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ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS NÁUTICAS

DEPARTAMENTO DE RADIO
ENGENHARIA ELECTÓNICA E DE TELECOMUNICAÇÕES
4R/2022
TEMA:
Transmissão de televisão digital terrestre

Discente:
Aider Jose Dos Santos;
Casimiro Manuel Silva Gil;
Virgilio Alexandre Tembue;
Stela Noga Chivite

Docente:
Engº. Natalino Manjate

Maputo,27 de Julho,2022
Indice
Introdução..................................................................................................................................................3
Objectivos....................................................................................................................................................4
Objectivo Geral........................................................................................................................................4
Objectivo específico.................................................................................................................................4
Metodologia................................................................................................................................................5
Factores a considerar para introdução da DTTB.........................................................................................6
Compartilhamento de infraestrutura..........................................................................................................6
Aspectos de licença.....................................................................................................................................7
Razões para escolher DTTB..........................................................................................................................9
Conclusão..................................................................................................................................................10
Referências bibliográficas..........................................................................................................................11
Introdução
No presente trabalho iremos abordar acerca das Transmissão de televisão digital
terrestre que basicamente retrata da evolução das televisões tem se notado que a ITU
tem desligado a televisão analógica em diversos cantos do mundo, como também foi
notado no nosso pais e como na vizinha sul africa essa transmissão de televisão digital
terreste trás consigo grandes vantagens como a redução do espectro de frequência
pois a televisão analógica ocupava uma grande banda no nosso espectro a televisão
digital nada mais nada menos que e a transmissão dados feita de forma binaria ou
seja considerando Bits desta forma conservamos a informação temos mais qualidade
e sofre menos interferências em relação a Televisão analógica.
Objectivos

Objectivo Geral
Abordar acerca da transmissão de televisão digital terrestre.

Objectivo específico
- Indicar os factores a considerar na introdução da DTTB;
- indicar as razões da escolha da DTTB;
- Indicar as condições partilha de infra-estruturas ;
- Indicar aspectos regulatórios;
Metodologia
Para a realização deste presente trabalho o nosso grupo se basiou na leitura
bibliográfica que aborda acerca da transmissão de televisão digital terrestre, também
foram consultados alguns conteúdos retirados da internet que nos foram úteis na
realização do mesmo.
Factores a considerar para introdução da DTTB
Impacto da atual quota de mercado da televisão analógica terrestre
Se a televisão terrestre (analógica) for a plataforma de TV dominante no mercado,
pode ser imaginado que o DTTB pode ser usado, na tentativa de replicar esse serviço,
vai ser introduzido baseado na recepção nos telhados. De modo a re-utilizar
receptores já existentes,pode portanto ser vantajoso re-utilizar os sites de transmissão
tanto quanto possivel.
No entanto isto leva a um plano de DTTB não-optimizado uma vez que os
requerimentos do DTTB são diferentes dos requeridos pela TV analogica. Em geral,
existe a necessidade de encontrar o equilibrio certo entre redes optimizadas, eficientes
e o custo adicional. A maioria das redes em paises que introduziram o DTTB alivairam
em grande extensão ao re-utilizar a estrutura já existente usada para a TV análgica.

Compartilhamento de infraestrutura
Em alguns países, o compartilhamento de locais de transmissão foi considerado
vantajoso. Nesse modelo, várias operadoras podem optar por agrupar seus sites
existentes e construir redes de transmissores com base em alguns ou em todos esses
sites, o que pode reduzir o alto custo de investimento para cada operadora na
aquisição e construção de novos sites de transmissores. Essa abordagem foi adotada
na Alemanha, por exemplo. O número de camadas multiplex que podem compartilhar a
infraestrutura tem um impacto dramático nos custos gerais de implantação. Além disso,
o compartilhamento de infraestrutura reduzirá a complexidade do planejamento da
rede, especialmente quando todas as redes estiverem compartilhando o mesmo
sistema de antena. Em alguns países, o compartilhamento de infraestrutura não foi
aplicado para o sistema de televisão analógico. Os transmissores de televisão
analógicos de cada emissora estavam localizados em locais diferentes dentro da
mesma área de serviço. Nesse caso, alguns espectadores foram obrigados a instalar
mais de uma antena de recepção apontando para diferentes direções para poder
receber todos os programas. Portanto, o compartilhamento de infraestrutura para DTTB
também é benéfico para os espectadores.
Figura 1: compartilhamento de infraestrutura

Aspectos de licença
concessão multiplex ou concessão de licença de programa é outro aspecto importante
para determinar o andamento da plataforma DTTB é a composição dos multiplex. Em
alguns países, multiplexes foram alocados diretamente aos provedores de programas.
Isso pode simplificar o regime regulatório e também permitir uma melhor multiplexação
estatística, pois o operador pode otimizar o conteúdo e a taxa de dados ao mesmo
tempo. A desvantagem de tal abordagem é que apenas importantes provedores de
programas estabelecidos podem ter acesso fácil a multiplexes, o que, por sua vez,
pode diminuir o potencial de surgimento de novos serviços e novas operadoras. Por
outro lado, com licenças concedidas por programa, a dificuldade regulatória é maior: a
taxa de dados, a sinalização e os dados associados devem ser alocados de maneira
justa. Um terceiro modelo é licenciar multiplexes para empresas estabelecidas
exclusivamente para operar esses multiplexes. Eles atuam como um “intermediário”
entre os provedores de programas e os operadores de redes de transmissão. Eles
contratam os operadores de rede para a infraestrutura de transmissão e vendem
capacidade para provedores de programas interessados. Pode ser necessário regular a
maneira como o operador multiplex aloca capacidade e opera qualquer multiplexação
estatística para garantir que todos os provedores de programas sejam tratados de
forma equitativa. Qualquer processo de transição de analógico para digital pode trazer
vantagens para a indústria de radiodifusão, mas elas variam entre os países,
dependendo das condições de mercado prevalecentes. A título de exemplo, em França
o desligamento analógico só pôde ser alcançado, com o licenciamento de um programa
adicional na introdução do DTTB e outro no final do switch-over. No Reino Unido, pelo
contrário, o processo de transição permitiu a utilização de maiores potências de
transmissão e modos de transmissão mais elevados, aumentando a capacidade e
permitindo aos operadores multiplex adicionar mais serviços de programa.

Figura 2: Modelo da ITU para transmissão digital

Figura 3: Diagrama de Bloco modelo de transmissao digital


Razões para escolher DTTB
Em geral a introdução do DTTB é politicamente impulsionada, mesmo se for em parte
uma resposta a pressões comercias. Pressões comerciais incluem provisão de um
grande numero de programas de TV (incluindo de novos provedores de programas) e
libertar o espectro para outros usos.
As motivações estratégicas para escolher o DTTB podem incluir o seguinte:
- O DTTB é nacionalmente seguro como meio de distribuição, sob controle nacional,
em comparação com a distribuição por satélite “extranacionalmente controlada”,
garantindo que a regulamentação nacional de mídia possa ser imposta e não ignorada.
- O DTTB é facil de usar, simples de instalar e de usar, em particular com as TV sets
tendo sintonizadores imbutidos e usando pequenas antenas interiores e exteriores
- O DTTB é altamente efectivo para o custo para os cidadãos pois pode oferecer "free-
to-air" (tanto como pago) acesso a conteudo a um custo baixo de instalação, por isso
garantindo a competição entre plataformas de distribuição.
- O DTTB permite que as emissoras forneçam conteúdo para grandes audiências
nacional ou subnacional a um custo constante. O custo dos direitos de distribuição com
cobertura limitada de DTTB também pode ser reduzido em comparação com a grande
cobertura de satélite. A transmissão terrestre é um meio muito eficiente para fornecer a
toda a população informação em situações normais e de emergência, juntamente com
educação e entretenimento.
- O DTTB é um facilitador de negócios, oferecendo a oportunidade de publicidade local
e nacional, mais direcionada em uma rede terrestre do que em uma rede via satélite.
Também pode possibilitar a criação de empregos potenciais que podem ser
desencadeados pelo desenvolvimento da produção de conteúdo local e nacional.
- O DTTB é inovador e, em geral, muito eficiente em termos de espectro, graças ao uso
de técnicas avançadas de compressão e modulação de vídeo e ao potencial para
SFNs. HDTV e até UHDTV podem ser distribuídos por via terrestre. Sistemas
interativos de banda larga de transmissão (como HbbTV ou Hybridcast, etc.) oferecem
novas experiências ao usuário. A distribuição doméstica de DTTB através de Wi-Fi é
possível com tecnologias existentes e econômicas.
- O DTTB é um sucesso: em 2015, 118 milhões de lares estavam recebendo e
assistindo DTTB na Europa, fornecendo mais de 2.000 canais de TV.
Conclusão
Contudo após a realização do presente trabalho, o nosso grupo conclui que a
tecnologias televisíveis evoluíram para o nível de se surpreender pois agora o espaço
ocupado pela televisão analógica tornou-se útil para demais usos, e também que o
sinal tem melhor qualidade e menos interferência e é notável com o partilhamento de
infraestruturas ver uma grande facilidade do sinal chegar ao receptor ou assinantes por
diversos pontos.
Referências bibliográficas
Handbook on Digital Terrestrial Television Broadcasting Networks and Systems
Implementation, Edition of 2016

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