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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE

CENTRO DE SAÚDE E TECNOLOGIA RURAL – DEPARTAMENTO DE


CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
BACHARELADO EM ODONTOLOGIA – CAMPUS PATOS
DISCIPLINA: EPIDEMIOLOGIA – PROFESSOR: RAMON TARGINO

LETICIA RAYANNE DA SILVA SOUZA

SÍNTESE REFLEXIVA:
Caso Do Césio-137

Patos – PB
2024
Em 1985, na cidade de Goiânia, Brasil, ocorreu o acidente envolvendo o césio-
137 que se tornou um dos episódios mais notórios na história da segurança nuclear. Tudo
começou quando um equipamento de radioterapia ficou abandonado pelo Instituto
Goiânia de Radiologia, mas segundo os donos ele estaria proibido de ser retirado do local,
após deixado lá sem vigilância alguma, retiraram de lá e foi vendido ao ferro velho
Devayr e foi onde de fato a tragédia começou, ao desmontar o equipamento, foi liberado
grandes quantidades de césio-137, um isótopo radioativo extremamente perigoso,
poluindo a área próxima. Infelizmente, muitas pessoas não tinham conhecimento dos
perigos e acabaram ficando expostas à radiação. O material radioativo se espalhou,
prejudicando não só as pessoas que lidaram com o aparelho, mas também suas famílias e
outros moradores da região.

Numerosas vidas foram perdidas e muitas pessoas enfrentaram sérios problemas


de saúde devido à exposição à radiação. Além disso, a reputação do local e a confiança
na gestão de resíduos radioativos foram fortemente prejudicadas. Os impactos sociais,
econômicos e ambientais persistem até hoje. Essa tragédia resultou em perdas humanas,
com pessoas ficando doentes e algumas até perdendo a vida devido à exposição à
radiação. Foi causado efeitos duradouros na saúde das pessoas e na confiança da
comunidade na segurança nuclear. O incidente envolvendo o césio-137 destaca a
importância crucial de manusear e descartar adequadamente materiais radioativos, bem
como de conscientizar as pessoas sobre os riscos associados a essas substâncias perigosas.

O departamento de vigilância desempenhou um papel crucial no desdobramento


deste incidente. A falta de ação nesse campo ficou clara devido à falta de cuidado na
supervisão e controle adequado dos resíduos radioativos, o que resultou na liberação
irrestrita do césio-137. A ausência de regras rigorosas e a falta de precauções adicionais
também foram fatores que contribuíram para a ocorrência da tragédia. O documentário
“O brilho da morte: 30 anos do césio 137” destaca que é preciso prevenir os problemas
antes deles acontecerem, porque a realidade atual é que depois que vem o problema a
fiscalização se mostra presente, assim ocorrendo situações trágicas que já não podem ser
revertidas.

Aprimorar a vigilância implica na implementação de medidas mais rigorosas,


tanto na monitorização de instalações que lidam com materiais radioativos quanto na
fiscalização de práticas de descarte e manipulação. É importante promover treinamento
adequado para os profissionais envolvidos, capacitando-os a reconhecer e lidar com
situações de risco de forma eficaz. É crucial garantir a aplicação estrita de
regulamentações de segurança. Isso significa não só fazer regras, mas também ficar de
olho nelas o tempo todo para ter certeza de que estão sendo seguidas corretamente. O
setor de vigilância é importante porque ele ajuda as pessoas a entenderem os perigos de
mexer com coisas radioativas, tanto para quem trabalha nisso quanto para toda população.
Não é só para consertar problemas que já aconteceram, como o caso do césio-137, mas
também para evitar que coisas assim aconteçam de novo no futuro. Quando a vigilância
é mais forte, a gente consegue proteger melhor a saúde das pessoas e o meio ambiente,
garantindo que a gestão de materiais radioativos seja realizada com os mais altos padrões
de segurança.

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