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NORMAS DE RADIOPROTEÇÃO

Normas de Radioproteção

As normas de radioproteção e o uso dos equipamentos de proteção individual na concepção dos


cirurgiões-dentistas.

A história do desenvolvimento da energia nuclear foi acompanhada por acontecimentos como as


explosões em Hiroshima e Nagasaki. Esses fatos ocorreram quando não se tinha ainda o
entendimento adequado sobre os efeitos biológicos das radiações ionizantes. Diversos radiologistas
morreram ao redor de 1922 em consequência dos danos causados pelas radiações. Tais fatos
despertaram a atenção da comunidade científica e fizeram com que fosse criado um novo ramo da
ciência: a proteção radiológica, com a finalidade de proteger os indivíduos, regulamentando e
limitando o uso das radiações em condições aceitáveis.

A partir do século XIX, as fontes naturais de radiação somaram-se às produzidas pelo homem, tais
como os raios X, as inúmeras radiações médicas e industriais de radioisótopos e os contaminantes
ambientais gerados pelas explosões nucleares. Assim, os seres humanos estão permanentemente
expostos a uma radiação de fundo, que é a soma da radiação natural com a artificial 1-8.

As aplicações médicas de radioisótopos e raios X são responsáveis pela quase totalidade da dose de
radiação artificial à qual o homem está exposto. Na radioterapia, as doses utilizadas são muitas
elevadas, mas como o número de pessoas submetidas a essa prática médica é relativamente
reduzido, sua contribuição para a dose global recebida pela população não é muito grande9.

Segundo a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) 1-8, no início da era nuclear houve um
incentivo muito grande para o desenvolvimento de aplicações dos materiais radioativos. O objetivo
era encontrar usos benéficos que proporcionassem retorno econômico, conhecimento cientifico
avançado e, principalmente, melhorasse a qualidade de vida da sociedade. Nos dias de atuais, a
energia nuclear é utilizada para geração de energia elétrica, sendo uma forte concorrente com os
demais recursos energéticos. Os materiais radioativos por ela produzida são largamente utilizados na
medicina, na indústria e na agricultura.

O crescente uso da radiologia médica e odontológica faz com que sua utilização seja profundamente
estudada devido à necessidade de se reduzirem as radiações recebidas pelos pacientes e
profissionais (técnicos de raios X, médicos radiologistas, cirurgiões-dentistas e auxiliares), uma vez
que estes recebem uma quantidade significativa de radiação fornecida em exames radiográficos.

Devido a sua grande utilidade e benefício no diagnóstico de patologias e afins, a utilização dos raios
X é uma necessidade, assim como o desenvolvimento de mecanismos de proteção, para que o seu
uso seja o mais proveitoso e menos nocivo possível. Considerando o estado do desenvolvimento
tecnológico atual e as experiências adquiridas ao longo dos anos, utilizam-se normas e regulamentos
específicos para radiologia10, os quais, uma vez seguidos na prática, garantem a padronização dos
requisitos mínimos de radioproteção, reduzindo as doses de radiação a níveis aceitáveis e
proporcionando segurança aos usuários. Por sua vez, a existência de normas e legislações
pertinentes por si só não garante a qualidade na utilização dos raios X em consultórios odontológicos
e ambientes hospitalares.

Já é de conhecimento público que os riscos da utilização inadequada da radiação podem ocasionar


uma modificação (mutação) do código genético (DNA – ácido desoxirribonucleico) das células que
constituem os órgãos da espécie humana; uma vez modificado o DNA da célula, pode ser decretada
a morte celular e a incapacidade de reproduzir-se. Assim, autoridades e estudiosos (Mouriquand,
Pater, Darnault, Gilly, Jalbert e Wolff) do assunto sentiram a necessidade de regulamentar a sua
utilização, sendo que no Brasil a maior parte dos estados carece de pessoal especializado e de
normas de segurança adequadas para as atividades afins 10.

Com base nessas situações, os maiores prejudicados são os profissionais de radiologia e a


população consumidora desses serviços, pois devido à inadequação de técnicas, acessórios, material
de consumo e equipamentos de proteção individual, todos ficam expostos ou se submetem a altas
doses de radiação ionizante ao executarem as técnicas referidas – o que vem prejudicar a saúde e
acarretar, consequentemente, uma diminuição da qualidade de vida desses profissionais.

É inegável e evidente que o avanço da tecnologia aprimorou o diagnóstico em odontologia. Contudo,


evolução tecnológica, conhecimento sobre a manutenção e periculosidade dos equipamentos não

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progridem na mesma proporção, provocando um descompasso entre os benefícios que a


modernização traz para a saúde dos pacientes e os possíveis problemas que envolvem a questão.

No setor saúde, onde a radiação ionizante encontra o seu maior emprego e como consequência, a
maior exposição em termos de dose coletiva, é também onde mais são realizadas pesquisas no
sentido de se produzir o maior benefício com o menor risco possível.
Apesar dos esforços de alguns órgãos governamentais em difundir conhecimentos voltados para as
atividades de Proteção Radiológica é ainda, de pouco domínio, mesmo entre os profissionais da área,
o conhecimento a respeito dos efeitos maléficos produzidos por exposições que ultrapassam os
limites permitidos.

Fontes de radiações ionizantes

Durante toda a vida, os seres humanos estão expostos diariamente aos efeitos das radiações
ionizantes. Estas radiações podem ser de origem natural ou artificial.

Quanto à proteção radiológica, pouco podemos fazer para reduzir os efeitos das radiações de origem
natural. No entanto, no que diz respeito às fontes artificiais, todo esforço deve ser direcionado a fim
de controlar seus efeitos nocivos. É neste aspecto, que a proteção radiológica pode ter um papel
importante.

Pode-se observar que a maior contribuição deve-se às irradiações médicas e, dentro desta categoria,
o radiodiagnóstico é o que possui a maior porcentagem. Devido à esta constatação, todo esforço
deve ser direcionado no sentido de controlar e reduzir estes valores, o que pode ser atingido através
da aplicação efetiva dos preceitos de proteção radiológica.

Proteção radiológica

Segundo a norma da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) é o conjunto de medidas que
visam proteger o homem, seus descendentes e seu meio ambiente contra possíveis efeitos indevidos
causados por radiação ionizante proveniente de fontes produzidas pelo homem e de fontes naturais
modificadas tecnologicamente. Essas medidas estão fundamentadas em três princípios básicos:

- Justificação

- Otimização

- Limitação de doses individuais

Justificação da prática

Nenhuma prática deve ser autorizada a menos que produza suficiente benefício para o indivíduo
exposto ou para a sociedade.

A exposição médica deve resultar em um benefício real para a saúde do indivíduo e/ou para a
sociedade.

Deve-se considerar a eficácia, os benefícios e riscos de técnicas alternativas disponíveis com o


mesmo objetivo, mas que envolvam menos ou nenhuma exposição a radiações ionizantes.

Otimização da proteção radiológica

O princípio da otimização implica em que as exposições devem manter o nível de radiação o mais
baixo possível.

Esse princípio se aplica a todas as atividades que demandam exposições às radiações ionizantes.
Tais atividades devem ser planejadas, analisando-se em detalhe o que se pretende fazer e como
será feito.

A proteção radiológica é otimizada quando as exposições empregam a menor dose possível de


radiação, sem que isso implique na perda de qualidade de imagem.

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Limitação de doses individuais

As doses de radiação não devem ser superiores aos limites estabelecidos pelas normas de
radioproteção de cada país.

Esse princípio não se aplica para limitação de dose ao paciente, mas sim para trabalhadores
ocupacionalmente expostos à radiação ionizante e para o público em geral.

Incide sobre o indivíduo considerando todas as exposições, decorrentes de todas as práticas que o
indivíduo possa estar exposto.

Exposições ocupacionais

Nas exposições ocupacionais normais, nas práticas abrangidas pela Portaria 453, o controle deve
ser feito de maneira que:

- A dose efetiva anual não deve exceder 20mSv em qualquer período de 5 anos consecutivos, não
podendo exceder 50mSv em um ano;

- Menores de 18 anos não podem trabalhar com raios-X diagnósticos, exceto em treinamentos;
Estudantes com idade entre 16 e 18 anos, em estágio de treinamento profissional a dose efetiva
anual não deve exceder o valor de 6mSv;

- É proibida a exposição ocupacional de menores de 16 anos;

- A dose efetiva anual de indivíduos do público não deve exceder a 1mSv.

Para mulheres grávidas devem ser observados os requisitos adicionais:

- A gravidez deve ser notificada ao titular do serviço tão logo seja constatada;

- As condições de trabalho devem garantir que a dose na superfície do abdômen não exceda 2mSv
durante todo o período restante da gravidez.

Métodos de redução de exposição às radiações

Os métodos descritos a seguir podem ser adotados visando a redução de exposição as radiações.

- Tempo, blindagem e distância;

- Hábitos de trabalho;

- Sinalização;

- Monitoração.

Tempo, blindagem e distância

A redução do tempo de exposição ao mínimo necessário, para uma determinada técnica de exames,
é a maneira mais prática para se reduzir a exposição à radiação ionizante e quanto mais distante da
fonte de radiação, menor a intensidade do feixe.

Hábitos de trabalho

- Utilizar sempre as técnicas adequadas para cada tipo de exame, evitando a necessidade de
repetição e reduzindo o efeito da radiação espalhada sobre o profissional das técnicas radiológicas;

- O Tecnólogo e o Técnico deverão sempre utilizar seu dosímetro pessoal durante a jornada de
trabalho;

- Sempre posicionar-se atrás do biombo ou na cabine de comando durante a realização do exame;

- Usando aparelhos móveis de raios X o profissional das técnicas radiológicas deve aplicar, da melhor
maneira os conceitos de radioproteção (tempo, blindagem e distância);

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- Sempre utilizar acessórios plumbíferos e o dosímetro por fora do avental nos exames em que seja
necessário permanecer próximo ao paciente;

- As portas de acesso de instalações fixas devem ser mantidas fechadas durante as exposições.

Sinalização

Monitoração

O uso do dosímetro individual por parte dos Tecnólogos e Técnicos constitui o principal meio de
avaliação da eficiência de um programa de controle de dose estabelecido e dos procedimentos
adotados no serviço de radiodiagnóstico.

O dosímetro individual é de uso exclusivo do usuário no serviço para o qual foi designado.

Procedimentos de proteção radiológica

Na utilização dos raios X nos procedimentos em radiodiagnóstico para atingir o objetivo radiológico,
deve-se ter em mente que é o paciente que obtém o benefício do exame. Portanto todo meio de
proteção radiológica deve ser utilizado para que as doses, principalmente nos trabalhadores, sejam
tão baixas quanto razoavelmente exequíveis.

Proteção dos indivíduos ocupacionalmente expostos

- Efetuar rodízio na equipe durante os procedimentos de radiografia em leito e UTI;

- Utilizar sempre as técnicas adequadas para cada tipo de exame, evitando a necessidade de
repetição, reduzindo o efeito sobre ele da radiação espalhada;

- Informar corretamente ao paciente os procedimentos do exame, evitando a necessidade de


repetição;

- Sempre utilizar acessórios plumbíferos e o dosímetro por fora do avental nos exames em que seja
necessário permanecer próximo ao paciente;

- Utilizar o dosímetro pessoal durante a jornada de trabalho;

- Posicionar-se atrás do biombo ou na cabine de comando durante a realização do exame;

- Usando aparelhos móveis de raios X deve-se aplicar, da melhor maneira os conceitos de


radioproteção (tempo, blindagem e distância);

- As portas de acesso de instalações fixas devem ser mantidas fechadas durante as exposições.

Proteção dos pacientes

O paciente busca e deve obter um benefício real para a sua saúde em comparação com detrimento
que possa ser causado pela radiação. Deve-se dar ênfase à otimização nos procedimentos de
trabalho,por possuir um influência direta na qualidade e segurança da assistência aos pacientes.

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- Sempre fazer uso de protetor de gônadas e saiote plumbífero em pacientes, exceto quando tais
blindagens excluam ou degradem informações diagnósticas importantes;

- Sempre buscar a repetição mínima de radiografias;

- Efetuar uma colimação rigorosa à área de interesse do exame;

- Otimizar seus fatores de técnica (tempo, mA e kV) para uma redução de dose, mantendo a
qualidade radiográfica.

Prevenção de acidentes

Deve-se desenvolver os meios e implementar as ações necessárias para minimizar a contribuição de


erros humanos que levem à ocorrência de exposições acidentais.

Manter as instalações e seus equipamentos de raios-X nas condições exigidas pela Portaria 453,
devendo prover serviço adequado de manutenção periódica;

Evitar a realização de exposições médicas desnecessárias;

Compensações ou privilégios especiais para indivíduos ocupacionalmente expostos não devem, em


hipótese alguma, substituir a observação das medidas de proteção e segurança.

Radiologia Odontológica: Normas de Radioproteção

A adoção do protocolo de controle de infecção e de normas de biossegurança nos consultórios


odontológicos pode evitar a infecção cruzada, que poderá afetar não só o profissional da saúde, mas
toda sua equipe, técnicos de laboratório e pacientes, devido à exposição de uma grande variedade de
microrganismos presentes no sangue e na saliva dos pacientes. Considerando que a anamnese e os
exames clínicos e laboratoriais não podem identificar todos os pacientes infectados, as normas de
biossegurança devem ser rigorosamente adotadas para todos os pacientes.

A utilização do exame radiográfico como meio auxiliar no diagnóstico tem sido cada vez maior na
Odontologia e as exposições radiológicas na área da saúde constituem a principal fonte de exposição
da população às fontes artificiais de radiação ionizante. Dessa forma, torna-se necessário estipular
determinadas condutas quanto ao uso correto dos raios-X.

Os danos que os raios-X podem causar ocorrem nas substâncias químicas localizadas dentro de
cada célula do corpo humano e não são observadas imediatamente (quanto mais energia de raios-X
é absorvida mais produtos químicos vitais – DNA, RNA – são danificados). As células embrionárias
são mais radio sensíveis que as adultas por estarem em processo mitótico, por isso as células
malignas, por se dividirem rapidamente, podem ser destruídas pela radiação.

A interação inicial entre radiação ionizante e matéria acontece ao nível do elétron. As mudanças na
molécula podem conduzir a alterações celulares que persistem por horas, décadas e até outras
gerações (Goaz & White, 1994). A interação entre os raios-X e a molécula de água produz radicais
livres, os quais são extremamente reativos, podendo produzir indesejáveis combinações químicas
dentro da célula que podem causar danos biológicos:

- O radical OH- pode ligar-se a outro OH- formando Peróxido de H.


- O radical hidroperoxil é formado quando H- livre se combina com a molécula de O2.

É relevante lembrar que as células têm habilidade para reparar danos da radiação, mas quanto
menor a dose de radiação para a célula, maior é a capacidade de esta reparar o dano. O uso de
equipamentos de raios-X deve seguir os requisitos harmônicos, com boa prática clínica. Os filmes e
as soluções de processamento devem ser de boa qualidade e os profissionais qualificados e
atualizados. A decisão para conduzir um exame radiográfico é baseada nas características individuais
do paciente, achados clínicos e história médica.

A American Dental Association (1971) recomenda que as exposições sejam realizadas quando há a
expectativa de que a radiografia auxilie no fornecimento de dados que influem no plano de
tratamento. A partir deste propósito, as radiografias devem ser obtidas com a mínima exposição do

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paciente aos raios-X, desde que não afete a qualidade final da imagem.

As doses utilizadas nos exames radiográficos de rotina são pequenas. O National Council on
Radiation Protection and Measurements (NCRP) e a International Commission on Radiological
Protection (ICRP) publicaram em 1990 os princípios As Low As Reasonably Achievable (ALARA), que
afirma que por menor que seja a dose algum efeito biológico poderá ser produzido.

A Secretaria da Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde publicou a Portaria 453, de 1 de junho de


1998, que estabelece as condições adequadas de proteção radiográfica em radiodiagnóstico
odontológico. As principais diretrizes desta portaria que regulam o uso dos raios-X na Odontologia
estão relacionadas ao:

- Ambiente: que permita o afastamento de dois metros do profissional em relação ao paciente, a


presença do avental e colar de chumbo na espessura de 0,25 mm;
- Equipamento: tensão do tubo deve ter, preferencialmente, mais que 60 kVp, aparelhos com 70 kVp
deve ter filtro de Al não inferior a 1,5mm, colimação com diâmetro de campo de radiação de seis
centímetros na extremidade do localizador, que deve ter tamanho mínimo de 20 cm;
- Processamento radiográfico: devem ser seguidas as recomendações do fabricante quanto ao
preparo, concentração e uso da solução de processamento;
- Controle de qualidade: deve ser realizado a cada dois anos e executado por profissionais
qualificados;
- Procedimentos de trabalho: devem ser adotados procedimentos para reduzir a dose nos
pacientes, no operador, na equipe e no público.

Proteção Radiológica

Essa semana circulou nas Redes Sociais, essa bonita imagem com essa criança, realizando um
exame radiológico em 1943.

Mas percebam, não existia nenhum cuidado quanto a Proteção Radiológica.

Como Proteção Radiológica é um assunto de extrema importância para todos


nós, PROFISSIONAISdas Técnicas Radiológicas, elaborei esse artigo bem resumido e objetivo.

Afinal, nunca é demais recordarmos o que já estudamos.

Vem comigo?

Princípios Fundamentais

Os princípios fundamentais de Proteção Radiológica, são regras destinadas à garantir a segurança


em área de RADIAÇÃO para indivíduos ocupacionais expostos.

Em 1931, a primeira recomendação de Limite de Dose foi feita nos Estados Unidos.

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Hoje, a Comissão Nacional de Proteção Radiológica e Medidas (NCPR – National Council on


Radiation Protection and Measurements).

No Brasil, a primeira recomendação de Limite de Dose foi feita pela Comissão Nacional de Energia
Nuclear (CNEN), EM 1988, na norma CNEN NE 3.01.

Para minimizar a exposição à Radiação, deve-se seguir 3 princípios fundamentais da Proteção


Radiológica:

Tempo, Distância e Blindagem.

Princípio de ALARA

Todas as normas de Proteção Radiológica, apesar de indicarem valores de limitação de dose,


estabelecem como princípio fundamental o chamado:

Princípio De ALARA (As Low as Reasonably Achievable), em português:

“Tão Baixas Quanto Razoavelmente Exequíveis”.

Essa é a essência do Princípio de Proteção Radiológica.

Portaria Federal 453

PORTARIA FEDERAL Nº 453 de 1 de junho de 1998 – da Secretaria de Vigilância Sanitária do


Ministério da Saúde estabelece as diretrizes básicas de Proteção Radiológica em Radiodiagnóstico
Médico e Odontológico, dispõe sobre o uso dos Raios-X em todo território nacional.

Os princípios básicos que regem o regulamento da portaria 453/98 são:

Justificação, Otimização, Limitação e Prevenção de Acidentes.

Limites Anuais de Dose Equivalente

ICRP-60 CNEN-NN-3.01 [após janeiro de 2005] e portaria MS-453 [Radiodiagnóstico].

IOE – Indivíduo Ocupacionalmente Exposto.


IP – Indivíduo do Público.
* Limite de Dose Efetiva de 100 mSv em 5 anos consecutivos e 50 mSv em um único ano.
*Gestantes: Na superfície do abdome não exceder 2 mSv durante todo o período restante da
gravidez, tornando pouco provável que a dose adicional no embrião ou feto exceda cerca de 1 mSv
nesse período.

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