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INTEGRATES DO GRUPO

1-BATUTALA VICTOR

2-BRUNO INOCENCIO

3-CONCEIÇÃO LORE NGINGA

4-JANUÁRIA KAUICA

5-FILOMENA ANTÓNIO BERNARDO

6-INOCENCIA ANDRÉ

7-MERCIANA INALDINA ISSAC

8-NAMBUA MANUEL LOURENÇO

9-NELSA NVEMBA

10-PAULA CRISTINA DEMBI PAULO

11-YOANE MONTEIRO BACA

12-ZINO MADALENA
PALAVRAS CHAVES

Radiação

Radio protecção
INTRODUÇÃO

A proteção radiológica é um método de segurança para preservar a saúde do


profissional de radiologia, pois a radiação ionizante e um tipo de energia com alto poder
penetrante, e se exposto a ela com frequência, desenvolve-se efeitos sobre o corpo,
afetando cada molécula, ocasionando efeitos biológicos. Os efeitos biológicos são
causados decorrente do não uso de blindagem, e esses podem ter resultados imediatos
ou a longo prazo, podendo trazer consequências drásticas que poderiam ser evitadas
facilmente com alguns tipos de blindagem. Tais consequências são reponsabilidade dos
próprios profissionais de radiologia, que deveriam prezar mais por sua segurança e por
sua saúde. Reforçando a consciência de que os efeitos da radiação ionizante podem
afetar a saúde, e a forma de impossibilitar esses efeitos são as proteções radiológicas.

Radiação é energia que se propaga a partir de uma fonte emissora através de qualquer
meio, podendo ser classificada como energia em trânsito. O uso de radiação ionizante
para fins diagnósticos e terapêuticos vêm crescendo anualmente, em razão do
desenvolvimento dos equipamentos e facilidades no acesso ao exame radiográfico. Este
tipo de radiação emite uma alta frequência de material radioativo que podem trazer os
benefícios que são oferecidos, e também malefícios a saúde, trazendo este último como
preocupação para a classe de profissionais relacionados à radiologia.
OBJECTIVO GERAL

 Conhecer os aspectos relacionados a rádio protecção do paciente e do


profissional em radioterapia.

OBJETIVOS ESPECIFICOS

 Conhecer a importância da rádio protecção.


 Citar os equipamentos de rádio protecção.
 Conhecer quais os benefícios da utilização de rádio protecção.
 Conhecer os princípios de rádio protecção.
PROBLEMATICA

É sabido que as radiações ionizantes atuam directamente sobre as células vivas,


provocando modificações estruturais e morfológicas sobre elas,surgiu-nos a seguinte
questão. Qual seria a importância dos equipamentos de rádio protecção para os técnicos
e profissionais em radioterapia?

JUSTIFICATIVA

A rádio protecção objectiva proteger as pessoas dos efeitos biológicos decorrentes da


exposição à radiação ionizantes fornecendo ao homem um padrão adequado de proteção
contra os efeitos nocivos das radiações, sem inibir as atividades humanas benéficas à
sociedade ou ao indivíduo do uso das radiações.
Radiação ionizante é uma forma de radiação que carrega consigo energia suficiente para
arrancar elétrons que se encontram ligados a átomos e moléculas. Essa radiação pode
ser de natureza corpuscular, como as radiações alfa e beta, ou de natureza
eletromagnética, como a radiação gama, os raios X e algumas frequências de
ultravioleta.
Por mais que a radiação tenha auxiliado imensamente a medicina nos últimos anos, é
preciso tomar cuidado com a exposição das pessoas a ela.

Os efeitos decorrentes da utilização da radiação variam de acordo com o tempo de


exposição, a dose de radiação e até mesmo a parte do corpo que teve contato com ela.
Se o tempo for prolongado e a dose alta, isso pode afetar as células e causar danos na
sua estrutura, além de mutações ou morte celular. Se a exposição for feita de forma
coerente e ajustada à necessidade do exame e biotipo do paciente, o organismo passa
pelo procedimento de forma segura, sem que haja alterações biológicas significativas.

n1.1.Princípio Alara e proteção radiológica

O princípio Alara (As Low As Reasonably Achievable) é um acrônimo para a expressão


“tão baixo quanto razoavelmente exequível”. Ou seja, leva em conta que, em relação ao
uso de radiação, deve-se utilizar a menor dose possível para alcançar determinado
resultado. Isso se aplica quando pacientes que realizam exames
como radiografia e tomografia computadorizada são expostos a baixas doses de
radiação e pelo menor tempo possível, sem que isso prejudique a aquisição da imagem
e, consequentemente, o diagnóstico médico.

O princípio de ALARA exige que a utilização de dose seja a mais baixa possível para
uma boa realização do exame, levando em conta todas as outras diretrizes, que por sua
vez aconselham que toda atividade utilizando radiação seja justificada, que a dose seja
cuidadosamente planejada para aplicação e que as doses utilizadas não ultrapassem o
limite de dose permitido pelas normas de radioproteção. Sendo assim, o princípio da
justificativa cita que qualquer exposição à radiação deve ser justificada de modo que o
benefício supere qualquer malefício à saúde; o princípio da otimização da proteção deve
ser de forma que o número de pessoas expostas e o número de exposições que resultem
em doses mantenham-se tão baixos quanto possa ser razoavelmente exequível,
considerando os fatores econômicos e sociais; e o princípio da limitação de dose devem
obedecer aos limites estabelecidos em recomendações nacionais que se baseiam em
normas internacionais.

1.1.2 Na prática, a proteção radiológica é efetivamente realizada com base nestes quatro
parâmetros:

1. Redução do tempo de exposição: quanto menos tempo exposta, menor a dose


que incide sobre o corpo.
2. Redução da dose de radiação: crianças e pacientes mais magros não precisam
da mesma dose de radiação para “atravessar” suas estruturas corporais do que
um paciente maior.
3. Distanciamento: quando aplicável, principalmente nos casos dos profissionais
executantes, quanto mais distante da fonte de radiação, menos exposto estará.
4. Blindagem: são materiais específicos confeccionados com o elemento chumbo,
capazes de bloquear os raios-x. São utilizados para proteger determinadas áreas
do corpo do paciente ou do profissional realizador do exame durante a exposição
dos mesmos à radiação. Exemplos deles são biombos, coletes, protetores de
gônadas e de tireoide.

2.1 Efeitos indesejados

Leyton e colaboradores (2014) afirmam que a maioria dos efeitos indesejados


decorrentes da exposição às radiações ionizantes podem se agrupar em duas categorias,
são elas:

2.1.1. Efeitos estocásticos

Aqueles cuja probabilidade de ocorrência é proporcional à dose de radiação recebida,


sem a existência de limiar. O desenvolvimento de câncer em indivíduos expostos,
devido à mutação de células somáticas ou por uma doença hereditária em sua progênie

2.1.2 Efeitos determinísticos

Efeitos causados por irradiação total ou localizada de um tecido, levando a um grau de


morte celular não compensado pela reposição ou pelo reparo, com prejuízos detectáveis
no funcionamento do tecido ou órgão.

Existe um limiar de dose, abaixo do qual a perda de células é insuficiente para


prejudicar o tecido ou órgão de um modo detectável. É possível observar efeitos
secundários a doses elevadas de radiação, chamados efeitos determinísticos ou
proporcionais à dose recebida, sem limiar, chamados efeitos estocásticos, nos pacientes.
3.1. Radioproteção ou Proteção Radiológica é um conjunto de medidas que protegem o
homem e o ecossistema de possíveis efeitos indesejáveis, causados pelas radiações
ionizantes.

O papel da Radioproteção é monitorar os limites e tomar as medidas de segurança


necessárias. LIMITAÇÃO é um princípio fundamentado nos limites anuais de doses de
radiação para o público em geral e também especificamente direcionado aos IOEs
(Indivíduos Ocupacionalmente Expostos).

3.1.2. Princípios de radioproteção

a) Justificação da prática e das exposições médicas individuais. b) Otimização da


proteção radiológica. c) Limitação de doses individuais.

Justificativa da prática e das exposições médicas individuais à radiação, pelo qual o


benefício gerado pelo uso da radiação se mostre maior que os danos causados por sua
aplicação; e essa justificativa para exames radiológicos deve ser feita individualmente,
ou seja, considerando a necessidade de exposição e as características particulares do
indivíduo envolvido.

Otimização da proteção radiológica,que visa preservar a segurança e a saúde dos


indivíduos expostos a radiação ionizante em hospitais e outros locais em que se utilizam
equipamentos de radiação, incluindo pacientes, profissionais e o público em geral.

Limitação de doses individuais, que se aplica ao pessoal ocupacionalmente exposto à


radiação ionizante e ao público em geral, mas não a pacientes; esses limites são
calculados em doses anuais, considerando a grandeza das doses efetiva e equivalente, o
órgão do corpo humano afetado pela radiação.

ENTIDADES QUE DETERMINAM NORMAS DE PROTEÇÃO RADIOLÓGICA

Princípios gerais de regulamentação do uso da energia atômica e de suas aplicações


tecnológicas são orientados, em todo o mundo, pela Agência Internacional de Energia
Atômica (AIEA), entidade criada em 1957 e ligada à Organização das Nações Unidas
(ONU), que atua como um fórum técnico-científico de cooperação intergovernamental.

Em Angola, o controle sobre a utilização de fontes de material radioativo é de


responsabilidade da autoridade reguladora da Energia Atómica, designada
abreviadamente por AREA. Ele é feito por meio de normas que autorizam o
funcionamento e orientam inspeções em centros de radioterapia, laboratórios de
medicina nuclear, plantas industriais e outros locais em que se utilizam fontes de
radiação.

3.1.3. Importância da proteção Radiologica para o homem

Ao ser exposto à radiação, o corpo humano pode apresentar uma série de efeitos
colaterais provenientes dessa interação. Esses efeitos são variáveis e dependem de
fatores como a dose de radiação e o tempo pelo qual o indivíduo tenha sido exposto. Lei
n.º 4/07, de 5 de Setembro e seus regulamentos.
3.1.4.Equipamentos de Proteção Radiológica

1. Avental de chumbo ou plumbífero. A vestimenta plumbifera é uma espécie


de manta de chumbo que cobre a região torácica e abdominal dos pacientes e
operadores durante a realização de exames radiográficos.
2. Óculos plumbíferos.
3. Protetores de gônadas.
4. Protetores de tireóide.

Recomendações gerais de proteção radiológica para profissionais do sector:

1. Utilize sempre o monitor individual durante a jornada de trabalho.


2. Mantenha as portas do local fechadas durante exames.
3. Utilize proteção adequada para os pacientes, sempre que possível.
CONCLUSÃO

No que tange a pesquisa feitas pelo grupo notamos contudo que muitos profissionais
advindos de Cursos Profissionalizantes de Técnicos em Radiologia e Radiodiagnóstico,
devidamente reconhecidos pelo Conselho Nacional de Radiologia, contam com um
bom preparo em Proteção e Higiene das Radiações, possuem o que podemos denominar
de segurança vigiada no trato com as radiações ionizantes, significando um avanço na
área técnica.
REFERÊNCIAS BIBILIOGRÁFRICAS

NACIF, Marcelo Souto; MELLO, Ricardo Andrade Fernandes de (Orgs.). Perguntas e respostas
comentadas de radiologia e diagnóstico por imagem. 2. ed. Rio de Janeiro: Rubio, 2018. 380 p.
OKUNO, Emico; YOSHIMURA, Elisabeth Mateus. Física das radiações. São Paulo: Oficina
de Textos, 2010. 296 p.
RODRIGUES JUNIOR, Edmundo. Efeitos biológicos das radiações não–ionizantes: Uma
Temática para o Ensino Médio. 2008, 143f. Dissertação (Mestrado em Ensino de Física)
–Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2008.
SOARES, Flávio Augusto Penna et al. Tecnologias envolvendo uso de radiação. In:
DOROW, Patrícia Fernanda; MEDEIROS, Caroline de (Orgs.). Proteção radiológica no
diagnóstico e terapia. Florianópolis: Publicações do IFSC, 2019. 138 p.
TREVISAN, Mauro et al. A importância da biossegurança aplicada aos profissionais da
radiologia. Rev. Eletrônica Gestão & Saúde, v. 04, n. 03, p.786-800, 2013.
UNICAMP. Manual de processo de trabalho da imaginologia serviço da ressonância
magnética. 2. ed. Campinas: Hospital da Clínicas da UNICAMP, 2011. 41 p.

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