Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Tutora:1
Maria Juraci Teresa Sampaio dos Santos2
Acadêmicos:
Lucas camatari Pavanelli
Matheus Silva Miranda
Helivelton Pereira da Silva
Renata Barbosa de Araújo
A pesquisa realizada para o seminário interdisciplinar suporte em tragédias ambientais do curso de segurança
pública tem como tema do trabalho o maior acidente radioativo do Brasil, e um dos maiores do mundo, ocorrido
no final de 1987, na capital do estado de Goiás, em Goiânia, foi o maior acidente radioativo fora de uma usina
nuclear e foi classificado como nível 5. Uma clínica de radioterapia desativada que após ser abandonada, alguns
catadores de lixo resolveram ir ao local em busca de peças para vender, revirando e coletando materiais, sem
perceber, recolheram um equipamento que continha em seu interior uma porção de cloreto de césio137 dentro de
uma capsula, e consequentemente, iniciou o que ficou conhecido como o ‘brilho da morte’, os catadores de lixo,
achando que a cápsula brilhosa possuía um grande valor, levaram para um comprador, e depois o comprador
levando para casa, mostrou para o irmão e familiares , ingenuamente ,todos manusearam , e assim, infelizmente
iniciou-se uma contaminação em massa em que trouxe consequências fatais. O acidente teve 4 mortes, mais de
100 (cem) pessoas comprovadamente contaminadas e em torno de 3000m2 de resíduos infectados com césio
137.Com o senso crítico, buscamos através da pesquisa, responder questões como o acidente poderia ser evitado,
quem foi responsável e o que aconteceu depois
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Ao romper a cápsula, foi revelado em seu interior um pó azul claro que a noite brilhava,
e que segundo os moradores, trazia um signo de boa sorte e bem-aventurança e que erra passado
de mão em mão pelos moradores. Entretanto, era o início de contaminação radioativa que se
espalhara pelo ar, e que rapidamente, contaminou casas, escolas, plantas, animais e alimentos.
Os hospitais e ambulatórios também se contaminavam à medida que as pessoas
buscavam auxílio médico contra os efeitos nocivos da radiação que se instalara. Durante esse
percurso, foram registradas as primeiras vítimas fatais. As primeiras pessoas, como a esposa de
Sr. Dejair e sua sobrinha, morreram devido a excessiva exposição a radiação, já que a cápsula
foi abrigada na sala de estar da família.
O tratamento utilizado foi realizado com um composto do mesmo grupo dos cianetos
tóxicos, o Azul da Prússia. Entre césios e cianetos havia uma conversão sútil de substancias que
permeavam entre o veneno e o remédio. Essa substância evita que o corpo absorva a radiação,
reduzindo o dano causado.
No total foram monitoradas 112.800 pessoas, das quais 249 apresentaram significativa
contaminação interna e 120 delas, a contaminação era em roupas e calçados. As outras 129
passaram a receber acompanhamento medico regular. No total, 28 pessoas
desenvolveram em maior menor intensidade, a Síndrome Cutânea da Radiação (lesões
cutâneas) e 04 pessoas vieram a óbito.
Foi desencadeada pelo CNEN, a Operação Césio, fins de isolar as áreas de
contaminação, demolindo casas, construção de aterros para deposito de lixo radioativo
(inclusive sob muitos protestos dos moradores locais, que tentaram impedir que os técnicos
depositassem os barris nos aterros, que segundo a própria CNEN, eram locais inabitados e que
não ofereceriam risco algum para a integridade física da população local).
Todo lixo radioativo foi depositado na cidade de Abadias, a 23KM de Goiânia, onde
o CNEN instalou o Centro Regional de Ciências Nucleares do Centro-Oeste, que
executa a monitoração dos rejeitos radioativos e controle ambiental
(saude.go.gov.br/cesio137goiania).
FOCOS DE CONTAMINAÇÃO
História - Secretaria da Saúde (saude.go.gov.br)(Foto
ACIDENTE RADIOLÓGICO COM CÉSIO 137, EM GOIÂNIA,
MATERIAIS E MÉTODOS
Este histórico relata um pouco do desastre que aconteceu com césio 137(137cs)
demonstrando os danos humanos, ambientais e outras consequências, que ocorreu na cidade de
Goiânia, Brasil. No ano de 1987 por falta de profissionais, foram abandonados alguns aparelhos
de radioterapia, onde gerou uma grande contaminação por manuseio indevido
Acidentes por muitas vezes são inevitáveis, porém o conhecimento obtém uma menor
taxa de fatos como o incidente em Goiânia em 1987, atualmente os equipamentos para
radioterapia não usam mais o césio 137 como componente de funcionamento do equipamento,
através de todo ocorrido a experiência e os estudos sobre o acidente atualmente a probabilidade
de o fato acontecer novamente são poucas. No estudo sobre o assunto adquirimos conhecimento
e clareza sobre esse material tão perigoso, hoje temos o conhecimento advindos do acidente e
das vítimas que sofreram com a exposição pela radiação, criando melhores formas de uso e
armazenamento evitando novos incidentes e pesquisas sobre o tratamento contra efeitos da
radiação no corpo.
CONCLUSÃO
Por decorrência do acidente, moradores buscaram vender suas casas para deixarem o
local, com tudo seus imóveis tiveram o valor reduzido pelo medo da população da existência
de radiação no ar. A população local também sofreu discriminação devido ao medo de que a
radiação fosse contagiosa, dificultando o acesso aos serviços, educação e viagens. Houve
também uma queda significativa de estabelecimentos comerciais na região.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BORGES, W. eu também sou vítima: a verdadeira história sobre o acidente com o césio em
Goiânia. Goiânia: Kelps, 2003