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DETERMINANTES
Definição
— Chamamos permutação dos elementos do conjunto 𝑎1 , 𝑎2 , … , 𝑎𝑛 a uma sequência ordenada desses
elementos. Existem 𝑛! permutações distintas.
Exemplo
Na permutação (2,1,6,3,5,4) existem 5 inversões: (2,1), (6,3), (6,5), (6,4), (5,4)
A permutação diz-se ímpar.
Nota: Para determinar todas as inversões de uma permutação basta, para cada elemento 𝑎𝑖 , contar todos os
elementos à sua direita que lhe são inferiores. No exemplo: 1+0+3+0+1=5
Definição
— O termo de uma matriz quadrada de ordem 𝑛 é o produto de 𝑛 elementos da matriz
constituído por um só elemento de cada linha e de cada coluna (existem 𝑛! termos)
Exemplos
Termos Termos
1. 𝐴 = 𝑎11 𝑎11 1. 𝐴 = 1 Tem 1 termo: 1
𝑎11 𝑎12 𝑎11 × 𝑎22 1 2 Tem 2 termos:
2. 𝐴 = 𝑎 𝑎22 𝑎21 × 𝑎12 2. 𝐴 = 4
21 3 4
6
𝑎11 𝑎12 𝑎13 𝑎11 × 𝑎22 × 𝑎33 𝑎11 × 𝑎23 × 𝑎32 1 0 −1 Tem 6 termos:
3. 𝐴 = 𝑎21 𝑎22 𝑎23 3. 𝐴 = 2 1 3 1; 0
𝑎31 𝑎32 𝑎33 𝑎21 × 𝑎12 × 𝑎33 𝑎21 × 𝑎13 × 𝑎32
−1 0 1 0;0
𝑎31 × 𝑎22 × 𝑎13 𝑎31 × 𝑎23 × 𝑎12 1; 0
Definição
— O termo diz-se termo par ou termo ímpar consoante a soma do número total de inversões
dos índices das linhas e das colunas é par ou ímpar, respetivamente.
Exemplos
Inversões: 0 + 1 = 1
Termos
Linhas (1, 2, 3) tem zero inversões
1. 𝐴 = 𝑎11 𝑎11 par
Colunas (1, 3, 2) tem uma inversão
𝑎11 𝑎12 𝑎11 × 𝑎22 par
2. 𝐴 = 𝑎 𝑎22 𝑎21 × 𝑎12
21 ímpar
𝑎11 𝑎12 𝑎13 ímpar Inversões: 1 + 1 = 2
𝑎11 × 𝑎22 × 𝑎33 par 𝑎11 × 𝑎23 × 𝑎32
3. 𝐴 = 𝑎21 𝑎22 𝑎23 Linhas (2, 1, 3) tem uma inversão
𝑎31 𝑎32 𝑎33 𝑎21 × 𝑎12 × 𝑎33 ímpar 𝑎21 × 𝑎13 × 𝑎32 par
Colunas (1, 3, 2) tem uma inversão
𝑎31 × 𝑎22 × 𝑎13 ímpar 𝑎31 × 𝑎23 × 𝑎12 par
Definição
— O determinante da matriz 𝐴 é o número real obtido somando todos os seus termos,
multiplicando os termos pares por 1 e os termos ímpares por −1. Representa-se por A ou
det(A).
Exemplos
Termo par Termo ímpar
1. Matriz de ordem 1: 𝑎11 = 𝑎11
𝑎11 𝑎12
2. Matriz de ordem 2:
𝑎21 𝑎22 = 𝑎11 𝑎22 − 𝑎21 𝑎12
𝑎11 𝑎12 𝑎13
3. Matriz de ordem 3: 𝑎21 𝑎22 𝑎23 = 𝑎11 𝑎22 𝑎33 + 𝑎21 𝑎32 𝑎13 + 𝑎31 𝑎12 𝑎23 −
𝑎31 𝑎32 𝑎33
−𝑎31 𝑎22 𝑎13 − 𝑎11 𝑎32 𝑎23 − 𝑎21 𝑎12 𝑎33
Matriz de ordem 2:
𝑎11 𝑎12
𝑎21 𝑎22 = 𝑎11 𝑎22 − 𝑎21 𝑎12
Obtém-se somando o produto dos elementos da diagonal principal e o simétrico do produto dos
elementos da diagonal secundária
𝑎11 𝑎12
𝐴= 𝑎 A = 𝑎11 × 𝑎22 − 𝑎21 × 𝑎12
21 𝑎22
Matriz de ordem 3:
𝑎11 𝑎12 𝑎13
𝑎21 𝑎22 𝑎23 = 𝑎11 𝑎22 𝑎33 + 𝑎21 𝑎32 𝑎13 + 𝑎31 𝑎12 𝑎23 − 𝑎31 𝑎22 𝑎13 − 𝑎11 𝑎32 𝑎23 − 𝑎21 𝑎12 𝑎33
𝑎31 𝑎32 𝑎33
Regra de Sarrus
Matriz de ordem 3:
𝑎11 𝑎12 𝑎13
𝑎21 𝑎22 𝑎23 = 𝑎11 𝑎22 𝑎33 + 𝑎21 𝑎32 𝑎13 + 𝑎31 𝑎12 𝑎23 − 𝑎31 𝑎22 𝑎13 − 𝑎11 𝑎32 𝑎23 − 𝑎21 𝑎12 𝑎33
𝑎31 𝑎32 𝑎33
Outras Mnemónicas:
Regra de Sarrus: Regra do triângulo:
𝑝4 𝑝5 𝑝6 𝑝1 𝑝2 𝑝3
(−) (+)
Exercício:
— Sabendo que 𝑥 ∈ ℝ, resolva:
𝑥 𝑥+1
a) =0
−4 𝑥 + 1 Solução: 𝑥 = −1 ∨ 𝑥 = − 4
𝑥 −4 0
b) 1 −𝑥 1 =0
2 𝑥 5 Solução: 𝑥 = ± 2
Determinantes
Propriedades
Sejam 𝐴 e 𝐵 matrizes quadradas de ordem 𝑛
2. (i) Se B se obtém de A multiplicando uma linha de A por uma constante 𝛼 ∈ ℝ então det 𝐵 = 𝛼 det(𝐴).
(ii) Se multiplicarmos a matriz 𝐴 pelo escalar 𝛼 ∈ ℝ, então: det 𝛼 𝐴 = 𝛼 𝑛 × det(𝐴)
3. Se trocarmos duas linhas (colunas) de 𝐴 o determinante da matriz resultante muda de sinal.
4. Se a uma linha (coluna) de 𝐴 somarmos um múltiplo de outra linha (coluna) o determinante da matriz resultante
não se altera.
5. Se a uma linha (coluna) de 𝐴 somarmos múltiplos de outras linhas (colunas) o determinante da matriz resultante
não se altera.
Determinantes
Propriedades
6. Se 𝐴 é uma matriz triangular, então det 𝐴 = 𝑎11 × 𝑎22 × ⋯ × 𝑎𝑛𝑛 (produto dos elementos da diagonal principal)
7. det 𝐴 = det(𝐴𝑇 )
8. det 𝐴𝐵 = det 𝐴 × det 𝐵
1
9. Se 𝐴 é invertível, então det 𝐴−1 =
det(𝐴)
Propriedades
Exemplos
Sabendo que 𝐴 é uma matriz de ordem 3 e que det 𝐴 = 4, determine:
−1
det 2𝐴 = 23 det 𝐴 (prop. 2 (ii) ) 2𝐴 𝐴𝐴𝑇 = 2𝐴 −1 × 𝐴𝐴𝑇 (prop. 8)
1
= 8 × 4 = 32 = × 𝐴 × 𝐴𝑇 (prop. 9 e 8)
2𝐴
1
= × 𝐴 × 𝐴 (prop. 7)
−1 1 1 2𝐴
det 𝐴 = =
det(𝐴) 4 1
= ×4×4
32
prop. 10 e 9 1
=
2
Teorema de Laplace
Seja 𝐴 = [𝑎𝑖𝑗 ] uma matriz quadrada de ordem 𝑛.
― Menor complementar
o menor complementar do elemento 𝑎𝑖𝑗 de 𝐴 é o valor do determinante da matriz que se obtém
de 𝐴 eliminando a linha 𝑖 e a coluna 𝑗; representa-se por 𝐴𝑖𝑗
Teorema de Laplace
― Menor complementar e complemento algébrico
Exemplos
−1 0 Menores complementares 𝐴𝑖𝑗
1. A =
1 2
𝐴11 = 2 𝐴12 = 1
𝐴21 = 0 𝐴22 = −1
𝑖+𝑗
Complementos algébricos 𝐶𝑖𝑗 = −1 𝐴𝑖𝑗
𝐶11 = −1 1+1 × 𝐴11 = 2 𝐶12 = −1 1+2 × 𝐴12 = −1
𝐶21 = −1 2+1 × 𝐴21 = 0 𝐶22 = −1 2+2 × 𝐴22 = −1
Teorema de Laplace
― Menor complementar e Complemento algébrico
Exemplos Menores complementares 𝐴𝑖𝑗
3 −1 1 2 1 1 1 1 2
𝐴11 = =0 𝐴12 = = −1 𝐴13 = = −2
−2 −1 0 −1 0 −2
2. A = 1 2 1
−1 1 3 1 3 −1
0 −2 −1 𝐴21 = =3 𝐴22 = = −3 𝐴23 = = −6
−2 −1 0 −1 0 −2
−1 1 3 1 3 −1
𝐴31 = = −3 𝐴32 = =2 𝐴33 = =7
2 1 1 1 1 2
𝑖+𝑗
Complementos algébricos 𝐶𝑖𝑗 = −1 𝐴𝑖𝑗
1+1 1+2 1+3
𝐶11 = −1 × 𝐴11 = 0 𝐶12 = −1 × 𝐴12 = 1 𝐶13 = −1 × 𝐴13 = −2
Teorema de Laplace
— O valor do determinante de uma matriz quadrada de ordem 𝑛 é igual à soma dos elementos
de uma fila (linha ou coluna), cada um multiplicado pelo respetivo complemento algébrico
𝑑𝑒𝑡(𝐴) = 𝐴 = 𝑎𝑖1 × 𝐶𝑖1 + 𝑎𝑖2 × 𝐶𝑖2 +. . . +𝑎𝑖𝑛 × 𝐶𝑖𝑛 𝑑𝑒𝑡(𝐴) = 𝐴 = 𝑎1𝑗 × 𝐶1𝑗 + 𝑎2𝑗 × 𝐶2𝑗 +. . . +𝑎𝑛𝑗 × 𝐶𝑛𝑗
(escolhendo a linha 𝑖) (escolhendo a coluna 𝑗)
Exemplos
−1 0 = −1 × 𝐶 + 0 = −1 × −1 1+1 𝐴 = −1 × 2 = −2
1. 11 11
1 2
1 0 2 0 −1 0 2 = 1 − −2 = 3
2 𝐴 + 1 −1 3 𝐴
2. 1 0 −1 = 1 × 𝐶11 + 1 × 𝐶21 + 0 = 1 −1 11 21 = −
1 −1 1 −1
0 1 −1
Teorema de Laplace
Exemplos (cont.)
Efetuando o desenvolvimento pela coluna 2:
1 0 2
1 0 −1 = 0 + 0 + 1 × 𝐶32 = −1 5
𝐴32 = − 1 2 = − −1 − 2 = 3
1 −1
0 1 −1
0 0 −1 −2 𝛽 0 −2 𝛽 0 −2 𝛽 0
𝐶 = +1 × 1 1 4 −1 × 1 1 4 +0 0 0 −1 −0 × 0 0 −1
2 −1 0 2 −1 0 2 −1 0 1 1 4
1 1 −1 × −2 𝛽
= 1 × −1 × −4 × = −1 × −3 + 4 × 2 − 2𝛽 = 3 + 8 − 8𝛽 = 11 − 8𝛽
2 −1 2 −1
Seja 𝐴 uma matriz quadrada de ordem 𝑛. A matriz adjunta de 𝐴 é a transposta da matriz dos
complementos algébricos, escreve-se 𝑎𝑑𝑗 𝐴
𝑻
𝐶11 𝐶12 … 𝐶1𝑛
𝑎𝑑𝑗 𝐴 =
𝐶21 𝐶22 … 𝐶2𝑛 = −1 𝑖+𝑗
𝐴𝑖𝑗
𝑻
⋮ ⋮ ⋱ ⋮
𝐶𝑚1 𝐶𝑚2 … 𝐶𝑚𝑛
— Proposição
1 1 1 1/2 1/2
𝐴−1 = 2 × = 𝑇 𝑇
0 2 0 1 𝐶11 𝐶12 𝐶13 0 1 −2 0 −3 −3
𝑎𝑑𝑗 𝐴 = 𝐶21 𝐶22 𝐶23 = −3 −3 6 = 1 −3 −2
1 0 1 𝐶31 𝐶32 𝐶33 −3 −2 7 −2 6 7
2. A= 0 2 1 (slide 16)
−1 2 0
1 0 −3 −3 0 1 1
𝐴 = −2 + 2 = 0 (𝑛ã𝑜 𝑒𝑥𝑖𝑠𝑡𝑒 𝑖𝑛𝑣𝑒𝑟𝑠𝑎) A−1 =− × 1 −3 −2 = −1/3 1 2/3
3 2/3 −2 −7/3
−2 6 7
𝐴𝑋 = 𝐵 ⇔ 𝑋 = 𝐴−1 𝐵
Exercício 17.3
3 −1 1 −1 𝑥
𝐴𝑋 = 𝐵 𝐴= 1 2 1 𝐵= 2 𝑋= 𝑦
0 −2 −1 1 𝑧
0 1 1 −1 3
𝑋 = 𝐴−1 𝐵 ⟺ 𝑋 = −1Τ3 1 2Τ3 × 2 = 3
2Τ3 −2 −7Τ3 1 3
−7 Solução: 𝑋= 3
(slide 28) −7
— Se det(𝐴) ≠ 0, faz-se:
3 −1 1 −1 𝑥
𝑥 − 2𝑦 = 1 1 −2 𝑥 1
1. ቊ ⟺ = 2. 𝐶= 1 2 1 𝐵= 2 𝑋= 𝑦 (exercício 17.4)
𝑥+𝑦 = 0 1 1 𝑦 0 𝑧
0 −2 −1 1
𝐴
|𝐴| = 3 ≠ 0 𝐶 = 3 × 0 − 1 × 3 = −3
1 −2 3 −1 1
−1 −1 1
𝑥= 0 1 =1 1 2 1
2 2 1
𝐴 3 1 −1 = ⋯ = −9 = 3
𝑥= 1 −2 −1 = ⋯ = −9 = 3 𝑦= 0
−3 −3 −3 −3
1 1
𝑦= 1 0 = −1 3 −1 −1
𝐴 3 1 1 2 2 𝑥 3
𝑥 Solução: 𝑋 = 𝑦 = 3
Solução: 𝑋 = 𝑦 = 3
𝑧= 0 −2 1 = ⋯ = 21 = −7
1 𝑧 −7
− −3 −3
3
Inversão da matriz A
Regra de Cramer
Método de Gauss / Gauss-Jordan
CATEGORIA ESTATÍSTICA
CATEGORIA PESQUISA E REFERÊNCIA
=MÉDIA(…)
=CORRESP(…)
=MÁXIMO(…)
=ÍNDICE(…)
=MÍNIMO(…)
=PROCV(…)
=CONTAR(…)
=PROCH(…)
=CONTAR.SE(…)
=CONTAR.VAZIO(…) DECISÃO ENCADEADA
=CONTAR.VAL(…) =SE(…)
do item a retornar
Procura um item específico numa tabela
=PROCH(…) ou intervalo (pesquisa vertical) e devolve
o item correspondente que se encontra
na mesma posição de outra coluna.
DECISÃO ENCADEADA
=SE( condição ; “valor” se verdadeiro ; “valor” se falso )
DECISÃO ENCADEADA
=SE( condição ; “valor” se verdadeiro ; “valor” se falso )