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Ano IX - nº 57
iMPRESSA dIGITAL mURAL
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Di t a
A u
A edição traz ainda o olhar sobre o feminino, A nova identidade visual da Universidade será abordada também nesta edição, assim
nas pesquisas da professora Têmis Parente e o como os movimentos artísticos com participação de alunos da UFT; os cineclubes
resgate das memórias de mulheres afetadas pela – que além de divertir ajudam a despertar o pensamento crítico; você vai aprender
elevação das águas da Usina Hidrelétrica Luiz como descartar corretamente pilhas e baterias e saber mais sobre a ‘onda’ do selfie.
Eduardo Magalhães (Usina de Lajeado), e também
como a Universidade vai premiar as pesquisas de Diretoria de Comunicação (Dicom)
CALENDÁRIO ACADÊMICO
Todos os câmpus
Dia 19-dez-14 Último dia para trancamento de disciplinas (trancamento parcial).
Dia 20-dez-14 Interrupção do Semestre Letivo 2014/2
Dia 02-fev-15 Retorno do Semestre Letivo 2014/2
Dia 02-fev-15 Início do período de solicitação de trancamento total de matrícula 2014/2
Dia 20-fev-15 Último dia para solicitação de validação de Atividades Complementares para 2014/2
Dia 23-fev-15 Início do período de destrancamento de matrícula 2015/1
Dia 27-fev-15 Último dia para solicitação de trancamento total de matrícula 2014/2
EXPEDIENTE
Reitor: Márcio Silveira; Vice-reitora: Isabel Cristina Auler Pereira; Chefe de gabinete: Emerson Subtil Denicoli; Pró-reitora de Graduação: Berenice Feitosa da Costa Aires;
Pró-reitor de Pesquisa e Pós-graduação: Waldecy Rodrigues; Pró-reitora de Avaliação e Planejamento: Ana Lúcia de Medeiros; Pró-reitor de Extensão e Cultura: George
França; Pró-reitor de Administração e Finanças: José Pereira Guimarães Neto; Pró-reitor de Assuntos Estudantis e Comunitários: George Lauro Ribeiro de Brito; Diretor do
Câmpus de Araguaína: Luiz Eduardo Bovolato; Diretor do Câmpus de Arraias: Idemar Vizolli; Diretor do Câmpus de Gurupi: Eduardo Andrea Lemus Erasmo; Diretor do
Câmpus de Miracema: Vânia Maria de Araújo Passos; Diretor do Câmpus de Palmas: Aurélio Pessoa Picanço; Diretor do Câmpus de Porto Nacional: Juscéia Aparecida Veiga
Garbeline; Diretor do Câmpus de Tocantinópolis: Francisca Lopes; Prefeitura: Erich Collicchio.
presente!
Diretoria de Comunicação da Universidade Federal do Tocantins (Dicom) – Telefone: (63) 3232-8140 e-mail: comunicacao@uft.edu.br Direção: Celene Fidelis; Reportagens:
Samuel Lima, Thomas Müller, Paulo Aires e Vanessa Mesquita (estagiária); Revisão: Paulo Aires; Edição: Samuel Lima; Diagramação: Camila Carvalho (estagiária).
presente! 3
Por Thomás Müller professor e designer gráfico Fred Salomé, que folhas brotando que, em processo evoluti-
U
atua no curso de Comunicação Social da Univer- vo, floresceram e representam no brasão o
ma nova imagem para uma Ins- sidade. Ele conta que a necessidade de criação de tripé de atuação da Universidade: o ensino,
tituição que não para de crescer uma nova Identidade teve uma série de razões. a pesquisa e a extensão”, explica o designer.
e se transformar. A UFT está co- “As razões mais significativas e que, realmente, “Também o formato e peso das letras que
meçando a implementação de sua justificaram a mudança, foram a necessidade de compõem a sigla UFT, mesmo não sendo a
nova Identidade Visual – ou seja, o conjun- criar uma Identidade Visual capaz de abarcar uma mesma fonte, mantiveram a mesma estrutu-
to de elementos que representa visualmente Universidade com a estrutura e dimensão da UFT ra, porém tirando proveito dos princípios da
a Universidade. No pacote, estão incluídos e marcar a passagem dos 10 anos de uma Insti- Gestalt (figura/fundo, pregnância, preenchi-
uma nova logomarca, novas cores, um brasão tuição que estava ‘brotando’ [como sugeriam as mento, semelhança etc.) como perspectiva
e uma bandeira, entre outras novidades. folhas da logomarca anterior] para uma que se de atrair a atenção e reforçar a memorização
“consolida” em estruturas sólidas.” e lembrança dos símbolos.”
A nova proposta apresenta elementos como
a flor do jasmim-manga (fazendo a relação Para atingir essa meta, explica Salomé, foi de- De acordo com o professor, o processo de im-
entre os pilares essenciais da UFT - Ensino senvolvida “a implantação de um Programa plantação será feito gradualmente, para que não
Pesquisa e Extensão - e a natureza regional, de Identidade Visual que vai além de uma lo- haja desperdício do material produzido com o
a representação de elementos importantes gomarca, visando propor elementos, símbolos, símbolo anterior. “Além disso, a estrutura mul-
pelas cores escolhidas e a composição dos sistemas e processos que possam identificar e ticâmpus da UFT exige uma estratégia específi-
sete câmpus nos blocos que formam a sigla integrar a UFT em toda sua representação grá- ca e muito bem executada para que a mudança
da da Instituição. fico-visual.” Apesar de não se tratar de um re- se dê gradualmente. O objetivo não é ‘apagar’ a
design, a nova proposta não é totalmente desco- identidade anterior, mas respeitá-la percebendo
Aprovado em 28 de maio pelo Conselho Uni- nectada da anterior. “Ainda é possível identificar que ela representa parte de nossa história tanto
versitário, o projeto foi desenvolvido pelo como elemento referencial a cor verde com duas quanto a que se apresenta desde agora.”
4 presente!
Imagem: detalhe da obra Il dialogo , de Paul Delvaux
Pesquisa enfoca
gênero e memória de
mulheres
desterritorializadas
de um momento para outro suas casas, seus quintais, seus laços de sociabili-
dade com amigos, vizinhos e mesmo com parentes, causando um processo
de desterritorialização não só nas questões materiais, mas principalmente das
suas memórias, dos seus laços sociais que somente as mulheres valorizam”.
O
desses empreendimentos, mas também deve-se pensar acerca de questões so-
ciais como o aumento da prostituição (fomentada a partir da vinda de muitos
s efeitos sociais advindos da construção de hidrelétricas no Tocan- homens para trabalhar nas obras) e também como o reassentamento de pessoas
tins - especialmente a Usina Luís Eduardo Magalhães (UHE Lajeado), para velhas afeta seu modo de vida, porque muitas vezes a terra que deixa para trás,
além dos reflexos econômicos, são fruto de um estudo da professora Têmis inundada, é parte da sua própria vida. “Existe também o impacto nas mulheres
Parente, do curso de História do Câmpus de Porto Nacional. O trabalho da pescadoras que perderam o local em que pescavam nos leitos dos rios e que
pesquisadora foca-se especialmente nas mulheres reassentadas (foram rema- agora moram longe do reservatório e não podem mais exercer essas atividades.
nejadas, ao todo, 363 famílias de 12 assentamentos) e o sentimento de perda Essas atividade da pesca para as mulheres não era somente como atividade
das terras, e também do modo de vida, com a inundação gerada a partir da econômica, mas também como lazer para toda a família”, ressalta.
elevação das águas.
Têmis enfatiza que o trabalho se estenderá, agora por conta de projetos aprova-
Têmis destaca, em artigo publicado na revista ArtCultura (v. 9, n. 14, p. 99- dos no CPNq, para a região do Bico do Papagaio, com comunidades atingidas
111, jan.-jun. 2007) que as memórias destas mulheres são “permeadas pela pela construção da UHE de Estreito. “Vamos pesquisar o processo de empode-
saudade de um espaço que já não existe mais e ganham contornos de gênero, ramento ou não das mulheres que se tornaram lideranças a partir do momento
não somente por serem lembradas por mulheres, mas, principalmente, por se em que os problemas foram surgindo com a construção da Usina”, revela. O
reportarem a lugares e tempos que, costumeiramente, são definidos nas rela- impacto na pesca - para a população feminina - é um dos exemplos também
ções como próprios de mulheres”. de abordagem a ser realizada nesse novo ciclo de estudos. “O projeto também
faz parte de uma rede de pesquisadores da Região Norte que pesquisam as
Segundo Têmis, a invibilidade das mulheres nas discussões e planejamento relações de gênero nas usinas do Rio Madeira e outras Usinas que estão em
dos grandes projetos desenvolvimentistas - no caso das UHEs - foi o que a processo de construção nos rios da Amazônia”, frisa.
motivou a pesquisar as memórias dessas mulheres reassentadas. “Nessas dis-
cussões, não levam em conta as perspectivas de gênero, perspectivas essas Têmis Parente é doutora em História pela Universi-
que são diferentes para homens e para mulheres”, pontua. Ela destaca ainda dade Federal de Pernambuco, tem mestrado em His-
que a pesquisa teve início com mulheres desterritorializadas do antigo Pinhei- tória pela mesma instituição e graduação em História
Foto: Divulgação
ros, que ficava às margens do Rio Tocantins, em Porto Nacional, hoje Novo pela Universidade Federal do Piauí. É pós-doutora
Pinheirópolis, às margens da rodovia federal que liga Porto à Belém-Brasília pelo Cedeplar/UFMG (2010) e atualmente é professo-
(BR-153). “Essas mulheres junto com toda sua família tiveram que abandonar ra Associada II da UFT.
presente! 5
Excelência em pesquisa
será premiada na UFT (Foto: Ascom UEG, Divulgação)
Mérito - O nome da premiação é uma forma de homenagear o emérito Hilton Japiassu esteve na UFT em março, em palestra sobre Transdisciplinaridade
professor Hilton Japiassu, que passou infância e início da adolescência em sas obras da língua francesa, incluindo livros do filósofo Paul Ricoeur,
Porto Nacional. Tornou-se, como pesquisador, no mais importante nome considerado o maior filósofo da atualidade.
brasileiro na área de epistemologia das Ciências Humanas. Seus livros,
publicados por diversas editoras nacionais, tornaram-se referência na área No último mês de março o professor Hilton Japiassu esteve na UFT pro-
e até hoje são reeditados, mesmo depois de sua aposentadoria pela Univer- ferindo palestra sobre “O desafio da transdisciplinaridade na universidade
sidade Federal do Rio de Janeiro. Japiassu, que tem Pós-Doutorado pela brasileira”. Você pode conferir matéria completa sobre sua estada na UFT
Université des Sciences Humaines de Strasbourg (França), traduziu diver- no link a seguir - http://bit.ly/13h2xv5.
r S a muel L
Po
Direitos Humanos (CDH) e outras entidades. Du-
rante o evento enfocaram-se aspectos marcantes
U
da Ditadura no então Norte Goiano (hoje Tocan-
m dos períodos mais nebulosos da his- tins), como a Guerrilha do Araguaia. Professores
tória recente do Brasil - o da Ditadura da UFT proferiram palestras no evento e também
Militar, que teve início com o Golpe coordenaram oficina sobre o período de repressão.
de 64 - tem sido mote, durante este Também foi exibido um filme alusivo à questão.
ano, para diversas ações na Universidade, como Em quase todos os câmpus foram exibidos filmes Seminário realizado no auditório da Assembléia Legislativa em Palmas
a exibição de filmes, exposições de fotos, pales- e realizadas programações lembrando a data. abordou aspectos marcantes do período de Ditadura na região do TO.
(Presídio Político de
São Paulo, maio de 1975)
Pedro Tierra
Por Paulo Aires Marinho
Poesia e resistência
Uma poesia que nasce num tempo soturno, da dor subterrânea, de mostrar os versos de Pedro Tierra a Giuseppe Ungaretti, a
do grito proibido, do verbo estilhaçado na garganta, do corpo e do es- T. S. Eliot, a Stephen Spender.” O crítico literário Tristão de
pírito profanados nas ruas e praças e masmorras país adentro, essa po- Athayde destacou: “Assim como Garcia Lorca ficou gravado
esia é voz que traduz o inarredável apelo de liberdade de uma gera- na história literária da Espanha como o poeta da resistência
ção, canto tecido sob o signo do humano – ideais acesos interrogando espanhola ao terrorismo franquista, esse jovem brasileiro de
a vida vilipendiada, diuturnamente. Assim se revela a obra do tocanti- nome espanhol ficará provavelmente como a maior expressão
nense Pedro Tierra, filho de Porto Nacional, poeta solidário e militante poética da resistência ao terror ditatorial dos nossos últimos
político cuja obra iludiu grades e muros e ganhou mundo. Este autor é quinze anos.”
testemunha de que o terror pode deixar cicatrizes no corpo e na memó- “Venho falar/ pela boca de meus mortos./ Sou poeta-testemu-
ria, mas não consegue aniquilar a fogueira dos sonhos irrenunciáveis. nha,/ poeta da geração de sonho/ e sangue/ sobre as ruas de meu
Entre tantos outros livros, Pedro Tierra escreveu, nos cárceres da ditadura mili- país”, escreveu no poema de abertura do livro. Obra que continua
tar, Poemas do povo da noite, um livro de memória e denúncia, imprescindível imprescindível, 50 anos depois do desastroso 1º de abril de 1964.
à história de luta do povo brasileiro – um monumento literário de resistência às Parcerias - Na trajetória literária, é parceiro de sujeitos im-
atrocidades do regime militar. Tierra foi preso em 1972, quando tinha 24 anos, portantes, como Pedro Casaldáliga, Milton Nascimento e
e cumpriu cinco anos de reclusão. Abandonou a vida acadêmica para se dedicar Martin Coplas, na produção dos trabalhos: Missa dos Quilom-
à luta contra a ditadura militar. Foi torturado. Conheceu e conviveu de perto bos e Missa da Terra sem Males. Com o artista plástico Siron
com a morte, dentro e fora dos presídios pelos quais passou. Franco, fixou, em Brasília, uma homenagem
escritos em pequenos papéis de maço de cigarro, sa- creveu o livro Dies Irae – Oito testemu-
íam da prisão pelas mãos do padre Renzo Rossi e do nhos indignados e uma ressurreição, em
advogado Luiz Eduardo Greenhalgh, dentro de canetas Bic amarelas. que denuncia crimes cometidos contra trabalhadores ru-
“Sou o poeta/ dos torturados,/ dos “desaparecidos”,/ dos atirados ao rais e líderes de movimentos sociais. Costuma dizer que “a
mar,/ sou os olhos atentos/ sobre o crime”, declara no Poema-Prólogo. poesia é o escândalo da palavra”. Dedicou um longo poema
O livro foi editado primeiro na Espanha, cuja edição recebeu Menção narrativo à memória do estudante paulista Ruy Carlos Viei-
Honrosa da Casa de las Américas (Cuba). Anos depois, traduzido para ra Berbert, morto pela repressão, na cidade de Natividade
o alemão, italiano, francês e inglês. Ainda em 1978, uma revista alemã (TO), em 1971, obra em que também faz alusão ao misticis-
publicou alguns poemas de Pedro Tierra em conjunto com textos de ou- mo (labirinto de pedra-canga) de dona Romana. “O labirin-
tros autores brasileiros, sob o título de “Um novo céu – Uma nova ter- to nunca se entrega por inteiro/ Recusa desvendar a matéria
ra”. Somente em 1979, após conhecido na Europa e países da América dos anjos./ Decifrar a dor dessa noite de algemas e facas/ e
Latina, “Poemas do povo da noite” chega ao Brasil. Em 2009, foi re- golpes e vultos e o voo desse corpo/ na ponta da corda...”.
editado para lembrar trinta anos da primeira Outro livro que abarca a memória tocantinense é O Por-
edição brasileira e trinta anos da Anistia. to Submerso, sobre o rio Tocantins e a cidade de Porto
No prefácio de Poemas do povo da noi- Nacional. “Um rio quando barragem/ tem a espinha que-
te, Pedro Casaldáliga afirma: “Um ho- brada,/ vira um rio paralítico/... Um rio quando barragem
mem comprometido com o Povo até à anoitece/ as manhãs que cultivava...”. Passarinhar é ou-
tortura, até à morte sempre iminente, tra obra voltada exclusivamente para personagens de Por-
não podia cantar de outra maneira. to Nacional e elementos da cultura popular tocantinense.
Por isso são verdadeiros estes ver- Honoris causa - Pedro Tierra, poeta do Povo da Noite
Pedro Tierra
sos, e comprometidos e comprome- e do Povo do Dia, tão nosso e tão universal, recebeu, no Inventar o fogo
tedores.” O jornalista Cláudio dia 15 de dezembro de 2014, da Universidade Federal do
Abramo, num artigo de 1981, Tocantins, o título de Doutor Honoris causa. Em seu dis-
manifestou a grata surpresa curso, além de ressaltar a importância do ensino público, o
Foto: Elza Fiúza/ABr
de descobrir a obra do poeta ressaltou que sentia-se honrado, por receber o título
jovem poeta ex-preso pela primeira vez, de uma universidade pública. (Colabo-
político, e que “gostaria rou Samuel Lima)
A Experiência do presente! 9
A
cena é cada vez mais frequente: o aluno
J
Fotos: José Filho de Materiais Recicláveis
á é tradição no curso de Engenharia Ambien-
Câmpus da UFT em Palmas
tal, no câmpus da UFT em Palmas: os calouros
Pilhas e baterias
participam do projeto “Desafio Integrador” e Endereço: 109 Norte, Av. NS-15 ALCNO-14, Blocos: B,
são convocados a ingressar em uma gingana que BALA II, Anfiteatro e Biblioteca.
Contatos: (63) 3232-8021
objetiva coletar a maior quantidade possível de pi-
lhas e baterias usadas. O material é depositado em Associação de catadores de Materiais Recicláveis da
coletores próprios e, ao final da gincana, pesado Região Norte de Palmas - Ascampa
Papel, papelão, plástico, vidro, isopor e alumínio
para saber qual equipe foi a campeã.
Endereço: 407 Norte, AV LO 10, Lote 02 e 03.
Contato: (63) 9953-2103 / 3224-4819 / 9218-0513 / 8431-
Iniciado em 2011, o projeto já arrecadou mais 5017
de 350 quilos de material reciclável, segundo o
Cooperativa de Produção de Recicláveis do Tocantins -
professor-tutor do Programa de Educação Tuto- Cooperan
rial do curso (PET EngAmb), Juan Carlos Valdés Papel, papelão, plástico, vidro, isopor e alumínio
Endereço: Setor Eco-Industrial de Palmas.
Serra. “É uma forma de tornar os novos acadê-
Contato: (63) 9966-0452
micos divulgadores da ideia da reciclagem”, diz.
Collect – Reciclagem de Óleo Vegetal
Óleo vegetal
Serra enfatiza que baterias e pilhas são considera- Projeto já recolheu cerca de 350 quilos de pilhas e baterias usadas
Endereço: Setor Eco-Industrial de Palmas, (próximo á
dos materiais perigosos para o meio ambiente, por o descarte de materiais como pilhas e baterias Rodoviária).
conterem metais pesados e outros componentes de (Resolução n° 401, de 4 de novembro de 2008). Contato: (63)8424-2547 / 8119-3333
difícil assimilação na natureza e por ter efeito acu- Coletores - O professor Serra conta que até a cons- Quartetto Supermercado (Palmas Shopping)
mulativo, provocando degracação e também pro- trução dos quatro coletores que fazem parte do Papel, papelão, plástico, vidro, isopor e alumínio
blemas de saúde em humanos e animais. projeto foram utilizados materiais que iriam para Endereço: 101 Sul, Rua NSA, CJ 02, Lt. 10.
Contato: (63) 3232-8800
o lixo. “Usamos quatro tubos de PCV, colcamos
O bolsista do PET EngAmb, Daniel Fernandes, tampa, pintamos e criamos um visor para o nível NS - Coleta e Reciclagem de Lixo Eletrônico
que está no quarto período do curso de Engenharia de material existente nele”. Ele conta que as pesso- Compramos: Computadores, celulares, placas diversas,
memórias, processadores e cabos de redes
Ambiental, ressalta que a atividade realizada com as, espontaneamente, observam o nível de material Contato: (63) 8473-9119 / 8448-9622
os calouros promove e motiva os novos universitá- existente nos coletores e trazem suas baterias e pi-
rios quanto ao impacto ambiental desses materiais. lhas usadas para colocar nos recipientes. Diretoria de Meio Ambiente da Secretaria Municipal de
Meio Ambiente e Serviços de Palmas
“Além de conscientizá-los quanto ao que vão tra-
Papéis, metais, vidros e plásticos
balhar no decorrer do curso”, complementa. No câmpus da UFT em Palmas os coletores estão Endereço: AV Teotônio Segurado Esquina com a LO-09,
instalados no Bloco B, na Biblioteca, no prédio Área verde, sem numero.
Contatos: (63) 3218-5476
A ação do PET também permite que a Univer- Bala II e também no Bloco D (Anfiteatro). Serra
sidade cumpra a resolução do Conselho Nacio- enfatiza que todo o material coletado é recolhido Associação Ação Social São Pedro de Palmas
nal do Meio Ambiente (Conama) que normatiza por uma empresa (NS - Coleta e Reciclagem de Reciclagem de óleo vegetal
Endereço: 307 Norte, Al 21, APM Q2, S/N.
Lixo Eletrônico) que então o remete para outra Contatos: (63) 8453-1204 / 3224-7876
empresa especializada no tratamento desse tipo de
resíduo, em São Paulo. Supermercado Extra
Pilhas e celulares
Endereço: Qd. 402 Sul, Av. LO 11, N° 1221.
Em Palmas, além da UFT, existem pelo menos Contatos: (63) 3217-7200
outros nove locais que promovem o recolhimento
Sociedade São Vicente de Paulo
de vários tipos de material reciclável, desde pilhas Doação de roupas, sapatos, materiais escolares e pedagógi-
e baterias a papel, papelão, plástico, vidro, isopor, cos, móveis usados (buscamos as doações)
alumínio, óleo vegetal, computadores, componen- Endereço: 108 Norte, Al 02, Lt. 06.
Contatos: (63) 3218-8300 ccicpssv@brturbo.com.br
tes eletrônicos diversos, móveis usados e até rou-
Projeto já recolheu cerca de 350 quilos de pilhas e baterias usadas
pas e sapatos usados. (veja tabela ao lado) Fonte: Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Desenvolvimento
Sustentável (Semades)
presente! 11
Fotos: Divulgação/Sesc
Desde tempos pré-históricos o desenho é uma for-
ma de expressão com diversas cargas informati-
vas. Os anos passaram e o que antes era até mesmo
uma forma de ritual místico, se tornou acima de
tudo uma maneira de expressar artisticamente pen-
samentos, conhecimento, desejos e ideias.
Cabrones - Outros cursos também tiveram seus A exposição tal como as oficinas já acabaram, mas
representantes, como é o caso de Mayara de durante todo o ano os alunos da UFT estão presen-
Medeiros, do Curso de Artes. Além de aluna da tes em amostras artísticas de todo o tipo, demons-
Universidade ela integra o grupo de desenhistas trando principalmente a criatividade dos universi-
tocantinenses “Os Cabrones”, e teve alguns de- tários em relação ao mundo em que vivemos.
12 presente!
Você faz?
Há quem diga que é um modismo e que logo passará. Outros dirão que é um aperfeiçoamento gerado pela informa-
tização e veio para ficar. De certo, mesmo, é que o ato de fotografar-se, o autorretratar-se, a conhecida e atual selfie
(termo inglês que designa o autorretrato postado em redes sociais) é uma mania que tem ultrapassado todas as fron-
teiras, e não apenas na Terra, mas até no espaço.
Ano passado a palavra ‘selfie’ foi eleita pelos editores do dicionário britânico Oxford, como a palavra do ano, regis-
trando um acréscimo de 17.000% em citações desde o ano anterior (2012). A professora do curso de Comunicação
Social da UFT (Palmas), Liana Vidigal, que estuda mídias sociais, diz que a prática da selfie não é nova. “Teve início
com o desenho e a pintura de autorretratos, evoluiu com a descoberta da fotografia e ganhou força na era digital. A
selfie pode ser classificada como uma mera forma de expressão da personalidade em determinados momentos ou
situações importantes”. A professora destaca que “ao tirar uma selfie, você está no comando. A luz, o ângulo, a pos-
tura, o ambiente, por exemplo, são controlados pelo autor”, diz.
E não importa o lugar. Pelo visto, a mania do autorretrato, quer em meio digital ou analógico, faz parte da vontade
humana de se mostrar. Como exemplos disso podemos citar o astronauta Buzz Aldrin, em pleno espaço em 1966
e o apresentador de programas de aventura, George Kouronnis, que resolveu fazer um autorregistro fotográfico á
beira de um vulcão. Até o pintor Leonardo da Vinci retratou-se, assim como muitos outros - à exemplo de Delacoix
(Ferdinand-Victor-Eugène Delacroix) e Vincent Van Gogh. A estudante de Enfermagem Gabriele Ferreira, a selfie é
uma forma espontânea de tirar fotos. “Vou tirar uma selfie, vou mostrar o que estou fazendo [para os amigos da rede
social]. Aí você vai, dá um sorriso; quando você está triste manda um snap com uma carinha triste. Eu acho que [a
selfei] é uma forma de mostrar o que você está sentindo na hora”.
Para psicólogos, existem basicamente três grupos de pessoas que fazem selfies. O primeiro seria formado pelos
exibicionistas, como os que querem mostrar para todos os resultados das atividades físicas; as pessoas que que-
rem demonstrar seu estado de espírito (felicidade, tristeza, decepção, etc.) comporiam um segundo grupo; e por fim
aqueles que gostam de mostrar o lugar onde estão, desde que o lugar não tenha mais importância que o fotografado.
Quando a foto é de um lugar é paradisíaco, de causar inveja aos amigos, já é chamada, na web, de braggie - a selfie-
-ostentação!
A psicóloga e professora da Universidade de Brasília (UnB), Eliana Mendonça Vilar, diz que o modismo faz parte do
ser humano e está ligado à forma como queremos ser vistos e à sensação de pertencimento a determinado grupo.
Segundo ela, o que preocupa os psicólogos é quando a pessoa fica muito dependente da apreciação do outro. “Mui-
tas vezes é uma maneira de escapar da solidão, de um vazio existencial”, diz. Uma entrevista completa com ela sobre
o assunto pode ser baixada em áudio da Rádio da EBD, no endereço http://bit.ly/1J42GmI.