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22/09/2016
Um dos pontos que mais encarecem a conta de energia de um shopping, o ar condicionado também faz a
diferença na experiência do frequentador. Manter essa conta positiva é estratégico
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08/11/2017 ABRASCE
todos os pontos pertinentes que devem influenciar na carga térmica do empreendimento. “Quanto menor a
carga, menores os equipamentos de ar condicionado e, consequentemente, menor o consumo de energia”,
afirma.
Entende-se por carga tudo aquilo que gera calor: a estimativa de circulação diária de pessoas, número de
lojas existentes no mall, quantidade estimada de equipamentos eletrônicos que geram calor e carga térmica, a
arquitetura do local – se ele possui uma boa iluminação natural ou se consome energia com iluminação
artificial –, o posicionamento do shopping onde se determina o nascer e o pôr do sol e os estudos de
temperatura ambiente na região onde o shopping está instalado. “O histórico de temperaturas da região ajuda
os projetistas a determinarem o tipo de condensação que será usado e o quanto esse ar condicionado poderá
consumir de energia, entre outros pontos relevantes e com mais detalhes”, considera Pereira.
Segundo Leiria, em resumo, é preciso considerar os ganhos térmicos externos (por fachada e cobertura) e os
ganhos internos (pessoas, iluminação, equipamentos etc.). Mas ele atenta para as oscilações que são comuns
em um shopping center. “A carga térmica oscila bastante durante o dia, principalmente em função das taxas
de ocupação, da praça de alimentação, cinemas e outros. Em função disso, é necessário fazer um estudo mais
aprofundado destas variáveis para que não haja nem superdimensionamento nem subdimensionamento do
sistema”, afirma o especialista.
Depois de bem dimensionado, há ainda outra preocupação, a manutenção preventiva. A ideia é prolongar a
vida útil do ar condicionado e, assim, conseguir manter em níveis baixos o consumo. “Como em qualquer
sistema de ar condicionado a manutenção preventiva dos equipamentos, bem como, das instalações, é a
garantia de que os mesmos irão operar conforme o projeto e com o consumo de energia previsto”, atenta
Leiria, da Artemp. Ele explica que, no caso de shoppings, é usual que haja uma equipe de manutenção, com
operadores e um supervisor ou um gerente de manutenção, de uma companhia credenciada pelo fabricante
do equipamento. “Essa empresa será, então, responsável pela operação do sistema dentro das premissas
estabelecidas de conforto e consumo energético, além de garantir a vida útil dos equipamentos e materiais de
instalação”, reforça. Ele afirma ainda que a empresa de manutenção tenha técnicos, instrumentação e
ferramental compatíveis com a tecnologia instalada.
“As manutenções preventivas são realizadas mensalmente seguindo um plano de manutenção previamente
elaborado de acordo com o PMOC (Plano de Manutenção de Operação e Controle)”, afirma Santos, da Padron.
Esse plano segue a Portaria 3523/98 e a Resolução, RE nº 9/2003, ambas do Ministério da Saúde. Ele ressalta
a importância da manutenção dos filtros de ar das unidades climatizadoras para garantir uma boa qualidade
do ar.
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tubulações do coletor e injeta periodicamente todas as bolas dentro da tubulação ao mesmo tempo. Em
seguida, o fluxo normal do sistema carrega as bolas por meio da tubulação de entrada da linha principal e elas
vão para a linha principal do trocador de calor, onde são distribuídas por meio dos tubos do condensador. Lá,
as bolas fluem por meio dos tubos em uma velocidade normal, e a água as empurra por meio desses tubos.
Com isso, elas limpam os resíduos acumulados. Depois, elas são coletadas em uma ball trap e transportadas
de volta para o coletor, onde são lavadas com a própria água limpa do sistema de resfriamento. Segundo a
empresa, o sistema economiza energia, elimina o custo de paradas, prolonga a vida útil do equipamento e
melhora o desempenho do trocador de calor. Em média, ele economiza a energia dos chillers em até 30%. O
equipamento está instalado em mais de 520 shoppings pelo mundo.
Há outras opções, como o uso de free-cooling por meio das torres de resfriamento. “Há novidades e soluções
de engenharia térmica que, se bem aplicadas, podem tornar os sistemas mais econômicos e sustentáveis,
além de garantir o conforto do usuário”, reforça Leiria, da Artemp. “O importante é que, dentro das novidades
e das tendências de mercado, se faça sempre uma análise do que o cliente realmente precisa. Não há uma
receita pronta”, conclui.
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