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Ano Letivo de 2022/23

Ficha de trabalho 6 | Química | 10º ano

Gases e dispersões

Parte I

1. A maior parte dos materiais que nos rodeiam são misturas. Na figura estão representadas quatro
mistura sem estados físicos diferentes.

a) O ar seco da atmosfera terrestre é uma mistura homogénea ou heterogénea?

b) Qual dos seguintes gráficos diz respeito ao ar seco da atmosfera terrestre?

c) Considere o componente cálcio(2+), Ca 2+, da água mineral.

i) Escreva a informação quantitativa correspondente.

ii) Identifique a grandeza física a que esse valor corresponde.

iii) Calcule o volume de água que seria necessário beber para ingerir 0,15 g de iões Ca 2+.
d) Indique o significado físico da informação «14% Vol.» no rótulo da bebida alcoólica.

e) Qual das expressões seguintes permite determinar a percentagem, em massa, de ouro nas alianças?
10 10
(A) (B)
7,5×100 100×7,5

7,5 7,5×100
(C) (D)
10×100 10

f) As soluções são misturas

(A) homogéneas, mostrando-se heterogéneas se observadas ao microscópio.

(B) homogéneas, não sendo possível distinguir os seus componentes.

(C) heterogéneas, mostrando-se homogéneas se observadas ao microscópio.

(D) heterogéneas, sendo possível distinguir os seus componentes.

g) As soluções, quanto ao estado físico, podem ser

(A) líquidas ou gasosas, pelo que o material das alianças de ouro não pode ser classificado como solução.

(B) líquidas ou sólidas, pelo que o ar seco não pode ser classificado como solução.

(C) sólidas, líquidas ou gasosas, pelo que as quatro misturas representadas na figura são soluções.

(D) sólidas ou gasosas, pelo que a bebida alcoólica não pode ser classificada como solução.

2. Prepararam-se 200 mL de uma solução aquosa de sulfato de cobre(II), de concentração em massa


15,0 g/dm3, a partir do soluto sólido.

As imagens apresentam, sequencialmente, as quatro principais etapas envolvidas no procedimento


experimental seguido na preparação da solução.

A B C D
a) Calcule a massa de sulfato de cobre(II) que foi necessário medir para preparar essa solução.

b) Identifique a peça de material de laboratório que foi utilizada para transferir o sulfato de cobre sólido
para o gobelé.

c) Descreva o procedimento seguido nas etapas C e D, e identifique o material utilizado.


d) Para determinar experimentalmente a massa volúmica da solução aquosa de sulfato de cobre (II), que
grandezas deveriam ser medidas?

3. Colocou-se água numa proveta, como indicado em A, e mediu-se a


massa de um objeto maciço, tendo-se obtido 11,85 g. Em seguida, colocou-
se este objeto dentro da proveta com água, e o nível que a água atingiu, na
proveta, está representado em B.

a) Qual é o valor da menor divisão da escala da proveta?

b) Determine a massa por unidade de volume do material que constitui o


objeto.

c) Considere um cubo maciço, e homogéneo, de aresta 1,0 cm, feito do


mesmo material do objeto. Determine a massa do cubo.

A B

4. Na figura seguinte estão representadas duas experiências, A e B, que foram realizadas com uma amostra
de ar contida numa seringa de vidro.

A B

a) Durante a experiência em A, relativamente à amostra de ar, a

(A) massa aumentou e o volume diminuiu.

(B) massa diminuiu e o volume também.

(C) pressão aumentou e a densidade também.

(D) pressão diminuiu e a densidade aumentou.

b) Qual é a característica dos gases que foi posta em evidência com a realização das experiências
A e B?
Parte II

1. A figura seguinte representa quatro amostras, de igual volume, de gases diferentes nas condições
normais de pressão e de temperatura (PTN).

a) Nessas condições, as amostras gasosas têm igual

(A) massa.

(B) massa por unidade de volume.

(C) número de átomos.

(D) quantidade de matéria por unidade de volume.

b) Calcule o número total de átomos que existem em 5,6 dm3 de O2 (g) nas condições normais de pressão
e temperatura (PTN).

c) Quanto à massa volúmica dos gases das amostras, pode estabelecer-se a relação

(A) 𝜌He < 𝜌F2 < 𝜌O2 < 𝜌Ar.

(B) 𝜌He < 𝜌O2 < 𝜌F2 < 𝜌Ar.

(C) 𝜌Ar < 𝜌F2 < 𝜌O2 < 𝜌He.

(D) 𝜌Ar < 𝜌O2 < 𝜌F2 < 𝜌He.

d) Considere a mistura das quatro amostras de gases. Qual é a fração molar de cada gás na mistura?
2. Num recipiente de 4,60 dm3 encontram-se 5,25 g de nitrogénio, N2. Se se transferir o gás para um
recipiente de 5,00 dm3, determine a massa de nitrogénio que se deve adicionar ao recipiente para que se
mantenham as mesmas condições de pressão e temperatura.

3. Considere uma amostra pura de CO (g) e uma amostra pura de CH 4 (g), nas mesmas condições de
pressão e temperatura.

a) Quantas vezes é que a massa volúmica do CO (g) é maior do que a massa volúmica do CH 4 (g), nas
mesmas condições de pressão e temperatura?

Apresente o resultado com três algarismos significativos.

b) Num reator com a capacidade de 5,00 L, foi introduzida, a uma determinada temperatura, uma mistura
gasosa constituída inicialmente por 0,150 mol de CO (g) e 0,150 mol de CH 4 (g).

Calcule a massa volúmica da mistura gasosa no reator.

4. Os óxidos de nitrogénio, NOx, são poluentes atmosféricos. Uma amostra de um desses poluentes, à
pressão e à temperatura ambientes, apresenta uma massa volúmica de 1,88 g dm −3. O volume molar, nas
condições de pressão e temperatura referidas, é 24,5 dm 3 mol−1.

a) O gás que apresenta esse valor de massa volúmica é o

(A) monóxido de nitrogénio, NO.

(B) monóxido de dinitrogénio, N2O.

(C) dióxido de nitrogénio, NO2.

(D) tetróxido de dinitrogénio, N2O4.

b) Indique duas fontes, uma antropogénica e outra natural, de emissão para a atmosfera dos óxidos de
nitrogénio.

c) A fração molar de nitrogénio no tetróxido de nitrogénio, N2O4, é

(A) 0,67. (B) 0,50. (C) 0,25. (D) 0,33.

5. A tabela seguinte apresenta a composição de uma amostra gasosa.

Gás Quantidade / mol


N2 3,50
O2 1,20
H2O 0,300

a) Calcule o número total de moléculas na amostra gasosa.


b) Qual das expressões seguintes permite calcular a fração molar de H2O (g), 𝑥H2 O , nessa amostra?

0,300 0,300
(A) 𝑥H2 O = 3,50×1,20×0,300 (B) 𝑥H2 O = 3,50+1,20+0,300
3,50×1,20×0,300 3,50+1,20+0,300
(C) 𝑥H2 O = 0,300
(D) 𝑥H2 O = 0,300

1
6. Numa mistura gasosa constituída por HF (g), N2 (g) e He (g), 5
das moléculas presentes são de
1
N2 (g) e das moléculas presentes são de He (g).
4

Nessa mistura, a fração molar de HF (g) é

(A) 0,55. (B) 0,45. (C) 0,20. (D) 0,89.

7. A troposfera é uma mistura de gases formada por cerca de 78%, em volume, de nitrogénio e 21%, em
volume, de oxigénio. Outros gases, como vapor de água, dióxido de carbono (CO2), árgon, etc., existem
em percentagens muito baixas, sendo a do CO2 cerca de 3,9 × 10–2 %, em volume, na atmosfera atual.

Determine, para o ar troposférico:

a) as frações molares do nitrogénio e do oxigénio.

b) a concentração em massa de nitrogénio, a 20 °C.

(Vmolar, 20 °C = 24,2 dm3 mol−1)

c) o teor de CO2, expresso em partes por milhão, em volume (ppmV).

8. A figura ao lado representa o rótulo de uma embalagem que contém uma solução, que é vulgar encontrar
num laboratório de química.

a) Identifique o soluto e o solvente na solução. Ácido sulfúrico, H2SO4 (aq)


95% (m/m)
1 L = 1,84 kg
M = 98,08 g/mol

b) Calcule a massa de H2SO4 que existe num frasco com 250 mL


dessa solução.

c) Determine a z
concentração da solução.

9. A composição máxima de iões chumbo, Pb2+, permitida para uma água potável é 0,05 ppm. Expresse
este valor em zmol / dm3. Admita que a massa volúmica da água potável é 1,00 g / cm3.

10. A seguir apresentam-se as indicações sobre a solução designada como Dextrose em Soro Fisiológico,
usada no tratamento da desidratação.
APROVADO EM 24-04-2013
INFARMED: 50 mg de glicose/mL + 9 mg de cloreto de sódio/mL (ou seja,
154 mmol de Na+/L e 154 mmol de Cℓ−/L).
Dose máxima diária: 40 mL por kg de massa corporal, correspondente
a 6 mmol de sódio por kg de massa corporal.

a) Determine a concentração, em mol/dm3, de cloreto de sódio na solução.

b) A um adulto de 60 kg, pode ser administrado diariamente, no máximo,

(A) 1,5 L de solução, correspondente a 0,223 g de sódio.

(B) 1,5 L de solução, correspondente a cerca de 13,5 g de sódio.

(C) 2,4 L de solução, correspondente a cerca de 8,28 g de sódio.

(D) 2,4 L de solução, correspondente a cerca de 21,6 g de sódio.

11. A imagem seguinte apresenta uma montagem que foi utilizada na determinação experimental do teor
de álcool, C2H6O, num vinho.

Fez-se a análise de um determinado vinho, tendo-se obtido 12,84 mL de álcool a partir de uma amostra de
120 mL de vinho, à temperatura de 20 °C.

Na tabela seguinte estão registadas massas volúmicas, ρ, de vinhos, a 20 °C, e os correspondentes teores
de álcool.

Teor de álcool
𝜌, o
20 C,vinho /g mL-1
% (V/V)
0,9859 10,52
0,9858 10,61
0,9857 10,70

0,9856 10,78

a) Determine a massa volúmica do vinho analisado, a 20 °C.

b) Determine a percentagem em massa, %(m/m), de álcool no vinho, sabendo que a densidade do álcool,
a 20 °C, é 0,79 g/cm3.

c) Determine a concentração em massa de álcool no vinho.

12. Prepararam-se, com rigor, 100,00 cm3 de uma solução aquosa de hidróxido de bário, Ba(OH) 2, de
concentração 0,0250 mol dm−3, por dissolução de hidróxido de bário sólido.
a) Calcule a massa de hidróxido de bário que foi necessário medir, para preparar essa solução.

b) Determine a concentração em massa da solução em iões hidróxido.

c) A partir desta solução pretende-se preparar 50,0 cm3 de uma solução aquosa de hidróxido de bário de
concentração 1,00 × 10−2 mol dm−3. Calcule o volume de solução inicial necessário para preparar o volume
referido de solução diluída de hidróxido de bário.

13. Prepararam-se 100,0 mL de uma solução aquosa de cloreto de cobre(II), CuCℓ 2, com concentração 1,86
mol dm−3. z

Que volume de água se deve adicionar à solução preparada para se obter uma nova solução de cloreto de
cobre(II), de modo a que 50,0 mL da solução diluída contenha 2,5 g de CuCℓ 2?

14. Misturaram-se 100,0 mL de uma solução aquosa de cloreto de potássio, KCℓ, de concentração 0,20
mol/dm3, com z 50,0 mL de uma solução aquosa de cloreto de cálcio, CaCℓ 2, de concentração
0,15 mol/dm3.

Calcule a concentração em iões cloreto, Cℓ −, na solução final. Considere que o volume da solução mistura
é igual à soma dos volumes adicionados.

Parte III

Questões de provas nacionais realizadas desde 2010.

1. O nitrogénio molecular, N2, é um gás à temperatura e pressão ambientes, sendo o componente


largamente maioritário da atmosfera terrestre.

a) O gráfico da seguinte figura representa o volume, V, de diferentes amostras de nitrogénio, N 2, em função


da quantidade de gás, n, existente nessas amostras, à pressão de 752 mm Hg e à temperatura de 55 °C.

Que significado físico tem o declive da reta representada?

b) Em determinadas condições de pressão e temperatura, 0,5 moles de N2 (g) ocupa o volume V1.

Nas mesmas condições de pressão e temperatura, 0,5 mol de NO 2 (g) ocupa o volume

2 3
(A) 𝑉1 (B) 𝑉1 (C) 2𝑉1 (D) 2𝑉1
3 2
2. Nas mesmas condições de pressão e de temperatura, o volume ocupado por 0,5 mol de oxigénio, O 2 (g),
é aproximadamente

(A) um quarto do volume ocupado por 32 g desse mesmo gás.

(B) um meio do volume ocupado por 32 g desse mesmo gás.

(C) o dobro do volume ocupado por 32 g desse mesmo gás.

(D) o quádruplo do volume ocupado por 32 g desse mesmo gás.

3. Considere uma amostra de 8,24 mol de CH 4 (g) e uma amostra de 0,398 mol de CO (g), nas mesmas
condições de pressão e de temperatura.

Quantas vezes é que o volume ocupado pela amostra de metano é maior do que o volume ocupado pela
amostra de monóxido de carbono?

Apresente o resultado com três algarismos significativos.

4. Quantas vezes é que a massa volúmica do SO 3 (g) é maior do que a massa volúmica do SO2 (g), nas
mesmas condições de pressão e de temperatura?

Apresente o resultado com três algarismos significativos.

5. Num reator com a capacidade de 10,00 L, foi introduzida, à temperatura de 700 °C, uma mistura gasosa
inicialmente constituída por 0,300 mol de CO (g) e por 0,300 mol de H 2O (g).

Calcule a massa volúmica da mistura gasosa no reator.

Apresente todas as etapas de resolução.

6. A água, H2O, é uma substância vital para qualquer organismo vivo.

A massa volúmica do vapor de água, à temperatura de 100 °C e à pressão de 1 atm, é 0,590 g dm−3.

Determine o volume ocupado por 3,01 × 10 24 moléculas de H2O, contadas numa amostra pura de vapor de
água, nas condições de pressão e de temperatura referidas.

Apresente todas as etapas de resolução.

7. Considere uma mistura gasosa constituída por 5,00 × 10 −2 mol de F2 (g) e 8,00 × 10−2 mol de
Cℓ2 (g), nas condições normais de pressão e de temperatura.

Determine a massa volúmica da mistura gasosa, nas condições de pressão e de temperatura referidas.

Apresente todas as etapas de resolução.


8. O amoníaco, NH3, é um gás à pressão e temperatura ambientes.

a) Considere que a massa volúmica do NH 3 (g), nas condições normais de pressão e de temperatura, é
1,08 vezes maior do que a massa volúmica desse gás à pressão e à temperatura ambientes.

Determine o número de moléculas de amoníaco que existem numa amostra pura de 200 cm 3 de
NH3 (g), à pressão e à temperatura ambientes.

Apresente todas as etapas de resolução.

b) Considere que a massa volúmica do amoníaco, à pressão de 0,989 atm e a 55 °C, é 0,626 g dm −3.

Calcule o número de moléculas de amoníaco que existem numa amostra de 500 cm 3 desse gás, naquelas
condições de pressão e de temperatura.

Apresente todas as etapas de resolução.

9. A 25 °C, a massa volúmica de uma substância B (M = 146,16 g mol−1) é 1,5 vezes superior à massa
volúmica de uma substância A (M = 116,24 g mol−1).

Considere uma amostra pura da substância B com o dobro do volume de uma amostra pura da substância
A, a 25 °C.

Determine o quociente entre o número de moléculas da substância B e o número de moléculas da substância


A existentes nas respetivas amostras.

Apresente todas as etapas de resolução, explicitando todos os cálculos efetuados.

10. O ar que constitui a camada mais baixa da atmosfera, a troposfera, é uma mistura de gases composta
essencialmente por cerca de 78%, em volume, de nitrogénio e 21%, em volume, de oxigénio. Os restantes
gases – árgon, vapor de água, dióxido de carbono, néon, etc. – existem em percentagens relativamente
baixas, embora alguns deles sejam muito importantes para a vida na Terra.

F. Duarte Santos, Que Futuro? Ciência, Tecnologia, Desenvolvimento e Ambiente, Gradiva, 2007 (adaptado)

a) O número de moléculas de oxigénio que existem em 100 dm 3 de ar, na troposfera, em condições normais
de pressão e temperatura, pode ser calculado através da expressão

100 100
(A) × 22,4. (B) × 22,4.
6,05 × 1023 0,21× 6,02× 1023
100 100×0,21
(C) 22,4 × 6,02 × 1023 . (D) 22,4
× 6,02 × 1023 .

b) Considere uma amostra de ar seco, recolhida ao nível do mar, de volume 5,0 dm3, medido nas condições
normais de pressão e temperatura.

Calcule a massa de O2 (g) que deve existir nessa amostra.

Apresente todas as etapas de resolução.


11. Considere uma amostra de 10 cm3 de uma qualquer mistura de SO2 (g), O2 (g) e SO3 (g), nas condições
normais de pressão e de temperatura (PTN).

O número total de moléculas na amostra é


(A) 2,7 × 1023. (B) 2,7 × 1020.
(C) 1,3 × 1027. (D) 1,3 × 102.
12. As moedas de 10 cêntimos de euro são compostas por ouro nórdico, uma liga metálica constituída por
cobre, Cu, alumínio, Aℓ, zinco, Zn, e estanho, Sn.
As moedas de 10 cêntimos de euro têm uma massa de 4,10 g. No ouro nórdico, a percentagem, em massa,
de cobre é 89%.
Determine o número de átomos de cobre numa moeda de 10 cêntimos de euro.
Apresente todas as etapas de resolução.
13. Nos finais do século XVIII, elevaram-se na atmosfera os primeiros balões cheios de ar, do tipo
representado na figura.
Considere que o ar contém cerca de 21%, em volume, de oxigénio e que Vm
representa o volume molar de um gás, em dm 3 mol−1, em quaisquer condições de
pressão e de temperatura.
Qual das expressões seguintes permite calcular a quantidade aproximada de
oxigénio que existia num balão de volume 800 m3?
800×10×0,21 800×10
(A) ( ) mol (B) ( × 𝑉m ) mol
𝑉m 0,21
800×103 ×0,21 800×103
(C) ( 𝑉m
) mol (D)( 0,21
× 𝑉m ) mol

14. Um balão cheio com 0,750 mol de hélio, He, tem um volume de 70,0 dm 3, a uma determinada altitude.
A essa altitude recolheu-se uma amostra de 1,0 dm3 de ar, medido em condições de pressão e de
temperatura idênticas às existentes no interior do balão.
A percentagem em volume de nitrogénio, na amostra de ar recolhida, é 78%.
Determine a massa de nitrogénio nessa amostra de ar.
Apresente todas as etapas de resolução, explicitando todos os cálculos efetuados.

15. O ar seco é uma mistura gasosa constituída essencialmente por nitrogénio, N 2 (g), e por oxigénio, O2
(g), na qual existem ainda componentes minoritários como o árgon, Ar (g), e o dióxido de carbono, CO2
(g).
a) Considere que o teor de CO2 (g) no ar seco é, aproximadamente, 0,05% (m/m).
i) O teor de CO2 (g) no ar seco, em ppm, é, aproximadamente,
(A) 5 × 106 ppm. (B) 5 × 104 ppm. (C) 5 × 102 ppm. (D) 5 ppm.

ii) Qual das expressões seguintes permite calcular a quantidade de CO2 que existirá numa amostra de 1 kg
de ar seco?
0,05 × 10 0,05 × 100
(A) mol (B) mol
44,01 44,01
0,05 0,05
(C) mol (D) mol
100 × 44,01 10 × 44,01

b) Considere que em 100 g de ar seco existem 23,14 g de O 2 (g) e que, nas condições normais de pressão
e de temperatura (PTN), a massa volúmica do ar seco é 1,30 g dm −3.
Determine a percentagem em volume de O2 (g) no ar seco.
Apresente todas as etapas de resolução.

16. Considere uma mistura gasosa constituída por 76,5% (m/m) de nitrogénio, N2 (g), e por 23,5% (m/m)
de oxigénio, O2 (g).
Na figura, está representado um gráfico do volume, V, ocupado por um gás ideal (como é o caso da mistura
gasosa considerada) em função da quantidade, n, de gás, a 20 °C e a 1 atm.

a) Qual é o significado físico do declive da reta representada?


b) Calcule a massa volúmica da mistura gasosa, a 20 °C e a 1 atm.
Apresente todas as etapas de resolução.

17. Considere que, em cada ciclo respiratório, um atleta inspira 0,50 dm 3 de ar e expira o mesmo volume
de ar, medidos em condições em que o volume molar de um gás é 25 dm3 mol−1.
Considere ainda que a percentagem em volume de oxigénio, O 2 (g), no ar inspirado e no ar expirado são
21% e 16%, respetivamente.
Qual é a quantidade de O2 (g) consumida num ciclo respiratório?
(A) 1,0 × 10−3 mol (B) 7,4 × 10−3 mol (C) 3,2 × 10−3 mol (D) 4,2 × 10−3 mol

18. O dióxido de carbono, CO2, desempenha um papel importante na regulação da temperatura superficial
da Terra.
O teor médio de CO2 na troposfera tem aumentado de forma continuada nos últimos 150 anos,
apresentando atualmente um valor de cerca de 3,9 × 10 −2 %, em volume.
a) O teor de CO2 na troposfera, expresso em partes por milhão, em volume (ppmV), pode ser determinado
a partir da expressão
102 ×106 3,9×10−2 ×106
(A) ppm𝑉. (B) ppm𝑉.
3,9×10−2 102

3,9×10−2 102
(C) ppm𝑉. (D) ppm𝑉.
102 ×106 3,9×10−2 ×106

b) Calcule o número de moléculas de CO2 (g) que existem numa amostra de 10,0 dm 3 de ar troposférico,
em condições PTN.
Apresente todas as etapas de resolução.
c) Qual é a percentagem, em massa, de carbono em 1 mol de moléculas de CO2?
d) Considere várias amostras de CO2 (g) contidas em recipientes fechados, nas mesmas condições de
pressão e de temperatura.
Qual é o esboço do gráfico que pode traduzir a relação entre a massa volúmica das amostras de
CO2 (g) e o número de moléculas desse gás existentes nessas amostras?
(A) (B)

(C) (D)

e) Considere que a massa volúmica de CO2 (g), à pressão de 1 atm e à temperatura de 25 °C, é igual a
1,80 g dm−3.
𝑁𝐴
Calcule o volume ocupado por moléculas de CO2 (g) nas condições de pressão e de temperatura referidas,
2
sendo NA a constante de Avogadro.
Apresente todas as etapas de resolução.

19. O metano, CH4, o óxido nitroso, N2O, e o dióxido de carbono, CO 2, são gases à temperatura ambiente
e pressão normal.

a) O teor médio de CH4 (g) na troposfera é 1,7 ppmV.


Esse teor, em percentagem em volume, é
(A) 1,7 × 10−2 % (B) 1,7 × 10−4 %
(C) 1,7 × 10−6 % (D) 1,7 × 10−8 %
b) Considere uma amostra pura de CH4 (g) e uma amostra pura de N2O (g), com volumes iguais, nas
mesmas condições de pressão e de temperatura.
Quantas vezes é que a amostra de N2O é mais pesada do que a amostra de CH4?
Apresente o resultado arredondado às unidades.
c) Calcule o número total de átomos que existem em 50,0 dm 3 de CO2 (g), nas condições normais de
pressão e de temperatura (PTN).
Apresente todas as etapas de resolução.

20. A composição do gás natural depende, entre outros fatores, da localização do reservatório subterrâneo
a partir do qual se faz a sua extração. No entanto, o gás natural é sempre maioritariamente constituído por
metano, CH4 (g), embora possa conter outros gases, como, por exemplo, metilbutano, dióxido de carbono,
vapor de água e sulfureto de hidrogénio.
Considere que se extrai, de um determinado reservatório subterrâneo, gás natural contendo 70%, em
volume, de metano.
Determine o número de moléculas de metano que existem numa amostra de 5,0 dm 3 do gás natural, nas
condições normais de pressão e de temperatura.
Apresente todas as etapas de resolução.

21. Um dos componentes minoritários que pode existir no gás natural é o nitrogénio, N 2 (g).
A composição em N2 (g), expressa em partes por milhão em volume, de uma amostra de gás natural que
contém 1,3%, em volume, de nitrogénio, pode ser determinada a partir da expressão
1,3×106 1,3×102
(A) . (B) .
102 106
106 102
(C) . (D) .
1,3×102 1,3×106
22. O sulfureto de hidrogénio, H2S (g), é um gás incolor que tem um cheiro característico a ovos podres.
a) Considere uma amostra de H2S (g) com o dobro do volume de uma amostra de metano, CH4 (g), nas
mesmas condições de pressão e de temperatura.
Nessas condições, as amostras contêm
(A) o mesmo número de moléculas. (B) a mesma quantidade de moléculas.
(C) o mesmo número de átomos de hidrogénio. (D) a mesma quantidade de átomos.
b) O sulfureto de hidrogénio dissolve-se em água, dando origem ao ácido sulfídrico, H2S (aq).
Se o teor de sulfureto de hidrogénio numa solução aquosa for 22 ppm, a massa, expressa em mg de H 2S
em 1 kg de solução, é
(A) 22 × 106. (B) 22. (C) 22 × 10−3. (D) 22 × 103.

23. O cianeto de hidrogénio, HCN, que tem um cheiro característico a amêndoa amarga, apresenta um
ponto de ebulição de 26 °C, à pressão de 1 atm.
a) Um teor de HCN, no ar, de 0,860 ppm corresponde a um teor, expresso em massa, de
(A) 8,60 × 10−7 %. (B) 8,60 × 10−5 %.
(C) 8,60 × 10−2 %. (D) 8,60 × 103 %.
b) Considere que a massa volúmica do HCN (g) (M = 27,03 g mol−1), à pressão de 1 atm e à temperatura
de 30 °C, é 1,086 g dm−3.
Qual das expressões seguintes permite calcular a quantidade de HCN (g) que existe numa amostra pura de
5,0 dm3 desse gás, nas condições de pressão e de temperatura referidas?
1,086×5,0 27,03
(A) mol (B) mol
27,03 1,086×5,0
1,086 27,03×5,0
(C) mol (D) mol
27,03×5,0 1,086

24. Numa análise efetuada a uma amostra de 500 g de água de um poço, destinada a ser utilizada para
fins agrícolas, determinou-se um teor em ião sulfato, SO2−
4 , de 6,0 ppm (m/m).

Calcule a quantidade de ião SO2−


4 que existia naquela amostra de solução.

Apresente todas as etapas de resolução.

25. Considere uma solução concentrada de ácido sulfúrico, de massa volúmica 1,84 g cm −3, que contém
98%, em massa, de H2SO4.
Determine a massa de H2SO4 que existe em 100 cm3 de solução.
Apresente todas as etapas de resolução.

26. Admita que a quantidade total de fosfato numa amostra de urina é a soma da quantidade dos iões
H2PO4– (aq) e HPO2−
4 (aq).

Considere uma amostra de 50,0 cm3 de urina, na qual a concentração total de fosfato é
29 mmol dm−3, sendo a concentração de HPO2−
4 (aq) 3,0 vezes maior do que a concentração de
H2 PO4− (aq).
Calcule o número de iões HPO2−
4 (aq) que existem na amostra de urina.

Apresente todas as etapas de resolução.

27. O ozono, O3 (g), existente na estratosfera tem grande importância na preservação da vida na Terra.
a) Qual é a quantidade de ozono existente numa amostra de ar, de massa 5 × 10 2 g, numa zona da
estratosfera na qual o ar contém 10 ppm (em massa) de ozono?
(A) 1 × 10−5 mol (B) 1 × 10−4 mol (C) 5 × 10−3 mol (D) 5 × 10−4 mol
b) Em condições normais de pressão e de temperatura (PTN), o volume ocupado por 13 g de ozono é
48,0 13
A) ( × 22,4) dm3 . (B) ( × 22,4) dm3 .
13 48,0
11
(C) ( × 48,0) dm3 . (D) (13 × 22,4 × 48,0)dm3 .
22,4

28. Uma solução aquosa de hidróxido de sódio, NaOH (aq) (M = 40,00 g mol−1), contém 20%, em massa,
de soluto. A massa volúmica da solução é 1,219 g cm−3.
Determine a concentração, em mol dm−3, desta solução.
Apresente todas as etapas de resolução.

29. Considere uma solução de ácido nítrico cuja concentração é 3,94 mol dm −3, contendo 22,0%, em
massa, de HNO3 (M = 63,02 g mol−1).
Calcule a massa volúmica da solução.
Apresente todas as etapas de resolução.

30. Considere uma solução de ácido acético de concentração 0,50 mol dm −3.
A solução considerada foi preparada a partir de uma solução inicial de concentração 4,50 mol dm−3.
a) Qual é o fator de diluição a considerar na preparação da solução de ácido acético de concentração 0,50
mol dm−3?
(A) 9 (B) 5 (C) 4 (D) 2
b) A massa volúmica de uma solução de ácido acético de concentração 0,50 mol dm −3 é
1,0025 × 103 g dm−3, a 20 °C.
Qual das expressões seguintes permite calcular a quantidade de ácido acético que existe em 100 g de
solução?
0,50×100 100
(A) mol (B) mol
1,0025×103 0,50×1,0025×103
1,0025×103 0,50×1,0025×103
(C) mol (D) mol
0,50×100 100

31. O grau de acidez de um vinagre pode ser expresso em termos de massa de ácido acético, CH 3COOH,
em gramas, dissolvida em 100 cm 3 desse vinagre.
a) A concentração de ácido acético num determinado vinagre comercial é 1,3 mol dm −3.
Determine o grau de acidez desse vinagre comercial.
Apresente todas as etapas de resolução.
b) Para determinar a percentagem, em massa, de ácido acético no vinagre, a partir do grau de acidez desse
vinagre, tem ainda de ser conhecida
(A) a massa volúmica do vinagre.
(B) a massa molar da água.
(C) a massa molar do ácido acético.
(D) a massa de ácido acético em 100 cm3 de vinagre.
c) Um vinagre comercial de grau de acidez 6,0% é diluído 20 vezes, preparando-se um volume total de
500,0 cm3 de solução diluída.
Determine a quantidade de ácido acético dissolvida na solução diluída de vinagre.
Apresente todas as etapas de resolução.
32. Nos laboratórios químicos, as soluções aquosas de amoníaco, com as quais se trabalha habitualmente,
são preparadas a partir de soluções aquosas comerciais, em geral muito concentradas.
Transferem-se 20,0 cm3 de uma solução aquosa de amoníaco, de concentração 7,34 mol dm −3, para um
balão volumétrico de 100,0 mL, adicionando-se água até ao traço de referência do balão.
Calcule a concentração da solução diluída.
Apresente todas as etapas de resolução.

33. Considere uma solução aquosa comercial de amoníaco, de concentração 13 mol dm −3 e de massa
volúmica 0,91 g cm−3, que é posteriormente diluída 500 vezes.
a) Qual das expressões seguintes permite calcular a percentagem, em massa, de amoníaco
(M = 17,04 g mol−1) na solução comercial?
13×0,91 13×17,04
(A) × 100 (B) × 100
17,04×1000 0,91×1000
0,91×1000 17,04×1000
(C) × 100 (D) × 100
13×17,04 13×0,91
b) Para preparar 1,0 dm3 da solução de amoníaco mais diluída, o volume a utilizar da solução comercial
será
(A) 500,0 cm3. (B) 200,0 cm3. (C) 5,0 cm3. (D) 2,0 cm3.

34. Considere uma solução aquosa de amoníaco, de concentração 0,10 mol dm−3.
Retiraram-se 50,0 cm3 dessa solução e transferiu-se esse volume de solução para um balão volumétrico de
250,0 mL, adicionando-se, em seguida, água destilada até ao traço de referência do balão.
A concentração da solução de amoníaco obtida será
(A) 2,0 × 10−2 mol dm−3. (B) 2,5 × 10−2 mol dm−3.
(C) 4,0 × 10−2 mol dm−3. (D) 5,0 × 10−2 mol dm−3.

35. No laboratório, um aluno preparou, com rigor, uma solução aquosa de cloreto de sódio, a partir do
reagente sólido.
a) Para preparar a solução, o aluno mediu a massa necessária de cloreto de sódio, utilizando uma balança
digital que apresentava uma incerteza de leitura de 0,01 g.
Dos seguintes valores de massa, qual deve o aluno ter registado?
(A) 8,341 g (B) 8,34 g (C) 8,3 g (D) 8 g
b) O volume de solução preparada foi 250,0 cm 3.
Apresente o valor acima referido expresso em dm3, mantendo o número de algarismos significativos.
c) Em seguida, foi pedido ao aluno que preparasse, com rigor, 50,0 cm 3 de uma solução aquosa de cloreto
de sódio de concentração 0,23 mol dm−3, a partir da solução inicialmente preparada de concentração 5,71
× 10−1 mol dm−3.

i) Calcule o volume de solução inicial necessário para preparar o volume referido de solução diluída de
cloreto de sódio.
ii) Descreva o procedimento experimental seguido na preparação da solução diluída de cloreto de sódio,
referindo, sequencialmente, as três principais etapas envolvidas neste procedimento.

36. Numa atividade laboratorial, um grupo de alunos preparou, com rigor, 100,00 cm 3 de uma solução
aquosa de sulfato de cobre(II), CuSO 4, de concentração 0,400 mol dm−3, por dissolução de sulfato de
cobre(II) penta-hidratado, CuSO4 · 5H2O, sólido.
a) Calcule a massa de sulfato de cobre penta-hidratado que foi necessário medir, para preparar essa
solução.
Apresente todas as etapas de resolução.
b) De modo a pesar o sulfato de cobre penta-hidratado necessário para preparar a solução, os alunos
colocaram um gobelet sobre o prato da balança.
Identifique a peça de material de laboratório que deve ser utilizada para transferir o sulfato de cobre penta-
hidratado sólido para o gobelet.
c) Ao prepararem a solução, os alunos deixaram o menisco do líquido ultrapassar o traço de referência do
balão volumétrico.
Qual é a atitude correta a tomar numa situação como esta?
(A) Ignorar o facto, uma vez que que o colo do balão é estreito.
(B) Adicionar um pouco mais de soluto à solução preparada.
(C) Acertar o menisco pelo traço de referência, retirando líquido.
(D) Preparar uma nova solução, a partir do soluto sólido.
d) Os alunos prepararam ainda, com rigor, a partir da solução de sulfato de cobre(II) inicialmente
preparada, uma solução 2,5 vezes mais diluída.
Os alunos dispunham apenas do seguinte material:
• balão volumétrico de 50 mL (±0,06 mL);
• pompete;
• pipeta graduada de 10 mL (±0,05 mL);
• pipeta volumétrica de 10 mL (±0,02 mL);
• pipeta graduada de 20 mL (±0,10 mL);
• pipeta volumétrica de 20 mL (±0,03 mL);
• pipeta graduada de 25 mL (±0,10 mL);
• pipeta volumétrica de 25 mL (±0,03 mL).
Determine o volume da solução mais concentrada que os alunos tiveram de medir, de modo a prepararem
a solução pretendida.
Selecione, de entre as pipetas referidas, a que permite a medição mais rigorosa do volume da solução mais
concentrada.
Apresente todas as etapas de resolução.

Correção da ficha de trabalho n.º 6

Parte I
1.
a) Mistura homogénea.
b) Gráfico 1. O dinitrogénio, N2, é o constituinte maioritário da atmosfera terrestre.
c)
i) 1,5 mg / L.
ii) Concentração em massa.
𝑚Ca2+ 150 mg
iii) cm = ⇒ 1,5 mg / L = ⇒ Vágua = 100 L.
𝑉solução 𝑉água
d) Significa que em 100 L de bebida alcoólica há 14 L de álcool.
e) (D).
𝑚ouro 7,5 × 100
% (m / m) = × 100 = .
𝑚alianças 10
f) (B). As soluções são misturas homogéneas, não sendo possível distinguir os seus componentes.
g) (C).
2.
𝑚CuSO4 𝑚CuSO4
a) cm = ⇒ 15,0 g / dm3 = ⇒ mCuSO = 3,00 g.
4
𝑉solução 0,200 dm3
b) Espátula.
c) Etapa C: transferência da solução para um balão volumétrico de 200 mL. Material utilizado: gobelet, funil de vidro, vareta e balão
volumétrico de 200 mL. Etapa D: perfazer o volume de 200 cm3 com água destilada, adicionando água destilada até ao traço de referência
do balão volumétrico. Material utilizado: esguicho e balão volumétricode 200 mL.
d) Massa da solução e volume da solução.
3.
a) 1,0 mL.
b) Vobjeto = (28,5 – 20,5) mL = 8,0 cm3
𝑚 11,85g
= = 1,5 g / cm3.
𝑉 8,0 cm3
c) Vcubo= (1,0 × 1,0 × 1,0) cm3 = 1,0 cm3
𝑚 𝑚
= 1,5 g / cm3 ⇒ 1,5 g / cm3 = ⇒ m = 1,5 g.
𝑉 1,0 cm3
4.
a) (C). A massa permanece constante, enquanto o volume diminui devido ao aumento da pressão.
b) Os gases caracterizam-se, de um modo geral, por ocuparem todo o volume do recipiente que os contém. O volume de uma dada
amostra gasosa varia muito com a pressão (exp. A: diminui com o aumento da pressão) e com a temperatura (exp. B: aumenta com o
aumento da temperatura).

Parte II
1.
a) (D). Segundo a Lei de Avogadro: volumes iguais de gases (ideais), nas mesmas condições de pressão e temperatura,
têm o mesmo número de moléculas. Assim, nas mesmas condições de pressão e temperatura, o volume ocupado por um gás ideal é
𝑉 𝑛
diretamente proporcional à sua quantidade de matéria = constante. Do mesmo modo, também =
𝑛 𝑉
= constante.
b)
1 molO2 𝑛O 2
= ⇒ nO = 0,205 mol;
2
22,4 dm3 5,6 dm3
NO = n × NA = 0,205 × 6,02 × 1023 moléculas = 1,51 × 1023 moléculas;
2

Nátomos = 2 × 1,51 × 1023 átomos = 3,0 × 1023 átomos.


𝑀
c) (B). Como 𝜌 = , quanto maior for a massa molar, M, para o mesmo volume molar, Vm, maior será a massa volúmica do gás, nas
𝑉m
mesmas condições de pressão e temperatura.
𝑛 1
d) Como a quantidade de matéria de cada gás é a mesma (têm igual volume), logo 𝓍i = = = 0,25.
𝑛+𝑛+𝑛+𝑛 4
𝑚 5,25 g 𝑉1 𝑉2 4,60 dm3 5,00 dm3
2. nN = 2 = = 0,1874 mol. Segundo a Lei de Avogadro, = ⇔ = ⇒ n = 0,2037 mol
2
𝑀 28,02 g mol–1 𝑛1 𝑛2 0,1874 mol 𝑛2
Δn = (0,2037 – 0,1874) mol = 0,0163 mol a adicionar mN a adicionar = n × M = 0,0163 mol × 28,02 mol-1 = 0,457 g.
2

3.
a) 1,75 vezes. Nas mesmas condições de pressão e temperatura, todos os gases, desde que se comportem como gases ideais, têm o
mesmo volume molar, pelo que
𝑀(CO)
𝜌CO 𝑉m 𝑀(CO) 28,01
= 𝑀(CH4) = = = 1,75.
𝜌CH4 𝑀(CH4) 16,05
𝑉m

b) mmistura = mCO + mCH = nCO × M(CO) + nCH × M(CH4) =


4 4

= 0,150 mol × 28,01 g mol-1 + 0,150 mol × 16,05 g mol-1 =


= 6,605 g;
𝑚mistura 6,605 g
𝜌mistura = = = 1,32 g dm-3.
𝑉mistura 5,00 dm3
𝑀 𝑀
a) (C). 𝜌 = ⇔ 1,88 g dm-3 = ⇒ M = 46,1 g mol-1;
𝑉m 24,5 dm3 mol–1
M(NO2) = 14,01 + 2 × 16,00 = 46,01 g mol-1.
b) Fonte antropogénica: transportes (indústria). Fonte natural: relâmpagos (agricultura).
𝑛N 2
c) (D). 𝓍N = = = 0,33.
𝑛N + 𝑛O 2+4
5.
a) ntotal = 𝑛N2 + 𝑛O2 + 𝑛H O = (3,50 + 1,20 + 0,300) mol = 2

= 5,00 mol ⇒ N = n × NA = 5,00 mol × 6,02 × 1023 mol-1=


= 3,01 × 1024 moléculas.
𝑛 H2 O 0,300
b) (B). 𝓍 = 𝑛 H2 O
+ 𝑛 O2 + 𝑛 H2 O
= .
N2 3,50 + 1,20 + 0,300

1 1
6. (A). 𝓍HF +𝑥N2 + 𝓍He = 1 ⇔ 𝓍HF + + = 1 ⇒ 𝓍HF = 0,55.
5 4
7.
𝑉N2 𝑛N2 × 𝑉m
a) %(V/V) = × 100 = × 100 = 𝑥 × 100 N2
Var 𝑛ar × 𝑉m
Assim, 𝓍 = 0,78; 𝑥 = 0,21. N2 O2

𝑉N2 78 dm3
b) 𝑛 = N2
= = 3,22 mol ⇒ 𝑚 = 𝑛 × N2 N2
Vm 24,2 dm3 mol–1
× M(N ) = 3,22 mol × 28,02 g mol-1 = 90,2 g;
2

𝑚N2 90,2 g
cm = = = 0,90 g dm-3.
𝑉ar 100 dm3
𝑉CO2 𝑉CO2 3,9 × 10–2
c) %(V/V) = × 100 = 78% ⇒ = ;
𝑉ar 𝑉ar 100
𝑉CO2 3,9 × 10–2
ppmV = × 106 = × 106 = 3,9 × 102 ppm.
𝑉ar 100
8.
a) Soluto: sulfato de hidrogénio, H2SO4. Solvente: água.
1L 0,250 L
b) = ⇒ msolução = 460 g;
1,84 kg 𝑚solução
𝑚H2 SO4 𝑚H2 SO4
%(m/m) = × 100 ⇔ 95 = × 100 ⇒ mH SO = 437 g. 2 4
𝑚solução 460 g
95 g
c) mH SO = 2 4 = 0,969 mol;
98,08 g mol–1
3
1 dm 𝑉solução
= ⇒ Vsolução = 0,0543 dm3 ;
1840 g 100 g
0,969 mol
c= = 18 mol dm-3.
0,0543 dm3
0,05 g Pb2+
9. 0,05 ppm = ;
166 g solução
0,05 g
𝑛Pb
2
+ = = 2,4 × 10-4 mol;
207,2 g mol–1
𝑚solução 106 g
𝜌= ⇔ 1,00 g cm-3 = ⇒ Vsolução = 106 cm3 = 103 dm3;
𝑉solução 𝑉solução
2,4 × 10–4 mol
cPb = 2+
= 2,4 × 10-7 mol dm-3.
103 dm3
10.
a) cm (NaCℓ) = 9 mg / mL;
9 × 10–3 g
58,44 g mol–1
cNaCℓ = = 0,15 mol dm-3.
1 × 10–3 dm3
b) (C) 2,4 L de solução, correspondente a cerca de 8,28 g de sódio.
11.
a) Teor de álcool no vinho analisado:
12,84 mL
%(V/V) = × 100 = 10,70% ⇒ 𝜌vinho = 0,9857 g mL-1.
120 mL
𝑚álcool 0,79 g cm–3 × 12,84 cm3
b) %(m/m) = × 100 = × 100 = 8,6%.
𝑚vinho 0,9857 g mL–1 × 120 mL
0,79 g cm–3 × 12,84 cm3
c) cm= = 0,085 g / cm3.
120 cm3
12.
𝑛Ba(OH)2
a) cBa(OH) 2 = 0,0250 mol dm-3 = ⇒ nBa(OH) 2 = 2,500 ×
0,100 dm3
× 10-3 mol;
nBa(OH) = 2,500 × 10-3 mol × 171,35 g mol-1 = 0,428 g.
2

1 mol Ba(OH)2 2,500 × 10–3 mol Ba(OH)2


b) = ⇒ nOH = 5,000 × 10-3 mol;

2 mol OH –
𝑛OH–
5,000 × 10–3 mol × 17,01 g mol–1
𝑐m OH– = = 8,51 × 10-4 g / cm3
100 cm3
c)
𝑐i 0,0250 mol dm–3
f= = = 2,5;
𝑐f 1,00 × 10–2 mol dm–3
𝑛i
𝑐i 𝑉i 𝑉f
f= = 𝑛f = , pois ni = nf;
𝑐f 𝑉i
𝑉f
𝑉f 50,0 cm3
= = 2,5 ⇒ Vi = 20,0 cm3
𝑉i 𝑉i
13. Cálculo da concentração da solução diluída:
2,5 g
134,45 g mol–1
cf = = 0,372 mol dm-3
0,0500 dm3
Cálculo do fator de diluição:
𝑐i 1,86 mol dm–3
f= = =5
𝑐f 0,372 mol dm–3
Cálculo do volume da solução diluída:
𝑉f 𝑉f
f= ⇔5= ⇒ Vf = 500,0 mL
𝑉i 100,0 mL
Cálculo do volume de água a adicionar à solução inicial:
Vágua = Vf – Vi = (500,0 – 100,0) mL = 400,0 mL.
14. Cálculo da quantidade de iões Cℓ- na solução de KCℓ:
𝑛KCℓ
cKCℓ = 0,20 mol dm-3 = ⇒ nKCℓ = 0,0 200 mol
0,100 dm3
nKCℓ = nKCℓ = 0,0200 mol -

Cálculo da quantidade de iões Cℓ- na solução de CaCℓ2:


𝑐CaCℓ2
cCaCℓ = 0,15 mol dm-3 =
2 ⇒ nCaCℓ = 0,007 50 mol
2
0,0500 dm3
1 mol CaCℓ2 0,007 50 mol CaCℓ2
= ⇒ nCℓ = 0,015 mol
-

2 mol Cℓ– 𝑛Cℓ–


Cálculo da quantidade de iões Cℓ- na solução mistura:
nCℓ mistura = nCℓ + nCℓ = (0,0200 + 0,015) mol = 0,035 mol
– –
1

2

Cálculo da concentração em iões Cℓ- na solução final:


𝑛Cℓ– final 0,035 mol
cCℓ final =
-
= = 0,23 mol / dm3.
𝑉final (0,100 + 0,050) dm3

Parte III
a) Volume molar do N2, nas condições de pressão e temperatura referidas.
1. b) (B). Nas mesmas condições de pressão e de temperatura, todos os gases que se comportem como gases ideais têm o mesmo volume
molar. Assim, nas mesmas condições de pressão e de temperatura, quantidades iguais de gases ocupam volumes iguais.
2. (B). Nas mesmas condições de pressão e de temperatura, o volume ocupado por um gás é diretamente proporcional à quantidade
desse gás. Assim, nas mesmas condições de pressão e de temperatura, o volume ocupado por 0,5 mol de oxigénio é aproximadamente
um meio do volume ocupado por 32 g (1 mol) desse mesmo gás.
3. 20,7 vezes. Nas mesmas condições de pressão e de temperatura, todos os gases, desde que se comportem como gases ideais, têm o
mesmo volume molar, pelo que
𝑉CH4 𝑉CO 𝑉CH4 𝑛CH4 𝑉CH4 8,24
= ⇔ = . Assim, = = 20,7.
𝑛CH4 𝑛CO 𝑉CO 𝑛CO 𝑉CO 0,398

4. 1,25 vezes. Nas mesmas condições de pressão e de temperatura, todos os gases, desde que se comportem como gases
ideais, têm o mesmo volume molar, pelo que
𝑀 (SO3)
𝜌SO 3 𝑉m 𝑀 (SO3) 80,07
= 𝑀 (SO2) = = = 1,25.
𝜌SO 2
𝑀 (SO2) 64,07
𝑉m

5. Determinação da massa da mistura gasosa:


mmistura = mCO + 𝑚H2 O = nCO × M (CO) + 𝑛H2 O × M (H2O) =
= 0,300 mol × 28,01 g mol-1 + 0,300 mol × 18,02 g mol-1 =
= 13,809 g
Determinação da massa volúmica da mistura gasosa no reator:
𝑚mistura 13,809 g
𝜌mistura = = = 1,38 g dm-3.
𝑉mistura 10,00 dm3

6. Cálculo do volume molar do gás, nas condições de pressão e de temperatura referidas:


𝑀 𝑀 18,02 g mol–1
𝜌= ⇔ Vm = = = 30,54 dm3 mol-1
𝑉m 𝜌 0,590 g dm–3

Cálculo do volume ocupado por 3,01 × 1024 moléculas de H2O, contidas na amostra pura de vapor de água, nas condições de pressão e
de temperatura referidas:
𝑁 3,01 × 1024
n= = = 5,000 mol
𝑁A 6,02 × 1023
𝑉
n= ⇔ V = 5,000 mol × 30,54 dm3 mol-1 = 153 dm3.
𝑉m
7. Cálculo da massa da mistura gasosa:
mmistura = 𝑚F2 + mCℓ = 𝑛F2 × M(F2) + nCℓ × M(Cℓ2) =
2 2

= 5,00 × 10-2 mol × 38,00 g mol-1 + 8,00 × 10-2 mol ×


× 70,90 g mol-1 = 7,572 g
Cálculo do volume da mistura gasosa, nas condições normais de pressão e de temperatura:
nmistura = 𝑛F2 + nCℓ = 5,00 × 10-2 mol + 8,00 × 10-2 mol =
2

= 13,00 × 10-2 mol


𝑉mistura
n= ⇔ Vmistura = 13,00 × 10-2 mol × 22,4 dm3 mol-1 =
𝑉m
= 2,912 dm3.
Cálculo da massa volúmica da mistura gasosa, nas condições normais de pressão e de temperatura:
𝑚mistura 7,572 g
𝜌mistura = = = 2,60 g dm-3.
𝑉mistura 2,912 dm3

8.
a) Cálculo do volume molar do gás à pressão e à temperatura ambientes:
𝑀 𝑀 1 1,08
𝜌PTN = 1,08 𝜌PTAmb ⇔ = 1,08 × ⇔ = ⇔ VmPTAmb =
𝑉mPTN 𝑉mPTAmb 𝑉mPTN 𝑉mPTAmb
= 1,08 × VmPTN = 1,08 × 22,4 = 24,19 dm3 mol-1
Cálculo da quantidade de amoníaco existente na amostra, à pressão e à temperatura ambientes:
𝑉NH3 200 × 10–3 dm3
nNH = 3 ⇔ nNH = 3 = 8,268 × 10-3 mol
𝑉m 24,19 dm3 mol–1
Cálculo do número de moléculas de amoníaco na amostra, à pressão e à temperatura ambientes:
N = n × NA = 8,268 × 10-3 × 6,02 × 1023 = 4,98 × 1021 moléculas
b) Determinação da massa de NH3 (g) existente em 500 cm3 desse gás nas condições de pressão e de temperatura referidas:
𝑚 𝑚
𝜌= ⇔ 0,626 g dm-3 = ⇔ m = 0,3130 g
𝑉 0,500 dm3
Determinação do número de moléculas de NH3 (g) existente na amostra considerada:
𝑚 0,3130 g
n= = = 0,018 37 mol
𝑀 17,04 g mol–1
N = n × NA = 0,018 37 × 6,02 × 1023 = 1,11 × 1022 moléculas.
𝑚B 𝑚A 𝑚B × 𝑉A 𝑚B × 𝑉A
9. 𝜌B = 1,5𝜌A ⇔ = 1,5 ⇔ = 1,5 ⇔ = 1,5 ⇔
𝑉B 𝑉A 𝑚A × 𝑉B 𝑚A × 2𝑉A
𝑁B
𝑚B 𝑛B × 𝑀 B 𝑛B × 146,16 𝑛B 𝑁A 𝑁B
⇔ = 3,0 ⇔ = 3,0 ⇒ = 3,0 ⇔ = 2,4 ⇔ 𝑁A = =2,4 ⇔ = 2,4.
𝑚A 𝑛A × 𝑀 A 𝑛A × 116,24 𝑛A 𝑁A
𝑁A

10.
a) (D). Apenas 21%, em volume, do ar é oxigénio, pelo que o volume de oxigénio na amostra considerada será (0,21 × 100) dm3.
𝑉 0,21 × 100 0,21 × 100
nO =
2 = ⇒ NO = nO × NA =
2 2 × 6,02 × 1023.
𝑉m 22,4 22,4
b) Determinação do volume, nas condições PTN, ocupado pela quantidade de oxigénio existente na amostra:
A amostra contém apenas 21%, em volume, de oxigénio, pelo que:
21
VO =
2 × 5,0 dm3 = 1,05 dm3
100
Determinação da quantidade de oxigénio existente na amostra:
𝑉 O2 1,05 dm3
nO = 2 = = 4,69 × 10-2 mol.
𝑉m 22,4 dm3 mol–1
𝑉 10 × 10–3 dm3
11. (B). namostra = = = 4,46 × 10-4 mol ⇒
𝑉m 22,4 dm3 mol–1
⇒ Namostra = namostra × NA = 4,46 × 10-4 × 6,02 × 1023 =
= 2,7 × 1020 moléculas.
12. Cálculo da massa de cobre na moeda:
89
mcobre = × 4,10 g = 3,65 g
100
Cálculo do número de átomos de cobre na moeda:
𝑚 𝑁 𝑚 𝑚 𝑁A
n= ⇔ = ⇔N= ×
𝑀 𝑁A 𝑀 𝑀 𝑁
3,65 g
N= × 6,02 × 1023 átomos mol-1 = 3,5 × 1022 átomos de Cu.
63,55 g mol–1
13. (C). A amostra de ar contém apenas 21%, em volume,
de oxigénio, pelo que o volume, em dm3, ocupado pelo oxigénio na amostra de 800 m3 de ar, em quaisquer condições de pressão e de
temperatura, será VO = 800 × 2 103 dm3 × 0,21. Assim,
800 × 10 × 0,21 3

nO = 2 mol.
𝑉m
14. Cálculo do volume de N2 na amostra de ar:
𝑉 = 0,78 × 1,0 dm3 = 0,780 dm3
N2

Cálculo do volume molar dos gases, nas condições de pressão e de temperatura em que a amostra foi recolhida:
70,0 dm3
Vm = = 93,33 dm3 mol-1
0,750 mol
Cálculo da quantidade de nitrogénio na amostra de ar:
0,780 dm3
𝑛 =
N2 = 8,36 × 10-3 mol
93,33 dm3 mol–1
Cálculo da massa de nitrogénio na amostra de ar:
𝑚N2 = m × M(N2) = 8,36 × 10-3 mol × 28,02 g mol-1 = 0,23 g.
15.
a)
0,05
i) (C). × 106.
100
ii) (A). 0,05% (m/m), significa que há 0,05 g de CO2 em 100 g de ar seco. Então, em 1 kg (1000 g) de ar seco haverá (0,05 × 10) g de CO2.
A quantidade de CO2 em 1 kg de ar seco será:
𝑚 (0,05 × 10) g 0,05 × 10
n= = = mol.
𝑀 44,01 g mol–1 44,01
b) Cálculo do volume ocupado por 23,14 g de O2, nas condições
normais de pressão e de temperatura:
𝑚 23,14 g
𝑛 =
O2
= = 0,7231 mol
𝑀 32,00 g mol–1
𝑉 = 𝑛 × Vm = 0,7231 × 22,4 dm3 mol-1 = 16,20 dm3
O2 O2

Cálculo do volume ocupado por 100 g de ar seco, nas condições normais de pressão e de temperatura:
𝑚ar 100 g
𝜌ar = ⇔ 1,30 g dm-3 = ⇔ Var = 76,92 dm3
𝑉ar 𝑉ar
Cálculo da percentagem em volume de O2 no ar seco:
𝑉O2 16,20 dm3
%(V/V) = × 100% ⇔ %(V/V) = × 100% = 21,1%.
𝑉ar 76,92 dm3
16.
a) Volume molar de um gás ideal, a 20 °C e a 1 atm.
b) Pode determinar-se a massa volúmica da mistura gasosa calculando o volume ocupado por uma determinada massa dessa mistura
(por exemplo, 100 g). O cálculo desse volume envolve a determinação da quantidade de O2 (g) e de N2 (g) existente na massa de mistura
considerada.
Cálculo da quantidade de O2, em 100 g de mistura gasosa:
𝑚 23,5 g
𝑛 =
O2
= = 0,7344 mol
𝑀 32,00 g mol–1
Cálculo da quantidade de N2, em 100 g de mistura gasosa:
𝑚 76,5 g
𝑛 =
N2
= = 2,730 mol
𝑀 28,02 g mol–1
Cálculo do volume ocupado por 100 g da mistura gasosa:
A quantidade total de gás existente em 100 g de mistura gasosa é a soma das quantidades de O 2 e de N2 existentes nessa massa de
mistura:
n = nO + nN = 0,7344 + 2,730 = 3,464 mol
2 2

Por leitura do gráfico, verifica-se que, nas condições de pressão e de temperatura em que a mistura se encontra, 5,0 mol de gás ocupam
um volume de 120 dm3.
5,0 mol 3,464 mol
= ⇔ V = 83,1 dm3
120 dm3 𝑉
Cálculo da massa volúmica da mistura gasosa, nas condições de pressão e de temperatura consideradas:
𝑚mistura 100 g
𝜌mistura = = = 1,2 g dm-3.
𝑉mistura 83,1 dm3
17. (A).
𝑉O2 inspirado 0,21 × 0,50 dm3
𝑛02 inspirado = = = 4,20 × 10-3 mol
𝑉m 25 dm3 mol–1
𝑉O2 expirado 0,16 × 0,50 dm3
𝑛02 expirado = = = 3,20 × 10-3 mol
𝑉m 25 dm3 mol–1
Cálculo da quantidade total de O2 consumida num ciclo respiratório:
𝑛02 consumido = 𝑛 inspirado + 𝑛 expirado
O2 O2

𝑛02 consumido = (4,20 × 10-3 – 3,20 × 10-3) mol = 1,0 × 10-3 mol.
18.
3,9 × 10–2 dm3 𝓍 3,9 × 10–2 × 106
a) (B). 3
= 3
⇒𝓍= ppmV.
100 dm 10 dm6
102
b) Determinação do volume de CO2 na amostra de 10,0 dm3 de ar troposférico:
3,9 × 10–2 dm3 𝑉CO2
= ⇒ 𝑉CO = 3,9 × 10-3 dm3
2
100 dm3 de ar 10,0 dm3 de ar
Determinação da quantidade de CO2 que existe nessa amostra de ar, em condições PTN:
𝑉CO2 3,9 × 10–3 dm3
𝑛𝐶02 = = = 1,74 × 10-4 mol
𝑉m 22,4 dm3 mol–1
Determinação do número de moléculas de CO2 que existem na referida amostra:
NCO 2 = n × NA = 1,74 × 10-4 mol × 6,02 × 1023 mol-1 =
= 1,0 × 1020 moléculas.
𝑚C 12,01 g
c) 27,29%. %(m/m) = × 100 ⇔ %(m/m) = × 100 = = 27,29%.
𝑚CO2 44,01 g mol–1
d) (C). A massa volúmica da amostra de CO2 (g), nas mesmas condições de pressão e de temperatura, é independente do número de
moléculas desse gás existentes nessas amostras.
e) Determinação da massa de 0,5 mol
𝑁A 1
( 2 moléculas = 2
= 0,5 mol)de moléculas de CO2 (g):
mCO = nCO × M(CO2) = 0,5 mol × 44,01 g mol-1 = 22,005 g
2 2

𝑁A
Determinação do volume ocupado por moléculas de CO2 (g) nas condições de pressão e de temperatura referidas:
2
𝑚 22,005 g
𝜌= ⇔ 1,80 g dm-3 = ⇔ V = 12,2 dm3.
𝑉 𝑉
19.
a) (B).
1,7 dm3 CH4 𝓍
= ⇔ 𝓍 = 1,7 × 10-4 dm3 CH4.
106 dm3 ar 100 dm3 ar
b) Três vezes. Volumes iguais de gases, nas mesmas condições de pressão e de temperatura, contêm o mesmo número de moléculas,
logo a mesma quantidade de matéria. Assim,
nCH = 𝑛 .
4 N2 O

𝑚N2 O 𝑚N2 O ×𝑀(N2O) 𝑀(N2O) 44,02 g mol–1


= = = = 2,74.
𝑚CH4 𝑚CH4 × 𝑀(CH4) 𝑀(CH4) 16,05 g mol–1
c) Determinação da quantidade de CO2 que existe no volume considerado, nas condições normais de pressão e de temperatura:
𝑉CO2 50,0 dm3
𝑛 =
CO2
= = 2,232 mol
𝑉m 22,4 dm3 mol–1
Determinação do número de moléculas de CO2 existentes:
NCO 2= nCO × NA = 2,232
2 mol × 6,02 × 1023 mol-1 = 1,344 ×
× 1024 moléculas
Determinação do número total de átomos existentes:
Cada molécula de dióxido de carbono é constituída por três átomos (um de carbono e dois de oxigénio):
Nátomos = 3 × 1,344 × 1024 = 4,03 × 1024 átomos.
20. Cálculo da quantidade de metano existente na amostra de gás natural, nas condições normais de pressão e de temperatura:
𝑉CH4 0,70 × 5,0 dm3
nCH =4 = = 0,156 mol
𝑉m 22,4 dm3 mol–1
Cálculo do número de moléculas de metano que existem na amostra de gás natural:
NCH =
4 nCH × NA = 0,156 4mol × 6,02 × 1023 mol-1 = 9,4 ×
× 1022 moléculas.
1,3 × 106
21. (A). .
102
22.
a) (C). Se a amostra de H2S (g) tem o dobro do volume da amostra de CH 4 (g), nas mesmas condições de pressão e de temperatura, a
amostra de H2S conterá o dobro da quantidade de moléculas e, assim, o dobro do número de moléculas da amostra de metano.
Atendendo à estequiometria das moléculas dos dois gases, verifica-se que as amostras terão diferentes quantidades de átomos.
Atendendo à relação entre os volumes das amostras e à estequiometria das moléculas, apenas a opção relativa ao número de átomos
de hidrogénio existentes nas duas amostras é correta.
b) (B).
23.
0,860 g HCN 𝓍
a) (B). = ⇔ 𝓍 = 8,60 × 10-5 %.
106 g ar 100 g ar
𝑚 𝑛×𝑀 𝑛 × 27,03
b) (A). 𝜌 = ⇔ 𝜌 = ⇔ 1,086 = ⇔ n =
𝑉 𝑉 5,0
1,086 × 5,0
= mol.
27,03
24. Determinação da massa de ião sulfato que existe na amostra de água do poço:
6,0 g SO2–4 𝑚SO2−
4
= ⇔𝑚SO = 3,00 × 10-3 g
2–
4
106 g água do poço 500 g água do poço
Determinação da quantidade de ião sulfato correspondente:
𝑚 3,00 × 10–3
𝑛 SO4
2− = = = 3,1 × 10-5 mol.
𝑀 96,07 g mol–1
25. Cálculo da massa de 100 cm3 de solução concentrada de ácido sulfúrico:
𝑚solução 𝑚solução
𝜌solução = ⇔ 1,84 g cm-3 = ⇔ msolução = 184 g
𝑉solução 100 cm3
Cálculo da massa de H2SO4 que existe em 100 cm3 de solução concentrada:
98 g H2SO4 𝑚H2 SO4
= ⇔ mH SO = 1,8 × 102 g.
2 4
100 g solução 184 g
26. Cálculo da quantidade total de fosfato na amostra de urina: ntotal = ctotal × V = 29 mmol dm-3 × 50,0 × 10-3 dm3 = 1,45 mmol = = 1,45 ×
10-3 mol
Cálculo da quantidade de HPO (aq) na amostra de urina: como a concentração de H2 PO (aq) é 3,0 vezes maior do que a concentração
2–
4

4

de H2 PO (aq), num mesmo volume de urina, a quantidade de H2 PO (aq) será 3,0 vezes menor do que a quantidade de HPO (aq). Assim,

4

4
2–
4

em 50,0 cm3 de urina:


𝑛HPO2–
4
ntotal = nH PO2 4

+ 𝑛HPO 2–
4
⇔ 1,45 × 10-3 = + 𝑛HPO 2–
4
⇔ 𝑛HPO 2–
4
=
3,0
= 1,09 × 10-3 mol
2–
Cálculo do número de iões HPO (aq) na amostra de urina: 4

N = 𝑛HPO × NA = 1,09 × 10-3 mol × 6,02 × 1023 mol-1 = 6,6 × 1020 iões.
2–
4

27.
10 g O3 𝑚O3
a) (B). = ⇔ 𝑚 = 0,005 g
O3
106 g ar 5 × 103 g ar
0,005 g
𝑛O = 3
= 1 × 10-4 mol.
48,00 g mol–1
13 g
b) (B). 𝑉 = 𝑛 × Vm = O3 O3
× 22,4 dm3 mol-1.
48,00 g mol–1
28. Cálculo do volume de 100 g de solução:
𝑚solução 100 g
𝜌solução = ⇔ 1,219 g cm-3 = ⇔ Vsolução = 82,03 cm3.
𝑉solução 𝑉solução
20
Cálculo da quantidade de NaOH existente em 100 g de solução: nNaOH = = 0,500 mol
40,00 g mol–1
Cálculo da concentração da solução:
𝑛NaOH 0,500 mol
c= = = 6,1 mol dm-3.
𝑉solução 82,03 × 10–3 dm3
29. Cálculo da quantidade de HNO3 existente em 100 g de solução:
22 g
nHNO = 3 = 0,3491 mol
63,02 g mol–1
Cálculo do volume de 100 g de solução que contém 0,3491 mol de HNO3:
𝑛 0,3491 mol
c = ⇔ 3,94 mol dm-3 = ⇔ V = 8,860 × 10-2 dm3
𝑉 𝑉
Cálculo da massa volúmica da solução:
𝑚 100 g
𝜌= = = 1,13 × 103 dm-3.
𝑉 8,860 × 10–2 dm3
30.
𝑐i 4,50 mol dm–3
a) (A). 𝑓 = = = 9.
𝑐f 0,50 mol dm–3
b) (A). Cálculo do volume de 100 g de solução:
𝑚 100 g
𝜌 = ⇔ 1,0025 × 103 g dm-3 = ⇔ Vsolução =
𝑉 𝑉solução
100 g
= dm3
1,0025 × 103 g dm–3
𝑛 𝑛 0,50 × 100
c = ⇔ 0,50 = 100 ⇔n= mol.
𝑉 1,0025 × 10
1,0025 × 103

31.
a) Cálculo da massa de ácido acético existente em 1 dm3 de solução:
nCH COOH
3 = nCH COOH × M(CH3COOH) 3 = 1,3 mol × 60,06 g mol-1 =
= 78,1 g
Determinação do grau de acidez do vinagre:
78,1 g CH3COOH 𝑚
= ⇔ m = 7,8 g.
1 dm3 solução 0,100 dm3
b) (A). O grau de acidez é expresso pela massa de ácido acético dissolvido em 100 cm 3 de vinagre. A percentagem, em massa, do ácido
acético no vinagre é a massa de ácido acético dissolvido em 100 g de vinagre. Então, para determinar a percentagem em massa a partir
do grau de acidez, é necessário relacionar a massa do vinagre com o volume dessa solução, ou seja, é necessário conhecer a massa
volúmica do vinagre.
c) Cálculo da massa de ácido acético dissolvida em 500 cm3 da solução diluída de vinagre:
Grau de acidez 6% ⇒ em 100 cm3 de vinagre há 6,0 g de ácido acético.
6,0 g
Como o fator de diluição é 20 ⇒ em 100 cm3 de solução diluída de vinagre há = 0,300 g de ácido acético
20
0,300 g CH3COOH 𝑚CH3 COOH
= ⇔ mCH COOH = 1,50 g
3
100 cm3 sol.diluída 500 cm3 sol.diluída
Cálculo da quantidade de ácido acético dissolvida em 500 cm3
de solução diluída de vinagre:
1,50 g
nCH COOH =
3 = 0,025 mol.
60,06 g mol–1
32. Determinação da quantidade de amoníaco existente em 20,0 cm3 de solução concentrada:
𝑛NH3 𝑛NH3
csol. concentrada = ⇔ 7,34 mol dm-3 = ⇔ nNH =
3
𝑉sol.concentrada 20,0 × 10–3 dm3
= 1,468 × 10-1 mol
Determinação da concentração da solução diluída:
𝑛NH3 1,468 × 10–1 mol
csol. diluída = ⇔c= = 1,47 mol dm-3.
𝑉sol.diluída 0,1000 dm3
33.
a) (B). Considerando 1 dm3 de solução comercial de amoníaco, tem-se:
msolução = 𝜌V = (0,91 × 1000) g
mNH = nM = cVM = (13 × 1 × 17,04) g
3

𝑚NH3 13 × 17,04
Assim, % NH3 (m/m) = × 100 = × 100.
𝑚solução 0,91 × 1000
b) (D). Considerando que a quantidade de soluto no volume que se retira da solução concentrada é igual à quantidade de soluto que
existe no volume de solução diluída, tem-se que:
𝑉sol.diluída 1,0 dm3
𝑓= ⇔ 500 = ⇔ Vsol. concentrada = 2,0 cm3.
𝑉sol.concentrada 𝑉sol.concentrada
34. (A). Considerando que a quantidade de soluto no volume que se retira da solução concentrada é igual à quantidade de soluto que
existe no volume de solução diluída, tem-se que:
𝑉sol.diluída 250 cm3 0,10 mol dm–3
𝑓 = = = 5 ⇔ 5 = ⇔ csol. diluída = 2,0 ×
𝑉sol.concentrada 50,0 cm3 𝑐sol.diluída
× 10-2 mol dm-3.
35.
a) (B).
b) 2,500 × 10-1 dm3.
c)
𝑐i 5,71 × 10–1 mol dm–3
i) 𝑓 = = = 2,5
𝑐f 0,23 mol dm–3
Considerando que a quantidade de soluto no volume que se retira da solução concentrada é igual à quantidade de soluto que existe no
volume de solução diluída, tem-se que:
𝑉sol.diluída 50,0 cm3
𝑓= ⇔ 2,5 = ⇔ Vsol. concentrada = 20 cm3.
𝑉sol.concentrada 𝑉sol.concentrada
ii) A primeira etapa é a medição do volume (20 cm3) de solução inicial de cloreto de sódio, utilizando uma pipeta (graduada ou
volumétrica). A segunda etapa é a transferência desse volume de solução para um balão volumétrico de 50,0 mL. A terceira etapa é
perfazer o volume de 50,0 cm3 com água destilada, adicionando água destilada até ao traço de referência do balão volumétrico.
36.
a) Cálculo da quantidade de sulfato de cobre penta-hidratado necessária:
𝑛CuSO4 •5H2 O 𝑛CuSO4 •5H2 OO
c = ⇔ 0,400 mol dm-3 = ⇔ nCuSO •5H O
4 2 =
𝑉solução 100,00 × 10–3 dm3
= 4,000 × 10-2 mol
Cálculo da massa de sulfato de cobre penta-hidratado necessária:
nCuSO •5H O = n × M = 4,000 × 10-2 mol × 249,72 g mol-1 = 9,99 g.
4 2

b) Espátula.
c) (D).
d) Cálculo do volume da solução mais concentrada que foi necessário medir:
Os alunos dispunham apenas de um balão volumétrico de 50 mL para preparar a solução; terão, assim, preparado 50 cm 3 de solução.
𝑉sol.diluída 50,0 cm3
𝑓= ⇔ 2,5 = ⇔ Vsol. concentrada = 20,00 cm3.
𝑉sol.concentrada 𝑉sol.concentrada
Pipeta que permite a medição mais rigorosa do volume da solução inicial: pipeta volumétrica de 20 mL (± 0,03 mL).

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