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RELATÓRIO
Passamos então aos preceitos da Lei Estadual nº 14.067, de 26 de dezembro de 2001, que
dispõe sobre reparação econômica, de caráter indenizatório, ao anistiado político e dá outras
providências, assim estatui:
Nos mesmos termos do artigo 8º acima, preceitua o Decreto nº 5.563/2002, em seu artigo 10,
que regulamenta a Lei supracitada.
É neste sentir que a Lei Complementar Estadual nº 161/2020, que revogou a Lei Complemen-
tar nº 77/2010, e dispõe sobre a adequação do Regime Próprio de Previdência dos Servidores
– RPPS, vigente ao tempo da morte do anistiado político, que no que se refere à questão da
pensão assim estabelece que somente pode haver concessão de pensão por morte ao compa-
nheiro(a), se observado o que a aludida lei complementar define como tal. Nesse propósito, o
art. 93, no seu § 2º enumera os documentos com base nos quais se comprova a condição de
união estável.
De fato, resta evidenciado que Lídia Butkewitsch a condição de companheira com status de-
pendente na declaração de cadastramento do IPASGO e três filhos maiores com o anistiado
político de Talwer de Carvalho Mendes (000034502039). Ademais, fez prova pela certidão de
óbito acostada aos autos (000034502093) onde atesta-se a união estável entre o anistiado e a
requerente Lídia Butkewitsch, com registro da existência de sete filhos maiores de idade.
Ressalta-se que os valores devidos a título de pensão especial deverão ser calculados pela Ge-
rência de Gestão de Pessoas e homologados pela Secretaria de Estado de Gestão e Planeja-
mento.
CONCLUSÃO