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Projeto Pedagógico

Engenharia Mecânica
Escola Politécnica da Universidade de São Paulo

São Paulo
Maio, 2022
Projeto Pedagógico: Engenharia Mecânica maio de 2022

SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 5

2 DADOS SOBRE A GRADUAÇÃO 7


2.1 Habilitações e ênfases 7
2.2 Ves bular 8

3 OUTRAS DIMENSÕES DA EPUSP 9


3.1 A Pós-Graduação Stricto Sensu 9
3.2 A Pós-Graduação Lato Sensu 9
3.3 A Rede de Bibliotecas da EPUSP 9
3.4 En dades de Pesquisa e Desenvolvimento Associadas à EPUSP 10
3.5 En dades Estudan s da EPUSP 11
3.6 A vidades de Extensão Conduzidas por Alunos da EPUSP 11
3.7 Serviço de Ouvidoria da EPUSP 12
3.8 Comissão de É ca 12
3.9 Programas de Intercâmbio Internacionais 13

4 ATRIBUIÇÕES PROFISSIONAIS DO ENGENHEIRO 14

5 VISÃO GERAL DOS CURSOS DA ESCOLA POLITÉCNICA DA USP 15


5.1 Obje vos comuns aos cursos 15
5.2 Perfil comum dos egressos 15
5.3 Habilidades e competências comuns dos egressos 15
5.4 Duração dos cursos 16
5.5 Na sala de aula 16
5.6 Acompanhamento do ensino 16
5.7 Comissão de Graduação 16
5.8 Coordenação do Ciclo Básico 17
5.9 Avaliação 17
5.10 Excelência Acadêmica 18

6 A NOVA ESTRUTURA CURRICULAR: MAIOR FLEXIBILIDADE DOS CURSOS DA ESCOLA POLITÉCNICA DA USP 19
6.1 Princípios comuns aprovados 20
6.2 Núcleo comum da nova estrutura curricular da Escola Politécnica da USP 21
6.3 A vidades Acadêmicas Complementares 25

7 O CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA 27


7.1 Obje vo do curso 27
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7.2 Perfil do aluno egresso 27


7.3 Solução 27
7.4 Organização do currículo 28
7.5 Matriz curricular do curso de engenharia mecânica 29
7.6 Módulos de Formação Propostos pelo Curso 34
7.7 Salas de aula 35
7.8 Laboratórios didá cos 35
7.9 Biblioteca 41
7.10 O corpo docente 41
7.11 Diretrizes para estágio e para trabalho de conclusão de curso 41

8 MATRIZ CURRICULAR DOS MÓDULOS DE FORMAÇÃO DO CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA 43


8.1 Especialização em Engenharia Aeronáu ca (módulo 3044-5000) 43
8.2 Especialização em Engenharia Automo va (módulo 3044-5010) 44
8.3 Especialização em Energia e Meio Ambiente (módulo 3044-5020) 45
8.4 Especialização em Energias Renováveis (módulo 3044-5030) 46
8.5 Pesquisa em Engenharia Mecânica e Mecatrônica (módulo 3044-5040) 47

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Apresentação
Este documento apresenta o Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica da Escola
Politécnica da Universidade de São Paulo, desenvolvido dentro das diretrizes da Deliberação CEE No.
142/2016.
O presente documento contém, entre outras informações:
● histórico do curso (ver Cap.1 – Introdução)
● jus fica va da criação e existência do curso (ver Cap.1 – Introdução);
● obje vos gerais e obje vos específicos do curso (ver Cap.1 – Introdução, item 5.1 – Obje vos
Comuns aos Cursos e item 7.1 – Obje vo do Curso);
● informações sobre turno de funcionamento, regime de matrícula (ver Cap.2 – Dados sobre a
Graduação);
● forma de ingresso e número de vagas (ver item 2.2 – Ves bular);
● convênios nacionais e internacionais (ver item 3.10 – Programas de Intercâmbio
Internacionais);
● perfil desejado para o egresso (ver itens 5.2 – Perfil Comum dos Egressos, 5.3 – Habilidades e
Competências Comuns dos Egressos e 7.2 – Perfil do Aluno Egresso);
● processos de avaliação (ver item 5.9 – Avaliação)
● matriz curricular (ver itens 7.5 – Matriz Curricular do Curso de Engenharia Mecânica; 7.6 –
Módulos de Formação Propostos pelo Curso e Cap.8 – Matriz Curricular dos Módulos de
Formação do Curso de Engenharia Mecânica);
● diretrizes para estágio curricular e para trabalho de conclusão de curso (ver item 7.11 –
Diretrizes para Estágio e para Trabalho de Conclusão de Curso).

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1 INTRODUÇÃO
A Escola Politécnica foi criada em 1893 através de lei estadual, que estabeleceu os cursos de
Engenharia Civil, Engenharia Industrial, Engenharia Agrícola, e Curso Anexo de Artes Mecânicas. A
mesma lei conferiu o tulo de Agrimensor aos alunos que se habilitassem em todas as matérias do
curso de Engenharia Civil. Em 1899 formou-se a primeira turma de 9 Engenheiros Civis. No início do
século XX a Escola Livre de Farmácia e a Faculdade de Odontologia dividiam espaço com a Escola
Politécnica no Liceu de Artes e O cios (atual Pinacoteca do Estado).
Em 1934 a Escola Politécnica foi chamada a integrar o conjunto de escolas da Universidade de
São Paulo (USP). A USP, criada pelo governo de Armando Salles de Oliveira, nha então como
principal obje vo mobilizar os organismos técnico-cien ficos já existentes em São Paulo, e capazes de
contribuir para as transformações deflagradas pelo Movimento de 1930. As possibilidades de
expansão sica da Escola Politécnica no Bairro da Luz estavam esgotadas. Começou-se a pensar na
sua transferência para o campus da Cidade Universitária Armando Salles de Oliveira. A par r de 1960
teve início a mudança, só concluída em 1973, quando a Escola Politécnica passou a ocupar vastas
instalações até hoje em uso.
Usufruindo de uma área construída de mais de 152.000 m2, localizada no campus da Cidade
Universitária Armando de Salles Oliveira, a Escola Politécnica atualmente oferece 870 vagas de
graduação por ano. O corpo docente, altamente qualificado, conta com 422 docentes, sendo 410 com
tulação mínima de doutor e 331 em dedicação integral, distribuídos em 15 departamentos. A Escola
mantém 31 acordos de duplo-diploma de graduação com variados países (por exemplo, França,
Alemanha, Itália, Peru), além de 160 acordos de aproveitamento de estudos de graduação com
ins tuições internacionais.
A Escola Politécnica, comprome da com o desenvolvimento sustentável do país e do planeta,
com a prá ca da cidadania e com responsabilidade é ca, social, econômica e ambiental, tem como
missão formar profissionais em Engenharia com excelência cien fica e técnica, que possam se tornar
líderes inovadores e empreendedores, realizar pesquisas, difundir e preservar conhecimento, e
prestar serviços de alta relevância e impacto para a sociedade, em âmbito nacional e internacional.
A visão da Escola é se posicionar um centro de vanguarda de Engenharia, reconhecido
nacional e internacionalmente, que par cipa da construção da sociedade do futuro e se vale de
conhecimento interdisciplinar, capacidade de pesquisa e domínio de um amplo espectro de
tecnologias para educar e formar profissionais com forte base conceitual e metodológica para a
inovação e o desenvolvimento.
Como se depreende da missão e da visão da Escola, a graduação é considerada uma a vidade
de central importância. A Escola mobiliza grandes recursos humanos e materiais para garan r que
seus alunos recebam a melhor formação possível.
O curso de Engenharia Mecânica foi sendo construído aos poucos, mas suas raízes remontam
à própria criação da Escola Politécnica em 24 de agosto de 1893, que na época oferecia os cursos de
Engenharia Civil, Engenharia Industrial, Engenharia Agrícola e o de Artes Mecânicas. Segundo o Prof.
Antonio Carlos Cardoso, que dirigiu a Escola Politécnica em 1941, e de 1950 a 1953, o curso de
Engenharia Industrial, oferecido de 1893 a 1925, foi importante para viabilizar o programa de
engenheiro mecânico e eletricista que, por sua vez, lançaria os alicerces para a cons tuição de dois
importantes programas: o de Engenharia Mecânica e o de Engenharia Elétrica. As cadeiras de

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Mecânica, oferecidas para todos os cursos desde o primeiro regulamento da Poli, também foram
igualmente importantes para o estabelecimento do curso de Engenharia Mecânica [1].
Em 1963, com a reorganização departamental e a ex nção das cátedras, foi criado, entre
outros, o Departamento de Engenharia Mecânica que, naquela época, foi denominado PMC
(acrônimo para Poli-Mecânica), sob a chefia do Prof. Remy Benedicto Silva, engenheiro mecânico e
eletricista pela EPUSP (1945). Com o crescimento do departamento e a criação de novas áreas de
conhecimento, o PMC foi dividido em outubro de 1999 dando origem a dois novos departamentos da
EPUSP: o PME, que con nuou com a denominação de Departamento de Engenharia Mecânica, e o
PMR, denominado Departamento de Engenharia Mecatrônica e de Sistemas Mecânicos. O curso de
Engenharia Mecânica passou a ser coordenado desde então pelo PME, enquanto o curso de
Engenharia Mecatrônica passou a ser coordenado pelo PMR. É importante ressaltar, porém, que
ambos os cursos contam não só com a colaboração mútua destes dois departamentos para o
oferecimento de disciplinas, mas também com a colaboração de vários outros departamentos da
EPUSP e de outras unidades da USP, notadamente do Ins tuto de Matemá ca e Esta s ca (IME-USP)
e do Ins tuto de Física da USP (IFUSP).
Este documento, que traz as diretrizes do Projeto Pedagógico do curso de Engenharia
Mecânica da EPUSP, está dividido em oito capítulos, além deste capítulo introdutório. O capítulo 2
traz alguns dados gerais sobre os cursos de graduação ora vigentes na Escola Politécnica, formas de
ingresso e dados do ves bular da FUVEST de 2021. O capítulo 3 traz diversas informações acerca de
outras dimensões da EPUSP, como dados da pós-graduação strictu sensu e lato sensu, dados da rede
de bibliotecas, dados sobre as en dades associadas e en dades estudan s, e outros dados de
interesse. O capítulo 4 trata das atribuições profissionais do engenheiro, sendo reproduzidas neste
documento para reforçar a aderência entre as atribuições esperadas pelos egressos e os conteúdos
curriculares vistos no curso de Engenharia Mecânica da Escola Politécnica. O capítulo 5 mostra uma
visão geral dos cursos da Escola Politécnica, apresentando, entre outros aspectos, os obje vos
comuns aos cursos; o perfil, as habilidades e competências comuns dos egressos; duração dos cursos,
e vários outros assuntos gerais. O capítulo 6 versa sobre a nova estrutura curricular (EC3) em vigor na
Escola Politécnica e que teve início em 2014, apresentando os princípios comuns aprovados e as
disciplinas que compõem o Núcleo Comum a todos os cursos. O capítulo 7 trata do curso de
Engenharia Mecânica e suas especificidades (obje vos específicos, perfil do egresso, matriz curricular
módulos de formação, corpo docente, etc). Finalmente, o capítulo 8 apresenta as matrizes
curriculares dos cinco módulos de formação de responsabilidade do Departamento de Engenharia
Mecânica. O anexo 1 traz breves descrições dos perfis acadêmico e profissional dos docentes do
Departamento de Engenharia Mecânica.

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2 DADOS SOBRE A GRADUAÇÃO


A Escola Politécnica da Universidade de São Paulo oferece 18 habilitações/ênfases em
Engenharia (ver item 2.1), com um total de 870 vagas ao ano. A seleção dos alunos é feita através do
ves bular da FUVEST (90% das vagas), e também pelo Sisu (10% das vagas) que u liza os resultados
do Enem para a seleção. Todos os cursos são oferecidos em período integral (2ª feira a sábado, das
07:30 às 18:30) e as disciplinas são semestrais, com dois processos de matrícula ao ano. Os períodos
de matrícula, bem como de todas as interações de matrícula, ficam disponíveis aos alunos através da
opção “Calendário Escolar” na página do Sistema Júpiter [2].

2.1 HABILITAÇÕES E ÊNFASES


Engenharia Ambiental (Modalidade Semestral)
Engenharia Civil (Modalidade Semestral)
Engenharia de Computação (Modalidade Quadrimestral)
Engenharia de Materiais (Modalidade Semestral)
Engenharia de Minas (Modalidade Semestral)
Engenharia Nuclear (Modalidade Semestral)
Engenharia de Petróleo (Modalidade Semestral)
Engenharia de Produção (Modalidade Semestral)
Engenharia Elétrica, ênfase em Computação (Modalidade Semestral)
Engenharia Elétrica, ênfase em Automação e Controle (Modalidade Semestral)
Engenharia Elétrica, ênfase em Energia e Automação (Modalidade Semestral)
Engenharia Elétrica, ênfase em Telecomunicações (Modalidade Semestral)
Engenharia Elétrica, ênfase em Sistemas Eletrônicos (Modalidade Semestral)
Engenharia Mecânica (Modalidade Semestral)
Engenharia Mecatrônica (Modalidade Semestral)
Engenharia Metalúrgica (Modalidade Semestral)
Engenharia Naval (Modalidade Semestral)
Engenharia Química (Modalidade Quadrimestral)

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2.2 VESTIBULAR
Vagas oferecidas no ves bular da FUVEST (2021): 783
Vagas oferecidas pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu, 2021): 87
Total de inscritos no ves bular da FUVEST (2021): 6.521 candidatos1

Nota: O total de vagas oferecidas atualmente pela Escola Politécnica considerando as duas
formas de ingresso (FUVEST e Sisu) é de 870 vagas, sendo 90% do total de vagas reservadas para a
FUVEST (783 vagas) e 10% do total de vagas reservadas para o Sisu (87 vagas). Estes percentuais são
aplicados para cada uma das habilitações da EPUSP de modo que, do total de 70 vagas oferecidas
para o curso de Engenharia Mecânica, 63 delas são reservadas para a FUVEST, e 7 vagas são
reservadas para o Sisu.

2.2.1 Dados do ves bular da FUVEST 2021


Candidatos inscritos por opção de curso (números indicam apenas a 1ª opção de curso):
Inscritos Relação
Curso Vagas
(1ª opção) Inscritos/Vagas
Curso 32 − Engenharia Ambiental 54 153 2,83
Curso 33−Engenharia Civil 122 823 6,75
Curso 34−Engenharia de Computação (quadrimestral) 66 1.275 19,32
Curso 35−Engenharia de Materiais, Metalúrgica e 49 142 2,90
Nuclear
Curso 36−Engenharia de Minas 27 23 0,85
Curso 37−Engenharia de Petróleo 32 36 1,13
Curso 38−Engenharia de Produção 68 888 13,06
Curso 39 −Engenheira Elétrica 153 854 5,58
Curso 40−Engenharia Mecânica 63 830 13,17
Curso 41−Engenharia Mecatrônica 55 737 13,4
Curso 42−Engenharia Naval 39 102 2,62
Curso 43−Engenharia Química (quadrimestral) 55 658 11,96
Total 783 6.521 8,33

Fonte:
h ps://acervo.fuvest.br/fuvest/2021/FUVEST_2021_inscritos_por_opcao_de_curso.pdf [4].
Como se pode verificar, o curso de Engenharia Mecânica é um dos mais procurado dentre as
opções de cursos oferecidos pela Escola Politécnica, com uma relação candidato/vaga superior a 13
no ves bular de 2021.

1
Total de candidatos inscritos na 1ª Fase da FUVEST/2018 para a Carreira 775 (Engenharia na Escola
Politécnica). Fonte: https://acervo.fuvest.br/fuvest/2021/fuvest2021_relacao_candidato_vaga.pdf [3].
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3 OUTRAS DIMENSÕES DA EPUSP


3.1 A PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU
Total de programas oferecidos: 12
Entre estes:
● Programas de Pós-Graduação com cursos de Mestrado e Doutorado: 9
o Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil
o Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção
o Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Transportes
o Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica
o Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica
o Programa de Pós-Graduação em Engenharia Metalúrgica e de Materiais
o Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mineral
o Programa de Pós-Graduação em Engenharia Naval e Oceânica
o Programa de Pós-Graduação em Engenharia Química
● Programa com curso de Mestrado: 1
o Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Sistemas Logís cos
● Programas com curso de Mestrado Profissionalizante: 2
o Programa de Pós-Graduação em Engenharia Automo va
o Programa de Pós-Graduação em Inovação na Construção Civil

Títulos outorgados de Mestrado (2016): 229


Títulos outorgados de Doutorado (2016): 148

3.2 A PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU


Cursos de Especialização e MBA oferecidos em 2016 (carga mínima de 360 horas): 44
Ingressantes em 2016: 1.347
Os cursos oferecidos pela unidade podem ser visualizados no Sistema Apolo, no link:
h ps://uspdigital.usp.br/apolo/apoListarCursoUnidade?cod_unidade=3

3.3 A REDE DE BIBLIOTECAS DA EPUSP


A Escola Politécnica possui um total de sete bibliotecas com vários recursos de informação
conforme indicado na Tabela 1. O acesso ao acervo é livre, ou seja, não precisa ser feito através de
funcionários das bibliotecas e os acervos de cada uma das bibliotecas são específicos para a área.
Detalhes do acervo podem ser ob dos através dos sites:
● www.dedalus.usp.br [5]
● www.buscaintegrada.usp.br [6]
● www.bdpi.usp.br [7]

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Tabela 1.Recursos de Informação Disponíveis nas Bibliotecas da EPUSP

Biblioteca BIB. 1 BIB. 2 BIB. 3 BIB. 4 BIB. 5 BIB. 6 BIB. 7

Total de livros para


26.379 11.946 11.891 10.705 5.786 4.707 4.785
o curso ( tulos)
Total de livros para
o curso 36.066 18.601 16.067 16.727 8.588 6.595 7.418
(exemplares)
Periódicos
950 1.229 780 372 343 291 210
(Títulos)
Periódicos
113.695 147.396 100.518 52.333 36.878 35.503 48.113
(Fascículos)
Videoteca/
74 368 348 126 171 115 33
Mul mídia
11.335
Teses ( tulos) 3.520 3.242 1.898 442 752 1.056
(*)

Outros 1.033 2.738 1.570 3.343 1.234 1080 587

BIB. 1: Biblioteca Central


BIB. 2: Biblioteca de Eng. Civil e Eng. de Produção “Prof. Telemaco Van Langendonck”
(PCC/PEF/PHA/PRO/PTR)
BIB. 3: Biblioteca de Eng. Elétrica “Prof. Dr. Luiz de Queiroz Orsini” (PCS/PEA/PSI/PTC)
BIB. 4: BIBLIOTECA DE ENG.MECÂNICA, NAVAL E OCEÂNICA“Prof. Dr. Alfredo Coaracy Brazil
Gandolfo” (PME/PMR/PNV)
BIB. 5: Biblioteca de Eng. de Minas
BIB. 6: Biblioteca de Eng. Metalúrgica
BIB. 7: Biblioteca de Eng. Química
(*) Como biblioteca depositária, a Biblioteca Central reúne todas as teses defendidas na
Escola Politécnica.

3.4 ENTIDADES DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO ASSOCIADAS À EPUSP


● Fundação Centro Tecnológico de Hidráulica - FCTH
h p://www.fcth.br/
● Fundação Vanzolini
h p://vanzolini.org.br/
● Fundação para o Desenvolvimento Tecnológico da Engenharia – FDTE
h p://fdte.org.br/
● Ins tuto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo – IPT
www.ipt.br/

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3.5 ENTIDADES ESTUDANTIS DA EPUSP


● Grêmio Politécnico
● Associação Atlé ca Acadêmica Politécnica
● Centros Acadêmicos
● Centro Acadêmico da Engenharia de Produção (CAEP)
● Centro Acadêmico Mecânica e Mecatrônica (CAM)
● Centro de Engenharia Naval (CEN)
● Centro Acadêmico Moraes Rego (CMR)
● Centro de Engenharia Civil e Ambiental Professor Milton Vargas (CEC)
● Centro Acadêmico de Engenharia Elétrica (CEE)
● Associação de Engenharia Química (AEQ)
● iPoli – Escritório Politécnico Internacional

3.6 ATIVIDADES DE EXTENSÃO CONDUZIDAS POR ALUNOS DA EPUSP


● Poli Júnior
● Escritório Piloto
● PoliGNU - Grupo de Estudos de So ware Livre
● APĒ - estudos em mobilidade
● Escritório Piloto
● PoliGen - Grupo de Estudos de Gênero
● Ramo Estudan l IEEE
● PET Mecânica
● PET Mecatrônica
● Poli Social
● Equipe Poli Racing de Fórmula - SAE
● Keep Flying
● Equipe Poli de Baja
● Poli - Milhagem
● Projeto Júpiter
● ThundeRatz - Equipe de Robó ca da Poli-USP
● USP Mining Team

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3.7 SERVIÇO DE OUVIDORIA DA EPUSP


A Escola Politécnica da USP possui uma pessoa responsável por desempenhar o papel de ouvidor
em cumprimento às leis estaduais que dispõem sobre proteção e defesa do usuário do serviço
público do Estado de São Paulo.
Compete aos ouvidores do serviço público “exercer a função de representante do cidadão junto
à ins tuição em que atua, agilizar a remessa de informações de interesse do usuário, facilitar o acesso
do usuário do serviço à Ouvidoria, encaminhar a questão ou sugestão apresentadas à área
competente”, entre outras.
Responsável pela Ouvidoria: Maria Cris na Olaio Villela
e-mail: ouvidoria@poli.usp.br
Horário de atendimento: 2ª a 6ª feira, das 08:00 às 17:00
Site: h p://www.poli.usp.br/acesso-rapido/ouvidoria [8]

3.8 COMISSÃO DE ÉTICA


Criada em setembro de 2016, a Comissão de É ca e Direitos Humanos da Escola Politécnica
tem as seguintes atribuições:
● Elaborar textos que orientem os membros da comunidade EPUSP nas questões de
conduta no ensino, pesquisa e a vidades-meio;
● Sugerir ao CTA ações de caráter preven vo e corre vo relacionadas a falhas de
conduta de caráter é co na comunidade EPUSP;
● Propor processos e ações que fomentem o debate e criem um ambiente de disciplina
consciente na EPUSP.
Membros:
Prof. Dr. Raul Gonzalez Lima (Presidente)
Prof. Dr. Antonio Carlos Seabra
Prof. Dr. Giorgio Francesco Cesare de Tomi
Profa. Dra. Maria Eugenia Gimenez Boscov
Antonio Luis Madeiro (Representante dos Servidores Técnicos Administratvos)
Nilton Araújo do Carmo (Suplente dos Representante dos Servidores Técnicos Administratvos)
Beatriz Bicudo Bregion (Representante Discente)
Amanda Serra Lopes (Suplente do Representante Discente)
Secretária Simone de Oliveira.
e-mail: comissao_de_e ca.poli@usp.br
Site: h ps://www.poli.usp.br/ins tucional/comissoes-centrais/comissao-de-e ca

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3.9 PROGRAMAS DE INTERCÂMBIO INTERNACIONAIS


A Escola Politécnica da USP possui convênios com dezenas de ins tuições de ensino e pesquisa
do exterior, a exemplo da França, Itália, Alemanha, Coreia, Espanha e Estados Unidos, o que
possibilita que seus alunos façam intercâmbio internacional. A Escola oferece três modalidades de
intercâmbio, a saber:

3.9.1 Intercâmbio Aberto


O aluno interessado neste po de intercâmbio tem a vantagem de escolher a ins tuição de
ensino estrangeira onde deseja estudar, não podendo optar pelas escolas que mantêm parceria com
a Escola Politécnica ou com a USP e nem par cipar de processo sele vo específico na Escola
Politécnica da USP.

3.9.2 Aproveitamento de Estudos


Para par cipar dos programas de intercâmbio de Aproveitamento de Estudos, o aluno deve
escolher uma das ins tuições de ensino estrangeiras parceiras da Escola Politécnica da USP ou da USP
e par cipar de processo sele vo específico (da Comissão de Relações Internacionais da Escola
Politécnica da USP – CRInt ou da Vice-Reitoria Execu va de Relações Internacionais da USP - VRERI).

3.9.3 Duplo Diploma


O diferencial desse po de intercâmbio é que o aluno se forma obtendo dois diplomas: da
Escola Politécnica da USP e da ins tuição estrangeira na qual realizou parte de seus estudos. O
programa é válido para as escolas que mantêm convênio com a Escola Politécnica da USP. Elas
oferecem ao par cipante um “pacote fechado” de disciplinas – há pouca flexibilidade na escolha das
disciplinas que serão cursadas.

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4 ATRIBUIÇÕES PROFISSIONAIS DO ENGENHEIRO


Segundo o CONFEA (Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia) as
atribuições profissionais definem que po de a vidades uma determinada categoria profissional
pode desenvolver. Toda atribuição é dada a par r da formação técnico-cien fica. As atribuições estão
previstas de forma genérica nas leis e, de forma específica, nas resoluções do Conselho Federal.
O CONFEA, ao propor resoluções, toma por base os currículos e programas fornecidos pelas
ins tuições de ensino de engenharia, arquitetura, agronomia e demais profissões da área
tecnológica, sendo que as disciplinas de caracterís cas profissionalizantes é que determinam as
atribuições profissionais.
Em suas resoluções o CONFEA discrimina, para efeito de fiscalização, todas as a vidades
técnicas que o profissional pode desenvolver, de acordo com sua modalidade. A sua Resolução nº
218, de 29/07/73, relaciona 18 a vidades técnicas e determina a competência de várias modalidades
da engenharia. Posteriormente, outras resoluções foram baixadas para atender a novas modalidades
e, inclusive, atualizar outras; trata-se, portanto, de um processo dinâmico.
Para efeito de fiscalização do exercício profissional correspondente às diferentes modalidades
da Engenharia, Arquitetura e Agronomia em nível superior e em nível médio, por lei, ficaram
designadas as seguintes a vidades:

✔ A vidade 01 - Supervisão, coordenação e orientação técnica;

✔ A vidade 02 - Estudo, planejamento, projeto e especificação;

✔ A vidade 03 - Estudo de viabilidade técnico-econômica;

✔ A vidade 04 - Assistência, assessoria e consultoria;

✔ A vidade 05 - Direção de obra e serviço técnico;

✔ A vidade 06 - Vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e parecer técnico;

✔ A vidade 07 - Desempenho de cargo e função técnica;

✔ A vidade 08 - Ensino, pesquisa, análise, experimentação, ensaio e divulgação técnica; extensão;

✔ A vidade 09 - Elaboração de orçamento;

✔ A vidade 10 - Padronização, mensuração e controle de qualidade;

✔ A vidade 11 - Execução de obra e serviço técnico;

✔ A vidade 12 - Fiscalização de obra e serviço técnico;

✔ A vidade 13 - Produção técnica e especializada;

✔ A vidade 14- Condução de trabalho técnico;

✔ A vidade 15- Condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção;

✔ A vidade 16 - Execução de instalação, montagem e reparo;

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✔ A vidade 17- Operação e manutenção de equipamento e instalação;

✔ A vidade 18 - Execução de desenho técnico.

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5 VISÃO GERAL DOS CURSOS DA ESCOLA POLITÉCNICA DA USP


5.1 OBJETIVOS COMUNS AOS CURSOS
Os obje vos comuns da graduação na Escola Politécnica da USP se coadunam com os
obje vos dos cursos de graduação na Universidade e, de forma estrita, aos obje vos da própria
Universidade, ins tuição de raízes longínquas na história da civilização ocidental, alicerçada na busca
constante de ar culação do tripé pesquisa, docência e extensão, que são:
● sistema zação do saber historicamente acumulado pela humanidade, construção de
novos conhecimentos e sua disseminação;
● formação dos agentes e profissionais necessários à sociedade, nas diferentes habilitações
da engenharia, competentes em sua respec va especialidade;
● desenvolvimento integral do estudante, de maneira que compreenda e pense de forma
analí ca e crí ca os diferentes fenômenos de ordem humana, natural e social;
● a graduação como etapa inicial formal, que constrói a base para o permanente e
necessário processo de educação con nuada.

5.2 PERFIL COMUM DOS EGRESSOS


Para a consecução desses obje vos gerais, os cursos de Engenharia da Escola Politécnica da
USP foram planejados a par r de conceitos que deveriam garan r a formação do seguinte perfil dos
egressos: adequada formação cien fica; sólida formação em técnicas da engenharia; capacidade de
interpretação, análise e crí ca das organizações; preparo para enfrentar situações novas, com
inicia va e cria vidade; capacidade de buscar e gerar conhecimento tecnológico e metodológico;
consciência e preparo para ser um agente da evolução econômica e social; e consciência para
desenvolver uma conduta profissional é ca.

5.3 HABILIDADES E COMPETÊNCIAS COMUNS DOS EGRESSOS


Para atender ao perfil definido para o futuro engenheiro, os currículos das diversas
habilitações da Escola Politécnica da USP estão planejados para levar ao desenvolvimento integral do
aluno. O engenheiro formado deve ter sido es mulado a desenvolver um perfil profissional
caracterizado por competências e habilidades a seguir descritas:
a. Ter capacidade de conceber e analisar sistemas, produtos e processos.
b. Ter capacidade de operar e manter sistemas.
c. Ter capacidade de planejar e ser obje vo no estabelecimento de metas, de elaborar
soluções técnica e economicamente compe vas, de supervisionar e de coordenar
projetos de Engenharia.
d. Ter visão crí ca de ordem de grandeza na solução e interpretação de resultados de
engenharia.
e. Ter capacidade de liderança para trabalhar em equipe.
f. Ter inicia va e cria vidade para tomada de decisões.
g. Ter visão clara do papel de cliente, produtor, fornecedor e consumidor.
h. Saber bem usar as ferramentas básicas da informá ca.
i. Ter a capacidade de comunicar oralmente e de registrar, de forma é ca, seu
conhecimento, tanto em português como em pelo menos uma língua estrangeira,
preferencialmente o inglês.

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Projeto Pedagógico: Engenharia Mecânica maio de 2022

Os currículos devem estar organizados para também desenvolver no estudante um senso


crí co e de cidadania que o possibilite a ter as seguintes a tudes no exercício profissional:
● compromisso com a qualidade do que faz;
● compromisso com a é ca profissional;
● responsabilidade social, polí ca e ambiental;
● postura pró-a va e empreendedora;
● compreensão da necessidade da permanente busca de atualização profissional.

5.4 DURAÇÃO DOS CURSOS


Todas as habilitações oferecidas na Escola Politécnica da USP são diurnas e em período
integral. Na condição ideal, a duração de todas as habilitações é de 5 anos, permi ndo-se um prazo
máximo de 15 semestres para a conclusão do curso.

5.5 NA SALA DE AULA


Como regra, o número de horas aula semanais está limitado a 28 horas, sendo que, destas, 10
horas devem ser de aulas prá cas ou em laboratórios ou em campo ou em exercícios.
Na dimensão da sala de aula, limita-se a 60 alunos as turmas de disciplinas teóricas e a 20
alunos as turmas de disciplinas de laboratório.

5.6 ACOMPANHAMENTO DO ENSINO


As a vidades de graduação da Escola Politécnica da USP seguem os preceitos estabelecidos
no Regimento Geral da Universidade de São Paulo e nas resoluções aprovadas no Conselho de
Graduação - CoG e emi das pela Pró-Reitoria de Graduação.
Adicionalmente, seguem os preceitos do Regimento Interno da Escola Politécnica da USP que
está em consonância com o Regimento Geral da USP.
Nestas condições, as a vidades que gerem ou estão ligadas ao ensino de graduação na Escola
Politécnica da USP estão distribuídas em coordenações execu vas – do Ciclo Básico e dos Cursos
Quadrimestrais - que possuem como atribuições cumprir o que é estabelecido pela Comissão de
Graduação e pela egrégia Congregação da Escola.

5.7 COMISSÃO DE GRADUAÇÃO


De acordo com o Regimento Interno da Escola Politécnica da USP, compete à Comissão de
Graduação:
I – Traçar as diretrizes e zelar pela execução de programas de ensino de graduação de
responsabilidade da Escola Politécnica da USP, cumprindo o que for estabelecido pelo Conselho de
Graduação e pela Congregação;
II – Apreciar e submeter a aprovação da Congregação, os programas de ensino de cada
disciplina dos currículos da Escola, propostos pelos Conselhos dos Departamentos e acompanhar sua
tramitação pelos órgãos superiores da USP;
III – Propor à Congregação, ouvidos os Departamentos interessados, o número de vagas e a
estrutura curricular dos cursos da Escola;

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Projeto Pedagógico: Engenharia Mecânica maio de 2022

IV – Submeter à Congregação propostas de criação, modificação ou extensão de cursos,


ouvidos as Coordenadorias de Grandes Áreas;
V – Propor à Congregação os critérios para transferência de alunos;
VI – Emi r parecer circunstanciado nos pedidos de revalidação de diplomas de engenheiro e
encaminhá-los ao Conselho Técnico Administra vo (CTA);
VII – Analisar a sistemá ca empregada para a execução do exame ves bular e propor
eventuais alterações a serem discu das a nível de Congregação para posteriores sugestões de
alterações a serem encaminhadas aos órgãos competentes;
VIII - Exercer as demais funções que lhe forem conferidas pelo Regimento Geral da USP, bem
como as decorrentes de normas emanadas do Conselho de Graduação.

5.8 COORDENAÇÃO DO CICLO BÁSICO


A Coordenação do Ciclo Básico tem por finalidade coordenar e acompanhar as a vidades do
Núcleo Comum do ciclo básico, que compreende disciplinas oferecidas majoritariamente nos quatro
primeiros semestres dos cursos de graduação da Escola Politécnica da USP, onde são ministrados
conteúdos para uma sólida formação em ciências básicas, alicerce da formação do engenheiro. Essas
disciplinas são responsabilidade da Escola e de outras unidades da USP, notadamente o Ins tuto de
Matemá ca e Esta s ca (IME-USP) e o Ins tuto de Física (IFUSP).
A Coordenação do Ciclo Básico, visando maior integração didá ca das a vidades do curso
básico com o restante da Escola Politécnica da USP, realiza reuniões periódicas entre os
coordenadores e representantes dos alunos, onde são tratados, principalmente, assuntos como
calendário de provas do semestre, balanço didá co das disciplinas ministradas, discussão de
resultados de ques onários de avaliação de professores (avaliação feita pelos alunos no final da
disciplina), rendimento e aproveitamento do curso.

5.9 AVALIAÇÃO
O processo de avaliação dos cursos, das disciplinas/turmas, docentes e auto avaliação dos
alunos é coordenado pela Subcomissão de Avaliação da Comissão de Graduação, e u liza atualmente
um sistema on-line que funciona na Intranet da Escola Politécnica da USP. O processo garante a não
iden ficação dos respondentes, pois os dados dos alunos são criptografados.
Este sistema atualmente tem um ques onário com 12 perguntas de múl pla escolha numa
escala de Likert de 5 opções na qual o aluno se posiciona sobre a disciplina/turma, o docente faz uma
auto avaliação. Há uma 13a questão que o aluno tem a possibilidade de fazer comentários, crí cas e
sugestões livremente por escrito. O processo roda todo o semestre para os cursos semestrais.
O sistema roda todo semestre numa semana de avaliação, a ngindo todos os alunos e
disciplinas/turmas da escola.
Após esta semana são gerados relatórios por disciplina/turma com as esta s cas das
respostas das questões e o acesso aos comentários dos alunos na questão aberta. Os relatórios são
colocados à disposição na Intranet para os docentes ministrantes e as coordenações de disciplinas, de
cursos (COCs) e do ciclo básico (CCCB) para análise e realizações de reuniões com representantes de
classes e coordenadores de disciplinas, organizadas pelas coordenações de curso (COCs) e a
coordenação do ciclo básico (CCB) para iden ficar boas prá cas, discu r problemas encontrados e
propor ações de melhorias.

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5.10 EXCELÊNCIA ACADÊMICA


Aos alunos que se destacam nas diversas habilitações da engenharia, a Universidade de São
Paulo e a Escola Politécnica da USP prestam homenagens com prêmios de reconhecimento pelo
mérito acadêmico em cerimônias que marcam, com láureas, a transição entre a vida acadêmica e a
vida profissional. São diversos prêmios, entre honrarias, medalhas, diplomas, viagens, e montantes
em dinheiro. Para mais informações veja o site [10]:
h p://www.poli.usp.br/pt/ensino/graduacao/aluno/atendimento-ao-aluno/servico-de-apoio-
educacional/premios-melhores-alunos-da-escola-politecnica.html

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6 A NOVA ESTRUTURA CURRICULAR: MAIOR FLEXIBILIDADE DOS CURSOS DA ESCOLA


POLITÉCNICA DA USP
A Escola Politécnica da USP iniciou, em 2010, um processo de discussão sobre o po de
profissional engenheiro que deve formar e o modo como o ensino de graduação deve ser nela
conduzido. Dentre as propostas resultantes, a de maior impacto foi a que propôs a flexibilização dos
i nerários forma vos dos alunos nas diferentes modalidades ou habilitações, proposta por grupo que
contava com a par cipação de representantes da Comissão de Graduação (CG) da Escola e da
comunidade acadêmica envolvida. Em março de 2010 o subgrupo concluiu o seu trabalho, cuja
essência foi aprovada em reunião da CG de novembro de 2011 e pela sua Congregação em setembro
de 2012, passando a ser adotada a par r de 2014 para orientar os Projetos Polí co-Pedagógicos da
chamada Estrutura Curricular 3 ou EC3.
As premissas adotadas para o trabalho do subgrupo foram:
● a Escola Politécnica da USP deve con nuar formando os líderes locais e nacionais das diferentes
áreas da Engenharia;
● o modo como o conhecimento em todas as áreas evolui, o caráter cada vez mais sistêmico da
profissão de Engenheiro e a dinâmica de mudanças da sociedade, dentre outros pontos, exigem
uma formação permanente do engenheiro ao longo de sua vida profissional e leva a mudanças de
suas a vidades e funções, sugerindo uma formação durante a graduação pautada em
conhecimentos que lhe assegurem as bases conceituais dessa trajetória mul facetada;
● o País e o estado de São Paulo necessitam da formação de um grande con ngente de
engenheiros que sejam capazes de enfrentar os problemas contemporâneos, nas áreas pública e
privada, sugerindo uma formação durante a graduação também pautada em conhecimentos que
assegurem ao jovem engenheiro uma rápida inserção profissional;
● a flexibilização da carreira não se opõe à ideia da existência de um corpo de disciplinas básicas de
caráter geral, reunidas no Núcleo Comum da Escola;
● a flexibilização da carreira não se opõe à ideia de se formar um engenheiro generalista, tampouco
de formar um engenheiro especialista;
● o quinto ano com um número de créditos por semestre inferior ao dos demais anos;
● busca de homogeneização do número de créditos das diferentes habilitações da Escola, assim
como da sua distribuição entre disciplinas básicas e de ciências da engenharia, que cobrem
grande parte dos tópicos do núcleo de conteúdos básico; de disciplinas profissionais, que cobrem
o núcleo de conteúdos profissionalizantes e o núcleo de conteúdos específicos; e de opta vas
livres;
● existência de mecanismos que ajudem o aluno a corrigir eventuais opções insa sfatórias,
evitando causar prejuízo e precarização da sua situação;
● formação assegurada mínima na habilitação do aluno, atendendo às exigências da Resolução
CNE/CES 11, de 11 de março de 2002, que ins tui Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de
Graduação em Engenharia, bem como as do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia -
CONFEA, no que se refere às a vidades, competências e caracterizações do âmbito de atuação
das diferentes modalidades profissionais da Engenharia;
● complementação da formação do aluno podendo ser feita fora da sua habilitação, ou mesmo fora
da Escola Politécnica da USP ou do País (formação internacional);
● oferecimento pela Escola Politécnica da USP de diferentes alterna vas de i nerários forma vos,
que atendam à tradição da Escola, às vocações dos alunos e às necessidades do estado e do País;

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Projeto Pedagógico: Engenharia Mecânica maio de 2022

● aproximação entre as formações de graduação e de pós-graduação, de modo a acelerar o


processo de tulação dos alunos que se encaminharem para a a vidade de pesquisa;
● existência de mecanismos transparentes e ágeis para orientar os alunos na escolha ou na
mudança do seu i nerário forma vo;
● con nuação do uso do critério de desempenho acadêmico como base para o ordenamento e a
seleção dos alunos.
Com base nessas premissas, o trabalho do grupo propôs uma flexibilização baseada em duas
estratégias:

✔ A primeira [estratégia] abre ao aluno a possibilidade de cursar disciplinas opta vas livres, na
sua habilitação, em outras habilitações da Escola ou em outras unidades da USP.

✔ A segunda estratégia é a oferta de módulos de formação no quinto ano, devendo o aluno


cursar um dentre os módulos de sua habilitação, ou um módulo oferecido por outra
habilitação ou, ainda, um módulo compar lhado, definido conjuntamente por duas ou mais
habilitações. Alterna vamente, o aluno poderá também optar por um módulo voltado à
pós-graduação (Pré-Mestrado).
A proposta de distribuição de créditos entre disciplinas básicas e disciplinas de uma
habilitação é tal que, mesmo ao optar sistema camente por opta vas livres e por um módulo de
quinto ano fora da sua habilitação, o aluno terá assegurado um diploma na sua habilitação que
atende à legislação.

6.1 PRINCÍPIOS COMUNS APROVADOS


Com o obje vo de flexibilizar as habilitações e ênfases da Escola Politécnica da USP, a
Comissão de Graduação definiu que os processos de revisão das estruturas curriculares dos seus
cursos incorporassem os seguintes princípios:

✔ uma iniciação profissional desde o primeiro ano e um ciclo básico que perpassa o segundo
ano (bloco laranja, e blocos azul e verde);

✔ uma flexibilização curricular com disciplinas opta vas livres (bloco amarelo);

✔ uma formação com carga horária mínima na habilitação/ênfase do aluno, atendendo às


exigências do Conselho Nacional de Educação (blocos laranja, azul e verde, e eventual bloco
vermelho);

✔ uma flexibilização curricular pela opção por um dentre os Módulos de formação previamente
montados, que podem ser cons tuídos no todo ou em parte na habilitação/ênfase do aluno,
ou por Formação em pesquisa (por exemplo, pós-graduação), cuja escolha seja feita a critério
do aluno, respeitando-se as orientações da Comissão de Coordenação de Cursos da sua
habilitação/ênfase (bloco vermelho – 5º ano);

✔ uma homogeneização da carga curricular dos vários cursos da Escola;

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✔ a possibilidade de as coordenações de cursos realizarem ajustes na quan dade de disciplinas


de cada um dos blocos, em função de necessidades específicas de cada habilitação/ênfase ou
do ciclo básico.

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A Figura 1 ilustra, apenas esquema camente, a distribuição dos blocos mencionados nos
parágrafos anteriores: o bloco laranja corresponde às disciplinas do núcleo comum oferecidas a todas
as habilitações/ênfases da Escola Politécnica; o bloco azul corresponde às disciplinas ligadas às
Ciências da Engenharia e que podem ser encontradas em diversas habilitações da Escola (a exemplo
das disciplinas de Mecânica dos Fluidos, Termodinâmica e Mecânica dos Sólidos); o bloco verde
corresponde às disciplinas específicas da habilitação; o bloco amarelo corresponde às disciplinas
opta vas livres e, finalmente, o bloco vermelho corresponde às disciplinas do Módulo acadêmico
escolhido pelo aluno.
Na seção 6.3, que mostra a matriz curricular do curso de Engenharia Mecânica, u lizaremos
este mesmo esquema de cores para deixar claro a qual bloco pertence cada disciplina da matriz.

Figura 1: Esquema de flexibilização das habilitações/cursos na EC3

6.2 NÚCLEO COMUM DA NOVA ESTRUTURA CURRICULAR DA ESCOLA POLITÉCNICA DA USP


Apesar de seu tamanho e diversidade, a Escola Politécnica da USP, desde a reforma da década
de 1970, oferece uma forte formação comum nas disciplinas básicas para todos os cursos da
graduação. Na EC3, o conjunto de disciplinas comuns a todos os cursos da Escola foi denominado de
Núcleo Comum, e as disciplinas deste núcleo fazem parte do bloco laranja. O Núcleo Comum visa não
só a garan r um sólido conhecimento em conceitos necessários para o bom acompanhamento nas
disciplinas profissionalizantes, como a promover uma interação entre estudantes com diferentes
interesses, uma vez que, para algumas disciplinas, os alunos são distribuídos de maneira aleatória nas
turmas, desconsiderando o seu curso de ingresso.

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Projeto Pedagógico: Engenharia Mecânica maio de 2022

Na nova concepção dos cursos de engenharia da Escola Politécnica da USP, como ilustrado na
Figura 2, o Núcleo Comum se distribui pelos cinco primeiros semestres. Os tópicos abordados nas
disciplinas do Núcleo Comum são: computação e métodos numéricos, cálculo e álgebra linear,
geometria e representação gráfica, sica, probabilidade e esta s ca.

Figura 2: Núcleo Comum da EC3, indicando o número de créditos-aula por semestre do Núcleo
Comum (à esquerda) e do semestre do curso (à direita)

As disciplinas do Núcleo Comum correspondem a uma carga horária de 960 horas (62 créditos
aula = 930 horas e 1 crédito trabalho = 30 horas), o que equivale a 26,7% da carga horária mínima
definida na Resolução CNE/CES 11-2002. Os tópicos vistos nestas disciplinas referem-se a tópicos do
núcleo de conteúdos básicos dessa resolução (Quadro 1). Na estratégia de definição das novas
estruturas curriculares dos cursos da Escola Politécnica da USP, os conhecimentos da resolução
CNE/CES 11-2002 que não estão contemplados no Núcleo Comum da Escola Politécnica da USP serão
abordados dentro de cada curso ou conjunto específico de cursos, visando melhor concatenação com
as disciplinas de cunho profissionalizante de cada um. Por exemplo, química ou ciência dos materiais
são contempladas em outras disciplinas na grade curricular, localizadas fora do Núcleo Comum. A
razão para isso é que, dependendo da modalidade, existe a necessidade de maior aprofundamento
ou abrangência de determinada ciência e isso faz com que o tópico seja tratado de forma
diferenciada em cada um dos cursos ou conjunto de cursos.
O Núcleo Comum contribui para o estabelecimento de um perfil generalista do egresso, pelo
qual um engenheiro de determinada modalidade consegue interagir plenamente com um engenheiro
de outra modalidade, sem se opor à ideia da formação especializada de acordo com as necessidades
de cada uma. O Núcleo Comum está estruturado também de forma a facilitar a flexibilização das
carreiras oferecidas dentro da Escola Politécnica da USP. Além disso, a formação básica sólida
contribui para a maior facilidade na solução de problemas inéditos e para a harmonização de
currículos de maneira interins tucional, como é o caso dos programas de internacionalização da
graduação, que possuem exigências rela vas à sua estrutura local de ensino. Assim, a harmonização
da formação básica é imprescindível na formação do engenheiro global.

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Quadro 1: Correspondências entre as disciplinas do Núcleo Comum e os tópicos do núcleo de


conteúdos básicos da Resolução CNE/CES 11-2002

Como mostrado na Figura 2, o Núcleo Comum é composto por disciplinas que se iniciam no
primeiro semestre e terminam no quinto semestre. Nenhum semestre da estrutura curricular
compreende apenas disciplinas do Núcleo Comum, pois foi iden ficada a necessidade da existência
de disciplinas profissionalizantes logo no início do curso (primeiro semestre) para mo var os estudos
e contextualizar os temas abordados nas disciplinas básicas. Esse diálogo entre teoria e prá ca é
fundamental na formação do engenheiro, pois este u lizará, com frequência, conceitos básicos na
solução de problemas. Assim, o Núcleo Comum foi concebido com mais disciplinas nos primeiros
semestres, deixando de exis r a par r do 6º semestre.
As disciplinas de matemá ca tratam da linguagem matemá ca em seu estado diferencial e
integral, visualização geométrica em coordenadas, equacionamentos, análises esta s cas e
probabilidades. As disciplinas de sica abordam assuntos da mecânica, oscilações, ondas e
eletromagne smo, incluindo experimentos em laboratórios. Adicionalmente, a computação é
explorada de forma introdutória e também no estudo de métodos numéricos, e uma base em
esta s ca também é fornecida.
Um aspecto importante nesta concepção é a par cipação de docentes do Ins tuto de
Matemá ca e Esta s ca da USP, do Ins tuto de Física da USP e da própria Escola Politécnica da USP
nas disciplinas, com acompanhamento da evolução, visando maior contextualização dos temas e
organicidade do Núcleo Comum.
Especificamente, a composição das disciplinas no Núcleo Comum da Escola Politécnica da
USP almeja uma formação focada em:
● linguagens matemá cas indo do concreto ao abstrato e vice-versa;
● análises fenomenológicas da natureza envolvendo interpretações e formalismos
con nuos e discretos;
● compreensão de modelos lógicos com transição entre absoluto e probabilís co;
● compreensão de modelos de tratamento computacional de fenômenos da natureza de
forma absoluta e probabilís ca.

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Projeto Pedagógico: Engenharia Mecânica maio de 2022

Entende-se que esses elementos são indispensáveis para a formação plena do engenheiro e a
sua atuação no mundo contemporâneo, tanto como profissional quanto como cidadão consciente de
suas ações. Por se tratar de uma escola de engenharia, nessa formação são u lizados recursos de
tecnologia na metodologia de ensino, com aplicação de tarefas que exigem a manipulação de
recursos computacionais e execução de projetos com propósitos reais.
As linguagens matemá cas são tratadas por três conjuntos de disciplinas:
● Cálculos (Cálculo I a Cálculo IV, 18 créditos aula);
● Álgebras lineares (8 créditos aula);
● Geometria e Representação Gráfica (3 créditos aula).
A disciplina de Cálculo I (1º semestre, com 6 créditos aula) apresenta ao aluno uma nova
visão da matemá ca em relação ao ensino médio, onde os conceitos de limites e con nuidade são
tratados. Dessa forma, o estudante pode aplicar modelos infinitesimais que se aproximam mais dos
fenômenos reais. Esses modelos são explorados em diferentes funções matemá cas na disciplina de
Cálculo II (2º semestre, 4 créditos aula). Esses estudos também são aprofundados na leitura de
gráficos com conceitos de máximos, mínimos e gradiente. Na disciplina de Cálculo III (3º semestre, 4
créditos aula), o estudante aplica essa linguagem em situações de duas e três variáveis e em
diferentes sistemas de coordenadas, generalizando os conceitos anteriormente vistos e agregando
novos conceitos. Nesse ponto, conceitos essenciais para a engenharia, envolvendo volumes e
super cies, são apresentados, bem como os teoremas de Green, Gauss e Stokes e a interpretação
sica de operadores matemá cos como gradiente, divergente e rotacional. No entanto, nem todas as
modelagens matemá cas convergem ou possuem soluções próprias. Esses casos são abordados na
disciplina de Cálculo IV (4º semestre, 4 créditos aula) com o estudo de sequências e séries e de
técnicas de resolução de equações diferenciais em diversas situações.
Dentro da linguagem matemá ca inserida no currículo dos cálculos existe a análise
geométrica do espaço com o cálculo vetorial. Esse assunto, que rege boa parte dos fenômenos da
natureza, é lecionado na disciplina de Álgebra Linear I (1º semestre, 4 créditos aula). Esses conceitos
são vistos concomitantemente na prá ca na disciplina de Geometria e Representação Gráfica (1º
semestre, 3 créditos aula) com o uso de ferramentas gráficas profissionais de geometria plana,
descri va e cotada. Esse aprendizado prá co ocorre com a u lização de sistemas de Computer Aided
Design e com o planejamento e execução de um projeto real onde a modelagem geométrica é
empregada. Formas de equacionamento desse espaço são abordadas na disciplina de Álgebra Linear
II (2º semestre, 4 créditos aula) com o aprendizado de transformações lineares, auto valores e auto
vetores para manipulação de equações diferenciais em situações lineares de recorrência e em
sistemas dinâmicos.
Os fenômenos da natureza são estudados em profundidade nas disciplinas de sica e
mecânica (Física Experimental, Mecânica, Física II, Física III e Laboratórios de Física II e de Física III,
totalizando 19 créditos aula). Extensões desses conceitos, como sica moderna e contemporânea e
a vidades experimentais associadas, não fazem parte do Núcleo Comum, pois são abordados de
maneira personalizada dentro de cada curso ou conjunto de cursos específico.
No 1º semestre o aluno começa a se familiarizar com os conceitos dos cálculos, álgebras
lineares e geometria descri va, que serão objeto de estudo ao longo de outros semestres. Para que o
aluno tenha tempo de amadurecer e aplicar esses conceitos de forma sistemá ca em outras
disciplinas, eles são u lizados como ferramentas apenas no 2º semestre, onde o aluno tratará
formalmente das leis da natureza, inicialmente através das disciplinas de Física II (2 créditos aula) e

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de Mecânica (6 créditos aula). Por essa razão, a disciplina de Física Experimental (3 créditos aula),
ministrada no 1º semestre do curso, u liza apenas a linguagem matemá ca e os conceitos de sica
adquiridos pelo aluno durante o ensino médio. Assim, o propósito da disciplina de Física
Experimental é propiciar ao estudante um primeiro contato com ro nas de laboratório e com a
metodologia cien fica, u lizando seus conhecimentos anteriores e es mulando-o a estabelecer
relações entre a natureza, a linguagem matemá ca e os modelos sicos. Já no 2º semestre, a
disciplina de Mecânica (6 créditos aula) u liza o cálculo vetorial e aborda a mecânica clássica no
corpo pontual e rígido, estudando os diferentes movimentos e analisando a conservação de
momento e energia. O comportamento ondulatório, presente na mecânica clássica, é lecionado
também no 2º semestre na disciplina de Física II (Oscilações e Ondas, 2 créditos aula), que u liza
equações lineares como ferramenta matemá ca. Esses temas são fortalecidos no 3º semestre pela
realização de a vidades experimentais na disciplina de Laboratório de Física II (2 créditos aula). Os
caracteres corpuscular e ondulatório são discu dos na disciplina de Física III (3º semestre, 4 créditos
aula) através dos fundamentos de eletricidade, magne smo e eletromagne smo, sendo esses
tratados com as teorias de Green, Gauss e Stokes. A realização de a vidades experimentais ocorre
através da disciplina de Laboratório de Física III (4º semestre, 2 créditos aula), voltada para aplicação
prá ca dos conceitos de Física III em circuitos e sistemas elétricos.
Na disciplina de Introdução à Computação (1º semestre, 4 créditos aula) são vistos conceitos
de linguagens algorítmicas em funções, vetores e matrizes. O tema gerador que serve de eixo central
é a programação computacional com a finalidade de resolver problemas. Nesta disciplina o aluno
desenvolve, logo no 1º semestre do curso, competências em metodologia de programação e
familiarização com uma linguagem de programação. Pretende-se que a habilidade desenvolvida para
resolver problemas por meio de computação seja explorada pelas diversas disciplinas subsequentes
do Núcleo Comum, e em par cular na disciplina de Métodos Numéricos (5º semestre, 4 créditos
aula) que revisa toda a linguagem matemá ca desenvolvida ao longo dos semestres anteriores e
aprofunda o estudo de sistemas lineares, aproximação de funções e solução de equações não
lineares e diferenciais por meio da resolução concreta de problemas de engenharia empregando
métodos computacionais.
O Núcleo Comum conta também com a disciplina de Probabilidade (3º semestre, 2 créditos
aula), pois esta teoria é essencial para abordagens atuais de certos fenômenos da natureza que
abandonam as certezas determinís cas de séculos passados e u lizam conceitos probabilís cos.
Complementarmente, a disciplina de Esta s ca (4º semestre, 4 créditos aula) explora os conceitos de
es ma va, testes de hipóteses, análise de variância, intervalos de confiança e regressão que
permitem, a par r da coleta, análise e interpretação de dados e informações, es mar as incertezas
associadas a eventos futuros e orientar as decisões de Engenharia em face de tais incertezas.

6.3 ATIVIDADES ACADÊMICAS COMPLEMENTARES


As novas Diretrizes Curriculares Nacionais para cursos de Engenharia Mecânica, estabelecidas
pela Resolução MEC/CNE/CES nº 2, de 24 de abril de 2019, determinam que os projetos pedagógicos
devem focar do desenvolvimento de competências. Por competência, entende-se a capacidade de
arregimentar conhecimentos, habilidades e a tudes para resolver problemas complexos
contemplando determinados valores. As A vidades Acadêmicas Complementares (AAC) têm esse
obje vo de auxiliar no desenvolvimento de competências, apresentando flexibilidade para se adaptar
aos interesses do estudante. Considerando a caracterís ca complementar das a vidades, e o perfil

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desejado para o egresso da Escola Politécnica, definiu-se a seguinte lista de competências, que
contempla ainda o desafio de formar engenheiros capazes de resolver problemas futuros para os
quais não se têm consciência no presente:
• Trabalho interdisciplinar em equipe.
• Aplicação da é ca e responsabilidade profissionais.
• Cria vidade e capacidade de inovação.
• Empreendedorismo / Capacidade de gerenciar empreendimentos.
• Capacidade de adaptação às mudanças da sociedade.
• Planejar, elaborar, coordenar e supervisionar projetos / projetos de engenharia.
• Capacidade de resolver problemas.
• Capacidade de se comunicar efe vamente.
• Capacidade de compreender o impacto das soluções de problemas de engenharia em um
contexto global, econômico, ambiental e social.
• Conhecer e considerar questões contemporâneas.
• Consciência cultural: conhecer e considerar o contexto cultural.

Na Universidade de São Paulo, as AAC seguem a regulamentação estabelecida na Resolução


CoG, CoCEx e CoPq No 7788, de 26 de agosto de 2019. Essa resolução classifica as AAC em:
• A vidades Acadêmicas Complementares de Graduação (AACG)
• A vidades Acadêmicas Complementares de Cultura e Extensão Universitária (AACCE),
• A vidades Acadêmicas Complementares de Pesquisa (AACPq)
Dado que as AAC têm por obje vo flexibilizar as experiências acadêmicas, entende-se que a
escolha das a vidades a serem realizadas deve ser livre, propiciando ao estudante o exercício de sua
parte de responsabilidade na construção de seu próprio currículo.
As AAC são a vidades obrigatórias, e o estudante deve obter 2 créditos trabalhos como
requisito para a conclusão do curso, sendo que o limite de créditos trabaho a serem atribuídos a AAC
é 12. As a vidades podem ser realizadas em todos os semestres do curso. As a vidades aceitas como
AAC, os créditos trabalho atribuídos a cada a vidade, e a forma de comprovação da execução da
a vidade são definidos em regulamento determinado pela Comissão de Graduação.

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7 O CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA


7.1 OBJETIVO DO CURSO
No que tange especificamente ao curso de graduação em Engenharia Mecânica, o obje vo
principal se traduz na formação de Engenheiros Mecânicos competentes, com conhecimento
abrangente e sólida formação básica, tanto sistêmica quanto analí ca, fundamentada em
conhecimentos das ciências básicas, com a tude de sempre aprender, empreender e desenvolver
uma capacidade de, no futuro, apresentar soluções inovadoras para a engenharia. O profissional
egresso do PME será hábil no relacionamento humano e na comunicação. Terá postura é ca e
comprome mento social e cultural com o Brasil e o mundo.

7.2 PERFIL DO ALUNO EGRESSO


Além do que já foi exposto nos itens 5.2 – Perfil Comum dos Egressos, e 5.3 – Habilidades e
Competências Comuns dos Egressos, o perfil profissional do Engenheiro Mecânico formado pela
Escola Politécnica da USP está baseado também nas seguintes habilidades e competências:
● Visão sistêmica de processos de produção, com conhecimento aprofundado dos
fenômenos sicos (em par cular, fenômenos mecânicos) básicos nos processos de
produção industrial;
● Capacidade de análise, síntese, planejamento e execução de projetos de engenharia
envolvendo e conjugando as grandes áreas de conhecimento da Engenharia Mecânica
(Mecânica dos Fluidos, Mecânica dos Sólidos, Ciências Térmicas, Dinâmica e Controle,
Projeto e Fabricação de Máquinas e de Componentes de Máquinas);
● Capacidade de desenvolver trabalhos em equipes mul disciplinares;
● Projetar e conduzir experimentos e interpretar corretamente os resultados ob dos;
● Avaliar e supervisionar a operação e a manutenção de sistemas;
● Capacidade para atender as mudanças da sociedade e atuar em setores produ vos de
importância fundamental para o desenvolvimento da sociedade, como: Energia e Meio
Ambiente, Bioengenharia e Saúde, Transporte e Mobilidade, Agroindústria, Engenharia
Aeroespacial, entre outros.

7.3 SOLUÇÃO
Para a ngir os obje vos propostos, optou-se pela seguinte estrutura de curso:
Quanto ao conteúdo
• As disciplinas oferecidas até o quarto ano são voltadas ao conteúdo curricular básico
e ao conteúdo profissional essencial, proporcionando ao aluno uma formação sólida
nas chamadas Ciências da Engenharia.
• A par r do 5º semestre ideal, o aluno poderá cursar disciplinas opta vas livres,
totalizando um mínimo de 24 créditos para a conclusão do curso, sendo que
ingressantes a par r de 2022, será exigido um mínimo de 20 créditos de disciplinas

29
Projeto Pedagógico: Engenharia Mecânica maio de 2022

opta vas livres e 2 créditos trabalho de A vidades Acadêmicas Complementares


(AAC), e até um limite máximo de 12 créditos trabalho de AAC.
• No quinto ano, é contemplado o conteúdo profissional específico, por meio da
escolha de um Módulo de Formação. Após a escolha de um Módulo de Formação, o
aluno deverá cumprir, no mínimo, 24 créditos em disciplinas daquele Módulo.

Quanto ao perfil e habilidades do profissional


• Os alunos executarão a vidades nas disciplinas concebidas para es mular o
desenvolvimento das habilidades e do perfil desejado.
• A integração dos conteúdos estudados nas diversas disciplinas colabora para o
desenvolvimento das habilidades e do perfil desejado. No nono e décimo semestre,
as disciplinas que promovem esta integração são as responsáveis pelo trabalho final
de graduação. Pode haver disciplinas que cumpram a missão de integrar os
conteúdos apresentados no mesmo semestre por outras disciplinas.
• Os alunos desenvolverão a vidades acadêmicas complementares (AAC) que
contribuam para o desenvolvimento de competências.

7.4 ORGANIZAÇÃO DO CURRÍCULO


Os cursos de Engenharia da EPUSP possuem um bloco comum de disciplinas que abrange
desde o primeiro até o quinto semestre ideal do curso, denominado Núcleo Comum. Durante este
período, a grade curricular do aluno ingressante em Engenharia Mecânica inclui também disciplinas
do conteúdo profissional essencial específico.
Na Engenharia Mecânica, a formação básica específica inicia-se no primeiro semestre do
primeiro ano e prossegue ao longo do curso até o oitavo semestre com a introdução crescente, de
maneira grada va, do respec vo conteúdo. O quinto ano está reservado à complementação e
integração dos assuntos e ao fornecimento de alguma especialização de acordo com os interesses dos
alunos (Quadro 2), os quais podem ainda estar ligados a conteúdos de formação em Engenharia
Mecânica, porém não necessariamente.
Quadro 2: Organização do Currículo

Semestre 1o 2o 3o 4o 5o 6o 7o 8o 9o 10o

Núcleo Comum
Formação em Engenharia
Mecânica
Complementação/Especialização

30
Projeto Pedagógico: Engenharia Mecânica maio de 2022

7.5 MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA


Apresentamos a seguir a matriz curricular do curso de Engenharia Mecânica para os alunos
que ingressaram a par r de 2014, mantendo o esquema de cores já apresentado no item 6.1:

Observação: a Estrutura Curricular do Curso atualizada pode ser consultada no Sistema


Júpiter, Sistema de Graduação da USP:
h ps://uspdigital.usp.br/jupiterweb/listarGradeCurricular?codcg=3&codcur=3044&codhab=3000&
po=N

Disciplinas do 1º semestre

Disciplina Créditos Carga


Código Nome da disciplina
Requisito Aula Trab. Tot. Horária
4323101 Física I 3 0 3 45

MAC2166 Introdução à Computação 4 0 4 60

MAT2453 Cálculo Diferencial e Integral I 6 0 6 90

MAT3457 Álgebra Linear I 4 0 4 60

PCC3100 Representação Gráfica para Projeto 3 1 4 75

PNV3100 Introdução à Engenharia 4 1 5 90

PQI3120 Química Tecnológica 4 0 4 60

Subtotal: 28 2 30 480

Disciplinas do 2º semestre

Disciplina Créditos Carga


Código Nome da disciplina
Requisito Aula Trab. Tot. Horária

MAT2453
4323102 Física II 2 0 2 30
4323101
MAT2454 Cálculo Diferencial e Integral II MAT2453 4 0 4 60
MAT3458 Álgebra Linear II MAT3457 4 0 4 60
PHA3001 Engenharia e Meio Ambiente 2 0 2 30
MAT2453
PME3100 Mecânica I 6 0 6 90
MAT3457
PME3110 Práticas de Oficina para Engenharia Mecânica 2 0 2 30
PME3120 Expressão Gráfica em Engenharia Mecânica 4 0 4 60
PRO3810 Introdução à Administração 4 0 4 60
Subtotal: 28 0 28 420

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Projeto Pedagógico: Engenharia Mecânica maio de 2022

Disciplinas do 3º semestre

Disciplina Créditos Carga


Código Nome da disciplina
Requisito Aula Trab. Tot. Horária

0303200 Probabilidade MAT2453 2 0 2 30

4323201 Física Experimental A 4323101 2 0 2 30


4323102
4323203 Física III 4 0 4 60
MAT2454
MAT2454
MAT2455 Cálculo Diferencial e Integral III 4 0 4 60
MAT3458
PME3200 Mecânica II PME3100 4 0 4 60

PME3210 Mecânica dos Sólidos I PME3100 4 0 4 60

PME3220 Propriedades e Estrutura dos Materiais PQI3120 4 0 4 60

PME3221 Introdução à Manufatura Mecânica 4 0 4 60


Subtotal: 28 0 28 420

Disciplinas do 4º semestre

Créditos
Disciplina Carga
Código Nome da disciplina
Requisito Aula Trab. Tot. Horária

4323201
4323202 Física Experimental B 2 0 2 30
4323203
MAT2455
4323204 Física IV 4 0 4 60
4323203
MAT2454
MAT2456 Cálculo Diferencial e Integral IV 4 0 4 60
MAT3458
PME3201 Laboratório de Simulações Numéricas PME3200 2 0 2 30
PME3100
PME3211 Mecânica dos Sólidos II 4 0 4 60
PME3210
PME3230 Mecânica dos Fluidos I PME3100 4 0 4 60

PMR3220 Projeto de Mecanismos PME3200 4 0 4 60


MAT2454
PRO3200 Estatística 4 0 4 60
0303200
Subtotal: 28 0 28 420

Disciplinas do 5º semestre

Disciplina Créditos Carga


Código Nome da disciplina
Requisito Aula Trab. Tot. Horária

MAC2166
MAP3121 Métodos Numéricos e Aplicações MAT2453 4 0 4 60
MAT3457
PEA3388 Eletricidade Geral IV 4 0 4 60

PME3240 Termodinâmica I 6 0 6 90
PME3320 Metodologia do Projeto I 2 2 4 90

PME3330 Mecânica dos Fluidos II PME3230 4 0 4 60

PME3400 Vibrações PME3100 4 1 5 90

Optat. Livre 4 0 4 60
Subtotal: 28 3 31 510

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Projeto Pedagógico: Engenharia Mecânica maio de 2022

Disciplinas do 6º semestre
Disciplina Créditos Carga
Código Nome da disciplina
Requisito Aula Trab. Tot. Horária

PEA3389 Laboratório de Eletricidade Geral II 2 0 2 30


PME3341 Termodinâmica II PME3240 4 0 4 60

PME3350 Elementos de Máquinas I PME3120 4 0 4 60


PME3361 Transferência de Calor e Massa PME3240 6 0 6 90

PME3380 Modelagem de Sistemas Dinâmicos 4 0 4 60


PMR3333 Eletrônica para Engenharia Mecânica 4 0 4 60

Optat. Livre 4 0 4 60

Subtotal: 28 0 28 420

Disciplinas do 7º semestre

Disciplina Créditos Carga


Código Nome da disciplina
Requisito Aula Trab. Tot. Horária

PME3351 Elementos de Máquinas II PME3350 4 0 4 60

PME3401 Medições de Grandezas Mecânicas PME3400 2 1 3 60


PME3421 Metodologia do Projeto II PME3320 2 2 4 90

PME3430 Materiais para Construção Mecânica PME3220 2 0 2 30


Termodinâmica dos Fluidos Compressíveis e
PME3442 PME3240 3 0 3 45
Aplicações
Máquinas de Fluxo e Sistemas
PME3453 PME3230 5 0 5 75
Fluidomecânicos
PME3463 Introdução à Qualidade 2 1 3 60
PME3481 Controle e Aplicações PME3380 4 1 5 90

Optat. Livre 4 0 4 60
Subtotal: 28 5 33 570

Disciplinas do 8º semestre

Disciplina Créditos Carga


Código Nome da disciplina
Requisito Aula Trab. Tot. Horária

PME3402 Laboratório de Medição e Controle Discreto PME3401 2 1 3 60


PME3400
PME3403 Laboratório de Vibrações e Controle 2 1 3 60
PME3481
PME3431 Seleção de Materiais para Eng. Mecânica PME3430 2 0 2 30

PME3472 Projeto de Máquinas PME3351 2 2 4 90


PME3479 Sistemas Térmicos PME3240 5 1 6 105
PME3480 Motores de Combustão Interna PME3240 2 0 2 30
PME3482 Controle Discreto PME3380 2 1 3 60

PME3598 Introdução ao Projeto Integrado PME3320 1 2 3 75

PMR3301 Complementos de Fabricação Mecânica 4 0 4 60

Optat. Livre 4 0 4 60
Subtotal: 26 8 354 630

33
Projeto Pedagógico: Engenharia Mecânica maio de 2022

Disciplinas do 9º semestre

Disciplina Créditos Carga


Código Nome da disciplina
Requisito Aula Trab. Tot. Horária

PME3597 Estágio Supervisionado 1 6 7 195


PME3599 Projeto Integrado I PME3598 1 4 5 135

Disciplinas do Módulo Acadêmico 12 0 12 180


Optat. Livre 4 0 4 60
Subtotal: 18 10 28 570

Disciplinas do 10º semestre

Disciplina Créditos Carga


Código Nome da disciplina
Requisito Aula Trab. Tot. Horária

PME3600 Projeto Integrado II PME3599 1 4 5 135

Disciplinas do Módulo Acadêmico 12 0 12 180


Subtotal: 13 4 17 315

Disciplinas optativas livres oferecidas em semestres ímpares:

Disciplina Créditos Carga


Código Nome da disciplina
Requisito Aula Trab. Tot. Horária

0303602 Tecnologia e Desenvolvimento Social I 2 2 4 90


PME3210
PME3312 Mecânica dos Sólidos III 2 1 3 60
PME3211
Modelagem e Simulação de Sistemas
PME3503 4 0 4 60
Termofluidos
PME3513 Refrigeração Industrial e Comercial 2 0 2 30
PME3514 Conforto Térmico 2 0 2 30
PME3520 Emissões Atmosféricas 4 0 4 60
0303200
Introdução à Ciência de Dados para
PME3573 PRO3200 4 1 5 90
Engenheiros
MAT3457
Projeto de Pesquisa em Engenharia Mecânica
PME3575 1 8 9 255
e Mecatrônica I
PME3582 Corrosão em Equipamentos Industriais 2 0 2 30

PME3595 Atividades Especiais em Engenharia I 2 1 3 60

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Projeto Pedagógico: Engenharia Mecânica maio de 2022

Disciplinas optativas livres oferecidas em semestres pares:

Disciplina Créditos Carga


Código Nome da disciplina
Requisito Aula Trab. Tot. Horária

0303603 Tecnologia e Desenvolvimento Social II 2 2 4 90

PME3504 Controle de Sistemas Termofluidos 4 0 4 60


PME3515 Ar Condicionado e Ventilação 4 2 6 120
Evolução Tecnológica e Histórica dos Sistemas
PME3516 2 2 4 90
Termofluido-Mecânicos
PME3560 Princípios de Células a Combustível 2 1 3 60
Simulação e Modelagem de Sistemas
PME3570 2 1 3 60
Dinâmicos com MODELICA
PME3584 Análise de Falhas 2 0 2 30
PME3596 Atividades Especiais em Engenharia II 2 1 3 60
Projeto de Pesquisa em Engenharia Mecânica e
PMR3599 1 8 9 255
Mecatrônica II

É importante ressaltar que, além das disciplinas opta vas livres indicadas nos dois úl mos
quadros, os alunos podem cursar como opta vas livres quaisquer disciplinas oferecidas em outras
Unidades da USP, ou até mesmo em outras Universidades Estaduais Paulistas, através do convênio
firmado entre as três Universidades (USP, UNESP e Unicamp). Dentro do espírito de universalidade e
mul disciplinaridade que rege a Engenharia, a Comissão de Coordenação do Curso de Engenharia
Mecânica (CoC/PME) permite que a escolha das opta vas livres seja feita pelo livre arbítrio dos
alunos do curso. Também é digno de nota que quaisquer disciplinas dos Módulos Acadêmicos podem
ser cursadas como opta vas livres pelos alunos do curso, desde que haja vagas disponíveis. O mesmo
se aplica às A vidades Acadêmicas Complementares, o aluno pode cumprir os créditos necessários
desenvolvendo quaisquer a vidades, desde que devidamente homologada em procedimento
definido por norma da Comissão de Graduação.
Do exposto, vemos que a distribuição de conteúdos dentro da matriz curricular leva à
seguinte distribuição mínima de carga horária para o curso de Engenharia Mecânica:

✔ Núcleo Comum (bloco laranja): 960 horas;

✔ Ciências da Engenharia (bloco azul): 1170 horas;

✔ Disciplinas da habilitação (bloco verde): 1965 horas;

✔ Opta vas livres (bloco amarelo): 300 horas (no mínimo);

✔ Módulo Acadêmico (módulo vermelho): 360 horas (no mínimo);

✔ A vidades Acadêmicas Complementares: 60 horas (no mínimo);

Total: 4815 horas

35
Projeto Pedagógico: Engenharia Mecânica maio de 2022

7.6 MÓDULOS DE FORMAÇÃO PROPOSTOS PELO CURSO


Ao obter a aprovação em, no mínimo, 80% dos créditos-aula no conjunto de disciplinas do 1º
ao 7º semestre (sendo este também incluso)2, o aluno está habilitado a optar por um módulo de
formação (também denominado módulo de complementação ou de especialização) e, então, cursar
as disciplinas propostas no módulo escolhido de forma a obter, no mínimo, 24 créditos em disciplinas
do módulo. É permi do que os 24 créditos em disciplinas do módulo de formação contemplem tanto
créditos-aula quanto créditos-trabalho.
As disciplinas que constam dos módulos de formação não exigem pré-requisitos, mas é
aconselhável que o aluno interessado em um determinado módulo entre em contato com o(s)
coordenador(es) do mesmo para verificar quais disciplinas deveriam ser cursadas anteriormente (na
forma de opta vas livres, por exemplo) para que seu desempenho naquele módulo seja o melhor
possível. É importante também registrar que, em todos os módulos deve haver uma reserva de vagas
para alunos que não sejam da habilitação de origem do módulo, sendo que esta reserva de vagas
deve ser de, no mínimo, 10% do total de vagas proposto no módulo.
O curso de Engenharia Mecânica oferece um total de cinco módulos de formação, a saber:
● Especialização em Engenharia Aeronáu ca (Código do Módulo: 3044-5000);
● Especialização em Engenharia Automo va (Código do Módulo: 3044-5010);
● Especialização em Energia e Meio Ambiente (Código do Módulo: 3044-5020);
● Especialização em Energias Renováveis (Código do Módulo: 3044-5030);
● Pesquisa em Engenharia Mecânica e Mecatrônica (Código do Módulo: 3044-5040).
O capítulo 8 traz as matrizes curriculares dos cinco módulos de formação propostos pelo
curso de Engenharia Mecânica.

2
No caso do curso de Engenharia Mecânica, isto equivale a 0,8 × (28 CA/semestre) × 7 semestres = 157
CA (aproximadamente).
36
Projeto Pedagógico: Engenharia Mecânica maio de 2022

7.7 SALAS DE AULA


O prédio possui 10 salas de aula disponíveis para o curso de Engenharia Mecânica com
capacidade média para 100 alunos. Há também um auditório com capacidade para 210 pessoas e que
fica aos cuidados do Departamento de Engenharia Mecânica sendo, contudo, compar lhado com
outros departamentos da EPUSP que também podem u lizá-lo para eventos. No item seguinte serão
descritos os laboratórios didá cos do curso de Engenharia Mecânica.

7.8 LABORATÓRIOS DIDÁTICOS


7.8.1 Descrição de laboratório de graduação – Área Mecânica dos Fluidos
Os laboratórios a seguir apresentados estão localizados nas salas MT 06, TS 10 e em um salão
central do prédio dos laboratórios dos Departamentos de Engenharia Mecânica e Engenharia
Mecatrônica.
Laboratório de Mecânica dos Fluidos - Experimentos com água: neste laboratório são
realizadas experiências fundamentais para a primeira interação com os fundamentos de Mecânica
dos Fluidos. Aproximadamente 400 alunos de várias habilitações de engenharia (Civil, Ambiental,
Mecânica, Mecatrônica, Produção, Naval, Computação e Elétrica) desenvolvem a vidades neste
laboratório, a cada semestre.
O salão onde está localizado este laboratório acomoda 7 (sete) bancadas idên cas, onde igual
número de grupos de alunos podem realizar experiências simultaneamente. Cada bancada possui:
uma bomba radial, tubulação de aço galvanizado com dis ntos diâmetros, conjunto de manômetros
po Bourdon, amperímetro, vol metro, wa metro, conjunto de mul manômetros, manômetros em
“U” e inclinados, reservatório de pesagem, balança, medidores de vazão e tubos de Pitot. Há ainda
um compressor de ar que atende a todas as bancadas. Há também ambiente com lousa e carteiras
para apresentação de instruções sobre as experiências e seminários dos alunos.
Através da recirculação de água promovida a par r de um tanque comum, cada uma das
bancadas possui aparato para realizar as seguintes experiências:
• Aplicação da Análise Dimensional e Teoria da Semelhança no estudo de uma bomba
centrífuga: por meio do levantamento das curvas caracterís cas de uma bomba
radial e de parâmetros elétricos associados ao motor de acionamento. No
tratamento de dados, u lizam-se as teorias da análise dimensional e da semelhança;
• Tubo de Pitot: Estudo experimental deste medidor de velocidade, onde são
determinados os valores para parâmetros associados ao escoamento, como vazão,
velocidade média, fluxo de energia ciné ca, da quan dade de movimento;
• Medidores de vazão: são levantadas curvas caracterís cas e de calibração de
medidores que operam por pressão diferencial, estando disponíveis placas de
ori cio, bocais e tubos de Venturi ;
• Perda de carga distribuída no escoamento laminar: u lizando uma tubulação de vidro
acoplada a um reservatório de onde vem água, na qual é injetada nta através de
uma agulha (Experiência de Reynolds), a perda de carga distribuída é medida, e são
determinados parâmetros caracterís cos deste po de escoamento;

37
Projeto Pedagógico: Engenharia Mecânica maio de 2022

• Perda de carga singular e distribuída no escoamento turbulento: são determinadas as


linhas de energia e piezométricas, as perdas e os coeficientes caracterís cos;
• Manometria: operação e análise de diferentes pos de instrumentação para medir
pressões de diferentes magnitudes;
• Experiência de Arquimedes: determinação da massa específica de corpos de prova de
diferentes materiais a par r do empuxo exercido sobre os mesmos.

Laboratório de Mecânica dos Fluidos – Experiências com ar em túneis de vento: Na sala MT


06, há 6 túneis de vento didá cos, onde são realizados estudos de escoamentos em torno de corpos,
a saber:
• Escoamento em torno de cilindro: estudo da distribuição de pressões e dos
coeficientes adimensionais relacionados. Determinação do arrasto;
• Tubo de Pitot Está co: Mapeamento do perfil de velocidades através de tubo de Pitot
está co na seção de testes do túnel de vento. Determinação de velocidade média e
vazão;
• Escoamento em perfil de asa: medição da distribuição de pressões para diferentes
ângulos de ataque, determinação da sustentação, avaliação qualita va através de
traçadores do comportamento do escoamento ao longo do perfil;

Laboratório de Mecânica dos Fluidos – Experiências com anemômetro laser: Na sala TS 10, há
um aparato experimental que promove escoamento entre reservatórios interligados por tubulação ou
canal, onde podem ser analisadas as propriedades do escoamento através de anemometria laser na
região próxima a contornos. São realizados os seguintes experimentos:
• Escoamento em torno de cilindro: análise do campo de velocidades na região de
camada limite, determinação de ponto de separação, região de esteira;
• Escoamento sobre placa plana: determinação do campo de velocidades na região de
camada limite.

Laboratório de Mecânica dos Fluidos – Estrutura de apoio de informá ca e outros: Na sala MT


06 há 8 microcomputadores interligados em rede, para apoio às diversas a vidades experimentais,
onde os alunos podem realizar o tratamento de dados, obtenção de resultados em tabelas e gráficos.
Há também equipamentos e infraestrutura para a realização de outras experiências e
demonstrações, como:
• Analogia Elétrica: Estudo do escoamento em torno de corpos, supondo escoamento a
potencial de velocidades, determinação de linhas de corrente. U liza papel grafitado
“teledeldus”, nta condutora especial, fonte de corrente con nua, mul metros;
• Viscosidade de líquidos: medição através do método de Stokes. U liza viscosímetro
de esferas.

38
Projeto Pedagógico: Engenharia Mecânica maio de 2022

• Projeção de filmes e filmes compactos (“loops”): Através de projetores compactos de


8 mm, são apresentados fenômenos relacionados aos fluidos em movimento,
u lizando coleção de cerca de 50 filmes compactos de 8 mm.

Laboratório de Máquinas de Fluxo: Possui diversas bombas, turbinas, axiais radiais e


equipamentos correlatos, instalados no salão no edi cio de laboratórios. São realizadas as seguintes
experiências:
• Bomba centrífuga: levantamento das curvas caracterís cas, verificação das leis de
semelhança, variação da velocidade de rotação do motor;
• Bomba dosadora po diafragma: levantamento das curvas caracterís cas;
• Associação de bombas em série e em paralelo: verificação dos resultados;
• Turbinas po Pelton. Levantamento das curvas caracterís cas. Ensaio de
recebimento;
• Turbinas po Francis. Levantamento das curvas caracterís cas. Ensaio de
recebimento;
• Turbinas po hélice. Levantamento das curvas caracterís cas;
• Carneiro hidráulico, ejetores.

7.8.2 Descrição de laboratório de graduação – Área Térmica


Os laboratórios abaixo descritos ocupam atualmente as salas TS 05 e 09 da área de Máquinas
Térmicas do Departamento de Engenharia Mecânica. A divisão feita é estritamente didá ca, pois os
equipamentos encontram-se divididos entre estas salas.
Laboratório de Máquinas Térmicas:
Neste laboratório são realizadas experiências voltadas para a avaliação do desempenho de
equipamentos e ciclos térmicos, a saber:
• Compressor: avaliação da curva caracterís ca de um compressor a ar;
• Ven lador: avaliação da curva caracterís ca de um ven lador po axial;
• Ciclo de refrigeração: avaliação do desempenho de um ciclo de refrigeração através
da medição dos seus principais parâmetros;
• Ciclo motor a vapor: avaliação do desempenho de um ciclo motor a vapor através da
medição dos seus principais parâmetros;
• Tubo de vór ce: avaliação do desempenho do disposi vo através da medição dos
seus principais parâmetros;
• Motor de combustão interna: avaliação das principais curvas caracterís cas de um
motor de combustão interna instalado em uma bancada de ensaios. Esse
experimento é a realizado no Laboratório de Motores de Combustão Interna do IPT
(Ins tuto de Pesquisas Tecnológicas) através de convênio firmado.

39
Projeto Pedagógico: Engenharia Mecânica maio de 2022

Laboratório de Termodinâmica e Transferência de Calor:


Este laboratório é voltado ao estudo dos fenômenos relacionados a processos
termodinâmicos. Para cada processo que será apresentado a seguir tem-se um equipamento
específico, a saber:
• Radiação e convecção natural: avaliação dos mecanismos de transferência de calor
através de convecção natural e radiação e suas respec vas contribuições na
transferência de calor entre dois corpos;
• Convecção forçada: avaliação dos mecanismos de transferência de calor através de
convecção forçada entre diferentes corpos e o escoamento de água;
• Trocador de calor: avaliação dos mecanismos de transferência de calor encontrados
em trocador de calor po duplo tubo;
• Saturador adiabá co: avaliação dos mecanismos de transferência de calor e massa
entre o fluxo de ar e de água;
• Relação temperatura e pressão de saturação: avaliação da curva de pressão de
saturação em relação à temperatura de saturação para água.
• Aquecimento de sistema: avaliação da primeira Lei da Termodinâmica para um
sistema para o qual é fornecida uma potência fixa de aquecimento;
• Avaliação do comportamento de uma válvula de expansão: verificação do
comportamento de válvula de expansão do ponto de vista termodinâmico;
• Avaliação do comportamento de um compressor alterna vo: verificação do
comportamento de compressor alterna vo para refrigeração do ponto de vista
termodinâmico;

7.8.3 Descrição de laboratórios de graduação – Área de Dinâmica e Controle


Laboratório de Simulações Numéricas (PME3201)
Este laboratório, oferecido no 4º semestre ideal do curso, visa introduzir a u lização de
ferramentas de simulação numérica na modelagem e análise do comportamento da dinâmica de
sistemas de engenharia. São abordados métodos numéricos de integração de equações diferenciais
para a solução das equações de movimento nestes sistemas, por meio de problemas propostos em
aula. Os alunos são es mulados a avaliar de maneira crí ca os resultados ob dos com as ferramentas
de simulação.
As a vidades prá cas incluem:
• Apresentação de ferramentas de simulação em engenharia: aplicação, recursos matemá cos;
• Métodos numéricos para a integração de equações diferenciais
• Simulação de modelos de sistemas mecânicos;
• Simulação de sistemas híbridos mecânico-elétrico-hidráulicos;

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Projeto Pedagógico: Engenharia Mecânica maio de 2022

Laboratório de Vibrações e Controle (PME3403)


Este laboratório tem a finalidade de demonstrar o comportamento dinâmico de sistemas
mecânicos e a correspondente aplicação de técnicas de controle das vibrações. São realizados
diversos experimentos com disposi vos mecânicos tais como, rotores desbalanceados e estruturas
flexíveis. Os conceitos de análise de sinais são u lizados para o estudo do comportamento dinâmico
destes sistemas. As técnicas de controle clássico e moderno são aplicadas em plantas de sistemas
mul disciplinares (mecânico, térmico e fluídico). As aulas prá cas são desenvolvidas com os
seguintes experimentos:
• Máquina balanceadora;
• Análise de sinais;
• Estrutura flexível discreta (protó po de edi cio com paredes flexíveis);
• Estrutura flexível con nua (vibração de uma chapa delgada);
• Controle de nível de líquido em tanques;
• Controle de temperatura em ambiente fechado.

Laboratório de Medição e Controle Discreto (PME3402)


Este laboratório tem como finalidade proporcionar aos alunos a oportunidade de:
a) Aplicar os conceitos básicos de teoria de medições de grandezas mecânicas no
desenvolvimento de um projeto de experimento.
b) Elaborar modelos dos sistemas mecânicos propostos, discre zar as plantas e
implementar experimentalmente o controle no domínio discreto.

As aulas prá cas são desenvolvidas com os seguintes experimentos:


• Medidas de grandezas mecânicas envolvendo a seleção e calibração de sensores
(acelerômetros, extensômetros, temperatura, distância).
• Controle de equilíbrio de uma esfera sobre um trilho.
• Controle de equilíbrio de uma esfera em um duto de ar.

As disciplinas que fazem parte do curso de Engenharia Mecânica, mas são oferecidas por
outros Departamentos, possuem instalações de laboratórios e oficinas próprias.

7.8.4 Descrição de laboratórios de graduação – Área Energias Renováveis


Laboratório de Energias Renováveis (módulo 3044-5020)
O obje vo desse laboratório é proporcionar aos estudantes um contato direto com algumas
formas de energia renovável por meio de experimentos e análises per nente. Cobre os assuntos
energia solar fotovoltaica, energia solar térmica, célula de combus vel e energia eólica. Bancadas
experimentais:

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Projeto Pedagógico: Engenharia Mecânica maio de 2022

● Simulador de energia solar;


● Energia solar para aquecimento de água;
● Energia solar fotovoltaica;
● Célula de combus vel;
● Energia eólica

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7.9 BIBLIOTECA
Atualmente, com um acervo de 32000 obras, distribuídas em 12606 Livros; 1144 Teses; 15215
Periódicos; 73 Mul meios; e 3087 volumes diversos, mantendo-se a assinatura de 9 Periódicos
correntes nacionais e 109 estrangeiros, a biblioteca conta com, e faz parte do Sistema de Bibliotecas
da Poli e do Sistema Integrado de Bibliotecas da USP.
A Comissão de Biblioteca promove a integração da Divisão de Biblioteca às a vidades
acadêmicas da Escola Politécnica, responde pela seleção do acervo, auxilia, quando necessário, na
classificação das obras da especialidade, além de coordenar e acompanhar a execução de projetos
especiais para ampliação do acervo e modernização da infraestrutura das bibliotecas. Esse órgão
colegiado é composto por professores representantes dos departamentos da Escola, representantes
discentes e da diretoria da Divisão de Biblioteca. O presidente da Comissão é indicado pelo diretor da
Poli. O regimento da Comissão foi aprovado pelo Conselho Técnico-Administra vo em 05/12/2002,
pela Congregação em 12/02/2002 e ins tuído pela Portaria DIR 507/2003.

7.10 O CORPO DOCENTE


O Departamento de Engenharia Mecânica possui atualmente 41 docentes em a vidade,
estando 31 em Regime de Dedicação Integral à Docência e Pesquisa (RDIDP, dedicação de 40 horas
semanais), 5 em Regime de Turno Completo (RTC, dedicação de 20 horas semanais) e 5 em Regime de
Turno Parcial (RTP, dedicação de 12 horas semanais). Além destes, o departamento também conta
com o apoio de um professor sênior e um professor com contrato temporário.
É digno de nota que, além de oferecer as disciplinas para o Curso de Engenharia Mecânica, o
Departamento também oferece várias disciplinas para outras habilitações, em par cular a disciplina
PME-3100, Mecânica I, que é oferecida a todos os alunos da Escola Politécnica, no segundo semestre
do ano de ingresso. Outras disciplinas, como Mecânica dos Fluidos e Termodinâmica também são
oferecidas para diversas outras habilitações da Escola Politécnica.
A grande maioria dos professores (mais de 95% do quadro) apresenta grau igual ou superior a
doutor e muitos tem grande engajamento com pesquisas realizadas dentro ou fora do país. Todos os
docentes, sem exceção, atuam em disciplinas de Graduação. No Anexo 1 estão apresentadas breves
descrições dos perfis acadêmico e profissional dos docentes do PME.

7.11 DIRETRIZES PARA ESTÁGIO E PARA TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO


O estágio (obrigatório ou não obrigatório) dos alunos do curso de Engenharia Mecânica é
regido pela Lei Federal no 11.788, de 25/9/2008 e pelas normas complementares estabelecidas pela
Escola Politécnica conforme estabelecido no ar go 7º da referida Lei Federal. O estágio
supervisionado é exigido de todos os alunos do curso de Engenharia Mecânica e corresponde à
disciplina PME3597 (Estágio Supervisionado). A grade curricular do curso proposta aos alunos sugere
que as a vidades de estágio (bem como a disciplina PME3597) sejam realizadas no quinto ano, mas
alunos a par r do terceiro ano podem se matricular e realizar as a vidades de estágio. A disciplina
PME3597 tem uma carga horária de 195 horas, sendo 180 horas relacionadas a créditos trabalho (ou
seja, às a vidades de estágio propriamente ditas), o que atende plenamente ao requisito mínimo de
160 horas conforme preceitua a Resolução CNE/CES 11, de 11/03/2002, conforme seu Art.7º:

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Projeto Pedagógico: Engenharia Mecânica maio de 2022

“A formação do engenheiro incluirá, como etapa integrante da graduação, estágios


curriculares obrigatórios, sob supervisão direta da ins tuição de ensino, através de relatórios técnicos
e acompanhamento individualizado durante o período de realização da a vidade. A carga horária
mínima do estágio curricular deverá a ngir 160 horas”.
Do ponto de vista legal, atualmente todo estágio deve estar formalizado através de um
convênio devidamente registrado entre a USP e a empresa onde o estágio do aluno é realizado. Para
esclarecimentos sobre a documentação exigida, a Escola Politécnica da USP conta com o Setor de
Estágios e Empregabilidade. A Escola também exige que nenhum aluno de graduação realize mais de
48 horas de a vidades programadas em uma semana, incluindo a carga do estágio. Informações mais
detalhadas sobre a regulamentação de estágios aprovada pela Comissão de Graduação da Escola
Politécnica e outros documentos relacionados podem ser encontrados no site da Escola (ver [11]).
O Trabalho de Formatura do curso de graduação em Engenharia Mecânica da Escola
Politécnica da USP visa dar ao aluno a oportunidade de exercitar de maneira integrada e sistêmica as
habilidades e os conhecimentos técnicos aprendidos durante os anos anteriores do curso. Há um
conjunto de três disciplinas voltadas ao Trabalho de Conclusão de Curso: PME3598 (Introdução ao
Projeto Integrado), PME3599 (Projeto Integrado I) e PME3600 (Projeto Integrado II). Na primeira
disciplina (PME3598), oferecida no 8º semestre do curso, cada aluno deve escolher um dos temas
propostos por docentes do Departamento de Engenharia Mecânica, estabelecer conjuntamente com
seu respec vo orientador um cronograma de a vidades a serem executadas e, nos semestres
seguintes, realizar as a vidades previstas. Ao final, devem apresentar uma monografia e um ar go
em que sinte zam o trabalho realizado e os resultados ob dos. O trabalho final é apresentado a uma
banca composta, em geral, por três membros qualificados que julgam a qualidade do trabalho
executado.

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Projeto Pedagógico: Engenharia Mecânica maio de 2022

8 MATRIZ CURRICULAR DOS MÓDULOS DE FORMAÇÃO DO CURSO DE ENGENHARIA


MECÂNICA
A seguir são apresentadas as informações mais importantes dos cinco módulos de formação
propostos pelo curso de Engenharia Mecânica (em alguns casos, os módulos podem ser
compar lhados com outros departamentos). Para obter informações mais detalhadas de um dado
módulo, deve-se consultar o Projeto Pedagógico do mesmo.

8.1 ESPECIALIZAÇÃO EM ENGENHARIA AERONÁUTICA (MÓDULO 3044-5000)


Título do módulo: Especialização em Engenharia Aeronáu ca
Sigla do módulo: AER
Departamento responsável: Departamento de Engenharia Mecânica – PME
Habilitação que abriga o módulo: Engenharia Mecânica
Número total de vagas: 30 vagas
● Do total de 30 vagas, ficam disponibilizadas, no mínimo, 10 vagas para alunos de outras
habilitações, caso haja interesse;
● Número mínimo de alunos para viabilizar o módulo: 10
Periodicidade de ingresso: semestral
Duração: mínimo 2 semestres / máximo 4 semestres
Coordenador: Prof. Dr. Júlio Romano Meneghini (e-mail: jmeneg@usp.br)
Estrutura Curricular: o módulo AER é formado por 7 disciplinas obrigatórias totalizando 20
créditos-aula, 4 créditos-trabalho e 420 horas no total. As disciplinas totalizam 24 créditos.

Créditos Carga
Disciplinas Obrigatórias
Aula Trab. Tot. Horária

9º sem.

PME3553 Dinâmica de voo 2 1 3 60

Análise estrutural pelo método dos


PME3555 2 2 4 90
elementos finitos

PME3557 Aerodinâmica 4 0 4 60

PME3558 Aeroacús ca 2 0 2 30

10º sem.

PME3554 Introd. às estruturas aeronáu cas 4 0 4 60

PME3556 Dinâmica dos fluidos computacional 4 0 4 60

PME3559 Projeto Aerodinâmico de aeronaves 2 1 3 60

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8.2 ESPECIALIZAÇÃO EM ENGENHARIA AUTOMOTIVA (MÓDULO 3044-5010)


Título do módulo: Especialização em Engenharia Automo va
Sigla do módulo: EAT
Departamento(s) majoritariamente responsável(eis): Departamento de Engenharia
Mecânica – PME, Departamento de Engenharia de Sistemas Eletrônicos
Habilitação(ões) ou ênfase(s) que abriga(m) o módulo: Engenharia Mecânica
Número total de vagas: 30 vagas
● Do total de 30 vagas, ficam disponibilizadas, no mínimo, 10 vagas para alunos de outras
habilitações, caso haja interesse;
● Número mínimo de alunos para viabilizar o módulo: 10
Periodicidade de ingresso: semestral
Duração: mínimo 2 semestres / máximo 4 semestres
Coordenador: Prof. Dr. Marcelo A. L. Alves (e-mail: malalves@usp.br)
Estrutura Curricular: o módulo EAT é formado por 6 disciplinas obrigatórias totalizando 24
créditos-aula, 0 créditos-trabalho e 360 horas no total. As disciplinas totalizam 24 créditos.

Créditos Carga
Disciplinas Obrigatórias
Aula Trab. Tot. Horária


semestre

PME 3540 Engenharia Automo va I 4 0 4 60

PME 3542 Sistemas de transmissão automo va 4 0 4 60

PSI3561 Eletrônica Automo va 4 0 4 60

10º
semestre

PME 3541 Engenharia Automo va II 4 0 4 60

PME 3543 Estruturas de Veículos 4 0 4 60

PSI 3562 Veículos Inteligentes 4 0 4 60

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8.3 ESPECIALIZAÇÃO EM ENERGIA E MEIO AMBIENTE (MÓDULO 3044-5020)


Título do módulo: Especialização em Energia e Meio Ambiente
Sigla do módulo: EnMA
Departamento responsável: Departamento de Engenharia Mecânica – PME
Habilitação(ões) ou ênfase(s) que abriga(m) o módulo: Engenharia Mecânica
Número total de vagas: 25 vagas para alunos da Escola Politécnica
● Número mínimo de alunos para viabilizar o módulo: 10
Periodicidade de ingresso: anual
Duração: mínimo 2 semestres / máximo 4 semestres
Coordenador: Prof. Dr. Maurício Silva Ferreira (e-mail: mausferreira@usp.br)
Estrutura Curricular: o Módulo EnMa é formado por 4 disciplinas obrigatórias totalizando 16
créditos-aula e 8 créditos-trabalho e 480 horas no total. A estrutura curricular do módulo é
apresentada na tabela seguinte:

Carga
Créditos
Horária
Disciplinas Obrigatórias
Aul
Trab. Tot.
a

9º semestre

PME3519 Fontes, Conversão e Armazenamento de Energia 4 2 6 120

PME3506 E-Lab: Laboratório de Energia e Meio Ambiente I 4 2 6 120

10º semestre

PME3505 Captura, Armazenamento e Mercado de Carbono 4 2 6 120

PME3507 E-Lab: Laboratório de Energia e Meio Ambiente II 4 2 6 120

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8.4 ESPECIALIZAÇÃO EM ENERGIAS RENOVÁVEIS (MÓDULO 3044-5030)


Título do módulo: Especialização em Energias Renováveis
Sigla do módulo: E-Ren
Departamento responsável: Departamento de Engenharia Mecânica – PME
Habilitação que abriga o módulo: Engenharia Mecânica
Número total de vagas: 40 vagas
● Do total de 40 vagas, ficam disponibilizadas, no mínimo, 20 vagas para alunos de outras
habilitações, caso haja interesse;
● Número mínimo de alunos para viabilizar o módulo: 10
Periodicidade de ingresso: semestral
Duração: mínimo 2 semestres / máximo 4 semestres
Coordenadores: Prof. Dr. José Roberto Simões Moreira (e-mail: jrsimoes@usp.br) e Prof. Dr.
José Aquiles Baesso Grimoni (e-mail: jose.grimoni@usp.br).
Estrutura Curricular: o módulo E-Ren é formado por seis disciplinas obrigatórias totalizando
22 créditos-aula, 2 créditos-trabalho e 390 horas no total. Ao todo, são 24 créditos. A estrutura
curricular do módulo é apresentada na tabela seguinte.

Créditos Carga
Disciplinas Obrigatórias
Aula Trab. Tot. Horária

9º sem.

PME 3561 Engenharia de Energia Solar 4 0 4 60

PEA 3450 Coleta e Armazenamento de Energia 4 1 5 90

IEE 0006 Biomassa como Fonte de Energia 4 0 4 60

10º sem.

PME 3563 Laboratório de Energias Renováveis 2 0 2 30

PME 3562 Engenharia de Energia Eólica 4 1 5 90

PEA 3560 Engenharia de Energia Hidroelétrica 4 0 4 60

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8.5 PESQUISA EM ENGENHARIA MECÂNICA E MECATRÔNICA (MÓDULO 3044-5040)


Título do módulo: Pesquisa em Engenharia Mecânica e Mecatrônica
Sigla do módulo: PEMM
Departamentos responsáveis: Departamento de Engenharia Mecânica (PME) e
Departamento de Engenharia Mecatrônica e de Sistemas Mecânicos (PMR)
Habilitações que abrigam o módulo: Engenharia Mecânica e Engenharia Mecatrônica e de
Sistemas Mecânicos (o módulo é compar lhado entre as duas habilitações)
Número total de vagas: 30 vagas
Periodicidade do ingresso: anual
Duração: 2 semestres
Coordenação: a coordenação do PEMM é composta por uma comissão de três docentes, a
saber: 1) pelo Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica (PPGEM); 2)
pelo Coordenador de Graduação do curso de Engenharia Mecânica; e 3) pelo Coordenador de
Graduação do curso de Engenharia Mecatrônica e de Sistemas Mecânicos. A presidência desta
comissão cabe ao Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica (PPGEM).
Estrutura Curricular: o módulo PEMM é formado por seis disciplinas obrigatórias, com 4
créditos-aula e 0 créditos-trabalho cada, totalizando 24 créditos-aula e 360 horas no total. A estrutura
curricular do módulo é apresentada na tabela seguinte.

Créditos Carga
Disciplinas Obrigatórias
Aula Trab. Tot. Horária

9º sem.

0303541 Tópicos de Pesquisa em Engenharia I 4 0 4 60

0303542 Tópicos de Pesquisa em Engenharia II 4 0 4 60

0303543 Tópicos de Pesquisa em Engenharia III 4 0 4 60

10º sem.

0303544 Tópicos de Pesquisa em Engenharia IV 4 0 4 60

0303545 Tópicos de Pesquisa em Engenharia V 4 0 4 60

0303546 Tópicos de Pesquisa em Engenharia VI 4 0 4 60

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Projeto Pedagógico: Engenharia Mecânica maio de 2022

Referências Bibliográficas
[1] Motoyama, S., Nagamini, M. A Engenharia Mecânica na Escola Politécnica da USP e suas
Contribuições para a Sociedade Brasileira. Editora da Universidade de São Paulo, EDUSP, 2014,
208p.
[2] h ps://uspdigital.usp.br/jupiterweb/. Acesso em 23/06/2021.
[3] h ps://acervo.fuvest.br/fuvest/2021/fuvest2021_relacao_candidato_vaga.pdf. Acesso em
23/06/2021.
[4] h ps://acervo.fuvest.br/fuvest/2021/FUVEST_2021_inscritos_por_opcao_de_curso.pdf. Acesso
em 23/06/2021.
[5] www.dedalus.usp.br. Acesso em 23/06/2021.
[6] www.buscaintegrada.usp.br. Acesso em 23/06/2021.
[7] www.bdpi.usp.br. Acesso em 23/06/2021.
[8] h p://www.poli.usp.br/acesso-rapido/ouvidoria. Acesso em 23/06/2021.
[9] h ps://www.poli.usp.br/ins tucional/comissoes-centrais/comissao-de-e ca. Acesso em
24/06/2021
[10]
h p://www.poli.usp.br/pt/ensino/graduacao/aluno/atendimento-ao-aluno/servico-de-apoio-educ
acional/premios-melhores-alunos-da-escola-politecnica.html. Acesso em 23/06/2021.
[11] h ps://www.poli.usp.br/ensino/estagios/informacoes-para-alunos. Acesso em 23/06/2021.

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Projeto Pedagógico: Engenharia Mecânica maio de 2022

Anexo 1: Apresentação do corpo docente


Conforme indicado no item 7.10, o Departamento de Engenharia Mecânica possui
atualmente 41 docentes a vos, estando 31 em Regime de Dedicação Integral à Docência e Pesquisa
(RDIDP, dedicação de 40 horas semanais), 5 em Regime de Turno Completo (RTC, dedicação de 20
horas semanais) e 5 em Regime de Turno Parcial (RTP, dedicação de 12 horas semanais). Outros
colaboradores do departamento também estão indicados ao final do Anexo. Para mais informações
sobre os Regimes de Trabalho existentes na Universidade de São Paulo, acesse os sites3:
h p://sites.usp.br/cert/estatuto-docente/
h p://www.leginf.usp.br/?resolucao=resolucao-no-7271-23-de-novembro-de-2016
Apresentamos, a seguir, uma breve descrição do perfil acadêmico/profissional destes
docentes, conforme informações ob das na Plataforma La es (h p://la es.cnpq.br/).

1. AGENOR DE TOLEDO FLEURY


Cargo: Professor Associado (MS – 5.1) Regime: RDIDP
Graduado em Engenharia Mecânica pelo ITA/Ins tuto Tecnológico de Aeronáu ca (1973),
tem Mestrado (1978) e Doutorado em Engenharia Mecânica pela Universidade de São Paulo (1985) e
Livre Docência em Controle de Sistemas Mecânicos (2018), também pela Poli USP. Atualmente é
professor associado da Escola Politécnica. Foi professor tular do Centro Universitário da FEI, onde
implantou e coordenou por mais de nove anos o Programa de Pós Graduação em Engenharia
Mecânica. Trabalhou também no INPE, na EMBRAER e no IPT. Tem experiência em diversos projetos
ligados à Engenharia Mecânica, com ênfase em Dinâmica e Controle de Sistemas. Seus projetos mais
recentes abordam modelagem e controle de sistemas não lineares, controle ó mo e es mação de
estados de sistemas dinâmicos, em aplicações da Biomecânica, da Robó ca, da Engenharia
Automo va e dos Sistemas Embarcados. Recebeu o Prêmio SAE Brasil 2010 de Educação em
Engenharia.
h p://la es.cnpq.br/0567931971223986

2. ALBERTO HERNANDEZ NETO


Cargo: Professor Associado (MS – 5.1) Regime: RDIDP
Graduação em Engenharia Mecânica pela Universidade de São Paulo (1988), mestrado em
Engenharia Mecânica pela Universidade de São Paulo (1993), doutorado em Engenharia Mecânica
pela Universidade de São Paulo (1998) e livre docência em Engenharia Mecânica pela Universidade
de São Paulo (2009) . Atualmente é professor associado da Escola Politécnica da Universidade de São
Paulo no Departamento de Engenharia Mecânica. Atua na área de clima zação e refrigeração com
ênfase em eficiência energé ca, modelagem e simulação de sistemas de refrigeração e ar
condicionado. Membro da ABCM (Associação Brasileira das Ciências Mecânicas) e da ANPRAC
(Associação Nacional de Profissionais de Refrigeração, Ar Condicionado e Ven lação).
h p://la es.cnpq.br/4798409449849656

3
Os sites indicados foram acessados em 25/06/2021.
51
Projeto Pedagógico: Engenharia Mecânica maio de 2022

3. ANTONIO LUIS DE CAMPOS MARIANI


Cargo: Professor Doutor (MS – 3.2) Regime: RDIDP
Possui graduação em Física (Bacharelado) pela Universidade de São Paulo (1986), graduação
em Física (Licenciatura) pela Universidade de São Paulo (1989), graduação em Engenharia Mecânica
pela Universidade de São Paulo (1987), mestrado em Engenharia Mecânica pela Universidade de São
Paulo (1995) e doutorado em Engenharia Mecânica pela Universidade de São Paulo (2000).
Atualmente é professor doutor da Universidade de São Paulo. Tem experiência na área de Engenharia
Mecânica atuando principalmente nos seguintes temas: ar condicionado, medição de vazão,
ven lação e aerodinâmica, com foco experimental. É membro da ASHRAE - American Society of
Hea ng, Refrigera ng and Air Condi oning Engineers, fundador do Chapter Brasil, e Presidente deste
no período 2006-2008. É Coordenador do Programa Poli-Cidadã, que mo va ações e projetos de
responsabilidade social na Escola Politécnica da USP e também através de seus parceiros.
h p://la es.cnpq.br/3257771642039846

4. ANTONIO LUIZ PACÍFICO


Cargo: Professo Doutor (MS – 3.1) Regime: RTC
Possui graduação em Engenharia Mecânica pela Universidade Estadual de Campinas (1991),
mestrado (1995) e doutorado (2000) em Engenharia Mecânica pela Universidade de São Paulo.
Atualmente é Professor Doutor, RTC, junto ao Depto. de Eng. Mecânica da Escopla Politécnica da
Universidade de São Paulo e membro do Laboratório de Engenharia Térmica e Ambiental, onde
trabalha com Eficiência Energé ca em Sistemas Termohidráulicos. É docente (associado) do Centro
Universitário do Ins tuto Mauá de Tecnologia (São Caetano do Sul). Dentre suas principais linhas de
atuação destacam-se: técnicas de medição em escoamentos; interação fluido-estrutura; aplicações
aerodinâmicas de baixa velocidade; atomização e "sprays"; o mização de sistemas
termo-fluido-mecânicos; técnicas de medição em combustão.
h p://la es.cnpq.br/5036503064183127

5. ARLINDO TRIBESS
Cargo: Professor Associado (MS – 5.1) Regime: RDIDP
Engenheiro Mecânico (1981) pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Mestre em
Engenharia (1986) pela UFSC, Doutor em Engenharia (1995) pela Escola Politécnica da Universidade
de São Paulo (EPUSP) e Livre Docente (2008) pela EPUSP. Docente do Departamento de Engenharia
Mecânica da EPUSP desde 1988. Atua na área de Engenharia Térmica, especialidade Refrigeração, Ar
Condicionado e Conforto Térmico, com ênfase em Controle Ambiental, principalmente nos seguintes
temas: conforto térmico e qualidade do ar em ambientes de edificações e de veículos automo vos.
h p://la es.cnpq.br/8332139922523815

BRUNO SOUZA CARMO


Cargo: Professor Doutor (MS – 5.1) Regime: RDIDP

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Possui graduação em Engenharia Mecânica Habilitação em Automação e Sistemas pela


Universidade de São Paulo (2002), mestrado em Engenharia Mecânica pela Universidade de São
Paulo (2005), doutorado em Engenharia Aeronáu ca pelo Imperial College London (2009) e Livre
Docência em Engenharia Mecânica, especialidade Mecânica dos Fluidos (2020). Desde julho de 2010
exerce o cargo de Professor Doutor junto ao Departamento de Engenharia Mecânica da Escola
Politécnica da Universidade de São Paulo, onde desenvolve pesquisas no Núcleo de Dinâmica e
Fluidos (NDF). Desde 2015 atua no Centro de Pesquisa para Inovação em Gás (RCGI), onde ocupa a
posição de vice diretor cien fico e coordena dois projetos do programa de Engenharia, um projeto no
programa de Aba mento de CO2 e um projeto no programa de Geo sica. Em março de 2021, foi
promovido à posição de Professor Associado. Tem experiência na área de Engenharia Mecânica, com
ênfase em Mecânica dos Fluidos e Energia, e atualmente desenvolve projetos e orienta alunos nas
seguintes linhas de pesquisa: estabilidade hidrodinâmica, interação fluido-estrutura, o mização
baseada em dinâmica dos fluidos computacional, método de elementos finitos de alta ordem,
energias renováveis (eólica, marés e biomassa), escoamentos biológicos, sistemas híbridos de
potência, células a combus vel, purificação de gases e geo sica computacional.
h p://la es.cnpq.br/8129545750278083

6. CELSO PUPO PESCE


Cargo: Professor Titular ( MS – 6) Regime: RDIDP
Professor Titular em Ciências Mecânicas da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo
(EPUSP). Docente orientador dos programas de pós-graduação em Engenharia Mecânica e em
Engenharia Naval e Oceânica. Professor Visitante da University of Michigan em 1999. Professor
Convidado do CISM - Interna onal Centre for Mechanical Sciences, Italia, 2012. Co-editor Chefe do
periódico Marine Systems & Ocean Technology da SOBENA (2004-2013) e Editor Associado do Journal
of Offshore Mechanics and Arc c Engineering, ASME (2007-10; 2013-16; 2016-19). Membro eleito do
Comitê Execu vo da OOAE-ASME, 2020-2022. Membro do CA-EM, Comitê de Assessoramento do
CNPq (2011-2014). Secretário do Comitê de Engenharia Offshore e de Petróleo da ABCM - Associação
Brasileira de Engenharia e Ciências Mecânicas, desde 2003. Chefe do Departamento de Engenharia
Mecânica da EPUSP (2007-2011). Fundador e coordenador do Laboratório de Mecânica Offshore,
LMO, desde 1994. Vice-coordenador do NAP-OceanoS, Núcleo de Apoio à Pesquisa Oceano
Sustentável, da Pró-Reitoria de Pesquisa da USP, desde 2012. Representante da USP junto à Rede
Temá ca em Estruturas Submarinas, da Petrobras, 2006-2013. Coordena projetos de P&D financiados
por CNPq, FAPESP, FINEP, PETROBRAS, SHELL, Prysmian, Repsol, Chevron, BG E&P, Marinha do Brasil.
Engenheiro Naval pela Universidade de São Paulo em 1978, com ênfase em estruturas navais,
concluiu o mestrado e o doutorado em Engenharia Naval e Oceânica pela USP, em 1984 e 1988,
especializando-se em hidrodinâmica de sistemas oceânicos. Livre-Docente em Mecânica, pela USP,
1997. Engenheiro pesquisador do IPT, Ins tuto de Pesquisas Tecnológicas do ESP, 1979-89; bolsista
junto ao California Ins tute of Technology, 1984-85. Autor de 56 ar gos em periódicos cien ficos e
mais de 150 trabalhos em conferências e simpósios. É também autor de 8 capítulos de livros e tem 4
livros organizados.
h p://la es.cnpq.br/9912927649871374

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7. CLÓVIS DE ARRUDA MARTINS


Cargo: Professor Associado (MS – 5.3) Regime: RDIDP
Possui graduação em Engenharia Civil pela Universidade de São Paulo (1979), mestrado em
Engenharia Civil pela Universidade de São Paulo (1984) e doutorado em Engenharia Civil pela
Universidade de São Paulo (1989). Atualmente é Professor Associado do Departamento de
Engenharia Mecânica da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. Atua na área de Engenharia
Offshore, com ênfase em estruturas oceânicas, principalmente nos seguintes temas: cabos umbilicais,
tubos flexíveis e risers rígidos.
h p://la es.cnpq.br/7335283291788181

8. DÉCIO CRISOL DONHA


Cargo: Professor Associado (MS – 5.2) Regime: RDIDP
Graduado em Engenharia Naval e Oceânica pela Universidade de São Paulo (1979), mestrado
em Engenharia Naval e Oceânica pela Universidade de São Paulo (1983) e doutorado em Engenharia
Naval e Oceânica pela Universidade de São Paulo (1988) em programa sanduíche com a Universidade
Técnica de Berlin, Alemanha. Atualmente é professor livre-docente (professor associado) do
Departamento de Engenharia Mecânica da Universidade de São Paulo. Sua linha de pesquisa tem
ênfase em Controle e Automação de Sistemas veiculares, notadamente os automobilis cos e
marí mos, atuando principalmente nos seguintes temas: controle industrial, posicionamento
dinâmico, controle de posição de navios e plataformas, modelagem e simulação de sistemas
dinâmicos, controle robusto, controle inteligente baseado na lógica fuzzy, o mização de sistemas
usando algoritmos gené cos, navegação e guiagem de veículos submersíveis autônomos e
semiautônomos, suspensões a vas e semi-a vas com elementos magnetoreológicos, produção de
energia limpa a par r de ondas marí mas e sistemas eólicos. Chefe do Departamento de Engenharia
Mecânica da Escola Politécnica da USP de outubro de 2015 a setembro de 2019.
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9. DEMÉTRIO CORNILIOS ZACHARIADIS


Cargo: Professor Doutor (MS – 3.1) Regime: RDIDP
Possui Graduação em Engenharia Naval pela Universidade de São Paulo (1982), Mestrado em
Engenharia Naval e Oceânica pela Universidade de São Paulo (1985), Doutorado em Engenharia
Mecânica pela Universidade de São Paulo (2001) e realizou estágio de Pós Doutorado no Laboratoire
de Mécanique des Solides da Université de Poi ers (2007). Atualmente é professor MS3 do
Departamento de Engenharia Mecânica da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo e revisor
das revistas “Sound and Vibra on” (0038-1810), “Tribology Transac ons” (1040-2004), "Marine
Systems & Ocean Technology" e "Tribology Interna onal", entre outras. Desenvolve pesquisas e
projetos na área de Engenharia Mecânica, com ênfase em Dinâmica e Vibrações, atuando
principalmente nos seguintes temas: dinâmica de rotores e equipamentos rota vos, vibrações
lineares e não lineares, mancais hidrodinâmicos, contato entre super cies rugosas, lubrificação
elastohidrodinâmica, "squeeze film dampers", lubrificação de anéis de pistões, energia eólica,
turbinas eólicas de eixo ver cal, análise e projeto de turbinas eólicas de eixo horizontal, análise de
vibrações de turbinas eólicas e absorvedores de vibrações para turbinas eólicas de grande porte.

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10. DOUGLAS LAURIA


Cargo: Professor Doutor (MS – 3.1) Regime: RTP
Possui graduação na Escola de Engenharia Mauá pelo Ins tuto Mauá de Tecnologia (1975),
mestrado em Engenharia Mecânica pela Universidade de São Paulo (1979) e doutorado em
Engenharia Mecânica pela Universidade Técnica de Munique -Technische Universitat München -
(1985). Atualmente é professor doutor da Universidade de São Paulo e professor pleno do Ins tuto
Mauá de Tecnologia. Tem experiência na área de Engenharia Mecânica, com ênfase em Mecânica dos
Fluídos, Máquinas de Fluxo e Métodos Numéricos. Atua principalmente nos seguintes temas técnicos:
escoamento em condutos forçados, condições operacionais de máquinas hidráulicas, escoamentos
incompressíveis, análise experimental de escoamentos e bombas hidráulicas de fluxo e turbinas
hidráulicas. Atua ainda em temas de ensino relacionados ao Ensino e à Aprendizagem de Engenharia
e na área social em temas relacionados à aplicação de Engenharia na solução de problemas sociais
diversos.
h p://la es.cnpq.br/7266084258445878

11. EDILSON HIROSHI TAMAI


Cargo: Professor Doutor (MS – 3.1) Regime: RDIDP
Possui graduação em Engenharia Mecânica (SP-Capital) pela Universidade de São Paulo
(1987), mestrado em Engenharia Mecânica pela Universidade de São Paulo (1990) e doutorado em
Engenharia Mecânica pela Universidade de São Paulo (1995). Atualmente é professor doutor da
Universidade de São Paulo, membro do Comitê Local de Acompanhamento e Avaliação do Programa
de Educação Tutorial da USP, membro do Conselho do Departamento de Engenharia Mecânica da
Universidade de São Paulo, membro da Comissão de Graduação da Escola Politécnica da Universidade
de São Paulo e Coordenador do curso de Engenharia Mecânica da Escola Politécnica da USP. Tem
experiência na área de Engenharia Mecânica, com ênfase em Projetos de Máquinas, atuando
principalmente nos seguintes temas: levitação magné ca, controle robusto, educação tutorial e
dinâmica de veículos.
h p://la es.cnpq.br/3742411118077905

12. ERNANI VITILLO VOLPE


Cargo: Professor Associado (MS – 5.1) Regime: RDIDP
Graduado em Engenharia Mecânica pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo,
EPUSP (1987), com mestrado em Engenharia Mecânica pela mesma Ins tuição (1993) e doutorado
em Engenharia Aeroespacial pela Stanford University, EUA (2000). É professor associado (MS5) da
EPUSP em regime de dedicação integral à docência e à pesquisa. Atua na área de Energia e Fluídos, e
seus interesses de pesquisa compreendem os seguintes temas: aerodinâmica, o mização e projeto
inverso aerodinâmico, método adjunto
h p://la es.cnpq.br/4575088358700824

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13. FÁBIO SALTARA


Cargo: Professor Associado (MS – 5.2) Regime: RDIDP
Possui graduação em Engenharia Mecânica - Escola Politécnica pela Universidade de São
Paulo (1987), mestrado em Engenharia Mecânica pela Universidade de São Paulo(1993) e doutorado
em Engenharia Mecânica pela Universidade de São Paulo(1998). Atualmente é Professor Doutor da
Universidade de São Paulo. Tem experiência na área de Engenharia Mecânica, com ênfase em
Fenômenos de Transporte. Atuando principalmente nos seguintes temas: CFD, cilindros,
aerodinâmica, computa onal fluid dynamics, flow induced vibra on e numerical methods.
h p://la es.cnpq.br/5054480275467412

14. FERNANDO LUIZ SACOMANO FILHO


Cargo: Professor Doutor (MS – 3.1) Regime: RDIDP
Professor Doutor junto ao Departamento de Engenharia Mecânica da Escola Politécnica da
USP desde 2019. Possui graduação em Engenharia Mecânica pela Escola Politécnica da USP (2008),
mestrado em Engenharia Mecânica pela Escola Politécnica da USP (2011) e doutorado em engenharia
Mecânica pela Technische Universität Darmstadt (2017 - aprovado com nota máxima ["mit
Auszeichnung bestanden"]). Desenvolve trabalhos de pesquisa no Laboratório de Engenharia Térmica
e Ambiental (LETE) desde 2009 e no Centro de Pesquisa para Inovação em Gás (RCGI) desde 2018.
Tem experiência na área de Engenharia Mecânica, com ênfase em Mecânica dos Fluidos e Energia, e
atualmente desenvolve projetos e orienta alunos nas seguintes linhas de pesquisa: combustão de
spray, combustão laminar e turbulenta, dispersão de spray e go culas, transferência de calor e massa
(foco em evaporação) em gotas mono- e mul -componente, interação chama-turbulência-gotas,
método de redução de reações FGM (Flamelet Generated Manifold), abordagem LES (Lage Eddy
Simula on) para modelagem de turbulência, e processos de combustão associados à captura e
armazenamento de carbono (CCS) como por exemplo a oxi-combustão e combustão do po chemical
looping (Chemical Looping Combus on - CLC).
h p://la es.cnpq.br/1975232905341977

15. FLÁVIO AUGUSTO SANZOVO FIORELLI


Cargo: Professor Associado (MS – 5.1) Regime: RDIDP
Engenheiro Mecânico, Doutor em Engenharia Mecânica e Livre-Docente em Termodinâmica e
Transferência de Calor pela Universidade de São Paulo. Atualmente é Professor Associado do
Departamento de Engenharia Mecânica da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. Atua nas
seguintes áreas: Refrigeração e Ar Condicionado; Análise Experimental, Modelagem e Simulação de
Sistemas Térmicos; Análise Termoeconômica; Avaliação de Consumo e Eficiência Energé ca de
Edificações Clima zadas.
h p://la es.cnpq.br/4131072091569893

16. FLÁVIO CELSO TRIGO


Cargo: Professor Doutor (MS – 3.2) Regime: RDIDP
Possui graduação em Engenharia Mecânica pela Universidade de São Paulo (1985), Mestrado
em Engenharia Mecânica pela Universidade de São Paulo (2001) e Doutorado em Engenharia
Mecânica pela Universidade de São Paulo (2005). Atualmente é Professor Doutor junto ao
Departamento de Engenharia Mecânica da Universidade de São Paulo. Efetua pesquisa na área de
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Projeto Pedagógico: Engenharia Mecânica maio de 2022

es mação não linear de parâmetros em processos estocás cos através de filtros de Kalman, filtros de
par culas e análise modal operacional. Possui experiência em iden ficação de sistemas e
modelagem/simulação da dinâmica de sistemas mecânicos e biomecânicos de múl plos corpos,
como veículos e equipamentos de auxílio à marcha.
h p://la es.cnpq.br/5911122296351252

17. FLAVIUS PORTELLA RIBAS MARTINS


Cargo: Professor Doutor (MS – 3.2) Regime: RDIDP
Possui graduação em Engenharia Naval pela Universidade de São Paulo (1979), mestrado em
Engenharia Naval e Oceânica pela Universidade de São Paulo (1987), mestrado em Ar ficial
Intelligence with Engineering Applica ons pela University of Wales (1993) e doutorado em
Engenharia Mecânica pela Universidade de São Paulo (1999). Pesquisador do IPT (Ins tuto de
Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo) entre 1987 e 2008, atualmente é professor em
regime de tempo integral do Departamento de Engenharia Mecânica da Escola Politécnica da USP.
Tem se dedicado a pesquisas nas áreas de modelagem de sistemas mecânicos, robo zação e visão
computacional.
h p://la es.cnpq.br/2924153809014022

18. FRANCISCO JOSÉ PROFITO


Cargo: Professor Doutor (MS – 3.1) Regime: RDIDP
Possui graduação (2008), mestrado (2010) e doutorado (2015) em Engenharia Mecânica pela
Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (EPUSP), tendo realizado doutorado sanduíche no
Imperial College London (Reino Unido) e estágio de pós-graduação no laboratório de tribologia do
Argonne Na onal Laboratory (EUA). Atualmente, é professor e pesquisador no Departamento de
Engenharia Mecânica da EPUSP, e membro do Laboratório de Fenômenos de Super cie (LFS) na
mesma ins tuição. Seus temas de pesquisa de interesse são: Tribologia Computacional, Lubrificação,
Mecânica do Contato, Caracterização de Super cies, Mancais Hidrodinâmicos, Motores de
Combustão Interna e Transmissões Automo vas.
h p://la es.cnpq.br/1175850468193468

19. GUENTHER CARLOS KRIEGER FILHO


Cargo: Professor Associado (MS – 5.1) Regime: RDIDP
Possui graduação em Engenharia Mecânica pela Universidade Federal Fluminense (1987),
mestrado em Engenharia Mecânica pela Pon cia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1991) e
doutorado em Engenharia Mecânica - Technische Universitaet Darmstadt (1997). Atualmente é
professor associado - MS-5 - da Universidade de São Paulo. Membro do Laboratório de Engenharia
Térmica e Ambiental (LETE). Tem experiência na área de Engenharia Mecânica, com ênfase em
Combustão, atuando principalmente nos seguintes temas: combustão, dinâmica dos fluidos
computacional, chamas de difusão, turbulência e poluentes em combustão.
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20. JAYME PINTO ORTIZ


Cargo: Professor Associado (MS – 5.3) Regime: RTC
Possui graduação em Engenharia Civil pela Universidade Presbiteriana Mackenzie (1972);
mestrado em Engenharia Hidráulica pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo-EPUSP
(1982); doutorado sanduíche em Engenharia Civil-Hidráulica pela EPUSP/University of Minnesota -
SAFHL/USA (1989), onde foi Honorary Fellow no período de 1987 a 1989 e Livre-Docência em
Mecânica dos Fluidos pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo - EPUSP (2011). Possui
ainda Especialização na Università degli Studi di Padova-Italia (1977-1978). Foi Professor Pleno do
Centro Universitário do Ins tuto Mauá de Tecnologia no período de 2000 a 2017 É Professor da
Escola Politécnica da Universidade de São Paulo desde 1989 e Professor Associado III a par r de 2011,
onde coordena o Laboratório de Engenharia Ambiental e Biomédica do Departamento de Engenharia
Mecânica - LAB - PME/ EPUSP. Tem experiência nas áreas de Engenharia Mecânica, Civil e Biomédica,
com ênfase em Mecânica dos Fluídos/Hidráulica, atuando principalmente nos seguintes temas:
emissários submarinos e fluviais, dispersão de efluente em meio hídrico, estruturas hidráulicas,
turbulência, sistemas vasculares e modelagem sica e computacional.
h p://la es.cnpq.br/5094668880534974

21. JORGE LUIS BALIÑO


Cargo: Professor Associado (MS-5.3) Regime: RDIDP
Jorge Luis Baliño nasceu em Buenos Aires, Argen na, em 1959. Estudou os dois primeiros
anos na Faculdade de Engenharia da Universidade de Buenos Aires (1977-1979). Em 1979 ganhou
uma bolsa de estudos no Ins tuto Balseiro (Bariloche, Argen na) onde se graduou em Engenharia
Nuclear em 1983. De 1983 até 1984 trabalhou como engenheiro de pesquisa e desenvolvimento na
empresa Techint, S.A. De 1985 até 2000 trabalhou, como funcionário da Comissão Nacional de
Energia Atômica da Argen na, no Centro Atômico Bariloche e Ins tuto Balseiro (CAB-IB), onde fez
doutorado em Engenharia Nuclear (1991) e foi nomeado Professor Associado (1995) e Vice-diretor da
Carreira de Engenharia Nuclear (1995-1999). De 2001 a 2003 foi Pesquisador Visitante (CNPq) no
Centro de Engenharia Nuclear do Ins tuto de Pesquisas Energé cas e Nucleares (IPEN) (São Paulo).
Desde 2004 é Professor na EPUSP. Suas áreas de pesquisa são: dinâmica dos fluidos, transferência de
calor e escoamentos mul fásicos.
h p://la es.cnpq.br/7592407990965923

22. JOSÉ ROBERTO SIMÕES MOREIRA


Cargo: Professor Titular (MS – 6) Regime: RDIDP
Graduado em Engenharia Mecânica pela Escola Politécnica da USP (1983), Mestre em
Engenharia Mecânica pela mesma ins tuição (1989), Doutor em Engenharia Mecânica - Rensselaer
Polytechnic Ins tute (1994), Pós-Doutorado em Engenharia Mecânica na Universidade de Illinois em
Urbana-Champaign (1999) e Livre-Docente pela USP em 2000. Atualmente é Professor Titular da
Escola Politécnica da USP e professor dos programas de pós-graduação em Engenharia Mecânica da
EPUSP e de Energia do IEE-USP, consultor ad hoc de órgãos de fomento à pesquisa. Foi
secretário-fundador do comitê técnico de Refrigeração e Ar Condicionado da ABCM. Tem experiência
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Projeto Pedagógico: Engenharia Mecânica maio de 2022

na área de Engenharia Térmica e Energia, atuando principalmente nos seguintes temas: mudança de
fase líquido-vapor, separação de gases por meio supersônico, refrigeração por absorção, tubos de
vór ces, energia solar, combus veis solares, ciclos de absorção de calor e sistemas alterna vos de
transformação da energia. Tem atuado como revisor técnico de vários congressos, simpósios e
revistas cien ficas nacionais e internacionais. Ministra(ou) cursos de Termodinâmica, Transferência de
Calor, Escoamento Compressível, Transitórios em Sistemas Termofluidos e Sistemas de Cogeração,
Refrigeração, Engenharia de Engenharia Solar, Sistemas Térmicos de Potência, Fundamentos de
Energias Renováveis e Uso da Energia e Máquinas e Processos de Conversão de Energia. Coordena
um curso de especialização da EPUSP desde 2011 in tulado Energias Renováveis, Geração Distribuída
e Eficiência Energé ca. Foi agraciado em 2006 com a medalha "Amigo da Marinha". Foi professor
visitante na UFPB em 2000 - João Pessoa e na UNI - Universitat Nacional de Ingenieria em 2002 (Lima
- Peru). Foi cien sta visitante em Setembro/2007 na Ecole Polytechnique Federale de Lausanne
(Suiça) dentro do programa ERCOFTAC - European Research Community On Flow, Turbulence And
Combus on. Foi professor visitante no INSA - Ins tut Na onal des Sciences Appliquées em Lyon
(França) em 2009. Organizou o evento São Paulo School of Advanced Science on Renewable Energies
em 2018 com patrocínio FAPESP. É autor de mais de 150 ar gos técnico-cien ficos em congressos e
periódicos indexados, além de ser autor de livros e capítulos: (1) Fundamentos e Aplicações da
Psicrometria - RPA editorial (1999) e na 2a ed. (2019) em coautoria com A. Hernandez-Neto ; (2) autor
de um capítulo do livro Thermal Power Plant Performance Analysis, Springer (2012) - organizado por
Gilberto F. M. Souza; (3) autor e editor do livro Energias Renováveis, Geração Distribuída e Eficiência
Energé ca - GEN-LTC (2017) e 2ª ed. (2021); (4) Fundamentos de Transferência de Calor para a
Engenharia com o coautor Eli W. Z. Aguilar - GEN-LTC (2022). Par cipou e coordenou diversos
projetos de pesquisa aplicada e tecnológica com apoio de diversas empresas e órgãos de fomento.
Coordena o laboratório e grupo de pesquisa da EPUSP de nome SISEA - Lab. de Sistemas Energé cos
Alterna vos e Renováveis.
h p://la es.cnpq.br/2457667975987644

23. JÚLIO ROMANO MENEGHINI


Cargo: Professor Titular (MS – 6) Regime: RDIDP
Professor Titular da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (EPUSP) desde 2010, na
especialidade de Aplicações e Princípios da Engenharia Mecânica. Livre Docente em Mecânica dos
Fluidos (EPUSP, 2002). PhD em Aerodinâmica pela Universidade de Londres (1993), DIC-Diploma of
Imperial College em Engenharia Aeronáu ca (1993). Mestre em Engenharia Mecânica (EPUSP, 1989).
Bacharel em Física (IFUSP, 1989). Engenheiro Civil (EEM, 1984). Membro Titular da Academia de
Ciências do Estado de São Paulo (ACESP, 2017). Bolsa de Produ vidade de Pesquisa PQ do CNPq Nível
1A. Consultor nas áreas de Mecânica dos Fluidos, Hidrodinâmica, Aerodinâmica, Vibração Induzida
pelo Escoamento, Bioengenharia e Aeroacús ca. Atualmente, é Professor Titular (MS6) do
Departamento de Engenharia Mecânica da EPUSP. Foi Research Associate do Departamento de
Aeronáu ca do Imperial College (Reino Unido). Na EPUSP desenvolve a vidades nas linhas de
pesquisa de métodos numéricos aplicados a fenômenos de transporte e mecânica dos fluidos
experimental. Especialista em aerodinâmica e hidrodinâmica de corpos rombudos (bluff bodies), em
geração e desprendimento de vór ces (vortex shedding), vibração induzida pelo escoamento, ruído
induzido por vór ces e dinâmica dos fluidos computacional. Diretor Cien fico do Centro de Pesquisa
para Inovação em Gas RCGI (FAPESP-SHELL). Foi o criador do Laboratório de Dinâmica dos Fluidos
Computacional (CFD Lab) e do Laboratório de Fluido-Dinâmica e Anemometria Laser da EPUSP.

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Projeto Pedagógico: Engenharia Mecânica maio de 2022

Membro do Núcleo de Dinâmica e Fluidos (NDF), grupo de pesquisa cadastrado no CNPq. Tem mais
de 160 ar gos publicados em Periódicos Internacionais, como Capítulos de Livros e em Anais de
Conferência Internacionais e Nacionais. Coordena ou coordenou projetos de pesquisa e
desenvolvimento cien fico e tecnológico patrocinados pela Petrobras, Shell, Embraer, Eneva, Fapesp,
Finep/CTPetro, CNPq/CTPetro, Voith-Siemens, Bri sh Petroleum (BP), Oxiteno, BG Group, entre
outras. Organizador (Chairman) da BBVIV5 5th Conference on Bluff Body Wakes and Vortex-induced
Vibra on-2007. Organizador (Chairman) do IUTAM-ABCM Symposium on Laminar Turbulent
Transi on-2014. É integrante do Scien fic Commi ee do BBVIV. É consultor das agências de Fomento
Fapesp, CNPq, Capes e Finep. Consultor do Comitê das avaliações Capes Trienais (2007/08/09 e
2010/11/12) e Quadrienal (20013/14/15/16) das Engenharias III. Membro do Comitê Assessor (CA)
do CNPq EM Engenharia Mecânica, Naval e Aeroespacial (mandato de 01/07/2019 a 30/06/2021).
h p://la es.cnpq.br/2715233652071800

24. JURANDIR ITIZO YANAGIHARA


Cargo: Professor tular (MS – 6) Regime: RDIDP
Professor Titular em Engenharia e Ciências Mecânicas (2006) e Livre-Docente em
Termodinâmica e Transferência de Calor e Massa (1996) pela Escola Politécnica da Universidade de
São Paulo (EPUSP), Doutor em Engenharia (1990) e Mestre em Engenharia (1987) pela Yokohama
Na onal University e Engenheiro Mecânico (1984) pela EPUSP. Coordenador do Laboratório de
Engenharia Térmica e Ambiental (LETE) e do Centro de Engenharia de Conforto (CEC) da EPUSP.
Bolsista de Produ vidade em Pesquisa do CNPq - Nível 1B. Foi Coordenador do Programa de
Pós-Graduação em Engenharia Mecânica (1999-2002 e 2008-2011) e Chefe do Departamento de
Engenharia Mecânica (PME) (2011-2015) da EPUSP. Desenvolve pesquisas nas áreas de engenharia
térmica, o mização de sistemas térmicos, instrumentação e bioengenharia, com financiamento de
órgãos de fomento e de empresas. Formou 17 doutores e 24 mestres. Publicou mais de 160 ar gos
cien ficos em revistas indexadas e conferências com revisão por pares. É autor de três patentes.
Atualmente coordena projetos de pesquisa e de desenvolvimento tecnológico nos seguintes temas:
o mização de sistemas térmicos, intensificação da transferência de calor, conforto em cabines de
aeronaves, processamento primário de petróleo e gás, liquefação de gás natural, transferência de
calor e massa em sistemas biológicos. Coordenou projetos de pesquisa em parceria com importantes
empresas tais como Embraer, Boeing, Shell (BG Group), Petrobras, Prysmian, Mul bras (Whirlpool),
entre outros.
h p://la es.cnpq.br/3423947933040223

25. LEANDRO VIEIRA DA SILVA MACEDO


Cargo: Professor Assistente (MS – 2) Regime: RTP
Possui graduação em Engenharia Mecânica pela Universidade Federal do Rio Grande (1985) e
mestrado em Engenharia Mecânica pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (1991).
Atualmente é chefe da Supervisão de Sistemas de Retenção e Experimental de Bancos da Engenharia
de Desenvolvimento de Produto da Volkswagen do Brasil e professor assistente no Departamento de
Engenharia Mecânica da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. Tem experiência na área de
Engenharia Mecânica, com ênfase em Mecânica dos Sólidos, atuando principalmente nos seguintes
temas: engenharia automo va, desenvolvimento de veículos por simulações virtuais - CAE, cálculo

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Projeto Pedagógico: Engenharia Mecânica maio de 2022

estrutural, desenvolvimento de carroceria e chassi de veículos de passeio, método dos elementos


finitos, dinâmica veicular, plas cidade e segurança veicular.
h p://la es.cnpq.br/2643702653376596

26. LINILSON RODRIGUES PADOVESE


Cargo: Professor Associado (MS – 5.3) Regime: RDIDP
Formado em engenharia mecânica pela EPUSP (1983), mestrado em mecânica pelo Ins tut
Na onal Polytechnique de Grenoble, França (1990), mestrado em engenharia mecânica pela EPUSP
(1989), doutorado em mecânica pela Université Joseph Fourier, France (1992). Foi visi ng researcher
fellow na Cranfield University, Inglaterra (2002-2003) e visi ng professor no Ins tut Na onal
Polytechnique de Grenoble, França (2007-2008). Atualmente, é professor associado da EPUSP e
coordena o Laboratório de Dinâmica e Instrumentação, com a vidades de pesquisa nas áreas de
modelagem dinâmica, monitoramente e diagnós co de falhas em sistemas rota vos e no campo de
métodos de ensaios não destru vos magné cos. É detentor de várias patentes e autor de dezenas de
ar gos publicados em periódicos cien ficos internacionais, bem como de ar gos apresentados em
conferências nacionais e internacionais. Atua também na coordenação de projetos de pesquisa e
desenvolvimento bem como na coordenação de convênios internacionais para cooperação
acadêmica. Atualmente é assessor de ins tuições de pesquisa no Brasil (CNPq e FAPESP) e revisor de
periódicos internacionais.
h p://la es.cnpq.br/6741895655912967

27. MARCELO AUGUSTO LEAL ALVES


Cargo: Professor Doutor (MS – 3.2) Regime: RDIDP
Possui graduação em Engenharia Mecânica pela Universidade de São Paulo(1993), mestrado
em Engenharia Mecânica pela Universidade de São Paulo(1997) e doutorado em Engenharia
Mecânica pela Universidade de São Paulo(2002). Atualmente é Doutor da Universidade de São Paulo
e Revisor de periódico da VEHICLE SYSTEM DYNAMICS. Tem experiência na área de Engenharia
Mecânica, com ênfase em Mecânica dos Sólidos. Atuando principalmente nos seguintes
temas:Estruturas, Flambagem, Tubos.
h p://la es.cnpq.br/3344423560446484

28. MARCELO MASSARANI


Cargo: Professor Doutor (MS – 3.1) Regime: RTC
Possui graduação em Engenharia Mecânica pela Universidade de São Paulo(1987), mestrado
em Engenharia Mecânica pela Universidade de São Paulo(1991) e doutorado em Engenharia
Mecânica pela Universidade de São Paulo(1998). Atualmente é Professor Doutor da Universidade de
São Paulo e da Fundação para o Desenvolvimento Tecnológico da Engenharia. Tem experiência na
área de Engenharia Mecânica, com ênfase em Projetos de Máquinas. Atuando principalmente nos
seguintes temas: redes neurais ar ficiais, viscoelas cidade.
h p://la es.cnpq.br/6818684765377794

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Projeto Pedagógico: Engenharia Mecânica maio de 2022

29. MARCOS DE MATTOS PIMENTA


Cargo: Professor Doutor (MS – 3.1) Regime: RTC
Possui graduação em Engenharia Mecanica pela Universidade de São Paulo (1970), mestrado
em Mechanical Engineering - Stanford University (1972) e doutorado em Mechanical Engineering -
Stanford University (1975). Atualmente é colaborador da Universidade de São Paulo, funcionário
estatutário da Universidade Cidade de São Paulo e parecerista da Fundação de Amparo à Pesquisa do
Estado de São Paulo. Tem experiência na área de Engenharia Mecânica, com ênfase em Engenharia
Mecânica, atuando principalmente nos seguintes temas: modelagem e simulação, análise e
simulação, automóvel, simulação de equipamentos térmicos, turbulência e escoamento
compressível. Professor e orientador no Departamento de Engenharia Mecânica da EPUSP. Dá cursos
e orienta em cursos de Geração Distribuída do PECE. Par cipa como avaliador do Simpósio
Internacional de Iniciação Cien fica e Tecnológica da USP (22o.) e do FEBRACE (18o.). É coordenador
do Convenio USP/TU Berlin de pesquisas em Turbinas Eólicas. Coordenador de trabalho de pesquisa
do Projeto Novos Talentos do IPT. Premio Destaque 2017 da USP. Premios Destaque 2017 AEA e CIAR
CONBRAVA. Coordenador do Programa POLI-WIND pesquisa em Aerogeradores. Coordenador junto
ao PME do Programa Jovens Talentos com o IPT, pesquisas em Simuladores Digitais em Propulsores
Mari mos.
h p://la es.cnpq.br/8234676414933336

30. MARCOS TADEU PEREIRA


Cargo: Professor Doutor (MS – 3.1) Regime: RTP
Graduado em Engenharia Mecânica pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo
(1978), Mestrado em Engenharia Mecânica pela Universidade de São Paulo (1990) e Doutorado em
Engenharia Mecânica pela Universidade de São Paulo (1997). Atualmente é professor doutor no
Departamento de Engenharia Mecânica da Universidade de São Paulo. A área tecnológica de trabalho
sempre teve ênfase em Mecânica dos Fluídos, principalmente nos seguintes temas: escoamento de
fluidos, projeto e ensaios de estruturas em túneis de vento, escoamento na camada limite
atmosférica terrestre, medição de vazão de líquidos (água, petróleo e seus derivados), eficiência
energé ca de bombeamentos e pesquisa sobre perda de carga em tubulações. Acumulou
conhecimento na condução de assuntos tecnológicos complexos, combinando qualidade técnica e
soluções de gestão para trabalhos mul disciplinares de grande porte, vários deles em assuntos
avançados na fronteira do conhecimento tecnológico.
h p://la es.cnpq.br/4431647307714168

31. MAURÍCIO ASSUMPÇÃO TRIELLI


Cargo: Professor Doutor (MS – 3.1) Regime: RTP
Possui graduação em Engenharia Mecânica pela Universidade de São Paulo (1980), mestrado
em Engenharia Mecânica pela Universidade de São Paulo (1989) e doutorado em Engenharia
Mecânica pela Universidade de São Paulo (1997). Atualmente é professor tular da Universidade Braz
Cubas e professor doutor da Universidade de São Paulo. Tem experiência na área de ensino e

62
Projeto Pedagógico: Engenharia Mecânica maio de 2022

pesquisa, com ênfase na área de energia, atuando principalmente no estudo e desenvolvimento de


motores de combustão interna, combus veis alterna vos e emissões veiculares.
h p://la es.cnpq.br/2244627453434488

32. MAURÍCIO SILVA FERREIRA


Cargo: Professor Doutor (MS – 3.1) Regime: RDIDP
Graduado em Engenharia Mecânica pela Universidade de São Paulo (1995), com mestrado
(1997) e doutorado em Engenharia Mecânica pela Universidade de São Paulo (2001). Vem
par cipando de projetos de pesquisas e desenvolvimento em Engenharia Biomecânica e Térmica
junto a empresas e ins tuições de ensino. Atualmente é professor em regime de dedicação integral à
docência e pesquisa (RDIDP) do Departamento de Engenharia Mecânica da Escola Politécnica da USP.
h p://la es.cnpq.br/6498430013866790

33. PAULO CARLOS KAMINSKI


Cargo: Professor Titular (MS – 6) Regime: RDIDP
É graduado em Engenharia Naval (1986) e em Administração de Empresas (1990). Fez
mestrado (1989), doutorado (1992) e livre docência (1997) em Engenharia Mecânica. Todos os tulos
foram ob dos pela Universidade de São Paulo. Em 1993/94 foi bolsista da Fundação Alexander von
Humboldt, desenvolvendo pesquisas na Universidade Técnica de Darmstadt. Desde 2009 é Professor
Titular do Departamento de Engenharia Mecânica da Escola Politécnica da USP - EPUSP. De 2008 a
2014 exerceu a função de Representante Cien fico da Confiança (Vertraeunswissenscha ler) da
Fundação Alexander von Humboldt no Brasil; e de 2009 a 2014 foi pesquisador visitante convidado
do ins tuto de pesquisas da indústria de autopeças do Japão (Universidade de Waseda). De 2011 a
2015 foi vice-chefe do Departamento de Engenharia Mecânica da EPUSP. Atualmente é colaborador
Internacional do CIRST (Centre interuniversitaire de recherche sur la science et la technologie de
Quebec, Canada) e membro do Conselho Gestor do Programa Rota 2030. Exerce as funções de
Coordenador Acadêmico do Programa de Educação Con nuada da EPUSP (PECE), Coordenador do
Centro de Engenharia Automo va (CEA) e Presidente da Comissão de Cultura e Extensão da EPUSP.
Coordena ainda os cursos de especialização em Gestão e Engenharia de Produtos e Serviços e
Engenharia Automo va. Tem experiência na área de gestão, pesquisa e ensino na Grande área da
Mecânica, atuando principalmente nos seguintes temas: engenharia de produto, metodologia do
projeto, educação con nuada e internacionalização da engenharia.
h p://la es.cnpq.br/6097445790346651

34. RAÚL GONZÁLEZ LIMA


Cargo: Professor Titular (MS – 6) Regime: RDIDP
Possui graduação em Engenharia Mecânica pela Universidade de São Paulo (1985), mestrado
em Engenharia Mecânica pela Universidade de São Paulo (1990) e doutorado em Aerospace
Engineering - University of Texas at Aus n (1995). Atualmente é Professor Titular da Universidade de
São Paulo. Tornou-se Livre-Docente em Engenharia Biomecânica em novembro de 2009. Tem
63
Projeto Pedagógico: Engenharia Mecânica maio de 2022

experiência na área de Engenharia Biomédica, com ênfase em Engenharia Médica, atuando


principalmente nos seguintes temas: Tomografia por Impedância Elétrica, Dinâmica Estrutural,
Biomecânica, Es mação de Parâmetros, Problemas Inversos e Monitoração do Pulmão. Coordenou no
Brasil o contrato NIH/Colorado State/Poli, contrato G-4553-1, Exploratory Innova ons in Electrical
Impedance Tomography, de 2013 a 2015 e coordena o contrato G-86411-01 entre NIH/Colorado
State/Poli de 2017 a 2021. Coordenou na USP a Rede de Biomecânica CAPES sobre Contração
Muscular, de 2012 a 2014. Coordenou o convênio Philips/Poli/FDTE sobre Tomografia de Impedância
Elétrica para monitorar o Pulmão a beira de leito, em 2011 a 2012. Coordenou o Programa de
Pós-graduação em Engenharia Mecânica da Escola Politécnica da USP de agosto de 2012 a agosto de
2016. É responsável pela solução de problemas inversos na tecnologia de Tomografia por Impedância
Elétrica, sendo co-fundador da Timpel S.A., já no mercado, equipamento que monitora o pulmão a
beira de leito e ajuda na o mização da ven lação pulmonar. Foi presidente da Comissão de
Pós-graduação da Escola Politécnica da USP de 2016 a 2019. Foi vice-chefe do Departamento de
Engenharia Mecânica da Escola Politécnica da USP de 2016 a 2019. É Coordenador da Comissão de
É ca e Direitos Humanos da EPUSP desde novembro de 2016. É Professor Homenageado do ano de
2020 pela AEP, Associação dos Engenheiros da Escola Politécnica e Personalidade da Tecnologia 2020
em Saúde pelo Sindicato dos Engenheiros do Estado de São Paulo. Atualmente é Chefe do
Departamento de Engenharia Mecânica e Coordenador do Projeto INSPIRE, ven lador pulmonar
emergencial. Recebeu a Medalha Armando Sales Oliveira, outorgada pela USP.
h p://la es.cnpq.br/4175936614766593

35. ROBERTO MARTINS DE SOUZA


Cargo: Professor Doutor (MS – 3.1) Regime: RDIDP
Possui graduação em Engenharia Mecânica pela Universidade de São Paulo (1987), mestrado
em Engenharia Metalúrgica pela Universidade de São Paulo (1995), doutorado em ENGENHARIA DE
MATERIAIS E METALÚRGICA - Colorado School of Mines (1999), pós-doutorado em Engenharia
Mecânica pela Universidade de São Paulo (2001) e pelo Ins tut Na onal des Sciences Apliquées de
Lyon (INSA-Lyon) (2008). Atualmente é professor universitário da Universidade de São Paulo. Tem
experiência na área de Engenharia de Materiais e Metalúrgica, com ênfase em Propriedades
Mecânicas dos Metais e Ligas, atuando principalmente nos seguintes temas: elementos finitos, filmes
finos, desgaste, tensões residuais e tensões de contato.
h p://la es.cnpq.br/3595605534544460

36. ROBERTO RAMOS JR.


Cargo: Professor Doutor (MS – 3.1) Regime: RDIDP
Graduado em Engenharia Naval e Oceânica pela Escola Politécnica da Universidade de São
Paulo (1988), Mestrado em Engenharia Mecânica pela Escola Politécnica da Universidade de São
Paulo (1994) e Doutorado em Engenharia Mecânica pela Escola Politécnica da Universidade de São
Paulo (2001). Atualmente é Professor Doutor do Departamento de Engenharia Mecânica da Escola
Politécnica da Universidade de São Paulo, atuando na área de Mecânica dos Sólidos. Sua principal
linha de pesquisa é voltada à análise estrutural local de tubos flexíveis e cabos umbilicais. É membro
integrante do Laboratório de Mecânica Offshore (LMO) desde 1997.
h p://la es.cnpq.br/5981713066334644
64
Projeto Pedagógico: Engenharia Mecânica maio de 2022

37. ROBERTO SPÍNOLA BARBOSA


Cargo: Professor Associado (MS – 5.1) Regime: RDIDP
Graduado em Engenharia Mecânica pela Universidade de São Paulo (1978), Mestre em
Dinâmica pela Universidade Estadual de Campinas (1993) e Doutor em Dinâmica de Sistemas
Mul corpos pela Universidade de São Paulo (1999). Engenheiro pesquisador do Ins tuto de
Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo - IPT (1979-2001). Membro da Associação Brasileira de
Engenharia e Ciências Mecânicas - ABCM. Atualmente é professor livre-docente do Departamento de
Engenharia Mecânica da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. Docente orientador do
programa de pós-graduação em Engenharia Mecânica. Coordenador do Laboratório de Dinâmica e
Simulação Veicular (www.usp.br/ldsv). Área de atuação: Dinâmica de Sistemas de Corpos Rígidos,
com foco principal nos seguintes temas: modelagem e simulação dinâmica, sistemas mul corpos,
vibrações, veículos, monitoramento, desenvolvimento de sistemas de realidade virtual e simuladores
de treinamento, sistema veicular metro-ferroviário, conforto e segurança.
h p://la es.cnpq.br/6732555323294000

38. SÉRGIO ROBERTO CECCATO


Cargo: Professor Auxiliar de Ensino (MS – 1) Regime: RTP
Engenheiro Mecânico pela Escola Politécnica da USP, em 1973. Professor da Escola Politécnica
da Universidade de São Paulo, desde 1974, ministra aulas para cursos de Engenharia Mecânica, Minas
e Produção. Iniciou carreira profissional na Filsan Equipamentos e sistemas, onde desenvolveu,
durante vinte anos, a vidades nas áreas de projeto, desenvolvimento e pesquisas de novos produtos,
direção da produção industrial e direção da divisão de equipamentos para saneamento, tratamento
ambiental e manuseio de granéis. Par cipou de vários congressos mundiais, na área ambiental:
Water Pollu on Control Federa on, EUA, Iwex, Inglaterra e outros. Especializou-se em pesquisar e
desenvolver contratos mundiais de transferência de tecnologia, regulamentados pelo INPI, para a
produção, no Brasil, de equipamento de tratamento ambiental. Para tal, realizou inúmeras viagens
para Europa e Estados Unidos. Linha Geral de Pesquisa: Desenvolvimento de equipamento mecânicos
para tratamento ambiental: misturadores, aeradores, separadores sólidos-líquido. Especialidades:
Projeto Mecânico de Equipamentos para Saneamento; Direção Industrial; Contratos internacionais de
transferência de tecnologia, via INPI, na área industrial. Área mais Próxima: Saneamento Público;
Despoluição Industrial.
h p://la es.cnpq.br/1001383629390612

39. SILVIO DE OLIVEIRA JÚNIOR


Cargo: Professor Associado (MS – 5.3) Regime: RDIDP
Silvio de Oliveira Júnior é Livre-docente em máquinas e sistemas térmicos pela Escola
Politécnica da USP (2009). Concluiu o doutorado em engenharia de processos na Ecole Na onale
Superieure des Industries Chimiques (Nancy - França) em 1991. Foi pesquisador do Agrupamento de
Engenharia Térmica do Ins tuto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) de 1981 a 2001. Atualmente, é
Professor Associado 3 da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo em tempo integral e
membro do Laboratório de Engenharia Térmica e Ambiental do Departamento de Engenharia
65
Projeto Pedagógico: Engenharia Mecânica maio de 2022

Mecânica. Publicou 50 ar gos em periódicos especializados e 127 trabalhos em anais de eventos.


Possui 1 livro e 2 capítulos de livros publicados. Orientou 9 teses de Doutorado (uma em
co-orientação), 18 dissertações de mestrado nas áreas de Engenharia Mecânica, Energia e Engenharia
Automo va, e 71 trabalhos de graduação em Engenharia. Recebeu 4 prêmios e/ou homenagens. Foi
membro do comitê de ciências térmicas da ABCM (2006-2010). Atua na área de engenharia
mecânica, com ênfase em termodinâmica. Em suas a vidades profissionais interagiu com 58
colaboradores em co-autorias de trabalhos cien ficos. Em seu Currículo La es, os termos mais
frequentes na contextualização da produção cien fica, tecnológica e ar s co-cultural são: exergia,
cogeração, cogenera on system, exergy analysis, thermoeconomy, impacto ambiental, análise
exergé ca, termodinâmica, termoeconomia, ciclo combinado, centrais termelétricas e conversão de
energia.
h p://la es.cnpq.br/4453501982017476

40. WALTER JORGE AUGUSTO PONGE-FERREIRA


Cargo: Professor Doutor (MS – 3.1) Regime: RTC
Engenheiro Mecânico (1985), Mestre (1994) e Doutor (2000) pela Escola Politécnica da USP.
De 1997 a 1999 realizou pesquisa nos laboratórios do Ins tuto de Mecânica da Universidade de
Kassel (GhK) na Alemanha com bolsa de doutorado sanduíche do Serviço de Intercâmbio Acadêmico
da Alemanha - DAAD / CAPES. Professor da Escola Politécnica da USP desde 1996, ministra aulas na
área de vibrações, instrumentação, dinâmica e qualidade. Pesquisador do Laboratório de Ensaios
Dinâmicos e Vibrações do Ins tuto de Pesquisas Tecnológicas - IPT de 1986 a 1996 e 2001 a 2011,
prestou serviços à indústria e desenvolveu pesquisas referentes à análise e medição de vibrações,
estruturas mecânicas e ensaios mecânicos para solução de problemas dinâmicos em máquinas e
instalações industriais. Pesquisador visitante no Centro de Pesquisas Aeroespaciais da Alemanha
(DLR) em Gö ngen em 1991/92 com bolsa da Fundação Krupp - Alfried Krupp von Bohlen und
Halbach S ung, desenvolveu pesquisa em Análise Modal Experimental aplicada a estruturas
aeroespaciais (Ground Vibra on Test). De 2000 a 2001 atuou como engenheiro de estruturas da
Empresa Brasileira de Aeronáu ca - EMBRAER no projeto estrutural dos modelos de aeronaves a jato
regional (ERJ135XR) e execu va (ECJ135). De 2001 a 2011 atuou como Pesquisador 3 do Laboratório
de Equipamentos Mecânicos e Estruturas ? LEME do Ins tuto de Pesquisas Tecnológicas - IPT. É sócio
fundador da Minerva Serviços Técnicos Especializados em Engenharia Ltda. que presta serviços à
indústria na área de medição e analise de vibrações em máquinas e instalações industriais,
modelagem, simulação e iden ficação de sistemas dinâmicos e validação de modelos. Par cipa em
eventos cien ficos nacionais e internacionais com trabalhos publicados em congressos e revistas
técnicas. Linha Geral de Pesquisa: Análise e medição de vibrações em estruturas rota vas.
Iden ficação de sistemas e análise modal experimental. Dinâmica de máquinas e estruturas.
Validação de modelos estruturais está cos e dinâmicos. Especialidade: Vibrações, técnicas
experimentais, análise de sinais mecânicos e diagnós co de falhas em máquinas. Ensaios dinâmicos,
calibração de transdutores e medidores de vibração, balanceamento. Análise numérica (FEM) está ca
e dinâmica aplicada a máquinas e estruturas.
h p://la es.cnpq.br/0561481477352247

PROFESSORES COLABORADORES DO PME (SENIORES)

66
Projeto Pedagógico: Engenharia Mecânica maio de 2022

RONALDO DE BREYNE SALVAGNI


Possui graduação em Engenharia Naval (1975), mestrado (1978) e doutorado (1981) em
Engenharia Naval e Oceânica pela Universidade de São Paulo, livre-docente (1985) em Engenharia
Mecânica. Atualmente é Professor Titular (Senior) da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo
e Diretor da Athena Assessoria Ltda.. Colaborador da AEA - Associação Brasileira de Engenharia
Automo va, colaborador da SAE Brasil - Society Of Automo ve Engineers Brasil, consultor da
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo e consultor de várias empresas. Tem
experiência nas áreas de Engenharia Mecânica e Naval, com ênfase em Projeto e Dinâmica de
Veículos, Análise Estrutural, Elementos Finitos, Reciclagem.
h p://la es.cnpq.br/8619918401563124

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ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

PROJETO PEDAGÓGICO DO MÓDULO DE


ENERGIA E MEIO AMBIENTE

Escola Politécnica da Universidade de São Paulo


Grupo de Professores do PME
São Paulo, março de 2022

1
Projeto Pedagógico do Módulo de Formação: Energias e Meio Ambientes – EnMA - EC-3 - 2022 Mar/2022

1.Resumo Executivo

Título do módulo: Especialização em Energia e Meio Ambiente


Sigla do módulo: EnMA
Departamento majoritariamente responsável: Departamento de Engenharia Mecânica – PME
Habilitação(ões) ou ênfase(s) que abriga(m) o módulo:
Número de vagas:
 25 vagas para alunos da Escola Politécnica
 Número mínimo de alunos para viabilizar o módulo: 10

Periodicidade de ingresso: ingresso anual


Duração: mínimo 2 semestres / máximo 4 semestres

2.Objetivo do módulo
No âmbito do plano de ações "Agenda 2030” desenvolvido pela Organização das Nações Unidas (ONU),
uma das metas consiste em disponibilizar energia acessível, confiável e sustentável para todos. Vivemos um
momento ímpar na história da humanidade, com uma preocupação legítima e universal acerca do impacto
ambiental provocado pelas atividades humanas, e sobre o legado que deixaremos para as gerações futuras.
Estamos passando por uma etapa de transição energética. Este processo não é caracterizado apenas por
aumento da participação das fontes renováveis na matriz energética, mas, também, por geração de energia de
baixo carbono, sustentável, com redução de emissões, consumo consciente e reaproveitamento energético.
Trata-se de um cenário complexo e que se torna mais desafiador por envolver, além da questão tecnológica,
aspectos sociais, culturais, políticos e comportamentais. Desenhado para atender a esta demanda da
sociedade, o módulo de Energia e Meio Ambiente tem por objetivo geral formar engenheiros aptos a
propor, projetar e analisar sistemas de conversão de energia, com sustentabilidade, viabilidade
econômica sem perder de vista as necessidades humanas.
Para atender uma demanda tão complexa e diversa, o módulo foi pensado para propiciar ao aluno a
experiência completa de implantação de uma solução energética. A experiência começa pela compreensão
das necessidades, contextos culturais, sociais e políticos. Passa pela análise das opções tecnológicas
disponíveis, avaliação da viabilidade econômica, validação com o usuário e culmina com o projeto e
implementação da solução. Sempre concedendo autonomia ao aluno para seleção de temas de projetos e
seminários, ancorando-se em sua motivação intrínseca, e fornecendo, através dos cursos, campo de
treinamento para o desenvolvimento dos conhecimentos e habilidades necessárias.
Um dos diferenciais do módulo reside na metodologia e formas de avaliação diferenciadas empregadas. São
características da metodologia os seguintes pontos:

• cursos com ênfase em síntese – em geral, os cursos são baseados em projetos e seminários, os alunos são
protagonistas de sua formação;

• palestras com profissionais da área – num módulo de especialização, o contacto com o mercado é
fundamental, especialmente com o setor energia que está em constante evolução. O objetivo é trazer a
prática do profissional para dentro da sala de aula juntamente com especificidades ou temas fora da área
de atuação do grupo de professores;

2
Projeto Pedagógico do Módulo de Formação: Energias e Meio Ambientes – EnMA - EC-3 - 2022 Mar/2022

• visitas técnicas – além dos aspectos mencionados no item anterior, o contato com o dia-a-dia, processos
e equipamentos complementa a formação do futuro engenheiro;

• trabalho em equipe – habilidade fundamental para conclusão das atividades dos cursos. Estas atividades
são dimensionadas para serem feitas por um grupo, e não individualmente. Exigem cooperação e não
apenas divisão de tarefas. De forma ativa, os alunos serão acompanhados e receberam feedback
específico sobre sua atuação como time;
Por fim, a avaliação do aprendizado é feita considerando múltiplas dimensões e diferentes instrumentos:
provas, avaliação de projetos - relatórios e apresentações orais, participação em sala de aula e desempenho
na equipe. São consideradas nas avaliações criatividade, dedicação, assiduidade, pontualidade e
comportamento ético.
O módulo de Energia e Meio Ambiente oferece cursos que abordam desde as fontes de energia, renováveis
ou não, passando pelos fundamentos e tecnologias associados à conversão de energia e à refrigeração,
terminando no seu uso na indústria e comércio, com foco no ser humano.

3.Perfil dos egressos (conhecimentos, habilidades e atitudes)


O módulo de Energia e Meio Ambiente será oferecido para complementar os alunos que pretendem atuar
nessa área. O bloco visa fornecer conhecimentos e habilidades complementares para a atuação nessa área. De
acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia (Resolução
CNE/CES nº 2, de 24 de abril de 2019), o módulo contribuirá para o desenvolvimento no egresso das
seguintes competências e habilidades:
1) Ter visão holística e humanista, ser crítico, reflexivo, criativo, cooperativo e ético e com forte formação
técnica;
2) Conceber, projetar e analisar sistemas, produtos, componentes e processos;
3) Formular e conceber soluções desejáveis de engenharia, analisando e compreendendo os usuários dessas
soluções e seu contexto;
4) Atuar com isenção e comprometimento com a responsabilidade social e com o desenvolvimento
sustentável;
5) Analisar e compreender os fenômenos físicos e químicos por meio de modelos simbólicos, físicos e
outros, verificados e validados por experimentação;
6) Aprender de forma autônoma e lidar com situações e contextos complexos, atualizando-se em relação aos
avanços da ciência e tecnologia
7) Trabalhar e liderar equipes multidisciplinares;
8) Comunicar-se eficazmente nas formas escrita, oral e gráfica.

4.Competências prévias desejadas (perfil do aluno do módulo)


Os conhecimentos prévios desejados para os alunos do módulo são:
Conhecimentos de Cálculo, Física Fundamental, Termodinâmica, Transferência de Calor e Mecânica dos
Fluidos.

3
Projeto Pedagógico do Módulo de Formação: Energias e Meio Ambientes – EnMA - EC-3 - 2022 Mar/2022

Todos os alunos da Escola Politécnica chegam ao 5º ano já com essa formação nos seus cursos de origem.
De forma que o módulo será versátil para complementar a formação complementar proposta.

5.Condições para o ingresso e processo seletivo


O ingresso será livre para os alunos de qualquer curso da Escola Politécnica. Se houver mais candidatos que
vagas, a seleção será feita pela média ponderada com reprovações.

6.Estrutura curricular
Construído para permitir que o aluno se concentre e se aprofunde nos temas discutidos, o módulo apresenta
uma estrutura enxuta composta por apenas 4 disciplinas obrigatórias para o módulo, totalizando 16 créditos-
aula, 8 créditos-trabalho e 480 horas no total, conforme tabela a seguir.

Carga
Créditos
Horária
Disciplinas

Aula Trab. Tot.

9º semestre

PME3519 Fontes, Conversão e Armazenamento de Energia 4 2 6 120

PME3506 E-Lab: Laboratório de Energia e Meio Ambiente I 4 2 6 120

10º semestre

PME3505 Captura, Armazenamento e Mercado de Carbono 4 2 6 120

PME3507 E-Lab: Laboratório de Energia e Meio Ambiente II 4 2 6 120

4
Projeto Pedagógico do Módulo de Formação: Energias e Meio Ambientes – EnMA - EC-3 - 2022 Mar/2022

7.Corpo docente
Alberto Hernandez Neto (PME)
Graduação em Engenharia Mecânica pela Universidade de São Paulo (1988), mestrado em
Engenharia Mecânica pela Universidade de São Paulo (1993), doutorado em Engenharia Mecânica
pela Universidade de São Paulo (1998) e livre docência em Engenharia Mecânica pela Universidade
de São Paulo (2009). Atualmente é professor associado da Escola Politécnica da Universidade de
São Paulo no Departamento de Engenharia Mecânica. Atua na área de climatização e refrigeração
com ênfase em eficiência energética, modelagem e simulação de sistemas de refrigeração e ar
condicionado. Membro da ABCM (Associação Brasileira das Ciências Mecânicas) e da ANPRAC
(Associação Nacional de Profissionais de Refrigeração, Ar Condicionado e Ventilação).

Antonio Luis de Campos Mariani (PME)


Possui graduação em Bacharelado em Física pela Universidade de São Paulo (1986), graduação em
Licenciatura em Física pela Universidade de São Paulo (1989), graduação em Engenharia Mecânica
pela Universidade de São Paulo (1987), mestrado em Engenharia Mecânica pela Universidade de
São Paulo (1995) e doutorado em Engenharia Mecânica pela Universidade de São Paulo (2000).
Atualmente é professor doutor da Universidade de São Paulo. Tem experiência na área de
Engenharia Mecânica, com ênfase em Engenharia Mecânica, atuando principalmente nos seguintes
temas: ar condicionado, medição de vazão, ventilação e aerodinâmica, com foco experimental. É
membro da ASHRAE - American Society of Heating, Refrigerating and Air Conditioning
Engineers, fundador do Chapter Brasil, e Presidente deste no período 2006-2008. É Coordenador do
Programa Poli-Cidadã, que motiva ações e projetos de responsabilidade social na Escola Politécnica
da USP e também através de seus parceiros.

Antonio Luiz Pacífico (PME)


Possui graduação em Engenharia Mecânica pela Universidade Estadual de Campinas (1991),
mestrado (1995) e doutorado (2000) em Engenharia Mecânica pela Universidade de São Paulo.
Atualmente é Professor Doutor, RTC, junto ao Depto. de Eng. Mecânica da Escopla Politécnica da
Universidade de São Paulo e membro do Laboratório de Engenharia Térmica e Ambiental, onde
trabalha com Eficiência Energética em Sistemas Termohidráulicos. É docente (associado) do
Centro Universitário do Instituto Mauá de Tecnologia (São Caetano do Sul). Dentre suas principais
linhas de atuação destacam-se: técnicas de medição em escoamentos; interação fluido-estrutura;
aplicações aerodinâmicas de baixa velocidade; atomização e "sprays"; otimização de sistemas
termo-fluido-mecânicos; técnicas de medição em combustão.

Arlindo Tribess (PME)


Engenheiro Mecânico (1981) pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Mestre em
Engenharia (1986) pela UFSC, Doutor em Engenharia (1995) pela Escola Politécnica da
Universidade de São Paulo (EPUSP) e Livre Docente (2008) pela EPUSP. Docente do
Departamento de Engenharia Mecânica da EPUSP desde 1988. Atua na área de Engenharia
Térmica, especialidade Refrigeração, Ar Condicionado e Conforto Térmico, com ênfase em
Controle Ambiental, principalmente nos seguintes temas: conforto térmico e qualidade do ar em
ambientes de edificações e de veículos automotivos.

Fernando Luiz Sacomano Filho (PME)


Possui graduação em Engenharia Mecânica pela Escola Politécnica da USP (2008), mestrado em
Programa de Mestrado em Engenharia Mecânica pela Escola Politécnica da USP (2011) e
doutorado em Maschinenbau - Technische Universität Darmstadt (2017). Atualmente é Professor
Doutor RDIDP MS-3 da Escola Politécnica da USP. Tem experiência na área de Engenharia
Mecânica, com ênfase em Combustão, atuando principalmente nos seguintes temas: combustão,
spray, evaporação de gotas, turbulência, FGM e LES.

5
Projeto Pedagógico do Módulo de Formação: Energias e Meio Ambientes – EnMA - EC-3 - 2022 Mar/2022

Flávio Augusto Sanzovo Fiorelli (PME)


Engenheiro Mecânico, Doutor em Engenharia Mecânica e Livre-Docente em Termodinâmica e
Transferência de Calor pela Universidade de São Paulo. Atualmente é Professor Associado do
Departamento de Engenharia Mecânica da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. Atua
nas seguintes áreas: Refrigeração e Ar Condicionado; Análise Experimental, Modelagem e
Simulação de Sistemas Térmicos; Análise Termoeconômica; Avaliação de Consumo e Eficiência
Energética de Edificações Climatizadas.

Guenther Carlos Krieger Filho (PME)


Possui graduação em Engenharia Mecânica pela Universidade Federal Fluminense (1987), mestrado
em Engenharia Mecânica pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1991) e
doutorado em Engenharia Mecânica - Technische Universitaet Darmstadt (1997). Atualmente é
professor associado - MS-5 - da Universidade de São Paulo. Membro do Laboratório de Engenharia
Térmica e Ambiental (LETE). Tem experiência na área de Engenharia Mecânica, com ênfase em
Combustão, atuando principalmente nos seguintes temas: combustão, dinâmica dos fluidos
computacional, chamas de difusão, turbulência e poluentes em combustão.

Jurandir Itizo Yanagihara (PME)


Professor Titular em Engenharia Mecânica (2006) e Livre-Docente em Termodinâmica e
Transferência de Calor e Massa (1996) pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo
(EPUSP), Doutor em Engenharia (1990) e Mestre em Engenharia (1987) pela Yokohama National
University e Engenheiro Mecânico (1984) pela EPUSP. Coordenador do Laboratório de Engenharia
Térmica e Ambiental (LETE) e do Centro de Engenharia de Conforto (CEC) da EPUSP. Foi
Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica (1999-2002 e 2008-2011) e
Chefe do Departamento de Engenharia Mecânica (PME) (2011-2015) da EPUSP. Desenvolve
pesquisas nas áreas de engenharia térmica, otimização de sistemas térmicos, instrumentação e
bioengenharia, com financiamento de órgãos de fomento e de empresas. Formou 14 doutores e 20
mestres, publicou mais de 150 trabalhos técnicos e científicos e tem 3 patentes. Atualmente
coordena projetos de pesquisa e de desenvolvimento tecnológico nos seguintes temas: conforto e
design de cabines de aeronaves, processamento primário de petróleo e gás, liquefação de gás
natural, trocadores de calor compactos de alta eficiência, modelagem dos sistemas térmico e
respiratório do corpo humano. Coordenou projetos de pesquisa em parceria com importantes
empresas tais como Embraer, Boeing, BG Group, Petrobras, Prysmian, Multibras (Whirlpool),
totalizando mais de U$ 14 milhões.

Maurício Silva Ferreira (PME)


Graduado em Engenharia Mecânica pela Universidade de São Paulo (1995), com mestrado (1997) e
doutorado em Engenharia Mecânica pela Universidade de São Paulo (2001). Atualmente é
Professor Doutor do Departamento de Engenharia Mecânica da Escola Politécnica da Universidade
de São Paulo. Atua na área de engenharia térmica, com ênfase em biotransporte.

Silvio de Oliveira Junior (PME)


Silvio de Oliveira Júnior é livre docente em máquinas e sistemas térmicos pela Escola Politécnica
da USP (2009). Concluiu o doutorado em engenharia de processos - Ecole Nationale Supérieure des
Industries Chimiques (Nancy - França) em 1991. Foi pesquisador do agrupamento de engenharia
térmica do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) de 1981 a 2001. Atualmente, é Prof.
Associado 3 da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo em tempo integral e membro do
Laboratório de Engenharia Térmica e Ambiental do Departamento de Engenharia Mecânica.
Publicou 50 artigos em periódicos especializados e 127 trabalhos em anais de eventos. Possui 1
livro e 2 capítulos de livros publicados. Orientou 9 teses de doutorado (uma co-orientação), 18
dissertações de mestrado nas áreas de Engenharia Mecânica, Energia e Engenharia Automotiva, e

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Projeto Pedagógico do Módulo de Formação: Energias e Meio Ambientes – EnMA - EC-3 - 2022 Mar/2022

71 trabalhos de graduação em engenharia. Recebeu 4 prêmios e/ou homenagem. Foi membro do


Comitê de Ciências Térmicas da ABCM (2006-2010). Atua na área de engenharia mecânica, com
ênfase em termodinâmica. Em suas atividades profissionais interagiu com 58 colaboradores em co-
autorias de trabalhos científicos. Em seu Currículo Lattes os termos mais frequentes na
contextualização da produção científica, tecnológica e artístico-cultural são: exergia, cogeração,
cogeneration system, exergy analysis, thermoeconomy, impacto ambiental, analise exergética,
termodinâmica, termoeconomia, ciclo combinado, centrais termelétricas e conversão de energia.

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Projeto Pedagógico do Módulo de Formação: Energias e Meio Ambientes – EnMA - EC-3 - 2022 Mar/2022

8.Estrutura acadêmico-administrativa de gestão


A estrutura de gestão contempla um coordenador com mandato de 2 anos escolhido pelos
professores que compõem o módulo.

Coordenação:
Maurício Silva Ferreira (PME)

9.Disciplinas

PME 3519 – Fontes, Conversão e Armazenamento de Energia

Objetivos
Apresentar os fundamentos e aplicações em modelagem em de sistemas termofluidos
Programa
1. Fontes renováveis e não renováveis de energia: petróleo, gás natural, carvão, urânio, biomassa, energia
solar, energia eólica, energia térmica dos oceanos (OTEC -Ocean Thermal Energy Conversion), energia das
marés, energia geotérmica.
2. Conversão sustentável de energia considerando eficiência energética e impacto ambiental: princípios de
conversão, tipos de equipamentos, sistemas de abatimento de carbono.
3. Armazenamento de energia: baterias, usinas hidrelétricas reversíveis, armazenamento por ar comprimido
(CAES - compressed air energy storage).
4. Portadores de energia (Energy Carriers): hidrogênio (verde, azul, turquesa), amônia.
5. Análise integrada de sistemas energéticos: sistema elétrico brasileiro, análise exergética, ferramentas de
otimização.
6. Mercado de energia, análise de custos.

Bibliografia
1. Goswami, Y. Frank Kreith, F. Energy Conversion. CRC Press, 2007.
2. Vanek, F., Albright, L. Energy Systems Engineering: Evaluation and Implementation, McGraw-Hill,
2016.
3. Jain, P. Wind Energy Engineering, McGraw-Hill, 2010.
4. Eastop, T. D. E., Croft, D. R., Energy Efficiency for Engineers and Technologists, Addison Wesley
Longman Limited, England, 1996.
5. Loftness, R.L. - Energy Handbook, Van Nostrand, 1978.
6. Duffie, J.A. e Beckman, W.A. - Solar Engineering of Thermal Processes, John Wiley, 1980.
7. Tillman, D.A. et all - Fuels and Energy from Renewable Resources, Academic Press, 1977.
8. Abelson, P.H. Energy: Use, Conservation and Supply, AAAS, 1974.
9. Basile, I. Advances in Hydrogen Production, Storage and Distribution, Elsevier, 2014.
10. Bauer, G.H. Photovoltaic-Solar-Energy-Conversion, Springer, 2015.
11. Dalena, F.; Basile, A.; Rossi, C. Bioenergy Systems for the Future, Woodhead Publishing, 2017.
12. Huggins, R.A., Energy-Storage: Fundamentals, Materials and Applications, 2016.
13. Michaelides, E.E., Alternative-Energy-Sources, Springer, 2012.
14. Pecher, A.; Kofoed, J.P., Handbook-of-Ocean-Wave-Energy, Springer, 2017.
15. Yahyaoui, I., Advances in Renewable Energies and Power Technologies, Vol. 1 and 2, Elsevier Science,
2018.
16. Balestiere, J. A. P., Cogeração: Geração Combinada de Eletricidade e Calor, Ed. da UFSC, Florianópolis,
2002.
17. Lizarraga, J. M. S., Cogeneration, 3a ed., Servicio Ed. Universidad del Pais Vasco, Bilbao, 1999.
18.Horlock, J. H., Cogeneration: Combined Heat and Power. Thermodynamic and Economics, Krieger
Publishing Co., Florida, 1997.
19. Oliveira Junior, S., Exergy. Production, Cost and Renewability. Springer-Verlag, London, 2013.

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Projeto Pedagógico do Módulo de Formação: Energias e Meio Ambientes – EnMA - EC-3 - 2022 Mar/2022

PME 3505 – Captura, armazenamento e mercado de carbono

Objetivos
Apresentar e desenvolver os novos conceitos sobre captura, armazenamento e mercado de carbono. / Present
and develop the new concepts about carbon capture, storage and market.
Programa
1.Introdução: ciclo do carbono, mitigação e crescimento do inventário de carbono atmosférico,
processo de inovação tecnológica
2.Visão geral da captura e armazenamento de carbono no Brasil e no mundo.
3.Fundamentos sobre geração de potência.
4.Captura de carbono: tecnologias de pré- e pós-combustão; oxi-combustão e chemical looping
combustion, processos de separação.
5. Armazenamento de carbono
6. Transporte de CO2
7. Mercado de carbono: utilização e crédito carbono.

Bibliografia
1. Rackley, S. "Carbon capture and storage". Elsevier, 2nd ed. 2017
2. Zheng, C. Liu, Z. "Oxy-fuel combustion: Fundamentals, theory and practice". Elsevier, 2017
3. Fennel, P.; Anthony, B. "Calcium and Chemical Looping Technology for Power Generation and
Carbon Dioxide (CO2) Capture". Elsevier, 2015.
4. Van Wylen, Sonntag, Borgnakke - Fundamentos da Termodinâmica - Edgard Blucher (8a
Edição), 2018.

PME 3506 – E-Lab: Laboratório de Energia e Meio Ambiente I

Objetivos
Capacitar o aluno a:
1) Projetar e construir sistemas energéticos simples com base em demanda real;
2) Avaliar vantagens e desvantagens de tecnologias energéticas em ambiente real considerando
aspectos não apenas técnicos;
3) Entender e aplicar princípios de design centrado no ser humano no projeto de engenharia;
4) Desenvolver e aplicar conceitos de trabalho em equipe.

Programa
1. Definição de temas e/ou projetos; 2. Análise de soluções utilizando diferents técnicas (matriz de
soluções, design of experiment, etc.); 3. Elaboração de projeto preliminar; 4. Construção do
protótipo; 5. Ensaios e análises de viabilidade técnica; 6. Análise de viabilidade financeira.

Bibliografia
1. Yogi G., Kreith, F.Energy Conversion. CRC Press, 2017.
2. Papanek, V. J. Design for human scale. Thames & Hudson, 2ª edição, 1985
Samuel, A.
3. Weir, J. Introduction to Engineering Design - Modelling, Synthesis and Problem Solving
Strategies. Elsevier, 1999.
4. Dym, C. L.; Little, P.; Orwin, E. J. Engineering design : a project based introduction. Wiley,
2014.

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Projeto Pedagógico do Módulo de Formação: Energias e Meio Ambientes – EnMA - EC-3 - 2022 Mar/2022

PME 3507 – E-Lab: Laboratório de Energia e Meio Ambiente II

Objetivos
Capacitar o aluno a:
1) Projetar e construir sistemas energéticos simples com base em demanda real;
2) Avaliar vantagens e desvantagens de tecnologias energéticas em ambiente real considerando
aspectos não apenas técnicos;
3) Entender e aplicar princípios de design centrado no ser humano no projeto de engenharia;
4) Desenvolver e aplicar conceitos de trabalho em equipe.

Programa
Continuação do desenvolvimento do projeto iniciado em PME3506 – E-Lab: Laboratório de
Energia e Meio Ambiente I. Construção do protótipo; 2. Ensaios e análises de viabilidade técnica e
financeira; 3. Revaliação técnica e econômica do produto; 4. Validação com usuários; 5.
Estabelecimento de planos de operação, treinamento e manutenção do equipamento.

Bibliografia
1. Yogi G., Kreith, F. Energy Conversion. CRC Press, 2017.
2. Vanek, F., Albright, L. Energy Systems Engineering: Evaluation and Implementation, McGraw-
Hill, 2016.
3. Dym, C. L.; Little, P.; Orwin, E. J. Engineering design: a project based introduction. Wiley,
2014.
4. IDEO The Field Guide to Human-Centered Design, 2015.

10. Anexo F
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
ANEXO "F"
ESCOLA POLITÉCNICA
CURRÍCULO IDEAL
Módulo Acadêmico: Energia e Meio Ambiente Durações: Ideal 2 sem.
Período: Integral Mínima 2 sem.
Código de curso: 3044-5020 Máxima 4 sem.
Ano de início de validade deste currículo: 2023

Disciplinas Obrigatórias Disciplina Disciplina Créditos Carga


Sequência aconselhada Requisito Conjunto Aula Trab. Tot. Horária
9º semestre
PME3519 Fontes, Conversão e Armazenamento de Energia 4 2 6 120
PME3506 E-Lab: Laboratório de Energia e Meio Ambiente I 4 2 6 120
Subtotal: 8 4 12 240

Disciplinas Obrigatórias Disciplina Disciplina Créditos Carga


Sequência aconselhada Requisito Conjunto Aula Trab. Tot. Horária
10º semestre
PME3505 Captura, Armazenamento e Mercado de Carbono 4 2 6 120
PME3507 E-Lab: Laboratório de Energia e Meio Ambiente II PME3506 4 2 6 120
Subtotal: 8 4 12 240
Total 16 8 24 480

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