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Engenharia Mecânica
Escola Politécnica da Universidade de São Paulo
São Paulo
Maio, 2022
Projeto Pedagógico: Engenharia Mecânica maio de 2022
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 5
6 A NOVA ESTRUTURA CURRICULAR: MAIOR FLEXIBILIDADE DOS CURSOS DA ESCOLA POLITÉCNICA DA USP 19
6.1 Princípios comuns aprovados 20
6.2 Núcleo comum da nova estrutura curricular da Escola Politécnica da USP 21
6.3 A vidades Acadêmicas Complementares 25
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Apresentação
Este documento apresenta o Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica da Escola
Politécnica da Universidade de São Paulo, desenvolvido dentro das diretrizes da Deliberação CEE No.
142/2016.
O presente documento contém, entre outras informações:
● histórico do curso (ver Cap.1 – Introdução)
● jus fica va da criação e existência do curso (ver Cap.1 – Introdução);
● obje vos gerais e obje vos específicos do curso (ver Cap.1 – Introdução, item 5.1 – Obje vos
Comuns aos Cursos e item 7.1 – Obje vo do Curso);
● informações sobre turno de funcionamento, regime de matrícula (ver Cap.2 – Dados sobre a
Graduação);
● forma de ingresso e número de vagas (ver item 2.2 – Ves bular);
● convênios nacionais e internacionais (ver item 3.10 – Programas de Intercâmbio
Internacionais);
● perfil desejado para o egresso (ver itens 5.2 – Perfil Comum dos Egressos, 5.3 – Habilidades e
Competências Comuns dos Egressos e 7.2 – Perfil do Aluno Egresso);
● processos de avaliação (ver item 5.9 – Avaliação)
● matriz curricular (ver itens 7.5 – Matriz Curricular do Curso de Engenharia Mecânica; 7.6 –
Módulos de Formação Propostos pelo Curso e Cap.8 – Matriz Curricular dos Módulos de
Formação do Curso de Engenharia Mecânica);
● diretrizes para estágio curricular e para trabalho de conclusão de curso (ver item 7.11 –
Diretrizes para Estágio e para Trabalho de Conclusão de Curso).
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1 INTRODUÇÃO
A Escola Politécnica foi criada em 1893 através de lei estadual, que estabeleceu os cursos de
Engenharia Civil, Engenharia Industrial, Engenharia Agrícola, e Curso Anexo de Artes Mecânicas. A
mesma lei conferiu o tulo de Agrimensor aos alunos que se habilitassem em todas as matérias do
curso de Engenharia Civil. Em 1899 formou-se a primeira turma de 9 Engenheiros Civis. No início do
século XX a Escola Livre de Farmácia e a Faculdade de Odontologia dividiam espaço com a Escola
Politécnica no Liceu de Artes e O cios (atual Pinacoteca do Estado).
Em 1934 a Escola Politécnica foi chamada a integrar o conjunto de escolas da Universidade de
São Paulo (USP). A USP, criada pelo governo de Armando Salles de Oliveira, nha então como
principal obje vo mobilizar os organismos técnico-cien ficos já existentes em São Paulo, e capazes de
contribuir para as transformações deflagradas pelo Movimento de 1930. As possibilidades de
expansão sica da Escola Politécnica no Bairro da Luz estavam esgotadas. Começou-se a pensar na
sua transferência para o campus da Cidade Universitária Armando Salles de Oliveira. A par r de 1960
teve início a mudança, só concluída em 1973, quando a Escola Politécnica passou a ocupar vastas
instalações até hoje em uso.
Usufruindo de uma área construída de mais de 152.000 m2, localizada no campus da Cidade
Universitária Armando de Salles Oliveira, a Escola Politécnica atualmente oferece 870 vagas de
graduação por ano. O corpo docente, altamente qualificado, conta com 422 docentes, sendo 410 com
tulação mínima de doutor e 331 em dedicação integral, distribuídos em 15 departamentos. A Escola
mantém 31 acordos de duplo-diploma de graduação com variados países (por exemplo, França,
Alemanha, Itália, Peru), além de 160 acordos de aproveitamento de estudos de graduação com
ins tuições internacionais.
A Escola Politécnica, comprome da com o desenvolvimento sustentável do país e do planeta,
com a prá ca da cidadania e com responsabilidade é ca, social, econômica e ambiental, tem como
missão formar profissionais em Engenharia com excelência cien fica e técnica, que possam se tornar
líderes inovadores e empreendedores, realizar pesquisas, difundir e preservar conhecimento, e
prestar serviços de alta relevância e impacto para a sociedade, em âmbito nacional e internacional.
A visão da Escola é se posicionar um centro de vanguarda de Engenharia, reconhecido
nacional e internacionalmente, que par cipa da construção da sociedade do futuro e se vale de
conhecimento interdisciplinar, capacidade de pesquisa e domínio de um amplo espectro de
tecnologias para educar e formar profissionais com forte base conceitual e metodológica para a
inovação e o desenvolvimento.
Como se depreende da missão e da visão da Escola, a graduação é considerada uma a vidade
de central importância. A Escola mobiliza grandes recursos humanos e materiais para garan r que
seus alunos recebam a melhor formação possível.
O curso de Engenharia Mecânica foi sendo construído aos poucos, mas suas raízes remontam
à própria criação da Escola Politécnica em 24 de agosto de 1893, que na época oferecia os cursos de
Engenharia Civil, Engenharia Industrial, Engenharia Agrícola e o de Artes Mecânicas. Segundo o Prof.
Antonio Carlos Cardoso, que dirigiu a Escola Politécnica em 1941, e de 1950 a 1953, o curso de
Engenharia Industrial, oferecido de 1893 a 1925, foi importante para viabilizar o programa de
engenheiro mecânico e eletricista que, por sua vez, lançaria os alicerces para a cons tuição de dois
importantes programas: o de Engenharia Mecânica e o de Engenharia Elétrica. As cadeiras de
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Mecânica, oferecidas para todos os cursos desde o primeiro regulamento da Poli, também foram
igualmente importantes para o estabelecimento do curso de Engenharia Mecânica [1].
Em 1963, com a reorganização departamental e a ex nção das cátedras, foi criado, entre
outros, o Departamento de Engenharia Mecânica que, naquela época, foi denominado PMC
(acrônimo para Poli-Mecânica), sob a chefia do Prof. Remy Benedicto Silva, engenheiro mecânico e
eletricista pela EPUSP (1945). Com o crescimento do departamento e a criação de novas áreas de
conhecimento, o PMC foi dividido em outubro de 1999 dando origem a dois novos departamentos da
EPUSP: o PME, que con nuou com a denominação de Departamento de Engenharia Mecânica, e o
PMR, denominado Departamento de Engenharia Mecatrônica e de Sistemas Mecânicos. O curso de
Engenharia Mecânica passou a ser coordenado desde então pelo PME, enquanto o curso de
Engenharia Mecatrônica passou a ser coordenado pelo PMR. É importante ressaltar, porém, que
ambos os cursos contam não só com a colaboração mútua destes dois departamentos para o
oferecimento de disciplinas, mas também com a colaboração de vários outros departamentos da
EPUSP e de outras unidades da USP, notadamente do Ins tuto de Matemá ca e Esta s ca (IME-USP)
e do Ins tuto de Física da USP (IFUSP).
Este documento, que traz as diretrizes do Projeto Pedagógico do curso de Engenharia
Mecânica da EPUSP, está dividido em oito capítulos, além deste capítulo introdutório. O capítulo 2
traz alguns dados gerais sobre os cursos de graduação ora vigentes na Escola Politécnica, formas de
ingresso e dados do ves bular da FUVEST de 2021. O capítulo 3 traz diversas informações acerca de
outras dimensões da EPUSP, como dados da pós-graduação strictu sensu e lato sensu, dados da rede
de bibliotecas, dados sobre as en dades associadas e en dades estudan s, e outros dados de
interesse. O capítulo 4 trata das atribuições profissionais do engenheiro, sendo reproduzidas neste
documento para reforçar a aderência entre as atribuições esperadas pelos egressos e os conteúdos
curriculares vistos no curso de Engenharia Mecânica da Escola Politécnica. O capítulo 5 mostra uma
visão geral dos cursos da Escola Politécnica, apresentando, entre outros aspectos, os obje vos
comuns aos cursos; o perfil, as habilidades e competências comuns dos egressos; duração dos cursos,
e vários outros assuntos gerais. O capítulo 6 versa sobre a nova estrutura curricular (EC3) em vigor na
Escola Politécnica e que teve início em 2014, apresentando os princípios comuns aprovados e as
disciplinas que compõem o Núcleo Comum a todos os cursos. O capítulo 7 trata do curso de
Engenharia Mecânica e suas especificidades (obje vos específicos, perfil do egresso, matriz curricular
módulos de formação, corpo docente, etc). Finalmente, o capítulo 8 apresenta as matrizes
curriculares dos cinco módulos de formação de responsabilidade do Departamento de Engenharia
Mecânica. O anexo 1 traz breves descrições dos perfis acadêmico e profissional dos docentes do
Departamento de Engenharia Mecânica.
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2.2 VESTIBULAR
Vagas oferecidas no ves bular da FUVEST (2021): 783
Vagas oferecidas pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu, 2021): 87
Total de inscritos no ves bular da FUVEST (2021): 6.521 candidatos1
Nota: O total de vagas oferecidas atualmente pela Escola Politécnica considerando as duas
formas de ingresso (FUVEST e Sisu) é de 870 vagas, sendo 90% do total de vagas reservadas para a
FUVEST (783 vagas) e 10% do total de vagas reservadas para o Sisu (87 vagas). Estes percentuais são
aplicados para cada uma das habilitações da EPUSP de modo que, do total de 70 vagas oferecidas
para o curso de Engenharia Mecânica, 63 delas são reservadas para a FUVEST, e 7 vagas são
reservadas para o Sisu.
Fonte:
h ps://acervo.fuvest.br/fuvest/2021/FUVEST_2021_inscritos_por_opcao_de_curso.pdf [4].
Como se pode verificar, o curso de Engenharia Mecânica é um dos mais procurado dentre as
opções de cursos oferecidos pela Escola Politécnica, com uma relação candidato/vaga superior a 13
no ves bular de 2021.
1
Total de candidatos inscritos na 1ª Fase da FUVEST/2018 para a Carreira 775 (Engenharia na Escola
Politécnica). Fonte: https://acervo.fuvest.br/fuvest/2021/fuvest2021_relacao_candidato_vaga.pdf [3].
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5.9 AVALIAÇÃO
O processo de avaliação dos cursos, das disciplinas/turmas, docentes e auto avaliação dos
alunos é coordenado pela Subcomissão de Avaliação da Comissão de Graduação, e u liza atualmente
um sistema on-line que funciona na Intranet da Escola Politécnica da USP. O processo garante a não
iden ficação dos respondentes, pois os dados dos alunos são criptografados.
Este sistema atualmente tem um ques onário com 12 perguntas de múl pla escolha numa
escala de Likert de 5 opções na qual o aluno se posiciona sobre a disciplina/turma, o docente faz uma
auto avaliação. Há uma 13a questão que o aluno tem a possibilidade de fazer comentários, crí cas e
sugestões livremente por escrito. O processo roda todo o semestre para os cursos semestrais.
O sistema roda todo semestre numa semana de avaliação, a ngindo todos os alunos e
disciplinas/turmas da escola.
Após esta semana são gerados relatórios por disciplina/turma com as esta s cas das
respostas das questões e o acesso aos comentários dos alunos na questão aberta. Os relatórios são
colocados à disposição na Intranet para os docentes ministrantes e as coordenações de disciplinas, de
cursos (COCs) e do ciclo básico (CCCB) para análise e realizações de reuniões com representantes de
classes e coordenadores de disciplinas, organizadas pelas coordenações de curso (COCs) e a
coordenação do ciclo básico (CCB) para iden ficar boas prá cas, discu r problemas encontrados e
propor ações de melhorias.
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✔ A primeira [estratégia] abre ao aluno a possibilidade de cursar disciplinas opta vas livres, na
sua habilitação, em outras habilitações da Escola ou em outras unidades da USP.
✔ uma iniciação profissional desde o primeiro ano e um ciclo básico que perpassa o segundo
ano (bloco laranja, e blocos azul e verde);
✔ uma flexibilização curricular com disciplinas opta vas livres (bloco amarelo);
✔ uma flexibilização curricular pela opção por um dentre os Módulos de formação previamente
montados, que podem ser cons tuídos no todo ou em parte na habilitação/ênfase do aluno,
ou por Formação em pesquisa (por exemplo, pós-graduação), cuja escolha seja feita a critério
do aluno, respeitando-se as orientações da Comissão de Coordenação de Cursos da sua
habilitação/ênfase (bloco vermelho – 5º ano);
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A Figura 1 ilustra, apenas esquema camente, a distribuição dos blocos mencionados nos
parágrafos anteriores: o bloco laranja corresponde às disciplinas do núcleo comum oferecidas a todas
as habilitações/ênfases da Escola Politécnica; o bloco azul corresponde às disciplinas ligadas às
Ciências da Engenharia e que podem ser encontradas em diversas habilitações da Escola (a exemplo
das disciplinas de Mecânica dos Fluidos, Termodinâmica e Mecânica dos Sólidos); o bloco verde
corresponde às disciplinas específicas da habilitação; o bloco amarelo corresponde às disciplinas
opta vas livres e, finalmente, o bloco vermelho corresponde às disciplinas do Módulo acadêmico
escolhido pelo aluno.
Na seção 6.3, que mostra a matriz curricular do curso de Engenharia Mecânica, u lizaremos
este mesmo esquema de cores para deixar claro a qual bloco pertence cada disciplina da matriz.
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Na nova concepção dos cursos de engenharia da Escola Politécnica da USP, como ilustrado na
Figura 2, o Núcleo Comum se distribui pelos cinco primeiros semestres. Os tópicos abordados nas
disciplinas do Núcleo Comum são: computação e métodos numéricos, cálculo e álgebra linear,
geometria e representação gráfica, sica, probabilidade e esta s ca.
Figura 2: Núcleo Comum da EC3, indicando o número de créditos-aula por semestre do Núcleo
Comum (à esquerda) e do semestre do curso (à direita)
As disciplinas do Núcleo Comum correspondem a uma carga horária de 960 horas (62 créditos
aula = 930 horas e 1 crédito trabalho = 30 horas), o que equivale a 26,7% da carga horária mínima
definida na Resolução CNE/CES 11-2002. Os tópicos vistos nestas disciplinas referem-se a tópicos do
núcleo de conteúdos básicos dessa resolução (Quadro 1). Na estratégia de definição das novas
estruturas curriculares dos cursos da Escola Politécnica da USP, os conhecimentos da resolução
CNE/CES 11-2002 que não estão contemplados no Núcleo Comum da Escola Politécnica da USP serão
abordados dentro de cada curso ou conjunto específico de cursos, visando melhor concatenação com
as disciplinas de cunho profissionalizante de cada um. Por exemplo, química ou ciência dos materiais
são contempladas em outras disciplinas na grade curricular, localizadas fora do Núcleo Comum. A
razão para isso é que, dependendo da modalidade, existe a necessidade de maior aprofundamento
ou abrangência de determinada ciência e isso faz com que o tópico seja tratado de forma
diferenciada em cada um dos cursos ou conjunto de cursos.
O Núcleo Comum contribui para o estabelecimento de um perfil generalista do egresso, pelo
qual um engenheiro de determinada modalidade consegue interagir plenamente com um engenheiro
de outra modalidade, sem se opor à ideia da formação especializada de acordo com as necessidades
de cada uma. O Núcleo Comum está estruturado também de forma a facilitar a flexibilização das
carreiras oferecidas dentro da Escola Politécnica da USP. Além disso, a formação básica sólida
contribui para a maior facilidade na solução de problemas inéditos e para a harmonização de
currículos de maneira interins tucional, como é o caso dos programas de internacionalização da
graduação, que possuem exigências rela vas à sua estrutura local de ensino. Assim, a harmonização
da formação básica é imprescindível na formação do engenheiro global.
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Como mostrado na Figura 2, o Núcleo Comum é composto por disciplinas que se iniciam no
primeiro semestre e terminam no quinto semestre. Nenhum semestre da estrutura curricular
compreende apenas disciplinas do Núcleo Comum, pois foi iden ficada a necessidade da existência
de disciplinas profissionalizantes logo no início do curso (primeiro semestre) para mo var os estudos
e contextualizar os temas abordados nas disciplinas básicas. Esse diálogo entre teoria e prá ca é
fundamental na formação do engenheiro, pois este u lizará, com frequência, conceitos básicos na
solução de problemas. Assim, o Núcleo Comum foi concebido com mais disciplinas nos primeiros
semestres, deixando de exis r a par r do 6º semestre.
As disciplinas de matemá ca tratam da linguagem matemá ca em seu estado diferencial e
integral, visualização geométrica em coordenadas, equacionamentos, análises esta s cas e
probabilidades. As disciplinas de sica abordam assuntos da mecânica, oscilações, ondas e
eletromagne smo, incluindo experimentos em laboratórios. Adicionalmente, a computação é
explorada de forma introdutória e também no estudo de métodos numéricos, e uma base em
esta s ca também é fornecida.
Um aspecto importante nesta concepção é a par cipação de docentes do Ins tuto de
Matemá ca e Esta s ca da USP, do Ins tuto de Física da USP e da própria Escola Politécnica da USP
nas disciplinas, com acompanhamento da evolução, visando maior contextualização dos temas e
organicidade do Núcleo Comum.
Especificamente, a composição das disciplinas no Núcleo Comum da Escola Politécnica da
USP almeja uma formação focada em:
● linguagens matemá cas indo do concreto ao abstrato e vice-versa;
● análises fenomenológicas da natureza envolvendo interpretações e formalismos
con nuos e discretos;
● compreensão de modelos lógicos com transição entre absoluto e probabilís co;
● compreensão de modelos de tratamento computacional de fenômenos da natureza de
forma absoluta e probabilís ca.
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Entende-se que esses elementos são indispensáveis para a formação plena do engenheiro e a
sua atuação no mundo contemporâneo, tanto como profissional quanto como cidadão consciente de
suas ações. Por se tratar de uma escola de engenharia, nessa formação são u lizados recursos de
tecnologia na metodologia de ensino, com aplicação de tarefas que exigem a manipulação de
recursos computacionais e execução de projetos com propósitos reais.
As linguagens matemá cas são tratadas por três conjuntos de disciplinas:
● Cálculos (Cálculo I a Cálculo IV, 18 créditos aula);
● Álgebras lineares (8 créditos aula);
● Geometria e Representação Gráfica (3 créditos aula).
A disciplina de Cálculo I (1º semestre, com 6 créditos aula) apresenta ao aluno uma nova
visão da matemá ca em relação ao ensino médio, onde os conceitos de limites e con nuidade são
tratados. Dessa forma, o estudante pode aplicar modelos infinitesimais que se aproximam mais dos
fenômenos reais. Esses modelos são explorados em diferentes funções matemá cas na disciplina de
Cálculo II (2º semestre, 4 créditos aula). Esses estudos também são aprofundados na leitura de
gráficos com conceitos de máximos, mínimos e gradiente. Na disciplina de Cálculo III (3º semestre, 4
créditos aula), o estudante aplica essa linguagem em situações de duas e três variáveis e em
diferentes sistemas de coordenadas, generalizando os conceitos anteriormente vistos e agregando
novos conceitos. Nesse ponto, conceitos essenciais para a engenharia, envolvendo volumes e
super cies, são apresentados, bem como os teoremas de Green, Gauss e Stokes e a interpretação
sica de operadores matemá cos como gradiente, divergente e rotacional. No entanto, nem todas as
modelagens matemá cas convergem ou possuem soluções próprias. Esses casos são abordados na
disciplina de Cálculo IV (4º semestre, 4 créditos aula) com o estudo de sequências e séries e de
técnicas de resolução de equações diferenciais em diversas situações.
Dentro da linguagem matemá ca inserida no currículo dos cálculos existe a análise
geométrica do espaço com o cálculo vetorial. Esse assunto, que rege boa parte dos fenômenos da
natureza, é lecionado na disciplina de Álgebra Linear I (1º semestre, 4 créditos aula). Esses conceitos
são vistos concomitantemente na prá ca na disciplina de Geometria e Representação Gráfica (1º
semestre, 3 créditos aula) com o uso de ferramentas gráficas profissionais de geometria plana,
descri va e cotada. Esse aprendizado prá co ocorre com a u lização de sistemas de Computer Aided
Design e com o planejamento e execução de um projeto real onde a modelagem geométrica é
empregada. Formas de equacionamento desse espaço são abordadas na disciplina de Álgebra Linear
II (2º semestre, 4 créditos aula) com o aprendizado de transformações lineares, auto valores e auto
vetores para manipulação de equações diferenciais em situações lineares de recorrência e em
sistemas dinâmicos.
Os fenômenos da natureza são estudados em profundidade nas disciplinas de sica e
mecânica (Física Experimental, Mecânica, Física II, Física III e Laboratórios de Física II e de Física III,
totalizando 19 créditos aula). Extensões desses conceitos, como sica moderna e contemporânea e
a vidades experimentais associadas, não fazem parte do Núcleo Comum, pois são abordados de
maneira personalizada dentro de cada curso ou conjunto de cursos específico.
No 1º semestre o aluno começa a se familiarizar com os conceitos dos cálculos, álgebras
lineares e geometria descri va, que serão objeto de estudo ao longo de outros semestres. Para que o
aluno tenha tempo de amadurecer e aplicar esses conceitos de forma sistemá ca em outras
disciplinas, eles são u lizados como ferramentas apenas no 2º semestre, onde o aluno tratará
formalmente das leis da natureza, inicialmente através das disciplinas de Física II (2 créditos aula) e
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de Mecânica (6 créditos aula). Por essa razão, a disciplina de Física Experimental (3 créditos aula),
ministrada no 1º semestre do curso, u liza apenas a linguagem matemá ca e os conceitos de sica
adquiridos pelo aluno durante o ensino médio. Assim, o propósito da disciplina de Física
Experimental é propiciar ao estudante um primeiro contato com ro nas de laboratório e com a
metodologia cien fica, u lizando seus conhecimentos anteriores e es mulando-o a estabelecer
relações entre a natureza, a linguagem matemá ca e os modelos sicos. Já no 2º semestre, a
disciplina de Mecânica (6 créditos aula) u liza o cálculo vetorial e aborda a mecânica clássica no
corpo pontual e rígido, estudando os diferentes movimentos e analisando a conservação de
momento e energia. O comportamento ondulatório, presente na mecânica clássica, é lecionado
também no 2º semestre na disciplina de Física II (Oscilações e Ondas, 2 créditos aula), que u liza
equações lineares como ferramenta matemá ca. Esses temas são fortalecidos no 3º semestre pela
realização de a vidades experimentais na disciplina de Laboratório de Física II (2 créditos aula). Os
caracteres corpuscular e ondulatório são discu dos na disciplina de Física III (3º semestre, 4 créditos
aula) através dos fundamentos de eletricidade, magne smo e eletromagne smo, sendo esses
tratados com as teorias de Green, Gauss e Stokes. A realização de a vidades experimentais ocorre
através da disciplina de Laboratório de Física III (4º semestre, 2 créditos aula), voltada para aplicação
prá ca dos conceitos de Física III em circuitos e sistemas elétricos.
Na disciplina de Introdução à Computação (1º semestre, 4 créditos aula) são vistos conceitos
de linguagens algorítmicas em funções, vetores e matrizes. O tema gerador que serve de eixo central
é a programação computacional com a finalidade de resolver problemas. Nesta disciplina o aluno
desenvolve, logo no 1º semestre do curso, competências em metodologia de programação e
familiarização com uma linguagem de programação. Pretende-se que a habilidade desenvolvida para
resolver problemas por meio de computação seja explorada pelas diversas disciplinas subsequentes
do Núcleo Comum, e em par cular na disciplina de Métodos Numéricos (5º semestre, 4 créditos
aula) que revisa toda a linguagem matemá ca desenvolvida ao longo dos semestres anteriores e
aprofunda o estudo de sistemas lineares, aproximação de funções e solução de equações não
lineares e diferenciais por meio da resolução concreta de problemas de engenharia empregando
métodos computacionais.
O Núcleo Comum conta também com a disciplina de Probabilidade (3º semestre, 2 créditos
aula), pois esta teoria é essencial para abordagens atuais de certos fenômenos da natureza que
abandonam as certezas determinís cas de séculos passados e u lizam conceitos probabilís cos.
Complementarmente, a disciplina de Esta s ca (4º semestre, 4 créditos aula) explora os conceitos de
es ma va, testes de hipóteses, análise de variância, intervalos de confiança e regressão que
permitem, a par r da coleta, análise e interpretação de dados e informações, es mar as incertezas
associadas a eventos futuros e orientar as decisões de Engenharia em face de tais incertezas.
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desejado para o egresso da Escola Politécnica, definiu-se a seguinte lista de competências, que
contempla ainda o desafio de formar engenheiros capazes de resolver problemas futuros para os
quais não se têm consciência no presente:
• Trabalho interdisciplinar em equipe.
• Aplicação da é ca e responsabilidade profissionais.
• Cria vidade e capacidade de inovação.
• Empreendedorismo / Capacidade de gerenciar empreendimentos.
• Capacidade de adaptação às mudanças da sociedade.
• Planejar, elaborar, coordenar e supervisionar projetos / projetos de engenharia.
• Capacidade de resolver problemas.
• Capacidade de se comunicar efe vamente.
• Capacidade de compreender o impacto das soluções de problemas de engenharia em um
contexto global, econômico, ambiental e social.
• Conhecer e considerar questões contemporâneas.
• Consciência cultural: conhecer e considerar o contexto cultural.
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7.3 SOLUÇÃO
Para a ngir os obje vos propostos, optou-se pela seguinte estrutura de curso:
Quanto ao conteúdo
• As disciplinas oferecidas até o quarto ano são voltadas ao conteúdo curricular básico
e ao conteúdo profissional essencial, proporcionando ao aluno uma formação sólida
nas chamadas Ciências da Engenharia.
• A par r do 5º semestre ideal, o aluno poderá cursar disciplinas opta vas livres,
totalizando um mínimo de 24 créditos para a conclusão do curso, sendo que
ingressantes a par r de 2022, será exigido um mínimo de 20 créditos de disciplinas
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Semestre 1o 2o 3o 4o 5o 6o 7o 8o 9o 10o
Núcleo Comum
Formação em Engenharia
Mecânica
Complementação/Especialização
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Disciplinas do 1º semestre
Subtotal: 28 2 30 480
Disciplinas do 2º semestre
MAT2453
4323102 Física II 2 0 2 30
4323101
MAT2454 Cálculo Diferencial e Integral II MAT2453 4 0 4 60
MAT3458 Álgebra Linear II MAT3457 4 0 4 60
PHA3001 Engenharia e Meio Ambiente 2 0 2 30
MAT2453
PME3100 Mecânica I 6 0 6 90
MAT3457
PME3110 Práticas de Oficina para Engenharia Mecânica 2 0 2 30
PME3120 Expressão Gráfica em Engenharia Mecânica 4 0 4 60
PRO3810 Introdução à Administração 4 0 4 60
Subtotal: 28 0 28 420
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Disciplinas do 3º semestre
Disciplinas do 4º semestre
Créditos
Disciplina Carga
Código Nome da disciplina
Requisito Aula Trab. Tot. Horária
4323201
4323202 Física Experimental B 2 0 2 30
4323203
MAT2455
4323204 Física IV 4 0 4 60
4323203
MAT2454
MAT2456 Cálculo Diferencial e Integral IV 4 0 4 60
MAT3458
PME3201 Laboratório de Simulações Numéricas PME3200 2 0 2 30
PME3100
PME3211 Mecânica dos Sólidos II 4 0 4 60
PME3210
PME3230 Mecânica dos Fluidos I PME3100 4 0 4 60
Disciplinas do 5º semestre
MAC2166
MAP3121 Métodos Numéricos e Aplicações MAT2453 4 0 4 60
MAT3457
PEA3388 Eletricidade Geral IV 4 0 4 60
PME3240 Termodinâmica I 6 0 6 90
PME3320 Metodologia do Projeto I 2 2 4 90
Optat. Livre 4 0 4 60
Subtotal: 28 3 31 510
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Disciplinas do 6º semestre
Disciplina Créditos Carga
Código Nome da disciplina
Requisito Aula Trab. Tot. Horária
Optat. Livre 4 0 4 60
Subtotal: 28 0 28 420
Disciplinas do 7º semestre
Optat. Livre 4 0 4 60
Subtotal: 28 5 33 570
Disciplinas do 8º semestre
Optat. Livre 4 0 4 60
Subtotal: 26 8 354 630
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Disciplinas do 9º semestre
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Projeto Pedagógico: Engenharia Mecânica maio de 2022
É importante ressaltar que, além das disciplinas opta vas livres indicadas nos dois úl mos
quadros, os alunos podem cursar como opta vas livres quaisquer disciplinas oferecidas em outras
Unidades da USP, ou até mesmo em outras Universidades Estaduais Paulistas, através do convênio
firmado entre as três Universidades (USP, UNESP e Unicamp). Dentro do espírito de universalidade e
mul disciplinaridade que rege a Engenharia, a Comissão de Coordenação do Curso de Engenharia
Mecânica (CoC/PME) permite que a escolha das opta vas livres seja feita pelo livre arbítrio dos
alunos do curso. Também é digno de nota que quaisquer disciplinas dos Módulos Acadêmicos podem
ser cursadas como opta vas livres pelos alunos do curso, desde que haja vagas disponíveis. O mesmo
se aplica às A vidades Acadêmicas Complementares, o aluno pode cumprir os créditos necessários
desenvolvendo quaisquer a vidades, desde que devidamente homologada em procedimento
definido por norma da Comissão de Graduação.
Do exposto, vemos que a distribuição de conteúdos dentro da matriz curricular leva à
seguinte distribuição mínima de carga horária para o curso de Engenharia Mecânica:
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2
No caso do curso de Engenharia Mecânica, isto equivale a 0,8 × (28 CA/semestre) × 7 semestres = 157
CA (aproximadamente).
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Laboratório de Mecânica dos Fluidos – Experiências com anemômetro laser: Na sala TS 10, há
um aparato experimental que promove escoamento entre reservatórios interligados por tubulação ou
canal, onde podem ser analisadas as propriedades do escoamento através de anemometria laser na
região próxima a contornos. São realizados os seguintes experimentos:
• Escoamento em torno de cilindro: análise do campo de velocidades na região de
camada limite, determinação de ponto de separação, região de esteira;
• Escoamento sobre placa plana: determinação do campo de velocidades na região de
camada limite.
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As disciplinas que fazem parte do curso de Engenharia Mecânica, mas são oferecidas por
outros Departamentos, possuem instalações de laboratórios e oficinas próprias.
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7.9 BIBLIOTECA
Atualmente, com um acervo de 32000 obras, distribuídas em 12606 Livros; 1144 Teses; 15215
Periódicos; 73 Mul meios; e 3087 volumes diversos, mantendo-se a assinatura de 9 Periódicos
correntes nacionais e 109 estrangeiros, a biblioteca conta com, e faz parte do Sistema de Bibliotecas
da Poli e do Sistema Integrado de Bibliotecas da USP.
A Comissão de Biblioteca promove a integração da Divisão de Biblioteca às a vidades
acadêmicas da Escola Politécnica, responde pela seleção do acervo, auxilia, quando necessário, na
classificação das obras da especialidade, além de coordenar e acompanhar a execução de projetos
especiais para ampliação do acervo e modernização da infraestrutura das bibliotecas. Esse órgão
colegiado é composto por professores representantes dos departamentos da Escola, representantes
discentes e da diretoria da Divisão de Biblioteca. O presidente da Comissão é indicado pelo diretor da
Poli. O regimento da Comissão foi aprovado pelo Conselho Técnico-Administra vo em 05/12/2002,
pela Congregação em 12/02/2002 e ins tuído pela Portaria DIR 507/2003.
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Créditos Carga
Disciplinas Obrigatórias
Aula Trab. Tot. Horária
9º sem.
PME3557 Aerodinâmica 4 0 4 60
PME3558 Aeroacús ca 2 0 2 30
10º sem.
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Créditos Carga
Disciplinas Obrigatórias
Aula Trab. Tot. Horária
9º
semestre
10º
semestre
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Carga
Créditos
Horária
Disciplinas Obrigatórias
Aul
Trab. Tot.
a
9º semestre
10º semestre
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Créditos Carga
Disciplinas Obrigatórias
Aula Trab. Tot. Horária
9º sem.
10º sem.
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Créditos Carga
Disciplinas Obrigatórias
Aula Trab. Tot. Horária
9º sem.
10º sem.
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Referências Bibliográficas
[1] Motoyama, S., Nagamini, M. A Engenharia Mecânica na Escola Politécnica da USP e suas
Contribuições para a Sociedade Brasileira. Editora da Universidade de São Paulo, EDUSP, 2014,
208p.
[2] h ps://uspdigital.usp.br/jupiterweb/. Acesso em 23/06/2021.
[3] h ps://acervo.fuvest.br/fuvest/2021/fuvest2021_relacao_candidato_vaga.pdf. Acesso em
23/06/2021.
[4] h ps://acervo.fuvest.br/fuvest/2021/FUVEST_2021_inscritos_por_opcao_de_curso.pdf. Acesso
em 23/06/2021.
[5] www.dedalus.usp.br. Acesso em 23/06/2021.
[6] www.buscaintegrada.usp.br. Acesso em 23/06/2021.
[7] www.bdpi.usp.br. Acesso em 23/06/2021.
[8] h p://www.poli.usp.br/acesso-rapido/ouvidoria. Acesso em 23/06/2021.
[9] h ps://www.poli.usp.br/ins tucional/comissoes-centrais/comissao-de-e ca. Acesso em
24/06/2021
[10]
h p://www.poli.usp.br/pt/ensino/graduacao/aluno/atendimento-ao-aluno/servico-de-apoio-educ
acional/premios-melhores-alunos-da-escola-politecnica.html. Acesso em 23/06/2021.
[11] h ps://www.poli.usp.br/ensino/estagios/informacoes-para-alunos. Acesso em 23/06/2021.
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3
Os sites indicados foram acessados em 25/06/2021.
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5. ARLINDO TRIBESS
Cargo: Professor Associado (MS – 5.1) Regime: RDIDP
Engenheiro Mecânico (1981) pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Mestre em
Engenharia (1986) pela UFSC, Doutor em Engenharia (1995) pela Escola Politécnica da Universidade
de São Paulo (EPUSP) e Livre Docente (2008) pela EPUSP. Docente do Departamento de Engenharia
Mecânica da EPUSP desde 1988. Atua na área de Engenharia Térmica, especialidade Refrigeração, Ar
Condicionado e Conforto Térmico, com ênfase em Controle Ambiental, principalmente nos seguintes
temas: conforto térmico e qualidade do ar em ambientes de edificações e de veículos automo vos.
h p://la es.cnpq.br/8332139922523815
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h p://la es.cnpq.br/8550230149262571
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es mação não linear de parâmetros em processos estocás cos através de filtros de Kalman, filtros de
par culas e análise modal operacional. Possui experiência em iden ficação de sistemas e
modelagem/simulação da dinâmica de sistemas mecânicos e biomecânicos de múl plos corpos,
como veículos e equipamentos de auxílio à marcha.
h p://la es.cnpq.br/5911122296351252
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Projeto Pedagógico: Engenharia Mecânica maio de 2022
na área de Engenharia Térmica e Energia, atuando principalmente nos seguintes temas: mudança de
fase líquido-vapor, separação de gases por meio supersônico, refrigeração por absorção, tubos de
vór ces, energia solar, combus veis solares, ciclos de absorção de calor e sistemas alterna vos de
transformação da energia. Tem atuado como revisor técnico de vários congressos, simpósios e
revistas cien ficas nacionais e internacionais. Ministra(ou) cursos de Termodinâmica, Transferência de
Calor, Escoamento Compressível, Transitórios em Sistemas Termofluidos e Sistemas de Cogeração,
Refrigeração, Engenharia de Engenharia Solar, Sistemas Térmicos de Potência, Fundamentos de
Energias Renováveis e Uso da Energia e Máquinas e Processos de Conversão de Energia. Coordena
um curso de especialização da EPUSP desde 2011 in tulado Energias Renováveis, Geração Distribuída
e Eficiência Energé ca. Foi agraciado em 2006 com a medalha "Amigo da Marinha". Foi professor
visitante na UFPB em 2000 - João Pessoa e na UNI - Universitat Nacional de Ingenieria em 2002 (Lima
- Peru). Foi cien sta visitante em Setembro/2007 na Ecole Polytechnique Federale de Lausanne
(Suiça) dentro do programa ERCOFTAC - European Research Community On Flow, Turbulence And
Combus on. Foi professor visitante no INSA - Ins tut Na onal des Sciences Appliquées em Lyon
(França) em 2009. Organizou o evento São Paulo School of Advanced Science on Renewable Energies
em 2018 com patrocínio FAPESP. É autor de mais de 150 ar gos técnico-cien ficos em congressos e
periódicos indexados, além de ser autor de livros e capítulos: (1) Fundamentos e Aplicações da
Psicrometria - RPA editorial (1999) e na 2a ed. (2019) em coautoria com A. Hernandez-Neto ; (2) autor
de um capítulo do livro Thermal Power Plant Performance Analysis, Springer (2012) - organizado por
Gilberto F. M. Souza; (3) autor e editor do livro Energias Renováveis, Geração Distribuída e Eficiência
Energé ca - GEN-LTC (2017) e 2ª ed. (2021); (4) Fundamentos de Transferência de Calor para a
Engenharia com o coautor Eli W. Z. Aguilar - GEN-LTC (2022). Par cipou e coordenou diversos
projetos de pesquisa aplicada e tecnológica com apoio de diversas empresas e órgãos de fomento.
Coordena o laboratório e grupo de pesquisa da EPUSP de nome SISEA - Lab. de Sistemas Energé cos
Alterna vos e Renováveis.
h p://la es.cnpq.br/2457667975987644
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Projeto Pedagógico: Engenharia Mecânica maio de 2022
Membro do Núcleo de Dinâmica e Fluidos (NDF), grupo de pesquisa cadastrado no CNPq. Tem mais
de 160 ar gos publicados em Periódicos Internacionais, como Capítulos de Livros e em Anais de
Conferência Internacionais e Nacionais. Coordena ou coordenou projetos de pesquisa e
desenvolvimento cien fico e tecnológico patrocinados pela Petrobras, Shell, Embraer, Eneva, Fapesp,
Finep/CTPetro, CNPq/CTPetro, Voith-Siemens, Bri sh Petroleum (BP), Oxiteno, BG Group, entre
outras. Organizador (Chairman) da BBVIV5 5th Conference on Bluff Body Wakes and Vortex-induced
Vibra on-2007. Organizador (Chairman) do IUTAM-ABCM Symposium on Laminar Turbulent
Transi on-2014. É integrante do Scien fic Commi ee do BBVIV. É consultor das agências de Fomento
Fapesp, CNPq, Capes e Finep. Consultor do Comitê das avaliações Capes Trienais (2007/08/09 e
2010/11/12) e Quadrienal (20013/14/15/16) das Engenharias III. Membro do Comitê Assessor (CA)
do CNPq EM Engenharia Mecânica, Naval e Aeroespacial (mandato de 01/07/2019 a 30/06/2021).
h p://la es.cnpq.br/2715233652071800
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ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
1
Projeto Pedagógico do Módulo de Formação: Energias e Meio Ambientes – EnMA - EC-3 - 2022 Mar/2022
1.Resumo Executivo
2.Objetivo do módulo
No âmbito do plano de ações "Agenda 2030” desenvolvido pela Organização das Nações Unidas (ONU),
uma das metas consiste em disponibilizar energia acessível, confiável e sustentável para todos. Vivemos um
momento ímpar na história da humanidade, com uma preocupação legítima e universal acerca do impacto
ambiental provocado pelas atividades humanas, e sobre o legado que deixaremos para as gerações futuras.
Estamos passando por uma etapa de transição energética. Este processo não é caracterizado apenas por
aumento da participação das fontes renováveis na matriz energética, mas, também, por geração de energia de
baixo carbono, sustentável, com redução de emissões, consumo consciente e reaproveitamento energético.
Trata-se de um cenário complexo e que se torna mais desafiador por envolver, além da questão tecnológica,
aspectos sociais, culturais, políticos e comportamentais. Desenhado para atender a esta demanda da
sociedade, o módulo de Energia e Meio Ambiente tem por objetivo geral formar engenheiros aptos a
propor, projetar e analisar sistemas de conversão de energia, com sustentabilidade, viabilidade
econômica sem perder de vista as necessidades humanas.
Para atender uma demanda tão complexa e diversa, o módulo foi pensado para propiciar ao aluno a
experiência completa de implantação de uma solução energética. A experiência começa pela compreensão
das necessidades, contextos culturais, sociais e políticos. Passa pela análise das opções tecnológicas
disponíveis, avaliação da viabilidade econômica, validação com o usuário e culmina com o projeto e
implementação da solução. Sempre concedendo autonomia ao aluno para seleção de temas de projetos e
seminários, ancorando-se em sua motivação intrínseca, e fornecendo, através dos cursos, campo de
treinamento para o desenvolvimento dos conhecimentos e habilidades necessárias.
Um dos diferenciais do módulo reside na metodologia e formas de avaliação diferenciadas empregadas. São
características da metodologia os seguintes pontos:
• cursos com ênfase em síntese – em geral, os cursos são baseados em projetos e seminários, os alunos são
protagonistas de sua formação;
• palestras com profissionais da área – num módulo de especialização, o contacto com o mercado é
fundamental, especialmente com o setor energia que está em constante evolução. O objetivo é trazer a
prática do profissional para dentro da sala de aula juntamente com especificidades ou temas fora da área
de atuação do grupo de professores;
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Projeto Pedagógico do Módulo de Formação: Energias e Meio Ambientes – EnMA - EC-3 - 2022 Mar/2022
• visitas técnicas – além dos aspectos mencionados no item anterior, o contato com o dia-a-dia, processos
e equipamentos complementa a formação do futuro engenheiro;
• trabalho em equipe – habilidade fundamental para conclusão das atividades dos cursos. Estas atividades
são dimensionadas para serem feitas por um grupo, e não individualmente. Exigem cooperação e não
apenas divisão de tarefas. De forma ativa, os alunos serão acompanhados e receberam feedback
específico sobre sua atuação como time;
Por fim, a avaliação do aprendizado é feita considerando múltiplas dimensões e diferentes instrumentos:
provas, avaliação de projetos - relatórios e apresentações orais, participação em sala de aula e desempenho
na equipe. São consideradas nas avaliações criatividade, dedicação, assiduidade, pontualidade e
comportamento ético.
O módulo de Energia e Meio Ambiente oferece cursos que abordam desde as fontes de energia, renováveis
ou não, passando pelos fundamentos e tecnologias associados à conversão de energia e à refrigeração,
terminando no seu uso na indústria e comércio, com foco no ser humano.
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Projeto Pedagógico do Módulo de Formação: Energias e Meio Ambientes – EnMA - EC-3 - 2022 Mar/2022
Todos os alunos da Escola Politécnica chegam ao 5º ano já com essa formação nos seus cursos de origem.
De forma que o módulo será versátil para complementar a formação complementar proposta.
6.Estrutura curricular
Construído para permitir que o aluno se concentre e se aprofunde nos temas discutidos, o módulo apresenta
uma estrutura enxuta composta por apenas 4 disciplinas obrigatórias para o módulo, totalizando 16 créditos-
aula, 8 créditos-trabalho e 480 horas no total, conforme tabela a seguir.
Carga
Créditos
Horária
Disciplinas
9º semestre
10º semestre
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Projeto Pedagógico do Módulo de Formação: Energias e Meio Ambientes – EnMA - EC-3 - 2022 Mar/2022
7.Corpo docente
Alberto Hernandez Neto (PME)
Graduação em Engenharia Mecânica pela Universidade de São Paulo (1988), mestrado em
Engenharia Mecânica pela Universidade de São Paulo (1993), doutorado em Engenharia Mecânica
pela Universidade de São Paulo (1998) e livre docência em Engenharia Mecânica pela Universidade
de São Paulo (2009). Atualmente é professor associado da Escola Politécnica da Universidade de
São Paulo no Departamento de Engenharia Mecânica. Atua na área de climatização e refrigeração
com ênfase em eficiência energética, modelagem e simulação de sistemas de refrigeração e ar
condicionado. Membro da ABCM (Associação Brasileira das Ciências Mecânicas) e da ANPRAC
(Associação Nacional de Profissionais de Refrigeração, Ar Condicionado e Ventilação).
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Projeto Pedagógico do Módulo de Formação: Energias e Meio Ambientes – EnMA - EC-3 - 2022 Mar/2022
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Projeto Pedagógico do Módulo de Formação: Energias e Meio Ambientes – EnMA - EC-3 - 2022 Mar/2022
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Projeto Pedagógico do Módulo de Formação: Energias e Meio Ambientes – EnMA - EC-3 - 2022 Mar/2022
Coordenação:
Maurício Silva Ferreira (PME)
9.Disciplinas
Objetivos
Apresentar os fundamentos e aplicações em modelagem em de sistemas termofluidos
Programa
1. Fontes renováveis e não renováveis de energia: petróleo, gás natural, carvão, urânio, biomassa, energia
solar, energia eólica, energia térmica dos oceanos (OTEC -Ocean Thermal Energy Conversion), energia das
marés, energia geotérmica.
2. Conversão sustentável de energia considerando eficiência energética e impacto ambiental: princípios de
conversão, tipos de equipamentos, sistemas de abatimento de carbono.
3. Armazenamento de energia: baterias, usinas hidrelétricas reversíveis, armazenamento por ar comprimido
(CAES - compressed air energy storage).
4. Portadores de energia (Energy Carriers): hidrogênio (verde, azul, turquesa), amônia.
5. Análise integrada de sistemas energéticos: sistema elétrico brasileiro, análise exergética, ferramentas de
otimização.
6. Mercado de energia, análise de custos.
Bibliografia
1. Goswami, Y. Frank Kreith, F. Energy Conversion. CRC Press, 2007.
2. Vanek, F., Albright, L. Energy Systems Engineering: Evaluation and Implementation, McGraw-Hill,
2016.
3. Jain, P. Wind Energy Engineering, McGraw-Hill, 2010.
4. Eastop, T. D. E., Croft, D. R., Energy Efficiency for Engineers and Technologists, Addison Wesley
Longman Limited, England, 1996.
5. Loftness, R.L. - Energy Handbook, Van Nostrand, 1978.
6. Duffie, J.A. e Beckman, W.A. - Solar Engineering of Thermal Processes, John Wiley, 1980.
7. Tillman, D.A. et all - Fuels and Energy from Renewable Resources, Academic Press, 1977.
8. Abelson, P.H. Energy: Use, Conservation and Supply, AAAS, 1974.
9. Basile, I. Advances in Hydrogen Production, Storage and Distribution, Elsevier, 2014.
10. Bauer, G.H. Photovoltaic-Solar-Energy-Conversion, Springer, 2015.
11. Dalena, F.; Basile, A.; Rossi, C. Bioenergy Systems for the Future, Woodhead Publishing, 2017.
12. Huggins, R.A., Energy-Storage: Fundamentals, Materials and Applications, 2016.
13. Michaelides, E.E., Alternative-Energy-Sources, Springer, 2012.
14. Pecher, A.; Kofoed, J.P., Handbook-of-Ocean-Wave-Energy, Springer, 2017.
15. Yahyaoui, I., Advances in Renewable Energies and Power Technologies, Vol. 1 and 2, Elsevier Science,
2018.
16. Balestiere, J. A. P., Cogeração: Geração Combinada de Eletricidade e Calor, Ed. da UFSC, Florianópolis,
2002.
17. Lizarraga, J. M. S., Cogeneration, 3a ed., Servicio Ed. Universidad del Pais Vasco, Bilbao, 1999.
18.Horlock, J. H., Cogeneration: Combined Heat and Power. Thermodynamic and Economics, Krieger
Publishing Co., Florida, 1997.
19. Oliveira Junior, S., Exergy. Production, Cost and Renewability. Springer-Verlag, London, 2013.
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Projeto Pedagógico do Módulo de Formação: Energias e Meio Ambientes – EnMA - EC-3 - 2022 Mar/2022
Objetivos
Apresentar e desenvolver os novos conceitos sobre captura, armazenamento e mercado de carbono. / Present
and develop the new concepts about carbon capture, storage and market.
Programa
1.Introdução: ciclo do carbono, mitigação e crescimento do inventário de carbono atmosférico,
processo de inovação tecnológica
2.Visão geral da captura e armazenamento de carbono no Brasil e no mundo.
3.Fundamentos sobre geração de potência.
4.Captura de carbono: tecnologias de pré- e pós-combustão; oxi-combustão e chemical looping
combustion, processos de separação.
5. Armazenamento de carbono
6. Transporte de CO2
7. Mercado de carbono: utilização e crédito carbono.
Bibliografia
1. Rackley, S. "Carbon capture and storage". Elsevier, 2nd ed. 2017
2. Zheng, C. Liu, Z. "Oxy-fuel combustion: Fundamentals, theory and practice". Elsevier, 2017
3. Fennel, P.; Anthony, B. "Calcium and Chemical Looping Technology for Power Generation and
Carbon Dioxide (CO2) Capture". Elsevier, 2015.
4. Van Wylen, Sonntag, Borgnakke - Fundamentos da Termodinâmica - Edgard Blucher (8a
Edição), 2018.
Objetivos
Capacitar o aluno a:
1) Projetar e construir sistemas energéticos simples com base em demanda real;
2) Avaliar vantagens e desvantagens de tecnologias energéticas em ambiente real considerando
aspectos não apenas técnicos;
3) Entender e aplicar princípios de design centrado no ser humano no projeto de engenharia;
4) Desenvolver e aplicar conceitos de trabalho em equipe.
Programa
1. Definição de temas e/ou projetos; 2. Análise de soluções utilizando diferents técnicas (matriz de
soluções, design of experiment, etc.); 3. Elaboração de projeto preliminar; 4. Construção do
protótipo; 5. Ensaios e análises de viabilidade técnica; 6. Análise de viabilidade financeira.
Bibliografia
1. Yogi G., Kreith, F.Energy Conversion. CRC Press, 2017.
2. Papanek, V. J. Design for human scale. Thames & Hudson, 2ª edição, 1985
Samuel, A.
3. Weir, J. Introduction to Engineering Design - Modelling, Synthesis and Problem Solving
Strategies. Elsevier, 1999.
4. Dym, C. L.; Little, P.; Orwin, E. J. Engineering design : a project based introduction. Wiley,
2014.
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Projeto Pedagógico do Módulo de Formação: Energias e Meio Ambientes – EnMA - EC-3 - 2022 Mar/2022
Objetivos
Capacitar o aluno a:
1) Projetar e construir sistemas energéticos simples com base em demanda real;
2) Avaliar vantagens e desvantagens de tecnologias energéticas em ambiente real considerando
aspectos não apenas técnicos;
3) Entender e aplicar princípios de design centrado no ser humano no projeto de engenharia;
4) Desenvolver e aplicar conceitos de trabalho em equipe.
Programa
Continuação do desenvolvimento do projeto iniciado em PME3506 – E-Lab: Laboratório de
Energia e Meio Ambiente I. Construção do protótipo; 2. Ensaios e análises de viabilidade técnica e
financeira; 3. Revaliação técnica e econômica do produto; 4. Validação com usuários; 5.
Estabelecimento de planos de operação, treinamento e manutenção do equipamento.
Bibliografia
1. Yogi G., Kreith, F. Energy Conversion. CRC Press, 2017.
2. Vanek, F., Albright, L. Energy Systems Engineering: Evaluation and Implementation, McGraw-
Hill, 2016.
3. Dym, C. L.; Little, P.; Orwin, E. J. Engineering design: a project based introduction. Wiley,
2014.
4. IDEO The Field Guide to Human-Centered Design, 2015.
10. Anexo F
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
ANEXO "F"
ESCOLA POLITÉCNICA
CURRÍCULO IDEAL
Módulo Acadêmico: Energia e Meio Ambiente Durações: Ideal 2 sem.
Período: Integral Mínima 2 sem.
Código de curso: 3044-5020 Máxima 4 sem.
Ano de início de validade deste currículo: 2023
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