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A prova do Carbono 14

Fósseis podem ser datados com o teste do carbono 14


Como se realiza a prova do Carbono 14 para conhecer a idade dos restos encontrados
por paleontólogos?

A técnica do carbono-14 foi descoberta nos anos quarenta por Willard Libby. Ele
percebeu que a quantidade de carbono-14 dos tecidos orgânicos mortos diminui a um
ritmo constante com o passar do tempo. Assim, a medição dos valores de carbono-14
em um objeto fóssil nos dá pistas muito exata sdos anos decorridos desde sua morte.

Esta técnica é aplicável à madeira, carbono, sedimentos orgânicos, ossos, conchas


marinhas - ou seja todo material que conteve carbono em alguma de suas formas.
Como o exame se baseia na determinação de idade através da quantidade de carbono-
14 e que esta diminui com o passar do tempo, ele só pode ser usado para datar
amostras que tenham entre 50 mil e 70 mil anos de idade.

A radioatividade do carbono 14
Libby, que era químico, utilizou em 1947 um contador Geiger para medir a
radioatividade do C-14 existente em vários objetos. Este é um isótopo radioativo
instável, que decai a um ritmo perfeitamente mensurável a partir da morte de um
organismo vivo. Libby usou objetos de idade conhecida (respaldada por documentos
históricos), e comparou esta com os resultados de sua radiodatação. Os diferentes
testes realizados demonstraram a viabilidade do método até cerca de 70 mil anos.

O C-14 se produz pela ação dos raios cósmicos sobre o nitrogênio-14 e é absorvido
pelas plantas. Quando estas são ingeridas pelos animais, o C-14 passa aos tecidos,
onde se acumula. Ao morrer, este processo se detêm e o isótopo começa a
desintegrar-se para converter-se de novo em nitrogênio-14. A partir desse momento, a
quantidade de C-14 existente em um tecido orgânico se dividirá pela metade a cada
5.730 anos. Cerca de 50 mil anos depois, esta quantidade começa a ser pequena
demais para uma datação precisa.

Depois de uma extração, o objeto a datar deve ser protegido de qualquer


contaminação que possa mascarar os resultados. Feito isto, se leva ao laboratório
onde se contará o número de radiações beta produzidas por minuto e por grama de
material. O máximo são 15 radiações beta, cifra que se dividirá por dois por cada
período de 5.730 anos de idade da amostra.

Fonte: Redação Terra

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