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UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO

ESCOLA DE MINAS/DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE MINAS


PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MINERAL

FLOTAÇÃO DE DIFERENTES TIPOLOGIAS DE MINÉRIO FOSFÁTICO DE


TAPIRA/MG

Autor: Gilberto Caixeta Guimarães

Orientadora: Profª. Drª. Rosa Malena Fernandes Lima

Co-orientadora: Profª Drª Maria Lúcia Magalhães de Oliveira

Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de


Pós-Graduação do Departamento de Engenharia de
Minas da Escola de Minas da Universidade Federal de
Ouro Preto, como parte integrante dos requisitos para
obtenção do título de Mestre em Engenharia Mineral;
Área de Concentração: Tratamento de Minérios.

Ouro Preto, maio de 2004.


FLOTAÇÃO DE DIFERENTES TIPOLOGIAS DE MINÉRIO FOSFÁTICO DE
TAPIRA/MG

AUTOR: GILBERTO CAIXETA GUIMARÃES

Esta dissertação foi apresentada em sessão pública e aprovada em 31 de maio de 2004, pela
Banca Examinadora composta pelos seguintes membros.

Profª. Drª. Rosa Malena Fernandes Lima

Prof. Dr. Antônio Eduardo Clark Peres

Drª. Mariza Bezerra de Mello Monte

ii
À minha esposa Dorinha, aos meus
filhos Gilberto e Vanessa, com amor.

iii
AGRADECIMENTOS

Meus agradecimentos especiais à Profa. Rosa Malena Fernandes Lima e à Profa. Maria
Lúcia Magalhães de Oliveira por suas precisas orientações.

Ao Engo. Luiz Antônio Fonseca de Barros pela efetiva participação positiva quando
membro da banca examinadora da proposta de dissertação.

Ao Prof. Antônio Eduardo Clark Peres, pelo empréstimo de seu valioso material
bibliográfico e pela grande amizade.

À Fosfertil, sobretudo nas pessoas dos engenheiros Luiz Antônio Fonseca de Barros, Luiz
Otávio Afonso de Almeida e Elisa Cáfaro Mendes, à equipe técnica da Planta Piloto, pela
liberação das informações com as quais foi desenvolvido este trabalho.

À Fosfertil pelo fornecimento das amostras de minérios, dos reagentes e pelas análises
químicas realizadas em seu laboratório.

Ao CEFET-OP, pela disponibilização do laboratório de Tratamento de Minérios para a


realização deste trabalho.

Agradeço a Deus, pois Sua presença é luz, força e vida e sem Ele nada seria possível.

iv
RESUMO

O minério fosfático, objeto deste estudo, provém da jazida de Tapira, situada no


oeste do estado de Minas Gerais, e é minerado pela Fertilizantes Fosfatados S/A – Fosfertil.
As amostras de minério trabalhadas foram retiradas de 12 pontos (regiões) diferentes da
mina. Os resultados de caracterização mineralógica mostraram que as amostras coletadas
desses 12 pontos formam quatro tipologias diferentes: piroxenito silicificado semi-
compacto, piroxenito silicificado compacto, silexito e piroxenito serpentinizado. Este
trabalho teve por objetivo verificar a resposta à flotação destas tipologias de minérios,
utilizando os coletores óleo de soja hidrogenado, KE®883 (mistura de sulfossuccinato de
sódio e potássio misturado a um álcool de cadeia longa) e a mistura de ácido graxo e
KE®883 (70%/30%). Os ensaios da flotação aniônica direta da apatita, envolvendo a etapa
rougher, obedeceram ao procedimento da Fosfertil, que usa o amido gelatinizado como
depressor. Através de planejamento fatorial de experimentos foram investigados os efeitos
das dosagens de coletor e depressor, bem como o pH da flotação. Através destes estudos
verificou-se que o valor de pH 11 foi o que levou aos melhores resultados em termos de
recuperação de P2O5, teor de P2O5 e relação CaO/P2O5 nos concentrados para as diversas
tipologias de minérios, exceto para o piroxenito silicificado compacto, que foi 8. Houve
aumento da relação CaO/P2O5 dos concentrados com o aumento da dosagem de todos os
coletores. Esta relação foi maior também para os minérios com maior conteúdo de
carbonatos. Para alcançar a recuperação de P2O5 acima de 90% foram necessárias dosagens
bem maiores de KE®883 em relação ao óleo de soja, porém as dosagens de depressor foram
inferiores. Para a mistura ácido graxo e KE ®883 (70%/30%), observou-se que a dosagem
da mesma situava-se a níveis intermediários quando estes reagentes foram usados
individualmente, evidenciando o sinergismo entre os mesmos. As relações CaO/P 2O5 nos
concentrados de todas as tipologias estudadas foram ligeiramente inferiores quando foi
usado o coletor KE®883. Há de salientar a necessidade de etapa cleaner dos concentrados
para todas as tipologias de minério investigadas.

v
ABSTRACT

The phosphate ores that were studied in this work came from Tapira-MG in western
Minas Gerais State. These ores are exploited by Fertilizantes Fosfatados S/A – Fosfertil
industry. The samples that were studied were extracted in twelve different points at
Fosfertil’s Tapira mine. Based on the results of mineralogical characterization these
samples were classified in four different ore types: semi-compact silicified pyroxenite,
compact silicified pyroxenite, silexite and serpentinized pyroxenite. The aim of this work
was to verify the behavior of these samples in the flotation concentration process using as
collectors hydrogenated soybean bran oil, KE®883 (sodium and potassium sulfosuccinate
blended with a long chain alcohol) and a blend between hydrogenated soya oil with
KE®883 at 70/30% ratio. Rougher only direct anionic flotation of apatite was carried out
according to Fosfertil’s standard procedure, gelatinized corn starch being utilized as gangue
depressant. Factorial design of experiments was employed to investigate the effects of
collector and depressant dosages and also of flotation pH. It was verified that pH 11 leads
to the best results in terms of P2O5 recovery, P2O5 grade and CaO/P2O5 ratio in the
concentrate, except for pH 8 in the case of the compact silicified pyroxenite ore type. It was
observed that CaO/P2O5 the ratio increases with the increase of collector dosages for all tree
reagents studied. This ratio in the concentrates was also higher for the ores presenting
higher carbonate levels. In order to obtain P2O5 recovery higher than 90%, it was necessary
to utilize KE®883 dosages higher than soybean bran oil also lower depressant dosages. In
the case of soybean bran oil KE®883 blend (70/30%) it was observed that optimum
collector dosages for the blend occurred between the optimum soya level for each collector
used individually indicating the synergism between these reagents. The CaO/P2O5 rations
in the concentrate for all ores studied were quite lower when KE®883 was used. In order to
achieve concentrates meeting market specification cleaning stages are necessary for all ore
types investigated.

vi
SUMÁRIO

FLOTAÇÃO DE DIFERENTES TIPOLOGIAS DE MINÉRIO FOSFÁTICO DE


TAPIRA/MG..................................................................................................................... II
AGRADECIMENTOS ..................................................................................................... IV
RESUMO .......................................................................................................................... V
ABSTRACT..................................................................................................................... VI
SUMÁRIO ......................................................................................................................VII
LISTA DE FIGURAS ....................................................................................................... X
LISTA DE TABELAS ................................................................................................... XV
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 1
1.1. Generalidades .......................................................................................................... 1
1.2. Dados da empresa (Fosfertil, 2004) .......................................................................... 3
1.3. Relevância e objetivo do trabalho ............................................................................ 5
1.4. Justificativas ............................................................................................................ 6
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA........................................................................................ 7
2.1. Depósitos fosfáticos ................................................................................................. 7
2.2. O complexo alcalino-carbonatítico de Tapira ........................................................... 9
2.2.1. O perfil mineralizado da jazida de Tapira ........................................................ 10
2.2.2. Tipos de minério e suas implicações frente ao processo de beneficiamento
(Kahn, 1999; Barros, 1997) ............................................................................. 13
2.3. A apatita (Lenharo, 1994; Papini, 2000) ................................................................. 14
2.4. Carga de superfície de partículas sólidas em meio aquoso ...................................... 16
2.4.1. Propriedades eletrocinéticas da apatita e calcita ............................................... 20
2.5. Adsorção de reagentes de flotação ......................................................................... 22
2.6. Reagentes de flotação ............................................................................................ 23
2.6.1. Coletores......................................................................................................... 23
2.6.1.1. Ácidos graxos........................................................................................... 26
2.6.1.2. Sulfossuccinatos e sulfossuccinamatos ..................................................... 28

vii
2.6.2. Agentes modificadores .................................................................................... 30
2.6.2.1. Modificadores de pH ................................................................................ 31
2.6.2.2. Agentes depressores ................................................................................. 31
2.7. Flotação de fosfatos ............................................................................................... 39
2.7.1. Fatores que interferem na flotação de fosfatos ................................................. 42
2.7.2. Seletividade na flotação de fosfatos ................................................................. 43
2.7.3. Alguns estudos sobre concentração de fosfatos brasileiros............................... 45
3. MATERIAIS E METODOLOGIA ............................................................................... 48
3.1. Obtenção e caracterização do minério .................................................................... 48
3.1.1. Caracterização granulométrica ........................................................................ 49
3.1.2. Caracterização mineralógica............................................................................ 49
3.1.3. Caracterização química ................................................................................... 50
3.2. Ensaios de flotação ................................................................................................ 50
3.2.1. Preparo dos reagentes utilizados nos ensaios de flotação ................................. 51
3.2.2. Procedimento padrão para a realização dos ensaios de flotação ....................... 53
3.2.3. Seleção preliminar de variáveis e níveis .......................................................... 54
3.2.4. Determinação de erro experimental ................................................................. 54
3.2.5. Primeiro planejamento de experimentos .......................................................... 55
3.2.6. Segundo planejamento de experimentos .......................................................... 55
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO .................................................................................. 58
4.1. Caracterização granulométrica ............................................................................... 58
4.2. Caracterização mineralógica .................................................................................. 60
4.3. Caracterização química .......................................................................................... 61
4.4. Ensaios de flotação ................................................................................................ 64
4.4.1. Determinação do erro experimental ................................................................. 64
4.4.2. Primeiro planejamento de experimentos .......................................................... 65
4.4.3. Segundo planejamento de experimentos .......................................................... 75
5. CONCLUSÕES.......................................................................................................... 100
6. SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS ....................................................... 103

viii
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................ 104
ANEXOS ....................................................................................................................... 112
ANEXO I – MEDIDAS E CÁLCULOS PARA A REALIZAÇÃO DOS ENSAIOS DE
FLOTAÇÃO .................................................................................................................. 113
ANEXO II – CERTIFICADOS DAS ANÁLISES POR DIFRATOMETRIA DE RAIOS-X
DAS TIPOLOGIAS DE MINÉRIO FOSFÁTICO .......................................................... 117
ANEXO III – ALGORITMOS DE YATES .................................................................... 126
ANEXO IV – DETERMINAÇÃO DO INTERVALO DE CONFIANÇA E
SIGNIFICÂNCIA DOS EFEITOS ................................................................................. 175
ANEXO V – REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DAS INTERAÇÕES ENTRE OS
FATORES ESTUDADOS .............................................................................................. 231
ANEXO VI – RESULTADOS DO SEGUNDO PLANEJAMENTO DE ENSAIOS ....... 256

ix
LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Mapa de situação regional do complexo de mineração de Tapira-MG (Melo,


1997). ......................................................................................................................... 4
Figura 2 - Distribuição percentual de tipos petrográficos da chaminé alcalina de Tapira-MG
(Fosfértil, 2001). ....................................................................................................... 10
Figura 3 - Perfil esquemático das diferentes zonas mineralizadas da jazida de Tapira
(CVRD Revista, 7, 23, 1986; apud Soubiès et al., 1991). .......................................... 11
Figura 4 - Esquema dos circuitos de flotação do minério de fosfato de Tapira (Kahn, 1999).
................................................................................................................................. 14
Figura 5 - Modelos da dupla camada elétrica (Leja, 1982). ............................................... 17
Figura 6 - Estrutura da dupla camada elétrica (Leja, 1982). .............................................. 18
Figura 7 - Modelo OH/MOH de adsorção do amido em minerais (Raju, Holmgren,
Forsling, 1998, apud Leal Filho, 1999). .................................................................... 36
Figura 8 - Natureza dos sítios ativos MOH e SiO - existentes na superfície das micas
segundo plano basal (001) e um dos possíveis planos frontais (010) (Leal Filho, 1999).
................................................................................................................................. 37
Figura 9 - Interação dos fatores dosagem de coletor e dosagem de depressor para as
variáveis respostas: (a) Teor de P2O5 no concentrado; (b) Recuperação de P2O5; (c)
Relação CaO/P2O5. Coletor: KE®883; Tipologia: PSSC; pH = 8. ............................ 232
Figura 10 - Interação dos fatores dosagem de coletor e dosagem de depressor para as
variáveis respostas: (a) Teor de P2O5 no concentrado; (b) Recuperação de P2O5; (c)
Relação CaO/P2O5. Coletor: KE®883; Tipologia: PSSC; pH = 11. .......................... 233
Figura 11 - Interação dos fatores dosagem de coletor e dosagem de depressor para as
variáveis respostas: (a) Teor de P2O5 no concentrado; (b) Recuperação de P2O5; (c)
Relação CaO/P2O5. Coletor: KE®883; Tipologia: PSC; pH = 8. .............................. 234
Figura 12 - Interação dos fatores dosagem de coletor e dosagem de depressor para as
variáveis respostas: (a) Teor de P2O5 no concentrado; (b) Recuperação de P2O5; (c)
Relação CaO/P2O5. Coletor: KE®883; Tipologia: PSC; pH = 11. ............................ 235

x
Figura 13 - Interação dos fatores dosagem de coletor e dosagem de depressor para as
variáveis respostas: (a) Teor de P2O5 no concentrado; (b) Recuperação de P2O5; (c)
Relação CaO/P2O5. Coletor: KE®883; Tipologia: SILE; pH = 8. ............................. 236
Figura 14 - Interação dos fatores dosagem de coletor e dosagem de depressor para as
variáveis respostas: (a) Teor de P2O5 no concentrado; (b) Recuperação de P2O5; (c)
Relação CaO/P2O5. Coletor: KE®883; Tipologia: SILE; pH = 11. ........................... 237
Figura 15 - Interação dos fatores dosagem de coletor e dosagem de depressor para as
variáveis respostas: (a) Teor de P2O5 no concentrado; (b) Recuperação de P2O5; (c)
Relação CaO/P2O5. Coletor: KE®883; Tipologia: SERP; pH = 8. ............................ 238
Figura 16 - Interação dos fatores dosagem de coletor e dosagem de depressor para as
variáveis respostas: (a) Teor de P2O5 no concentrado; (b) Recuperação de P2O5; (c)
Relação CaO/P2O5. Coletor: KE®883; Tipologia: SERP; pH = 11. .......................... 239
Figura 17 - Interação dos fatores dosagem de coletor e dosagem de depressor para as
variáveis respostas: (a) Teor de P2O5 no concentrado; (b) Recuperação de P2O5; (c)
Relação CaO/P2O5. Coletor: ácido graxo + KE®883; Tip.: PSSC; pH = 8................ 240
Figura 18 - Interação dos fatores dosagem de coletor e dosagem de depressor para as
variáveis respostas: (a) Teor de P2O5 no concentrado; (b) Recuperação de P2O5; (c)
Relação CaO/P2O5. Coletor: ácido graxo + KE®883; Tip.: PSSC; pH = 11.............. 241
Figura 19 - Interação dos fatores dosagem de coletor e dosagem de depressor para as
variáveis respostas: (a) Teor de P2O5 no concentrado; (b) Recuperação de P2O5; (c)
Relação CaO/P2O5. Coletor: ácido graxo + KE®883; Tipologia: PSC; pH = 8. ........ 242
Figura 20 - Interação dos fatores dosagem de coletor e dosagem de depressor para as
variáveis respostas: (a) Teor de P2O5 no concentrado; (b) Recuperação de P2O5; (c)
Relação CaO/P2O5. Coletor: ácido graxo + KE®883; Tip.: PSC; pH = 11. ............... 243
Figura 21 - Interação dos fatores dosagem de coletor e dosagem de depressor para as
variáveis respostas: (a) Teor de P2O5 no concentrado; (b) Recuperação de P2O5; (c)
Relação CaO/P2O5. Coletor: ácido graxo + KE®883; Tip.: SILE; pH = 8. ............... 244

xi
Figura 22 - Interação dos fatores dosagem de coletor e dosagem de depressor para as
variáveis respostas: (a) Teor de P2O5 no concentrado; (b) Recuperação de P2O5; (c)
Relação CaO/P2O5. Coletor: ácido graxo + KE®883; Tip.: SILE; pH = 11............... 245
Figura 23 - Interação dos fatores dosagem de coletor e dosagem de depressor para as
variáveis respostas: (a) Teor de P2O5 no concentrado; (b) Recuperação de P2O5; (c)
Relação CaO/P2O5. Coletor: ácido graxo + KE®883; Tip.: SERP; pH = 8. .............. 246
Figura 24 - Interação dos fatores dosagem de coletor e dosagem de depressor para as
variáveis respostas: (a) Teor de P2O5 no concentrado; (b) Recuperação de P2O5; (c)
Relação CaO/P2O5. Coletor: ácido graxo + KE®883; Tip.: SERP; pH = 11. ............ 247
Figura 25 - Interação dos fatores dosagem de coletor e dosagem de depressor para as
variáveis respostas: (a) Teor de P2O5 no concentrado; (b) Recuperação de P2O5; (c)
Relação CaO/P2O5. Coletor: KE®883; Tipologia: PSSC; pH = 11. ......................... 248
Figura 26. Interação dos fatores dosagem de coletor e dosagem de depressor para as
variáveis respostas: (a) Teor de P2O5 no concentrado; (b) Recuperação de P2O5; (c)
Relação CaO/P2O5. Coletor: KE®883; Tipologia: PSC; pH = 11. ........................... 249
Figura 27 - Interação dos fatores dosagem de coletor e dosagem de depressor para as
variáveis respostas: (a) Teor de P2O5 no concentrado; (b) Recuperação de P2O5; (c)
Relação CaO/P2O5. Coletor: KE®883; Tipologia: SILE; pH = 11. .......................... 250
Figura 28 - Interação dos fatores dosagem de coletor e dosagem de depressor para as
variáveis respostas: (a) Teor de P2O5 no concentrado; (b) Recuperação de P2O5; (c)
Relação CaO/P2O5. Coletor: KE®883; Tipologia: SERP; pH = 11. ......................... 251
Figura 29 - Interação dos fatores dosagem de coletor e dosagem de depressor para as
variáveis respostas: (a) Teor de P2O5 no concentrado; (b) Recuperação de P2O5; (c)
Relação CaO/P2O5. Coletor: ácido graxo + KE®883; Tip.: PSSC; pH = 11.............. 252
Figura 30 - Interação dos fatores dosagem de coletor e dosagem de depressor para as
variáveis respostas: (a) Teor de P2O5 no concentrado; (b) Recuperação de P2O5; (c)
Relação CaO/P2O5. Coletor: ácido graxo + KE®883; Tip.: PSC; pH = 11. ............... 253

xii
Figura 31 - Interação dos fatores dosagem de coletor e dosagem de depressor para as
variáveis respostas: (a) Teor de P2O5 no concentrado; (b) Recuperação P2O5; (c)
Relação CaO/P2O5. Coletor: ácido graxo + KE®883; Tip.: SILE; pH = 11............... 254
Figura 32 - Interação dos fatores dosagem de coletor e dosagem de depressor para as
variáveis respostas: (a) Teor de P2O5 no concentrado; (b) Recuperação de P2O5; (c)
Relação CaO/P2O5. Coletor: ácido graxo + KE®883; Tip.: SERP; pH = 11. ............ 255
Figura 33 - Influência da dosagem de óleo de soja sobre o teor e a recuperação de P 2O5 do
minério piroxenito silicificado semi-compacto para a dosagem de amido igual a 700
g/t e pH 11....................................................................................................................79
Figura 34 - Influência da dosagem de óleo de soja sobre o teor e a recuperação de P 2O5 do
minério piroxenito silicificado compacto para a dosagem de amido igual a 300 g/t e
pH 8..............................................................................................................................80
Figura 35 - Influência da dosagem de óleo de soja sobre o teor e a recuperação de P 2O5 do
minério silexito para a dosagem de amido igual a 700 g/t e pH 11.............................80
Figura 36 - Influência da dosagem de coletor sobre a relação CaO/P2O5 no concentrado do
minério piroxenito silicificado semi-compacto - PSSC (amido = 700g/t, pH = 11,
piroxenito silicificado compacto - PSC (amido = 300 g/t, pH = 8) e silexito – SILE
(amido = 700 g/t, pH = 11)..........................................................................................81
Figura 37 – Resultados da simulação de experimentos; coletor: KE®883; tipologia:
piroxenito silicificado semi-compacto; pH = 11; (a) Recuperação e teor de P2O5 em
função da doagem de coletor; (b) Relação CaO/P2O5 em função da doagem de
coletor...........................................................................................................................91
Figura 38 – Resultados da simulação de experimentos; coletor: KE ®883; tipologia:
piroxenito silicificado compacto; pH = 11. (a) Recuperação e teor de P 2O5 em função
da doagem de coletor; (b) Relação CaO/P2O5 em função da doagem de coletor........92
Figura 39 – Resultados da simulação de experimentos; coletor: KE ®883; tipologia: silexito;
pH = 11. (a) Recuperação e teor de P2O5 em função da doagem de coletor; (b)
Relação CaO/P2O5 em função da doagem de coletor...................................................93

xiii
Figura 40 – Resultados da simulação de experimentos; coletor: mistura de ácido graxo e
KE®883 (70%/30%); tipologia: piroxenito silicificado semi-compacto; pH = 11. (a)
Recuperação e teor de P2O5 em função da doagem de coletor; (b) Relação CaO/P 2O5
em função da doagem de coletor..................................................................................97
Figura 41 – Resultados da simulação de experimentos; coletor: mistura de ácido graxo e
KE®883 (70%/30%); tipologia: silexito; pH = 11. (a) Recuperação e teor de P 2O5 em
função da doagem de coletor; (b) Relação CaO/P2O5 em função da doagem de
coletor..........................................................................................................................98
Figura 42 – Resultados da simulação de experimentos; coletor: mistura de ácido graxo e
KE®883 (70%/30%); tipologia: piroxenito serpentinizado; pH = 11. (a) Recuperação e
teor de P2O5 em função da doagem de coletor; (b) Relação CaO/P2O5 em função da
doagem de coletor.......................................................................................................99

xiv
LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Algumas características das “fácies” de minério friável e granulado da jazida de


Tapira (adaptado de Barros, 1997) ............................................................................ 13
Tabela 2 - Características dos principais tipos de coletores (Hanna, Somasundaran, 1976) 24
Tabela 3 - Composição de alguns óleos e de uma gordura naturais (Peres, 2000). ............. 26
Tabela 4 - Composição química média do concentrado fosfático da FOSFERTIL no ano
2003 (Fosfertil, 2004). .............................................................................................. 39
Tabela 5 - Código, descrição e local de coleta das amostras. ............................................. 48
Tabela 6 - Código, descrição e composição de cada tipologia de minério. ......................... 49
Tabela 7 - Fatores e níveis selecionados associados à codificação dos geradores. ............. 54
Tabela 8 - Condições de realização dos ensaios para determinação do erro experimental. . 55
Tabela 9 - Matriz de planejamento dos primeiros experimentos. ....................................... 56
Tabela 10 - Segundo planejamento de experimentos; coletor: ácido graxo. ....................... 56
Tabela 11 - Segundo planejamento de experimentos; coletor: KE ®883. ............................ 57
Tabela 12 - Segundo planejamento de experimentos; coletor: mistura de ácido graxo +
KE®883 (70%/30%).................................................................................................. 57
Tabela 13 - Caracterização granulométrica das 4 tipologias de minério fosfático. ............. 59
Tabela 14 - Análise mineralógica por difração de raios-X das tipologias de minério. ........ 60
Tabela 15 - Composição química global das tipologias de minério fosfático. .................... 61
Tabela 16 - Composição química das tipologias de minério fosfático por faixa
granulométrica. ......................................................................................................... 63
Tabela 17 - Resultados dos ensaios para determinação do erro experimental; coletor: ácido
graxo = 750 g/t; depressor: amido de milho = 500 g/t; pH = 9,5. ............................... 66
Tabela 18 - Resultados dos ensaios para determinação do erro experimental; coletor:
KE®883 = 600 g/t; depressor: amido de milho = 500 g/t; pH = 9,5. ........................... 67
Tabela 19 - Resultados dos ensaios para determinação do erro experimental; coletor:
mistura de ácido graxo + KE®883 (70%/30%) = 400 g/t; depressor: amido de milho =
500 g/t; pH = 9,5....................................................................................................... 68

xv
Tabela 20 - Resultados dos ensaios realizados de acordo com a matriz do primeiro
planejamento; coletor: ácido graxo............................................................................ 69
Tabela 21 - Resultados dos ensaios realizados de acordo com a matriz do primeiro
planejamento; coletor: KE®883. ................................................................................ 70
Tabela 22 - Resultados dos ensaios realizados de acordo com a matriz de planejamento;
coletor: mistura de ácido graxo + KE®883 (70%/30%).............................................. 71
Tabela 23 - Algoritmo de Yates; Primeiro planejamento de experimentos; coletor: ácido
graxo; tipologia: PSSC; variável resposta: teor do concentrado. .............................. 127
Tabela 24 - Algoritmo de Yates; Primeiro planejamento de experimentos; coletor: ácido
graxo; tipologia: PSSC; variável resposta: recuperação de P 2O5. ............................. 128
Tabela 25 - Algoritmo de Yates; Primeiro planejamento de experimentos; coletor: ácido
graxo; tipologia: PSSC; variável resposta: Rel. CaO/P 2O5. ...................................... 129
Tabela 26 - Algoritmo de Yates; Primeiro planejamento de experimentos; coletor: ácido
graxo; tipologia: PSC; variável resposta: teor do concentrado. ................................ 130
Tabela 27 - Algoritmo de Yates; Primeiro planejamento de experimentos; coletor: ácido
graxo; tipologia: PSC; variável resposta: recuperação de P 2O5. ............................... 131
Tabela 28 - Algoritmo de Yates; Primeiro planejamento de experimentos; coletor: ácido
graxo; tipologia: PSC; variável resposta: rel. CaO/P 2O5. ......................................... 132
Tabela 29 - Algoritmo de Yates; Primeiro planejamento de experimentos; coletor: ácido
graxo; tipologia: SILE; variável resposta: teor do concentrado. ............................... 133
Tabela 30 - Algoritmo de Yates; Primeiro planejamento de experimentos; coletor: ácido
graxo; tipologia: SILE; variável resposta: recuperação de P 2O5. .............................. 134
Tabela 31 - Algoritmo de Yates; Primeiro planejamento de experimentos; coletor: ácido
graxo; tipologia: SILE; variável resposta: Rel. CaO/P 2O5........................................ 135
Tabela 32 - Algoritmo de Yates; Primeiro planejamento de experimentos; coletor: ácido
graxo; tipologia: SERP; variável resposta: teor do concentrado. .............................. 136
Tabela 33 - Algoritmo de Yates; Primeiro planejamento de experimentos; coletor: ácido
graxo; tipologia: SERP; variável resposta: recuperação de P2O5. ............................. 137

xvi
Tabela 34 - Algoritmo de Yates; Primeiro planejamento de experimentos; coletor: ácido
graxo; tipologia: SERP; variável resposta: Rel. CaO/P 2O5. ..................................... 138
Tabela 35 - Algoritmo de Yates; Primeiro planejamento de experimentos; coletor: KE ®883;
tipologia: PSSC; variável resposta: teor do concentrado. ......................................... 139
Tabela 36 - Algoritmo de Yates; Primeiro planejamento de experimentos; coletor: KE ®883;
tipologia: PSSC; variável resposta: recuperação de P 2O5. ........................................ 140
Tabela 37 - Algoritmo de Yates; Primeiro planejamento de experimentos; coletor: KE®883;
tipologia: PSSC; variável resposta: rel. CaO/P 2O5. .................................................. 141
Tabela 38 - Algoritmo de Yates; Primeiro planejamento de experimentos; coletor: KE ®883;
tipologia: PSC; variável resposta: teor do concentrado. ........................................... 142
Tabela 39 - Algoritmo de Yates; Primeiro planejamento de experimentos; coletor: KE ®883;
tipologia: PSC; variável resposta: recuperação de P 2O5. .......................................... 143
Tabela 40 - Algoritmo de Yates; Primeiro planejamento de experimentos; coletor: KE ®883;
tipologia: PSC; variável resposta: rel. CaO/P 2O5. .................................................... 144
Tabela 41 - Algoritmo de Yates; Primeiro planejamento de experimentos; coletor: KE ®883;
tipologia: SILE; variável resposta: teor do concentrado. .......................................... 145
Tabela 42 - Algoritmo de Yates; Primeiro planejamento de experimentos; coletor: KE®883;
tipologia: SILE; variável resposta: recuperação de P 2O5.......................................... 146
Tabela 43 - Algoritmo de Yates; Primeiro planejamento de experimentos; coletor: KE ®883;
tipologia: SILE; variável resposta: rel. CaO/P2O5. ................................................... 147
Tabela 44 - Algoritmo de Yates; Primeiro planejamento de experimentos; coletor: KE ®883;
tipologia: SERP; variável resposta: teor do concentrado. ......................................... 148
Tabela 45 - Algoritmo de Yates; Primeiro planejamento de experimentos; coletor: KE ®883;
tipologia: SERP; variável resposta: recuperação de P 2O5......................................... 149
Tabela 46 - Algoritmo de Yates; Primeiro planejamento de experimentos; coletor: KE ®883;
tipologia: SERP; variável resposta: rel. CaO/P 2O5................................................... 150
Tabela 47 - Algoritmo de Yates; Primeiro planejamento de experimentos; coletor: mistura
de ácido graxo + KE®883 (70%/30%); tipologia: PSSC; variável resposta: teor do
concentrado. ........................................................................................................... 151

xvii
Tabela 48 - Algoritmo de Yates; Primeiro planejamento de experimentos; coletor: mistura
de ácido graxo + KE®883 (70%/30%); tipologia: PSSC; variável resposta: recuperação
de P2O5. .................................................................................................................. 152
Tabela 49 - Algoritmo de Yates; Primeiro planejamento de experimentos; coletor: mistura
de ácido graxo + KE®883 (70%/30%); tipologia: PSSC; variável resposta: Rel.
CaO/P2O5. .............................................................................................................. 153
Tabela 50 - Algoritmo de Yates; Primeiro planejamento de experimentos; coletor: mistura
de ácido graxo + KE®883 (70%/30%); tipologia: PSC; variável resposta: teor do
concentrado. ........................................................................................................... 154
Tabela 51 - Algoritmo de Yates; Primeiro planejamento de experimentos; coletor: mistura
de ácido graxo + KE®883 (70%/30%); tipologia: PSC; variável resposta: recuperação
de P2O5. .................................................................................................................. 155
Tabela 52 - Algoritmo de Yates; Primeiro planejamento de experimentos; coletor: mistura
de ácido graxo + KE®883 (70%/30%); tipologia: PSC; variável resposta: rel.
CaO/P2O5. .............................................................................................................. 156
Tabela 53 - Algoritmo de Yates; Primeiro planejamento de experimentos; coletor: mistura
de ácido graxo + KE®883 (70%/30%); tipologia: SILE; variável resposta: teor do
concentrado. ........................................................................................................... 157
Tabela 54 - Algoritmo de Yates; Primeiro planejamento de experimentos; coletor: mistura
de ácido graxo + KE®883 (70%/30%); tipologia: SILE; variável resposta: recuperação
de P2O5. .................................................................................................................. 158
Tabela 55 - Algoritmo de Yates; Primeiro planejamento de experimentos; coletor: mistura
de ácido graxo + KE®883 (70%/30%); tipologia: SILE; variável resposta: Rel.
CaO/P2O5. .............................................................................................................. 159
Tabela 56 - Algoritmo de Yates; Primeiro planejamento de experimentos; coletor: mistura
de ácido graxo + KE®883 (70%/30%); tipologia: SERP; variável resposta: teor do
concentrado. ........................................................................................................... 160

xviii
Tabela 57 - Algoritmo de Yates; Primeiro planejamento de experimentos; coletor: mistura
de ácido graxo + KE®883 (70%/30%); tipologia: SERP; variável resposta: recuperação
de P2O5. .................................................................................................................. 161
Tabela 58 - Algoritmo de Yates; Primeiro planejamento de experimentos; coletor: mistura
de ácido graxo + KE®883 (70%/30%); tipologia: SERP; variável resposta: Rel.
CaO/P2O5. .............................................................................................................. 162
Tabela 59 – Distribuição t de Student. ............................................................................ 177
Tabela 60 - Erro-padrão obtido para as diferentes tipologias de minério; Primeiro
planejamento de experimentos; coletor: ácido graxo. .............................................. 178
Tabela 61 - Erro-padrão obtido para as diferentes tipologias de minério; Primeiro
planejamento de experimentos; coletor: KE ®883. ................................................... 179
Tabela 62 - Erro-padrão obtido para as diferentes tipologias de minério; Primeiro
planejamento de experimentos; coletor: mistura de ácido graxo + KE ®883 (70%/30%).
............................................................................................................................... 180
Tabela 63 - Efeitos calculados, intervalos de confiança e significância dos efeitos; Primeiro
planejamento de experimentos; coletor: ácido graxo; tipologia: PSSC; variável
resposta: teor do concentrado. ................................................................................. 183
Tabela 64 - Efeitos calculados, intervalos de confiança e significância dos efeitos; Primeiro
planejamento de experimentos; coletor: ácido graxo; tipologia: PSSC; variável
resposta: recuperação de P2O5. ................................................................................ 184
Tabela 65 - Efeitos calculados, intervalos de confiança e significância dos efeitos; Primeiro
planejamento de experimentos; coletor: ácido graxo; tipologia: PSSC; variável
resposta: relação CaO/P2O5. .................................................................................... 185
Tabela 66 - Efeitos calculados, intervalos de confiança e significância dos efeitos; Primeiro
planejamento de experimentos; coletor: ácido graxo; tipologia: PSC; variável resposta:
teor do concentrado................................................................................................. 186
Tabela 67 - Efeitos calculados, intervalos de confiança e significância dos efeitos; Primeiro
planejamento de experimentos; coletor: ácido graxo; tipologia: PSC; variável resposta:
recuperação de P2O5. .............................................................................................. 187

xix
Tabela 68 - Efeitos calculados, intervalos de confiança e significância dos efeitos; Primeiro
planejamento de experimentos; coletor: ácido graxo; tipologia: PSC; variável resposta:
relação CaO/P2O5. .................................................................................................. 188
Tabela 69 - Efeitos calculados, intervalos de confiança e significância dos efeitos; Primeiro
planejamento de experimentos; coletor: ácido graxo; tipologia: SILE; variável
resposta: teor do concentrado. ................................................................................. 189
Tabela 70 - Efeitos calculados, intervalos de confiança e significância dos efeitos; Primeiro
planejamento de experimentos; coletor: ácido graxo; tipologia: SILE; variável
resposta: recuperação de P2O5. ................................................................................ 190
Tabela 71 - Efeitos calculados, intervalos de confiança e significância dos efeitos; Primeiro
planejamento de experimentos; coletor: ácido graxo; tipologia: SILE; variável
resposta: relação CaO/P2O5. .................................................................................... 191
Tabela 72, - Efeitos calculados, intervalos de confiança e significância dos efeitos; Primeiro
planejamento de experimentos; coletor: ácido graxo; tipologia: SERP; variável
resposta: teor do concentrado. ................................................................................. 192
Tabela 73 - Efeitos calculados, intervalos de confiança e significância dos efeitos; Primeiro
planejamento de experimentos; coletor: ácido graxo; tipologia: SERP; variável
resposta: recuperação de P2O5. ................................................................................ 193
Tabela 74 - Efeitos calculados, intervalos de confiança e significância dos efeitos; Primeiro
planejamento de experimentos; coletor: ácido graxo; tipologia: SERP; variável
resposta: relação CaO/P2O5. .................................................................................... 194
Tabela 75 - Efeitos calculados, intervalos de confiança e significância dos efeitos; Primeiro
planejamento de experimentos; coletor: KE ®883; tipologia: PSSC; variável resposta:
teor do concentrado................................................................................................. 195
Tabela 76 - Efeitos calculados, intervalos de confiança e significância dos efeitos; Primeiro
planejamento de experimentos; coletor: KE ®883; tipologia: PSSC; variável resposta:
recuperação de P2O5. .............................................................................................. 196

xx
Tabela 77 - Efeitos calculados, intervalos de confiança e significância dos efeitos; Primeiro
planejamento de experimentos; coletor: KE ®883; tipologia: PSSC; variável resposta:
relação CaO/P2O5. .................................................................................................. 197
Tabela 78 - Efeitos calculados, intervalos de confiança e significância dos efeitos; Primeiro
planejamento de experimentos; coletor: KE ®883; tipologia: PSC; variável resposta:
teor do concentrado................................................................................................. 198
Tabela 79 - Efeitos calculados, intervalos de confiança e significância dos efeitos; Primeiro
planejamento de experimentos; coletor: KE ®883; tipologia: PSC; variável resposta:
recuperação de P2O5. .............................................................................................. 199
Tabela 80 - Efeitos calculados, intervalos de confiança e significância dos efeitos; Primeiro
planejamento de experimentos; coletor: KE ®883; tipologia: PSC; variável resposta:
relação CaO/P2O5. .................................................................................................. 200
Tabela 81 - Efeitos calculados, intervalos de confiança e significância dos efeitos; Primeiro
planejamento de experimentos; coletor: KE ®883; tipologia: SILE; variável resposta:
teor do concentrado................................................................................................. 201
Tabela 82 - Efeitos calculados, intervalos de confiança e significância dos efeitos; Primeiro
planejamento de experimentos; coletor: KE ®883; tipologia: SILE; variável resposta:
recuperação de P2O5. .............................................................................................. 202
Tabela 83 - Efeitos calculados, intervalos de confiança e significância dos efeitos; Primeiro
planejamento de experimentos; coletor: KE ®883; tipologia: SILE; variável resposta:
relação CaO/P2O5. .................................................................................................. 203
Tabela 84 - Efeitos calculados, intervalos de confiança e significância dos efeitos; Primeiro
planejamento de experimentos; coletor: KE ®883; tipologia: SERP; variável resposta:
teor do concentrado................................................................................................. 204
Tabela 85 - Efeitos calculados, intervalos de confiança e significância dos efeitos; Primeiro
planejamento de experimentos; coletor: KE ®883; tipologia: SERP; variável resposta:
recuperação de P2O5. .............................................................................................. 205

xxi
Tabela 86 - Efeitos calculados, intervalos de confiança e significância dos efeitos; Primeiro
planejamento de experimentos; coletor: KE ®883; tipologia: SERP; variável resposta:
relação CaO/P2O5. .................................................................................................. 206
Tabela 87 - Efeitos calculados, intervalos de confiança e significância dos efeitos; Primeiro
planejamento de experimentos; coletor: mistura de ácido graxo + KE ®883 (70%/30%);
tipologia: PSSC; variável resposta: teor do concentrado. ......................................... 207
Tabela 88 - Efeitos calculados, intervalos de confiança e significância dos efeitos; Primeiro
planejamento de experimentos; coletor: mistura de ácido graxo + KE ®883 (70%/30%);
tipologia: PSSC; variável resposta: recuperação de P2O5. ........................................ 208
Tabela 89 - Efeitos calculados, intervalos de confiança e significância dos efeitos; Primeiro
planejamento de experimentos; coletor: mistura de ácido graxo + KE ®883 (70%/30%);
tipologia: PSSC; variável resposta: relação CaO/P 2O5............................................. 209
Tabela 90 - Efeitos calculados, intervalos de confiança e significância dos efeitos; Primeiro
planejamento de experimentos; coletor: mistura de ácido graxo + KE®883 (70%/30%);
tipologia: PSC; variável resposta: teor do concentrado. ........................................... 210
Tabela 91 - Efeitos calculados, intervalos de confiança e significância dos efeitos; Primeiro
planejamento de experimentos; coletor: mistura de ácido graxo + KE ®883 (70%/30%);
tipologia: PSC; variável resposta: recuperação de P 2O5. .......................................... 211
Tabela 92 - Efeitos calculados, intervalos de confiança e significância dos efeitos; Primeiro
planejamento de experimentos; coletor: mistura de ácido graxo + KE ®883 (70%/30%);
tipologia: PSC; variável resposta: relação CaO/P 2O5. .............................................. 212
Tabela 93 - Efeitos calculados, intervalos de confiança e significância dos efeitos; Primeiro
planejamento de experimentos; coletor: mistura de ácido graxo + KE ®883 (70%/30%);
tipologia: SILE; variável resposta: teor do concentrado. .......................................... 213
Tabela 94 - Efeitos calculados, intervalos de confiança e significância dos efeitos; Primeiro
planejamento de experimentos; coletor: mistura de ácido graxo + KE ®883 (70%/30%);
tipologia: SILE; variável resposta: recuperação de P2O5.......................................... 214

xxii
Tabela 95 - Efeitos calculados, intervalos de confiança e significância dos efeitos; Primeiro
planejamento de experimentos; coletor: mistura de ácido graxo + KE ®883 (70%/30%);
tipologia: SILE; variável resposta: relação CaO/P 2O5.............................................. 215
Tabela 96 - Efeitos calculados, intervalos de confiança e significância dos efeitos; Primeiro
planejamento de experimentos; coletor: mistura de ácido graxo + KE®883 (70%/30%);
tipologia: SERP; variável resposta: teor do concentrado. ......................................... 216
Tabela 97 - Efeitos calculados, intervalos de confiança e significância dos efeitos; Primeiro
planejamento de experimentos; coletor: mistura de ácido graxo + KE ®883 (70%/30%);
tipologia: SERP; variável resposta: recuperação de P 2O5......................................... 217
Tabela 98 - Efeitos calculados, intervalos de confiança e significância dos efeitos; Primeiro
planejamento de experimentos; coletor: mistura de ácido graxo + KE ®883 (70%/30%);
tipologia: SERP; variável resposta: relação CaO/P 2O5............................................. 218
Tabela 99 – Resultado do 2º planejamento de experimentos; Tipologia: Piroxenito
silicificado semi-compacto; coletor: ácido graxo; depressor: amido de milho = 700 g/t;
pH = 11. ................................................................................................................. 256
Tabela 100 - Resultado do 2º planejamento de experimentos; Tipologia 2: Piroxenito
silicificado compacto; coletor: ácido graxo; depressor: amido de milho = 300 g/t; pH =
8. ............................................................................................................................ 256
Tabela 101 - Resultado do 2º planejamento de experimentos; Tipologia 3: Silexito; coletor:
ácido graxo; depressor: amido de milho = 300 g/t; pH = 11. ................................... 257
Tabela 102 - Resultado do 2º planejamento de experimentos; Tipologia 4: Piroxenito
serpentinizado (serpentinito); coletor: ácido graxo; depressor: amido de milho; pH =
11. .......................................................................................................................... 257
Tabela 103 - Resultado do 2º planejamento de experimentos; Tipologia 1: Piroxenito
silicificado semi-compacto; coletor: KE®883; depressor: amido de milho; pH = 11. 258
Tabela 104 - Resultado do 2º planejamento de experimentos; Tipologia 2: Piroxenito
silicificado compacto; coletor: KE®883; depressor: amido de milho; pH = 11. ........ 258
Tabela 105 - Resultado do 2º planejamento de experimentos; Tipologia 3: Silexito; coletor:
KE®883; depressor: amido de milho; pH = 11. ........................................................ 259

xxiii
Tabela 106 - Resultado do 2º planejamento de experimentos; Tipologia 4: Piroxenito
serpentinizado (serpentinito) ; coletor: KE ®883; depressor: amido de milho; pH = 11.
............................................................................................................................... 259
Tabela 107 - Resultado do 2º planejamento de experimentos; Tipologia 1: Piroxenito
silicificado semi-compacto; coletor: mistura de ácido graxo + KE ®883; depressor:
amido de milho; pH = 11. ....................................................................................... 260
Tabela 108 - Resultado do 2º planejamento de experimentos; Tipologia 2: Piroxenito
silicificado compacto; coletor: mistura de ácido graxo + KE ®883; depressor: amido de
milho; pH = 11. ...................................................................................................... 260
Tabela 109 - Resultado do 2º planejamento de experimentos; Tipologia 3: Silexito; coletor:
mistura de ácido graxo + KE®883; depressor: amido de milho; pH = 11. ................ 261
Tabela 110 - Resultado do 2º planejamento de experimentos; Tipologia 4: Piroxenito
serpentinizado (serpentinito) ; coletor: mistura de ácido graxo + KE ®883; depressor:
amido de milho; pH = 11. ....................................................................................... 261
Tabela 111 - Algoritmo de Yates; Segundo planejamento de experimentos; coletor:
KE®883; tipologia: PSSC; pH = 11; variável resposta: teor de P2O5 no
concentrado................................................................................................................163
Tabela 112 - Algoritmo de Yates; Segundo planejamento de experimentos; coletor:
KE®883; tipologia: PSSC; pH = 11; variável resposta: recuperação de P 2O5...........163
Tabela 113 - Algoritmo de Yates; Segundo planejamento de experimentos; coletor:
KE®883; tipologia: PSSC; pH = 11; variável resposta: relação CaO/P2O5 no
concentrado................................................................................................................164
Tabela 114 - Algoritmo de Yates; Segundo planejamento de experimentos; coletor:
KE®883; tipologia: PSC; pH = 11; variável resposta: teor de P 2O5 no conc. (X)......164
Tabela 115 - Algoritmo de Yates; Segundo planejamento de experimentos; coletor:
KE®883; tipologia: PSC; pH = 11; variável resposta: recuperação de P 2O5..............165
Tabela 116 - Algoritmo de Yates; Segundo planejamento de experimentos; coletor:
KE®883; tipologia: PSC; pH = 11; variável resposta: relação CaO/P 2O5 no
concentrado................................................................................................................165

xxiv
Tabela 117 - Algoritmo de Yates; Segundo planejamento de experimentos; coletor:
KE®883; tipologia: SILE; pH = 11; variável resposta: teor de P 2O5 no conc. (X)....166
Tabela 118 - Algoritmo de Yates; Segundo planejamento de experimentos; coletor:
KE®883; tipologia: SILE; pH = 11; variável resposta: recuperação de P 2O5............166
Tabela 119 - Algoritmo de Yates; Segundo planejamento de experimentos; coletor:
KE®883; tipologia: SILE; pH = 11; variável resposta: relação CaO/P 2O5 no
concentrado................................................................................................................167
Tabela 120 - Algoritmo de Yates; Segundo planejamento de experimentos; coletor:
KE®883; tipologia: SERP; pH = 11; variável resposta: teor de P2O5 no conc. (X)...167
Tabela 121 - Algoritmo de Yates; Segundo planejamento de experimentos; coletor:
KE®883; tipologia: SERP; pH = 11; variável resposta: recuperação de P 2O5...........168
Tabela 122 - Algoritmo de Yates; Segundo planejamento de experimentos; coletor:
KE®883; tipologia: SERP; pH = 11; variável resposta: relação CaO/P 2O5 no
concentrado................................................................................................................168
Tabela 123 - Erro-padrão obtido para as diferentes tipologias de minério; Segundo
planejamento de experimentos; coletor: KE ®883......................................................181
Tabela 124 - Erro-padrão obtido para as diferentes tipologias de minério; Segundo
planejamento de experimentos; coletor: mistura de ácido graxo + KE ®883
(70%/30%).................................................................................................................182
Tabela 125 - Efeitos calculados, intervalos de confiança e significância dos efeitos;
Primeiro planejamento de experimentos; coletor: KE ®883; tipologia: PSSC; variável
resposta: teor do concentrado.....................................................................................219

Tabela 126 - Efeitos calculados, intervalos de confiança e significância dos efeitos;


Primeiro planejamento de experimentos; coletor: KE ®883; tipologia: PSSC; variável
resposta: recuperação de P2O5...................................................................................219

Tabela 127 - Efeitos calculados, intervalos de confiança e significância dos efeitos;


Primeiro planejamento de experimentos; coletor: KE ®883; tipologia: PSSC; variável
resposta: relação CaO/P2O5........................................................................................220

xxv
Tabela 128 - Efeitos calculados, intervalos de confiança e significância dos efeitos;
Primeiro planejamento de experimentos; coletor: KE ®883; tipologia: PSC; variável
resposta: teor do concentrado.....................................................................................220

Tabela 129 - Efeitos calculados, intervalos de confiança e significância dos efeitos;


Primeiro planejamento de experimentos; coletor: KE ®883; tipologia: PSC; variável
resposta: recuperação de P2O5...................................................................................221

Tabela 130 - Efeitos calculados, intervalos de confiança e significância dos efeitos;


Primeiro planejamento de experimentos; coletor: KE ®883; tipologia: PSC; variável
resposta: relação CaO/P2O5........................................................................................221

Tabela 131 - Efeitos calculados, intervalos de confiança e significância dos efeitos;


Primeiro planejamento de experimentos; coletor: KE ®883; tipologia: SILE; variável
resposta: teor do concentrado.....................................................................................222

Tabela 132 - Efeitos calculados, intervalos de confiança e significância dos efeitos;


Primeiro planejamento de experimentos; coletor: KE®883; tipologia: SILE; variável
resposta: recuperação de P2O5...................................................................................222

Tabela 133 - Efeitos calculados, intervalos de confiança e significância dos efeitos;


Primeiro planejamento de experimentos; coletor: KE®883; tipologia: SILE; variável
resposta: relação CaO/P2O5........................................................................................223

Tabela 134 - Efeitos calculados, intervalos de confiança e significância dos efeitos;


Primeiro planejamento de experimentos; coletor: KE ®883; tipologia: SERP; variável
resposta: teor do concentrado.....................................................................................223

Tabela 135 - Efeitos calculados, intervalos de confiança e significância dos efeitos;


Primeiro planejamento de experimentos; coletor: KE ®883; tipologia: SERP; variável
resposta: recuperação de P2O5...................................................................................224

xxvi
Tabela 136 - Efeitos calculados, intervalos de confiança e significância dos efeitos;
Primeiro planejamento de experimentos; coletor: + KE ®883; tipologia: SERP;
variável resposta: relação CaO/P2O5..........................................................................224

Tabela 137 – Resultado do segundo planejamento de experimentos; Tipologia do minério


1: piroxenito silicificado semi-compacto; coletor: mistura de ácido graxo + KE ®883;
depressor: amido de milho; pH = 11............................................................................85
Tabela 138 - Resultado do segundo planejamento de experimentos; Tipologia do minério 2:
piroxenito silicificado compacto; coletor: mistura de ácido graxo + KE ®883;
depressor: amido de milho; pH = 11............................................................................86
Tabela 139 - Resultado do segundo planejamento de experimentos; Tipologia do minério 3:
silexito; coletor: mistura de ácido graxo + KE ®883; depressor: amido de milho; pH =
11..................................................................................................................................86
Tabela 140 - Resultado do segundo planejamento de experimentos; Tipologia do minério 4:
piroxenito serpentinizado (serpentinito) ; coletor: mistura de ácido graxo + KE®883;
depressor: amido de milho; pH = 11............................................................................87

Tabela 141 - Efeitos calculados, intervalos de confiança e significância dos efeitos;


Primeiro planejamento de experimentos; coletor: mistura de ácido graxo + KE®883
(70%/30%); tipologia: PSSC; variável resposta: teor do concentrado......................225

Tabela 142 - Efeitos calculados, intervalos de confiança e significância dos efeitos;


Primeiro planejamento de experimentos; coletor: mistura de ácido graxo + KE®883
(70%/30%); tipologia: PSSC; variável resposta: recuperação de P2O5.....................225

Tabela 143 - Efeitos calculados, intervalos de confiança e significância dos efeitos;


Primeiro planejamento de experimentos; coletor: mistura de ácido graxo + KE®883
(70%/30%); tipologia: PSSC; variável resposta: relação CaO/P 2O5.........................226

Tabela 144 - Efeitos calculados, intervalos de confiança e significância dos efeitos;


Primeiro planejamento de experimentos; coletor: mistura de ácido graxo + KE®883
(70%/30%); tipologia: PSC; variável resposta: teor do concentrado.........................226

xxvii
Tabela 145 - Efeitos calculados, intervalos de confiança e significância dos efeitos;
Primeiro planejamento de experimentos; coletor: mistura de ácido graxo + KE ®883
(70%/30%); tipologia: PSC; variável resposta: recuperação de P 2O5.......................227

Tabela 146 - Efeitos calculados, intervalos de confiança e significância dos efeitos;


Primeiro planejamento de experimentos; coletor: mistura de ácido graxo + KE ®883
(70%/30%); tipologia: PSC; variável resposta: relação CaO/P 2O5............................227

Tabela 147 - Efeitos calculados, intervalos de confiança e significância dos efeitos;


Primeiro planejamento de experimentos; coletor: mistura de ácido graxo + KE ®883
(70%/30%); tipologia: SILE; variável resposta: teor do concentrado.......................228

Tabela 148 - Efeitos calculados, intervalos de confiança e significância dos efeitos;


Primeiro planejamento de experimentos; coletor: mistura de ácido graxo + KE ®883
(70%/30%); tipologia: SILE; variável resposta: recuperação de P 2O5......................228

Tabela 149 - Efeitos calculados, intervalos de confiança e significância dos efeitos;


Primeiro planejamento de experimentos; coletor: mistura de ácido graxo + KE ®883
(70%/30%); tipologia: SILE; variável resposta: relação CaO/P 2O5..........................229

Tabela 150 - Efeitos calculados, intervalos de confiança e significância dos efeitos;


Primeiro planejamento de experimentos; coletor: mistura de ácido graxo + KE ®883
(70%/30%); tipologia: SERP; variável resposta: teor do concentrado......................229

Tabela 151 - Efeitos calculados, intervalos de confiança e significância dos efeitos;


Primeiro planejamento de experimentos; coletor: mistura de ácido graxo + KE ®883
(70%/30%); tipologia: SERP; variável resposta: recuperação de P2O5.....................230

Tabela 152 - Efeitos calculados, intervalos de confiança e significância dos efeitos;


Primeiro planejamento de experimentos; coletor: mistura de ácido graxo + KE ®883
(70%/30%); tipologia: SERP; variável resposta: relação CaO/P 2O5.........................230

xxviii
Tabela 153 - Algoritmo de Yates; Segundo planejamento de experimentos; coletor: mistura
de ácido graxo e KE®883 (70%/30%); tipologia:PSSC; pH = 11; variável resposta:
teor de P2O5 no conc. (X)...........................................................................................169
Tabela 154 - Algoritmo de Yates; Segundo planejamento de experimentos; coletor: mistura
de ácido graxo e KE®883 (70%/30%); tipologia: PSSC; pH = 11; variável resposta:
recuperação de P2O5...................................................................................................169
Tabela 155 - Algoritmo de Yates; Segundo planejamento de experimentos; coletor: mistura
de ácido graxo e KE®883 (70%/30%); tipologia: PSSC; pH = 11; variável resposta:
relação CaO/P2O5 no concentrado..............................................................................170
Tabela 156 - Algoritmo de Yates; Segundo planejamento de experimentos; coletor: mistura
de ácido graxo e KE®883 (70%/30%); tipologia: PSC; pH = 11; variável resposta:
teor de P2O5 no conc. (X)...........................................................................................170
Tabela 157 - Algoritmo de Yates; Segundo planejamento de experimentos; coletor: mistura
de ácido graxo e KE®883 (70%/30%); tipologia: PSC; pH = 11; variável resposta:
recuperação de P2O5...................................................................................................171
Tabela 158 - Algoritmo de Yates; Segundo planejamento de experimentos; coletor: mistura
de ácido graxo e KE®883 (70%/30%); tipologia: PSC; pH = 11; variável resposta:
relação CaO/P2O5 no concentrado..............................................................................171
Tabela 159 - Algoritmo de Yates; Segundo planejamento de experimentos; coletor: mistura
de ácido graxo e KE®883 (70%/30%); tipologia: SILE; pH = 11; variável resposta:
teor de P2O5 no conc. (X)...........................................................................................172
Tabela 160 - Algoritmo de Yates; Segundo planejamento de experimentos; coletor: mistura
de ácido graxo e KE®883 (70%/30%); tipologia: SILE; pH = 11; variável resposta:
recuperação de P2O5...................................................................................................172
Tabela 161 - Algoritmo de Yates; Segundo planejamento de experimentos; coletor: mistura
de ácido graxo e KE®883 (70%/30%); tipologia: SILE; pH = 11; variável resposta:
relação CaO/P2O5 no concentrado..............................................................................173

xxix
Tabela 162 - Algoritmo de Yates; Segundo planejamento de experimentos; coletor: mistura
de ácido graxo e KE®883 (70%/30%); tipologia: SERP; pH = 11; variável resposta:
teor de P2O5 no conc. (X)...........................................................................................173
Tabela 163 - Algoritmo de Yates; Segundo planejamento de experimentos; coletor mistura
de ácido graxo e KE®883 (70%/30%); tipologia: SERP; pH = 11; variável resposta:
recuperação de P2O5...................................................................................................174
Tabela 164 - Algoritmo de Yates; Segundo planejamento de experimentos; coletor: mistura
de ácido graxo e KE®883 (70%/30%); tipologia: SERP; pH = 11; variável resposta:
relação CaO/P2O5 no concentrado..............................................................................174
Tabela 165 - Resultados otimizados da flotação com o uso de ácido graxo.......................100
Tabela 166 - Resultados da simulação de experimentos com o uso de KE ®883................101
Tabela 167 - Resultados da simulação de experimentos com o uso de ácido graxo +
KE®883(70%/30%)....................................................................................................101

xxx
1. INTRODUÇÃO

1.1. Generalidades

O elemento fósforo (P) está e se faz necessário na composição elementar de todos


os seres vivos, desde aqueles mais primitivos, até o mais complexo de todos, que é o
homem. Tal elemento se caracteriza como sendo insubstituível e indispensável à vida, uma
vez que sua presença é fundamental nos processos metabólicos de armazenamento e
fornecimento de energia às células, processos estes que interferem na reprodução e
crescimento dos seres vivos (Albuquerque, 1986; apud Barros, 1997).

Juntamente com os elementos nitrogênio e potássio, o fósforo constitui um nutriente


essencial na composição dos fertilizantes, insumos indispensáveis para uma boa
produtividade agrícola.

A necessidade de incrementar a produção agrícola para alavancar o crescimento


econômico, social e humano, obrigou o nosso país a desenvolver e implantar seu próprio
parque industrial de fertilizantes; viabilizando, com isto, a utilização de nossas reservas
minerais de fósforo (Barros, 1997).

A maior parte da produção brasileira de concentrados apatíticos provém de


depósitos associados a complexos alcalino-carbonatíticos (Lenharo, 1994) que se
caracterizam por baixos teores e complexidade mineralógica, o que os diferencia dos
grandes depósitos, de origem sedimentar, que abastecem a maior parte do mercado
mundial. Uma característica comum desses maciços é a existência de profundos mantos de
intemperismo, aos quais pode estar relacionado a um enriquecimento residual (acumulação
relativa). As disponibilidades geoquímicas e a mobilidade dos íons presentes no perfil
podem determinar a formação de fosfatos supérgenos, apatíticos ou não (Alcover Neto &
Toledo, 1993; Toledo et al., 1997).
No Brasil, atualmente, encontram-se em operação industrial quatro minas
associadas a complexos alcalino-carbonatíticos: Araxá e Tapira (MG), Catalão (GO) e
Jacupiranga (SP). Havendo ainda produção em Patos de Minas e Lagamar (MG) e Irecê
(BA), de origem sedimentar e Juquiá (SP), de origem ígnea.

Embora a maioria dos depósitos brasileiros de fosfato, associados a complexos


alcalino-carbonatíticos, seja similar, eles apresentam comportamentos tecnológicos
diferenciados para o processamento mineral, em função da grande variedade de tipos
minerais.

Nos processos de beneficiamento (Kahn, 1988), a concentração de apatita é


usualmente efetuada através de flotação aniônica com o emprego de uma associação
coletor-depressor, em proporções ajustáveis em função dos minerais de ganga presentes e
das características de superfície dos grãos de apatita.

Além dos minerais de ganga, a natureza físico-química e cristalográfica da apatita,


tal como hábito, cristalinidade, granulometria, cela unitária, associação mineral e vínculo
com o perfil de intemperismo, também apresenta interferência no processo de
beneficiamento.

O aprimoramento do Processo Fosfertil em Tapira, desde a sua implantação,


constitui um importante testemunho da capacidade da engenharia mineral brasileira de
encontrar soluções inovadoras para os problemas típicos das ocorrências brasileiras
(geológicos, mineralógicos, geomorfológicos, fisiográficos, etc.); bastante distintas
daquelas dos países do primeiro mundo, tradicionais detentores e divulgadores da
tecnologia mineral (Barros, 1997).

2
1.2. Dados da empresa (Fosfertil, 2004)

A Fertilizantes Fosfatados S/A – FOSFERTIL foi criada como uma empresa do


Governo Federal em 1977, com o objetivo de promover a pesquisa, lavra, concentração e
comercialização da rocha fosfática da jazida de Patos de Minas – MG.

Em janeiro de 1980, por decisão do Governo Federal – seu principal acionista na


época – a FOSFERTIL incorporou a VALEP e a VALEFERTIL; a primeira, uma
mineração de fosfato de Tapira – MG; a segunda, um Complexo Químico de fertilizantes
localizado em Uberaba – MG.

Incluída no Programa Nacional de Desestatização, a FOSFERTIL foi privatizada


em 12 de agosto de 1992, e seu controle acionário foi adquirido naquela época pela
FERTIFOS – Administração e Participação Ltda., uma “holding” que congrega diversas
empresas do setor de fertilizantes, dentre as quais: FERTIBRÁS, FERTIZA, MANAH,
SOLORRICO, SERRANA e TAKENAKA.

Além da FERTIFOS, outros acionistas que detém participação expressiva no capital


da empresa são: CIA. VALE DO RIO DOCE, FERTIBRÁS S/A, BENZENEX S/A.

Posteriormente, por compras tanto em leilões do Programa Nacional de


Desestatização como por compras diretas de outros acionistas, a FOSFERTIL veio a
adquirir 99,9% das ações da GOIASFERTIL – Goiás Fertilizantes S/A e da
ULTRAFERTIL S/A.

As unidades produtoras da FOSFERTIL são as seguintes:

Complexo de Mineração de Tapira;


Complexo Industrial de Uberaba;
Unidade II de Granulação de Uberaba; e
Unidade de Patos de Minas.

3
O Complexo de Mineração de Tapira está situado no município de Tapira – MG,
no oeste do estado de Minas Gerais, pertencente ao Vale do Rio Paranaíba, a
aproximadamente 37 km a sudeste da cidade de Araxá (Figura 1). Este complexo de
mineração ocupa área de 78.403.000 m2, engloba atividades de lavra a céu aberto,
beneficiamento do minério, mineroduto e instalações de suporte.

O Complexo de Tapira tem como objetivo a produção de concentrado fosfático com


teor de 35,5% de P2O5 a partir do minério com teor de P2O5 da ordem de 7,8%. O
concentrado produzido se destina ao suprimento do complexo industrial de Uberaba para a
fabricação de matérias-primas de fertilizantes, sendo transportado sob a forma de polpa via
mineroduto com extensão de aproximadamente 120 km. A capacidade produtiva atual é de
1.580.000 t/ano de concentrado fosfático.

Figura 1 - Mapa de situação regional do complexo de mineração de Tapira-MG (Melo,


1997).

4
1.3. Relevância e objetivo do trabalho

Como os bens minerais não são renováveis, o aproveitamento dos mesmos deverá
ser feito de maneira racional, para que se tenha a máxima recuperação das jazidas.

Os principais minérios brasileiros de fosfato requerem um tratamento complexo e


são de difícil beneficiamento por apresentarem mineralogia complexa, baixo grau de
uniformidade e baixo teor de apatita, o que implica em problemas no seu aproveitamento
industrial (Barros, 1997). Esses minérios necessitam de rígidos controles nas frentes de
lavra e obrigam a utilização de onerosos métodos de beneficiamento, como operações de
cominuição rigidamente controladas e de flotação aniônica bastante complexa. Tais
procedimentos resultam em elevados custos operacionais.

Estas operações, para os minérios brasileiros, levam a perdas industriais de fósforo,


após estabelecidos os planos de lavra até o aproveitamento pela agricultura, da ordem de
15% na lavra, 40% no beneficiamento, 2 a 5% no transporte e manuseio do concentrado
fosfático e, finalmente, de 70 a 90% na assimilação pelas plantas. Esses índices levam a um
aproveitamento global máximo de apenas 8% do fósforo inicial (Barros, 1997).

Como pode ser observado, uma das maiores perdas ocorre na etapa de
beneficiamento, exigindo, cada vez mais, aprimoramentos no processo de concentração
para um melhor aproveitamento das reservas fosfáticas, contribuindo, assim, para o
desenvolvimento sustentado.

O objetivo do presente trabalho foi estudar a concentração de diferentes tipologias


de minério fosfático, por flotação em escala de bancada, visando a produção de um
concentrado fosfático com qualidade tal que maximize os resultados da empresa pela
otimização do conjunto mina-beneficiamento-solubilização química.

5
1.4. Justificativas

A jazida de Tapira constitui o maior e mais importante depósito de fosfato do


Brasil, embora suas características mineralógicas e tecnológicas sejam um desafio para a
concentração de seu minério por flotação. Desde o início das atividades da usina de
concentração, no final dos anos 70, a FOSFERTIL S/A constatou que o processo então em
curso era adequado apenas para 40% do minério da jazida (Barros, 1997).

Para garantir a continuidade do empreendimento, ela vem desenvolvendo estudos


para o aproveitamento de minérios de tipos especiais (minérios carbonatados) que não
respondem adequadamente às rotas convencionais de processamento por flotação, adotada
pela usina de concentração. Quando tais minérios alimentam o circuito industrial de
flotação, ocorrem perdas de recuperação de P2O5, além da produção de concentrados de
apatita que exibem alto teor de contaminantes (SiO2, MgO, Al2O3, CaO, Fe2O3) (Leal
Filho, 1999).

As indústrias de fertilizantes exigem concentrados de apatita com menores


quantidades de contaminantes, tornando-se obrigatório o desenvolvimento de tecnologia
para beneficiar estes tipos de minérios, que implique na redução dos custos operacionais e
maior produtividade.

É necessário um contínuo aperfeiçoamento da recuperação do fósforo no processo


industrial, objetivando o melhor aproveitamento da jazida contribuindo assim para o
Desenvolvimento Sustentável: “desenvolvimento que satisfaz as necessidades do presente
sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazerem suas próprias
necessidades” (Comissão mundial sobre meio ambiente e desenvolvimento, 1987).

6
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

2.1. Depósitos fosfáticos

As reservas mundiais de fosfatos são da ordem de 35 bilhões de toneladas de P 2O5


contido. As principais reservas encontram-se em Marrocos com 21 bilhões (59,2%),
Estados Unidos com 4,2 bilhões (11,8%) e República da África do Sul com 2,5 bilhões
(7,0%) de toneladas, representando juntos 78,0% das reservas. O Brasil, na 8ª colocação,
tem 272 milhões (0,8%) de toneladas de P2O5 (DNPM, 2000).

A produção mundial de concentrado de rocha fosfática, em 2002, foi estimada em


132,6 milhões de toneladas representando um crescimento de 5,2% em relação a 2001. O
parque industrial brasileiro produziu, em 2002, 4.883 mil toneladas de concentrado, com
um pequeno crescimento de 1,6% em relação ao ano anterior (DNPM, 2003).

Os depósitos mundiais de fosfatos podem ser divididos em três grupos, em função


de sua origem (Born, Kahn, 1990):

depósitos de origem sedimentar marinha: caracterizam-se pela presença de fosforito


(rocha sedimentar contendo apatita e/ou colofana e outros minerais fosfáticos
associados a areia e argila). Os principais exemplos destes depósitos encontram-se
nos EUA (Flórida) e no norte da África (Marrocos e Tunísia). No Brasil,
enquadram-se neste tipo de depósito as jazidas de Olinda e as de Patos de Minas
(metasedimentar), contudo com dificuldades maiores de concentração da apatita;
depósitos de origem ígnea: correspondem em geral a minérios complexos,
localizados em áreas geralmente restritas. A variedade mineralógica predominante é
a fluorapatita, existindo também carbonatoapatita e hidroxiapatita, associadas a
fosfatos secundários, magnetita, goethita, limonita, micas, minerais de nióbio,

7
titânio e bário. As reservas de minério fosfático existentes no Brasil são, em geral,
derivadas geneticamente deste tipo de rocha (Tapira, Araxá, Catalão, etc.); e
depósitos biogenéticos: depósitos orgânicos nitrogenados, originados pelos dejetos
de aves. Estes depósitos são de menor importância econômica.

Os depósitos de rocha fosfática no Brasil são constituídos principalmente por apatita


de chaminés alcalinas, representando 80% das reservas brasileiras, enquanto que os
depósitos de fosforito atingem 18% e os de outras fontes (guano, bauxita fosforosa, apatita
de veios, etc.) chegam a apenas 2%. A soma das reservas medida, indicada e inferida atinge
3,2 bilhões de toneladas de rochas fosfáticas com teor médio em torno de 11% de P 2O5
(Papini, 2000).

Na situação econômica global, com relação ao suprimento de matérias-primas de


fosfato, o mais importante tipo de minério é o sedimentar; entretanto, no Brasil, a maior
produção de concentrados apatíticos vem de depósitos ígneos, associados a rochas
vulcânicas carbonáticas. O intemperismo químico atuante, o clima e o tempo de exposição
aos agentes intempéricos agindo sobre essas rochas resulta em um grau de intemperismo.
Como conseqüência, a composição da camada de rochas fosfáticas é extremamente
complexa, devido ao alto grau de alteração sofrido. Isso faz com que tecnologias de lavra,
separação e concentração mais específicas e eficientes sejam necessárias para a obtenção
do fósforo presente nos minérios fosfáticos ígneos (Papini, 2000).

Embora pouco estudado, problema com micáceos na flotação de minérios fosfáticos


se faz notar há algum tempo. Enquanto estudos com minérios fosfáticos carbonatados, mais
especificamente com sistemas calcita ou dolomita/apatita, são abundantes, com micas as
pesquisas ainda são escassas, apesar delas se apresentarem em alta proporção em alguns
minérios, não possuírem depressores específicos nesses sistemas e constituírem fonte em
potencial de contaminantes tais como Ca, Al, Fe e Mg (Papini, 2000).

8
2.2. O complexo alcalino-carbonatítico de Tapira

O Complexo alcalino-carbonatítico de Tapira, localizado no município de Tapira, a


oeste do estado de Minas Gerais, corresponde a uma chaminé ultramáfico-alcalina de forma
ovalada, com cerca de 35 km2, distribuídos em aproximadamente 6,5 km na direção NS e
5,5 km na EW. (Barros, 1997; Fosfertil, 2001).

O Complexo é de idade cretácea, com 70 milhões de anos, e está encaixado em


rochas pré-cambrianas do Grupo Canastra. São raros os afloramentos e apresenta uma
extensa cobertura ou manto laterítico de intemperismo com espessura média de 30 metros.

O Complexo é constituído principalmente de rochas ultrabásicas, constituídas


essencialmente por piroxenitos (provavelmente mais que 80%), com dunitos, peridotitos,
glimeritos e calcita carbonatitos subordinados. São ainda reconhecidos fenitos nas zonas de
borda do Complexo, bem como diques de traquitos e lamprólitos; silexitos são observados
no material intemperizado, particularmente associados a zonas de falhas.

A distribuição percentual de tipos petrográficos da chaminé alcalina de Tapira está


representada na Figura 2.

Os depósitos de fosfato, titânio (anatásio) e nióbio estão relacionados a processo


supérgenos que promoveram a alteração das rochas preexistentes; somente o fosfato vem
sendo explotado. Têm sido realizados estudos para o material mineralizado a titânio, mas o
aproveitamento do mesmo tem-se mostrado economicamente inviável, particularmente pela
presença de impurezas associadas ao anatásio como intercrescimentos de perovskita e
minerais portadores de ETR (elementos terras raras), Th e U.

9
ROCHAS
ROCHASULTRABÁSICAS
ULTRABÁS ICAS
80%
80%

PIROXENITO DUNITO
80% 10%

APATITA PEROVSKITA GRANADA M ICA APATITA PEROVSKITA M ICA

ROCHA ALCALINA OUTRAS


5% 5%

SIENITOS TRAQUITOS LAMPRÓFIRO CARBONATITO SILEXITO


50% 50% 10% 20% 70%

Figura 2 - Distribuição percentual de tipos petrográficos da chaminé alcalina de Tapira-MG


(Fosfértil, 2001).

2.2.1. O perfil mineralizado da jazida de Tapira

Soubiès e colaboradores (1991) reconheceram a seguinte seqüência de


transformações durante o intemperismo desde as rochas mais frescas até os latossolos de
superfície: transformação progressiva da perovskita em anatásio, que é o principal mineral
do minério de titânio; dissolução da apatita, progressivamente substituída por fosfatos
secundários aluminosos do grupo crandalita; transformação parcial da magnetita em óxi-
hidróxidos de ferro; vermiculitização, seguida de caolinização da biotita e eliminação
completa do piroxênio em olivina. Estas transformações progressivas caracterizam cinco
zonas (Barros, 1997; Fosfertil, 2001), conforme perfil da Figura 3.

10
Figura 3 - Perfil esquemático das diferentes zonas mineralizadas da jazida de Tapira
(CVRD Revista, 7, 23, 1986; apud Soubiès et al., 1991).

Zona de estéril

Ocorre aproximadamente entre as cotas superiores e apresenta espessura média de


30 m. Possui teores abaixo de 5% de P2O5 solúvel e menores que 10% de TiO2. Este
material é representado por um latossolo de coloração amarelo-avermelhada, de
consistência acentuadamente argilosa, coerente e de aspecto granular. Constitui-se de
pequenos fragmentos de rocha silicificada, nódulos milimétricos de limonita e raríssimas
palhetas de vermiculita.

Zona de mineralização em Titânio

Ocorre imediatamente abaixo da zona de estéril. Possui mais de 10% de TiO 2 e


menos de 5% de P2O5. Tem composição similar à zona de estéril embora o anatásio seja
muito mais abundante, aparecendo também alguma perovskita.

11
Zona de mineralização em Fosfato com Titânio

Ocorre, em geral, logo abaixo da zona de mineralização em titânio, numa transição


para a zona de fosfato. Há um aumento na ocorrência de perovskita, embora o anatásio seja
o mineral de titânio mais freqüente. Os níveis de TiO2 são semelhantes aos da zona
anterior. O fosfato é predominantemente apatítico, o que acarreta a elevação nos teores de
P2O5. É nesta zona que começa o lençol freático.

Zona de mineralização em Fosfato

Ocorre abaixo da zona de mineralização em fosfato com titânio e vai até atingir a
rocha sã. Os teores de TiO2 são menores que 10% e os de P2O5 solúvel superiores a 5%. Há
uma tendência em se encontrar teores mais altos de P 2O5 nos níveis mais elevados
decrescendo em profundidade. A magnetita é o mineral de ferro mais comum e entre as
micas a vermiculita é a mais freqüente. O teor de CaO acompanha o de fosfato e está
relacionado ao percentual de perovskita e calcita, que aumenta em profundidade.

Zona de mineralização em Nióbio

Ocupa a parte mais central do corpo intrusivo não apresentando aproveitamento


econômico. Existe uma associação de nióbio e terras raras com algum titânio e apatita. O
titânio ocorre nas partes mais próximas à superfície e a apatita aparece abaixo da zona de
nióbio, com teores, geralmente, pouco elevados.

12
2.2.2. Tipos de minério e suas implicações frente ao processo de beneficiamento
(Kahn, 1999; Barros, 1997)

Barros (1997) discutiu detalhadamente as diferentes características do minério


fosfático e suas implicações frente ao processo de beneficiamento. Segundo este autor, o
minério de fosfato de Tapira apresenta duas “fácies” principais: uma mais intemperizada e
friável, com predominância de ganga de minerais silicáticos, e outra menos alterada, com
textura granular, onde tem-se a presença de carbonatos. Em virtude da mineralogia e
desempenho frente à flotação, estas “fácies” foram divididas em 5 tipos de minérios
(3 tipos de “facies” granulada e 2 tipos de “facies’ friável), os quais foram objetos de
estudos de caracterização tecnológica e ensaios de flotação em escala descontínua e
contínua. Verificou-se que as duas fácies apresentam comportamentos tecnológicos
bastante diferenciados, não só na etapa de flotação, como também nas de moagem e
deslamagem, conforme dados apresentados na Tabela 1.

Tabela 1 - Algumas características das “fácies” de minério friável e granulado da jazida de


Tapira (adaptado de Barros, 1997)

Conteúdo Características da apatita


WI % de Teor
“Fácies” de finos
(kWh/st) Carbonatos Impregnação Rugosidade (% P2O5)
(- 200 m)
Média a alto Média a alto
Friável 6 a 12 <2 Maior 7,9
(30 a 50%) (30 a 60%)
Fraca a médio Baixa a médio
Granulado 12 a 18 2 a 10 Menor 7,5
(5 a 20%) (5 a 10%)

Com o avanço da lavra da mina de Tapira, ao longo dos anos, verificou-se uma
elevação da proporção de material granulado na alimentação do circuito de concentração.
Este aumento implicava em redução tanto da recuperação como do teor de fósforo no
concentrado final, de forma que foram introduzidas substanciais modificações no circuito,
ou seja: inclusão uma operação de separação por tamanho do minério na etapa de

13
preparação e classificação, de modo a separar os materiais “friável” e “granulado”, os
quais seguem para dois circuitos de moagem, classificação e concentração totalmente
distintos e independentes – flotação diferenciada (Figura 4).

Os conteúdos de material “friável” e “granulado” são parâmetros de extrema


importância e plenamente incorporadas à rotina do planejamento de lavra.

Figura 4 - Esquema dos circuitos de flotação do minério de fosfato de Tapira (Kahn, 1999).

2.3. A apatita (Lenharo, 1994; Papini, 2000)

As apatitas, grupo mineral de maior importância como fonte de fósforo, apresentam


a fórmula simplificada Ca5(PO4,CO3)3(F,OH,Cl), podendo ocorrer diversas substituições
atômicas; dentre elas, as de urânio, terras-raras, estrôncio, e sódio no lugar de cálcio; as de
cálcio, silício, vanádio, alumínio e enxofre nas posições do fósforo; e as de cloro, carbono e
hidroxila no lugar do flúor.

14
Estudos realizados sobre a estrutura atômica das apatitas revelam uma gama enorme
de possíveis substituições, as quais são admitidamente caracterizáveis através de técnicas
de espectrometria na região do infra-vermelho e por difratometria de raios-X.

Dentre as variedades de apatita, os minerais de maior importância econômica são


fluorapatita, carbonatoapatita (dahlita), carbonatofluorapatita (francolita) e hidroxiapatita.
A fluorapatita ocorre preferencialmente nas rochas ígneas, enquanto a francolita é a mais
comum nos depósitos primários de fosfato (fosforitos). Uma variedade textural de apatita
criptocristalina, constituída geralmente por carbonatofluorapatita, é denominada colofana.

De acordo com vários autores, a fluorapatita tem sido considerada o mineral


primário predominante nos depósitos fosfáticos brasileiros de origem ígnea. Além desta,
são descritas também as variedades carbonatofluorapatita, carbonatoapatita e
hidroxiapatita.

Nos processos de beneficiamento, a concentração de apatita é usualmente efetuada


através de flotação aniônica, com emprego de uma associação coletor-depressor, em
proporções ajustáveis em função dos minerais de ganga presentes e das características de
superfície dos grãos de apatita.

Diferenças aparentemente na composição e estrutura dos minerais, impurezas


causadas por substituições isomórficas ou processos de adsorção de minerais coloidais,
determinam variações nas características do minério que interferem na flotação, por
exemplo, a solubilidade de minerais semi-solúveis, como a apatita.

Já se sabe que os vários elementos, presentes por substituição na estrutura cristalina


da apatita, causam comportamentos diferenciados das apatitas frente aos processos de
beneficiamento (Marciano Neto, Araujo, 1987). Recentemente têm sido desenvolvidos
estudos mais detalhados sobre tipologias de minérios fosfáticos e a adequação dos
processos de concentração. Eles têm sido decorrentes, principalmente, de quedas de
recuperações metalúrgicas, de concentrados fora das especificações e limitações na lavra.

15
Todos estes fatos estão associados à participação crescente de minérios problemáticos na
explotação de jazidas complexas, à medida que a lavra atinge porções mais profundas do
manto de intemperismo.

Outros estudos desenvolvidos têm por enfoque principal a seletividade da apatita


em relação aos minerais de ganga nos processos de flotação. Por um lado abordam a
caracterização dos diversos tipos de minérios, definidos a partir de suas assembléias
mineralógicas; por outro lado, procuram adequar os processos de concentração, através da
pesquisa de reagentes mais seletivos.

2.4. Carga de superfície de partículas sólidas em meio aquoso

Independentemente de sua granulometria, partículas sólidas encontradas em


suspensões aquosas apresentam carga elétrica de superfície. Essa carga elétrica influencia o
comportamento das suspensões. A formação da dupla camada elétrica (DCE) é o efeito
principal do aparecimento dessa carga elétrica nas superfícies das partículas e deve ser
entendida como uma resposta do meio aquoso, objetivando a manutenção do princípio de
eletroneutralidade global das suspensões dos sólidos (Leja, 1982).

A carga elétrica observada nas partículas minerais em soluções aquosas tem origens
diversas (Leja, 1982; Rabockai, 1979):

pode ser inerente à estrutura e composição dos sólidos, tal como ocorre com alguns
argilo-minerais;
pode existir por interação sólido/solução aquosa, ou seja, ionização, adsorção de
íons presentes na solução ou dissolução de íons pertencentes à rede cristalina dos
minerais; e
pode ser devida à combinação de ambos os motivos acima.

16
O primeiro modelo de interface com cargas foi proposto por Helmholtz em 1879,
onde a DCE se comportaria como um capacitor plano e paralelo, ocorrendo uma atração de
íons contrários distribuídos num plano paralelo à superfície. Gouy, em 1910, e Chapman,
em 1913, propuseram que a carga superficial do mineral seria anulada por uma camada
difusa de íons de carga contrária. Stern, em 1924, acrescentou a possibilidade de existência
de cargas alinhadas, além da camada difusa. Estes modelos são mostrados na Figura 5.

A Figura 6 apresenta uma estrutura da DCE onde são representados os íons da


camada difusa com os seus respectivos co-íons, íons não hidratados em adsorção específica
e íons hidratados em adsorção não específica

Alguns conceitos são importantes para melhor compreensão dos modelos que
explicam as teorias existentes sobre a dupla camada elétrica. Define-se interface como
sendo a porção da matéria situada entre duas fases, tridimensional e heterogênea. As
propriedades físicas e químicas de uma interface são diferentes das propriedades das fases
que a compõem.

Figura 5 - Modelos da dupla camada elétrica (Leja, 1982).

17
Figura 6 - Estrutura da dupla camada elétrica (Leja, 1982).

18
Existem vários termos de grande importância no estudo da dupla camada elétrica:

íon determinador de potencial (IDP) de 1ª ordem: solutos iônicos primariamente


responsáveis pela carga superficial;
íon determinador de potencial (IDP) de 2ª ordem: são aqueles que reagem com os
IDP de 1ª ordem determinando a carga de superfície;
ponto de carga zero (PCZ): logaritmo negativo da atividade de um dos IDP
correspondente a carga real de superfície nula;
ponto isoelétrico (PIE): logaritmo negativo de um dos IDP correspondente a carga
líquida nula no plano de cisalhamento na presença de eletrólitos indiferentes;
concentração de reversão de carga (CRC): concentração de um dos IDP de 2ª ordem
correspondente ao potencial nulo, quando a carga superficial depende deste íon; e
ponto de reversão de carga (PRC): logaritmo negativo da CRC.

Observa-se muitas vezes na literatura o uso de PCZ ou PIE como quaisquer


condições de carga zero, contudo estes conceitos são distintos, como explicado acima,
apenas quando não ocorre adsorção específica o PCZ é igual ao PIE. O PIE é bem definido
para minerais cujos IDP são H+ e OH-. Na barita o cátion (Ba+2) e o ânion (SO4-2)
presentes na rede são os IDP e para a apatita todos os íons presentes no sistema (H+, OH-,
Ca+2, CaOH+, PO4-3, HPO4-2, H2PO4-, F-, etc) contribuem para a determinação do potencial
zeta.

É inegável a importância do potencial zeta ou potencial eletrocinético no


processamento mineral. O ponto central de grande relevância do conhecimento do
potencial zeta nos processos envolvendo minerais suspensos em água relaciona-se aos
fenômenos de adsorção e aos fenômenos de dispersão e agregação (Araujo, Peres, Brandão,
1990).

Modificações na hidrofobicidade, adsorção e potencial zeta dos minerais podem ser


explicados através da heterogeneidade mineralógica e química de regiões superficiais ou

19
sub-superficiais das partículas. Heterogeneidades físicas, como grau de cristalinidade e
rugosidade superficial, podem também provocar alterações na hidrofobicidade dos minerais
(Somasundaran, 1984; Hanna, Somasundaran, 1976).

Minerais levemente solúveis são caracterizados por suas ligações iônicas e por sua
moderada solubilidade em água. Neste grupo incluem-se os carbonatos, fosfatos, sulfatos,
tungstatos, e alguns haletos. Estes minerais, como a apatita, são extremamente sensíveis a
variações aparentemente pequenas nas suas propriedades superficiais, as quais interferem
no seu comportamento na flotação (Hanna, Somasundaran, 1976).

2.4.1. Propriedades eletrocinéticas da apatita e calcita

Devido à importância da apatita como principal fonte de fósforo para uso agrícola,
um conhecimento mais profundo de suas propriedades de superfície é extremamente
importante. Tendo em vista que a calcita é um dos minerais mais comumente encontrado
em depósitos de minérios fosfáticos e sendo sua presença no concentrado de fosfato
indesejável, o entendimento de suas propriedades de superfície é igualmente importante
(Papini, 2000).

Na natureza as apatitas ocorrem com extensivas substituições isomórficas. Devido a


estas variações em sua composição, os parâmetros medidos na interface apatita-água
devem variar de acordo com o grau de substituição iônica na apatita, isto é, as propriedades
eletrocinéticas de apatitas de diferentes fontes podem não ser essencialmente similares
(Papini, 2000).

Mishra (1979; 1982) estudou as propriedades eletrocinéticas de apatita e calcita em


três diferentes ambientes e também fez estudos de microflotação. Em ambiente de eletrólito
inorgânico ele observou que:

20
os íons H+ e OH- funcionam como íons determinadores de potencial para diferentes
apatitas e calcita;
dependendo da composição das apatitas o ponto isoelétrico varia (o ponto
isoelétrico das apatitas de Tapira varia na faixa de pH de 5,5 a 7,0 enquanto o da
calcita varia na faixa de pH de 7,5 a 9,0); e
o potencial zeta da apatita varia com o tempo de contato do mineral em suspensão
aquosa, essa variação é influenciada pela composição do eletrólito da solução na
qual o mineral está sendo suspenso.

Mishra (1979) trabalhou com apatita e calcita isoladamente usando cloreto de


dodecilamina (amina primária) como coletor em tubo de Hallimond e célula
microeletroforética. Ambas, apatita e calcita, apresentam um certo grau de flotabilidade
com dodecilamina. Comparando os resultados ele observou que a recuperação na flotação
aumenta com o aumento no valor negativo do potencial zeta. Este comportamento pode ser
atribuído ao fato de que com o aumento na carga negativa de superfície da apatita haveria
uma maior adsorção de íons dodecilamina de carga oposta. Usando um microscópio
eletrônico de varredura (MEV), Mishra confirmou que a forma da partícula de apatita
interfere no seu consumo de reagente. A apatita amorfa necessita de uma dosagem maior de
reagente que uma apatita cristalina.

Mishra (1982) explorou a possibilidade de separação dos minerais de origem


sedimentar calcita e apatita, por flotação na presença de oleato de sódio e concluiu que é
possível a separação desses minerais. O estudo do sistema (metassilicato de sódio/oleato de
sódio/apatita/calcita) indica que ocorre a adsorção preferencial de silicato na superfície da
calcita. Isto sugere o uso de metassilicato de sódio como um agente modificador para a
separação de apatita de calcita pela depressão da calcita quando se usa oleato de sódio
como coletor.

21
2.5. Adsorção de reagentes de flotação

A adsorção é uma das maneiras que se tem para caracterizar uma interface. Pode ser
compreendida como sendo a concentração relativa de espécies químicas em uma dada
interface. É um fenômeno importante e exotérmico. Em suma, é a medida do excesso
negativo ou positivo da concentração de uma espécie química na região interfacial em
relação a uma das fases (Leja, 1982).

A adsorção de espécies químicas sobre a interface sólido/líquido é governada por


um grande número de variáveis do sistema como: potencial elétrico e solubilidade dos
sólidos, propriedades da solução (pH, força iônica e temperatura) e a estrutura química das
próprias espécies adsorvidas (Moudgil, Soto & Somasundaran, 1987).

Parks (1975) classifica a adsorção em:

adsorção não específica: é a adsorção predominantemente decorrente da interação


entre o radical do surfatante e a superfície do mineral, sendo de origem eletrostática;
e
adsorção específica: é a adsorção decorrentes de quaisquer outras interações entre o
radical do surfatante e a superfície do mineral que não sejam eletrostática (ligação
covalente, ligação de hidrogênio, ligações de van der Waals). Deve-se observar que
raramente os fenômenos de adsorção são 100% de um tipo ou de outro.

Com base na natureza das interações entre o adsorvente (aquele que sofre adsorção)
e o adsorvato (aquele que se adsorve) classifica-se, ainda, a adsorção como sendo
(Rabockai, 1979):

adsorção física: quando as ligações entre o adsorvente e o adsorvato envolvem


ligações químicas secundárias, por exemplo forças de van der Waals; e

22
adsorção química: quando essas ligações são feitas através de ligações químicas
primárias, ou seja, ligações covalentes e iônicas.

2.6. Reagentes de flotação

A seguir serão discutidos os principais reagentes utilizados na flotação dos minerais


fosfatados.

2.6.1. Coletores

Oximinerais apresentam acentuada hidrofilicidade natural em virtude da grande


afinidade de suas superfícies por moléculas de água. Tamanha afinidade é devida,
predominantemente, à ocorrência de pontes de hidrogênio que são formadas pelos átomos
de oxigênio existentes na superfície dos minerais e os átomos de hidrogênio que estão
presentes nas moléculas de água (Leal Filho, 1999).

Uma conseqüência prática da grande hidrofilicidade natural dos oximinerais é o


tamanho das cadeias hidrocarbônicas requerido para reverter o caráter de hidrofílico para
hidrofóbico. Assim, enquanto a cadeia hidrocarbônica do coletor (com 5 átomos de
carbono) apresenta comprimento mais que suficiente para tornar hidrofóbico e favorecer a
flotação do sulfeto de chumbo (galena); somente cadeias com comprimento maior que 12
átomos de carbono serão suficientemente longas para gerar hidrofobicidade e permitir a
flotação do carbonato de chumbo (cerusita), por exemplo (Leal Filho, 1999).

Na Tabela 2 estão apresentados os surfatantes de cadeia longa, que normalmente


são usados como reagentes coletores para os minerais levemente solúveis. A cadeia iônica

23
determina se o coletor é aniônico e se ele é completamente ou parcialmente ionizado
(Rabockai, 1979).

Surfatantes são compostos do tipo R-Z que possuem em suas moléculas um grupo
polar Z e um grupo não polar R usualmente representado por um hidrocarboneto (Leja,
1982).

Tabela 2 - Características dos principais tipos de coletores (Hanna, Somasundaran, 1976)

Tipo Fórmula* Íon Ionização


Ácido Graxo Saponificado RCOONa RCOO- Fraco
Alquilfosfato RPO4Na2 RPO42- Fraco
Alquilsulfato RSO4Na RSO4- Forte
Alquilsulfonato RSO3Na RSO3- Forte
+
Sal de Amina Primária RNH3Cl RNH3 Fraco
Sal de Amina Secundária RNH2(CH3)Cl RNH2(CH3)+ Fraco
Sal de Amina Terciária RNH(CH3)2Cl RNH(CH3)2+ Fraco
Sal de Amina Quaternária RN(CH3)3Cl RN(CH3)3+ Forte
*R = cadeia longa do grupo alquil contendo oito ou mais carbonos.

Tanto a solubilidade quanto a capacidade de flotação de um determinado coletor


dependem do comprimento da cadeia hidrocarbônica, da presença de duplas ligações na
cadeia e da coexistência de moléculas neutras e espécies iônicas do mesmo (Hanna,
Somasundaran, 1976).

O oleato de sódio adsorve especificamente sobre a superfície da apatita, hematita,


fluorita e calcita; já adsorção de aminas sobre a superfície da sílica é não específica
(Tanaka, Katayama, Arai, 1987). Mishra e colaboradores (1980) observaram que, para altas
concentrações, íons oleato e sulfonato são adsorvidos através de uma interação específica

24
sobre a superfície da hidroxiapatita, enquanto íons tridecanoato precipitam como sal de
cálcio.

Ananthapadmanabhan e Somasundaran (1985) afirmaram que na realidade há


precipitação de ácido graxo sobre a superfície da calcita e de oleato de sódio sobre a
superfície da apatita e da dolomita ao invés de adsorção química.

Para Smani e colaboradores (1975) há principalmente adsorção eletrostática entre


dodecilamina e a superfície do fosfato bem como para a calcita em pH acima de 7. Eles
afirmaram também que tanto o cloreto de dodecilamina em pH menor que 6 quanto íons
oleato adsorvem especificamente sobre a superfície da calcita.

Segundo Mishra (1982), o oleato adsorve especificamente na superfície da apatita e


na calcita com carga de superfície negativa através de uma interação específica. Knubovec
e Maslennikov (1970), em estudos realizados através de espectrometria de infravermelho,
concluíram que há adsorção química e física do oleato sobre a superfície de fosfato e
adsorção química do oleato sobre a superfície da dolomita.

Os coletores aniônicos adsorvem eletrostaticamente sobre a superfície dos minerais


abaixo de seus PCZ’s e quimicamente acima de seus PCZ’s, como é o caso da adsorção de
oleato sobre a calcita e apatita (Hanna, Somasundaran, 1976; Tanaka, Katayama, Arai,
1987).

Os fatores que afetam a adsorção de coletores e conseqüentemente a flotação são


(Hanna, Somasundaran, 1976):

propriedades de superfície do mineral, incluindo características, composição


química e estrutura do cristal;
características do coletor assim como grupos funcionais, comprimento da cadeia e
concentração; e
composição íon-molecular da fase aquosa a qual depende de outras propriedades
relevantes da solução como temperatura, pH, força iônica e presença de várias

25
espécies minerais dissolvidas e seus produtos de reação (entre eles mesmos bem
como os íons do coletor em solução).

2.6.1.1. Ácidos graxos

Os ácidos graxos correspondem a uma função orgânica caracterizada pela presença


do radical carboxila, tendo então caráter ácido. Em geral, os ácidos graxos obtidos a partir
de óleos vegetais (arroz, soja e até mesmo caroço de uva) correspondem realmente a uma
mistura de ácidos graxos, cuja composição depende da origem, bem como da variedade de
culturas vegetais. Os óleos de gorduras naturais são constituídos, essencialmente, de
triacilgliceróis, ou seja, ésteres de ácidos graxos do glicerol (Caires, Brandão, 1992).

Na Tabela 3 pode-se observar os teores dos ácidos graxos nas principais matérias-
primas (Peres, 2000).

Tabela 3 - Composição de alguns óleos e de uma gordura naturais (Peres, 2000).

Tipos de óleo e gordura


Ácidos
(% peso) babaçu mamona milho oliva Arroz soja “tall-oil” Sebo

Octanóico 3,5 - - - - - - -
Decanóico 4,5 - - - - - - -
Laúrico 44,7 - - - - - - -
Mirístico 17,5 - - - - 0,1 - 3,7
Palmítico 9,7 1,2 11,5 16,9 17,5 10,5 0,2 25,1
Esteárico 3,1 2,2 2,2 2,7 1,3 3,2 2,2 22,7
Oléico 15,2 26,0 26,0 61,0 39,9 22,8 59,3 39,8
Linoléico 1,8 3,6 - 14,8 39,1 54,5 36,8 2,6
Linolênico - 0,2 58,7 0,6 0,3 8,3 - -
Ricinoléico - 89,2 0,8 - - - - -

26
Através de uma reação de saponificação, que é a reação ácido-base com formação
de sal que ocorre quando se coloca um ácido carboxílico em reação com uma base orgânica
ou inorgânica, é possível obter os ácidos graxos constituintes do óleo ou gordura na forma
de sais (sabões) (Caires, Brandão, 1992).

Os ácidos graxos são muito utilizados na flotação aniônica de minérios fosfáticos.


Têm grande poder coletor, baixo preço de venda no mercado nacional, grande
disponibilidade para a sua utilização industrial. Entretanto, apresentam baixa seletividade e,
geralmente, requerem o uso de agentes modificadores para a sua boa utilização. A
eficiência dos ácidos graxos como coletores é influenciada pelas características da cadeia
hidrocarbônica, tais como: número de átomos de carbono, grau de insaturação e
configuração estérica (Caires, 1995).

O caráter hidrófobo e a atividade superficial dos carboxilatos de uma mesma série


homóloga aumentam à medida que aumenta a cadeia carbônica. Conseqüentemente, a
quantidade de carboxilato necessária para se obter a mesma flotabilidade ou recuperação,
diminui com o aumento do comprimento da cadeia hidrocarbônica.

Verifica-se que os ácidos graxos (e sabões) insaturados são coletores mais eficientes
que os saturados de mesmo número de átomos de carbono. Um fator importante a ser
considerado na adsorção dos ácidos graxos é a interação entre as cadeias hidrocarbônicas
dos ácidos (sabões) insaturados adsorvidos, devido à reatividade das duplas ligações com o
oxigênio. A oxidação das duplas ligações de cadeia hidrocarbônica explicaria a
superioridade dos ácidos graxos insaturados como coletores, visto que os ácidos graxos
saturados não são capazes de formar filmes adsorvidos parcialmente polimerizados, haveria
apenas forças de van der Waals entre as cadeias hidrocarbônicas vizinhas (Brandão, 1998).

Os ácidos graxos de menor número de átomos de carbono são bastante solúveis em


água, devido à formação de pontes de hidrogênio com as moléculas de água (e não mais
entre as moléculas de ácido) facilitando a solubilização. À medida que a cadeia
hidrocarbônica aumenta, seja ela ramificada ou não, as suas propriedades apolares

27
hidrofóbicas passam a predominar e as ligações de hidrogênio tornam-se menos
significativas, de modo que, os ácidos graxos tornam-se pouco solúveis em água e mais
solúveis em solventes apolares (Caires, 1995).

2.6.1.2. Sulfossuccinatos e sulfossuccinamatos

Sulfossuccinatos são compostos (aerossóis) obtidos através de esterificação do


ácido succínico [HOOC – (CH2)2 – COOH] ou ácidos maléicos com um alquil álcool,
ROH, seguida pelo aquecimento do éster com uma solução aquosa concentrada de
bissulfito NaHSO3 (Leja, 1982).

Exemplos de sulfossuccinatos são os sais de fórmula geral (U. S. Patent 3, 917, 601,
1975; U. S. Patent 3, 936, 498, 1976; U. S. Patent 3, 970, 653, 1976):

R Z CH CH SO3M

COOM COOM
onde,

R = H ou radical orgânico;
Z = O, S, SO, SO2, N e NO; e
M = metal alcalino, amônio ou cátions de amônio substituídos.

Estes compostos são derivados de anidrido sulfomaléico com compostos que


possuem hidrogênio ativo (álcoois, tióis, hidroxiácidos, aminas) e posterior tratamento com
hidróxido de metal alcalino.

Sulfossuccinamatos são compostos de fórmula geral (U. S. Patent 2, 368, 067,


1945; U. S. Patent 2, 438, 091, 1948; U. S. Patent 2, 438, 092, 1948):

28
O
||
C – OX1
/
XSO3 – R R1
\ /
C – N
|| \
O CH2CH2 – C – OR2
||
O
onde,

X e X1 = podem ser H, radicais catiônicos formadores de sais (metais, amônia,


aminas, etc);
R = resíduo de ácido policarboxílico alifático;
R1 = radical alquil tendo 8 a 20 átomos de carbono; e
R2 = X1 ou radical alquil tendo 1 a 5 átomos de carbono.

A obtenção do composto acima é feita através da reação de um anidrido de ácido


policarboxílico com compostos de fórmula geral

O
||
R1 – NH – CH2CH2 – C – OR2

e sulfonação do produto resultante com um sulfito alcalino.

Os sulfossuccinamatos são extremamente solúveis em água quando X, X1, e R2 são


radicais de metais alcalinos e insolúveis em solventes orgânicos. Quando R 2 na fórmula for
um grupo alquil, os compostos se tornam menos solúveis.

29
Os sulfossuccinamatos são geralmente sólidos pulverizados incolores. O pH de
soluções aquosas desses compostos depende da natureza dos grupos substituintes, mas em
geral, está entre 6,5 e 8,0. Apresentam molhabilidade, emulsificação, dispersão,
espumação, detergência e outras características de superfície ativa.

As impurezas encontradas em sulfossuccinamatos comerciais são: octadecil amina,


derivados de ácidos maléicos e álcool residual (Logman, 1976).

Em testes de flotação no pH 9, realizados com minérios fosfáticos pobres do sul da


Flórida, usando como coletor uma mistura de “tall oil” e um monoéster de ácido
sulfossuccínio, observou-se que tanto o teor como a recuperação de P 2O5 aumentam em
relação a testes em que foi usado somente o “tall oil” (U. S. Patent 4, 192, 739, 1980; U. S.
Patent 4, 139, 481, 1979).

2.6.2. Agentes modificadores

Para aumentar a seletividade na flotação, utilizam-se os agentes modificadores que


são de natureza inorgânica e orgânica. Estes agentes modificadores interagem sobre os
minerais levemente solúveis através dos seguintes mecanismos (Eigeles, 1958):

ação do modificador diretamente sobre a superfície do mineral, afetando a carga de


superfície e a capacidade de adsorção;
redução da adsorção do coletor devido à formação de uma camada hidrofílica sobre
a superfície mineral;
efeito na química da polpa de flotação; e
efeito sobre o processo de formação de espumas.

30
2.6.2.1. Modificadores de pH

Os agentes modificadores de pH são utilizados para se conseguir a acidez ou


alcalinidade ótima da polpa necessária à flotação.

O pH desempenha um papel importante na flotação dos minerais. Ele afeta a carga


elétrica dos diversos minerais, a dissociação dos reagentes utilizados no processo, a
adsorção de cátions e ânions na superfície dos minerais e o estado de agregação da polpa
(Klassen, Razanova, 1978; Glembotzky, 1963).

O pH desempenha papel preponderante na flotação de minerais não sulfetos com a


utilização de coletores oxidrílicos ou catiônicos. A carga superficial de grande parte desses
minerais quase sempre é função do pH, sendo negativa para valores elevados de pH e
positiva para valores baixos de pH. Assim o pH condiciona a flotação por coleta física
desses minerais: a flotação aniônica é feita acima do PCZ. A adsorção química de coletores
aniônicos pode se dar acima do PCZ dos minerais salinos de cátions alcalinos terrosos.
Existe, entretanto, um certo intervalo de pH para o qual é mais seletiva a coleta dependendo
das características do mineral-minério e dos minerais de ganga (Klassen, Mokrousov,
1963).

2.6.2.2. Agentes depressores

Entre os agentes modificadores inorgânicos, o silicato de sódio foi testado na


flotação de minerais levemente solúveis mas sua utilização pareceu pouco prática e
antieconômica.

A função do silicato de sódio não é ainda muito bem entendida devido ao seu
processo de dissolução complexo, entretanto, o efeito depressor é conhecido por ser
sensível ao grau de polimerização (Hanumantha, Shergold, 1985).

31
Klassen e Mokrousov (1963) sugerem que a adsorção de espécies obtidas da
solubilização de silicato de sódio ocorre através de interação eletrostática.

Os agentes modificadores orgânicos como o amido, o tanino, o quebracho e a


dextrina vêm sendo usados no decorrer dos anos como provedores de seletividade em
diversos circuitos industriais de flotação. Tais reagentes são caracterizados por seu alto
peso molecular (de 104 a 106) e pela presença de um considerável número de grupos
polares fortemente hidratados como: -OH, -COOH, SO3H, etc (Hanna, Somasundaran,
1976).

Segundo Baldalf e Shubert (1980), para que moléculas de um composto orgânico


possam ser potencialmente utilizadas como agente depressor num sistema de flotação, estas
devem apresentar os seguintes requisitos:

possuir grupos polares capazes de interagir mais intensamente com sítios da


interface sólido/líquido que as espécies coletoras;
sua capacidade de adsorção deve ser seletiva, isto é, somente dirigida a uma
determinada espécie mineral ou a um grupo de espécies que apresentem alguma
característica funcional comum; e
deve possuir grupos polares em qualidade e quantidade suficientes para
proporcionar ao adsorvato um caráter hidrofílico, através da orientação desses
grupos polares em direção à fase aquosa.

Amido

O amido é utilizado no Brasil para deprimir hematita (na flotação catiônica reversa
do minério de ferro), carbonatos e silicatos (na flotação aniônica direta de minérios de
fosfato carbonatítico) e também para controlar a camada de espuma nestes circuitos.

32
Amido é um polímero natural derivado da condensação de - D (+) unidades de
glicose através de ligações 1: -4 e 1: -6. Isso representa uma reserva energética vegetal
formada durante o processo de fotossíntese. A fórmula simplificada do amido é (C 6H10O5)n,
onde “n” representa unidades de aldo-hexose, um monossacarídio (Leja, 1982; apud Leal
Filho, 1999).

O amido é composto de duas frações (Leja, 1982; apud Leal Filho, 1999):

uma fração denominada amilose, onde as unidades monoméricas -D(+) glicose


estão polimerizadas linearmente. Tal fração responde por aproximadamente 25%
em peso da matéria ativa dos amidos de milho hoje comercializados no Brasil; e
outra fração denominada amilopectina, onde as unidades monoméricas -D(+)
glicose estão polimerizadas de modo a produzir estrutura ramificada. Tal fração
responde por aproximadamente 75% em peso da matéria ativa dos amidos de milho
hoje comercializados no Brasil.

Pinto, Araujo e Peres (1992) mostraram que a ação depressora destas espécies sobre
os minerais apatita, calcita, hematita e quartzo obedece à seguinte ordem decrescente:

apatita e calcita: amido (~75% amilopectina + ~25% amilose) > amilopectina >
amilose;
quartzo: amido (~75% amilopectina + ~25% amilose) > amilose > amilopectina; e
hematita: amilopectina > amido (~75% amilopectina + ~25% amilose) > amilose.

Existe consenso entre vários autores (Raju, Holmgren, Forsling, 1998; Qi Liu,
1998) de que o amido se adsorve na interface mineral/solução predominantemente através
de interações entre grupos hidroxila (OH) existentes em sua estrutura molecular e cátions
metálicos hidroxilados (MOH) existentes na estrutura cristalina dos minerais. Tal
mecanismo é denominado de OH/MOH.

33
Apesar de outras contribuições de menor importância (Somasundaran, 1969; Hanna,
1973) (pontes de hidrogênio e ligações hidrofóbicas), a adsorção do amido na interface
mineral/solução se dá predominantemente via mecanismo OH/MOH. Deste modo, tal
adsorção poderia ser classificada como específica e ocorreria em maior intensidade na faixa
de pH em que o cátion metálico M (exposto na superfície dos minerais) estivesse
hidroxilado.

No que diz respeito aos minérios brasileiros de fosfato, tomando como base o
mecanismo de adsorção OH/MOH ilustrado na Figura 7, Leal Filho (1999) previu que:

os minerais de ganga portadores de ferro (magnetita, hematita, limonita e ilmenita)


são passíveis de depressão por amido na faixa de pH=8-11;
alguns minerais portadores de cálcio (como a perovsquita, calcita e apatita) ou
magnésio (como a dolomita) poderão ser deprimidos em pH>9; e
o anatásio (TiO2) poderia ser deprimido por amido em pH>7, o que certamente não
constitui um problema, uma vez que a flotação é conduzida em pH>9,5.

Sendo apatita e calcita minerais portadores de cálcio e ainda a dolomita portadora


de cálcio e magnésio; o amido deveria deprimir todos os três minerais, indistintamente, em
pH>9,5, caso se considerasse o mecanismo OH/MOH sem limitações de natureza
estereoquímica. A realidade é bem outra:

o amido tem falhado em promover seletividade na flotação de vários tipos de


minérios ricos em calcita e dolomita (chamados “minérios carbonatíticos”) que têm
aparecido freqüentemente nas frentes de lavra das minas de fosfato brasileiras;
outra limitação estereoquímica do modelo OH/MOH se relaciona à capacidade do
amido de deprimir filossilicatos (principalmente as micas). Trata-se de minerais de
hábito placóide que apresentam orientação cristalográfica (001) predominantemente
(Dana, Hurbult, 1986). Tal orientação exibe somente sítios SiOH (superficial) que, em
pH alcalino, certamente estarão assumindo a forma SiO - (PCZ das micas ocorre em
pH<2) (Parks, 1975; Manser, 1973). Sítios MOH(superficial), (M = Fe e Al

34
principalmente) aptos para interagir com grupos OH do amido, encontram-se
expostos somente nas arestas das placas, conforme ilustrado na Figura 8. Assis e
colaboradores (1987) reportam dados convincentes de que minerais micáceos da
jazida de Tapira-MG não sofrem depressão pela ação do amido na flotação aniônica
direta da apatita com ácidos graxos.

Até o final dos anos 80, existiam muitas dúvidas a respeito de como as moléculas de
amido competiam com o coletor por adsorção nos sítios MOH da interface mineral/solução.
As contradições na literatura foram compiladas por Leal Filho (1988), que reportou que
algumas referências bibliográficas (Somasundaran, 1969; Hanna, 1973) apresentavam
provas convincentes de que o amido era capaz de coadsorver com ácidos graxos na
interface calcita/solução, por exemplo. Tais referências ainda reportavam que quanto mais
amido estivesse adsorvido na interface calcita/solução, mais ácido graxo se encontraria co-
adsorvido nessa mesma interface sem resultar, necessariamente, em aumento ou
diminuição do caráter hidrofílico da calcita. Este tipo de comportamento indicava que o
modelo clássico do depressor competir com o coletor por sítios da interface
mineral/solução era falho e não conseguia explicar a contento o mecanismo gerador de
seletividade do depressor.

A contradição foi parcialmente elucidada por Khosla e Biswas (1984, apud Leal
Filho, 1999) através da elucidação dos comportamentos individuais apresentados pelas
duas frações que compõem o amido: amilose e amilopectina. Ninguém contestou Khosla e
Biswas com argumentos irrefutáveis durante os anos 90 o que nos faz pensar que a dúvida
parece ter sido sanada.

As conclusões de Khosla e Biswas (1984, apud Leal Filho, 1999) foram:

amilopectina adsorve na superfície dos minerais através de competição com o


coletor, impedindo ou diminuindo a adsorção do último. Visto por este ângulo, o
amido exerce o papel de agente depressor nos moldes tradicionais;

35
Figura 7 - Modelo OH/MOH de adsorção do amido em minerais (Raju, Holmgren,
Forsling, 1998, apud Leal Filho, 1999).

36
Figura 8 - Natureza dos sítios ativos MOH e SiO - existentes na superfície das micas
segundo plano basal (001) e um dos possíveis planos frontais (010) (Leal
Filho, 1999).

amilose co-adsorve com o coletor na interface mineral/solução, todavia as espécies


coletoras ficam aprisionadas no interior da estrutura (hélices) da amilose. Observa-se
deste modo, um aumento da adsorção do coletor na interface mineral/solução sem
conseqüente aumento de sua hidrofobicidade; e

37
amilopectina e amilose adsorvem na interface mineral/solução juntamente com as
espécies coletoras, todavia, sendo uma molécula de amido 5.000 vezes mais “pesada”
que o ânion oleato; este será dominado pela presença dos vizinhos “gigantes”.

As interações ácido graxo/amido podem também ocorrer no “bulk” e na interface


ar/solução (Leal Filho, 1991). Assim sendo, o amido também pode desempenhar outros
papéis na flotação aniônica de fosfato com ácidos graxos:

na polpa, as moléculas de amilose poderiam atuar como “mata-borrões”, trazendo


para o interior de suas hélices o “excesso” de ácidos graxos que porventura tivesse
sido adicionado na polpa de flotação. Obviamente este efeito tampão teria um limite.
Evidências desse comportamento encontram-se nas referências de Leal Filho (1988;
1991); e
interações amido/ácidos graxos na interface ar/solução aumentam a tensão superficial,
influenciando diretamente o tamanho das bolhas e a espessura do leito de espuma
formado. Isto mostra que o amido é capaz de criar condições ótimas de espuma nos
circuitos de flotação, desde que sejam utilizadas as concentrações de amido e coletor
mais adequadas (Leal Filho, 1992).

Soluções aquosas de amido podem ser preparadas pelo método de gelatinização,


seja a frio ou a quente. Gelatinização a frio é efetuada através da adição de álcalis fortes,
sendo o hidróxido de sódio o mais comum. No processo térmico, a temperatura de
gelatinização depende da quantidade de amilopectina contida no amido. No processamento
mineral, o processo a frio é mais comum (Araujo, Poling, 1992).

38
2.7. Flotação de fosfatos

A flotação é o método mais usado para a concentração de minérios fosfáticos ígneos


e sedimentares. O fluxograma de processo desses minérios depende do tipo de minério,
ígneo ou sedimentar, e da natureza das impurezas, quartzo ou carbonatos, a serem
removidas. No caso de minérios fosfáticos ígneos, a remoção da sílica impura é
normalmente realizada em um único passo envolvendo a flotação de minerais de fósforo na
faixa de pH alcalina usando ácido graxo como coletor. Minérios sedimentares, por outro
lado, requerem um passo adicional de flotação, envolvendo o uso de aminas, para a
remoção do quartzo (Houot, 1982).

O concentrado de minério fosfático deve possuir qualidade mínima em termos de


impurezas, para que sejam produzidos fertilizantes de boa qualidade e de modo mais
econômico possível. A composição química média do concentrado fosfático da
FOSFERTIL no ano 2003 está apresentada na Tabela 4 (Fosfertil, 2004).

Tabela 4 - Composição química média do concentrado fosfático da FOSFERTIL no ano


2003 (Fosfertil, 2004).

% de P2O5 % de Fe2O3 % de MgO % de CaO CaO/P2O5 % > 148 m


36,02 2,19 0,43 50,65 1,406 5,85

Para a produção de fertilizantes fosfatados, a reação principal que ocorre entre o


concentrado de minério fosfático e o ácido sulfúrico, em processo a úmido é (Sulivan,
Kohler, Grinstead Junior, 1988):

H 2O
10H2SO4 + Ca10(PO4)6F2 6H3PO4 + 2HF + 10CaSO4 . 2H2O

39
A separação do gesso (CaSO4.2H2O) do ácido fosfórico é feita por filtragem
(Wilde, 1962).

Para produzir concentrados dentro das especificações, processos de beneficiamento


de minérios fosfáticos são desenvolvidos de acordo com as características de cada tipo de
minério.

A alta flotabilidade de fosfatos ígneos, mais que dos fosfatos sedimentares, tem sido
atribuída a diferença nas suas propriedades físicas e composição química (Mishra, 1979;
1982; 1985; Houot, 1982; Assis, Brandão, Leal Filho, Oliveira, 1991). Nos depósitos
ígneos a apatita é bem cristalizada e exibe maior flotabilidade que a apatita constituinte dos
depósitos sedimentares. Esquemas de flotação para beneficiar minérios fosfáticos ígneos
associados com ganga carbonatada têm sido desenvolvidos. Entretanto, a aplicação desses
métodos para processar minérios fosfáticos sedimentares não tem alcançado sucesso
(Moudgil, 1986).

O comportamento de partículas finas de minerais num processo de concentração é


devido a alterações em três fatores: em sua morfologia, em sua mineralogia e em sua
composição química interfacial com o decréscimo do tamanho (Somasundaran, 1984).

A presença de finos em alguns minerais fraturados pode ser resultado de diferenças


morfológicas presentes nos minerais, em virtude da sua distribuição, da sua estrutura
cristalina e da composição mineralógica. Essas diferenças têm efeito na flotação porque a
rugosidade da superfície tem convertido as partículas hidrofóbicas em hidrofílicas
prejudicando a recuperação (Somasundaran, 1984).

O segundo problema de comportamento de partículas finas está relacionado com


sua alteração mineralógica. O efeito dessa alteração é mais bem visto nos fosfatos. A
maioria dos minerais de fósforo está sob a forma de apatitas e sua distribuição está na
fração fina. O fósforo está presente na natureza não só na forma de apatita, mas também de

40
wavelita e outros fosfatos insolúveis de alumínio, ferro, etc., os quais respondem
pobremente à separação por flotação.

As alterações na composição química interfacial resultam principalmente da


oxidação, de interações na região da superfície precedendo a precipitação na superfície e
pela cobertura por lamas. O efeito dessas alterações na flotação é mais bem visto nos
sulfetos, onde partículas finas se oxidam mais facilmente que as partículas grossas e com
isso não flotam com reagentes convencionais (Somasundaran, 1984).

Mishra (1979; 1982) relatou que, para alcançar recuperações similares na flotação,
uma fluorapatita amorfa requer uma concentração dez vezes maior de oleato de sódio que
uma apatita bem cristalina. A alta flotabilidade da apatita cristalina tem sido atribuída à
forma das bordas das partículas na amostra, a qual não está presente nas partículas do
mineral fosfático amorfo.

Houot (1982), por sua vez, atribui a alta flotabilidade de fosfatos ígneos à sua
menor área superficial. O efeito da área superficial na flotabilidade pode se manifestar de
duas maneiras:

para alcançar uma dada superfície coberta, altas concentrações de surfatante serão
necessários para partículas mais finas; e
a taxa de dissolução de íons cálcio, a qual pode esgotar o oleato dissolvido por
precipitação, será maior para partículas mais finas.

Ensaios de microflotação com minérios fosfáticos carbonatíticos foram executados


por Assis e colaboradores (1991). Os resultados mostraram que as diferenças nas
características de minerais micáceos (solubilidade, teor de cálcio, etc.) interferem nas
propriedades de superfície da apatita, alterando seu comportamento na flotação. A alta
solubilidade e maior teor de cálcio prejudicam a flotabilidade.

As propriedades químicas do cristal também têm uma influência marcante na


flotabilidade de apatitas. O grau de cristalinidade e também a pureza e homogeneidade

41
química variam nas apatitas de acordo com sua origem geológica; rochas fosfáticas ígneas
possuem um alto grau de cristalinidade, pureza e homogeneidade em relação a rochas
fosfáticas sedimentares. Ensaios de flotabilidade em tubo de Hallimond provaram que
apatitas com baixo grau de cristalinidade exigem um tempo de condicionamento de
reagentes maior, são mais solúveis e por isso a adsorção do coletor é menos estável, o que
não acontece em apatitas com alta cristalinidade (Rodrigues, Brandão, 1993).

2.7.1. Fatores que interferem na flotação de fosfatos

As principais variáveis interferentes no processo de flotação de fosfatos estão


relacionadas às seguintes características do minério (Leal Filho, 1999; Papini, 2000;
Barros, 1997):

mineralogia variada e complexa, onde os diferentes graus e natureza de alteração


dos filossilicatos constituem fatores complicadores na concentração seletiva da
apatita;
presença de uma ganga composta predominantemente de silicatos (micas, diopsídio,
quartzo) e óxidos (ilmenita, magnetita e anatásio);
presença simultânea de material compacto e friável, exigindo fluxogramas de
beneficiamento completamente diferentes para uma mesma frente de lavra;
presença de magnetita, a qual aumenta o teor de ferro do concentrado;
conteúdo de finos no minério, provocando o aumento no consumo de reagentes e
diminuindo a eficiência da flotação;
presença de minerais portadores de cátions de elementos alcalinos-terrosos, que
tendem a ser coletados juntamente com a apatita, diluindo o concentrado;
impregnação superficial da apatita por óxidos-hidróxidos de ferro resultando no
aumento do teor de impurezas no concentrado;

42
liberação inadequada da apatita (parcela da apatita que ocorre associada aos
minerais de ganga, na forma de grãos mistos), acarretando perdas de fosfato e
elevação de contaminantes no concentrado;
presença de fosfatos não apatíticos, implica em redução da recuperação global do
fósforo, visto que somente o fósforo apatítico é passível de recuperação; e
presença de diferentes variedades de apatida. Apatitas de composições distintas
(flúor, carbonato, hidroxiapatita) apresentam respostas diversas frente ao processo
de flotação.

As características intrínsicas de cada um dos minérios brasileiros de fosfato têm


levado a uma diferenciação crescente de cada um dos processos hoje existentes, tornando-
os cada vez mais individualizados e adaptados às particularidades de seus respectivos
minérios, o que denota a maturidade da tecnologia nacional. O inverso disto é observado na
Flórida, onde os fosfatos de origem sedimentar se adaptam bem ao tradicional Processo
Crago, utilizado como paradigma para o beneficiamento de fosfato sedimentar (Leal Filho,
1999; Leal Filho, Damasceno, Chaves, 1993).

2.7.2. Seletividade na flotação de fosfatos

Para minérios sedimentares, constata-se que a separação de minerais semi-solúveis,


assim como a apatita, calcita, barita, fluorita e scheelita de óxidos e silicatos tem sido
conseguida com sucesso por métodos de flotação. Entretanto, a separação desses minerais
entre si é dificultada pela semelhança da química de superfície desses minerais, devido à
presença de cátions alcalino-terrosos iguais ou similares na rede cristalina. Geralmente,
ácidos graxos têm sido usados como coletores e, nos dias de hoje, usinas fazem uso de
flotação direta, algumas vezes seguida de flotação reversa de finos de silicatos coletados na
espuma formada no primeiro estágio. O beneficiamento de minério fosfático com uma
ganga sílico-carbonatada ainda não foi resolvido a contento em um nível industrial, devido
às associações silicáticas (Qun, Heiskanen, 1996).

43
O silicato de sódio foi testado em minérios de origem sedimentar para melhorar a
seletividade entre minerais levemente solúveis. A função do silicato de sódio não é ainda
muito bem entendida devido ao seu processo de dissolução complexo, entretanto, o efeito
depressor é conhecido por ser sensível ao grau de polimerização, o qual é dependente do
pH, da razão sílica/sódio e da concentração. Estudos em amostras naturais de elevada
pureza mostraram que o silicato de sódio deprime a calcita sem afetar a flotabilidade da
apatita (Hanumantha, Shergold, 1985).

Marinakis e Shergold (1985) trabalharam com a adsorção de silicato de sódio na


calcita, na fluorita e na barita e investigaram o efeito dessa adsorção na flotação desses
minerais com ácido oléico. Os resultados mostraram que o silicato deprime esses minerais
impedindo as espécies oleato de reagirem com sítios na superfície. Este efeito é
independente da concentração de sílica. A adsorção de sílica reduz a solubilidade dos três
minerais e aumenta a mobilidade eletroforética negativa dos minerais. Mishra (1982)
mostrou, a partir da flotação e estudos eletrocinéticos, que a apatita pode ser separada de
calcita usando oleato como coletor e silicato de sódio como modificador. Isto foi
confirmado por Hanumantha Rao e colaboradores (1989) que, através de estudos de
adsorção e eletrocinético, observou uma maior adsorção de silicato na calcita que na
apatita.

O estudo do comportamento na flotação de vários minerais correlacionou o aumento


da recuperação na flotação com o processo de precipitação na superfície. A precipitação na
superfície é controlada essencialmente pelas atividades das espécies inicialmente na
solução “bulk” e posteriormente na região interfacial (Ananhapadmanabhan,
Somasundaran, 1985).

Estudos para a melhoria e modificação dos processos existentes têm sido feitos com
o objetivo de se obter melhor recuperação de apatita e redução do grau de contaminantes.
Uma modificação introduzida em usinas de beneficiamento de empresas como a Fosfertil,
Ultrafertil, Bunge (Serrana e Cajati) foi a troca de células convencionais por colunas de

44
flotação em todo o processo ou apenas em parte dele, principalmente na etapa de limpeza
do material (“cleaner” e “recleaner”) (Sant’agostino, Kahn, Beraldo, Barros, 1998).

2.7.3. Alguns estudos sobre concentração de fosfatos brasileiros

Embora intensivos esforços na pesquisa tenham sido feitos para desenvolver


métodos práticos para obter a separação carbonato/apatita através da flotação, um dos casos
de sucesso industrial é o processo Serrana aplicado para tratar um minério fosfático
carbonático (15% de apatita). O aspecto chave do processo consistia no uso da flotação
aniônica direta da apatita com ácidos graxos de “tall oil” saponificado e depressão do
carbonato com amido de milho gelatinizado num circuito alcalino. O processo evoluiu para
a substituição do coletor por um reagente anfótero da família da sarcozina. Outros estudos
mostraram que a rugosidade da superfície, o tamanho dos grãos e a contaminação de ferro
influenciam a flotabilidade de apatitas e carbonatos. O desenvolvimento desse processo
ajudou a diminuir a dependência brasileira por fosfatos estrangeiros (Assis, Silva, Araujo,
1988; Leal Filho, Peres, Oliveira, Damasceno, 1990).

Embora existam processos adequados ao beneficiamento dos minérios fosfáticos


brasileiros associados a carbonatitos, as jazidas apresentam uma grande variedade de
“tipos” de minérios que mostram refratariedade aos processos de flotação adotados.

Em muitos depósitos estudados em maior detalhe, as apatitas têm mostrado


comportamentos tecnológicos diferenciados, que podem estar relacionados às propriedades
superficiais distintas, como rugosidade e outras irregularidades, além de recobrimento mais
ou menos intenso por crostas de óxi-hidróxidos de ferro.

Para a concentração de minério fosfato-uranífero de Itataia com ganga de


carbonatos e silicatos, foi desenvolvido um processo de concentração por flotação
constituído em duas estapas, sendo uma de flotação direta e outra de flotação reversa de
apatita. Na etapa direta, a ganga silicatada é rejeitada, obtendo-se um concentrado

45
constituído basicamente de apatita e calcita. Este concentrado é submetido a uma etapa de
flotação reversa onde a calcita é flotada com ácidos graxos e a apatita deprimida com ácido
fosfórico em meio ácido. Em estudos posteriores constatou-se que a presença de muito fino
na alimentação e a concentração elevada de certos íons (Ca2+, Mg2+, Na2+, SO42+)
prejudicam a recuperação de apatita (Aquino, 1987; Dantas, Adamian, 1987).

O minério fosfático de Patos de Minas é concentrado através da flotação aniônica


com oleato de sódio e a depressão de minerais silicatados com silicato de sódio (Lira,
Pereira, 1981). Observou-se que a formação de compostos de superfície entre sítios cálcio e
espécies aquosas dos silicatos (monoméricas ou poliméricas), formados pela hidrólise
(Leja, 1982), parece ser uma explicação plausível para a interação que ocorreu nestes
sistemas. Isto explica adsorções suficientemente fortes para vencer barreiras de repulsão
elétrica (Marciano Neto, araujo, 1987; Moudgil, Rogers, Vaseduvan, 1988).

Os minérios superficiais da jazida de Tapira apresentam diferentes graus de


alteração da apatita e minerais de ganga, os quais são fatores complicadores na flotação
desses fosfatos, a qual é feita utilizando ácidos graxos derivados de óleo de soja e amido de
milho, como coletor e depressor, respectivamente. A alteração da apatita pode ocorrer pela
substituição do íon cálcio da apatita por cátions bivalentes e/ou formação de minerais
fosfáticos secundários. A solubilização da apatita e posterior reprecipitação com outros
íons provoca não só a diluição do teor de fósforo em relação ao mineral de origem como
também mudanças no sistema cristalográfico e alterações superficiais (Assis, Salum, Mello,
Barros, 1990; Salum, Assis, Pinto, Araujo, Barros, 1990).

Lima e Peres (1994) estudaram o comportamento de dois minérios carbonáticos da


jazida de Tapira (piroxenito e silexito) na flotação e verificaram que os melhores resultados
foram obtidos com uma mistura de ácidos graxos derivados de óleo de arroz com reagentes
sintéticos (sulfossuccinato e sulfossuccinamato).

Apatitas de diversos depósitos brasileiros foram caracterizadas quanto ao grau de


cristalinidade, heterogeneidade, rugosidade e flotabilidade, na presença de oleato de sódio.

46
Rodrigues e Brandão (1993) consideraram o grau de cristalinidade como fator de
interferência na flotabilidade das apatitas de origem sedimentar, que apresentam índices
inferiores às de origem ígnea; estas últimas apresentaram resultados geralmente similares
(apatita cristalina e limpa de Tapira com flotabilidade um pouco superior a apatita cristalina
e impregnada de Catalão). Torna-se importante destacar que o grau de cristalinidade,
morfologia e solubilidade das apatitas estão intimamente relacionados à composição
química das mesmas.

47
3. MATERIAIS E METODOLOGIA

3.1. Obtenção e caracterização do minério

As amostras de minério fosfático trabalhadas são provenientes da jazida de Tapira-


MG. Foram coletadas em 12 regiões (pontos) diferentes da mina. Os resultados de
caracterização mineralógica (Chula, 2004) mostraram que essas 12 amostras formam 4
tipologias diferentes: piroxenito silicificado semi-compacto, piroxenito silicificado
compacto, silexito e piroxenito serpentinizado (Tabela 5). As doze amostras do minério
foram britadas, moídas, removidos os minerais magnéticos e deslamadas.

Tabela 5 - Código, descrição e local de coleta das amostras.

Nº da amostra Descrição da amostra Local de coleta da amostra


01 Piroxenito silicificado semi-compacto Espigão 2 – Banco 1209
02 Piroxenito silicificado compacto Espigão 2 – Banco 1209
03 Silexito Espigão 2 – Banco 1209
04 Piroxenito silicificado semi-compacto Espigão 2 – Banco 1222
05 Piroxenito silicificado compacto Espigão 2 – Banco 1222
06 Silexito Espigão 2 – Banco 1222
07 Silexito Espigão 1 – Banco 1235
08 Silexito Espigão 1 – Banco 1222
09 Piroxenito silicificado semi-compacto Espigão 1 – Banco 1222
10 Piroxenito silicificado compacto Espigão 1 – Banco 1222
11 Piroxenito serpentinizado Espigão 3 – Banco 1258
12 Piroxenito serpentinizado Espigão 5 – Banco 1240

48
Essas 12 amostras compõem as 4 tipologias caracterizadas do minério. As
proporções de cada tipologia foram definidas pelo setor de Planejamento de Mina da
Fosfertil (Tabela 6) e estas tipologias contituem um parâmetro de extrema importância e
incorporado à rotina do planejamento de lavra.

Tabela 6 - Código, descrição e composição de cada tipologia de minério.

Tipologia Descrição da tipologia Composição da tipologia


Amostra 01 – 45%
Piroxenito silicificado semi-compacto
1 Amostra 04 – 10%
(PSSC)
Amostra 09 – 45%

Amostra 2 – 25%
Piroxenito silicificado compacto
2 Amostra 05 – 25%
(PSC)
Amostra 10 – 50%
Amostra 03 – 25%
Silexito Amostra 06 – 25%
3
(SILE) Amostra 07 – 25%
Amostra 08 – 25%
Piroxenito serpentinizado
Amostra 11 – 50%
4 (Serpentinito)
Amostra 12 – 50%
(SERP)

3.1.1. Caracterização granulométrica

Foram feitas amostragens para se obter alíquotas com quantidades manuseáveis das
4 tipologias do minério. A distribuição granulométrica das tipologias do minério foi
determinada, através de análise granulométrica a seco com um tempo de peneiramento de
15 minutos, utilizando as peneiras da série Tyler de 419 µm (35#) a 37 µm (400#).

3.1.2. Caracterização mineralógica

A determinação qualitativa dos constituintes minerais presentes nas tipologias do


minério foi feita por difratometria de raios-X, pelo método do pó, mediante o emprego de

49
difratômetro de raios-X, marca Philips, modelo MPD 1880. A identificação das fases foi
obtida por comparação do difratograma da amostra com o banco de dados do ICDD
(“International Centre for Diffraction Data”). As análises foram realizadas pelo Laboratório
de Caracterização Tecnológica (LCT) da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo.

3.1.3. Caracterização química

Foram realizadas análises químicas para as quatro tipologias do minério pelo


Laboratório Químico da Fosfertil. Foram analisados os teores de P2O5, Fe2O3, MgO, CaO,
Al2O3, SiO2 e TiO2. Os métodos e aparelhos utilizados nas análises foram:
P2O5: método Vanadomobilídico com espectrofotômetro digital Micronal B442;
Fe2O3: método de Absorção Atômica com espectrofotômetro Varian 220 FS;
MgO: método de Absorção Atômica com espectrofotômetro Varian 220 FS;
CaO: método de Absorção Atômica com espectrofotômetro Varian 220 FS para o
rejeito “rougher” e método de Titulometria por Permanganato de Potássio para o
concentrado “rougher”;
Al2O3, SiO2 e TiO2: método de Fluorescência de Raios-X com Espectrômetro PW
1660-Philips.

3.2. Ensaios de flotação

Os ensaios de flotação foram conduzidos com o objetivo de otimizar o processo de


flotação do minério fosfático da Fosfertil, Tapira/MG. Para alcançar este objetivo foi
aplicada a metodologia estatística de planejamento e análise de experimentos (Benedetto e
colaboradores, 1993). Os reagentes utilizados foram:

Coletores

50
ácido graxo derivado de óleo de soja (marca de fantasia Hidrocol e fabricado pela
Hidrovex) saponificado com hidróxido de sódio a 5% p/v, faixa de 300 a 1200 g/t;
KE®883 (uma mistura de sulfossuccinato de sódio e potássio misturado a um álcool
de cadeia longa fabricado pela Cognis) a 5% p/v, faixa de 300 a 900 g/t; e
mistura de 70% de óleo de soja + 30% de KE ®883 a 5% p/v, faixa de 100 a 700 g/t.

Modificadores

amido de milho de pureza comercial (fabricado pela Cargill), gelatinizado com


hidróxido de sódio a 2% p/v, relação amido/soda = 6/1; e
soluções de NaOH ou HCl a 1% p/v para ajuste do pH na faixa de 8 a 11.

Os ensaios de flotação foram realizados em célula Denver no Laboratório de


Tratamento de Mineiros do CEFET-OP e consistiu de uma etapa “rougher” de flotação
aniônica direta da apatita. Os testes obedeceram aos procedimentos operacionais padrões
da Fosfertil.

3.2.1. Preparo dos reagentes utilizados nos ensaios de flotação

Coletores

Preparo de 200 mL de ácido graxo derivado de óleo de soja saponificado com hidróxido de
sódio (“sabão”) a 5% p/v:

pesar 10 g de óleo de soja em um béquer de 400 mL;


caso a temperatura do mesmo estiver baixa e o óleo apresentar solidificação, aquecê-
lo até a temperatura de 35ºC para que se liquidifique;
pesar 3 g de soda a 50% p/v em um recipiente separado (copo descartável, por
exemplo);

51
pesar 187 g de água destilada em um béquer de 200 mL;
adicionar 20 g de água destilada (aproximadamente 10% da água destilada) ao óleo de
soja;
adicionar a soda a 50% p/v, mexendo sempre com um bastão, até obter uma mistura
homogênea; e
adicionar as 167 g restantes da água destilada, mexendo sempre com um bastão até
obter uma solução homogênea e que não apresente grumos.

Preparo de 100 mL do coletor sintético KE ®883 a 5% p/v:

- agitar bem o frasco de coletor sintético, pois este coletor em repouso tem a tendência
de separar fases;
- pesar 5 g de coletor sintético em um béquer de 200 mL; e
- adicionar 95 g de água destilada agitando bem até obter uma solução homogênea.

Modificadores

Preparo de 300 mL do amido de milho gelatinizado com hidróxido de sódio a 2% p/v,


relação amido/soda = 6/1:

pesar 7 g de amido de milho (pesa-se 7 g de amido de milho, levando-se em conta que


a umidade média do mesmo é de 12%) em um recipiente (copo plástico descartável de
50 mL, por exemplo);
pesar 2 g de hidróxido de sódio a 50% p/v em um copo descartável de 50 mL;
pesar 291 g de água destilada em um béquer de 400 mL;
diluir o amido de milho em 45 g de água destilada (aproximadamente 15% da água
total), mexendo bem até a sua completa diluição;
adicionar a soda, mexendo vigorosamente, até formar um gel translúcido; e
adicionar as 246 g restantes da água destilada, mexendo bem, para formar a
concentração final.

52
Preparo de 100 mL de solução de hidróxido de sódio a 1% p/v:

pesar 2 g de hidróxido de sódio a 50% p/v (ou 1 g de NaOH P.A.) em um béquer de


100 mL;
adicionar água destilada até total dissolução do NaOH; e
transferir a solução para um balão de 100 mL, completando-se o volume com água
destilada.

Preparo de 100 mL de solução de HCl a 1% p/v:

pesar 1 g de HCl em um béquer de 100 mL;


adicionar cerca de 30 g de água destilada; e
transferir a solução para um balão de 100 mL, completando-se o volume com água
destilada.

Cabe ressaltar que as soluções de óleo de soja, de KE®883 e de amido de milho


foram preparadas imediatamente antes de serem usadas e descartadas ao final dos
experimentos. Por outro lado, as soluções de NaOH e de HCl não foram preparadas
diariamente. Elas foram preparadas semanalmente e acondicionadas em balões fechados até
o momento de serem utilizadas.

3.2.2. Procedimento padrão para a realização dos ensaios de flotação

colocar o minério (310 g) na cuba de volume 820 mL e diluir com água (210 mL)
para 60% de sólidos em peso;
condicionar com o depressor (amido de milho gelatinizado com hidróxido de sódio)
por 5 minutos sob agitação de 800 RPM e ajustar o pH;
adicionar o coletor (ácido graxo derivado de óleo de soja saponificado com hidróxido
de sódio a 5% p/v, ou KE®883 a 5% p/v, ou mistura de 70% de óleo de soja + 30% de
KE®883 a 5% p/v), condicionar por 1 minuto e ajustar o pH;

53
avolumar a polpa com água de diluição (510 mL) até o nível abaixo de transbordo,
elevar a agitação para 1000 RPM e ajustar o pH; e
abrir a aeração executando a flotação até a completa exaustão da espuma (o tempo
cronometrado foi de 1 minuto).

Observação: Os valores de massas e volumes indicados no procedimento padrão


constam do Anexo I.

3.2.3. Seleção preliminar de variáveis e níveis

Com base no procedimento padrão da Fosfertil para a flotação de minérios


fosfáticos, foram selecionadas as variáveis consideradas de maior importância e a faixa de
trabalho mais indicada. Os fatores foram associados às codificações dos geradores de forma
a evitar o confundimento de duas interações prováveis, conforme apresentado na Tabela 7.

Para análise dos resultados foram adotadas como variáveis de resposta, o teor de
P2O5 no concentrado, a recuperação de P2O5 e a razão CaO/P2O5 no concentrado, que
representam a qualidade do produto.

Tabela 7 - Fatores e níveis selecionados associados à codificação dos geradores.

Níveis Codificação
Fator dos
- +
geradores
Ácido graxo 300 1200
Dosagem de
KE®883 300 900 A
coletor em g/t
Mistura de ácido graxo + KE®883 (70/30) 100 700
Dosagem de depressor (amido de milho) em g/t 300 700 B
pH na flotação 8 11 C

3.2.4. Determinação de erro experimental

Ensaios realizados nas mesmas condições deveriam fornecer resultados idênticos.


Entretanto, na prática, os resultados apresentam pequenas variações em função de fatores

54
aleatórios. Neste trabalho, o desvio-padrão foi utilizado para quantificar o grau de precisão
ou reprodutibilidade das medidas.

O erro experimental foi determinado utilizando níveis intermediários aos definidos


para variáveis em cada série de ensaios. Para a determinação do erro experimental foram
realizados 4 ensaios para cada tipologia de minério fosfático, em condições idênticas,
utilizando os níveis apresentados na Tabela 8. Os ensaios foram realizados em ordem
aleatória com os diferentes tipos de coletores.

Tabela 8 - Condições de realização dos ensaios para determinação do erro experimental.


Fator Nível
Ácido graxo 750
Dosagem de coletor KE®883 600
em g/t ®
Mistura de ácido graxo + KE 883 (70%/30%) 400
Dosagem de depressor (amido de milho) em g/t 500
pH na flotação 9,5

3.2.5. Primeiro planejamento de experimentos

Os primeiros experimentos realizados tiveram como objetivo identificar as variáveis


que maximizam o teor e a recuperação de P2O5 e minimizam a relação CaO/P2O5 no
concentrado.

Os experimentos foram realizados em ordem aleatória com os diferentes tipos de


coletores, de acordo com a matriz de planejamento apresentada na Tabela 9.

3.2.6. Segundo planejamento de experimentos

Para a otimização do processo de flotação, foi realizado um segundo planejamento


de ensaios para as 4 tipologias de minério, conforme mostrado nas Tabelas 10, 11 e 12.

55
Cabe ressaltar aqui que, este segundo planejamento foi realizado após a análise dos
resultados obtidos do primeiro planejamento de experimentos.

Tabela 9 - Matriz de planejamento dos primeiros experimentos.


Ensaio Variáveis
(Nº) A B C
5 - - -
6 + - -
7 - + -
8 + + -
9 - - +
10 + - +
11 - + +
12 + + +

Tabela 10 - Segundo planejamento de experimentos; coletor: ácido graxo.


Tipologia Fator Variável Ação
Dosagem de coletor (ácido
Piroxenito A Variar em 75, 150 e 600 g/t
graxo)
silicificado
B Dosagem de depressor Fixar em 700 g/t
semi-compacto
C pH Fixar em 11
Dosagem de coletor (ácido
Piroxenito A Variar em 75, 150 e 250 g/t
graxo)
silicificado
B Dosagem de depressor Fixar em 300 g/t
compacto
C pH Fixar em 8
Dosagem de coletor (ácido
A Variar em 150, 500 e 700 g/t
graxo)
Silexito
B Dosagem de depressor Fixar em 300 g/t
C pH Fixar em 11
Dosagem de coletor (ácido
Piroxenito A Dois níveis: 200 e 500 g/t
graxo)
serpentinizado
B Dosagem de depressor Dois níveis: 800 e 1000 g/t
(serpentinito)
C pH Fixar em 11

56
Tabela 11 - Segundo planejamento de experimentos; coletor: KE®883.
Tipologia Fator Variável Ação
Dosagem de coletor
Piroxenito A Dois níveis: 500 e 1100 g/t
(KE®883)
silicificado
B Dosagem de depressor Dois níveis: 200 e 500 g/t
semi-compacto
C pH Fixar em 11
Dosagem de coletor
Piroxenito A Dois níveis: 500 e 1100 g/t
(KE®883)
silicificado
B Dosagem de depressor Dois níveis: 200 e 500 g/t
compacto
C pH Fixar em 11
Dosagem de coletor
A Dois níveis: 500 e 1100 g/t
(KE®883)
Silexito
B Dosagem de depressor Dois níveis: 200 e 500 g/t
C pH Fixar em 11
Dosagem de coletor
Piroxenito A Dois níveis: 500 e 1100 g/t
(KE®883)
serpentinizado
B Dosagem de depressor Dois níveis: 200 e 500 g/t
(serpentinito)
C pH Fixar em 11

Tabela 12 - Segundo planejamento de experimentos; coletor: mistura de ácido graxo +


KE®883 (70%/30%).
Tipologia Fator Variável Ação
Dosagem de coletor (mistura
Piroxenito A Dois níveis: 300 e 900 g/t
de ácido graxo + KE®883)
silicificado
B Dosagem de depressor Dois níveis: 200 e 500 g/t
semi-compacto
C pH Fixar em 11
Dosagem de coletor (mistura
Piroxenito A Dois níveis: 300 e 900 g/t
de ácido graxo + KE®883)
silicificado
B Dosagem de depressor Dois níveis: 200 e 500 g/t
compacto
C pH Fixar em 11
Dosagem de coletor (mistura
A Dois níveis: 300 e 900 g/t
de ácido graxo + KE®883)
Silexito
B Dosagem de depressor Dois níveis: 200 e 500 g/t
C pH Fixar em 11
Dosagem de coletor (mistura
Piroxenito A Dois níveis: 300 e 900 g/t
de ácido graxo + KE®883)
serpentinizado
B Dosagem de depressor Dois níveis: 200 e 500 g/t
(serpentinito)
C pH Fixar em 11

57
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

4.1. Caracterização granulométrica

A distribuição granulométrica das quatro tipologias de minério está representada na


Tabela 13. Como pode ser observado, 48,31% do piroxenito silicificado semi-compacto
está acima de 148 µm (100#), 33,68% entre 148 µm (100#) e 74 µm (200#) e 18,01%
abaixo de 74 µm (200#). O piroxenito silicificado compacto apresenta 46,89% de sua
massa acima de 148 µm (100#), 35,28% entre 148 µm (100#) e 74 µm (200#) e 17,83%
abaixo de 74 µm (200#). Já o silexito apresenta 48,50% de sua massa acima de 148 µm
(100#), 33,87% entre 148 µm (100#) e 74 µm (200#) e 17,63% abaixo de 74 µm (200#).
Finalmente, 32% da massa do piroxenito serpentinizado (serpentinito) apresenta-se acima
de 148 µm (100#), 37,77% entre 148 µm (100#) e 74 µm (200#) e 30,23% abaixo de 74 µm
(200#).

Pode-se dizer que as três primeiras tipologias (piroxenito silicificado semi-


compacto, piroxenito silicificado compacto e silexito) apresentam distribuições
granulométricas muito parecidas, enquanto que o piroxenito serpentinizado (serpentinito)
possui uma granulometria bem mais fina que as demais tipologias.

58
Tabela 13 - Caracterização granulométrica das 4 tipologias de minério fosfático.

Piroxenito Piroxenito Piroxenito


Faixa Granulométrica
Silicificado Semi- Silicificado Silexito Serpentinizado
(Tamanho)
compacto Compacto (Serpentinito)
% % % % % % % %
Micrometros
Mesh Tyler Retida Retida Retida Retida Retida Retida Retida Retida
(µm)
Simples Acumulada Simples Acumulada Simples Acumulada Simples Acumulada
+ 35# + 419 3,60 3,60 2,35 2,35 2,88 2,88 2,36 2,36
- 35# + 48# - 419 + 296 8,69 12,29 7,36 9,71 8,19 11,07 5,23 7,59
- 48# + 65# - 296 + 209 17,10 29,39 17,26 26,97 18,20 29,27 10,99 18,58
- 65# + 100# - 209 + 148 18,92 48,31 19,92 46,89 19,23 48,50 13,42 32,00
- 100# + 150# -148 + 104 20,88 69,19 21,12 68,01 20,67 69,17 20,76 52,76
-150# + 200# -104 + 74 12,80 81,99 14,16 82,17 13,20 82,37 17,01 69,77
- 200# + 270# -74 + 52 8,94 90,93 9,46 91,63 9,44 91,81 13,90 83,67
270 # + 400# -52 + 37 7,36 98,29 7,13 98,76 6,67 98,48 12,17 95,84
- 400# -37 1,71 100,00 1,24 100,00 1,52 100,00 4,16 100,00

59
4.2. Caracterização mineralógica

Os certificados das análises mineralógicas das quatro tipologias de minério,


realizadas por difração de raios-X, encontram-se no Anexo II deste documento. Na Tabela
14 estão apresentados os minerais constituintes de cada uma das tipologias do minério. Os
sinais (+) e (-) significam, respectivamente, presença e ausência do mineral na tipologia.
Como pode ser observado, os minerais hidroxiapatita, perovskita e quartzo estão presentes
em todas as tipologias do minério. Os minerais rutilo, vermiculita e anatásio estão presentes
somente no piroxenito serpentinizado e a calcita está presente somente no silexito.

Tabela 14 - Análise mineralógica por difração de raios-X das tipologias de minério.

Tipologias
Piroxenito Piroxenito Piroxenito
Mineral
silicificado silicificado Silexito serpentinizado
semi-compacto compacto (serpentinito)
Hidroxiapatita + + + +
Ilmenita + - - +
Perovskita + + + +
Clinocloro + - + -
Hidrobiotita + - - +
Ilita-Montmorilonita + + - -
Ilita-trioctahedral + - - -
Quartzo + + + +
Diopsídio + + + -
Clinopiroxênio + + - -
Magnesioarfvedsonita + + + -
Caulinita - + - -
Biotita - + - -
Augita - + - -
Clorita-vermiculita-montmorilonita - + - -
Ilmenorutilo - - + -
Goetita - - + +
Calcita - - + -
Rutilo - - - +
Anatásio - - - +
Vermiculita - - - +

60
4.3. Caracterização química

Os resultados das análises químicas das quatro tipologias de minério fosfático estão
apresentados na Tabela 15. O piroxenito silicificado semi-compacto possui
aproximadamente 5,29% de P2O5, 11,03% de CaO e 32,09% de SiO2. O piroxenito
silicificado compacto tem um teor aproximado de 7,25% de P 2O5, 22,28% de CaO e
22,94% de SiO2. Já o silexito apresenta aproximadamente 8,43% de P 2O5, 20,87% de CaO
e 18,81% de SiO2 e o piroxenito serpentinizado 15,90% de P2O5, 20,94% de CaO e 15,67%
de SiO2. Logo, a razão CaO/P2O5 do piroxenito silicificado semi-compacto é de 2,08, do
piroxenito silicificado compacto é de 3,07, do silexito é de 2,47 e do piroxenito
serpentinizado é de 1,32. Porém, a relação CaO/P2O5 da apatita é de 1,32.

Tabela 15 - Composição química global das tipologias de minério fosfático.

Teores (%)
Tipologia
P2O5 Fe2O3 MgO CaO Al2O3 SiO2 TiO2
Piroxenito
Silicificado 5,29 4,32 4,20 11,03 2,31 32,09 6,21
Semi-Compacto
Piroxenito
Silicificado 7,25 4,72 3,61 22,28 1,00 22,94 4,70
Compacto

Silexito 8,43 4,03 4,57 20,87 0,42 18,81 13,55

Piroxenito
Serpentinizado 15,90 14,39 3,20 20,94 2,75 15,67 15,63

Na Tabela 16 está apresentada a composição química das quatro tipologias de


minério nas seguintes frações granulométricas: + 209 µm (+ 65#), - 209 µm + 148 µm

61
(-65# + 100#), - 148 µm + 104 µm (-100# + 150#), - 104 µm + 74 µm (-150# + 200#) e -74
µm (-200 #).

Observa-se pela Tabela 16 que o teor de P2O5 e de CaO aumenta significativamente


da faixa granulométrica mais grossa para a mais fina em todas as tipologias do minério. As
distribuições de P2O5 e de CaO são menores na faixa granulométrica compreendida entre
104 µm (150#) e 74 µm (200#) para o piroxenito silicificado semi-compacto, para o
piroxenito silicificado compacto e para o silexito e maiores, na faixa granulométrica mais
grossa, para o piroxenito serpentinizado.

62
Tabela 16 - Composição química das tipologias de minério fosfático por faixa granulométrica.

Faixa Granulométrica Massa Teores (%) Distribuição


Tipologia
Mesh µm (%) P2O5 Fe2O3 MgO CaO Al2O3 SiO2 TiO2 P2O5 CaO
+ 65# + 209 29,39 3,57 4,32 6,50 7,60 4,63 36,03 4,63 19,82 20,25
Piroxenito - 65# + 100# - 209 + 148 18,92 5,55 3,38 3,99 11,39 1,78 32,30 6,05 19,84 19,54
Silicificado
- 100# + 150# - 148 + 104 20,88 6,12 3,92 3,24 11,89 1,47 30,66 6,56 24,14 22,51
Semi-
- 150# + 200# - 104 + 74 12,80 6,17 4,52 3,40 13,41 1,14 30,09 7,18 14,92 15,56
Compacto
- 200# - 74 18,01 6,25 5,61 2,35 13,55 0,89 28,53 7,87 21,27 22,13
+ 65# + 209 26,97 5,45 4,59 5,10 17,88 1,76 27,69 4,03 20,25 21,64
Piroxenito - 65# + 100# - 209 + 148 19,92 6,80 5,11 3,26 22,19 0,91 23,72 4,68 18,66 19,84
Silicificado - 100# + 150# - 148 + 104 21,12 8,11 4,36 3,15 24,16 0,69 21,47 4,67 23,60 22,90
Compacto - 150# + 200# - 104 + 74 14,16 8,54 4,73 3,00 24,46 0,71 20,69 5,03 16,66 15,54
- 200# - 74 17,83 8,48 4,91 2,77 25,09 0,53 18,44 5,49 20,83 20,08
+ 65# + 209 29,27 5,41 5,30 4,79 16,90 0,50 24,56 13,03 18,79 23,70
- 65# + 100# - 209 + 148 19,23 8,15 3,84 4,67 20,64 0,42 19,22 14,35 18,60 19,02
Silexito - 100# + 150# - 148 + 104 20,67 9,29 3,85 4,25 21,37 0,46 17,48 13,33 22,78 21,17
- 150# + 200# - 104 + 74 13,20 10,54 2,83 4,76 24,18 0,37 15,51 13,42 16,51 15,29
- 200# - 74 17,63 11,15 3,25 4,35 24,64 0,27 12,83 13,91 23,32 20.82
+ 65# + 209 18,58 11,18 11,79 6,21 14,76 5,74 24,65 10,37 13,06 13,15
Piroxenito - 65# + 100# - 209 + 148 13,42 15,49 12,44 4,62 19,79 3,44 17,38 14,38 13,07 12,73
Serpentinizado - 100# + 150# - 148 + 104 20,76 17,94 13,34 2,93 22,84 2,11 13,25 16,63 23,42 22,73
- 150# + 200# - 104 + 74 17,01 18,04 14,55 2,08 23,71 1,76 12,60 16,98 19,29 19,33
- 200# - 74 30,23 16,39 17,49 1,53 22,12 1,60 12,78 17,96 31,15 32,06

63
4.4. Ensaios de flotação

A seguir serão discutidos os resultados obtidos no estudo de flotação rougher das


quatro tipologias de minério estudadas.

4.4.1. Determinação do erro experimental

Os resultados dos ensaios de flotação realizados para a determinação dos erros


experimentais para as quatro tipologias de minério com os coletores ácido graxo derivado
de óleo de soja, KE®883 e mistura de óleo de soja e KE®883 (70%/30%) estão
apresentados nas tabelas 17, 18 e 19, respectivamente.

Com a utilização de ácido graxo como coletor, pode ser observado pela Tabela 17
que o silexito apresentou os maiores erros, ou seja: 0,87 em relação ao teor de P2O5 no
concentrado, 2,24 em relação à recuperação de P2O5 e 0,21 da relação CaO/ P2O5. O
piroxenito serpetinizado apresentou os menores erros: 0,43 em relação ao teor de P2O5 no
concentrado, 1,20 em relação à recuperação de P2O5 e 0,01 da relação CaO/ P2O5.

Pode ser observado pela Tabela 18 que, com a utilização de KE®883 como coletor,
o piroxenito serpentinizado apresentou o maior erro (1,54) em relação ao teor de P 2O5 no
concentrado; o silexito apresentou os maiores erros em relação à recuperação de P 2O5 e da
relação CaO/ P2O5, 3,11 e 0,04, respectivamente. O piroxenito silicificado semi-compacto
apresentou os menores erros: 0,46 em relação ao teor de P2O5 no concentrado, 0,64 em
relação à sua recuperação e 0,01 da relação CaO/ P2O5.

Com a utilização da mistura ácido graxo e KE ®883 (70%/30%) como coletor, pode
ser observado pela Tabela 19 que o piroxenito silicificado semi-compacto apresentou os
maiores erros, ou seja: 1,12 em relação ao teor de P2O5 no concentrado e 0,39 em relação à
recuperação de P2O5. Já o erro da relação CaO/ P2O5 foi o mesmo (0,02) para todas as
tipologias de minério, exceto para o silexito, que foi de 0,04. O piroxenito silicificado

64
compacto apresentou os menores erros: 0,12 em relação ao teor de P2O5 no concentrado e
0,16 em relação à recuperação de P2O5.

4.4.2. Primeiro planejamento de experimentos

Os resultados dos primeiros experimentos realizados de acordo com a matriz de


planejamento fatorial, com os diferentes coletores, estão apresentados nas Tabelas 20, 21 e
22.

65
Tabela 17 - Resultados dos ensaios para determinação do erro experimental; coletor: ácido graxo = 750 g/t; depressor: amido de
milho = 500 g/t; pH = 9,5.

Tipologia 1 Tipologia 2 Tipologia 3 Tipologia 4

Piroxenito silicificado Piroxenito silicificado Piroxenito serpentinizado


Silexito
semi-compacto compacto (serpentinito)
Ensaio
Teor de P2O5.

Teor de P2O5.

Teor de P2O5.

Teor de P2O5.
Recuperação.

Recuperação.

Recuperação.

Recuperação.
de P2O5 (%)

de P2O5 (%)

de P2O5 (%)

de P2O5 (%)
(Nº)

CaO/P2O5

CaO/P2O5

CaO/P2O5

CaO/P2O5
Relação

Relação

Relação

Relação
(%)

(%)

(%)

(%)
1 14,25 89,68 2,06 13,77 89,19 2,80 16,78 83,70 2,41 30,35 91,57 1,39

2 14,88 90,96 2,06 13,53 88,34 2,90 18,51 89,14 1,97 30,54 94,26 1,39

3 13,50 94,49 1,92 14,02 85,73 2,76 18,71 85,85 1,99 31,13 92,42 1,37

4 14,87 91,36 1,66 13,69 85,75 2,75 17,99 86,51 2,06 31,23 91,88 1,38

Média 14,37 91,62 1,92 13,75 87,25 2,80 18,00 86,30 2,11 30,81 92,53 1,38

Desvio-
0,65 2,04 0,19 0,20 1,78 0,07 0,87 2,24 0,21 0,43 1,20 0,01
padrão

66
Tabela 18 - Resultados dos ensaios para determinação do erro experimental; coletor: KE ®883 = 600 g/t; depressor: amido de
milho = 500 g/t; pH = 9,5.

Tipologia 1 Tipologia 2 Tipologia 3 Tipologia 4

Piroxenito silicificado Piroxenito silicificado Piroxenito serpentinizado


Silexito
semi-compacto compacto (serpentinito)
Ensaio
Teor de P2O5.

Teor de P2O5.

Teor de P2O5.

Teor de P2O5.
Recuperação.

Recuperação.

Recuperação.

Recuperação.
de P2O5 (%)

de P2O5 (%)

de P2O5 (%)

de P2O5 (%)
(Nº)

CaO/P2O5

CaO/P2O5

CaO/P2O5

CaO/P2O5
Relação

Relação

Relação

Relação
(%)

(%)

(%)

(%)
1 20,31 94,85 1,66 18,33 88,91 2,44 26,35 86,73 1,70 34,37 88,70 1,31

2 20,41 95,94 1,65 17,12 90,74 2,50 25,16 88,43 1,74 34,40 91,76 1,31

3 19,41 95,98 1,66 17,72 90,31 2,48 23,83 93,43 1,80 32,24 91,30 1,32

4 19,85 94,85 1,65 17,86 89,59 2,47 24,98 87,02 1,75 31,35 92,92 1,31

Média 19,99 95,40 1,65 17,76 89,89 2,47 25,08 88,90 1,75 33,09 91,17 1,31

Desvio-
0,46 0,64 0,01 0,50 0,81 0,02 1,03 3,11 0,04 1,54 1,78 0,00
padrão

67
Tabela 19 - Resultados dos ensaios para determinação do erro experimental; coletor: mistura de ácido graxo + KE ®883
(70%/30%) = 400 g/t; depressor: amido de milho = 500 g/t; pH = 9,5.

Tipologia 1 Tipologia 2 Tipologia 3 Tipologia 4


Piroxenito silicificado Piroxenito silicificado Piroxenito serpentinizado
Silexito
Ensaio semi-compacto compacto (serpentinito)
Teor de P2O5.

Teor de P2O5.

Teor de P2O5.

Teor de P2O5.
Recuperação.

Recuperação.

Recuperação.

Recuperação.
de P2O5 (%)

de P2O5 (%)

de P2O5 (%)

de P2O5 (%)
(Nº)

CaO/P2O5

CaO/P2O5

CaO/P2O5

CaO/P2O5
Relação

Relação

Relação

Relação
(%)

(%)

(%)

(%)
1 17,27 96,08 1,74 13,25 94,49 2,82 18,97 91,97 2,04 31,91 94,25 1,32

2 15,08 96,28 1,76 13,13 94,28 2,86 17,77 93,51 2,14 31,34 94,69 1,32

3 14,93 96,42 1,72 13,02 94,66 2,84 17,56 94,41 2,10 31,58 94,92 1,33

4 15,09 95,52 1,76 13,27 94,52 2,85 17,80 94,12 2,08 32,19 94,92 1,36

Média 15,59 96,07 1,75 13,17 94,49 2,84 18,02 93,50 2,09 31,75 94,69 1,33

Desvio-
1,12 0,39 0,02 0,12 0,16 0,02 0,64 1,09 0,04 0,37 0,32 0,02
padrão

68
Tabela 20 - Resultados dos ensaios realizados de acordo com a matriz do primeiro planejamento; coletor: ácido graxo.

Tipologia 1 Tipologia 2 Tipologia 3 Tipologia 4


Piroxenito silicificado semi- Piroxenito silicificado Piroxenito serpentinizado
Silexito
Ensaio compacto compacto (serpentinito)
Teor de P2O5.

Teor de P2O5.

Teor de P2O5.

Teor de P2O5.
Recuperação.

Recuperação.

Recuperação.

Recuperação.
de P2O5 (%)

de P2O5 (%)

de P2O5 (%)

de P2O5 (%)
(Nº)

CaO/P2O5

CaO/P2O5

CaO/P2O5

CaO/P2O5
Relação

Relação

Relação

Relação
(%)

(%)

(%)

(%)
5 16,25 94,15 1,81 14,37 89,19 2,83 19,70 84,92 2,18 25,01 94,90 1,39

6 9,88 93,90 1,90 13,03 86,34 2,73 17,43 86,96 2,15 21,89 90,43 1,49

7 20,26 89,28 1,71 15,62 82,94 2,70 21,05 77,85 2,04 27,32 92,48 1,45

8 9,89 93,71 1,81 12,14 92,86 2,89 15,52 92,38 2,51 23,03 95,96 1,85

9 18,27 88,71 1,71 15,75 84,56 2,48 20,38 83,48 2,05 33,04 89,38 1,42

10 9,46 94,81 1,85 11,59 93,54 2,83 13,78 94,52 2,44 30,66 94,73 1,41

11 18,73 92,82 1,80 14,92 87,15 2,71 20,24 86,77 2,11 34,96 89,40 1,37

12 9,89 94,31 1,84 11,85 90,65 2,96 13,71 93,10 2,38 30,90 91,78 1,43

69
Tabela 21 - Resultados dos ensaios realizados de acordo com a matriz do primeiro planejamento; coletor: KE®883.

Tipologia 1 Tipologia 2 Tipologia 3 Tipologia 4


Piroxenito silicificado semi- Piroxenito silicificado Piroxenito serpentinizado
Silexito
Ensaio compacto compacto (serpentinito)
Teor de P2O5.

Teor de P2O5.

Teor de P2O5.

Teor de P2O5.
Recuperação.

Recuperação.

Recuperação.

Recuperação.
de P2O5 (%)

de P2O5 (%)

de P2O5 (%)

de P2O5 (%)
(Nº)

CaO/P2O5

CaO/P2O5

CaO/P2O5

CaO/P2O5
Relação

Relação

Relação

Relação
(%)

(%)

(%)

(%)
5 30,82 63,24 1,44 25,18 39,15 1,80 28,93 25,59 1,60 33,86 64,66 1,42

6 18,88 93,07 1,71 18,71 91,27 2,24 23,25 89,43 1,83 27,03 95,23 1,43

7 23,15 29,98 1,53 19,64 14,16 2,02 18,67 4,45 1,93 30,85 42,32 1,41

8 20,32 92,95 1,65 17,86 92,81 2,39 24,07 86,36 1,78 27,76 95,23 1,47

9 23,45 79,23 1,57 22,16 69,80 2,03 27,22 44,32 1,66 32,56 70,48 1,36

10 11,15 95,60 1,83 14,26 95,13 2,54 20,11 91,34 1,93 25,79 95,14 1,37

11 25,96 53,34 1,56 23,06 40,65 1,89 21,52 16,54 1,76 30,45 52,19 1,27

12 13,13 94,03 1,73 15,40 92,69 2,44 21,92 88,86 1,91 28,03 94,70 1,26

70
Tabela 22 - Resultados dos ensaios realizados de acordo com a matriz de planejamento; coletor: mistura de ácido graxo +
KE®883 (70%/30%).

Tipologia 1 Tipologia 2 Tipologia 3 Tipologia 4


Piroxenito silicificado semi- Piroxenito silicificado Piroxenito
Silexito
Ensaio compacto compacto serpentinizado(serpentinito)
Teor de P2O5.

Teor de P2O5.

Teor de P2O5.

Teor de P2O5.
Recuperação.

Recuperação.

Recuperação.

Recuperação.
de P2O5 (%)

de P2O5 (%)

de P2O5 (%)

de P2O5 (%)
(Nº)

CaO/P2O5

CaO/P2O5

CaO/P2O5

CaO/P2O5
Relação

Relação

Relação

Relação
(%)

(%)

(%)

(%)
5 23,62 41,46 1,62 17,37 27,27 2,41 19,72 8,56 1,94 34,33 82,42 1,34

6 11,67 96,08 1,79 12,05 95,04 2,71 15,51 91,52 2,30 21,67 80,63 1,40

7 15,72 14,61 1,64 12,81 8,71 2,72 13,44 4,51 2,45 30,00 42,69 1,41

8 11,93 94,33 1,35 11,97 95,47 2,75 15,75 90,91 2,37 22,37 97,05 1,40

9 25,48 49,74 1,59 21,43 45,44 2,14 28,15 57,89 1,72 31,34 33,13 1,35

10 10,79 97,77 1,67 11,46 94,78 2,74 14,79 91,83 3,31 25,86 95,24 1,36

11 22,39 32,34 1,63 20,62 26,01 2,08 26,29 23,95 1,66 22,12 13,35 1,36

12 10,98 96,36 1,71 12,15 94,93 2,68 14,86 91,35 2,35 25,60 95,95 1,36

71
Através da análise dos resultados dos primeiros experimentos, por meio de
algoritmos de Yates, apresentados nas Tabelas 23 a 58 do Anexo III, chegou-se às equações
que descrevem os efeitos das variáveis investigadas sobre as respostas teor de P2O5 no
concentrado (X), recuperação de P2O5 (Y) e relação CaO/P2O5 (Z). Ressalta-se que as
variáveis e interações que não aparecem nas equações não se mostraram significativas nos
níveis testados.

Coletor: Ácido graxo

Tipologia: Piroxenito silicificado semi-compacto (Tabelas 23, 24 e 25 do Anexo III)


X = 14,08 – 8,60A
Y = 92,71 + 2,94A
Z = 1,80

Tipologia: Piroxenito silicificado compacto (Tabelas 26, 27 e 28 do Anexo III)


X = 13,66 – 3,01A
Y = 88,40
Z = 2,77

Tipologia: Silexito (Tabelas 29, 30 e 31 do Anexo III)


X = 17,73 – 5,23A
Y = 87,50 + 8,48A
Z = 2,23

Tipologia: Piroxenito Serpentinizado (Tabelas 32, 33 e 34 do Anexo III)


X = 28,35 – 3,46A + 1,40B + 8,08C
Y = 92,38
Z = 1,48 + 0,14A + 0,10B – 0,14C + 0,09AB – 0,11AC – 0,11BC – 0,06ABC

72
Coletor: KE®883

Tipologia: Piroxenito silicificado semi-compacto (Tabelas 35, 36 e 37 do Anexo III)


X = 20,86 – 9,97A – 4,87C + 2,14AB – 2,59AC + 2,68BC – 2,41ABC
Y = 75,18 + 37,46A – 15,21B + 10,74C + 14,36AB – 8,93AC – 2,20ABC
Z = 1,63 + 0,20A + 0,09C – 0,06AB

Tipologia: Piroxenito silicificado compacto (Tabelas 38, 39 e 40 do Anexo III)


X = 19,53 – 5,95A – 1,63C – 1,83AC + 2,11BC
Y = 66,96 + 52,03A – 13,76B + 15,22C + 13,31AB – 13,35AC
Z = 2,17 + 0,47A + 0,11C + 0,06AC – 0,15BC

Tipologia: Silexito (Tabelas 41, 42 e 43 do Anexo III)


X = 23,21 – 3,33B + 4,65AB
Y = 55,86 + 66,27A – 13,62B + 8,81C + 10,84AB
Z = 1,80 + 0,12A – 0,12AB

Tipologia: Piroxenito Serpentinizado (Tabelas 44, 45 e 46 do Anexo III)


X = 29,54 – 4,78A
Y = 76,24 + 37,66A – 10,27B + 10,05AB
Z = 1,37 + 0,02A – 0,04B – 0,12C – 0,02AC – 0,06BC – 0,02ABC

Coletor: Mistura de ácido graxo + KE®883 (70%/30%)

Tipologia: Piroxenito silicificado semi-compacto (Tabelas 47, 48 e 49 do Anexo III)


X = 16,57 – 10,46A
Y = 65,34 + 61,60A – 11,85B + 7,43C + 10,27AB – 5,57AC + 2,45BC – 2,28ABC
Z = 1,63 – 0,09B – 0,12AB + 0,07AC + 0,13BC + 0,12ABC

73
Tipologia: Piroxenito silicificado compacto (Tabelas 50, 51 e 52 do Anexo III)
X = 14,98 – 6,15A – 1,19B + 2,86C + 1,49B – 3,07AC + 1,13BC – 0,74ABC
Y = 60,96 + 68,20A – 9,35B + 8,67C + 9,64AB – 9,07AC
Z = 2,53 + 0,38A + 0,06B – 0,24C – 0,07AB + 0,22AC – 0,12BC + 0,07ABC

Tipologia: Silexito (Tabelas 53, 54 e 55 do Anexo III)


X = 18,56 – 6,67A – 1,96B + 4,92C + 2,11AB – 5,72AC
Y = 57,56 + 67,67A – 9,77B + 17,38C + 9,22AB – 17,00AC – 7,44BC + 7,50ABC
Z = 2,26 + 0,64A – 0,33AB – 0,40BC – 0,11ABC

Tipologia: Piroxenito Serpentinizado (Tabelas 56, 57 e 58 do Anexo III)


X = 26,66 – 5,57A – 3,28B + 3,50AB + 4,57AC – 1,46BC
Y = 67,56 + 49,32A – 10,59B – 16,28C + 19,16AB + 23,03AC + 1,06BC –
8,91ABC
Z = 1,37

Após a determinação do intervalo de confiança e significância dos efeitos (Anexo


IV), concluiu-se que entre os efeitos estudados, com a utilização de ácido graxo, somente
sua dosagem teve efeito significativo sobre a variável resposta teor de P2O5 no concentrado
para as tipologias piroxenito silicificado semi-compacto, piroxenito silicificado compacto e
silexito (veja Tabelas 63 a 71 do Anexo IV). Para a tipologia serpentinito todas as três
variáveis estudadas (dosagem de coletor, dosagem de depressor e pH) tiveram efeitos
significativos sobre o teor de P2O5 e relação CaO/P2O5 do concentrado (veja Tabelas 72 a
74 do Anexo IV) que é a tipologia de menor relação CaO/P2O5 (1,31).

Com a utilização de KE®883 e da mistura ácido graxo e KE®883 (70%/30%) todos


os efeitos e interações foram significativos nas variáveis respostas estudadas (Tabelas 75 a
98 do Anexo IV).

74
O efeito principal de um fator deve ser interpretado individualmente apenas se não
há evidência de que o fator não interage com outros fatores. Quando um ou mais efeitos de
interação são significativos, os fatores que interagem devem ser considerados
conjuntamente. As Figuras 9 a 32 do Anexo V mostram, através de representações gráficas,
as interações entre os fatores estudados para os coletores KE ®883 e da mistura de ácido
graxo e KE®883 (70%/30%) do primeiro planejamento de ensaios.

4.4.3. Segundo planejamento de experimentos

O segundo planejamento de experimentos teve como base os resultados obtidos nos


ensaios realizados na primeira fase de estudos, ou seja, foram realizados novos
experimentos segundo a indicação dos modelos obtidos. Para algumas tipologias onde
apenas uma das variáveis foi significativa na resposta, foi realizada uma seqüência de
experimentos alterando os valores dessa variável no sentido indicado pelo modelo obtido.
Para outras tipologias em que mais de uma variável ou interação entre variáveis se
mostraram significativas, foi feito um novo planejamento fatorial, escolhendo outros níveis
de estudo.

Ressalta-se que esse estudo foi realizado buscando estabelecer as condições de


flotação rougher, ou seja, níveis mais elevados de recuperação de P 2O5 com teores
relativamente elevados. Dessa forma, o estudo das etapas scavenger e cleaner poderá levar
à obtenção de concentrados com a qualidade desejada e recuperações mais elevadas.

Coletor: ácido graxo

Para uma melhor visualização da influência da dosagem de ácido graxo, os


resultados do segundo planejamento de ensaios realizados estão representados graficamente
nas Figuras 33 a 36 e na Tabela 102. As Tabelas 99 a 101 que foram utilizadas para a
confecção destes gráficos estão no Anexo VI.

75
Tipologia 1: Piroxenito silicificado semi-compacto

Como pode ser observado da Figura 33, o teor de P2O5 no concentrado diminui e
sua recuperação cresce com o aumento da dosagem do coletor. Este comportamento é
esperado e é devido à queda de seletividade entre a apatita e a ganga a ela associada quando
se aumenta a dosagem do coletor. Observa-se que a relação CaO/P2O5 aumenta com a
elevação da dosagem de coletor (Figura 36), comportamento semelhante ao da recuperação
de P2O5.

As Figuras 33 e 36 também mostram que as recuperações de P2O5 e relações


CaO/P2O5 aumentam da dosagem de coletor de 75 g/t para 300 g/t. Para aumentos nas
dosagens acima de 300 g/t, as recuperações de P2O5 e relações CaO/P2O5 não sofrem
alterações significativas.

Para esta tipologia de minério, que apresenta um teor baixo (5,29% de P2O5),
verifica-se que a flotação rougher teve os melhores resultados com dosagem de coletor de
250 g/t, dosagem de depressor de 700 g/t e valor do pH 11. Nestas condições, obtiveram-se
os seguintes valores para as variáveis respostas: teor de P2O5 no concentrado de 20%,
recuperação de P2O5 de 90% e relação CaO/P2O5 de 1,7. A relação CaO/P2O5 desta
tipologia era de 2,08. O índice de enriquecimento deste minério foi relativamente bom, ou
seja, da ordem de 3,8.

Tipologia 2: Piroxenito silicificado compacto

A Figura 34 mostra que o teor de P2O5 no concentrado diminui com o aumento da


dosagem do coletor, ocorrendo o inverso para a recuperação de P 2O5. Para a dosagem de
coletor de 75 g/t obteve-se um teor de P2O5 no concentrado (12,47%) um pouco abaixo do
que com a dosagem de 150 g/t (16,74%), mas sem comprometer a recuperação final de
P2O5. Também se verifica uma queda de seletividade entre a apatita e a ganga a ela

76
associada quando se aumenta a dosagem do coletor. Ressalta-se que a relação CaO/P2O5 foi
elevada (em torno de 2,8) e não se alterou significativamente com o aumento da dosagem
de coletor (Figura 36).

As Figuras 34 e 36 mostram ainda que as recuperações de P2O5 e relações


CaO/P2O5 aumentam da dosagem de coletor de 75 g/t para 250 g/t. Para dosagens acima de
250 g/t essas variáveis não sofrem alterações significativas, apesar do aumento na dosagem
de coletor. Observa-se que os maiores teores de P2O5 foram obtidos para dosagens de
coletor de 150 g/t e que as relações de CaO/P2O5 foram superiores a 2,6 para todas as
dosagens de coletor.

Considerando que esta tipologia de minério tem um teor de P2O5 baixo (7,25%) e
alto conteúdo de carbonatos (22,28% de CaO), verifica-se que na etapa de flotação rougher,
foram obtidos os melhores resultados com dosagem de coletor de 250 g/t, dosagem de
depressor de 300 g/t e pH 8. Nestas condições, obtiveram-se os seguintes valores das
variáveis respostas: teor no concentrado de 15% de P2O5, recuperação de P2O5 de 92% e
relação CaO/P2O5 de 2,6. Salienta-se que a relação CaO/P2O5 para esta tipologia era de
3,07. O índice de enriquecimento deste minério foi relativamente baixo (da ordem
de 2).

Ressalta-se que, para obtenção de níveis elevados de recuperação, o teor de P2O5 do


concentrado foi relativamente baixo (15% de P 2O5) devido à presença de grandes
quantidades de carbonatos neste minério.

Tipologia 3: Silexito

Como pode ser observado pela Figura 35, o teor de P2O5 no concentrado diminui
com o aumento da dosagem do coletor, ocorrendo o inverso para a recuperação de P 2O5.
Mais uma vez verifica-se o comportamento esperado devido à queda de seletividade entre a

77
apatita e a ganga a ela associada quando se aumenta a dosagem do coletor. Observa-se
também pela Figura 36 que a relação CaO/P2O5 aumenta com o aumento da dosagem de
coletor.

A Figura 35 mostra que as recuperações de P2O5 aumentam da dosagem de coletor


de 75 g/t para 500 g/t. Para dosagens acima de 500 g/t as recuperações de P2O5 não sofrem
alterações significativas, apesar do aumento na dosagem de coletor.

Considerando que esta tipologia de minério tem um teor relativamente baixo de


P2O5 (8,43%) e presença significativa de carbonatos (20,87% de CaO) verifica-se pelas
curvas da Figura 35, que a etapa rougher de flotação deste minério apresentou os melhores
resultados com dosagem de coletor de aproximadamente 400 g/t, dosagem de depressor de
300 g/t e valor do pH 11. Nestas condições, obtiveram-se os seguintes valores para as
variáveis respostas: teor de P2O5 no concentrado de 19%, recuperação de 90% e relação
CaO/P2O5 de 2,0. O índice de enriquecimento deste minério também foi relativamente
baixo (cerca de 2,3).

O teor do concentrado obtido foi também relativamente baixo (19% de P2O5) devido
a presença de grandes quantidades de carbonatos neste minério. Os resultados também
mostram que os concentrados desta tipologia têm uma relação CaO/P2O5 alta (2,0), mas um
pouco mais baixa que a do piroxenito silicificado compacto (2,6). Porém, há de se lembrar
que a relação CaO/P2O5 do piroxenito silicificado compacto era de 3,07 e a do silexito era
de 2,47; daí a menor relação CaO/P2O5 dos concentrados de silexito em relação ao
piroxenito silicificado compacto.

Tipologia 4: Piroxenito serpentinizado (serpentinito)

Como pode ser observado pela Tabela 102, a etapa rougher de flotação deste
minério apresentou os melhores resultados com dosagem de coletor de 500 g/t, dosagem de

78
depressor de 800 g/t e valor do pH em 11. Nestas condições, obtiveram-se os seguintes
valores para as variáveis respostas: teor de P2O5 no concentrado de 33%, recuperação de
92,69% e relação CaO/P2O5 de 1,4. O índice de enriquecimento deste minério foi próximo
a 2.

Pode-se afirmar que este minério é relativamente rico (15,9% P2O5) e com relação
CaO/P2O5 baixa (1,3). Para esta tipologia de minério pode-se alcançar teores de P2O5 no
concentrado acima de 35%, com altas recuperações (acima de 90%) e relações CaO/P2O5 de
1,4.

100 50

80 40
Recuperação de P2O5 (%)

Teor de P2O5 (%)


60 30

40 20

20 10

0 0
0 200 400 600 800 1000 1200 1400
Dosagem de coletor (g/t)
Recuperação de P2O5 Teor de P2O5

Figura 33 - Influência da dosagem de óleo de soja sobre o teor e a recuperação de P2O5 do


minério piroxenito silicificado semi-compacto para a dosagem de amido igual a 700 g/t e
pH 11.

79
100 20

80 16
Recuperação de P2O5 (%)

Teor de P2O5 (%)


60 12

40 8

20 4

0 0
0 200 400 600 800 1000 1200 1400
Dosagem de óeo de soja (g/t)

Recuperação de P2O5 Teor de P2O5

Figura 34 - Influência da dosagem de óleo de soja sobre o teor e a recuperação de P 2O5 do


minério piroxenito silicificado compacto para a dosagem de amido igual a 300 g/t e pH 8.

100 40

80
Recuperação de P2O5 (%)

30

Teor de P2O5 (%)


60

20

40

10
20

0 0
0 200 400 600 800 1000 1200 1400
Dosagem de óeo de soja (g/t)

Recuperação de P2O5 Teor de P2O5

Figura 35 - Influência da dosagem de óleo de soja sobre o teor e a recuperação de P2O5 do


minério silexito para a dosagem de amido igual a 700 g/t e pH 11.

80
3,5

Relação CaO/P2O5 3,0

2,5

2,0

1,5

1,0
0 200 400 600 800 1000 1200 1400
Dosagem de óleo de soja (g/t)
PSSC PSC SILE

Figura 36 - Influência da dosagem de coletor sobre a relação CaO/P 2O5 no concentrado do


minério piroxenito silicificado semi-compacto - PSSC (amido = 700g/t, pH = 11, piroxenito
silicificado compacto - PSC (amido = 300 g/t, pH = 8) e silexito – SILE (amido = 700 g/t,
pH = 11).

Tabela 102 - Resultado do segundo planejamento de experimentos; tipologia do minério:


piroxenito serpentinizado (serpentinito); coletor: ácido graxo; depressor:
amido de milho; pH = 11.

Teor (% de
Ensaio Coletor Depressor Recup. de Relação
P2O5 no
(Nº) (g/t) (g/t) P2O5 CaO/P2O5
conc.)
60 200 800 32,92 90,06 1,448
61 500 800 33,00 92,69 1,402
62 200 1000 35,99 66,36 1,403
63 500 1000 33,53 92,57 1,430

81
Coletor: KE®883

Os resultados do segundo planejamento de experimentos realizados com o coletor


KE®883, para as tipologias de minério fosfático estudadas, estão mostrados nas Tabelas
103 a 106.

Tabela 103 - Resultado do segundo planejamento de experimentos; tipologia do minério 1:


piroxenito silicificado semi-compacto; coletor: KE®883; depressor: amido
de milho; pH = 11.

Ensaio Coletor Depressor Teor de P2O5 no Recuperação Relação


(Nº) (g/t) (g/t) concentrado (%) de P2O5 (%) CaO/P2O5
198 500 200 16,22 92,24 1,65

199 1100 200 10,64 96,61 1,74

200 500 500 20,81 86,56 1,56

201 1100 500 11,30 96,42 1,71

Tabela 104 - Resultado do segundo planejamento de experimentos; tipologia do minério 2:


piroxenito silicificado compacto; coletor: KE ®883; depressor: amido de milho;
pH = 11.

Ensaio Coletor Depressor Teor de P2O5 no Recuperação Relação


(Nº) (g/t) (g/t) concentrado (%) de P2O5 CaO/P2O5

202 500 200 18,67 87,29 2,12

203 1100 200 12,42 94,61 2,58

204 500 500 20,82 78,34 2,01

205 1100 500 12,88 95,36 2,54

82
Tabela 105 - Resultado do segundo planejamento de experimentos; tipologia do minério 3:
silexito; coletor: KE®883; depressor: amido de milho; pH = 11.

Ensaio Coletor Depressor Teor de P2O5 no Recuperação Relação


(Nº) (g/t) (g/t) concentrado (%) de P2O5 (%) CaO/ P2O5

206 500 200 24,86 83,46 1,73

207 1100 200 17,21 93,01 2,03

208 500 500 27,58 76,77 1,62

209 1100 500 19,23 91,20 1,93

Tabela 106 - Resultado do segundo planejamento de experimentos; tipologia do minério 4:


piroxenito serpentinizado (serpentinito) ; coletor: KE ®883; depressor: amido
de milho; pH = 11.

Teor de
Ensaio Coletor Depressor P2O5 no Recuperação Relação
(Nº) (g/t) (g/t) concentrado de P2O5 (%) CaO/P2O5
(%)
210 500 200 27,80 88,61 1,34

211 1100 200 23,27 96,49 1,35

212 500 500 29,89 85,83 1,34

213 1100 500 23,86 96,28 1,34

Através da análise de resultados do segundo planejamento de experimentos com a


utilização do KE®883, por meio de algoritmos de Yates, mostrados nas Tabelas 111 a 122
do Anexo III, foi realizada a determinação do intervalo de confiança e significância dos

83
efeitos (Anexo IV). Verifica-se que, entre os efeitos estudados, somente a dosagem do
coletor teve efeito significativo sobre a variável resposta teor de P2O5 no concentrado para
as tipologias piroxenito silicificado semi-compacto, piroxenito silicificado compacto e
silexito (veja Tabelas 125 a 133 do Anexo IV). Para a tipologia serpentinito todas as três
variáveis estudadas (dosagem de coletor, dosagem de depressor e pH) não tiveram efeitos
significativos sobre nehuma das variáveis respostas, ou seja: teor de P2O5 no concentrado,
recuperação de P2O5 e relação CaO/ P2O5 (veja Tabelas 134 a 136 do Anexo IV).

Logo, chegou-se às seguintes equações de efeitos das variáveis investigadas sobre


as seguintes respostas: teor de P2O5 no concentrado (X), recuperação de P2O5 (Y) e relação
CaO/ P2O5 (Z):

Tipologia: Piroxenito silicificado semi-compacto (Tabelas 111 a 113 do Anexo III)


X = 14,74 – 7,54A
Y = 92,96 + 7,11A
Z = 1,66 + 0,12A

Tipologia: Piroxenito silicificado compacto (Tabelas 114 a 116 do Anexo III)


X = 16,20 – 7,09A
Y = 88,90 + 12,17A
Z = 2,31 + 0,49A

Tipologia: Silexito (Tabelas 117 a 119 do Anexo III)


X = 22,22 – 8,00A
Y = 86,11 + 11,99A
Z = 1,83 + 0,30A

Tipologia: Piroxenito Serpentinizado (Tabelas 120 a 122 do Anexo III)

84
X = 26,20
Y = 91,80
Z = 1,34

Analizando as equações obtidas verifica-se que, para que haja otimização do


processo, há necessidade de se realizar experimentos variando a dosagem de coletor
segundo as indicações do modelo obtido para as tipologias piroxenito silicificado semi-
compacto, piroxenito silicificado compacto e silexito. O piroxenito serpentinizado já se
encontra na condição otimizada.

Coletor: mistura de ácido graxo + KE®883 (70%/30%)

Os resultados do segundo planejamento de experimentos realizados com a mistura


ácido graxo e coletor KE®883 (70%/30%), para as tipologias de minério fosfático
estudadas, estão mostrados nas Tabelas 137 a 140.

Tabela 137 – Resultado do segundo planejamento de experimentos; Tipologia do minério


1: piroxenito silicificado semi-compacto; coletor: mistura de ácido graxo +
KE®883; depressor: amido de milho; pH = 11.

Ensaio Coletor Depressor Teor de P2O5 no Recuperação Relação


(Nº) (g/t) (g/t) concentrado (%) de P2O5 (%) CaO/P2O5

182 300 200 15,66 89,49 1,70


183 900 200 8,44 96,14 1,83
184 300 500 17,22 94,40 1,75
185 900 500 8,48 96,19 1,83

85
Tabela 138 - Resultado do segundo planejamento de experimentos; Tipologia do minério 2:
piroxenito silicificado compacto; coletor: mistura de ácido graxo + KE ®883;
depressor: amido de milho; pH = 11.

Ensaio Coletor Depressor Teor de P2O5 no Recuperação Relação


(Nº) (g/t) (g/t) concentrado (%) de P2O5 (%) CaO/P2O5
186 300 200 13,60 92,07 2,66
187 900 200 10,88 94,69 2,74
188 300 500 11,44 94,82 2,71
189 900 500 11,19 95,11 2,74

Tabela 139 - Resultado do segundo planejamento de experimentos; Tipologia do minério 3:


silexito; coletor: mistura de ácido graxo + KE ®883; depressor: amido de
milho; pH = 11.

Ensaio Coletor Depressor Teor de P2O5 no Recuperação Relação


(Nº) (g/t) (g/t) concentrado (%) de P2O5 (%) CaO/P2O5
190 300 200 19,60 85,53 2,01
191 900 200 14,43 92,41 2,21
192 300 500 19,71 89,02 2,06
193 900 500 14,76 93,67 2,26

86
Tabela 140 - Resultado do segundo planejamento de experimentos; Tipologia do minério 4:
piroxenito serpentinizado (serpentinito) ; coletor: mistura de ácido graxo +
KE®883; depressor: amido de milho; pH = 11.

Ensaio Coletor Depressor Teor de P2O5 no Recuperação Relação


(Nº) (g/t) (g/t) concentrado (%) de P2O5 (%) CaO/P2O5
194 300 200 29,84 93,37 1,34
195 900 200 23,98 97,07 1,37
196 300 500 31,63 94,38 1,34
197 900 500 23,98 97,37 1,39

A análise de resultados do segundo planejamento de experimentos com a utilização


da mistura ácido graxo e KE®883 (70%/30%) como coletor, foi realizada por meio de
algoritmos de Yates, conforme estão mostrados nas Tabelas 153 a 164 do Anexo III, e a
significância dos efeitos (Anexo IV) determinada através do intervalo de confiança. Os
resultados mostram que somente a dosagem de coletor teve efeito significativo na variável
resposta teor de P2O5 no concentrado para todas as tipologias estudadas (veja Tabelas 141 a
152 do Anexo IV). Para a tipologia piroxenito silicificado compacto todas as três variáveis
estudadas (dosagem de coletor, dosagem de depressor e pH) tiveram efeitos significativos
sobre todas as variáveis respostas (veja Tabelas 145 a 147 do Anexo IV).

Logo, chegou-se às seguintes equações para os efeitos das variáveis investigadas


sobre as respostas teor de P2O5 no concentrado (X), recuperação de P2O5 (Y) e relação
CaO/ P2O5 (Z):

87
Tipologia: Piroxenito silicificado semi-compacto (Tabelas 153 a 155 do Anexo III)
X = 12,45 – 7,98A
Y = 94,05 + 4,22A + 2,48B
Z = 1,78 + 0,10A + 0,02B – 0,02AB

Tipologia: Piroxenito silicificado compacto (Tabelas 156 a 158 do Anexo III)


X = 11,78 – 1,48A – 0,92B + 1,23AB
Y = 94,17 + 1,45A + 1,58B – 1,16AB
Z = 2,71 + 0,05A + 0,02B – 0,02AB

Tipologia: Silexito (Tabelas 159 a 161 do Anexo III)


X = 17,12 – 5,06A
Y = 90,16 + 5,76A
Z = 2,13 + 0,20A

Tipologia: Piroxenito Serpentinizado (Tabelas 162 a 164 do Anexo III)


X = 27,36 – 6,75A
Y = 95,55 + 3,34A
Z = 1,36 + 0,04A

Analizando as equações obtidas verifica-se que, para que haja otimização do


processo, há necessidade de se realizar novos experimentos para todas as tipologias de
minério, pois nenhuma delas se encontra na condição otimizada. Em função disso, o
modelo desenvolvido foi utilizado para simular ensaios de flotação com os coletores
KE®883 e mistura de ácido graxo e KE®883 (70%/30%). Nessa etapa, foi considerada uma
recuperação de P2O5 mínima de 90%, admitindo ser bom este valor para uma operação
rougher.

88
Coletor: KE®883

Os resultados da simulação de experimentos com o coletor KE®883, para as


tipologias piroxenito silicificado semi-compacto, piroxenito silicificado compacto e
silexito, estão mostrados nas Figuras 42 a 44.

Tipologia 1: Piroxenito silicificado semi-compacto

Como pode ser observado pela Figura 42, a etapa rougher de flotação deste minério
apresentou os melhores resultados com dosagem de coletor de 675 g/t, dosagem de
depressor de 200 g/t e valor do pH em 11. Nestas condições, obtiveram-se os seguintes
valores para as variáveis respostas: teor de P 2O5 no concentrado de 17,9%, recuperação de
90% (Figura 42-a) e relação CaO/P2O5 de 1,6 (Figura 42-b). O índice de enriquecimento
deste minério foi 3,4.

Tipologia 2: Piroxenito silicificado compacto

A etapa rougher de flotação deste minério apresentou os melhores resultados com


dosagem de coletor de 827 g/t, dosagem de depressor de 200 g/t e valor do pH em 11, como
pode ser observado pela Figura 43. Nestas condições, obtiveram-se os seguintes valores
para as variáveis respostas: teor de P2O5 no concentrado de 15,6%, recuperação de 90%
(Figura 43-a) e relação CaO/P2O5 de 2,35 (Figura 43-b). O índice de enriquecimento deste
minério foi relativamente baixo (2,15).

Tipologia 3: Silexito
Como pode ser observado pela Figura 44, a etapa rougher de flotação deste minério
apresentou os melhores resultados com dosagem de coletor de 897 g/t, dosagem de
depressor de 200 g/t e valor do pH em 11. Nestas condições, obtiveram-se os seguintes
valores para as variáveis respostas: teor de P 2O5 no concentrado de 19,6%, recuperação de

89
90% (Figura 44-a) e relação CaO/P2O5 de 1,93 (Figura 44-b). O índice de enriquecimento
deste minério foi 2,3.

Observa-se que há necessidade de etapas de limpeza dos concentrados de todas as


tipologias de minério com a utilização deste coletor.

90
100 35

95 30

Recuperação de P2O5 (%) 90 25

Teor de P2O5 (%)


85 20

80 15

75 10

70 5

65 0
500 600 700 800 900 1000 1100

Dosagem de Coletor (g/t)

(a) Recuperação de P2O5 Teor de P2O5

3,00

2,75

2,50
Relação CaO/P2O5

2,25

2,00

1,75

1,50

1,25
500 600 700 800 900 1000 1100

(b) Dosagem de Coletor (g/t)

Figura 37 – Resultados da simulação de experimentos; coletor: KE®883; tipologia:


piroxenito silicificado semi-compacto; pH = 11; (a) Recuperação e teor de P2O5 em função
da dosagem de coletor; (b) Relação CaO/P2O5 em função da dosagem de coletor.

91
100 35

95 30

Recuperação de P2O5 (%) 90 25

Teor de P2O5 (%)


85 20

80 15

75 10

70 5

65 0
500 600 700 800 900 1000 1100

Dosagem de Coletor (g/t)

(a) Recuperação de P2O5 Teor de P2O5

3,00

2,75

2,50
Relação CaO/P2O5

2,25

2,00

1,75

1,50

1,25
500 600 700 800 900 1000 1100

(b) Dosagem de Coletor (g/t)

Figura 38 – Resultados da simulação de experimentos; coletor: KE®883; tipologia:


piroxenito silicificado compacto; pH = 11. (a) Recuperação e teor de P2O5 em função da
dosagem de coletor; (b) Relação CaO/P2O5 em função da dosagem de coletor.

92
100 35

95 30

Recuperação de P2O5 (%) 90 25

Teor de P2O5 (%)


85 20

80 15

75 10

70 5

65 0
500 600 700 800 900 1000 1100

Dosagem de Coletor (g/t)

(a) Recuperação de P2O5 Teor de P2O5

3,00

2,75

2,50
Relação CaO/P2O5

2,25

2,00

1,75

1,50

1,25
500 600 700 800 900 1000 1100

(b) Dosagem de Coletor (g/t)

Figura 39 – Resultados da simulação de experimentos; coletor: KE®883; tipologia: silexito;


pH = 11. (a) Recuperação e teor de P2O5 em função da dosagem de coletor; (b) Relação
CaO/P2O5 em função da dosagem de coletor.

93
Coletor: mistura de ácido graxo + KE®883 (70%/30%)

Os resultados da simulação de experimentos com a mistura de ácido graxo e


KE®883 (70%/30%) como coletor, para as tipologias piroxenito silicificado semi-
compacto, silexito e piroxenito serpentinizado, estão mostrados nas Figuras 45 a 47.

Tipologia 1: Piroxenito silicificado semi-compacto

Como pode ser observado pela Figura 45, a etapa rougher de flotação deste minério
apresentou os melhores resultados com dosagem de coletor de 312 g/t, dosagem de
depressor de 500 g/t e valor do pH em 11. Nestas condições, obtiveram-se os seguintes
valores para as variáveis respostas: teor de P2O5 no concentrado de 20,19%, recuperação de
90% (Figura 45-a) e relação CaO/P2O5 de 1,68 (Figura 45-b). O índice de enriquecimento
deste minério foi 3,82.

Tipologia 2: Piroxenito silicificado compacto

Para esta tipologia, há a necessidade de se realizar um outro planejamento fatorial.

Tipologia 3: Silexito
Como pode ser observado pela Figura 46, a etapa rougher de flotação deste minério
apresentou os melhores resultados com dosagem de coletor de 591 g/t, dosagem de
depressor de 500 g/t e valor do pH em 11. Nestas condições, obtiveram-se os seguintes
valores para as variáveis respostas: teor de P2O5 no concentrado de 17,3%, recuperação de
90% (Figura 46-a) e relação CaO/P2O5 de 2,12 (Figura 46-b). O índice de enriquecimento
deste minério foi 2,05.

Tipologia 4: Piroxenito serpentinizado (serpentinito)

A etapa rougher de flotação deste minério apresentou os melhores resultados com


dosagem de coletor de 460 g/t, dosagem de depressor de 500 g/t e valor do pH em 11, como

94
pode ser observado pela Figura 47. Nestas condições, obtiveram-se os seguintes valores
para as variáveis respostas: teor de P2O5 no concentrado de 30,5%, recuperação de 94%
(Figura 47-a) e relação CaO/P2O5 de 1,34 (Figura 47-b). O índice de enriquecimento deste
minério foi 1,92.

Observa-se que também há necessidade de etapas de limpeza dos concentrados de


todas as tipologias de minério com a utilização deste coletor.

De uma maneira geral, pode-se dizer que para todos os coletores utilizados houve o
aumento da relação CaO/P2O5 nos concentrados produzidos com o aumento da dosagem de
coletor. Esta relação foi maior também para os minérios com maiores conteúdos de
carbonatos.

Das variáveis estudadas, somente o pH igual a 11 foi o melhor valor para a obtenção
de recuperações de P2O5, na etapa rougher, acima de 90%, exceto para o piroxenito
silicificado compacto. Porém, as dosagens de reagentes (coletor e depressor) foram
distintas para cada tipologia de minério estudada.

As relações CaO/P2O5 obtidas com o coletor KE®883, a despeito de diferentes


dosagens usadas com o mesmo, em relação ao óleo de soja e a mistura óleo de soja e
KE®883 (70%/30%), foram ligeiramente menores, evidenciando uma maior seletividade
entre a apatita e os carbonatos em relação aos demais coletores utilizados. Há de salientar
que as dosagens de depressor utilizadas nos ensaios com o coletor KE®883 foram menores
que as dosagens do mesmo, quando utilizou-se os demais coletores.

Os resultados das simulações efetuadas com a mistura óleo de soja e KE®883


(70%/30%) para recuperações de P2O5 acima de 90% mostram que as dosagens desta
mistura de coletores se situam a níveis intermediários de doagens, quando os coletores óleo

95
de soja e KE®883 foram usados individualmente, evidenciando um sinergismo entre os
mesmos.

96
100 35

95 30

Recuperação de P2O5 (%) 90 25

Teor de P2O5 (%)


85 20

80 15

75 10

70 5

65 0
200 300 400 500 600 700 800

Dosagem de Coletor (g/t)


(a) Recuperação de P2O5 Teor de P2O5

3,00

2,75

2,50
Relação CaO/P2O5

2,25

2,00

1,75

1,50

1,25
200 300 400 500 600 700 800
(b) Dosagem de Coletor (g/t)

Figura 40 – Resultados da simulação de experimentos; coletor: mistura de ácido graxo e


KE®883 (70%/30%); tipologia: piroxenito silicificado semi-compacto; pH = 11. (a)
Recuperação e teor de P2O5 em função da dosagem de coletor; (b) Relação CaO/P2O5 em
função da dosagem de coletor.

97
100 35

95 30

Recuperação de P2O5 (%) 90 25

Teor de P2O5 (%)


85 20

80 15

75 10

70 5

65 0
300 400 500 600 700 800 900

Dosagem de Coletor (g/t)

(a) Recuperação de P2O5 Teor de P2O5

3,00

2,75

2,50
Relação CaO/P2O5

2,25

2,00

1,75

1,50

1,25
300 400 500 600 700 800 900

(b) Dosagem de Coletor (g/t)

Figura 41 – Resultados da simulação de experimentos; coletor: mistura de ácido graxo e


KE®883 (70%/30%); tipologia: silexito; pH = 11. (a) Recuperação e teor de P2O5 em
função da dosagem de coletor; (b) Relação CaO/P2O5 em função da dosagem de coletor.

98
100 40

95 35

Recuperação de P2O5 (%) 90 30

Teor de P2O5 (%)


85 25

80 20

75 15

70 10

65 5
100 200 300 400 500 600 700

Dosagem de Coletor (g/t)

(a) Recuperação de P2O5 Teor de P2O5

3,00

2,75

2,50
Relação CaO/P2O5

2,25

2,00

1,75

1,50

1,25
100 200 300 400 500 600 700

(b) Dosagem de Coletor (g/t)

Figura 42 – Resultados da simulação de experimentos; coletor: mistura de ácido graxo e


KE®883 (70%/30%); tipologia: piroxenito serpentinizado; pH = 11. (a) Recuperação e teor
de P2O5 em função da dosagem de coletor; (b) Relação CaO/P2O5 em função da dosagem
de coletor.

99
5. CONCLUSÕES

Os resultados otimizados da flotação rougher para as quatro tipologias de minério


com o uso de diferentes coletores estão mostrados nas Tabelas 165 a 167.

Tabela 165 – Resultados otimizados da flotação com o uso de ácido graxo.

Teor (%
Coletor Depressor Recup. de Relação
Tipologia pH de P2O5
(g/t) (g/t) P2O5 CaO/P2O5
no conc.)
Piroxenito
silicificado
250 700 11 20 90 1,7
semi-
compacto
Piroxenito
silicificado 250 300 8 15 92 2,6
compacto

Silexito 400 300 11 19 90 2,0

Piroxenito
serpentinizado 500 800 11 33 92,7 1,4
(serpentinito)

100
Tabela 166 – Resultados da simulação de experimentos com o uso de KE®883.

Teor (%
Coletor Depressor Recup. de Relação
Tipologia pH de P2O5
(g/t) (g/t) P2O5 CaO/P2O5
no conc.)
Piroxenito
silicificado
675 200 11 17,9 90 1,60
semi-
compacto
Piroxenito
silicificado 827 200 11 15,6 90 2,35
compacto

Silexito 897 200 11 19,6 90 1,93

Piroxenito
serpentinizado 741 200 11 27,2 90 1,34
(serpentinito)

Tabela 167 – Resultados da simulação de experimentos com o uso de ácido graxo +


KE®883 (70%/30%).

Teor (%
Coletor Depressor Recup. de Relação
Tipologia pH de P2O5
(g/t) (g/t) P2O5 CaO/P2O5
no conc.)
Piroxenito
silicificado
312 500 11 20,1 90 1,68
semi-
compacto
Piroxenito
silicificado Realizar um novo planejamento fatorial
compacto

Silexito 591 500 11 17,3 90 2,12

Piroxenito
serpentinizado 460 500 11 30,5 94 1,34
(serpentinito)

101
O melhor valor de pH para a flotação das quatro tipologias de minério fosfático foi
11 com os diferentes tipos de coletores, exceto para o piroxenito silicificado compacto que
foi de 8 com a utilização de ácido graxo.

Ficou evidente a necessidade de etapas de limpeza dos concentrados de todas as


tipologias de minério. No caso do piroxenito serpentinizado, com a utilização de ácido
graxo, foi obtido na etapa rougher um concentrado próximo às especificações de mercado
em termos de teor de P2O5 (33%) e relação CaO/P2O5 (1,4) com recuperação de P2O5
superior a 90%.

A relação CaO/P2O5 dos concentrados foram maiores para os minérios com maior
conteúdo de carbonatos.

Foram necessárias maiores dosagens do coletor KE®883 em relação ao coletor óleo


de soja e a mistura óleo de soja/ KE®883 (70/30%) para alcançar recuperações de P2O5
acima de 90% para todas as tipologias de minério estudadas.

102
6. SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS

Realizar um novo planejamento de ensaios de flotação, com as tipologias que não se


conseguiu a condição otimizada, com a utilização dos coletores KE®883 e mistura óleo de
soja/KE®883 (70/30%).

Realizar etapas de limpeza dos concentrados de todas as tipologias de minério


estudadas, visando a obtenção de um produto que atenda as especificações de mercado.

Estudar o uso do agente modificador Renex®18 (um tensoativo não-iônco etoxilado)


na flotação de todas as tipologias de minério estudadas.

103
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ANEXOS

112
ANEXO I – MEDIDAS E CÁLCULOS PARA A REALIZAÇÃO DOS ENSAIOS DE
FLOTAÇÃO

Determinação da densidade das tipologias do minério

A densidade de cada tipologia de minério foi determinada utilizando picnômetros de


50 mL, aplicando a seguinte fórmula:

P2 P1
d
P4 P1 P3 P2
onde:
P1 = peso do picnômetro;
P2 = peso do picnômetro + amostra;
P3 = peso do picnômetro + amostra + água;
P4 = peso do picnômetro + água.

Foram realizadas três determinações de densidade para cada tipologia de minério e a


densidade final foi obtida através da média aritmética destas determinações. A densidade
final obtida foi a seguinte:

Tipologia Densidade picnométrica (g/cm3)


Piroxenito Silicificado Semi-compacto 3,02
Piroxenito Silicificado Compacto 2,88
Silexito 3,02
Piroxenito Serpentinizado (Serpentinito) 2,77

113
Medida do volume da polpa diluída

Esta medida foi realizada para uma cuba de aproximadamente 1.000 mL, com o
rotor da célula de flotação imerso e válvula de ar aberta, considerando o nível um pouco
abaixo do transbordo. Este volume foi de 820 mL.

Cálculo da massa da alimentação efetiva da flotação

Esta massa foi calculada considerando que a densidade média das tipologias do
minério a ser ensaiado é de 2,92 g/cm3 e que a polpa diluída contém 30% de sólidos em
peso, utilizando a fórmula abaixo:

% sól. 100 % sól. ds


Vp .Ms
% sól.ds
onde:
Vp = volume da polpa diluída (Vp = 820 mL);
% sól. = % de sólidos em peso da polpa diluída (% sól. = 30%);
ds = densidade média das tipologias de minério a ser ensaiado (ds = 2,92 g/cm3);
Ms = massa de minério na alimentação efetiva da flotação.

O valor encontrado para a alimentação efetiva foi de 306,5 g, porém o valor adotado
para a realização dos ensaios foi de 310 g.

Cálculo do volume de água da polpa para o condicionamento

Este volume foi calculado considerando que a massa de minério na alimentação


efetiva da flotação era de 310 g e que a polpa para condicionamento continha 60% de
sólidos em peso.

114
Montando uma regra-de-três, vem:
310 g ------------------- 60% sól.
MA --------------------- 40% água. ; onde MA = massa de água.

Resolvendo a regra-de-três acima, tem-se que a MA = 206,7 g.

Como a água tem densidade igual a 1 g/cm3, o volume da água para formar a polpa
para o condicionamento (polpa densa) era de 206,7 mL. O volume de água adotado foi de
210 mL.

Cálculo do volume de água da polpa para a flotação

Este volume foi calculado considerando que a massa de minério na alimentação


efetiva da flotação era de 310 g e que a polpa para flotação continha 30% de sólidos em
peso.

Montando uma regra-de-três, vem:


310 g ------------------- 30% sól.
MA --------------------- 70% água. ; onde MA = massa de água.

Resolvendo a regra-de-três acima, tem-se que a MA = 723,3 g.

Como a água tem densidade igual a 1 g/cm3, o volume da água para formar a polpa
para a flotação (polpa diluída) erai de 723,3 mL. O volume de água adotado foi de 720 mL.

115
Cálculo do volume de água acrescentado para a diluição da polpa

Este volume foi calculado pela diferença entre o volume de água da polpa diluída e
o volume de água da polpa densa. O volume de água acrescentado foi de 510 mL.

Cálculo da massa da polpa densa

Esta massa foi calculada pela adição da massa de minério (310 g) e da massa da
água da polpa densa (210 g). Esta massa foi de 520 g.

Cálculo da massa da polpa diluída

Esta massa foi calculada pela adição da massa de minério (310 g) e da massa da
água da polpa diluída (720 g). Esta massa foi de 1030 g.

116
ANEXO II – CERTIFICADOS DAS ANÁLISES POR DIFRATOMETRIA DE
RAIOS-X DAS TIPOLOGIAS DE MINÉRIO FOSFÁTICO

117
Folha 1

118
Folha 2

119
Folha 3

120
Folha 4

121
Folha 5

122
Folha 6

123
Folha 7

124
Folha 8

125
ANEXO III – ALGORITMOS DE YATES

126
Tabela 23 - Algoritmo de Yates; Primeiro planejamento de experimentos; coletor: ácido graxo; tipologia: PSSC; variável
resposta: teor do concentrado.

Algoritmo
Variáveis da matriz
Variável
Ensaio de planejamento
resposta Identificação
(Nº)
Teor do conc.
A B C 1 2 3 Divisor Estimativa
(X)
5 - - - 16,25 26,13 56,28 112,63 8 14,08 Média
6 + - - 9,88 30,15 56,35 -34,39 4 -8,60 A
7 - + - 20,26 27,73 -16,74 4,91 4 1,23 B
8 + + - 9,89 28,62 -17,65 -4,03 4 -1,01 AB
9 - - + 18,27 -6,37 4,02 0,07 4 0,02 C
10 + - + 9,46 -10,37 0,89 -0,91 4 -0,23 AC
11 - + + 18,73 -8,81 -4,00 -3,13 4 -0,78 BC
12 + + + 9,89 -8,84 -0,03 3,97 4 0,99 ABC

X = 14,08 – 8,60A + 1,23B + 0,02C – 1,01AB – 0,23AC – 0,78BC + 0,99ABC

127
Tabela 24 - Algoritmo de Yates; Primeiro planejamento de experimentos; coletor: ácido graxo; tipologia: PSSC; variável
resposta: recuperação de P2O5.

Algoritmo
Variáveis da matriz
Variável
Ensaio de planejamento
resposta Identificação
(Nº)
Rec. de P2O5
A B C 1 2 3 Divisor Estimativa
(Y)
5 - - - 94,15 188,05 371,04 741,69 8 92,71 Média
6 + - - 93,90 182,99 370,65 11,77 4 2,94 A
7 - + - 89,28 183,52 4,18 -1,45 4 -0,36 B
8 + + - 93,71 187,13 7,59 0,07 4 0,02 AB
9 - - + 88,71 -0,25 -5,06 -0,39 4 -0,10 C
10 + - + 94,81 4,43 3,61 3,41 4 0,85 AC
11 - + + 92,82 6,10 4,68 8,67 4 2,17 BC
12 + + + 94,31 1,49 -4,61 -9,29 4 -2,32 ABC

Y = 92,71 + 2,94A – 0,36B – 0,10C + 0,02AB + 0,85AC + 2,17BC – 2,32ABC

128
Tabela 25 - Algoritmo de Yates; Primeiro planejamento de experimentos; coletor: ácido graxo; tipologia: PSSC; variável
resposta: Rel. CaO/P2O5.

Algoritmo
Variáveis da matriz
Variável
Ensaio de planejamento
resposta Identificação
(Nº)
Rel. CaO/P2O5
A B C 1 2 3 Divisor Estimativa
(Z)
5 - - - 1,81 3,71 7,23 14,43 8 1,80 Média
6 + - - 1,90 3,52 7,20 0,37 4 0,09 A
7 - + - 1,71 3,56 0,19 -0,11 4 -0,02 B
8 + + - 1,81 3,64 0,18 -0,09 4 -0,02 AB
9 - - + 1,71 0,09 -0,19 -0,03 4 -0,01 C
10 + - + 1,85 0,10 0,08 -0,01 4 0,00 AC
11 - + + 1,80 0,14 0,01 0,27 4 0,07 BC
12 + + + 1,84 0,04 -0,10 -0,11 4 -0,03 ABC

Z = 1,80 + 0,09A - 0,02B – 0,01C – 0,02AB + 0,07BC – 0,03ABC

129
Tabela 26 - Algoritmo de Yates; Primeiro planejamento de experimentos; coletor: ácido graxo; tipologia: PSC; variável resposta:
teor do concentrado.

Algoritmo
Variáveis da matriz
Variável
Ensaio de planejamento
resposta Identificação
(Nº)
Teor do conc.
A B C 1 2 3 Divisor Estimativa
(X)
5 - - - 14,37 27,4 55,16 109,27 8 13,66 Média
6 + - - 13,03 27,76 54,11 -12,05 4 -3,01 A
7 - + - 15,62 27,34 -4,82 -0,21 4 -0,05 B
8 + + - 12,14 26,77 -7,23 -1,05 4 -0,26 AB
9 - - + 15,75 -1,34 0,36 -1,05 4 -0,26 C
10 + - + 11,59 -3,48 -0,57 -2,41 4 -0,60 AC
11 - + + 14,92 -4,16 -2,14 -0,93 4 -0,23 BC
12 + + + 11,85 -3,07 1,09 3,23 4 0,81 ABC

X = 13,66 – 3,01A – 0,05B – 0,26C – 0,26AB – 0,60AC – 0,23BC + 0,81ABC

130
Tabela 27 - Algoritmo de Yates; Primeiro planejamento de experimentos; coletor: ácido graxo; tipologia: PSC; variável resposta:
recuperação de P2O5.

Algoritmo
Variáveis da matriz
Variável
Ensaio de planejamento
resposta Identificação
(Nº)
Rec. de P2O5
A B C 1 2 3 Divisor Estimativa
(Y)
5 - - - 89,19 175,53 351,33 707,23 8 88,40 Média
6 + - - 86,34 175,80 355,90 19,55 4 4,89 A
7 - + - 82,94 178,10 7,07 -0,03 4 -0,01 B
8 + + - 92,86 177,8 12,48 7,29 4 1,82 AB
9 - - + 84,56 -2,85 0,27 4,57 4 1,14 C
10 + - + 93,54 9,92 -0,30 5,41 4 1,35 AC
11 - + + 87,15 8,98 12,77 -0,57 4 -0,14 BC
12 + + + 90,65 3,50 -5,48 -18,25 4 -4,56 ABC

Y = 88,40 + 4,89A – 0,01B + 1,14C + 1,82AB + 1,35AC – 0,14BC – 4,56ABC

131
Tabela 28 - Algoritmo de Yates; Primeiro planejamento de experimentos; coletor: ácido graxo; tipologia: PSC; variável resposta:
rel. CaO/P2O5.

Algoritmo
Variáveis da matriz
Variável
Ensaio de planejamento
resposta Identificação
(Nº)
Rel. CaO/P2O5
A B C 1 2 3 Divisor Estimativa
(Z)
5 - - - 2,83 5,56 11,15 22,13 8 2,77 Média
6 + - - 2,73 5,59 10,98 0,69 4 0,17 A
7 - + - 2,70 5,31 0,09 0,39 4 0,10 B
8 + + - 2,89 5,67 0,60 0,19 4 0,05 AB
9 - - + 2,48 -0,10 0,03 -0,17 4 -0,04 C
10 + - + 2,83 0,19 0,36 0,51 4 0,13 AC
11 - + + 2,71 0,35 0,29 0,33 4 0,08 BC
12 + + + 2,96 0,25 -0,10 -0,39 4 -0,10 ABC

Z = 2,77 + 0,17A + 0,10B – 0,04C + 0,05AB + 0,08BC – 0,10ABC

132
Tabela 29 - Algoritmo de Yates; Primeiro planejamento de experimentos; coletor: ácido graxo; tipologia: SILE; variável
resposta: teor do concentrado.

Algoritmo
Variáveis da matriz
Variável
Ensaio de planejamento
resposta Identificação
(Nº)
Teor do conc.
A B C 1 2 3 Divisor Estimativa
(X)
5 - - - 19,70 37,13 73,7 141,81 8 17,73 Média
6 + - - 17,43 36,57 68,11 -20,93 4 -5,23 A
7 - + - 21,05 34,16 -7,80 -0,77 4 -0,19 B
8 + + - 15,52 33,95 -13,13 -3,19 4 -0,80 AB
9 - - + 20,38 -2,27 -0,56 -5,59 4 -1,40 C
10 + - + 13,78 -5,53 -0,21 -5,33 4 -1,33 AC
11 - + + 20,24 -6,60 -3,26 0,35 4 0,09 BC
12 + + + 13,71 -6,53 0,07 3,33 4 0,83 ABC

X = 17,73 – 5,23A – 0,19B – 1,40C – 0,80AB – 1,33AC + 0,09BC + 0,83ABC

133
Tabela 30 - Algoritmo de Yates; Primeiro planejamento de experimentos; coletor: ácido graxo; tipologia: SILE; variável
resposta: recuperação de P2O5.

Algoritmo
Variáveis da matriz
Variável
Ensaio de planejamento
resposta Identificação
(Nº)
Rec. de P2O5
A B C 1 2 3 Divisor Estimativa
(Y)
5 - - - 84,92 171,88 342,11 699,98 8 87,50 Média
6 + - - 86,96 170,23 357,87 33,94 4 8,48 A
7 - + - 77,85 178,00 16,57 0,22 4 0,05 B
8 + + - 92,38 179,87 17,37 7,78 4 1,94 AB
9 - - + 83,48 2,04 -1,65 15,76 4 3,94 C
10 + - + 94,52 14,53 1,87 0,80 4 0,20 AC
11 - + + 86,77 11,04 12,49 3,52 4 0,88 BC
12 + + + 93,10 6,33 -4,71 -17,20 4 -4,30 ABC

Y = 87,50 + 8,48A + 0,05B + 3,94C + 1,94AB + 0,20AC + 0,88BC – 4,30ABC

134
Tabela 31 - Algoritmo de Yates; Primeiro planejamento de experimentos; coletor: ácido graxo; tipologia: SILE; variável
resposta: Rel. CaO/P2O5.

Algoritmo
Variáveis da matriz
Variável
Ensaio de planejamento
resposta Identificação
(Nº)
Rel. CaO/P2O5
A B C 1 2 3 Divisor Estimativa
(Z)
5 - - - 2,18 4,33 8,88 17,86 8 2,23 Média
6 + - - 2,15 4,55 8,98 1,10 4 0,27 A
7 - + - 2,04 4,49 0,44 0,22 4 0,05 B
8 + + - 2,51 4,49 0,66 0,38 4 0,09 AB
9 - - + 2,05 -0,03 0,22 0,10 4 0,02 C
10 + - + 2,44 0,47 0,00 0,22 4 0,05 AC
11 - + + 2,11 0,39 0,50 -0,22 4 -0,05 BC
12 + + + 2,38 0,27 -0,12 -0,62 4 -0,15 ABC

Z = 2,23 + 0,27A + 0,05B + 0,02C + 0,09AB – 0,05BC – 0,15ABC

135
Tabela 32 - Algoritmo de Yates; Primeiro planejamento de experimentos; coletor: ácido graxo; tipologia: SERP; variável
resposta: teor do concentrado.

Algoritmo
Variáveis da matriz
Variável
Ensaio de planejamento
resposta Identificação
(Nº)
Teor do conc.
A B C 1 2 3 Divisor Estimativa
(X)
5 - - - 25,01 46,90 97,25 226,81 8 28,35 Média
6 + - - 21,89 50,35 129,56 -13,85 4 -3,46 A
7 - + - 27,32 63,70 -7,41 5,61 4 1,40 B
8 + + - 23,03 65,86 -6,44 -2,85 4 -0,71 AB
9 - - + 33,04 -3,12 3,45 32,31 4 8,08 C
10 + - + 30,66 -4,29 2,16 0,97 4 0,24 AC
11 - + + 34,96 -2,38 -1,17 -1,29 4 -0,32 BC
12 + + + 30,90 -4,06 -1,68 -0,51 4 -0,12 ABC

X = 28,35 – 3,46A + 1,40B + 8,08C – 0,71AB + 0,24AC – 0,32BC – 0,12ABC

136
Tabela 33 - Algoritmo de Yates; Primeiro planejamento de experimentos; coletor: ácido graxo; tipologia: SERP; variável
resposta: recuperação de P2O5.

Algoritmo
Variáveis da matriz
Variável
Ensaio de planejamento
resposta Identificação
(Nº)
Rec. de P2O5
A B C 1 2 3 Divisor Estimativa
(Y)
5 - - - 94,90 185,33 373,77 739,06 8 92,38 Média
6 + - - 90,43 188,44 365,29 6,74 4 1,68 A
7 - + - 92,48 184,11 -0,99 0,18 4 0,04 B
8 + + - 95,96 181,18 7,73 4,98 4 1,24 AB
9 - - + 89,38 -4,47 3,11 -8,48 4 -2,12 C
10 + - + 94,73 3,48 -2,93 8,72 4 2,18 AC
11 - + + 89,40 5,35 7,95 -6,04 4 -1,51 BC
12 + + + 91,78 2,38 -2,97 -10,92 4 -2,73 ABC

Y = 92,38 + 1,68A + 0,04B – 2,12C + 1,24AB + 2,18AC – 1,51BC – 2,73ABC

137
Tabela 34 - Algoritmo de Yates; Primeiro planejamento de experimentos; coletor: ácido graxo; tipologia: SERP; variável
resposta: Rel. CaO/P2O5.

Algoritmo
Variáveis da matriz
Variável
Ensaio de planejamento
resposta Identificação
(Nº)
Rel. CaO/P2O5
A B C 1 2 3 Divisor Estimativa
(Z)
5 - - - 1,39 2,88 6,18 11,81 8 1,48 Média
6 + - - 1,49 3,30 5,63 0,55 4 0,14 A
7 - + - 1,45 2,83 0,50 0,39 4 0,10 B
8 + + - 1,85 2,80 0,05 0,37 4 0,09 AB
9 - - + 1,42 0,10 0,42 -0,55 4 -0,14 C
10 + - + 1,41 0,40 -0,03 -0,45 4 -0,11 AC
11 - + + 1,37 -0,01 0,30 -0,45 4 -0,11 BC
12 + + + 1,43 0,06 0,07 -0,23 4 -0,06 ABC

Z = 1,48 + 0,14A + 0,10B – 0,14C + 0,09AB – 0,11AC – 0,11BC – 0,06ABC

138
Tabela 35 - Algoritmo de Yates; Primeiro planejamento de experimentos; coletor: KE®883; tipologia: PSSC; variável resposta:
teor do concentrado.

Algoritmo
Variáveis da matriz
Variável
Ensaio de planejamento
resposta Identificação
(Nº)
Teor do conc.
A B C 1 2 3 Divisor Estimativa
(X)
5 - - - 30,82 49,7 93,17 166,86 8 20,86 Média
6 + - - 18,88 43,47 73,69 -39,90 4 -9,97 A
7 - + - 23,15 34,60 -14,77 -1,74 4 -0,43 B
8 + + - 20,32 39,09 -25,13 8,58 4 2,14 AB
9 - - + 23,45 -11,94 -6,23 -19,48 4 -4,87 C
10 + - + 11,15 -2,83 4,49 -10,36 4 -2,59 AC
11 - + + 25,96 -12,30 9,11 10,72 4 2,68 BC
12 + + + 13,13 -12,83 -0,53 -9,64 4 -2,41 ABC

X = 20,86 – 9,97A – 0,43B – 4,87C + 2,14AB – 2,59AC + 2,68BC – 2,41ABC

139
Tabela 36 - Algoritmo de Yates; Primeiro planejamento de experimentos; coletor: KE®883; tipologia: PSSC; variável resposta:
recuperação de P2O5.

Algoritmo
Variáveis da matriz
Variável
Ensaio de planejamento
resposta Identificação
(Nº)
Rec. de P2O5
A B C 1 2 3 Divisor Estimativa
(Y)
5 - - - 63,24 156,31 279,24 601,44 8 75,18 Média
6 + - - 93,07 122,93 322,2 149,86 4 37,46 A
7 - + - 29,98 174,83 92,80 -60,84 4 -15,21 B
8 + + - 92,95 147,37 57,06 57,46 4 14,36 AB
9 - - + 79,23 29,83 -33,38 42,96 4 10,74 C
10 + - + 95,60 62,97 -27,46 -35,74 4 -8,93 AC
11 - + + 53,34 16,37 33,14 5,92 4 1,48 BC
12 + + + 94,03 40,69 24,32 -8,82 4 -2,20 ABC

Y = 75,18 + 37,46A – 15,21B + 10,74C + 14,36AB – 8,93AC + 1,48BC – 2,20ABC

140
Tabela 37 - Algoritmo de Yates; Primeiro planejamento de experimentos; coletor: KE®883; tipologia: PSSC; variável resposta:
rel. CaO/P2O5.

Algoritmo
Variáveis da matriz
Variável
Ensaio de planejamento
resposta Identificação
(Nº)
Rel. CaO/P2O5
A B C 1 2 3 Divisor Estimativa
(Z)
5 - - - 1,44 3,15 6,33 13,02 8 1,63 Média
6 + - - 1,71 3,18 6,69 0,82 4 0,20 A
7 - + - 1,53 3,40 0,39 -0,08 4 -0,02 B
8 + + - 1,65 3,29 0,43 -0,24 4 -0,06 AB
9 - - + 1,57 0,27 0,03 0,36 4 0,09 C
10 + - + 1,83 0,12 -0,11 0,04 4 0,01 AC
11 - + + 1,56 0,26 -0,15 -0,14 4 -0,03 BC
12 + + + 1,73 0,17 -0,09 0,06 4 0,01 ABC

Z = 1,63 + 0,20A – 0,02B + 0,09C – 0,06AB + 0,01AC – 0,03BC + 0,01ABC

141
Tabela 38 - Algoritmo de Yates; Primeiro planejamento de experimentos; coletor: KE®883; tipologia: PSC; variável resposta:
teor do concentrado.

Algoritmo
Variáveis da matriz
Variável
Ensaio de planejamento
resposta Identificação
(Nº)
Teor do conc.
A B C 1 2 3 Divisor Estimativa
(X)
5 - - - 25,18 43,89 81,39 156,27 8 19,53 Média
6 + - - 18,71 37,50 74,88 -23,81 4 -5,95 A
7 - + - 19,64 36,42 -8,25 -4,35 4 -1,09 B
8 + + - 17,86 38,46 -15,56 4,93 4 1,23 AB
9 - - + 22,16 -6,47 -6,39 -6,51 4 -1,63 C
10 + - + 14,26 -1,78 2,04 -7,31 4 -1,83 AC
11 - + + 23,06 -7,90 4,69 8,43 4 2,11 BC
12 + + + 15,40 -7,66 0,24 -4,45 4 -1,11 ABC

X = 19,53 – 5,95A – 1,09B – 1,63C + 1,23AB – 1,83AC + 2,11BC – 1,11ABC

142
Tabela 39 - Algoritmo de Yates; Primeiro planejamento de experimentos; coletor: KE®883; tipologia: PSC; variável resposta:
recuperação de P2O5.

Algoritmo
Variáveis da matriz
Variável
Ensaio de planejamento
resposta Identificação
(Nº)
Rec. de P2O5
A B C 1 2 3 Divisor Estimativa
(Y)
5 - - - 39,15 130,42 237,39 535,66 8 66,96 Média
6 + - - 91,27 106,97 298,27 208,14 4 52,03 A
7 - + - 14,16 164,93 130,77 -55,04 4 -13,76 B
8 + + - 92,81 133,34 77,37 53,24 4 13,31 AB
9 - - + 69,80 52,12 -23,45 60,88 4 15,22 C
10 + - + 95,13 78,65 -31,59 -53,40 4 -13,35 AC
11 - + + 40,65 25,33 26,53 -8,14 4 -2,03 BC
12 + + + 92,69 52,04 26,71 0,18 4 0,04 ABC

Y = 66,96 + 52,03A – 13,76B + 15,22C + 13,31AB – 13,35AC – 2,03BC + 0,04ABC

143
Tabela 40 - Algoritmo de Yates; Primeiro planejamento de experimentos; coletor: KE®883; tipologia: PSC; variável resposta:
rel. CaO/P2O5.

Algoritmo
Variáveis da matriz
Variável
Ensaio de planejamento
resposta Identificação
(Nº)
Rel. CaO/P2O5
A B C 1 2 3 Divisor Estimativa
(Z)
5 - - - 1,80 4,04 8,45 17,35 8 2,17 Média
6 + - - 2,24 4,41 8,90 1,87 4 0,47 A
7 - + - 2,02 4,57 0,81 0,13 4 0,03 B
8 + + - 2,39 4,33 1,06 -0,03 4 -0,01 AB
9 - - + 2,03 0,44 0,37 0,45 4 0,11 C
10 + - + 2,54 0,37 -0,24 0,25 4 0,06 AC
11 - + + 1,89 0,51 -0,07 -0,61 4 -0,15 BC
12 + + + 2,44 0,55 0,04 0,11 4 0,03 ABC

Z = 2,17 + 0,47A + 0,03B + 0,11C – 0,01AB + 0,06AC – 0,15BC + 0,03ABC

144
Tabela 41 - Algoritmo de Yates; Primeiro planejamento de experimentos; coletor: KE®883; tipologia: SILE; variável resposta:
teor do concentrado.

Algoritmo
Variáveis da matriz
Variável
Ensaio de planejamento
resposta Identificação
(Nº)
Teor do conc.
A B C 1 2 3 Divisor Estimativa
(X)
5 - - - 28,93 52,18 94,92 185,69 8 23,21 Média
6 + - - 23,25 42,74 90,77 -6,99 4 -1,75 A
7 - + - 18,67 47,33 -0,28 -13,33 4 -3,33 B
8 + + - 24,07 43,44 -6,71 18,59 4 4,65 AB
9 - - + 27,22 -5,68 -9,44 -4,15 4 -1,04 C
10 + - + 20,11 5,40 -3,89 -6,43 4 -1,61 AC
11 - + + 21,52 -7,11 11,08 5,55 4 1,39 BC
12 + + + 21,92 0,40 7,51 -3,57 4 -0,89 ABC

X = 23,21 – 1,75A – 3,33B – 1,04C + 4,65AB – 1,61AC + 1,39BC – 0,89ABC

145
Tabela 42 - Algoritmo de Yates; Primeiro planejamento de experimentos; coletor: KE®883; tipologia: SILE; variável resposta:
recuperação de P2O5.

Algoritmo
Variáveis da matriz
Variável
Ensaio de planejamento
resposta Identificação
(Nº)
Rec. de P2O5
A B C 1 2 3 Divisor Estimativa
(Y)
5 - - - 25,59 115,02 205,83 446,89 8 55,86 Média
6 + - - 89,43 90,81 241,06 265,09 4 66,27 A
7 - + - 4,45 135,66 145,75 -54,47 4 -13,62 B
8 + + - 86,36 105,40 119,34 43,37 4 10,84 AB
9 - - + 44,32 63,84 -24,21 35,23 4 8,81 C
10 + - + 91,34 81,91 -30,26 -26,41 4 -6,60 AC
11 - + + 16,54 47,02 18,07 -6,05 4 -1,51 BC
12 + + + 88,86 72,32 25,30 7,23 4 1,81 ABC

Y = 55,86 + 66,27A – 13,62B + 8,81C + 10,84AB – 6,60AC – 1,51BC + 1,81ABC

146
Tabela 43 - Algoritmo de Yates; Primeiro planejamento de experimentos; coletor: KE®883; tipologia: SILE; variável resposta:
rel. CaO/P2O5.

Algoritmo
Variáveis da matriz
Variável
Ensaio de planejamento
resposta Identificação
(Nº)
Rel. CaO/P2O5
A B C 1 2 3 Divisor Estimativa
(Z)
5 - - - 1,60 3,43 7,14 14,4 8 1,80 Média
6 + - - 1,83 3,71 7,26 0,50 4 0,12 A
7 - + - 1,93 3,59 0,08 0,36 4 0,09 B
8 + + - 1,78 3,67 0,42 -0,50 4 -0,12 AB
9 - - + 1,66 0,23 0,28 0,12 4 0,03 C
10 + - + 1,93 -0,15 0,08 0,34 4 0,08 AC
11 - + + 1,76 0,27 -0,38 -0,20 4 -0,05 BC
12 + + + 1,91 0,15 -0,12 0,26 4 0,06 ABC

Z = 1,80 + 0,12A + 0,09B + 0,03C – 0,12AB + 0,08AC – 0,05BC + 0,06ABC

147
Tabela 44 - Algoritmo de Yates; Primeiro planejamento de experimentos; coletor: KE®883; tipologia: SERP; variável resposta:
teor do concentrado.

Algoritmo
Variáveis da matriz
Variável
Ensaio de planejamento
resposta Identificação
(Nº)
Teor do conc.
A B C 1 2 3 Divisor Estimativa
(X)
5 - - - 33,86 60,89 119,5 236,33 8 29,54 Média
6 + - - 27,03 58,61 116,83 -19,11 4 -4,78 A
7 - + - 30,85 58,35 -9,92 -2,15 4 -0,54 B
8 + + - 27,76 58,48 -9,19 8,09 4 2,02 AB
9 - - + 32,56 -6,83 -2,28 -2,67 4 -0,67 C
10 + - + 25,79 -3,09 0,13 0,73 4 0,18 AC
11 - + + 30,45 -6,77 3,74 2,41 4 0,60 BC
12 + + + 28,03 -2,42 4,35 0,61 4 0,15 ABC

X = 29,54 – 4,78A – 0,54B – 0,67C + 2,02AB + 0,18AC + 0,60BC + 0,15ABC

148
Tabela 45 - Algoritmo de Yates; Primeiro planejamento de experimentos; coletor: KE®883; tipologia: SERP; variável resposta:
recuperação de P2O5.

Algoritmo
Variáveis da matriz
Variável
Ensaio de planejamento
resposta Identificação
(Nº)
Rec. de P2O5
A B C 1 2 3 Divisor Estimativa
(Y)
5 - - - 64,66 159,89 297,44 609,95 8 76,24 Média
6 + - - 95,23 137,55 312,51 150,65 4 37,66 A
7 - + - 42,32 165,62 83,48 -41,07 4 -10,27 B
8 + + - 95,23 146,89 67,17 40,19 4 10,05 AB
9 - - + 70,48 30,57 -22,34 15,07 4 3,77 C
10 + - + 95,14 52,91 -18,73 -16,31 4 -4,08 AC
11 - + + 52,19 24,66 22,34 3,61 4 0,90 BC
12 + + + 94,70 42,51 17,85 -4,49 4 -1,12 ABC

Y = 76,24 + 37,66A – 10,27B + 3,77C + 10,05AB – 4,08AC + 0,90BC – 1,12ABC

149
Tabela 46 - Algoritmo de Yates; Primeiro planejamento de experimentos; coletor: KE®883; tipologia: SERP; variável resposta:
rel. CaO/P2O5.

Algoritmo
Variáveis da matriz
Variável
Ensaio de planejamento
resposta Identificação
(Nº)
Rel. CaO/P2O5
A B C 1 2 3 Divisor Estimativa
(Z)
5 - - - 1,42 2,85 5,73 10,99 8 1,37 Média
6 + - - 1,43 2,88 5,26 0,07 4 0,02 A
7 - + - 1,41 2,73 0,07 -0,17 4 -0,04 B
8 + + - 1,47 2,53 0,00 0,03 4 0,01 AB
9 - - + 1,36 0,01 0,03 -0,47 4 -0,12 C
10 + - + 1,37 0,06 -0,20 -0,07 4 -0,02 AC
11 - + + 1,27 0,01 0,05 -0,23 4 -0,06 BC
12 + + + 1,26 -0,01 -0,02 -0,07 4 -0,02 ABC

Z = 1,37 + 0,02A – 0,04B – 0,12C + 0,01AB – 0,02AC – 0,06BC – 0,02ABC

150
Tabela 47 - Algoritmo de Yates; Primeiro planejamento de experimentos; coletor: mistura de ácido graxo + KE ®883 (70%/30%);
tipologia: PSSC; variável resposta: teor do concentrado.

Algoritmo
Variáveis da matriz
Variável
Ensaio de planejamento
resposta Identificação
(Nº)
Teor do conc.
A B C 1 2 3 Divisor Estimativa
(X)
5 - - - 23,62 35,29 62,94 132,58 8 16,57 Média
6 + - - 11,67 27,65 69,64 -41,84 4 -10,46 A
7 - + - 15,72 36,27 -15,74 -10,54 4 -2,63 B
8 + + - 11,93 33,37 -26,1 11,44 4 2,86 AB
9 - - + 25,48 -11,95 -7,64 6,70 4 1,67 C
10 + - + 10,79 -3,79 -2,90 -10,36 4 -2,59 AC
11 - + + 22,39 -14,69 8,16 4,74 4 1,18 BC
12 + + + 10,98 -11,41 3,28 -4,88 4 -1,22 ABC

X = 16,57 – 10,46A – 2,63B + 1,67C + 2,86AB – 2,59AC + 1,18BC – 1,22ABC

151
Tabela 48 - Algoritmo de Yates; Primeiro planejamento de experimentos; coletor: mistura de ácido graxo + KE®883 (70%/30%);
tipologia: PSSC; variável resposta: recuperação de P 2O5.

Algoritmo
Variáveis da matriz
Variável
Ensaio de planejamento
resposta Identificação
(Nº)
Rec. de P2O5
A B C 1 2 3 Divisor Estimativa
(Y)
5 - - - 41,46 137,54 246,48 522,69 8 65,34 Média
6 + - - 96,08 108,94 276,21 246,39 4 61,60 A
7 - + - 14,61 147,51 134,34 -47,41 4 -11,85 B
8 + + - 94,33 128,7 112,05 41,09 4 10,27 AB
9 - - + 49,74 54,62 -28,6 29,73 4 7,43 C
10 + - + 97,77 79,72 -18,81 -22,29 4 -5,57 AC
11 - + + 32,34 48,03 25,10 9,79 4 2,45 BC
12 + + + 96,36 64,02 15,99 -9,11 4 -2,28 ABC

Y = 65,34 + 61,60A – 11,85B + 7,43C + 10,27AB – 5,57AC + 2,45BC – 2,28ABC

152
Tabela 49 - Algoritmo de Yates; Primeiro planejamento de experimentos; coletor: mistura de ácido graxo + KE®883 (70%/30%);
tipologia: PSSC; variável resposta: Rel. CaO/P2O5.

Algoritmo
Variáveis da matriz
Variável
Ensaio de planejamento
resposta Identificação
(Nº)
Rel. CaO/P2O5
A B C 1 2 3 Divisor Estimativa
(Z)
5 - - - 1,62 3,42 6,41 13,01 8 1,63 Média
6 + - - 1,80 2,99 6,60 0,05 4 0,01 A
7 - + - 1,64 3,26 -0,11 -0,35 4 -0,09 B
8 + + - 1,35 3,34 0,16 -0,47 4 -0,12 AB
9 - - + 1,59 0,18 -0,43 0,19 4 0,05 C
10 + - + 1,67 -0,29 0,08 0,27 4 0,07 AC
11 - + + 1,63 0,08 -0,47 0,51 4 0,13 BC
12 + + + 1,71 0,08 2E-16 0,47 4 0,12 ABC

Z = 1,63 + 0,01A – 0,09B + 0,05C – 0,12AB + 0,07AC + 0,13BC + 0,12ABC

153
Tabela 50 - Algoritmo de Yates; Primeiro planejamento de experimentos; coletor: mistura de ácido graxo + KE®883 (70%/30%);
tipologia: PSC; variável resposta: teor do concentrado.

Algoritmo
Variáveis da matriz
Variável
Ensaio de planejamento
resposta Identificação
(Nº)
Teor do conc.
A B C 1 2 3 Divisor Estimativa
(X)
5 - - - 17,37 29,42 54,20 119,86 8 14,98 Média
6 + - - 12,05 24,78 65,66 -24,60 4 -6,15 A
7 - + - 12,81 32,89 -6,16 -4,76 4 -1,19 B
8 + + - 11,97 32,77 -18,44 5,98 4 1,49 AB
9 - - + 21,43 -5,32 -4,64 11,46 4 2,86 C
10 + - + 11,46 -0,84 -0,12 -12,28 4 -3,07 AC
11 - + + 20,62 -9,97 4,48 4,52 4 1,13 BC
12 + + + 12,15 -8,47 1,50 -2,98 4 -0,74 ABC

X = 14,98 – 6,15A – 1,19B + 2,86C + 1,49B – 3,07AC + 1,13BC – 0,74ABC

154
Tabela 51 - Algoritmo de Yates; Primeiro planejamento de experimentos; coletor: mistura de ácido graxo + KE®883 (70%/30%);
tipologia: PSC; variável resposta: recuperação de P2O5.

Algoritmo
Variáveis da matriz
Variável
Ensaio de planejamento
resposta Identificação
(Nº)
Rec. de P2O5
A B C 1 2 3 Divisor Estimativa
(Y)
5 - - - 27,27 122,31 226,49 487,65 8 60,96 Média
6 + - - 95,04 104,18 261,16 272,79 4 68,20 A
7 - + - 8,71 140,22 154,53 -37,41 4 -9,35 B
8 + + - 95,47 120,94 118,26 38,57 4 9,64 AB
9 - - + 45,44 67,77 -18,13 34,67 4 8,67 C
10 + - + 94,78 86,76 -19,28 -36,27 4 -9,07 AC
11 - + + 26,01 49,34 18,99 -1,15 4 -0,29 BC
12 + + + 94,93 68,92 19,58 0,59 4 0,15 ABC

Y = 60,96 + 68,20A – 9,35B + 8,67C + 9,64AB – 9,07AC – 0,29BC + 0,15ABC

155
Tabela 52 - Algoritmo de Yates; Primeiro planejamento de experimentos; coletor: mistura de ácido graxo + KE®883 (70%/30%);
tipologia: PSC; variável resposta: rel. CaO/P2O5.

Algoritmo
Variáveis da matriz
Variável
Ensaio de planejamento
resposta Identificação
(Nº)
Rel. CaO/P2O5
A B C 1 2 3 Divisor Estimativa
(Z)
5 - - - 2,41 5,12 10,59 20,23 8 2,53 Média
6 + - - 2,71 5,47 9,64 1,53 4 0,38 A
7 - + - 2,72 4,88 0,33 0,23 4 0,06 B
8 + + - 2,75 4,76 1,20 -0,27 4 -0,07 AB
9 - - + 2,14 0,3 0,35 -0,95 4 -0,24 C
10 + - + 2,74 0,03 -0,12 0,87 4 0,22 AC
11 - + + 2,08 0,60 -0,27 -0,47 4 -0,12 BC
12 + + + 2,68 0,60 0,00 0,27 4 0,07 ABC

Z = 2,53 + 0,38A + 0,06B – 0,24C – 0,07AB + 0,22AC – 0,12BC + 0,07ABC

156
Tabela 53 - Algoritmo de Yates; Primeiro planejamento de experimentos; coletor: mistura de ácido graxo + KE®883 (70%/30%);
tipologia: SILE; variável resposta: teor do concentrado.

Algoritmo
Variáveis da matriz
Variável
Ensaio de planejamento
resposta Identificação
(Nº)
Teor do conc.
A B C 1 2 3 Divisor Estimativa
(X)
5 - - - 19,72 35,23 64,42 148,51 8 18,56 Média
6 + - - 15,51 29,19 84,09 -26,69 4 -6,67 A
7 - + - 13,44 42,94 -1,90 -7,83 4 -1,96 B
8 + + - 15,75 41,15 -24,79 8,45 4 2,11 AB
9 - - + 28,15 -4,21 -6,04 19,67 4 4,92 C
10 + - + 14,79 2,31 -1,79 -22,89 4 -5,72 AC
11 - + + 26,29 -13,36 6,52 4,25 4 1,06 BC
12 + + + 14,86 -11,43 1,93 -4,59 4 -1,15 ABC

X = 18,56 – 6,67A – 1,96B + 4,92C + 2,11AB – 5,72AC + 1,06BC – 1,15ABC

157
Tabela 54 - Algoritmo de Yates; Primeiro planejamento de experimentos; coletor: mistura de ácido graxo + KE®883 (70%/30%);
tipologia: SILE; variável resposta: recuperação de P2O5.

Algoritmo
Variáveis da matriz
Variável
Ensaio de planejamento
resposta Identificação
(Nº)
Rec. de P2O5
A B C 1 2 3 Divisor Estimativa
(Y)
5 - - - 8,56 100,08 195,50 460,52 8 57,56 Média
6 + - - 91,52 95,42 265,02 270,70 4 67,67 A
7 - + - 4,51 149,72 169,36 -39,08 4 -9,77 B
8 + + - 90,91 115,3 101,34 36,90 4 9,22 AB
9 - - + 57,89 82,96 -4,66 69,52 4 17,38 C
10 + - + 91,83 86,4 -34,42 -68,02 4 -17,00 AC
11 - + + 23,95 33,94 3,44 -29,76 4 -7,44 BC
12 + + + 91,35 67,40 33,46 30,02 4 7,50 ABC

Y = 57,56 + 67,67A – 9,77B + 17,38C + 9,22AB – 17,00AC – 7,44BC + 7,50ABC

158
Tabela 55 - Algoritmo de Yates; Primeiro planejamento de experimentos; coletor: mistura de ácido graxo + KE®883 (70%/30%);
tipologia: SILE; variável resposta: Rel. CaO/P2O5.

Algoritmo
Variáveis da matriz
Variável
Ensaio de planejamento
resposta Identificação
(Nº)
Rel. CaO/P2O5
A B C 1 2 3 Divisor Estimativa
(Z)
5 - - - 1,94 4,24 9,06 18,10 8 2,26 Média
6 + - - 2,30 4,82 9,04 2,56 4 0,64 A
7 - + - 2,45 5,03 0,28 -0,44 4 -0,11 B
8 + + - 2,37 4,01 2,28 -1,34 4 -0,33 AB
9 - - + 1,72 0,36 0,58 -0,02 4 0,00 C
10 + - + 3,31 -0,08 -1,02 2,00 4 0,50 AC
11 - + + 1,66 1,59 -0,44 -1,60 4 -0,40 BC
12 + + + 2,35 0,69 -0,90 -0,46 4 -0,11 ABC

Z = 2,26 + 0,64A – 0,11B – 0,33AB – 0,40BC – 0,11ABC

159
Tabela 56 - Algoritmo de Yates; Primeiro planejamento de experimentos; coletor: mistura de ácido graxo + KE®883 (70%/30%);
tipologia: SERP; variável resposta: teor do concentrado.

Algoritmo
Variáveis da matriz
Variável
Ensaio de planejamento
resposta Identificação
(Nº)
Teor do conc.
A B C 1 2 3 Divisor Estimativa
(X)
5 - - - 34,33 56,00 108,37 213,29 8 26,66 Média
6 + - - 21,67 52,37 104,92 -22,29 4 -5,57 A
7 - + - 30,00 57,20 -20,29 -13,11 4 -3,28 B
8 + + - 22,37 47,72 -2,00 13,99 4 3,50 AB
9 - - + 31,34 -12,66 -3,63 -3,45 4 -0,86 C
10 + - + 25,86 -7,63 -9,48 18,29 4 4,57 AC
11 - + + 22,12 -5,48 5,03 -5,85 4 -1,46 BC
12 + + + 25,60 3,48 8,96 3,93 4 0,98 ABC

X = 26,66 – 5,57A – 3,28B – 0,86C + 3,50AB + 4,57AC – 1,46BC + 0,98ABC

160
Tabela 57 - Algoritmo de Yates; Primeiro planejamento de experimentos; coletor: mistura de ácido graxo + KE®883 (70%/30%);
tipologia: SERP; variável resposta: recuperação de P 2O5.

Algoritmo
Variáveis da matriz
Variável
Ensaio de planejamento
resposta Identificação
(Nº)
Rec. de P2O5
A B C 1 2 3 Divisor Estimativa
(Y)
5 - - - 82,42 163,05 302,79 540,46 8 67,56 Média
6 + - - 80,63 139,74 237,67 197,28 4 49,32 A
7 - + - 42,69 128,37 52,57 -42,38 4 -10,59 B
8 + + - 97,05 109,3 144,71 76,64 4 19,16 AB
9 - - + 33,13 -1,79 -23,31 -65,12 4 -16,28 C
10 + - + 95,24 54,36 -19,07 92,14 4 23,03 AC
11 - + + 13,35 62,11 56,15 4,24 4 1,06 BC
12 + + + 95,95 82,6 20,49 -35,66 4 -8,91 ABC

Y = 67,56 + 49,32A – 10,59B – 16,28C + 19,16AB + 23,03AC + 1,06BC – 8,91ABC

161
Tabela 58 - Algoritmo de Yates; Primeiro planejamento de experimentos; coletor: mistura de ácido graxo + KE®883 (70%/30%);
tipologia: SERP; variável resposta: Rel. CaO/P2O5.

Algoritmo
Variáveis da matriz
Variável
Ensaio de planejamento
resposta Identificação
(Nº)
Rel. CaO/P2O5
A B C 1 2 3 Divisor Estimativa
(Z)
5 - - - 1,34 2,74 5,55 10,98 8 1,37 Média
6 + - - 1,40 2,81 5,43 0,06 4 0,01 A
7 - + - 1,41 2,71 0,05 0,08 4 0,02 B
8 + + - 1,40 2,72 0,01 -0,08 4 -0,02 AB
9 - - + 1,35 0,06 0,07 -0,12 4 -0,03 C
10 + - + 1,36 -0,01 0,01 -0,04 4 -0,01 AC
11 - + + 1,36 0,01 -0,07 -0,06 4 -0,01 BC
12 + + + 1,36 0,00 -0,01 0,06 4 0,01 ABC

Z = 1,37 + 0,01A + 0,02B – 0,03C – 0,02AB – 0,01AC – 0,01BC + 0,01ABC

162
Tabela 111 - Algoritmo de Yates; Segundo planejamento de experimentos; coletor: KE®883; tipologia: PSSC; pH = 11; variável
resposta: teor de P2O5 no concentrado.
Algoritmo
Variáveis da matriz
Variável
Ensaio de planejamento
resposta Identificação
(Nº)
Teor de P2O5 no
A B 1 2 Divisor Estimativa
conc. (X)
198 -1 -1 16,22 26,86 58,97 4 14,74 Média
199 1 -1 10,64 32,11 -15,09 2 -7,54 A
200 -1 1 20,81 -5,58 5,25 2 2,62 B
201 1 1 11,30 -9,51 -3,93 2 -1,96 AB

X = 14,74 – 7,54A +2,62B – 1,96AB

Tabela 112 - Algoritmo de Yates; Segundo planejamento de experimentos; coletor: KE®883; tipologia: PSSC; pH = 11; variável
resposta: recuperação de P2O5.
Algoritmo
Variáveis da matriz
Variável
Ensaio de planejamento
resposta Identificação
(Nº)
Recup. de P2O5
A B 1 2 Divisor Estimativa
(Y)
198 -1 -1 92,24 188,85 371,83 4 92,96 Média
199 1 -1 96,61 182,98 14,23 2 7,11 A
200 -1 1 86,56 4,37 -5,87 2 -2,93 B
201 1 1 96,42 9,86 5,49 2 2,74 AB

Y = 92,96 + 7,11A – 2,93B + 2,74AB

163
Tabela 113 - Algoritmo de Yates; Segundo planejamento de experimentos; coletor: KE®883; tipologia: PSSC; pH = 11; variável
resposta: relação CaO/P2O5 no concentrado.
Algoritmo
Variáveis da matriz
Variável
Ensaio de planejamento
resposta Identificação
(Nº)
Relação CaO/P2O5
A B 1 2 Divisor Estimativa
no concentrado
198 -1 -1 1,65 3,39 6,66 4 1,66 Média
199 1 -1 1,74 3,27 0,24 2 0,12 A
200 -1 1 1,56 0,09 -0,12 2 -0,06 B
201 1 1 1,71 0,15 0,06 2 0,03 AB

Z = 1,66 + 0,12A – 0,06B + 0,03AB

Tabela 114 - Algoritmo de Yates; Segundo planejamento de experimentos; coletor: KE®883; tipologia: PSC; pH = 11; variável
resposta: teor de P2O5 no conc. (X).
Algoritmo
Variáveis da matriz
Variável
Ensaio de planejamento
resposta Identificação
(Nº)
Teor de P2O5 no
A B 1 2 Divisor Estimativa
conc. (X)
202 -1 -1 18,67 31,09 64,79 4 16,20 Média
203 1 -1 12,42 33,70 -14,19 2 -7,09 A
204 -1 1 20,82 -6,25 2,61 2 1,30 B
205 1 1 12,88 -7,94 -1,69 2 -0,84 AB

X = 16,20 – 7,09A + 1,30B – 0,84AB

164
Tabela 115 - Algoritmo de Yates; Segundo planejamento de experimentos; coletor: KE®883; tipologia: PSC; pH = 11; variável
resposta: recuperação de P2O5.
Algoritmo
Variáveis da matriz
Variável
Ensaio de planejamento
resposta Identificação
(Nº)
Recup. de P2O5
A B 1 2 Divisor Estimativa
(Y)
202 -1 -1 87,29 181,90 355,60 4 88,90 Média
203 1 -1 94,61 173,70 24,34 2 12,17 A
204 -1 1 78,34 7,32 -8,20 2 -4,10 B
205 1 1 95,36 17,02 9,70 2 4,85 AB

Y = 88,90 + 12,17A – 4,10B + 4,85AB

Tabela 116 - Algoritmo de Yates; Segundo planejamento de experimentos; coletor: KE®883; tipologia: PSC; pH = 11; variável
resposta: relação CaO/P2O5 no concentrado.
Algoritmo
Variáveis da matriz
Variável
Ensaio de planejamento
resposta Identificação
(Nº)
Relação CaO/P2O5
A B 1 2 Divisor Estimativa
no concentrado
202 -1 -1 2,12 4,70 9,25 4 2,31 Média
203 1 -1 2,58 4,55 0,99 2 0,49 A
204 -1 1 2,01 0,46 -0,15 2 -0,07 B
205 1 1 2,54 0,53 0,07 2 0,03 AB

Z = 2,31 + 0,49A – 0,07B + 0,03AB

165
Tabela 117 - Algoritmo de Yates; Segundo planejamento de experimentos; coletor: KE®883; tipologia: SILE; pH = 11; variável
resposta: teor de P2O5 no conc. (X).
Algoritmo
Variáveis da matriz
Variável
Ensaio de planejamento
resposta Identificação
(Nº)
Teor de P2O5 no
A B 1 2 Divisor Estimativa
conc. (X)
206 -1 -1 24,86 42,07 88,88 4 22,22 Média
207 1 -1 17,21 46,81 -16,00 2 -8,00 A
208 -1 1 27,58 -7,65 4,74 2 2,37 B
209 1 1 19,23 -8,35 -0,70 2 -0,35 AB

X = 22,22 – 8,00A + 2,37B – 0,35AB

Tabela 118 - Algoritmo de Yates; Segundo planejamento de experimentos; coletor: KE®883; tipologia: SILE; pH = 11; variável
resposta: recuperação de P2O5.
Algoritmo
Variáveis da matriz
Variável
Ensaio de planejamento
resposta Identificação
(Nº)
Recup. de P2O5
A B 1 2 Divisor Estimativa
(Y)
206 -1 -1 83,46 176,47 344,44 4 86,11 Média
207 1 -1 93,01 167,97 23,98 2 11,99 A
208 -1 1 76,77 9,55 -8,50 2 -4,25 B
209 1 1 91,20 14,43 4,88 2 2,44 AB

Y = 86,11 + 11,997A – 4,25B + 2,44AB

166
Tabela 119 - Algoritmo de Yates; Segundo planejamento de experimentos; coletor: KE®883; tipologia: SILE; pH = 11; variável
resposta: relação CaO/P2O5 no concentrado.
Algoritmo
Variáveis da matriz
Variável
Ensaio de planejamento
resposta Identificação
(Nº)
Relação CaO/P2O5
A B 1 2 Divisor Estimativa
no concentrado
206 -1 -1 1,73 3,76 7,31 4 1,83 Média
207 1 -1 2,03 3,55 0,61 2 0,30 A
208 -1 1 1,62 0,30 -0,21 2 -0,10 B
209 1 1 1,93 0,31 0,01 2 0,00 AB

Z = 1,83 + 0,30A – 0,10B + 0,00AB

Tabela 120 - Algoritmo de Yates; Segundo planejamento de experimentos; coletor: KE®883; tipologia: SERP; pH = 11; variável
resposta: teor de P2O5 no conc. (X).
Algoritmo
Variáveis da matriz
Variável
Ensaio de planejamento
resposta Identificação
(Nº)
Teor de P2O5 no
A B 1 2 Divisor Estimativa
conc. (X)
210 -1 -1 27,80 51,07 104,82 4 26,20 Média
211 1 -1 23,27 53,75 -10,56 2 -5,28 A
212 -1 1 29,89 -4,53 2,68 2 1,34 B
213 1 1 23,86 -6,03 -1,50 2 -0,75 AB

X = 26,20 – 5,28A + 1,34B – 0,75AB

167
Tabela 121 - Algoritmo de Yates; Segundo planejamento de experimentos; coletor: KE®883; tipologia: SERP; pH = 11; variável
resposta: recuperação de P2O5.
Algoritmo
Variáveis da matriz
Variável
Ensaio de planejamento
resposta Identificação
(Nº)
Recup. de P2O5
A B 1 2 Divisor Estimativa
(Y)
210 -1 -1 88,61 185,10 367,21 4 91,80 Média
211 1 -1 96,49 182,11 18,33 2 9,16 A
212 -1 1 85,83 7,88 -2,99 2 -1,49 B
213 1 1 96,28 10,45 2,57 2 1,28 AB

Y = 91,80 + 9,16A – 1,49B + 1,28AB

Tabela 122 - Algoritmo de Yates; Segundo planejamento de experimentos; coletor: KE®883; tipologia: SERP; pH = 11; variável
resposta: relação CaO/P2O5 no concentrado.
Algoritmo
Variáveis da matriz
Variável
Ensaio de planejamento
resposta Identificação
(Nº)
Relação CaO/P2O5
A B 1 2 Divisor Estimativa
no concentrado
210 -1 -1 1,34 2,69 5,37 4 1,34 Média
211 1 -1 1,35 2,68 0,01 2 0,00 A
212 -1 1 1,34 0,01 -0,01 2 0,00 B
213 1 1 1,34 0,00 -0,01 2 0,00 AB

Z = 1,34 + 0,00A – 0,00B + 0,00AB

168
Tabela 153 - Algoritmo de Yates; Segundo planejamento de experimentos; coletor: mistura de ácido graxo e KE®883
(70%/30%); tipologia:PSSC; pH = 11; variável resposta: teor de P2O5 no conc. (X).
Algoritmo
Variáveis da matriz
Variável
Ensaio de planejamento
resposta Identificação
(Nº)
Teor de P2O5 no
A B 1 2 Divisor Estimativa
conc. (X)
182 -1 -1 15,66 24,10 49,80 4 12,45 Média
183 1 -1 8,44 25,70 -15,96 2 -7,98 A
184 -1 1 17,22 -7,22 1,60 2 0,80 B
185 1 1 8,48 -8,74 -1,52 2 -0,76 AB

X = 12,45 – 7,98A + 0,80B – 0,76AB

Tabela 154 - Algoritmo de Yates; Segundo planejamento de experimentos; coletor: mistura de ácido graxo e KE®883
(70%/30%); tipologia: PSSC; pH = 11; variável resposta: recuperação de P2O5.
Algoritmo
Variáveis da matriz
Variável
Ensaio de planejamento
resposta Identificação
(Nº)
Recup. de P2O5
A B 1 2 Divisor Estimativa
(Y)
182 -1 -1 89,49 185,63 376,22 4 94,05 Média
183 1 -1 96,14 190,59 8,44 2 4,22 A
184 -1 1 94,40 6,65 4,96 2 2,48 B
185 1 1 96,19 1,79 -4,86 2 -2,43 AB

Y = 94,05 + 4,22A + 2,48B – 2,43AB

169
Tabela 155 - Algoritmo de Yates; Segundo planejamento de experimentos; coletor: mistura de ácido graxo e KE®883
(70%/30%); tipologia: PSSC; pH = 11; variável resposta: relação CaO/P2O5 no concentrado.
Algoritmo
Variáveis da matriz
Variável
Ensaio de planejamento
resposta Identificação
(Nº)
Relação CaO/P2O5
A B 1 2 Divisor Estimativa
no concentrado
182 -1 -1 1,70 3,53 7,11 4 1,78 Média
183 1 -1 1,83 3,58 0,21 2 0,10 A
184 -1 1 1,75 0,13 0,05 2 0,02 B
185 1 1 1,83 0,08 -0,05 2 -0,02 AB

Z = 1,78 + 0,10A + 0,02B – 0,02AB

Tabela 156 - Algoritmo de Yates; Segundo planejamento de experimentos; coletor: mistura de ácido graxo e KE®883
(70%/30%); tipologia: PSC; pH = 11; variável resposta: teor de P2O5 no conc. (X).
Algoritmo
Variáveis da matriz
Variável
Ensaio de planejamento
resposta Identificação
(Nº)
Teor de P2O5 no
A B 1 2 Divisor Estimativa
conc. (X)
186 -1 -1 13,60 24,48 47,11 4 11,78 Média
187 1 -1 10,88 22,63 -2,97 2 -1,48 A
188 -1 1 11,44 -2,72 -1,85 2 -0,92 B
189 1 1 11,19 -0,25 2,47 2 1,23 AB

X = 11,78 – 1,48A – 0,92B + 1,23AB

170
Tabela 157 - Algoritmo de Yates; Segundo planejamento de experimentos; coletor: mistura de ácido graxo e KE®883
(70%/30%); tipologia: PSC; pH = 11; variável resposta: recuperação de P2O5.
Algoritmo
Variáveis da matriz
Variável
Ensaio de planejamento
resposta Identificação
(Nº)
Recup. de P2O5
A B 1 2 Divisor Estimativa
(Y)
186 -1 -1 92,07 186,76 376,69 4 94,17 Média
187 1 -1 94,69 189,93 2,91 2 1,45 A
188 -1 1 94,82 2,62 3,17 2 1,58 B
189 1 1 95,11 0,29 -2,33 2 -1,16 AB

Y = 94,17 + 1,45A + 1,58B – 1,16AB

Tabela 158 - Algoritmo de Yates; Segundo planejamento de experimentos; coletor: mistura de ácido graxo e KE®883
(70%/30%); tipologia: PSC; pH = 11; variável resposta: relação CaO/P2O5 no concentrado.
Algoritmo
Variáveis da matriz
Variável
Ensaio de planejamento
resposta Identificação
(Nº)
Relação CaO/P2O5
A B 1 2 Divisor Estimativa
no concentrado
186 -1 -1 2,66 5,40 10,85 4 2,71 Média
187 1 -1 2,74 5,45 0,11 2 0,05 A
188 -1 1 2,71 0,08 0,05 2 0,02 B
189 1 1 2,74 0,03 -0,05 2 -0,02 AB

Z = 2,71 + 0,05A + 0,02B – 0,02AB

171
Tabela 159 - Algoritmo de Yates; Segundo planejamento de experimentos; coletor: mistura de ácido graxo e KE®883
(70%/30%); tipologia: SILE; pH = 11; variável resposta: teor de P2O5 no conc. (X).
Algoritmo
Variáveis da matriz
Variável
Ensaio de planejamento
resposta Identificação
(Nº)
Teor de P2O5 no
A B 1 2 Divisor Estimativa
conc. (X)
190 -1 -1 19,60 34,03 68,50 4 17,12 Média
191 1 -1 14,43 34,47 -10,12 2 -5,06 A
192 -1 1 19,71 -5,17 0,44 2 0,22 B
193 1 1 14,76 -4,95 0,22 2 0,11 AB

X = 17,12 – 5,06A + 0,22B + 0,11AB

Tabela 160 - Algoritmo de Yates; Segundo planejamento de experimentos; coletor: mistura de ácido graxo e KE®883
(70%/30%); tipologia: SILE; pH = 11; variável resposta: recuperação de P2O5.
Algoritmo
Variáveis da matriz
Variável
Ensaio de planejamento
resposta Identificação
(Nº)
Recup. de P2O5
A B 1 2 Divisor Estimativa
(Y)
190 -1 -1 85,53 177,94 360,63 4 90,16 Média
191 1 -1 92,41 182,69 11,53 2 5,76 A
192 -1 1 89,02 6,88 4,75 2 2,37 B
193 1 1 93,67 4,65 -2,23 2 -1,11 AB

Y = 90,16 + 5,76A +2,37B – 1,11AB

172
Tabela 161 - Algoritmo de Yates; Segundo planejamento de experimentos; coletor: mistura de ácido graxo e KE®883
(70%/30%); tipologia: SILE; pH = 11; variável resposta: relação CaO/P2O5 no concentrado.
Algoritmo
Variáveis da matriz
Variável
Ensaio de planejamento
resposta Identificação
(Nº)
Relação CaO/P2O5
A B 1 2 Divisor Estimativa
no concentrado
190 -1 -1 2,01 4,22 8,54 4 2,13 Média
191 1 -1 2,21 4,32 0,40 2 0,20 A
192 -1 1 2,06 0,20 0,10 2 0,05 B
193 1 1 2,26 0,20 0,00 2 0,00 AB

Z = 2,13 + 0,20A + 0,05B + 0,00AB

Tabela 162 - Algoritmo de Yates; Segundo planejamento de experimentos; coletor: mistura de ácido graxo e KE®883
(70%/30%); tipologia: SERP; pH = 11; variável resposta: teor de P2O5 no conc. (X).
Algoritmo
Variáveis da matriz
Variável
Ensaio de planejamento
resposta Identificação
(Nº)
Teor de P2O5 no
A B 1 2 Divisor Estimativa
conc. (X)
194 -1 -1 29,84 53,82 109,43 4 27,36 Média
195 1 -1 23,98 55,61 -13,51 2 -6,75 A
196 -1 1 31,63 -5,86 1,79 2 0,89 B
197 1 1 23,98 -7,65 -1,79 2 -0,89 AB

X = 27,36 – 6,75A + 0,89B – 0,89AB

173
Tabela 163 - Algoritmo de Yates; Segundo planejamento de experimentos; coletor mistura de ácido graxo e KE®883 (70%/30%);
tipologia: SERP; pH = 11; variável resposta: recuperação de P 2O5.
Algoritmo
Variáveis da matriz
Variável
Ensaio de planejamento
resposta Identificação
(Nº)
Recup. de P2O5
A B 1 2 Divisor Estimativa
(Y)
194 -1 -1 93,37 190,44 382,19 4 95,55 Média
195 1 -1 97,07 191,75 6,69 2 3,34 A
196 -1 1 94,38 3,70 1,31 2 0,65 B
197 1 1 97,37 2,99 -0,71 2 -0,35 AB

Y = 95,55 + 3,34A + 0,65B – 0,35AB

Tabela 164 - Algoritmo de Yates; Segundo planejamento de experimentos; coletor: mistura de ácido graxo e KE®883
(70%/30%); tipologia: SERP; pH = 11; variável resposta: relação CaO/P2O5 no concentrado.
Algoritmo
Variáveis da matriz
Variável
Ensaio de planejamento
resposta Identificação
(Nº)
Relação CaO/P2O5
A B 1 2 Divisor Estimativa
no concentrado
194 -1 -1 1,34 2,71 5,44 4 1,36 Média
195 1 -1 1,37 2,73 0,08 2 0,04 A
196 -1 1 1,34 0,03 0,02 2 0,01 B
197 1 1 1,39 0,05 0,02 2 0,01 AB

Z = 1,36 + 0,04A + 0,01B + 0,01AB

174
ANEXO IV – DETERMINAÇÃO DO INTERVALO DE CONFIANÇA E
SIGNIFICÂNCIA DOS EFEITOS

Intervalo de confiança e significância dos efeitos

A maneira de avaliar a significância dos efeitos é através da determinação do


intervalo de confiança, baseado no erro experimental, conforme a equação:

IC efeito (t v; ).2.
2 N
onde IC é o intervalo de confiança, (t v; ) é a distribuição t de Student, é o desvio-padrão
2

e N é o número total de ensaios realizados. Quando o intervalo de confiança contém o zero


o efeito é considerado estatisticamente não significativo; caso contrário, o efeito é
significativo, ou seja, exige interpretação.

O fato de um efeito não ser significativo em um experimento não implica


necessariamente que esse fator particular não seja importante. Isso significa apenas que a
resposta não é afetada por esse fator na faixa de valores pesquisada; pode ser que um fator
seja muito importante, mas que uma variação muito pequena nos níveis não acarretam
nenhum efeito na resposta.

Intervalo de confiança e significância dos efeitos para o primeiro planejamento de


experimentos:

O valor de (t v; ) é obtido da tabela de distribuição t de Student, considerando o


2

nível de significância igual a 5% (Tabela 59).

para a Média Aritmética: = 5% e N = 8; (t v; ) = 2,306;


2

175
para Efeitos Principais e Interações: = 5% e N = 4; (t v; ) = 2,776.
2

Os erros-padrão foram calculados para os diferentes tipos de coletores usados e os


resultados obtidos estão mostrados nas Tabelas 60, 61 e 62.

As Tabelas 63 a 98 apresentam os efeitos calculados, intervalos de confiança e


significância dos efeitos para os diferentes coletores e tipologias do minério.

Intervalo de confiança e significância dos efeitos para o segundo planejamento de


experimentos:

O valor de (t v; ) é obtido da tabela de distribuição t de Student, considerando o


2

nível de significância igual a 5% (Tabela 59).

para a Média Aritmética: = 5% e N = 4; (t v; ) = 2,776;


2

para Efeitos Principais e Interações: = 5% e N = 2; (t v; ) = 4,303.


2

Os erros-padrão calculados neste segundo planejamento de experimentos, com a


utilização do KE®883 e da mistura ácido graxo e KE®883 (70%/30%), para as diferentes
tipologias de minérios estão mostrados nas Tabelas 123 e 124.

As Tabelas 125 a 148 apresentam os efeitos calculados, intervalos de confiança e


significância dos efeitos com a utilização do KE®883 e da mistura ácido graxo e KE®883
(70%/30%) para as diferentes tipologias do minério.

176
Tabela 59 – Distribuição t de Student.

v
g. l. 0,25 0,10 0,05 0,025 0,01 0,005
1 1,000 3,078 6,314 12,706 31,821 63,657
2 0,816 1,886 2,920 4,303 6,965 9,925
3 0,765 1,638 2,353 3,182 4,541 5,841
4 0,741 1,533 2,132 2,776 3,747 4,604
5 0,727 1,476 2,015 2,571 3,365 4,032
6 0,718 1,440 1,943 2,447 3,143 3,707
7 0,711 1,415 1,895 2,365 2,998 3,499
8 0,706 1,397 1,860 2,306 2,896 3,355
9 0,703 1,383 1,833 2,262 2,821 3,250
10 0,700 1,372 1,812 2,228 2,764 3,169
11 0,697 1,363 1,796 2,201 2,718 3,106
12 0,695 1,356 1,782 2,179 2,681 3,055
13 0,694 1,350 1,771 2,160 2,650 3,012
14 0,692 1,345 1,761 2,145 2,624 2,977
15 0,691 1,341 1,753 2,131 2,602 2,947
16 0,690 1,337 1,746 2,120 2,583 2,921
17 0,689 1,333 1,740 2,110 2,567 2,898
18 0,688 1,330 1,734 2,101 2,552 2,878
19 0,688 1,328 1,729 2,093 2,539 2,861
20 0,687 1,325 1,725 2,086 2,528 2,845
21 0,686 1,323 1,721 2,080 2,518 2,831
22 0,686 1,321 1,717 2,074 2,508 2,819
23 0,685 1,319 1,714 2,069 2,500 2,807
24 0,685 1,318 1,711 2,064 2,492 2,797
25 0,684 1,316 1,708 2,060 2,485 2,787
26 0,684 1,315 1,706 2,056 2,479 2,779
27 0,684 1,314 1,703 2,052 2,473 2,771
28 0,683 1,313 1,701 2,048 2,467 2,763
29 0,683 1,311 1,699 2,045 2,462 2,756
30 0,683 1,310 1,697 2,042 2,457 2,750
40 0,681 1,303 1,684 2,021 2,423 2,704
60 0,679 1,296 1,671 2,000 2,390 2,660
120 0,677 1,289 1,658 1,980 2,358 2,617
0,674 1,282 1,645 1,960 2,326 2,576

177
Tabela 60 - Erro-padrão obtido para as diferentes tipologias de minério; Primeiro planejamento de experimentos; coletor: ácido
graxo.

Erro-padrão

Tipologia Teor (% de P2O5) no concentrado Recup. de P2O5 (%) Relação CaO/P2O5 no concentrado

Efeitos Efeitos Efeitos


Média Média
Principais e Principais e Média Aritmética Principais e
Aritmética Aritmética
Interações Interações Interações
Piroxenito
silicificado 1,06 1,80 3,33 5,66 0,31 0,53
semi-compacto
Piroxenito
silicificado 0,33 0,55 2,90 4,94 0,11 0,19
compacto

Silexito 1,42 2,41 3,65 6,22 0,34 0,58

Piroxenito
serpentinizado 0,70 1,19 1,96 3,33 0,02 0,03
(Serpentinito)

178
Tabela 61 - Erro-padrão obtido para as diferentes tipologias de minério; Primeiro planejamento de experimentos; coletor:
KE®883.

Erro-padrão

Tipologia Teor (% de P2O5) no concentrado Recup. de P2O5 (%) Relação CaO/P2O5 no concentrado

Efeitos Efeitos Efeitos


Média Média
Principais e Principais e Média Aritmética Principais e
Aritmética Aritmética
Interações Interações Interações
Piroxenito
silicificado 0,75 1,28 1,04 1,78 0,02 0,03
semi-compacto
Piroxenito
silicificado 0,81 1,39 1,32 2,25 0,03 0,05
compacto

Silexito 1,68 2,86 5,07 8,63 0,06 0,11

Piroxenito
serpentinizado 2,51 4,27 2,90 4,94 0,00 0,00
(Serpentinito)

179
Tabela 62 - Erro-padrão obtido para as diferentes tipologias de minério; Primeiro planejamento de experimentos; coletor: mistura
de ácido graxo + KE®883 (70%/30%).

Erro-padrão

Tipologia Teor (% de P2O5) no concentrado Recup. de P2O5 (%) Relação CaO/P2O5 no concentrado

Efeitos Efeitos Efeitos


Média Média
Principais e Principais e Média Aritmética Principais e
Aritmética Aritmética
Interações Interações Interações
Piroxenito
silicificado 1,83 3,11 0,63 1,08 0,03 0,05
semi-compacto
Piroxenito
silicificado 0,19 0,33 0,26 0,44 0,03 0,05
compacto

Silexito 1,04 1,78 1,78 3,02 0,06 0,11

Piroxenito
serpentinizado 0,60 1,03 0,52 0,89 0,03 0,05
(Serpentinito)

180
Tabela 123 - Erro-padrão obtido para as diferentes tipologias de minério; Segundo planejamento de experimentos; coletor:
KE®883.

Erro-padrão

Tipologia Teor (% de P2O5) no concentrado Recup. de P2O5 (%) Relação CaO/P2O5 no concentrado

Efeitos Efeitos Efeitos


Média Média
Principais e Principais e Média Aritmética Principais e
Aritmética Aritmética
Interações Interações Interações
Piroxenito
silicificado 1,28 2,80 1,78 3,89 0,03 0,06
semi-compacto
Piroxenito
silicificado 1,39 3,04 2,25 4,93 0,05 0,12
compacto

Silexito 2,86 6,27 8,63 18,92 0,11 0,24

Piroxenito
serpentinizado 4,27 9,37 4,94 10,83 0,00 0,00
(Serpentinito)

181
Tabela 124 - Erro-padrão obtido para as diferentes tipologias de minério; Segundo planejamento de experimentos; coletor:
mistura de ácido graxo + KE®883 (70%/30%).

Erro-padrão

Tipologia Teor (% de P2O5) no concentrado Recup. de P2O5 (%) Relação CaO/P2O5 no concentrado

Efeitos Efeitos Efeitos


Média Média
Principais e Principais e Média Aritmética Principais e
Aritmética Aritmética
Interações Interações Interações
Piroxenito
silicificado 3,11 6,82 1,08 2,37 0,05 0,12
semi-compacto
Piroxenito
silicificado 0,33 0,73 0,44 0,97 0,05 0,12
compacto

Silexito 1,78 3,89 3,02 6,63 0,11 0,24

Piroxenito
serpentinizado 1,03 2,25 0,89 1,95 0,05 0,12
(Serpentinito)

182
Tabela 63 - Efeitos calculados, intervalos de confiança e significância dos efeitos; Primeiro planejamento de experimentos;
coletor: ácido graxo; tipologia: PSSC; variável resposta: teor do concentrado.

Intervalo de confiança (IC)


Efeito Significância do efeito
IC = Estimativa erro-padrão
Média 14,08 1,06

Efeitos principais:
Dosagem de coletor (A) -8,60 1,80 Significativo
Dosagem de depressor (B) 1,23 1,80 Não significativo
pH (C) 0,02 1,80 Não significativo

Interação de dois fatores:


AxB -1,01 1,80 Não significativo
AxC -0,23 1,80 Não significativo
BxC -0,78 1,80 Não significativo

Interação de três fatores:


AxBxC 0,99 1,80 Não significativo

183
Tabela 64 - Efeitos calculados, intervalos de confiança e significância dos efeitos; Primeiro planejamento de experimentos;
coletor: ácido graxo; tipologia: PSSC; variável resposta: recuperação de P 2O5.

Intervalo de confiança (IC)


Efeito Significância do efeito
IC = Estimativa erro-padrão
Média 92,71 3,33

Efeitos principais:
Dosagem de coletor (A) 2,94 5,66 Não significativo
Dosagem de depressor (B) -0,36 5,66 Não significativo
pH (C) -0,10 5,66 Não significativo

Interação de dois fatores:


AxB 0,02 5,66 Não significativo
AxC 0,85 5,66 Não significativo
BxC 2,17 5,66 Não significativo

Interação de três fatores:


-2,32 5,66 Não significativo
AxBxC

184
Tabela 65 - Efeitos calculados, intervalos de confiança e significância dos efeitos; Primeiro planejamento de experimentos;
coletor: ácido graxo; tipologia: PSSC; variável resposta: relação CaO/P2O5.

Intervalo de confiança (IC)


Efeito Significância do efeito
IC = Estimativa erro-padrão
Média 1,80 0,31

Efeitos principais:
Dosagem de coletor (A) 0,09 0,53 Não significativo
Dosagem de depressor (B) -0,02 0,53 Não significativo
pH (C) - 0,01 0,53 Não significativo

Interação de dois fatores:


AxB -0,02 0,53 Não significativo
AxC 0,00 0,53 Não significativo
BxC 0,07 0,53 Não significativo

Interação de três fatores:


-0,03 0,53 Não significativo
AxBxC

185
Tabela 66 - Efeitos calculados, intervalos de confiança e significância dos efeitos; Primeiro planejamento de experimentos;
coletor: ácido graxo; tipologia: PSC; variável resposta: teor do concentrado.

Intervalo de confiança (IC)


Efeito Significância do efeito
IC = Estimativa erro-padrão
Média 13,66 0,33

Efeitos principais:
Dosagem de coletor (A) -3,01 0,55 Significativo
Dosagem de depressor (B) -0,05 0,55 Não significativo
pH (C) -0,26 0,55 Não significativo

Interação de dois fatores:


AxB -0,26 0,55 Não significativo
AxC -0,60 0,55 Significativo
BxC -0,23 0,55 Não significativo

Interação de três fatores:


0,81 0,55 Significativo
AxBxC

186
Tabela 67 - Efeitos calculados, intervalos de confiança e significância dos efeitos; Primeiro planejamento de experimentos;
coletor: ácido graxo; tipologia: PSC; variável resposta: recuperação de P2O5.

Intervalo de confiança (IC)


Efeito Significância do efeito
IC = Estimativa erro-padrão
Média 88,40 2,90

Efeitos principais:
Dosagem de coletor (A) 4,88 4,94 Não significativo
Dosagem de depressor (B) -0,01 4,94 Não significativo
pH (C) 1,14 4,94 Não significativo

Interação de dois fatores:


AxB 1,82 4,94 Não significativo
AxC 1,35 4,94 Não significativo
BxC -0,14 4,94 Não significativo

Interação de três fatores:


-4,56 4,94 Não significativo
AxBxC

187
Tabela 68 - Efeitos calculados, intervalos de confiança e significância dos efeitos; Primeiro planejamento de experimentos;
coletor: ácido graxo; tipologia: PSC; variável resposta: relação CaO/P2O5.

Intervalo de confiança (IC)


Efeito Significância do efeito
IC = Estimativa erro-padrão
Média 2,76 0,11

Efeitos principais:
Dosagem de coletor (A) 0,17 0,19 Não significativo
Dosagem de depressor (B) 0,09 0,19 Não significativo
pH (C) -0,04 0,19 Não significativo

Interação de dois fatores:


AxB 0,05 0,19 Não significativo
AxC 0,13 0,19 Não significativo
BxC 0,08 0,19 Não significativo

Interação de três fatores:


-0,10 0,19 Não significativo
AxBxC

188
Tabela 69 - Efeitos calculados, intervalos de confiança e significância dos efeitos; Primeiro planejamento de experimentos;
coletor: ácido graxo; tipologia: SILE; variável resposta: teor do concentrado.

Intervalo de confiança (IC)


Efeito Significância do efeito
IC = Estimativa erro-padrão
Média 17,73 1,42

Efeitos principais:
Dosagem de coletor (A) -5,23 2,41 Significativo
Dosagem de depressor (B) -0,19 2,41 Não significativo
pH (C) -1,40 2,41 Não significativo

Interação de dois fatores:


AxB -0,80 2,41 Não significativo
AxC -1,33 2,41 Não significativo
BxC 0,09 2,41 Não significativo

Interação de três fatores:


0,83 2,41 Não significativo
AxBxC

189
Tabela 70 - Efeitos calculados, intervalos de confiança e significância dos efeitos; Primeiro planejamento de experimentos;
coletor: ácido graxo; tipologia: SILE; variável resposta: recuperação de P2O5.

Intervalo de confiança (IC)


Efeito Significância do efeito
IC = Estimativa erro-padrão
Média 87,50 3,65

Efeitos principais:
Dosagem de coletor (A) 8,48 6,22 Significativo
Dosagem de depressor (B) 0,05 6,22 Não significativo
pH (C) 3,94 6,22 Não significativo

Interação de dois fatores:


AxB 1,94 6,22 Não significativo
AxC 0,20 6,22 Não significativo
BxC 0,88 6,22 Não significativo

Interação de três fatores:


-4,30 6,22 Não significativo
AxBxC

190
Tabela 71 - Efeitos calculados, intervalos de confiança e significância dos efeitos; Primeiro planejamento de experimentos;
coletor: ácido graxo; tipologia: SILE; variável resposta: relação CaO/P2O5.

Intervalo de confiança (IC)


Efeito Significância do efeito
IC = Estimativa erro-padrão
Média 2,23 0,34

Efeitos principais:
Dosagem de coletor (A) 0,28 0,58 Não significativo
Dosagem de depressor (B) 0,06 0,58 Não significativo
pH (C) 0,02 0,58 Não significativo

Interação de dois fatores:


AxB 0,09 0,58 Não significativo
AxC 0,06 0,58 Não significativo
BxC -0,06 0,58 Não significativo

Interação de três fatores:


-0,15 0,58 Não significativo
AxBxC

191
Tabela 72, - Efeitos calculados, intervalos de confiança e significância dos efeitos; Primeiro planejamento de experimentos;
coletor: ácido graxo; tipologia: SERP; variável resposta: teor do concentrado.

Intervalo de confiança (IC)


Efeito Significância do efeito
IC = Estimativa erro-padrão
Média 28,35 0,70

Efeitos principais:
Dosagem de coletor (A) -3,64 1,19 Significativo
Dosagem de depressor (B) 1,40 1,19 Significativo
pH (C) 8,08 1,19 Significativo

Interação de dois fatores:


AxB -0,71 1,19 Não significativo
AxC 0,24 1,19 Não significativo
BxC -0,32 1,19 Não significativo

Interação de três fatores:


-0,13 1,19 Não significativo
AxBxC

192
Tabela 73 - Efeitos calculados, intervalos de confiança e significância dos efeitos; Primeiro planejamento de experimentos;
coletor: ácido graxo; tipologia: SERP; variável resposta: recuperação de P2O5.

Intervalo de confiança (IC)


Efeito Significância do efeito
IC = Estimativa erro-padrão
Média 92,38 1,96

Efeitos principais:
Dosagem de coletor (A) 1,68 3,33 Não significativo
Dosagem de depressor (B) 0,04 3,33 Não significativo
pH (C) -2,12 3,33 Não significativo

Interação de dois fatores:


AxB 1,24 3,33 Não significativo
AxC 2,18 3,33 Não significativo
BxC -1,51 3,33 Não significativo

Interação de três fatores:


-2,73 3,33 Não significativo
AxBxC

193
Tabela 74 - Efeitos calculados, intervalos de confiança e significância dos efeitos; Primeiro planejamento de experimentos;
coletor: ácido graxo; tipologia: SERP; variável resposta: relação CaO/P2O5.

Intervalo de confiança (IC)


Efeito Significância do efeito
IC = Estimativa erro-padrão
Média 1,48 0,02

Efeitos principais:
Dosagem de coletor (A) 0,14 0,03 Significativo
Dosagem de depressor (B) 0,10 0,03 Significativo
pH (C) -0,14 0,03 Significativo

Interação de dois fatores:


AxB 0,09 0,03 Significativo
AxC -0,11 0,03 Significativo
BxC -0,11 0,03 Significativo

Interação de três fatores:


-0,06 0,03 Significativo
AxBxC

194
Tabela 75 - Efeitos calculados, intervalos de confiança e significância dos efeitos; Primeiro planejamento de experimentos;
coletor: KE®883; tipologia: PSSC; variável resposta: teor do concentrado.

Intervalo de confiança (IC)


Efeito Significância do efeito
IC = Estimativa erro-padrão
Média
20, 86 0,75

Efeitos principais:
Dosagem de coletor (A) -9,97 1,28 Significativo
Dosagem de depressor (B) -0,43 1,28 Não significativo
pH (C) -4,87 1,28 Significativo

Interação de dois fatores:


AxB 2,14 1,28 Significativo
AxC -2,59 1,28 Significativo
BxC 2,68 1,28 Significativo

Interação de três fatores:


-2,41 1,28 Significativo
AxBxC

195
Tabela 76 - Efeitos calculados, intervalos de confiança e significância dos efeitos; Primeiro planejamento de experimentos;
coletor: KE®883; tipologia: PSSC; variável resposta: recuperação de P2O5.

Intervalo de confiança (IC)


Efeito Significância do efeito
IC = Estimativa erro-padrão
Média 75,18 1,04

Efeitos principais:
Dosagem de coletor (A) 37,46 1,78 Significativo
Dosagem de depressor (B) -15,21 1,78 Significativo
pH (C) 10,74 1,78 Significativo

Interação de dois fatores:


AxB 14,36 1,78 Significativo
AxC -8,93 1,78 Significativo
BxC 1,48 1,78 Não significativo

Interação de três fatores:


-2,20 1,78 Significativo
AxBxC

196
Tabela 77 - Efeitos calculados, intervalos de confiança e significância dos efeitos; Primeiro planejamento de experimentos;
coletor: KE®883; tipologia: PSSC; variável resposta: relação CaO/P2O5.

Intervalo de confiança (IC)


Efeito Significância do efeito
IC = Estimativa erro-padrão
Média 1,63 0,02

Efeitos principais:
Dosagem de coletor (A) 0,20 0,03 Significativo
Dosagem de depressor (B) -0,02 0,03 Não significativo
pH (C) 0,09 0,03 Significativo

Interação de dois fatores:


AxB -0,06 0,03 Significativo
AxC 0,01 0,03 Não significativo
BxC -0,03 0,03 Não significativo

Interação de três fatores:


0,01 0,03 Não significativo
AxBxC

197
Tabela 78 - Efeitos calculados, intervalos de confiança e significância dos efeitos; Primeiro planejamento de experimentos;
coletor: KE®883; tipologia: PSC; variável resposta: teor do concentrado.

Intervalo de confiança (IC)


Efeito Significância do efeito
IC = Estimativa erro-padrão
Média 19,53 0,81

Efeitos principais:
Dosagem de coletor (A) -5,95 1,39 Significativo
Dosagem de depressor (B) -1,08 1,39 Não significativo
pH (C) -1,63 1,39 Significativo

Interação de dois fatores:


AxB 1,23 1,39 Não significativo
AxC -1,83 1,39 Significativo
BxC 2,11 1,39 Significativo

Interação de três fatores:


-1,11 1,39 Não significativo
AxBxC

198
Tabela 79 - Efeitos calculados, intervalos de confiança e significância dos efeitos; Primeiro planejamento de experimentos;
coletor: KE®883; tipologia: PSC; variável resposta: recuperação de P2O5.

Intervalo de confiança (IC)


Efeito Significância do efeito
IC = Estimativa erro-padrão
Média 66,96 1,32

Efeitos principais:
Dosagem de coletor (A) 52,03 2,25 Significativo
Dosagem de depressor (B) -13,76 2,25 Significativo
pH (C) 15,22 2,25 Significativo

Interação de dois fatores:


AxB 13,31 2,25 Significativo
AxC -13,35 2,25 Significativo
BxC -2,03 2,25 Não significativo

Interação de três fatores:


0,04 2,25 Não significativo
AxBxC

199
Tabela 80 - Efeitos calculados, intervalos de confiança e significância dos efeitos; Primeiro planejamento de experimentos;
coletor: KE®883; tipologia: PSC; variável resposta: relação CaO/P 2O5.

Intervalo de confiança (IC)


Efeito Significância do efeito
IC = Estimativa erro-padrão
Média 2,17 0,03

Efeitos principais:
Dosagem de coletor (A) 0,47 0,05 Significativo
Dosagem de depressor (B) 0,03 0,05 Não significativo
pH (C) 0,11 0,05 Significativo

Interação de dois fatores:


AxB -0,01 0,05 Não significativo
AxC 0,06 0,05 Significativo
BxC -0,15 0,05 Significativo

Interação de três fatores:


0,03 0,05 Não significativo
AxBxC

200
Tabela 81 - Efeitos calculados, intervalos de confiança e significância dos efeitos; Primeiro planejamento de experimentos;
coletor: KE®883; tipologia: SILE; variável resposta: teor do concentrado.

Intervalo de confiança (IC)


Efeito Significância do efeito
IC = Estimativa erro-padrão
Média 23,21 1,68

Efeitos principais:
Dosagem de coletor (A) -1,75 2,86 Não significativo
Dosagem de depressor (B) -3,33 2,86 Significativo
pH (C) -1,04 2,86 Não significativo

Interação de dois fatores:


AxB 4,65 2,86 Significativo
AxC -1,61 2,86 Não significativo
BxC 1,39 2,86 Não significativo

Interação de três fatores:


-0,89 2,86 Não significativo
AxBxC

201
Tabela 82 - Efeitos calculados, intervalos de confiança e significância dos efeitos; Primeiro planejamento de experimentos;
coletor: KE®883; tipologia: SILE; variável resposta: recuperação de P 2O5.

Intervalo de confiança (IC)


Efeito Significância do efeito
IC = Estimativa erro-padrão
Média 55,86 5,07

Efeitos principais:
Dosagem de coletor (A) 66,27 8,63 Significativo
Dosagem de depressor (B) -13,62 8,63 Significativo
pH (C) 8,81 8,63 Significativo

Interação de dois fatores:


AxB 10,84 8,63 Significativo
AxC -6,60 8,63 Não significativo
BxC -1,51 8,63 Não significativo

Interação de três fatores:


1,81 8,63 Não significativo
AxBxC

202
Tabela 83 - Efeitos calculados, intervalos de confiança e significância dos efeitos; Primeiro planejamento de experimentos;
coletor: KE®883; tipologia: SILE; variável resposta: relação CaO/P 2O5.

Intervalo de confiança (IC)


Efeito Significância do efeito
IC = Estimativa erro-padrão
Média 1,80 0,06

Efeitos principais:
Dosagem de coletor (A) 0,12 0,11 Significativo
Dosagem de depressor (B) 0,09 0,11 Não significativo
pH (C) 0,03 0,11 Não significativo

Interação de dois fatores:


AxB -0,13 0,11 Significativo
AxC 0,08 0,11 Não significativo
BxC -0,05 0,11 Não significativo

Interação de três fatores:


0,06 0,11 Não significativo
AxBxC

203
Tabela 84 - Efeitos calculados, intervalos de confiança e significância dos efeitos; Primeiro planejamento de experimentos;
coletor: KE®883; tipologia: SERP; variável resposta: teor do concentrado.

Intervalo de confiança (IC)


Efeito Significância do efeito
IC = Estimativa erro-padrão
Média 29,54 2,51

Efeitos principais:
Dosagem de coletor (A) -4,78 4,27 Significativo
Dosagem de depressor (B) -0,54 4,27 Não significativo
pH (C) -0,67 4,27 Não significativo

Interação de dois fatores:


AxB 2,02 4,27 Não significativo
AxC 0,18 4,27 Não significativo
BxC 0,60 4,27 Não significativo

Interação de três fatores:


0,15 4,27 Não significativo
AxBxC

204
Tabela 85 - Efeitos calculados, intervalos de confiança e significância dos efeitos; Primeiro planejamento de experimentos;
coletor: KE®883; tipologia: SERP; variável resposta: recuperação de P 2O5.

Intervalo de confiança (IC)


Efeito Significância do efeito
IC = Estimativa erro-padrão
Média 76,24 2,90

Efeitos principais:
Dosagem de coletor (A) 37,66 4,94 Significativo
Dosagem de depressor (B) -10,27 4,94 Significativo
pH (C) 3,77 4,94 Não significativo

Interação de dois fatores:


AxB 10,05 4,94 Significativo
AxC -4,08 4,94 Não significativo
BxC 0,90 4,94 Não significativo

Interação de três fatores:


-1,12 4,94 Não significativo
AxBxC

205
Tabela 86 - Efeitos calculados, intervalos de confiança e significância dos efeitos; Primeiro planejamento de experimentos;
coletor: KE®883; tipologia: SERP; variável resposta: relação CaO/P 2O5.

Intervalo de confiança (IC)


Efeito Significância do efeito
IC = Estimativa erro-padrão
Média 1,37 0,00

Efeitos principais:
Dosagem de coletor (A) 0,02 0,00 Significativo
Dosagem de depressor (B) -0,04 0,00 Significativo
pH (C) -0,11 0,00 Significativo

Interação de dois fatores:


AxB 0,00 0,00 Não significativo
AxC -0,01 0,00 Significativo
BxC -0,05 0,00 Significativo

Interação de três fatores:


-0,02 0,00 Significativo
AxBxC

206
Tabela 87 - Efeitos calculados, intervalos de confiança e significância dos efeitos; Primeiro planejamento de experimentos;
coletor: mistura de ácido graxo + KE®883 (70%/30%); tipologia: PSSC; variável resposta: teor do concentrado.

Intervalo de confiança (IC)


Efeito Significância do efeito
IC = Estimativa erro-padrão
Média 16,57 1,83

Efeitos principais:
Dosagem de coletor (A) -10,46 3,11 Significativo
Dosagem de depressor (B) -2,63 3,11 Não significativo
pH (C) 1,67 3,11 Não significativo

Interação de dois fatores:


AxB 2,86 3,11 Não significativo
AxC -2,59 3,11 Não significativo
BxC 1,18 3,11 Não significativo

Interação de três fatores:


-1,22 3,11 Não significativo
AxBxC

207
Tabela 88 - Efeitos calculados, intervalos de confiança e significância dos efeitos; Primeiro planejamento de experimentos;
coletor: mistura de ácido graxo + KE®883 (70%/30%); tipologia: PSSC; variável resposta: recuperação de P 2O5.

Intervalo de confiança (IC)


Efeito Significância do efeito
IC = Estimativa erro-padrão
Média 65,34 0,63

Efeitos principais:
Dosagem de coletor (A) 61,60 1,08 Significativo
Dosagem de depressor (B) -11,85 1,08 Significativo
pH (C) 7,43 1,08 Significativo

Interação de dois fatores:


Significativo
AxB 10,27 1,08
Significativo
AxC -5,57 1,08
Significativo
BxC 2,45 1,08

Interação de três fatores:


-2,28 1,08 Significativo
AxBxC

208
Tabela 89 - Efeitos calculados, intervalos de confiança e significância dos efeitos; Primeiro planejamento de experimentos;
coletor: mistura de ácido graxo + KE®883 (70%/30%); tipologia: PSSC; variável resposta: relação CaO/P 2O5.

Intervalo de confiança (IC)


Efeito Significância do efeito
IC = Estimativa erro-padrão
Média 1,62 0,03

Efeitos principais:
Dosagem de coletor (A) 0,01 0,05 Não significativo
Dosagem de depressor (B) -0,08 0,05 Significativo
pH (C) 0,05 0,05 Não significativo

Interação de dois fatores:


AxB -0,12 0,05 Significativo
AxC 0,07 0,05 Significativo
BxC 0,12 0,05 Significativo

Interação de três fatores:


0,12 0,05 Significativo
AxBxC

209
Tabela 90 - Efeitos calculados, intervalos de confiança e significância dos efeitos; Primeiro planejamento de experimentos;
coletor: mistura de ácido graxo + KE®883 (70%/30%); tipologia: PSC; variável resposta: teor do concentrado.

Intervalo de confiança (IC)


Efeito Significância do efeito
IC = Estimativa erro-padrão
Média 14,98 0,19

Efeitos principais:
Dosagem de coletor (A) -6,15 0,33 Significativo
Dosagem de depressor (B) -1,19 0,33 Significativo
pH (C) 2,86 0,33 Significativo

Interação de dois fatores:


AxB 1,49 0,33 Significativo
AxC -3,07 0,33 Significativo
BxC 1,13 0,33 Significativo

Interação de três fatores:


-0,74 0,33 Significativo
AxBxC

210
Tabela 91 - Efeitos calculados, intervalos de confiança e significância dos efeitos; Primeiro planejamento de experimentos;
coletor: mistura de ácido graxo + KE®883 (70%/30%); tipologia: PSC; variável resposta: recuperação de P 2O5.

Intervalo de confiança (IC)


Efeito Significância do efeito
IC = Estimativa erro-padrão
Média 60,96 0,26

Efeitos principais:
Dosagem de coletor (A) 68,20 0,44 Significativo
Dosagem de depressor (B) -9,35 0,44 Significativo
pH (C) 8,67 0,44 Significativo

Interação de dois fatores:


AxB 9,64 0,44 Significativo
AxC -9,07 0,44 Significativo
BxC -0,29 0,44 Não significativo

Interação de três fatores:


0,15 0,44 Não significativo
AxBxC

211
Tabela 92 - Efeitos calculados, intervalos de confiança e significância dos efeitos; Primeiro planejamento de experimentos;
coletor: mistura de ácido graxo + KE®883 (70%/30%); tipologia: PSC; variável resposta: relação CaO/P2O5.

Intervalo de confiança (IC)


Efeito Significância do efeito
IC = Estimativa erro-padrão
Média 2,53 0,03

Efeitos principais:
Dosagem de coletor (A) 0,38 0,05 Significativo
Dosagem de depressor (B) 0,06 0,05 Significativo
pH (C) -0,24 0,05 Significativo

Interação de dois fatores:


AxB -0,07 0,05 Significativo
AxC 0,22 0,05 Significativo
BxC -0,12 0,05 Significativo

Interação de três fatores:


0,07 0,05 Significativo
AxBxC

212
Tabela 93 - Efeitos calculados, intervalos de confiança e significância dos efeitos; Primeiro planejamento de experimentos;
coletor: mistura de ácido graxo + KE®883 (70%/30%); tipologia: SILE; variável resposta: teor do concentrado.

Intervalo de confiança (IC)


Efeito Significância do efeito
IC = Estimativa erro-padrão
Média 18,56 1,04

Efeitos principais:
Dosagem de coletor (A) -6,67 1,78 Significativo
Dosagem de depressor (B) -1,96 1,78 Significativo
pH (C) 4,92 1,78 Significativo

Interação de dois fatores:


AxB 2,11 1,78 Significativo
AxC -5,72 1,78 Significativo
BxC 1,06 1,78 Não significativo

Interação de três fatores:


-1,15 1,78 Não significativo
AxBxC

213
Tabela 94 - Efeitos calculados, intervalos de confiança e significância dos efeitos; Primeiro planejamento de experimentos;
coletor: mistura de ácido graxo + KE®883 (70%/30%); tipologia: SILE; variável resposta: recuperação de P 2O5.

Intervalo de confiança (IC)


Efeito Significância do efeito
IC = Estimativa erro-padrão
Média 57,56 1,78

Efeitos principais:
Dosagem de coletor (A) 67,67 3,02 Significativo
Dosagem de depressor (B) -9,77 3,02 Significativo
pH (C) 17,38 3,02 Significativo

Interação de dois fatores:


AxB 9,22 3,02 Significativo
AxC -17,00 3,02 Significativo
BxC -7,44 3,02 Significativo

Interação de três fatores:


7,50 3,02 Significativo
AxBxC

214
Tabela 95 - Efeitos calculados, intervalos de confiança e significância dos efeitos; Primeiro planejamento de experimentos;
coletor: mistura de ácido graxo + KE®883 (70%/30%); tipologia: SILE; variável resposta: relação CaO/P 2O5.

Intervalo de confiança (IC)


Efeito Significância do efeito
IC = Estimativa erro-padrão
Média 2,26 0,06

Efeitos principais:
Dosagem de coletor (A) 0,64 0,11 Significativo
Dosagem de depressor (B) -0,11 0,11 Não significativo
pH (C) 0,00 0,11 Não significativo

Interação de dois fatores:


AxB -0,34 0,11 Significativo
AxC 0,50 0,11 Significativo
BxC -0,40 0,11 Significativo

Interação de três fatores:


-0,12 0,11 Significativo
AxBxC

215
Tabela 96 - Efeitos calculados, intervalos de confiança e significância dos efeitos; Primeiro planejamento de experimentos;
coletor: mistura de ácido graxo + KE®883 (70%/30%); tipologia: SERP; variável resposta: teor do concentrado.

Intervalo de confiança (IC)


Efeito Significância do efeito
IC = Estimativa erro-padrão
Média 26,66 0,60

Efeitos principais:
Dosagem de coletor (A) -5,57 1,03 Significativo
Dosagem de depressor (B) -3,28 1,03 Significativo
pH (C) -0,86 1,03 Não significativo

Interação de dois fatores:


AxB 3,50 1,03 Significativo
AxC 4,57 1,03 Significativo
BxC -1,46 1,03 Significativo

Interação de três fatores:


0,98 1,03 Não significativo
AxBxC

216
Tabela 97 - Efeitos calculados, intervalos de confiança e significância dos efeitos; Primeiro planejamento de experimentos;
coletor: mistura de ácido graxo + KE®883 (70%/30%); tipologia: SERP; variável resposta: recuperação de P 2O5.

Intervalo de confiança (IC)


Efeito Significância do efeito
IC = Estimativa erro-padrão
Média 67,56 0,52

Efeitos principais:
Dosagem de coletor (A) 49,32 0,89 Significativo
Dosagem de depressor (B) -10,59 0,89 Significativo
pH (C) -16,28 0,89 Significativo

Interação de dois fatores:


AxB 19,16 0,89 Significativo
AxC 23,03 0,89 Significativo
BxC 1,06 0,89 Significativo

Interação de três fatores:


-8,91 0,89 Significativo
AxBxC

217
Tabela 98 - Efeitos calculados, intervalos de confiança e significância dos efeitos; Primeiro planejamento de experimentos;
coletor: mistura de ácido graxo + KE®883 (70%/30%); tipologia: SERP; variável resposta: relação CaO/P 2O5.

Intervalo de confiança (IC)


Efeito Significância do efeito
IC = Estimativa erro-padrão
Média 1,37 0,03

Efeitos principais:
Dosagem de coletor (A) 0,02 0,05 Não significativo
Dosagem de depressor (B) 0,02 0,05 Não significativo
pH (C) -0,03 0,05 Não significativo

Interação de dois fatores:


AxB -0,02 0,05 Não significativo
AxC -0,01 0,05 Não significativo
BxC -0,02 0,05 Não significativo

Interação de três fatores:


0,02 0,05 Não significativo
AxBxC

218
Tabela 125 - Efeitos calculados, intervalos de confiança e significância dos efeitos; Primeiro planejamento de experimentos;
coletor: KE®883; tipologia: PSSC; variável resposta: teor do concentrado.

Intervalo de confiança (IC)


Efeito Significância do efeito
IC = Estimativa erro-padrão
Média 14,74 1,28
Efeitos principais
Dosagem de coletor (A) -7,54 2,80 Significativo
Dosagem de depressor (B) 2,62 2,80 Não Significativo
Interações de dois fatores
AxB -1,96 2,80 Não Significativo

Tabela 126 - Efeitos calculados, intervalos de confiança e significância dos efeitos; Primeiro planejamento de experimentos;
coletor: KE®883; tipologia: PSSC; variável resposta: recuperação de P2O5.

Intervalo de confiança (IC)


Efeito Significância do efeito
IC = Estimativa erro-padrão
Média 92,96 1,78
Efeitos principais
Dosagem de coletor (A) 7,11 3,89 Significativo
Dosagem de depressor (B) -2,93 3,89 Não Significativo
Interações de dois fatores
AxB 2,74 3,89 Não Significativo

219
Tabela 127 - Efeitos calculados, intervalos de confiança e significância dos efeitos; Primeiro planejamento de experimentos;
coletor: KE®883; tipologia: PSSC; variável resposta: relação CaO/P2O5.

Intervalo de confiança (IC)


Efeito Significância do efeito
IC = Estimativa erro-padrão
Média 1,66 0,03
Efeitos principais
Dosagem de coletor (A) 0,12 0,06 Significativo
Dosagem de depressor (B) -0,06 0,06 Não Significativo
Interações de dois fatores
AxB 0,03 0,06 Não Significativo

Tabela 128 - Efeitos calculados, intervalos de confiança e significância dos efeitos; Primeiro planejamento de experimentos;
coletor: KE®883; tipologia: PSC; variável resposta: teor do concentrado.

Intervalo de confiança (IC)


Efeito Significância do efeito
IC = Estimativa erro-padrão
Média 16,20 1,39
Efeitos principais
Dosagem de coletor (A) -7,09 3,04 Significativo
Dosagem de depressor (B) 1,30 3,04 Não Significativo
Interações de dois fatores
AxB -0,84 3,04 Não Significativo

220
Tabela 129 - Efeitos calculados, intervalos de confiança e significância dos efeitos; Primeiro planejamento de experimentos;
coletor: KE®883; tipologia: PSC; variável resposta: recuperação de P2O5.

Intervalo de confiança (IC)


Efeito Significância do efeito
IC = Estimativa erro-padrão
Média 88,90 2,25
Efeitos principais
Dosagem de coletor (A) 12,17 4,93 Significativo
Dosagem de depressor (B) -4,10 4,93 Não Significativo
Interações de dois fatores
AxB 4,85 4,93 Não Significativo

Tabela 130 - Efeitos calculados, intervalos de confiança e significância dos efeitos; Primeiro planejamento de experimentos;
coletor: KE®883; tipologia: PSC; variável resposta: relação CaO/P 2O5.

Intervalo de confiança (IC)


Efeito Significância do efeito
IC = Estimativa erro-padrão
Média 2,31 0,05
Efeitos principais
Dosagem de coletor (A) 0,49 0,12 Significativo
Dosagem de depressor (B) -0,07 0,12 Não Significativo
Interações de dois fatores
AxB 0,03 0,12 Não Significativo

221
Tabela 131 - Efeitos calculados, intervalos de confiança e significância dos efeitos; Primeiro planejamento de experimentos;
coletor: KE®883; tipologia: SILE; variável resposta: teor do concentrado.

Intervalo de confiança (IC)


Efeito Significância do efeito
IC = Estimativa erro-padrão
Média 22,22 2,86
Efeitos principais
Dosagem de coletor (A) -8,00 6,27 Significativo
Dosagem de depressor (B) 2,37 6,27 Não Significativo
Interações de dois fatores
AxB -0,35 6,27 Não Significativo

Tabela 132 - Efeitos calculados, intervalos de confiança e significância dos efeitos; Primeiro planejamento de experimentos;
coletor: KE®883; tipologia: SILE; variável resposta: recuperação de P2O5.

Intervalo de confiança (IC)


Efeito Significância do efeito
IC = Estimativa erro-padrão
Média 86,11 8,63
Efeitos principais
Dosagem de coletor (A) 11,99 18,92 Não Significativo
Dosagem de depressor (B) -4,25 18,92 Não Significativo
Interações de dois fatores
AxB 2,44 18,92 Não Significativo

222
Tabela 133 - Efeitos calculados, intervalos de confiança e significância dos efeitos; Primeiro planejamento de experimentos;
coletor: KE®883; tipologia: SILE; variável resposta: relação CaO/P2O5.

Intervalo de confiança (IC)


Efeito Significância do efeito
IC = Estimativa erro-padrão
Média 1,83 0,11
Efeitos principais
Dosagem de coletor (A) 0,30 0,24 Significativo
Dosagem de depressor (B) -0,10 0,24 Não Significativo
Interações de dois fatores
AxB 0,00 0,24 Não Significativo

Tabela 134 - Efeitos calculados, intervalos de confiança e significância dos efeitos; Primeiro planejamento de experimentos;
coletor: KE®883; tipologia: SERP; variável resposta: teor do concentrado.

Intervalo de confiança (IC)


Efeito Significância do efeito
IC = Estimativa erro-padrão
Média 26,20 4,27
Efeitos principais
Dosagem de coletor (A) -5,28 9,37 Não Significativo
Dosagem de depressor (B) 1,34 9,37 Não Significativo
Interações de dois fatores
AxB -0,75 9,37 Não Significativo

223
Tabela 135 - Efeitos calculados, intervalos de confiança e significância dos efeitos; Primeiro planejamento de experimentos;
coletor: KE®883; tipologia: SERP; variável resposta: recuperação de P2O5.

Intervalo de confiança (IC)


Efeito Significância do efeito
IC = Estimativa erro-padrão
Média 91,80 4,94
Efeitos principais
Dosagem de coletor (A) 9,16 10,83 Não Significativo
Dosagem de depressor (B) -1,49 10,83 Não Significativo
Interações de dois fatores
AxB 1,28 10,83 Não Significativo

Tabela 136 - Efeitos calculados, intervalos de confiança e significância dos efeitos; Primeiro planejamento de experimentos;
coletor: + KE®883; tipologia: SERP; variável resposta: relação CaO/P2O5.

Intervalo de confiança (IC)


Efeito Significância do efeito
IC = Estimativa erro-padrão
Média 1,34 0,00
Efeitos principais
Dosagem de coletor (A) 0,00 0,00 Não Significativo
Dosagem de depressor (B) 0,00 0,00 Não Significativo
Interações de dois fatores
AxB 0,00 0,00 Não Significativo

224
Tabela 141 - Efeitos calculados, intervalos de confiança e significância dos efeitos; Primeiro planejamento de experimentos;
coletor: mistura de ácido graxo + KE®883 (70%/30%); tipologia: PSSC; variável resposta: teor do concentrado.

Intervalo de confiança (IC)


Efeito Significância do efeito
IC = Estimativa erro-padrão
Média 12,45 3,11
Efeitos principais
Dosagem de coletor (A) -7,98 6,82 Significativo
Dosagem de depressor (B) 0,80 6,82 Não Significativo
Interações de dois fatores
AxB -0,76 6,82 Não Significativo

Tabela 142 - Efeitos calculados, intervalos de confiança e significância dos efeitos; Primeiro planejamento de experimentos;
coletor: mistura de ácido graxo + KE®883 (70%/30%); tipologia: PSSC; variável resposta: recuperação de P 2O5.

Intervalo de confiança (IC)


Efeito Significância do efeito
IC = Estimativa erro-padrão
Média 94,05 1,08
Efeitos principais
Dosagem de coletor (A) 4,22 2,37 Significativo
Dosagem de depressor (B) 2,48 2,37 Significativo
Interações de dois fatores
AxB -2,43 2,37 Não Significativo

225
Tabela 143 - Efeitos calculados, intervalos de confiança e significância dos efeitos; Primeiro planejamento de experimentos;
coletor: mistura de ácido graxo + KE®883 (70%/30%); tipologia: PSSC; variável resposta: relação CaO/P2O5.

Intervalo de confiança (IC)


Efeito Significância do efeito
IC = Estimativa erro-padrão
Média 1,78 0,05
Efeitos principais
Dosagem de coletor (A) 0,10 0,12 Não Significativo
Dosagem de depressor (B) 0,02 0,12 Não Significativo
Interações de dois fatores
AxB -0,02 0,12 Não Significativo

Tabela 144 - Efeitos calculados, intervalos de confiança e significância dos efeitos; Primeiro planejamento de experimentos;
coletor: mistura de ácido graxo + KE®883 (70%/30%); tipologia: PSC; variável resposta: teor do concentrado.

Intervalo de confiança (IC)


Efeito Significância do efeito
IC = Estimativa erro-padrão
Média 11,78 0,33
Efeitos principais
Dosagem de coletor (A) -1,48 0,73 Significativo
Dosagem de depressor (B) -0,92 0,73 Significativo
Interações de dois fatores
AxB 1,23 0,73 Significativo

226
Tabela 145 - Efeitos calculados, intervalos de confiança e significância dos efeitos; Primeiro planejamento de experimentos;
coletor: mistura de ácido graxo + KE®883 (70%/30%); tipologia: PSC; variável resposta: recuperação de P2O5.

Intervalo de confiança (IC)


Efeito Significância do efeito
IC = Estimativa erro-padrão
Média 94,17 0,44
Efeitos principais
Dosagem de coletor (A) 1,45 0,97 Significativo
Dosagem de depressor (B) 1,58 0,97 Significativo
Interações de dois fatores
AxB -1,16 0,97 Significativo

Tabela 146 - Efeitos calculados, intervalos de confiança e significância dos efeitos; Primeiro planejamento de experimentos;
coletor: mistura de ácido graxo + KE®883 (70%/30%); tipologia: PSC; variável resposta: relação CaO/P 2O5.

Intervalo de confiança (IC)


Efeito Significância do efeito
IC = Estimativa erro-padrão
Média 2,71 0,05
Efeitos principais
Dosagem de coletor (A) 0,05 0,12 Não Significativo
Dosagem de depressor (B) 0,02 0,12 Não Significativo
Interações de dois fatores
AxB -0,02 0,12 Não Significativo

227
Tabela 147 - Efeitos calculados, intervalos de confiança e significância dos efeitos; Primeiro planejamento de experimentos;
coletor: mistura de ácido graxo + KE®883 (70%/30%); tipologia: SILE; variável resposta: teor do concentrado.

Intervalo de confiança (IC)


Efeito Significância do efeito
IC = Estimativa erro-padrão
Média 17,12 1,78
Efeitos principais
Dosagem de coletor (A) -5,06 3,89 Significativo
Dosagem de depressor (B) 0,22 3,89 Não Significativo
Interações de dois fatores
AxB 0,11 3,89 Não Significativo

Tabela 148 - Efeitos calculados, intervalos de confiança e significância dos efeitos; Primeiro planejamento de experimentos;
coletor: mistura de ácido graxo + KE®883 (70%/30%); tipologia: SILE; variável resposta: recuperação de P2O5.

Intervalo de confiança (IC)


Efeito Significância do efeito
IC = Estimativa erro-padrão
Média 90,16 3,02
Efeitos principais
Dosagem de coletor (A) 5,76 6,63 Não Significativo
Dosagem de depressor (B) 2,37 6,63 Não Significativo
Interações de dois fatores
AxB -1,11 6,63 Não Significativo

228
Tabela 149 - Efeitos calculados, intervalos de confiança e significância dos efeitos; Primeiro planejamento de experimentos;
coletor: mistura de ácido graxo + KE®883 (70%/30%); tipologia: SILE; variável resposta: relação CaO/P2O5.

Intervalo de confiança (IC)


Efeito Significância do efeito
IC = Estimativa erro-padrão
Média 2,13 0,11
Efeitos principais
Dosagem de coletor (A) 0,20 0,24 Não Significativo
Dosagem de depressor (B) 0,05 0,24 Não Significativo
Interações de dois fatores
AxB 0,00 0,24 Não Significativo

Tabela 150 - Efeitos calculados, intervalos de confiança e significância dos efeitos; Primeiro planejamento de experimentos;
coletor: mistura de ácido graxo + KE®883 (70%/30%); tipologia: SERP; variável resposta: teor do concentrado.

Intervalo de confiança (IC)


Efeito Significância do efeito
IC = Estimativa erro-padrão
Média 27,36 1,03
Efeitos principais
Dosagem de coletor (A) -6,75 2,25 Significativo
Dosagem de depressor (B) 0,89 2,25 Não Significativo
Interações de dois fatores
AxB -0,89 2,25 Não Significativo

229
Tabela 151 - Efeitos calculados, intervalos de confiança e significância dos efeitos; Primeiro planejamento de experimentos;
coletor: mistura de ácido graxo + KE®883 (70%/30%); tipologia: SERP; variável resposta: recuperação de P2O5.

Intervalo de confiança (IC)


Efeito Significância do efeito
IC = Estimativa erro-padrão
Média 95,55 0,89
Efeitos principais
Dosagem de coletor (A) 3,34 1,95 Significativo
Dosagem de depressor (B) 0,65 1,95 Não Significativo
Interações de dois fatores
AxB -0,35 1,95 Não Significativo

Tabela 152 - Efeitos calculados, intervalos de confiança e significância dos efeitos; Primeiro planejamento de experimentos;
coletor: mistura de ácido graxo + KE®883 (70%/30%); tipologia: SERP; variável resposta: relação CaO/P2O5.

Intervalo de confiança (IC)


Efeito Significância do efeito
IC = Estimativa erro-padrão
Média 1,36 0,05
Efeitos principais
Dosagem de coletor (A) 0,04 0,12 Não Significativo
Dosagem de depressor (B) 0,01 0,12 Não Significativo
Interações de dois fatores
AxB 0,01 0,12 Não Significativo

230
ANEXO V – REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DAS INTERAÇÕES ENTRE OS
FATORES ESTUDADOS
(a) Teor no concentrado X Dosagem de coletor
B = -1 B = +1
35

Teor de P 2O5 no
concentrado (X)
30
25
20
15
10
5
0
0 200 400 600 800 1000 1200 1400
Dosagem de Coletor em g/t (A)

(b) Recuperação de P2 O5 X Dosagem de coletor


B = -1 B = +1
Recuperação de P 2 O5

100
90
80
70
60
(Y)

50
40
30
20
10
0
0 200 400 600 800 1000 1200 1400
Dosagem de Coletor em g/t (A)

(c) Relação CaO/P2O5 X Dosagem de coletor

B = -1 B= + 1
Relação CaO/P 2O5 (Z)

3,0
2,8
2,6
2,4
2,2
2,0
1,8
1,6
1,4
1,2
0 200 400 600 800 1000 1200 1400
Dosagem de Coletor em g/t (A)

Figura 9 - Interação dos fatores dosagem de coletor e dosagem de depressor para as


variáveis respostas: (a) Teor de P2O5 no concentrado; (b) Recuperação de
P2O5; (c) Relação CaO/P2O5. Coletor: KE®883; Tipologia: PSSC; pH = 8.

232
(a) Teor no concentrado X Dosagem de coletor
B = -1 B = +1
35

Teor de P 2O5 no
concentrado (X)
30
25
20
15
10
5
0
0 200 400 600 800 1000 1200 1400
Dosagem de Coletor em g/t (A)

(b) Recuperação de P2 O5 X Dosagem de coletor


B = -1 B = +1
Recuperação de P 2 O5

100
90
80
70
60
(Y)

50
40
30
20
10
0
0 200 400 600 800 1000 1200 1400
Dosagem de Coletor em g/t (A)

(c) Relação CaO/P2O5 X Dosagem de coletor

B = -1 B= + 1
Relação CaO/P 2O5 (Z)

3,0
2,8
2,6
2,4
2,2
2,0
1,8
1,6
1,4
1,2
0 200 400 600 800 1000 1200 1400
Dosagem de Coletor em g/t (A)

Figura 10 - Interação dos fatores dosagem de coletor e dosagem de depressor para as


variáveis respostas: (a) Teor de P2O5 no concentrado; (b) Recuperação de
P2O5; (c) Relação CaO/P2O5. Coletor: KE®883; Tipologia: PSSC; pH = 11.

233
(a) Teor no concentrado X Dosagem de coletor
B = -1 B = +1
35

Teor de P 2O5 no
concentrado (X)
30
25
20
15
10
5
0
0 200 400 600 800 1000 1200 1400
Dosagem de Coletor em g/t (A)

(b) Recuperação de P2 O5 X Dosagem de coletor


B = -1 B = +1
Recuperação de P 2 O5

100
90
80
70
60
(Y)

50
40
30
20
10
0
0 200 400 600 800 1000 1200 1400
Dosagem de Coletor em g/t (A)

(c) Relação CaO/P2O5 X Dosagem de coletor

B = -1 B= + 1
Relação CaO/P 2O5 (Z)

3,0
2,8
2,6
2,4
2,2
2,0
1,8
1,6
1,4
1,2
0 200 400 600 800 1000 1200 1400
Dosagem de Coletor em g/t (A)

Figura 11 - Interação dos fatores dosagem de coletor e dosagem de depressor para as


variáveis respostas: (a) Teor de P2O5 no concentrado; (b) Recuperação de
P2O5; (c) Relação CaO/P2O5. Coletor: KE®883; Tipologia: PSC; pH = 8.

234
(a) Teor no concentrado X Dosagem de coletor
B = -1 B = +1
35

Teor de P 2O5 no
concentrado (X)
30
25
20
15
10
5
0
0 200 400 600 800 1000 1200 1400
Dosagem de Coletor em g/t (A)

(b) Recuperação de P2 O5 X Dosagem de coletor


B = -1 B = +1
Recuperação de P 2 O5

100
90
80
70
60
(Y)

50
40
30
20
10
0
0 200 400 600 800 1000 1200 1400
Dosagem de Coletor em g/t (A)

(c) Relação CaO/P2O5 X Dosagem de coletor

B = -1 B= + 1
Relação CaO/P 2O5 (Z)

3,0
2,8
2,6
2,4
2,2
2,0
1,8
1,6
1,4
1,2
0 200 400 600 800 1000 1200 1400
Dosagem de Coletor em g/t (A)

Figura 12 - Interação dos fatores dosagem de coletor e dosagem de depressor para as


variáveis respostas: (a) Teor de P2O5 no concentrado; (b) Recuperação de
P2O5; (c) Relação CaO/P2O5. Coletor: KE®883; Tipologia: PSC; pH = 11.

235
(a) Teor no concentrado X Dosagem de coletor
B = -1 B = +1
35

Teor de P 2O5 no
concentrado (X)
30
25
20
15
10
5
0
0 200 400 600 800 1000 1200 1400
Dosagem de Coletor em g/t (A)

(b) Recuperação de P2 O5 X Dosagem de coletor


B = -1 B = +1
Recuperação de P 2 O5

100
90
80
70
60
(Y)

50
40
30
20
10
0
0 200 400 600 800 1000 1200 1400
Dosagem de Coletor em g/t (A)

(c) Relação CaO/P2O5 X Dosagem de coletor

B = -1 B= + 1
Relação CaO/P 2O5 (Z)

3,0
2,8
2,6
2,4
2,2
2,0
1,8
1,6
1,4
1,2
0 200 400 600 800 1000 1200 1400
Dosagem de Coletor em g/t (A)

Figura 13 - Interação dos fatores dosagem de coletor e dosagem de depressor para as


variáveis respostas: (a) Teor de P2O5 no concentrado; (b) Recuperação de
P2O5; (c) Relação CaO/P2O5. Coletor: KE®883; Tipologia: SILE; pH = 8.

236
(a) Teor no concentrado X Dosagem de coletor
B = -1 B = +1
35

Teor de P 2O5 no
concentrado (X)
30
25
20
15
10
5
0
0 200 400 600 800 1000 1200 1400
Dosagem de Coletor em g/t (A)

(b) Recuperação de P2 O5 X Dosagem de coletor


B = -1 B = +1
Recuperação de P 2 O5

100
90
80
70
60
(Y)

50
40
30
20
10
0
0 200 400 600 800 1000 1200 1400
Dosagem de Coletor em g/t (A)

(c) Relação CaO/P2O5 X Dosagem de coletor

B = -1 B= + 1
Relação CaO/P 2O5 (Z)

3,0
2,8
2,6
2,4
2,2
2,0
1,8
1,6
1,4
1,2
0 200 400 600 800 1000 1200 1400
Dosagem de Coletor em g/t (A)

Figura 14 - Interação dos fatores dosagem de coletor e dosagem de depressor para as


variáveis respostas: (a) Teor de P2O5 no concentrado; (b) Recuperação de
P2O5; (c) Relação CaO/P2O5. Coletor: KE®883; Tipologia: SILE; pH = 11.

237
(a) Teor no concentrado X Dosagem de coletor
B = -1 B = +1
35

Teor de P 2O5 no
concentrado (X)
30
25
20
15
10
5
0
0 200 400 600 800 1000 1200 1400
Dosagem de Coletor em g/t (A)

(b) Recuperação de P2 O5 X Dosagem de coletor


B = -1 B = +1
Recuperação de P 2 O5

100
90
80
70
60
(Y)

50
40
30
20
10
0
0 200 400 600 800 1000 1200 1400
Dosagem de Coletor em g/t (A)

(c) Relação CaO/P2O5 X Dosagem de coletor

B = -1 B= + 1
Relação CaO/P 2O5 (Z)

3,0
2,8
2,6
2,4
2,2
2,0
1,8
1,6
1,4
1,2
0 200 400 600 800 1000 1200 1400
Dosagem de Coletor em g/t (A)

Figura 15 - Interação dos fatores dosagem de coletor e dosagem de depressor para as


variáveis respostas: (a) Teor de P2O5 no concentrado; (b) Recuperação de
P2O5; (c) Relação CaO/P2O5. Coletor: KE®883; Tipologia: SERP; pH = 8.

238
(a) Teor no concentrado X Dosagem de coletor
B = -1 B = +1
35

Teor de P 2O5 no
concentrado (X)
30
25
20
15
10
5
0
0 200 400 600 800 1000 1200 1400
Dosagem de Coletor em g/t (A)

(b) Recuperação de P2 O5 X Dosagem de coletor


B = -1 B = +1
Recuperação de P 2 O5

100
90
80
70
60
(Y)

50
40
30
20
10
0
0 200 400 600 800 1000 1200 1400
Dosagem de Coletor em g/t (A)

(c) Relação CaO/P2O5 X Dosagem de coletor

B = -1 B= + 1
Relação CaO/P 2O5 (Z)

3,0
2,8
2,6
2,4
2,2
2,0
1,8
1,6
1,4
1,2
0 200 400 600 800 1000 1200 1400
Dosagem de Coletor em g/t (A)

Figura 16 - Interação dos fatores dosagem de coletor e dosagem de depressor para as


variáveis respostas: (a) Teor de P2O5 no concentrado; (b) Recuperação de
P2O5; (c) Relação CaO/P2O5. Coletor: KE®883; Tipologia: SERP; pH = 11.

239
(a) Teor no concentrado X Dosagem de coletor
B = -1 B = +1
35

Teor de P 2O5 no
concentrado (X)
30
25
20
15
10
5
0
0 200 400 600 800 1000 1200 1400
Dosagem de Coletor em g/t (A)

(b) Recuperação de P2 O5 X Dosagem de coletor


B = -1 B = +1
Recuperação de P 2 O5

100
90
80
70
60
(Y)

50
40
30
20
10
0
0 200 400 600 800 1000 1200 1400
Dosagem de Coletor em g/t (A)

(c) Relação CaO/P2O5 X Dosagem de coletor

B = -1 B= + 1
Relação CaO/P 2O5 (Z)

3,0
2,8
2,6
2,4
2,2
2,0
1,8
1,6
1,4
1,2
0 200 400 600 800 1000 1200 1400
Dosagem de Coletor em g/t (A)

Figura 17 - Interação dos fatores dosagem de coletor e dosagem de depressor para as


variáveis respostas: (a) Teor de P2O5 no concentrado; (b) Recuperação de
P2O5; (c) Relação CaO/P2O5. Coletor: ácido graxo + KE®883; Tip.: PSSC; pH
= 8.

240
(a) Teor no concentrado X Dosagem de coletor
B = -1 B = +1
35

Teor de P 2O5 no
concentrado (X)
30
25
20
15
10
5
0
0 200 400 600 800 1000 1200 1400
Dosagem de Coletor em g/t (A)

(b) Recuperação de P2 O5 X Dosagem de coletor


B = -1 B = +1
Recuperação de P 2 O5

100
90
80
70
60
(Y)

50
40
30
20
10
0
0 200 400 600 800 1000 1200 1400
Dosagem de Coletor em g/t (A)

(c) Relação CaO/P2O5 X Dosagem de coletor

B = -1 B= + 1
Relação CaO/P 2O5 (Z)

3,0
2,8
2,6
2,4
2,2
2,0
1,8
1,6
1,4
1,2
0 200 400 600 800 1000 1200 1400
Dosagem de Coletor em g/t (A)

Figura 18 - Interação dos fatores dosagem de coletor e dosagem de depressor para as


variáveis respostas: (a) Teor de P2O5 no concentrado; (b) Recuperação de
P2O5; (c) Relação CaO/P2O5. Coletor: ácido graxo + KE®883; Tip.: PSSC; pH
= 11.

241
(a) Teor no concentrado X Dosagem de coletor
B = -1 B = +1
35

Teor de P 2O5 no
concentrado (X)
30
25
20
15
10
5
0
0 200 400 600 800 1000 1200 1400
Dosagem de Coletor em g/t (A)

(b) Recuperação de P2 O5 X Dosagem de coletor


B = -1 B = +1
Recuperação de P 2 O5

100
90
80
70
60
(Y)

50
40
30
20
10
0
0 200 400 600 800 1000 1200 1400
Dosagem de Coletor em g/t (A)

(c) Relação CaO/P2O5 X Dosagem de coletor

B = -1 B= + 1
Relação CaO/P 2O5 (Z)

3,0
2,8
2,6
2,4
2,2
2,0
1,8
1,6
1,4
1,2
0 200 400 600 800 1000 1200 1400
Dosagem de Coletor em g/t (A)

Figura 19 - Interação dos fatores dosagem de coletor e dosagem de depressor para as


variáveis respostas: (a) Teor de P2O5 no concentrado; (b) Recuperação de
P2O5; (c) Relação CaO/P2O5. Coletor: ácido graxo + KE®883; Tipologia: PSC;
pH = 8.

242
(a) Teor no concentrado X Dosagem de coletor
B = -1 B = +1
35

Teor de P 2O5 no
concentrado (X)
30
25
20
15
10
5
0
0 200 400 600 800 1000 1200 1400
Dosagem de Coletor em g/t (A)

(b) Recuperação de P2 O5 X Dosagem de coletor


B = -1 B = +1
Recuperação de P 2 O5

100
90
80
70
60
(Y)

50
40
30
20
10
0
0 200 400 600 800 1000 1200 1400
Dosagem de Coletor em g/t (A)

(c) Relação CaO/P2O5 X Dosagem de coletor

B = -1 B= + 1
Relação CaO/P 2O5 (Z)

3,0
2,8
2,6
2,4
2,2
2,0
1,8
1,6
1,4
1,2
0 200 400 600 800 1000 1200 1400
Dosagem de Coletor em g/t (A)

Figura 20 - Interação dos fatores dosagem de coletor e dosagem de depressor para as


variáveis respostas: (a) Teor de P2O5 no concentrado; (b) Recuperação de
P2O5; (c) Relação CaO/P2O5. Coletor: ácido graxo + KE®883; Tip.: PSC; pH =
11.

243
(a) Teor no concentrado X Dosagem de coletor
B = -1 B = +1
35

Teor de P 2O5 no
concentrado (X)
30
25
20
15
10
5
0
0 200 400 600 800 1000 1200 1400
Dosagem de Coletor em g/t (A)

(b) Recuperação de P2 O5 X Dosagem de coletor


B = -1 B = +1
Recuperação de P 2 O5

100
90
80
70
60
(Y)

50
40
30
20
10
0
0 200 400 600 800 1000 1200 1400
Dosagem de Coletor em g/t (A)

(c) Relação CaO/P2O5 X Dosagem de coletor

B = -1 B= + 1
Relação CaO/P 2O5 (Z)

3,0
2,8
2,6
2,4
2,2
2,0
1,8
1,6
1,4
1,2
0 200 400 600 800 1000 1200 1400
Dosagem de Coletor em g/t (A)

Figura 21 - Interação dos fatores dosagem de coletor e dosagem de depressor para as


variáveis respostas: (a) Teor de P2O5 no concentrado; (b) Recuperação de
P2O5; (c) Relação CaO/P2O5. Coletor: ácido graxo + KE®883; Tip.: SILE; pH
= 8.

244
(a) Teor no concentrado X Dosagem de coletor
B = -1 B = +1
35

Teor de P 2O5 no
concentrado (X)
30
25
20
15
10
5
0
0 200 400 600 800 1000 1200 1400
Dosagem de Coletor em g/t (A)

(b) Recuperação de P2 O5 X Dosagem de coletor


B = -1 B = +1
Recuperação de P 2 O5

100
90
80
70
60
(Y)

50
40
30
20
10
0
0 200 400 600 800 1000 1200 1400
Dosagem de Coletor em g/t (A)

(c) Relação CaO/P2O5 X Dosagem de coletor

B = -1 B= + 1
Relação CaO/P 2O5 (Z)

3,0
2,8
2,6
2,4
2,2
2,0
1,8
1,6
1,4
1,2
0 200 400 600 800 1000 1200 1400
Dosagem de Coletor em g/t (A)

Figura 22 - Interação dos fatores dosagem de coletor e dosagem de depressor para as


variáveis respostas: (a) Teor de P2O5 no concentrado; (b) Recuperação de
P2O5; (c) Relação CaO/P2O5. Coletor: ácido graxo + KE®883; Tip.: SILE; pH
= 11.

245
(a) Teor no concentrado X Dosagem de coletor
B = -1 B = +1
35

Teor de P 2O5 no
concentrado (X)
30
25
20
15
10
5
0
0 200 400 600 800 1000 1200 1400
Dosagem de Coletor em g/t (A)

(b) Recuperação de P2 O5 X Dosagem de coletor


B = -1 B = +1
Recuperação de P 2 O5

100
90
80
70
60
(Y)

50
40
30
20
10
0
0 200 400 600 800 1000 1200 1400
Dosagem de Coletor em g/t (A)

(c) Relação CaO/P2O5 X Dosagem de coletor

B = -1 B= + 1
Relação CaO/P 2O5 (Z)

3,0
2,8
2,6
2,4
2,2
2,0
1,8
1,6
1,4
1,2
0 200 400 600 800 1000 1200 1400
Dosagem de Coletor em g/t (A)

Figura 23 - Interação dos fatores dosagem de coletor e dosagem de depressor para as


variáveis respostas: (a) Teor de P2O5 no concentrado; (b) Recuperação de
P2O5; (c) Relação CaO/P2O5. Coletor: ácido graxo + KE®883; Tip.: SERP; pH
= 8.

246
(a) Teor no concentrado X Dosagem de coletor
B = -1 B = +1
35

Teor de P 2O5 no
concentrado (X)
30
25
20
15
10
5
0
0 200 400 600 800 1000 1200 1400
Dosagem de Coletor em g/t (A)

(b) Recuperação de P2 O5 X Dosagem de coletor


B = -1 B = +1
Recuperação de P 2 O5

100
90
80
70
60
(Y)

50
40
30
20
10
0
0 200 400 600 800 1000 1200 1400
Dosagem de Coletor em g/t (A)

(c) Relação CaO/P2O5 X Dosagem de coletor

B = -1 B= + 1
Relação CaO/P 2O5 (Z)

3,0
2,8
2,6
2,4
2,2
2,0
1,8
1,6
1,4
1,2
0 200 400 600 800 1000 1200 1400
Dosagem de Coletor em g/t (A)

Figura 24 - Interação dos fatores dosagem de coletor e dosagem de depressor para as


variáveis respostas: (a) Teor de P2O5 no concentrado; (b) Recuperação de
P2O5; (c) Relação CaO/P2O5. Coletor: ácido graxo + KE®883; Tip.: SERP; pH
= 11.

247
(a) Teor no concentrado X Dosagem de coletor
B = -1 B = +1
35

concentrado (X)
Teor de P 2O5 no
30
25
20
15
10
5
0
0 200 400 600 800 1000 1200 1400
Dosagem de Coletor em g/t (A)

(b) Recuperação de P2O5 X Dosagem de coletor


B = -1 B = +1
Recuperação de P 2O5

100
90
80
70
60
(Y)

50
40
30
20
10
0
0 200 400 600 800 1000 1200 1400
Dosagem de Coletor em g/t (A)

(c) Relação CaO/P2O5 X Dosagem de coletor


B = -1 B= + 1
Relação CaO/P 2O5 (Z)

3,0
2,8
2,6
2,4
2,2
2,0
1,8
1,6
1,4
1,2
0 200 400 600 800 1000 1200 1400
Dosagem de Coletor em g/t (A)

Figura 25 - Interação dos fatores dosagem de coletor e dosagem de depressor para as


variáveis respostas: (a) Teor de P2O5 no concentrado; (b) Recuperação de
P2O5; (c) Relação CaO/P2O5. Coletor: KE®883; Tipologia: PSSC; pH = 11.

248
(a) Teor no concentrado X Dosagem de coletor
B = -1 B = +1
35

concentrado (X)
Teor de P 2O5 no
30
25
20
15
10
5
0
0 200 400 600 800 1000 1200 1400
Dosagem de Coletor em g/t (A)

(b) Recuperação de P2O5 X Dosagem de coletor


B = -1 B = +1
Recuperação de P 2O5

100
90
80
70
60
(Y)

50
40
30
20
10
0
0 200 400 600 800 1000 1200 1400
Dosagem de Coletor em g/t (A)

(c) Relação CaO/P2O5 X Dosagem de coletor


B = -1 B= + 1
Relação CaO/P 2O5 (Z)

3,0
2,8
2,6
2,4
2,2
2,0
1,8
1,6
1,4
1,2
0 200 400 600 800 1000 1200 1400
Dosagem de Coletor em g/t (A)

Figura 26. Interação dos fatores dosagem de coletor e dosagem de depressor para as
variáveis respostas: (a) Teor de P2O5 no concentrado; (b) Recuperação de
P2O5; (c) Relação CaO/P2O5. Coletor: KE®883; Tipologia: PSC; pH = 11.

249
(a) Teor no concentrado X Dosagem de coletor
B = -1 B = +1
35

concentrado (X)
Teor de P 2O5 no
30
25
20
15
10
5
0
0 200 400 600 800 1000 1200 1400
Dosagem de Coletor em g/t (A)

(b) Recuperação de P2O5 X Dosagem de coletor


B = -1 B = +1
Recuperação de P 2O5

100
90
80
70
60
(Y)

50
40
30
20
10
0
0 200 400 600 800 1000 1200 1400
Dosagem de Coletor em g/t (A)

(c) Relação CaO/P2O5 X Dosagem de coletor

B = -1 B= + 1
Relação CaO/P 2O5 (Z)

3,0
2,8
2,6
2,4
2,2
2,0
1,8
1,6
1,4
1,2
0 200 400 600 800 1000 1200 1400
Dosagem de Coletor em g/t (A)

Figura 27 - Interação dos fatores dosagem de coletor e dosagem de depressor para as


variáveis respostas: (a) Teor de P2O5 no concentrado; (b) Recuperação de
P2O5; (c) Relação CaO/P2O5. Coletor: KE®883; Tipologia: SILE; pH = 11.

250
(a) Teor no concentrado X Dosagem de coletor
B = -1 B = +1
35

concentrado (X)
Teor de P 2O5 no
30
25
20
15
10
5
0
0 200 400 600 800 1000 1200 1400
Dosagem de Coletor em g/t (A)

(b) Recuperação de P2O5 X Dosagem de coletor


B = -1 B = +1
Recuperação de P 2O5

100
90
80
70
60
(Y)

50
40
30
20
10
0
0 200 400 600 800 1000 1200 1400
Dosagem de Coletor em g/t (A)

(c) Relação CaO/P2O5 X Dosagem de coletor


Relação CaO/P 2O5 (Z)

B = -1 B= + 1
3,0
2,8
2,6
2,4
2,2
2,0
1,8
1,6
1,4
1,2
0 200 400 600 800 1000 1200 1400
Dosagem de Coletor em g/t (A)

Figura 28 - Interação dos fatores dosagem de coletor e dosagem de depressor para as


variáveis respostas: (a) Teor de P2O5 no concentrado; (b) Recuperação de
P2O5; (c) Relação CaO/P2O5. Coletor: KE®883; Tipologia: SERP; pH = 11.

251
(a) Teor no concentrado X Dosagem de coletor
B = -1 B = +1
35

concentrado (X)
Teor de P 2O5 no
30
25
20
15
10
5
0
0 200 400 600 800 1000 1200 1400
Dosagem de Coletor em g/t (A)

(b) Recuperação de P2O5 X Dosagem de coletor


B = -1 B = +1
Recuperação de P 2O5

100
90
80
70
60
(Y)

50
40
30
20
10
0
0 200 400 600 800 1000 1200 1400
Dosagem de Coletor em g/t (A)

(c) Relação CaO/P2O5 X Dosagem de coletor

B = -1 B= + 1
Relação CaO/P 2O5

3,0
2,8
2,6
2,4
(Z)

2,2
2,0
1,8
1,6
1,4
1,2
0 200 400 600 800 1000 1200 1400
Dosagem de Coletor em g/t (A)

Figura 29 - Interação dos fatores dosagem de coletor e dosagem de depressor para as


variáveis respostas: (a) Teor de P2O5 no concentrado; (b) Recuperação de
P2O5; (c) Relação CaO/P2O5. Coletor: ácido graxo + KE®883; Tip.: PSSC; pH
= 11.

252
(a) Teor no concentrado X Dosagem de coletor
B = -1 B = +1
35

concentrado (X)
Teor de P 2O5 no
30
25
20
15
10
5
0
0 200 400 600 800 1000 1200 1400
Dosagem de Coletor em g/t (A)

(b) Recuperação de P2O5 X Dosagem de coletor


B = -1 B = +1
Recuperação de P 2O5

100
90
80
70
60
(Y)

50
40
30
20
10
0
0 200 400 600 800 1000 1200 1400
Dosagem de Coletor em g/t (A)

(c) Relação CaO/P2O5 X Dosagem de coletor

B = -1 B= + 1
Relação CaO/P 2O5

3,0
2,8
2,6
2,4
(Z)

2,2
2,0
1,8
1,6
1,4
1,2
0 200 400 600 800 1000 1200 1400
Dosagem de Coletor em g/t (A)

Figura 30 - Interação dos fatores dosagem de coletor e dosagem de depressor para as


variáveis respostas: (a) Teor de P2O5 no concentrado; (b) Recuperação de
P2O5; (c) Relação CaO/P2O5. Coletor: ácido graxo + KE®883; Tip.: PSC; pH =
11.

253
(a) Teor no concentrado X Dosagem de coletor
B = -1 B = +1
35

concentrado (X)
Teor de P 2O5 no
30
25
20
15
10
5
0
0 200 400 600 800 1000 1200 1400
Dosagem de Coletor em g/t (A)

(b) Recuperação de P2O5 X Dosagem de coletor


B = -1 B = +1
Recuperação de P 2O5

100
90
80
70
60
(Y)

50
40
30
20
10
0
0 200 400 600 800 1000 1200 1400
Dosagem de Coletor em g/t (A)

(c) Relação CaO/P2O5 X Dosagem de coletor

B = -1 B= + 1
Relação CaO/P 2O5

3,0
2,8
2,6
2,4
(Z)

2,2
2,0
1,8
1,6
1,4
1,2
0 200 400 600 800 1000 1200 1400
Dosagem de Coletor em g/t (A)

Figura 31 - Interação dos fatores dosagem de coletor e dosagem de depressor para as


variáveis respostas: (a) Teor de P2O5 no concentrado; (b) Recuperação P2O5;
(c) Relação CaO/P2O5. Coletor: ácido graxo + KE®883; Tip.: SILE; pH = 11.

254
(a) Teor no concentrado X Dosagem de coletor
B = -1 B = +1
35

concentrado (X)
Teor de P 2O5 no
30
25
20
15
10
5
0
0 200 400 600 800 1000 1200 1400
Dosagem de Coletor em g/t (A)

(b) Recuperação de P2O5 X Dosagem de coletor


B = -1 B = +1
Recuperação de P 2O5

100
90
80
70
60
(Y)

50
40
30
20
10
0
0 200 400 600 800 1000 1200 1400
Dosagem de Coletor em g/t (A)

(c) Relação CaO/P2O5 X Dosagem de coletor

B = -1 B= + 1
Relação CaO/P2O5 (Z)

3,0
2,8
2,6
2,4
2,2
2,0
1,8
1,6
1,4
1,2
0 200 400 600 800 1000 1200 1400
Dosagem de Coletor em g/t (A)

Figura 32 - Interação dos fatores dosagem de coletor e dosagem de depressor para as


variáveis respostas: (a) Teor de P2O5 no concentrado; (b) Recuperação de
P2O5; (c) Relação CaO/P2O5. Coletor: ácido graxo + KE®883; Tip.: SERP; pH
= 11.

255
ANEXO VI – RESULTADOS DO SEGUNDO PLANEJAMENTO DE ENSAIOS

Os resultados dos ensaios do segundo planejamento realizados estão mostrados nas


tabelas 99 a 110.

Coletor: ácido graxo

Tabela 99 – Resultado do 2º planejamento de experimentos; Tipologia: Piroxenito


silicificado semi-compacto; coletor: ácido graxo; depressor: amido de milho =
700 g/t; pH = 11.
Ensaio Coletor Teor (% de Relação
Recup. de P2O5
(Nº) (g/t) P2O5 no conc.) CaO/P2O5
51 75 25,73 23,80 1,580
50 150 25,27 72,42 1,664
11 300 18,73 92,82 1,798
49 600 12,79 94,77 1,861
12 1200 9,89 94,31 1,845

Tabela 100 - Resultado do 2º planejamento de experimentos; Tipologia 2: Piroxenito


silicificado compacto; coletor: ácido graxo; depressor: amido de milho = 300
g/t; pH = 8.
Ensaio Coletor Teor (% de Relação
Recup. de P2O5
(Nº) (g/t) P2O5 no conc.) CaO/P2O5
176 75 12,47 11,84 2,984
177 150 16,74 73,75 2,624
178 250 14,92 92,28 2,608
5 300 14,37 89,19 2,828
6 1200 13,03 86,34 2,729

256
Tabela 101 - Resultado do 2º planejamento de experimentos; Tipologia 3: Silexito; coletor:
ácido graxo; depressor: amido de milho = 300 g/t; pH = 11.

Ensaio Coletor Teor (% de Relação


Recup. de P2O5
(Nº) (g/t) P2O5 no conc.) CaO/P2O5
179 150 25,23 69,91 1,738
9 300 20,38 83,48 2,046
180 500 18,20 94,26 1,925
181 700 14,37 95,63 2,232
10 1200 13,78 94,52 2,443

Tabela 102 - Resultado do 2º planejamento de experimentos; Tipologia 4: Piroxenito


serpentinizado (serpentinito); coletor: ácido graxo; depressor: amido de milho;
pH = 11.

Teor (% de
Ensaio Coletor Depressor Recup. de Relação
P2O5 no
(Nº) (g/t) (g/t) P2O5 CaO/P2O5
conc.)
60 200 800 32,92 90,06 1,448
61 500 800 33,00 92,69 1,402
62 200 1000 35,99 66,36 1,403
63 500 1000 33,53 92,57 1,430

257
Coletor: KE®883

Tabela 103 - Resultado do 2º planejamento de experimentos; Tipologia 1: Piroxenito


silicificado semi-compacto; coletor: KE®883; depressor: amido de milho; pH
= 11.

Teor (% de
Ensaio Coletor Depressor Recup. de Relação
P2O5 no
(Nº) (g/t) (g/t) P2O5 CaO/P2O5
conc.)
198 500 200 19,68 79,86 1,82
199 1100 200 10,65 87,58 2,94
200 500 500 19,93 62,61 1,94
201 1100 500 11,42 85,74 2,78

Tabela 104 - Resultado do 2º planejamento de experimentos; Tipologia 2: Piroxenito


silicificado compacto; coletor: KE®883; depressor: amido de milho; pH = 11.

Teor (% de
Ensaio Coletor Depressor Recup. de Relação
P2O5 no
(Nº) (g/t) (g/t) P2O5 CaO/P2O5
conc.)
202 500 200 18,49 86,25 2,14
203 1100 200 12,55 84,09 2,48
204 500 500 20,69 77,80 1,98
205 1100 500 12,75 94,58 2,55

258
Tabela 105 - Resultado do 2º planejamento de experimentos; Tipologia 3: Silexito; coletor:
KE®883; depressor: amido de milho; pH = 11.

Teor (% de
Ensaio Coletor Depressor Recup. de Relação
P2O5 no
(Nº) (g/t) (g/t) P2O5 CaO/P2O5
conc.)
206 500 200 24,34 73,91 1,73
207 1100 200 17,28 81,06 2,06
208 500 500 26,84 75,61 1,70
209 1100 500 19,08 77,12 1,90

Tabela 106 - Resultado do 2º planejamento de experimentos; Tipologia 4: Piroxenito


serpentinizado (serpentinito) ; coletor: KE ®883; depressor: amido de milho;
pH = 11.

Teor (% de
Ensaio Coletor Depressor Recup. de Relação
P2O5 no
(Nº) (g/t) (g/t) P2O5 CaO/P2O5
conc.)
210 500 200 27,06 87,60 1,33
211 1100 200 23,24 96,24 1,37
212 500 500 33,50 86,05 1,15
213 1100 500 23,83 95,61 1,33

259
Coletor: mistura de ácido graxo + KE®883 (70/30)

Tabela 107 - Resultado do 2º planejamento de experimentos; Tipologia 1: Piroxenito


silicificado semi-compacto; coletor: mistura de ácido graxo + KE ®883;
depressor: amido de milho; pH = 11.

Teor (% de
Ensaio Coletor Depressor Recup. de Relação
P2O5 no
(Nº) (g/t) (g/t) P2O5 CaO/P2O5
conc.)
182 300 200 15,73 78,11 2,31
183 900 200 7,24 84,83 3,92
184 300 500 21,04 84,77 1,77
185 900 500 8,58 87,45 3,32

Tabela 108 - Resultado do 2º planejamento de experimentos; Tipologia 2: Piroxenito


silicificado compacto; coletor: mistura de ácido graxo + KE ®883; depressor:
amido de milho; pH = 11.

Teor (% de
Ensaio Coletor Depressor Recup. de Relação
P2O5 no
(Nº) (g/t) (g/t) P2O5 CaO/P2O5
conc.)
186 300 200 13,47 91,64 2,75
187 900 200 10,75 94,31 3,56
188 300 500 11,41 94,23 3,47
189 900 500 11,09 94,78 3,41

260
Tabela 109 - Resultado do 2º planejamento de experimentos; Tipologia 3: Silexito; coletor:
mistura de ácido graxo + KE®883; depressor: amido de milho; pH = 11.

Teor (% de
Ensaio Coletor Depressor Recup. de Relação
P2O5 no
(Nº) (g/t) (g/t) P2O5 CaO/P2O5
conc.)
190 300 200 19,07 65,92 2,03
191 900 200 14,14 79,59 2,24
192 300 500 19,59 70,56 2,13
193 900 500 14,48 81,39 2,30

Tabela 110 - Resultado do 2º planejamento de experimentos; Tipologia 4: Piroxenito


serpentinizado (serpentinito) ; coletor: mistura de ácido graxo + KE ®883;
depressor: amido de milho; pH = 11.

Teor (% de
Ensaio Coletor Depressor Recup. de Relação
P2O5 no
(Nº) (g/t) (g/t) P2O5 CaO/P2O5
conc.)
194 300 200 32,04 93,36 1,19
195 900 200 21,97 96,30 1,50
196 300 500 35,16 94,17 1,19
197 900 500 24,34 96,77 1,37

261

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