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A APROPRIAÇÃO DE IDEOLOGIAS GEOGRÁFICAS NO ESPAÇO

URBANO DE CAMPO GRANDE-MS

Carlos Cesar Gonzalez de Luna Autor 2


Universidade Federal do Mato Grosso do Sul Instituição

Autor 3 Autor 4
Instituição Instituição

RESUMO
O estudo aborda a evolução do cenário urbano em Campo Grande–MS, de "Cidade Morena" à renomada
"Capital dos Ipês". Desde a implementação do Plano Diretor de Arborização Urbana em 2010, o Ipê ganhou
destaque na ornamentação urbana, visando atrair visitantes. A pesquisa examina como ideologias geográficas
influenciam políticas territoriais, destacando a estratégia de posicionar Campo Grande no "Caminho dos Ipês"
para impulsionar o turismo local. No entanto, a distribuição caótica de mudas de Ipês apresenta desafios, como
interferências na infraestrutura urbana. A pesquisa revela desalinhamentos entre políticas públicas e a
realidade, evidenciando plantios inadequados e falta de adesão ao Guia de Arborização. A designação de
Campo Grande como a "Capital dos Ipês" envolve ações promocionais, comparáveis ao uso das cerejeiras no
Japão como catalisador econômico. Em Campo Grande, a promoção ocorre em festividades, com doações de
mudas por entidades públicas e privadas, buscando fortalecer a marca "Capital dos Ipês" e valorizar
propriedades. Em resumo, as ideologias para a transformação urbana em Campo Grande têm potencial, mas
enfrentam desafios na execução das políticas, especialmente no plantio desordenado de Ipês. A análise destaca
a importância do Guia de Arborização para garantir a eficácia das ações e prevenir conflitos no uso do espaço
urbano.

Palavras-chave: Arborização Urbana; Capital dos Ipês; Políticas Territoriais

THE APPROPRIATION OF GEOGRAPHIC IDEOLOGIES IN THE URBAN SPACE


OF CAMPO GRANDE-MS

ABSTRACT
The study addresses the evolution of the urban scenario in Campo Grande–MS, from "Cidade Morena" to the
renowned "Capital dos Ipês". Since the implementation of the Urban Afforestation Master Plan in 2010, Ipê has
gained prominence in urban ornamentation, aiming to attract visitors. The research examines how geographic
ideologies influence territorial policies, highlighting the strategy of positioning Campo Grande on the "Caminho
dos Ipês" to boost local tourism. However, the chaotic distribution of Ipês seedlings presents challenges, such as
interference with urban infrastructure. The research reveals misalignments between public policies and reality,
highlighting inadequate planting and lack of adherence to the Tree Planting Guide. The designation of Campo
Grande as the "Capital of Ipês" involves promotional actions, comparable to the use of cherry trees in Japan as
an economic catalyst. In Campo Grande, the promotion takes place during festivities, with donations of
seedlings by public and private entities, seeking to strengthen the "Capital dos Ipês" brand and increase the
value of properties. In summary, ideologies for urban transformation in Campo Grande have potential, but face
challenges in implementing policies, especially in the disorderly planting of Ipês. The analysis highlights the
importance of the Tree Planting Guide to guarantee the effectiveness of actions and prevent conflicts in the use
of urban space.

Revista GeoUECE, Fortaleza (CE), v. X, n. X, e202300, e-ISSN: 2317-028X, 2023


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A apropriação de ideologias geográficas no espaço urbano de Campo Grande-MS

Keywords: Urban Afforestation; Capital of Ipês; Territorial Policies

Título em Espanhol (Idioma secundário, tamanho 12)

RESUMEN
El estudio aborda la evolución del escenario urbano en Campo Grande – MS, desde la "Cidade Morena" hasta
la reconocida "Capital dos Ipês". Desde la implementación del Plan Maestro de Forestación Urbana en 2010,
Ipê ganó protagonismo en la ornamentación urbana, con el objetivo de atraer visitantes. La investigación
examina cómo las ideologías geográficas influyen en las políticas territoriales, destacando la estrategia de
posicionar Campo Grande en el "Caminho dos Ipês" para impulsar el turismo local. Sin embargo, la caótica
distribución de las plántulas de Ipês presenta desafíos, como la interferencia con la infraestructura urbana. La
investigación revela desajustes entre las políticas públicas y la realidad, destacando la plantación inadecuada y
la falta de adherencia a la Guía de Plantación de Árboles. La designación de Campo Grande como "Capital de
Ipês" implica acciones de promoción comparables a la utilización de los cerezos en Japón como catalizador
económico. En Campo Grande, la promoción se realiza durante las festividades, con donaciones de plantones
por parte de entidades públicas y privadas, buscando fortalecer la marca "Capital dos Ipês" y aumentar el valor
de las propiedades. En resumen, las ideologías para la transformación urbana en Campo Grande tienen
potencial, pero enfrentan desafíos en la implementación de políticas, especialmente en la plantación
desordenada de Ipês. El análisis destaca la importancia de la Guía de Arborización para garantizar la
efectividad de las acciones y prevenir conflictos en el uso del espacio urbano.

Palabras clave: Forestación Urbana; Capital de Ipes; Políticas territoriales

1. INTRODUÇÃO
O dinamismo da modernização tem servido ao capitalismo como meio para a
acumulação de capital, em seus diferenciados processos de expansão geográfica, como aporte
à construção de algum tipo de solução espacial às crises de acumulação, conforme aponta
Harvey (2005). Esses processos vêm alterando não só a paisagem, mas as relações sociais e
econômicas no espaço urbano, de forma que se manifestam na organização sócio-política,
influenciando a sociedade contemporânea.
Em uma das obras de Harvey (2005) o estudioso “argumenta que a natureza se tornou
objeto para humanidade, sendo simplesmente uma matéria de utilidade para obter lucro”, e
dessa forma altera para atender a minoria no espaço urbano.
Estudos sobre a formação da paisagem investigam as atividades humanas que
contribuem para a sua modificação, buscando compreender a sociedade por meio das marcas
do cotidiano nela impressas, tal como: objetos inseridos para ornamentar o espaço urbano,
bem como apropriação de títulos para supervalorização da cidade.
De acordo com Santos (1997):

“A paisagem nada tem de fixo, de imóvel. Cada vez que a sociedade passa por um
processo de mudança, a economia, as relações sociais e políticas também mudam,
em ritmos e intensidades variados. O mesmo acontece em relação ao espaço e à
paisagem que se transforma para se adaptar às novas necessidades da sociedade.”
(SANTOS, 1997, p. 37).

O espaço geográfico vem sendo modificado no decorrer da história, expressando o


desenvolvimento humano que, por sua vez, busca, na modernização, modificação e expansão
geográfica para obter em larga escala a ampliação de seu capital.

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Sobrenome1, X. X.; Sobrenome2, Y. Y.; ... Maior a 3 autores, colocar Sobrenome1, X. X. et al.

Segundo Santos (2016) as justificativas para isso surgem de diversas maneiras,


recorrendo-se comumente aos argumentos que se amparam em larga medida na naturalização
de processos sociais e opções políticas. Cumpre, nesse sentido, papel central todo tipo de
artifício ideológico que dê substância aos processos mencionados.
Morais (2005) aponta que a concepção de ideologia geográfica apresentado por ele, é
pouco trabalhada no Componente Curricular de Geografia. Entretanto, Moraes (2008) alega
sobre os valores e pensamentos geográficos, visando como o fator de interpretação geográfica
é discutido como estratégia geopolítica do Estado.
A partir dessa concepção podemos colocar a questão do município de Campo Grande,
capital do estado de Mato Grosso do Sul, conhecido hoje como cidade morena, estão
querendo implementar o slogan de” Cidade dos ipês, uma vez que vários programas de
incentivo estão sendo voltados para esse propósito.
E nesse sentido, na capital do Mato Grosso do Sul, um marco significativo foi
estabelecido a partir de 2010 com a implementação do Plano Diretor de Arborização Urbana
(PDAU). Este plano inclui um projeto de paisagismo no qual o Ipê foi destacado como a
espécie arbórea principal, visando transformar a cidade em uma verdadeira “Capital dos
Ipês”. O propósito dessa iniciativa é embelezar o município e atrair visitantes para fins
turísticos.
De acordo com Ermínia Maricato (2001) refere-se ao paisagismo como uma das
estratégias, no qual é utilizada para mostrar a cidade de uma forma diferente do que ela
realmente é.
Dessa forma, argumenta Carlos 2007. p. 99

Do ponto de vista da reprodução do capital, a metrópole transforma-se na “cidade


dos negócios”, no centro da rede de lugares que se estrutura no nível do mundial
com mudanças constantes nas formas. Neste momento a prática sócio-espacial se
redefine no quadro da mundialidade e é neste contexto que se constitui a sociedade
urbana, impondo novos padrões de comportamento a partir da construção de uma
nova urbanidade a partir da predominância do objeto (nas relações sociais) e da
emergência de um individualismo de massa, bem como a criação de uma ideologia
que contempla a mercadoria transformada em signo que vai permear e redefinir as
relações sociais.

Assim, as transformações ocorridas no espaço urbano se tornam um campo do


conhecimento, que tem a cidade como principal objeto de estudo e intervenção das atividades
antrópicas. Deste modo, a arborização vem sendo um elemento importante na modificação do
espaço urbano da capital sul-mato-grossense, proporcionando a melhoria e o embelezamento,
para a minoria da sociedade.
Nesse sentido, uma arborização bem planejada é muito importante independentemente
do porte da cidade, pois, é muito mais fácil implantar ao ter um planejamento, caso contrário,
passa a ter um caráter de remediação, à medida que tenta se encaixar nas condições já
existentes e solucionar problemas de toda ordem (PIVETTA & SILVA FILHO, 2002).
Diante disso, o objetivo deste estudo é examinar como as ideologias geográficas
influenciam a configuração do espaço geográfico controlado pelos líderes da cidade de
Campo Grande–MS, conhecida como Cidade Morena, ao longo de décadas. Isso será feito

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A apropriação de ideologias geográficas no espaço urbano de Campo Grande-MS

através da análise das políticas territoriais delineadas em seus planos de desenvolvimento,


com o intuito de atrair turistas e promover interesses econômicos. Haja visto, que tal
propósito vem alterando a paisagens com inserções de “Ipês” nas vias públicas e assim passa
a ressignificar a cidade como Capital dos ipês.

2. CONCEITO DE IDEOLOGIA
Os marxistas argumentam que tanto a ideologia quanto a repressão desempenham um
papel crucial na perpetuação das relações sociais na sociedade capitalista. Contrariamente,
Lefebvre (1973) propõe uma visão mais complexa, destacando a produção ativa de relações
sociais, sugerindo que a ideologia serve mais como entretenimento do que como ferramenta
crítica.
Nesse contexto, o conceito de ideologia, segundo Lefebvre, tende a se esvaziar e
esterilizar, perdendo sua distinção da prática concreta. Quando as ideologias estão em
operação, elas frequentemente se confundem com a prática, ocultando contradições
subjacentes, como na tríade capitalista de terra, capital e trabalho.
Seguindo essa linha de pensamento, Abbagnano (1998) destaca a transição do
empirismo iluminista para o espiritualismo tradicional na análise de Tracy sobre sensações e
ideias. O termo “ideologia” é reconhecido como central, tanto na prática política quanto nos
domínios filosófico e sociopolítico, sendo difícil encontrar uma palavra que rivalize com sua
frequência de uso e variedade de significados (BOBBIO, 1998).
Chauí (2004) atribui a origem do termo a Destutt de Tracy em 1801, marcando sua
introdução na obra “Elêments d’Ideologia”. Moraes (2005) salienta que o significado da
ideologia é sujeito a debates, variando conforme as perspectivas filosóficas influenciadas por
leituras individuais.
Löwy (2006) destaca a complexidade e amplitude do conceito de ideologia nas
ciências sociais. A ideologia, conforme Marx, emerge da diferenciação de ideias e valores,
legitimando aquelas que favorecem uma classe dominante, distorcendo a História de acordo
com seus interesses.
Em resumo, na visão de Marx, a ideologia representa uma interpretação distorcida da
realidade enraizada na classe detentora do controle sobre os meios de produção materiais e
intelectuais.

2.1 Ideologias geográficas


A ideologia geográfica, conforme destacado por Edward Said, um influente teórico
nas interações entre poder e representação do espaço, é um conjunto de concepções,
avaliações e práticas que moldam a percepção do lugar e sua utilização pelos seres humanos
(Said, 1978). Essa definição enfatiza o papel das crenças e valores na compreensão do espaço
geográfico, ilustrando como esses elementos influenciam tendo sido influenciados pela
organização territorial.
Antônio Carlos Robert Moraes, no livro “Ideologias Geográficas” (2002), oferece uma
perspectiva reflexiva sobre a influência da ideologia na Geografia, elucidando sua origem

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tanto em um contexto global quanto no contexto brasileiro. Ele destaca o espaço geográfico
como um elemento essencial nas discussões ideológicas na corrente da Geografia Crítica.
Além disso, a ideologia geográfica desempenha um papel crucial na construção das
identidades regionais e na formulação de narrativas acerca do espaço. A percepção de um
“espaço sagrado” ou a valorização de determinadas paisagens estão intrinsecamente
relacionadas às crenças culturais e religiosas de uma sociedade.
Ao analisar a ideologia geográfica, os pesquisadores proporcionam uma compreensão
mais aprofundada das complexas interações entre sociedade, cultura e ambiente. Esta
abordagem crítica é vital para abordar questões contemporâneas, como a gestão sustentável do
território, as disparidades espaciais e os conflitos territoriais. Portanto, a ideologia geográfica
se revela como um campo de estudo de extrema importância para o desenvolvimento de
políticas e práticas que promovam um uso mais equitativo e sustentável de nosso planeta.
Morais (2005, p. 35) ressalta que todos os argumentos para explicar o conceito de
espaço convergem para a alteração do espaço em foco principal. Para compreender esses
ideais sob a perspectiva de acomodar certos grupos sociais e arquitetar a objetivação da
transformação. Moraes (2005, p. 44) menciona que “As ideologias geográficas alimentam
tanto as concepções que regem as políticas territoriais nos Estados, quanto à autoconsciência
que os diferentes grupos sociais constroem a respeito de seu espaço e de sua relação com ele”.
Dessa forma, Maricato (2013) destaca que a representação ideológica é um
instrumento de poder, uma “aparência” “natural” e “geral” que provém de um ponto de vista
“parcial”. Essa representação nas cidades está associada aos expedientes de valorização
imobiliária, muitas vezes obscurecendo a verdade científica subjacente.

As ideologias geográficas no processo de identidade da cidade de Campo Grande


— MS.
As ideologias geográficas desempenham um papel crucial na forja da identidade de
uma cidade, refletindo as visões e valores que uma sociedade associa ao seu ambiente urbano
e influenciando a maneira como os habitantes interagem com o entorno. Seja por meio da
preservação de sítios históricos, da promoção de estratégias para o desenvolvimento
sustentável ou da valorização de atributos geográficos distintivos, essas ideologias moldam a
percepção de que a cidade e seus habitantes têm os mesmos, bem como uma imagem que
transmitem aos visitantes. Logo, a compreensão e análise das ideologias geográficas são
essenciais para uma compreensão mais profunda da urbana, contribuindo para a formulação
de políticas que promovam um desenvolvimento equitativo e inclusivo.
De acordo com Freitas e Ferreira (2011), as intervenções no espaço urbano possuem
uma dimensão histórica e envolvimento de interesses, estratégias e práticas espaciais que, por
sua natureza, incorporam ideologias e, consequentemente, geram contradições e conflitos.
Corrêa (2011) destaca que os participantes da sociedade estão integralmente
envolvidos no tempo e no espaço de cada estrutura socioespacial capitalista. Ele argumenta
que são esses atores que materializam os fenômenos sociais por meio de ambientes
construídos, abrangendo desde a malha urbana até o espaço intraurbano. O autor enfatiza a
interconexão essencial entre atores e processos, sublinhando seu papel inseparável na
sociedade e em seu desenvolvimento.

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A apropriação de ideologias geográficas no espaço urbano de Campo Grande-MS

Nesse contexto, Campo Grande/MS apresenta períodos distintos que delineiam a


evolução do espaço urbano. O primeiro motivo pelo qual a cidade é reconhecida como a
“Cidade Morena” está relacionado à tonalidade avermelhada de seu solo, uma característica
destacada na linha férrea (Figura 1).

Figura 1: Representação da Linha Férrea e Configuração do Espaço Urbano de Campo


Grande — MS em 1950.

Fonte: Combrasen (2006)

Segundo o arquivo histórico da cidade de Campo Grande, MS, o nome foi atribuído
pelo arcebispo Dom Francisco de Aquino Correia, nascido em Cuiabá, em 1885. Ele tinha o
traje de associar nomes de cidades a características naturais que lhe pareciam semelhantes, e
foi assim que apelidou Campo Grande de “Cidade Morena”.
Calado (2013) menciona que as transformações decorrentes da linha férrea
contribuíram para o desenvolvimento econômico e urbano do país região, promovendo a
integração com outras áreas do país. Isso facilitou o escoamento de produtos agrícolas e
impulsionou o comércio local. Além disso, a ferrovia trouxe consigo a expansão da
infraestrutura, como a construção de estações e armazéns, que se tornaram pontos cruciais
para a economia da cidade.
O crescimento populacional e o aumento das atividades comerciais e industriais foram
algumas das principais consequências desse período. É importante notar que as
transformações na cidade foram resultados de projetos urbanos elaborados pela prefeitura,
evidenciando como o poder se manifesta nas mudanças urbanas e na presença dos
governantes na cidade.
Em 2010, foi inaugurada a Praça Orla Morena (ver figura 2), uma obra que remete à
alcunha “Cidade Morena”. Esta praça linear se estende por dois quilômetros e metros um
quarto, situada no Bairro Cabreúva. À primeira vista, pode parecer um espaço “novo”. No
entanto, conforme observado por Calado (2013), esse local, que anteriormente abrigava os
trilhos da ferrovia, carrega consigo importantes processos históricos da cidade. Entre estes,
destaca-se a marcante presença da imigração japonesa e o impacto significativo da
“modernização”, impulsionada pela própria existência da ferrovia desde o início do século
XX.

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Figura 2: Monumento na entrada da Orla Morena

Fonte: Prefeitura municipal de Campo Grande (2019)

Esta perspectiva acrescenta camadas de significado à paisagem urbana, enriquecendo a


identidade de Campo Grande e ressaltando a importância de compreender as raízes históricas
que moldaram o espaço atual.
Diante desse cenário, quando analisamos os processos geográficos sob a ótica
histórica, que abarcam tanto a questão da imigração quanto a da modernização, Maricato
(2013) nos provoca a reflexão até que ponto é viável persistir na estratégia das elites urbanas
brasileiras de conceber um meio ambiente de modernidade ou, atualmente, de pós-
modernidade, em uma ilha, circundada pelo não-urbano?
O segundo marco representa o aprimoramento da estética da capital sul-mato-
grossense, por meio da arborização de ipês (figuras 3 e 4). Conforme a Secretaria do Estado
do Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Desenvolvimento Familiar —
SEMAGRO (2017, p. 17), esse processo integra um plano de Marketing para Campo Grande,
concebendo a criação da área denominada “Caminho dos Ipês”.

Figuras 3: Florada dos ipê-rosa nas principais vias de Campo Grande — MS

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A apropriação de ideologias geográficas no espaço urbano de Campo Grande-MS

Fonte: Carlos Cesar Gonzalez de Luna (2021)


Figuras 4: Florada dos ipê-amarelo nas principais vias de Campo Grande - MS

Fonte: Diário digital (2020)

A estratégia de promoção do turismo na região do Mato Grosso do Sul, por meio da


região “Caminho dos Ipês”, é fundamental na beleza natural e na exuberância da tranquilidade
dos ipês, árvores típicas da localidade. As flores vibrantes e coloridas das árvores atraem tanto
os visitantes quanto os habitantes locais.
As localidades que compõem os Caminhos Ipês abrangem Rio Negro, Corguinho,
Rochedo, Jaraguari, Ribas do Rio Pardo, Terenos, Dois Irmãos do Buriti, Nova Alvorada do
Sul, Sidrolândia e Campo Grande (Figura 5), esta última proclamada como a “Capital dos
Ipês”.

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Figura 5: Municípios que integram a rota “Caminhos dos ipês”.

Citações diretas
Com mais de três linhas devem ser feitas seguindo as normas da ABNT, com recuo de
4 cm a partir da margem esquerda, espaçamento simples, sem aspas, fonte Times New Roman,
tamanho 10. Seguem alguns exemplos de citações diretas:
De acordo com Bomtempo (2019, p. 04, grifos do autor ou grifos dos autores),

Assim, é possível afirmar que os níveis de territorialização se diferenciam de acordo


com a classe social em que está inserido o migrante. Considerar tal aspecto, no
período atual, é compreender que temos diferentes tipos de movimentos migratórios
[...]

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A apropriação de ideologias geográficas no espaço urbano de Campo Grande-MS

Ou ainda, se tratando de citação direta com mais de três linhas podemos encontrar a
seguinte forma de apresentação da referência.

Assim, é possível afirmar que os níveis de territorialização se diferenciam de acordo


com a classe social em que está inserido o migrante. Considerar tal aspecto, no
período atual, é compreender que temos diferentes tipos de movimentos migratórios,
ou seja, de profissionais qualificados, de empresários, e não apenas de força de
trabalho industrial [...] (BOMTEMPO, 2019, p. 04, grifos do(s) autor(es)).

Seções terciárias (Times New Roman, tamanho 12, justificado)


O Texto no corpo terá como fonte Times New Roman, tamanho 12, justificado,
espaçamento 1,15, recuo na primeira linha dos parágrafos 1,25, folha A4, margem superior, e
inferior 3 e direita e esquerda 2,5; sem espaços antes ou depois dos parágrafos. O texto deve
ter um mínimo de 15 páginas e um máximo de 25 páginas, os anexos são aparte desta
contagem. Por Exemplo:

Observação das citações direitas


Observem que o número da página da citação deve vir junto com o ano, antes ou após
o texto citado. As citações diretas com, no máximo, três linhas: devem ser inseridas no corpo
do texto, contidas entre aspas duplas (“ ”). Exemplo: “Assim, é possível afirmar que os níveis
de territorialização se diferenciam de acordo com a classe social em que está inserido o
migrante” (BOMTEMPO, 2019, p. 04). Ou ainda, de acordo com Bomtempo (2019, p. 04)
“Assim, é possível afirmar que os níveis de territorialização se diferenciam de acordo com a
classe social em que está inserido o migrante”.

TÍTULO DE SEÇÃO PRIMARIA EXEMPLO 2


As citações serão dispostas de acordo com as normas técnicas ABNT/NBR 10523 da
Associação Brasileira de Normas Técnicas.

TÍTULO DE SEÇÃO PRIMARIA EXEMPLO 3


É importante apresentar, sempre que possível (de acordo com as bases teóricas-
metodológicas-epistemológicas) uma fundamentação teórica sobre os pressupostos
metodológicas da pesquisa realizada: abordagem, tipo, sujeito, lócus, instrumentos,
procedimentos e técnicas utilizadas, contexto, ambiente, entre outros elementos necessários.
Diálogos, entrevistas, depoimentos, conversas, exemplos de exercícios e outros
instrumentos provenientes dos dados coletados devem seguir a formatação: fonte Times New
Roman, tamanho 11, em itálico conteúdo das falas, espaçamento entre linhas simples e com
recuo de 1,25. Colocar o nome ou pseudo-nome em negrito sem itálico. Se for no caso de os
autores esclarecer algum assunto no dialogo usar [texto para esclarecer].

Pesquisador1 ou P1: exemplo da transcrição do depoimento ou entrevista


Entrevistado1 ou E1: exemplo da transcrição do depoimento ou entrevista

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Sobrenome1, X. X.; Sobrenome2, Y. Y.; ... Maior a 3 autores, colocar Sobrenome1, X. X. et al.

[Exemplo se precisar explicitar algum assunto de interesse no depoimento], exemplo


da transcrição do depoimento ou entrevista.

As figuras e quadros devem ficar o mais próximo possível de sua chamada no corpo
do texto. O título das figuras deve ser suficientemente claro em relação à imagem, de modo
que não seja necessário consultar o corpo do texto. Apenas o número do objeto e a palavra
designativa deverão utilizar negrito. Os títulos das figuras devem seguir a instrução: letra
Times New Roman, tamanho 12, espaçamento simples. As fontes em letra Times New Roman,
tamanho 10, espaçamento simples Sempre mencionar a fonte.

Figura 1 – Título da figura

Fonte: Nome da fonte ou sobrenome do autor (ano, p. xx). Ex.: Bomtempo (2021, p. 06)

Utilize uma boa resolução de imagem, de modo que seja legível para os leitores em
100% de zoom, sempre respeitando as margens do documento.
Os quadros apresentam informações descritivas, redigidas na forma de texto. Todo o
conteúdo dentro do quadro deve seguir a instrução: letra Times New Roman, tamanho 10,
espaçamento simples. Os títulos dos Quadros devem seguir a instrução: letra Times New
Roman, tamanho 12, espaçamento simples. As fontes em letra Times New Roman, tamanho
10, espaçamento simples Sempre mencionar a fonte

Exemplo:
Quadro 2 – Estados e capitais do Brasil
Estado Capital
Estado 1 Capital 1
Estado 2 Capital 2
Estado 3 Capital 3
Estado 4 Capital 4
Estado 5 Capital 5
Estado 6 Capital 6
Fonte: Bomtempo (ano, p. xx); Elaboração baseada em Bomtempo (ano, p. xx); Elaboração pelo(s) autor(es)

As tabelas são formas gráficas nas quais os dados numéricos se destacam como
informação central. A identificação das tabelas deverá vir na parte superior, precedida da
palavra Tabela (em negrito), seguida de seu número de ordem de ocorrência no texto, em
algarismos arábicos (em negrito); em seguida, inserir o respectivo título (sem negrito). O
título e conteúdo das tabelas, deve ser escrito em fonte Times New Roman, tamanho 12. O

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A apropriação de ideologias geográficas no espaço urbano de Campo Grande-MS

título deve ser separado da respectiva numeração por um “–” (hífen). Sempre mencionar a
fonte. Inserir a Tabela o mais próximo possível de sua chamada no corpo do texto. As fontes e
notas, deve ser grafado em fonte Times New Roman, tamanho 10, espaçamento entre linhas
simples.

Exemplo 1:

Tabela 1 – Distribuição das alturas de X elemento


Elemento Altura
A 12
B 14
C 16
D 18
E 20
F 22
G 24
H 26
Total 152
Fonte: Bomtempo (ano, p. xx); Elaboração baseada em Bomtempo (ano, p. xx); Elaboração pelo(s) autor(es)

Exemplo 2:
Tabela 1 – Instrumentos para o estudo da GeoGrafia
Item Quantidade Percentual
Instrumento
A 2 x%
Instrumento B 3 x%
Instrumento C 5 x%
Instrumento
D 12 x%
Instrumento E 3 x%
Instrumento F 0 x%
Total 25 x%
Fonte: Bomtempo (ano, p. xx); Elaboração baseada em Bomtempo (ano, p. xx); Elaboração pelo(s) autor(es)

Quadros, tabelas e equações devem estar em um formato possível de ser editados. Não
serão aceitas imagens. A utilização de expressões como “a Tabela acima” ou a “Figura
abaixo” não devem ser utilizadas porque no processo de editoração a localização das mesmas
pode ser alterada.
Toda a tabela deve conter um título indicando a natureza e abrangências geográfica e
temporal dos dados numéricos, sem abreviações, por extenso, de forma clara e concisa. Deve
ter um número (algarismo arábico, crescente) sempre que o documento apresentar duas ou
mais tabelas. A moldura não deve ter traços verticais que a delimitem à esquerda e à direita.

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Deve conter dados numéricos inscritos nas suas células, para informar a quantificação de um
fato específico observado. Recomenda-se que seja elaborada de forma a ser apresentada em
uma única página e que apresente uniformidade gráfica (fonte, corpo, uso de maiúsculas e
minúsculas).

TÍTULO DE SEÇÃO PRIMARIA EXEMPLO 4


Desenvolver a partir do referencial teórico-metodológico, considerando as exigências
científicas para garantir a originalidade, cientificidade, rigor, precisão.

TÍTULO DE SEÇÃO PRIMARIA EXEMPLO 5


Salientar as conclusões e/ou posições do autor frente aos frutos do estudo, geralmente
confeccionada por meio da exploração dos objetivos alcançados e da discussão do problema
discutido.

AGRADECIMENTOS (quando houver, não se constitui obrigatório)


Devem obedecer às mesmas normas usadas no corpo do texto: Times New Roman,
tamanho 12, espaçamento entre linhas 1,15. Por exemplo, no caso de agradecimentos para a
CAPES, segundo a Portaria nº 206, de 4 de setembro de 2018:
Para trabalhos publicados em português:
O presente trabalho foi realizado com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de
Pessoal de Nível Superior - Brasil (CAPES) - Código de Financiamento 001.
Para trabalhos publicados em inglês:
This study was financed in part by the Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de
Nível Superior - Brasil (CAPES) - Finance Code 001.

REFERÊNCIAS
As referências completas devem ser apresentadas de acordo com as normas técnicas
NB-66 (NBR 6023) da ABNT e somente dos autores mencionados no corpo do texto, não de
outras obras consultadas; devem aparecer em ordem alfabética e não numeradas ou com
marcadores de texto. Utilizar fonte Times New Roma, tamanho 12, alinhado a esquerda,
espaçamento simples e um espaço entre cada referência (OBRIGATORIO) e não ter
espaçamento antes e depos de cada referência. Sempre que possível é obrigatório inserir os
links para acessar as referências disponibilizadas na internet para que os avaliadores e leitores
possam consultar imediatamente após (ou durante) a leitura do artigo, principalmente quando
se refere à artigo online (em periódicos ou anais de eventos), livro e/ou capítulo de livro em e-
book, teses e dissertações.
Para a melhor compreensão e visualização, a seguir são transcritos exemplos de
referências de diversos tipos de materiais.

Exemplos:
Livros com 1 autor:
SANTOS, M. O espaço dividido: os dois circuitos da economia urbana. 2. Ed. São Paulo:
EDUSP, 2004.

Revista GeoUECE, Fortaleza (CE), v. X, n. X, e202300, e-ISSN: 2317-028X, 2023


https://revistas.uece.br/index.php/GeoUECE/

13
A apropriação de ideologias geográficas no espaço urbano de Campo Grande-MS

Livros com 2 autores:


LÉVY, J.; LUSSAULT, M. Dicionnaire de la Géographie et l’espace des sociétes. Belin:
Paris, 2003.

Livros com 3 autores:


SPOSITO, E. S.; BOMTEMPO, D. C.; SOUSA, A. A. (Org.). Geografia e migração:
movimentos, territórios e territorialidades. São Paulo: Expressão Popular, 2010.

Livros com organizadores ou coordenadores:


SPOSITO, E. S.; BOMTEMPO, D. C.; SOUSA, A. A. (Org.). Geografia e migração:
movimentos, territórios e territorialidades. São Paulo: Expressão Popular, 2010.

Dissertações, teses, trabalhos de conclusão de curso:


BOMTEMPO, D. C. Os sonhos da migração: um estudo dos japoneses e seus descendentes no
município de Álvares Machado - SP. 2003. Dissertação (Mestrado em Geografia) – Faculdade
de Ciências e Tecnologia, Universidade Estadual Paulista Presidente Prudente, 2003.

Trabalhos de eventos:
BOMTEMPO, D. C.; SENA, K. B. P. Migração Internacional e territorialidades:
os africanos no Ceará. In: Encontro Nacional da Associação Brasileira de Estudos
Populacionais, 21, 2018, Poços de Caldas. Anais do XXI Encontro Nacional de Estudos
Populacionais: Poços de Caldas, Minas Gerais, 2018. Disponível em:
https://www.adtevento.com.br/2018/abep/sis/inscricao/resumos/0001/R0241-1.PDF. Acesso
em: 19/11/2018.

Artigos de revistas/periódicos:
BOMTEMPO, D. C. D. Migração internacional, economia urbana e territorialidades. Boletim
Goiano de Geografia, v. 39, p. 01–26, 2019. https://doi.org/10.5216/bgg.v39i0.55885.

FERREIRA, E. S.; BOMTEMPO, D. C. A China que ninguém vê: migrantes chineses no


centro comercial das cidades cearenses. Boletim de Geografia de Maringá, Maringá, v. 36,
n. 1, p. 48-61, 2018.

Obs.: Todos os endereços de páginas na Internet (URLs) incluídos no texto devem obedecer à
Lei de Direitos Autorais (LDA – Lei 9.610/1998).

HISTÓRICO
Submetido: xx de xxx de xxxx.
Aprovado: xx de xxx de xxxx.
Publicado: xx de xxx de xxxx.

DADOS DO(S) AUTOR(ES)

Revista GeoUECE, Fortaleza (CE), v. X, n. X, e202300, e-ISSN: 2317-028X, 2023


https://revistas.uece.br/index.php/GeoUECE/
14
Sobrenome1, X. X.; Sobrenome2, Y. Y.; ... Maior a 3 autores, colocar Sobrenome1, X. X. et al.

Autor1
Titulação e nome da instituição (SIGLA) em que foi obtida a titulação. Função que desempenha e Instituição a que está
vinculado (SIGLA), cidade, estado, país. Endereço para correspondência: Rua/Av., número, complemento, bairro, cidade,
estado, país, CEP: 00000-000.
ORCID: http://orcid.org/0000-0000-0000-0000.
Lattes: http://lattes.cnpq.br/0000000000000000000.
E-mail: autor1@mail.com.

Autor2
Titulação e nome da instituição (SIGLA) em que foi obtida a titulação. Função que desempenha e Instituição a que está
vinculado (SIGLA), cidade, estado, país. Endereço para correspondência: Rua/Av., número, complemento, bairro, cidade,
estado, país, CEP: 00000-000.
ORCID: http://orcid.org/0000-0000-0000-0000.
Lattes: http://lattes.cnpq.br/0000000000000000000.
E-mail: autor2@mail.com.

Autor3
Titulação e nome da instituição (SIGLA) em que foi obtida a titulação. Função que desempenha e Instituição a que está
vinculado (SIGLA), cidade, estado, país. Endereço para correspondência: Rua/Av., número, complemento, bairro, cidade,
estado, país, CEP: 00000-000.
ORCID: http://orcid.org/0000-0000-0000-0000.
Lattes: http://lattes.cnpq.br/0000000000000000000.
E-mail: autor3@mail.com.

Autor4
Titulação e nome da instituição (SIGLA) em que foi obtida a titulação. Função que desempenha e Instituição a que está
vinculado (SIGLA), cidade, estado, país. Endereço para correspondência: Rua/Av., número, complemento, bairro, cidade,
estado, país, CEP: 00000-000.
ORCID: http://orcid.org/0000-0000-0000-0000.
Lattes: http://lattes.cnpq.br/0000000000000000000.
E-mail: autor4@mail.com.

COMO CITAR O ARTIGO - ABNT


SOBRENOME1, A. B.; SOBRENOME2, C. D; ... ; SOBRENOMEX, X. X. Título em Idioma Principal Título
em Idioma Principal Título em Idioma Principal Título em Idioma Principal Título em Idioma Principal. Revista
GeoUECE, Fortaleza (CE), v. X, n. X, e202200, 2022.

Revista GeoUECE, Fortaleza (CE), v. X, n. X, e202300, e-ISSN: 2317-028X, 2023


https://revistas.uece.br/index.php/GeoUECE/

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A apropriação de ideologias geográficas no espaço urbano de Campo Grande-MS

Anexos

Caso seja necessário, os anexos devem ser inseridos em uma nova página.

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https://revistas.uece.br/index.php/GeoUECE/
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