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☒
Poesia Trovadoresca
Cantigas de amigo Cantigas de amor
sujeito poético : voz feminina ( donzela ) , Sujeito poético : voz masculina ( trovador ) ,
que ,
elogiando -
a e /ou expressando a sua "
coita
a amor correspor -
amoroso
dência de
"
à
"
impossibilidade
ou chora a sua . amorosa e que conduz morte amor .
amigo . senhor ,
e
-
→
Confiada à natureza à mãe às
amigas , ,
→
Vassalagem amorosa ; Obdiência ao
código
Relação com a Natureza : da mesura ( não revelação da identidade
→ Humanizada / personificada com o papel de da "
senhor
"
) ,
confidente .
→
Elementos naturais com valor simbólico : Caracterização Formal :
banhos fontes / dança À das
Igual de
→
os nos rios e nas sob as cantigas amigo
'
Ambiente : →
Atafinda ( encadeamento entre estrofes );
→
doméstico familiar marcado pela presença
e ,
→ Dobre ( Repetição da mesma palavra em todas as
estrofes e no mesmo
lugar ) ;
r idade materna ) → Mozdobre ( utilização da mesma palavra base ,
mas com
→
Tarefas domésticas ( ida à fonte ) alteração , por exemplo ,
o mesmo verbo em diferentes
→
Vida coletiva ( baile romaria ) ,
conjugações .
Caracterização Formal : →
Origem da mulher anjo .
Repetição de palavras ,
versos inteiros , construções ou
→
Refrão ( repetição de um ou mais versos no
Caracterização temática :
Tem uma dimensão satírica .
lealdade
cortês de matriz provençal Critica .
a quebra de
juramento feito
e do , e das cantigas de
AMOI .
Caracterização Formal :
Gramática
→ Processos Fonológicos
Farsa de Inês Pereira
contexto Caracterização das
Peça
personagens
→
córnica ,
realizando uma crítica social ,
ver e
rejeita a vida de enclausuramento domés -
mas sonhadora , porém não aceita a sua
tico .
Deseja casar com um homem inteligente e condição ,
do trabalho doméstico e do enclau .
de espírito brilhante A alcoviteira Lianor Vaz . sur amento na sua própria casa .
Aprende com o
,
aceitar um casamento que lhe dará estabilidade
rejeita o e
judeus propoem lhe
dois um social
-
-
.
da viola .
Este escudeiro torna ,
-
se um marido rude e estúpido .
Antiquado e desconhecedor
.
Brás da Mata /Escudeiro Inteligente de
seguro
:
,
→ Inês Pereira inconformada com a sua vida aspirações de ascensão social , mentiroso e
→
Diálogo entre Inês e a mãe : queixas da Inês proíbe a mulher de sair de casa .
Em Marrocos , para
e conselhos da mãe ; onde partira em serviço militar , acaba ,
morto
→
Entrada e apresentação de Pero Marques que que aconselha a filha elogia quando é necessário ,
,
.
Ato 2 : Casamento de Inês Pereira com o escudeiro pretende convencer Inês das vantagens de
→
Chegada dos Judeus e
elogio do Escudeiro; Pero Marques .
→
Sedução de Inês pelo escudeiro e casamento ; - Latão e Vidal / Judeus casamenteiros : função
→
Condição de reclusão e de repressão das liber -
semelhante à da alcoviteira Fazem deste .
→
Arrependimento de Inês .
.
Moço / criado do Escudeiro Obdiente : e
cumpri .
de liberdade ;
Chegada
→
pedir de Ermitão esmola
preparação
um a ,
da eremitério insinuação de
romaria ao e
adultério .
Representaçoes do →
O comportamento dos clérigos
Quotidiano
surge como
foi de deles
que vítima perseguição de um
Estatuto da mulher :
→ Vida de uma mulher solteira ,
de baixo nível Dimensão Satírica
Social e de fracos recursos económicos .
que a
rapariga solteira caisse em desgraça social os costumes e determinados comportamentos ,
→ A
preocupação da mãe com a reputação → A sátira Vicentina
procura denunciar ,
•
As mulheres solteiras estavam sujeitas às
regras familiares;
•
Sobre o provérbio :
"
Mais quero asno
que me leve que cavalo que
derrube
"
me .
oprime .
Tipos sociais :
→ O Escudeiro
corresponde ao tipo de pessoas que
tem aspirações de promoção social , possui esperteza e
de aparências .
→
O Ermitão representa aquele que
,
vive
longe dos
esmolas
,
e
desafiar de
adultério
capaz para
; uma mulher o
.
Lusíadas Rimas -
presente sobre a
pessoal ) .
Representação da Natureza
→ Cenário associado ao locus amoenus
e bucólica ou pastoril ) .
como confidente ) .
→
Reflexo de um estado de alma .
→
Amor experienciado vivido ,
.
espiritual e o desejo ,
e marcado pela culpa ,
saudade e insatisfação .
origem erros , ,
"
amor
"
)
.
Tema do desconcerto
Desconcerto distribuição
arbitrária
→
social :
dos prémios
castigos sobreposição e ;
da cobiça e da vileza aos valores morais ;
→
Desconcerto individual e subjetivo :
subjeição à fortuna .
Sermão de Santo António
conceito Predicável Se o problema vier dos :
→
p Mensagem Evangélica pregadores ] Cristo disse :
Exposição
.
→
Foram as primeiras criaturas criadas por Deus ;
Exórdio ( Introdução) ( I ) → Foram as primeiras criaturas nomeadas pelos
→
Repreensão aos peixes em particular (I )
→
Rémora : tao tão
pequeno no corpo e
grande na
→
Definição da tese / ideia a desenvolver →
Torpedo : Descarga elétrica que faz tremer o braço
Tema : corrupção
↳
Confirmação
L Repreensão dos vícios em
geral :
Terra ( ouvintes )
sal ( pregadores) → Comem -
Os
→
grandes comem os pequenos;
Pregadores →
Se os pequenos comessem os
grandes ,
bastaria
verdadeira doutrina ;
Não grandes
→ Um
pregam a ,
como os comem os
pequenos precisam
→ Dizem uma coisa e fazem outra ; de vários para se alimentarem .
→
Pregam a si e não a Cristo .
Ouvintes
→
A- não querem receber;
→ Imitam o
que eles fazem ;
Servem
→
os seus apetites enves de servirem a
Cristo .
Repreensão dos vícios em particular :
→ Ronca dores ( S Pedro . e Golias ) : Embora muito
pequenos ,
roncam muito =
arrogância e
orgulho .
→
Pegadores ( Adão e Eva ) : sendo pequenos ,
pregam
-
parasitismo e adulação .
Peroração
→ Padre pretende que os homens à semelhança ,
Objetivos da Oratória
Agradar :
Função Estética
→ Discurso figurativo alegoria :
. metáfora , compara -
Çao ) .
Outros recursos :( ex :
jogo de palavras
→
,
antítese ,
enumeração ) .
felicidade aparente →
Durante o ato : Manuel de Sousa Coutinho e D .
D. Madalena .
atrás ,
mas é demasiado tarde . Começa a cerimónia
→
Durante o ato : D. Madalena conversa com Telmo em
que Manuel de Sousa e D. Madalena se tornarão
firma . Este decide que a familia deverá abandonar → Alcácer Quibir a 41811578 ( sexta-feira )
feira ( fim da 7- →
tragédia
tarde / noite ) .
3→ perfeição
Conflito : Ato I →
I a XI ; Ato I ; Ato ☒ → Ia ☒ 3×7 →
tragédia perfeita
→
Sala dos retratos -
a
desgraça
→
Durante o ato : No palácio que pertencera a
Personagens
D. João de Portugal Perante os retratos que
ornamentam
.
de
Portugal . D. Manuel precisa de se deslocar a Lisboa e suas ações Sentimental pecadora
.
, ,
angustiada ,
algum tempo ,
intuição de sua filha Revela . um sentimento de
está vivo D. Madalena fica em pânico Frei Jorge corajoso determinado Patriota Culto
gal . e , .
,
.
Sebastião .
Inteligente ,
Intuitiva , Perspicaz Corajosa ,
,
Nacionalista e Patriota .
Telmo Pais :
Antigo Escudeiro de D. João de
Portugal ,
no mito sebastianista .
Sebastianismo e Patriotismo
sebastianismo :
Patriotismo :
→ Mito sebastianista ( porta -
vozes são Maria e
Telmo )
ocupação Espanhola .
Portugal
:
símbolo da pátria
humilhada
→ D. João de
e cativa .
→
Atitude de D. Manuel [ incêndio do palácio ) :
patriotismo e nacionalismo .
Intriga : →
Antes de amar : Rebelde ,
Marginal e Violento
1. Antecedente : →
Ao amar ( amor paixão ) : -
→ Ódio entre as familias de Teresa e Simão . Obstinado na defesa da sua honra de amante
→
Simão é expulso da casa paterna .
Amor ; Transformação pela paixão .
→ Teresa recusa o casamento com o primo e entra Teresa de Albuquerque : Estatuto nobre ;
num convento .
Jovem pura ,
e
frágil ( mulher anjo ) ; -
→
Simão morre na recusa de aceitar a autoridade paterna
viagem
.
.
sofre em
abnegação generosidade
"
, perdeu -
se e morreu amando , ,
dedicação Indiferença .
adultos ( pais )
personagens encontram a razão de ser e o sen -
.
nessa soci e -
, se avolumam,
Domingos Botelho Tadeu de
Albuquerque
Simão pratica atos desesperados tenta raptar : L ( pai ) de ( pai )
Teresa mata Baltazar Coutinho , revolta -
se contra Simão -
- Teresa ←
L
.
a família e a sociedade ,
e
entrega -
se à morte . | Amor -
pen -
Tc pai)
ril amor
"
seu mas João da Cruz
,
como o
pai pensava , um amor
que era
"
verdadeiro e forte Tratava
"
. se
-
de um amor
Um amor -
sofrimento ,
embora se
indigne com o
A Simão
transforma
seu destino .
sua relação com
união éa
"
espiritual
-
se numa : ela sua esposa
do céu
"
,
como revela na última carta que lhe
escreve .
correspondido
: um amor
dedicação ,
um amor -
a recompensa no casamento .
Afasta -
os a
paixão de Simcoe
Aspetos criticados :
A aristocracia como símbolo de uma
sociedade
→
oposição
e .
Simão conduzindo
,
-
as até à morte .
falsas virtudes .
|
Capítulos : 18 •
3
primeiros relatam os ante -
Jornal "
Corneta do Diabo
"
e
"
A Tarde"
Capítulos
,
a história de Carlos em 14 me -
|
ses ( em Lisboa ) desde o Outono Capítulo I
de 187s até mais de 1876 .
→
Inicia -
se no Outono de 9875 , em Lisboa ,
na casa
Último capítulo ,
marca o do Ramalhete .
de ausência .
Eduarda .
→
Exilio de Afonso em
Inglaterra e educação de
Título : Os Maias Pedro
↳ A história da família Maia : Caetano ,
Afonso ,
→
Juventude de Pedro e casamento com Maria
Pedro e Carlos . Monforte ,
contra a vontade do pai .
da Maia e Carlos da Maia avô neto Paris ; Ela engravida Lisboa Nasce
,
e . e
regressa a .
Maia acolhe .
Maria Carlos da →
Suicídio de Pedro
Eduarda Maia →
Partida de Afonso para Santa Otávia com o
neto .
↳
Intriga Principal : Carlos e Maria Eduarda Capítulo #
↳
Intriga Secundária : Pedro e Maria Monforte →
Infância de Carlos em Santa Otávia , recebendo
português / Inglês
→ Carlos entra na Universidade de Coimbra .
→
Relação amorosa de
Ega com Raquel Cohen Capítulo ☒
casada com o banqueiro Cohen .
→ A toca : Encontros amorosos de Carlos e Maria .
→ Carlos é apresentado aos condes de Gouva - → Carlos termina a relação com a Condessa .
rinha Capítulo ☒
Capítulo VI →
Afonso parte para Santa Otávia .
→
Apresentação de Carlos à alta sociedade → Maria Eduarda visita o Ramalhete .
Maria
por Ega para homenagear Cohen . com .
→
1° vez que Carlos vê Maria Eduarda → Maria conta a Carlos o seu passado .
→
Carlos visita a Vila Balzaque Casa de Ega : → Carlos pede -
a em casamento .
Capítulo VI Capítulo XI
→ A condessa de Gou varinha vai ao consultório de → Maria Eduarda faz novas revelações a Carlos .
→
Carlos decide ir a Sintra .
→ "
Corneta do diabo
"
e
"
A tarde "
: tentativa
à
procura de Maria Eduarda Vida social toca
→
.
na .
Capítulo II Capítulo #
→
Dámaso leva Carlos ao hotel onde está hospe .
→
Sarau no teatro da Trindade
tura romântica .
→
Incesto consciente de Carlos .
Capítulo ✗ →
Morte de Afonso
→
Romance de Carlos e Gouvarinho ( tédio ); →
Ega revela a verdade a Maria Eduarda que
Capítulo # →
Regresso a Lisboa ,
1O anos depois .
→
Carlos visita Madame Castro Gomes na casa →
Episódio do Passeio final .
da Rua 5. Francisco .
: e representa
a incompetência do político português .
Craft : Colecionador de
antiguidades e pro -
tuguesa molda -
lhe a personalidade e fazem pri etário da Quinta dos Olivais . Representa
dele fraco Frágil apático de tempo superioridade de formação britânica
" "
um .
, e -
a .
ramento instável .
poli ta ,
culto e de
gostos requintados .
na sua infância ,
o que a levou a viver
dade Homem
portuguesa da
Regeneração .
culto ,
de ideias arrojadas ,
mas excêntrico ,
Palma Cavalão : Diretor do jornal Corneta
boémia , sarcástico provocador Relação do Diabo Representa marcado
e . .
o
jornalismo
adúltera com Raquel Cohen .
pela falta de ética no exercício da profissão .
Eusebio Zinho : Uma criança passiva , representa Neves : Diretor do Jornal A tarde Representa .
riquismo
-
provincianismo
e o pela ,
ideia vincada Alencar Poeta : Romântico Representa . um
expressão
"
chique a valer
"
.
Cultiva a aparência ,
tipo de literatura e de arte ultrapassado
considera-se alvo de admiração das mulheres numa época dominada pelo Realismo Único .
imitar .
gresso .
um
das ideias de Afonso sobre a educação dada sobre questões do País do final do século XIX ,
Portugal
-
económica de .
Sr Guimarães :
. tio de Dámaso Responsável .
Poeta Alencar defende a arte romântica
pela entrega a
Ega do cofre de Maria Monforte .
e critica a literatura naturalista , por esta
pobre
"
representar o e
Intriga Principal
.
L de
realidade social .
L & o
"
esclarecido
"
da população porta
grupo
-
vontade de Afonso . de Afonso e planos nacional e uma falta de vontade para construir
de casamento .
Um país melhor .
d d
Tancredo desencadeia O Sr . Guimarães desen .
A
tragédia : traição cadeia a
tragédia
:
revelação do incesto .
d de
figuras da
burguesia e da fidalguia lisboetas .
sa lisboeta .
→ Evento social que pretende reunir fundos
→
Imitava as iniciativas de outros países para auxiliar as vítimas das inundações do
da Europa e serviam para as classes favore -
Ribatejo .
→
O ridículo do evento
emerge também do →
Atuação de Cruges ao piano , um músico de
a pancadaria .
Lisboa . . .
Dez anos depois
A casa dos Condes de GOU Varinha → Carlos
regressa a Lisboa e passeia com Ega .
→
Ega provoca e confronta ,
em forma de própria identidade Copiam .
-
se as ideias e os
→
Conde e Sousa Neto revelam a falta grande
de cultura , vazio de ideias e uma atitude
Os jornais "
Corneta do Diabo "
e A tarde
" "
→
Representam o estado do jornalismo de
A
→
falta de ética reside no facto de este
→
Difamação de figuras públicas no seu
do amor . se cruzam
do sujeito poético .
descrição objetiva sem deixar de transparecer
→
Captação de espaços exteriores e interio .
as suas impressões interiores .
→
Transfiguração do real :
Recupera a memória
-
"
As edificações somente e madeirados/como
dade
"
das badaladas
.
morcegos ,
ao cair .
→
Alvo de simpatia solidariedade por ↳ Crítica do homem
e ao presionamento
parte do sujeito poético .
no seu trabalho .
"
↳ Crítica socio
→
Ociosidade , inércia , artificialidade .
sujeito poético .
"
Os filhos que depois naufragam nas tor .
↳ Crítica
→
Degradação social e moral . social pelas condiçoes de trata -
→
Alvo de crítica por parte do sujeito 1h0 e pela tristeza .
poético .
→
Sensações : Enclausuramento ,
Tristeza
Perceçao sensorial : →
Fuga Imaginativa : Através da memória do
→ Primado das sensações ( visuais auditivas Olfa , ,
-
passado _ A Inquisição .
gustativas táteis
tiras , ,
) . Críticas
Transfiguração poética do real : "
Estao velhinhas e crianças / Bem raramente
mentas reais ,
através da visão transfiguradora ↳ Crítica social da prisão das mulheres ,
"
A nódoa
negra e fúnebre do clero
"
→
sensações auditivas ,
visuais e olfativas que
transmitem saúde .
Críticas
As
"
do Catolicismo
burguezinhas
"
"
Pelas vitrines olha um ratoneiro imberbe
"
"
Pede -
me sempre esmola um homenzinho
,
o sonho utópico
de Industrializada desfaz
devido
Uma Lisboa -
se
à decadência
opressão facto mural e à , com
que o
sujeito poético se confronta na sua
Críticas
"
Se eu não morresse ,
nunca ! E eternamente /
Buscasse
"
e
conseguisse a perfeição das cousas .
↳
Representa a ânsia da imortalidade ,
do
anseio da libertação da cidade opressora que
dá conta também de que
imperfeito
o homem é
Por
" "
cima ,
as imorais , nos seus roupões ligeiros
↳ Crítica às mulheres sem saúde .
ctntero de Quental
A Existencial
angústia
→ A procura de um ideal e a inquietação
metafísica , expressam a
angústia existencial .
•
O drama religioso a dúvida sobre a
existência
,
Procura
angustiada do Absoluto do
transcendente
→
,
noite . . .
Configuração do Ideal
A mulher
→
,
como
figura idealizada , numa
pensamento
,
interior do homem ,
na sua consciência .
Conclusão
→
Inquietação Espiritual ;
→ Procura de algo que dê um sentido ou uma
→
Desejo de sonhar
→
Insatisfação perante um real sentido como
→
Segundo o crítico literário António Sérgio ,
pelo :
•
Espírito crítico do filósofo ;
•
O
fingimento Artístico A
nostalgia da Infância
→ A reflexão sobre a própria poesia , o
"
Eu
"
→
A memória da Infância :
fugir à dor de pensar .
Original emoções
-
,
sentimentos sensações ,
-
em ideias → A infância surge idealizada ,
trata -
se de
e conceitos , existe uma objetivação da subjeti - uma ( re ) construção da
perpetuação da
✓ idade .
própria memória .
↳ A
→ O poeta tem de se despersonalizar ,
de sair de si evocação é uma manifestação da
enquanto criatura
biográfica ,
e recriar a mate . temática do tempo .
ria sentida ,
vivida ou sonhada , procedendo à
intelectualização dos sentimentos .
A dor de pensar
→
Atitude de autoanálise e reflexão .
O sentido de
fragmentação do
→ " "
eu e a
busca de autoconhecimento .
dor
geradora de processo marcado pela lucidez
:
,
desdobramento ( do
"
. O que "
eu
" "
eu
"
sente ,
do eu
"
consciência / inconsciência .
Sonho e Realidade
→
Foge à dor de pensar através do sonho ,
→
Por outro lado constitui
, uma evasão ,
→ O
sonho não altera realidade
acentuando
a
,
negatividade do presente da
a e
realidade vivida .
Alberto Caeiro
Características Poéticas Poeta Bucólico
→
Escreve por pura e inesperada inspiração ,
→ Poesia de ambulatória ( contemplação
Poeta bucólico
"
Guardador de rebanhos →
Identificação e
"
O comunhão com
elementos
→ os
.
naturais ;
Tem as → Vivência serena , simples ,
feliz e centrada
→ Poeta do olhar , procura ver as coisas como no presente .
sentimentos humanos .
→ Sensação =/ Pensamento ,
o mundo de Caeiro
percebe -
se pelos sentidos , aprendido por
ter existência , forma e cor .
→
Ver é compreender , ver com os olhos e
→
Condena o excesso de sensações pois ,
campo ,
acredita na natureza e defende a
pensar .
→
Realismo como uma atitude panteísta
de divinização das coisas da Natureza ,
→
Não tem ambições nem desejos ,
Temas
Vive tormento devido à
angústia
→
o e a
do lado .
→ A do tempo altera
passagem as coisas e
Clássico
superioridade
→
,
acredita no poder da
do implacável ameaçador
destino e ,
ser inferior .
tranquilidade .
↳ Epicurista ,
evita a dor e a perturbação ,
vivendo momento
o ,
entregue aos prazeres
moderados , Carpe diem .
↳ Estoicismo ,
Reis vive a vida como uma
tranquilidade interior .
impossível mudar .
controlador
ser
princípio o orientador e
dos
emoções
impulsos e .
glória
" "
. ,
"
prendem
"
de desiquilíbrio .
ctlvaro de Campos
Características Poéticas
→
Escreve quando sente um súbito impulso
Temas
Campos apresenta uma linha evolutiva :
→
Campos delírio Reino à
civilização
em , que no
moderna
máquina ,
exalta a ,
o símbolo
→
Nas odes , fica a ideia de um
imaginário
épico pela exaltação de tudo o que é moderno .
e sensações .
"
dor de pensar "
.
Mensagem -
Fernando Pessoa
Estrutura da obra 2° Viriato
→
1° parte : Brasão →
Fundador da Lusitânia simboliza , as quali .
I. Os castelos humildade .
I. O Timbre
sagrado ; O herói é um instrumento da vontade
→ 2° parte : Mar Português divina .
I .
O Infante 4° D. Tareja
I. Horizonte →
Fundadora da primeira dinastia .
"
mãe de reis
,
na Império .
XI A Última
.
Nau do mar .
XI Prece
.
7-E. D. João ,
o Primeiro
→ 3° parte :O Encoberto → Fundador da 2° dinastia , o salvador da
→
O processo de criação de Portugal tal para a futura criação do Quinto
I. Os Campos Império .
•
O espaço da criação e da consolidação da nação .
II. As Quinas
1° O dos Castelos •
Simbolizam a vivência do sofrimento e da
→ A
figuração do território nacional -
a derrota .
2° O das Quinas →
Representação da sujeição ao dever e à
A dimensão espiritual missao vontade de Deus
sagrada
→ -
a .
de Portugal .
2° D. Fernando , Infante de Portugal
I. Os Castelos →
•
Simbolizam a
conquista ,
o triunfo e o animados pelos valores pátrios e cristãos ,
exemplo .
sucumbiram estoicamente durante a
gesta
1- °
Ulisses dos Descobrimentos .
→
Fundador mítico de Lisboa ,
simboliza a força 3° D. Pedro .
Regente de Portugal
criadora do mito e o traço da errância marítima
→
Representação da coerência consigo mesmo
4° D. João Infante ,
de
Portugal II -
Padrão
→
Representação do homem comum , por
→
Assinala a descoberta e a conquista
de território febre
"
oposição aos irmãos .
, possíveis pela de
5° D. Sebastião , Rei de Portugal navegar e pelo impulso divino Colocar
"
.
Representação
"
de " "
II -
A coroa II -
O
Mostrengo
•
Símbolo da realeza e do reino represen ,
-
→
Em direta intertextualidade com Os
símbolo da desvendar
" "
→
nação e encarnação do ideal Ultrapassar o
mostrengo é o
herói e santo .
I -
, a marca ,
revelou que o mar é o mesmo
A cabeça do Grifo -
O Infante D. Henrique →
Designação literal ou metafórica .
"
que empreende
"
→ O visionário cujas ações possibilitam Os calombos são todos os -
a criação do Império .
ram a aventura marítima depois dos Porta -
D. João o
segundo gueses
.
morais .
→
Realizou da Terra :
a circum
navegação
-
→
Representa a descoberta ,
a conquista → O novo espírito europeu , a razão e a
Os descobrimentos revolucionam a II -
Ascensão de Vasco da Gama
pátria
"
se num o
Argonauta ascende ao céu em
-
triunfo .
ta -
A missão de unir terras e povos . I -
Mar Português
I. Horizonte → Apresenta a sua dupla face :O sacrifí -
Visão O sonho é
.
o impulsionador de todos
demanda da verdade
os
grandes feitos na .
II -
A Última Nau 5° O Encoberto
→ Simboliza a morte de D. Sebastião ,
→ Poema síntese dos diferentes símbolos
-
fim Encoberto
"
o do Império e a imersão do país num que compõem o mito do
"
.
→ Porém ,
existe a certeza de que
"
a hora
"
1° O Bandarra
☒ Prece -
→
A segunda parte de Mensagem termina 1-idade
portuguesa .
resta somente
"
O mar universal e asau .
Vieira é o
segundo profeta do Quinto
dade
"
.
Império , num tempo ainda de espera -
madrugada
"
O estado presente é " " " "
→ vil , mas a irreal .
" "
→
O tempo suspenso da história mítica sustentada pelo fervor patriótico que
de Portugal . alenta o seu viver .
I -
Os Símbolos II -
Os tempos
1° D. Sebastião 1° Noite
→ A dimensão real histórica de D. Sebastião → Poema narrativo através de ,
um episódio
foi ultrapassada dando ,
lugar à
figura histórico ( o desaparecimento de 2 irmãos
mítica que preencheu "
O intervalo em que da família Corte Real -
. na época de D .
o fim do Império
força do mito .
material português Mas desejo .
o de
2° O Quinto Império
ressurgimento não desaparecerá .
"
que se consubstanciar á com o 5° Império , jaz no abismo sob o mar que se
ergueu
"
,
→
O apelo a D. Sebastião convoca -
o 4° Antemanhã
como aquele que trará a paz , a verdade → O prenúncio de uma nova era ,
é simbolizado
felicidade
"
e a ao mundo .
pelo mostrengo agora
"
. servoi que chama quem
4° As Ilhas Afortunadas O dominou .
→
Espaço indeterminado e intemporal ,
5° Nevoeiro
simbolizam "
Onde o Rei mora esperando
"
→
Termina com a exortação exclamativa
"
Éa
futuro
"
mas também o sonho do mundo hora ! :O tempo histórico e mítico ,
vivido , confundem .
feliz .
-
incerteza e indefinição
Tópicos Temáticos
Representação do sentimento amoroso Os Maias -
Eça de Queirós
Poesia Trovadoresca →
Amor paixão
_
e a instabilidade emocional ( Pedro
→
Variedade do sentimento amoroso ( amor sauda ,
.
→
A volubilidade amorosa ( Carlos da Maia antes
paixão e a
tragédia ( Carlos da Maia ) .
espontâneo e natural )
→ A sensibilidade romântica e o erotismo cega ) .
→
Confidência amorosa (
amigas ,
mãe natureza )
,
.
•
A mulher fatal ,
bela e fria que seduz e se associa
→
Casamento como
projeto de libertação e de
marido
"
honrado
"
→
de um rico e
e paradoxal .
Simples e sensual ) .
Amor de Perdição
→
O amor -
paixão :
forte transcendente
,
( realizando -
-
se na morte ) e de carácter quase sagrado absoluto .
→
Amor à união física sobretudo espiritual
ligado e .
O às convenções sociais
subjugado
→
amor .
Crítica e mudança social Os Maias
Poesia Trovadoresca →
Crítica social na crónica de costumes ( persa -
→ A dimensão satírica
→
Oposição de interesses e concessões de vida : Poetas contemporâneos do século XX :
O conflito de
gerações [ mãe e filha ) →
Continuação da longa tradição literária dos
potência .
pagando e a realidade .
riedade ambição. ,
injustiça conflitosidade
, ,
→ crítica da visão social determinada pela
, , paciência .
→
A mudança social e moral .
Sentimento Nacional e
Lusíadas Existência coletiva
→
Reflexões do poeta e o tom anti épico :(onside -
Crónica de D. João I
A criação de
rações ideológicas propósitos moralizadores memória nacional
grandes
e e → uma :
didáticos .
feitos e
grandes heróis ,
protagonistas da
→ Críticas : - À falta de cultura nacional ( o identidade coletiva .
Ao Atores coletivos :
" "
do dinheiro e de
poder aos meios
indignos → o povo arraia miada
-
- -
→
Afirmação da consciência coletiva : a força
Sermão de Santo António e os sacrifícios dos autores na defesa nacional .
Amor de Perdição
→ Obra como crónica de mudança social : -
A Frei Luis de Sousa
revolta e o desencanto face ao país ; -
O herói → A dimensão patriótica e a sua expressão simbó -
e as convenções sociais .
→ A defesa dos interesses e da identidade coletiva
e
d- Mensagem Mensagem
→
A dimensão épica lírica -
e a exaltação patrió .
→
Natureza épica lírica da obra
-
tica .
→
Poema fragmentado de natureza celebratiua
→ A dimensão simbólica do herói . representante → Estrutura da obra ( percurso simbólico do
existência coletiva sob multi plas variantes Ano da Morte de Ricardo Reis
e com particular destaque para o período →
Recuperação /
sugestões do
Imaginário
do Estado Novo . épico por confronto com a crise nacional
Épico
.
Imaginário
Os Lusíadas
→ O tom anti épico e a exaltação irónica da
nação .
→
Matéria épica , feitos históricos e a
viagem ,
→
Intertextualidade com Camões cobra , ,
com
a mitificação do herói .
Poetas do século XX
Cesário Verde →
A presença do Imaginário épico na obra
épica .
textualidade : Arte Poética
2°
parte A viagem pela cidade
atualização
: como
,
desaforamento
da marítima ( o
viagem
entre a realidade desejada e a realidade
conteúdo
→
Ligações de título ao .
texto de Opinião
Introdução : O que é ? Qual a minha opinião ,
atenção aquilo .
Apreciação Crítica
sugestivo frase
simboliza
Título curta
que :
Ou que ) Aspeto te
. . .
-
texto Expositivo
Título
fundamentação .