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atke


Poesia Trovadoresca
Cantigas de amigo Cantigas de amor

sujeito poético : voz feminina ( donzela ) , Sujeito poético : voz masculina ( trovador ) ,

à mulher amada ( " senhor " )


refere amigo ( namorada ) dirige
" "
se
que se ao .

que ,

elogiando -
a e /ou expressando a sua "
coita

Caracterização temática : de amor


"
! Mulher da nobreza .

Representação de afetos e emoções :


Variedade do sentimento alegria /orgulho Caracterização temática :

amoroso : amor .

de amar e de ser amada ansiedade saudade , , ,


tristeza .
Coito de amor :

A donzela expressa pelecidade do Sofrimento provocado pela não


correspondido

a amor correspor -
amoroso

dência de
"
à
"
impossibilidade
ou chora a sua . amorosa e que conduz morte amor .

Sente saudade e inquietação com a ausência do Elogio Cortês :


modelo de
panegírico da beleza
" "

amigo . senhor ,
e
-

Ansiosa e expectante quando vai ao seu encon - de virtude .

troi Insegura e duvida ou


autoelogio
-
se confiante . Ambiente :
mente , dança e exibe -
se .

Espaço aristocrático / ambiente palaciano
confidência Amorosa : ( corte ) ;


Confiada à natureza à mãe às
amigas , ,

Vassalagem amorosa ; Obdiência ao
código
Relação com a Natureza : da mesura ( não revelação da identidade
→ Humanizada / personificada com o papel de da "
senhor
"
) ,

confidente .


Elementos naturais com valor simbólico : Caracterização Formal :
banhos fontes / dança À das
Igual de

os nos rios e nas sob as cantigas amigo
'

árvores floridas : antigos ritos pagãos .


Procedimentos Estilísticos :
'

determinados animais / vento / água : elemento → Finda ( estrofe final apresenta ,


uma conclusão/

masculino e contorno erótico .


resumo );

Ambiente : →
Atafinda ( encadeamento entre estrofes );

doméstico familiar marcado pela presença
e ,
→ Dobre ( Repetição da mesma palavra em todas as

feminina ( ausência do chefe de familia ; auto -

estrofes e no mesmo
lugar ) ;
r idade materna ) → Mozdobre ( utilização da mesma palavra base ,
mas com


Tarefas domésticas ( ida à fonte ) alteração , por exemplo ,
o mesmo verbo em diferentes

Vida coletiva ( baile romaria ) ,
conjugações .

Caracterização Formal : →
Origem da mulher anjo .

→ Paralelismo ( princípio da repetição e da simetria ) :

Repetição de palavras ,
versos inteiros , construções ou

conceitos; Ieixa pren ( processo de encadeamento


-

de estrofes que consiste na retoma de versos .


Refrão ( repetição de um ou mais versos no

final das estrofes .


Cantigas de Escárnio
Sujeito poético : voz masculina (trovador ) que ,

faz uma crítica , de forma direta ou velada .

Caracterização temática :
Tem uma dimensão satírica .

Paródia do amor cortês : crítica das


regras do amor

lealdade
cortês de matriz provençal Critica .

a quebra de
juramento feito
e do , e das cantigas de
AMOI .

Crítica de costumes : deserção cobardia de ,

vassalos nobres em campo de batalha; falta


de dotes poéticos dos jograis; Critica do
desejo
de ascensão social .

Caracterização Formal :

Recorre à ironia num tom sarcástico


.
e
agressivo

Gramática
→ Processos Fonológicos
Farsa de Inês Pereira
contexto Caracterização das
Peça
personagens

córnica ,
realizando uma crítica social ,

Uma intenção satírica .

→ Inês Pereira ( classe


popular ) sabe .
ler e escre _ . Inês Pereira : Poucos recursos económicos ,

ver e
rejeita a vida de enclausuramento domés -
mas sonhadora , porém não aceita a sua

tico .
Deseja casar com um homem inteligente e condição ,
do trabalho doméstico e do enclau .

de espírito brilhante A alcoviteira Lianor Vaz . sur amento na sua própria casa .
Aprende com o

propoé lhe um camponês rico mas antiquado


-
,
e
primeiro casamento desastroso e acaba por

estúpido Contra a vontade da mãe Inês


.

,
aceitar um casamento que lhe dará estabilidade
rejeita o e
judeus propoem lhe
dois um social
-
-
.

escudeiro pobre mas hábil no falar e


,
no
tanger Pero
.
Marques :
Camponês rico e honrado ,
mas

da viola .
Este escudeiro torna ,
-
se um marido rude e estúpido .
Antiquado e desconhecedor

tirânico dos hábitos da vida urbana Não percebe nada


e
que parte para a
guerra deixando ,
.
,

a mulher trancada e vi igada por um criado .


e no
final da peça ,
carrega a mulher às costas

para que esta se vá encontrar com o Ermitão


Estrutura 9-✗terra
.

.
Brás da Mata /Escudeiro Inteligente de
seguro
:
,

Ato 1 : Do início até à rejeição de Pero Marques si ,


sabe falar e tocar viola . .
Pobre , mas com

→ Inês Pereira inconformada com a sua vida aspirações de ascensão social , mentiroso e

recatada e doméstica; hipócrita Quando .


se casa ,
revela se -
tirânico e


Diálogo entre Inês e a mãe : queixas da Inês proíbe a mulher de sair de casa .
Em Marrocos , para
e conselhos da mãe ; onde partira em serviço militar , acaba ,
morto

Chegada de proposta de casamento por um pastor como um cobarde



Liana Vaz e , .

com Pero Marques camponês rico : ' Mãe :


Sensata e prudente ; voz da experiência
, .


Entrada e apresentação de Pero Marques que que aconselha a filha elogia quando é necessário ,

declara bens revelando rústico e dos


os seus se e avisa
perigos que pode correr
-

,
.

imbecil; - Lianor Vaz / Alcoviteira : Servia de intermediária



Saida de Pero Marques e
chegada da mãe nas relações amorosas . Esperta e persuasiva ,

Ato 2 : Casamento de Inês Pereira com o escudeiro pretende convencer Inês das vantagens de

Chegada dos Judeus e
elogio do Escudeiro; Pero Marques .


Sedução de Inês pelo escudeiro e casamento ; - Latão e Vidal / Judeus casamenteiros : função

Condição de reclusão e de repressão das liber -
semelhante à da alcoviteira Fazem deste .

dades impostas pelo Escudeiro partida deste trabalho de que


,
e um
negócio querem obter
para África .
lucro,
exagerando no discurso .


Arrependimento de Inês .
.
Moço / criado do Escudeiro Obdiente : e
cumpri .

Ato 3 : Morte do escudeiro e casamento com dor ,


através dele conhecemos ,
a real situação
Pero Marques .
económica do escudeiro ,
bem como a hipocrisia
→ carta do irmão de Inês anunciando a morte que se esconde por detrás das suas atitudes .

do Escudeiro no norte de África; ' Ermitão Vive : na pobreza dedicando ,


-
se à

Reaparecimento de Lianor Vaz e casamento de Inês penitência e à oração .
Personagem de moral
con Pero Marques e obtenção da desejada condição duvidosa .

de liberdade ;

Chegada

pedir de Ermitão esmola
preparação
um a ,

da eremitério insinuação de
romaria ao e
adultério .
Representaçoes do →
O comportamento dos clérigos
Quotidiano
surge como

moralmente reprovável quando


,
a Liana Vaz conta

foi de deles
que vítima perseguição de um

Estatuto da mulher :
→ Vida de uma mulher solteira ,
de baixo nível Dimensão Satírica
Social e de fracos recursos económicos .

Os A satírica tornou de criticar


preconceitos medo de forma

morais e sociais , o
→ -
se uma

que a
rapariga solteira caisse em desgraça social os costumes e determinados comportamentos ,

se saísse muito de casa através do ridículo intenção de os


.
,
com a
corrigir .

→ A
preocupação da mãe com a reputação → A sátira Vicentina
procura denunciar ,

da filha era habitual e muito justificada .

provocando o riso, certos modos e projetos de



As ambições de Inês resultam de ,
uma vida que deverão ser tratados como defeitos

sociedade que reprimia as mulheres : humanos ou vícios sociais .


As mulheres solteiras estavam sujeitas às
regras familiares;

As mulheres casadas deviam submeter -


se à
tirania dos maridos .

Sobre o provérbio :
"
Mais quero asno
que me leve que cavalo que

derrube
"
me .

Inês prefere ter um marido inculto e sem

modos ( asno ) mas ,


que respeita , do que um

marido sabido e discreto (cavalo ) que a

oprime .

O casamento por conveniência . com Pero Marques ,

explica o problema social do adultério e da infidelidade .

Tipos sociais :

→ Alcoviteira e os Judeus Casamenteiros eram

fundamentais numa época em que o namoro quase


não existia e os casamentos eram negociados .

→ O vilão representa o camponês que não conhece


os costumes dos meios urbanos e que é ingênuo .

→ O Escudeiro
corresponde ao tipo de pessoas que
tem aspirações de promoção social , possui esperteza e

competências suficientes para seduzir moças

desprevenidas e ser valorizado numa sociedade

de aparências .


O Ermitão representa aquele que
,
vive
longe dos

homens em situação de pobreza dependente de

esmolas
,
e

desafiar de
adultério
capaz para
; uma mulher o

.
Lusíadas Rimas -

Representação da amada Tema da mudança


→ Mulher inacessível , misteriosa , quase divina ,

Oposição entre o tempo da natureza
de beleza inefável poético tempo humano
,
a quem o
sujeito e o .

presta vassalagem e adoração e que se relaciona →


Oposição entre o bem passado e o

mal ( Reflexão vida


com o amor espiritual .

presente sobre a

→ Mulher terrena , por quem o


sujeito poé -

pessoal ) .

tico se sente atraído e fascinado .

Representação da Natureza
→ Cenário associado ao locus amoenus

clássico ( ideal tranquila / serena


paisagem ,

e bucólica ou pastoril ) .

→ Personificação da natureza ( encarada

como confidente ) .


Reflexo de um estado de alma .

Experiência Amorosa e reflexão


sobre o amor

Amor espiritualizado , sereno , racionalmente

intelectualizado de influência petrarquista


,
.


Amor experienciado vivido ,
.

→ Amor conturbado dividido entre ,


o anseio

espiritual e o desejo ,
e marcado pela culpa ,

saudade e insatisfação .

Reflexão sobre a vida pessoal



Reflexão sobre a situação atual e sobre as
( fortuna
"
deram
"
"
causas que lhe
"

origem erros , ,

"
amor
"
)
.

Tema do desconcerto
Desconcerto distribuição
arbitrária

social :

dos prémios
castigos sobreposição e ;
da cobiça e da vileza aos valores morais ;

necessidade de submissão à desordem /


irracionalidade da vida .


Desconcerto individual e subjetivo :
subjeição à fortuna .
Sermão de Santo António
conceito Predicável Se o problema vier dos :


p Mensagem Evangélica pregadores ] Cristo disse :

VÓS sois o sal da terra Lança -


lo fora como inútil
c-

Ouvintes
pregadores

Ouvintes António disse :
]
St .

São Mateus Mudar o púlpito e o auditório



Expressões retiradas das sagradas Escrituras
determinada verdade que

Termina invocação Nossa Senhora
que encerram uma com uma a .

Vai servir de mote ao sermão

Exposição
.

Estrutura do Sermão Louvores aos


peixes em
geral
:


Foram as primeiras criaturas criadas por Deus ;
Exórdio ( Introdução) ( I ) → Foram as primeiras criaturas nomeadas pelos

Exposição (Desenvolvimento ) homens;



Louvores peixes ( I) ;

São
aos em
geral os mais numerosos e maiores;

→ Louvores aos peixes em particular ( II )



Ouvem e não falam ;
Confirmação (Desenvolvimento) →
De entre todos os animais São .
os
que não se

Repreensão aos peixes em geral



( II ) deixam domar nem domesticar .


Repreensão aos peixes em particular (I )

Peroração ( Conclusão) ( VI ) louvores aos peixes em particular :



Tobias :O fel saia a
cegueira ; O Coração
Estrutura Externa Estrutura Interna expulsa os demónios .


Rémora : tao tão
pequeno no corpo e
grande na

F-✗Órdio força e no poder .


Definição da tese / ideia a desenvolver →
Torpedo : Descarga elétrica que faz tremer o braço

(A sociedade está corrompida ;

pregadores evita a corrupção .


a ação dos
) do pescador
→ Quatro Olhos : Dois
-
.

olhos virados para cima para


→ Ponto de partida da argumentação :
conceito se
vigiarem das aves dois olhos virados
, para
Predicável .
baixo . para vigiarem os peixes .

Tema : corrupção

Confirmação
L Repreensão dos vícios em
geral :

Terra ( ouvintes )
sal ( pregadores) → Comem -

se uns aos outros;

Os

grandes comem os pequenos;
Pregadores →
Se os pequenos comessem os
grandes ,
bastaria
verdadeira doutrina ;
Não grandes
→ Um
pregam a ,
como os comem os
pequenos precisam
→ Dizem uma coisa e fazem outra ; de vários para se alimentarem .


Pregam a si e não a Cristo .

Ouvintes

A- não querem receber;
→ Imitam o
que eles fazem ;
Servem

os seus apetites enves de servirem a

Cristo .
Repreensão dos vícios em particular :
→ Ronca dores ( S Pedro . e Golias ) : Embora muito

pequenos ,
roncam muito =
arrogância e
orgulho .


Pegadores ( Adão e Eva ) : sendo pequenos ,

pregam
-

se nos maiores , não os largando mais :

parasitismo e adulação .

→ Voadores ( Simão Hago) : sendo peixes ,


também

se metem a ser aves : presunção e ambição .

→ Polvo ( Judas ) : com aparência de Santo, é

o maior traidor do mar =


traição

Peroração
→ Padre pretende que os homens à semelhança ,

dos peixes demonstrem respeito


, e obediência por
Deus .

Objetivos da Oratória

Educar / Ensinar : Função Pedagógica


→ Citações /exemplos do foro do
sagrado
( Ex : Bíblia Santo António ,
. . . )

citações de autores e obras clássicas

(Ex . : Aristóteles Plínio ) ,

Agradar :
Função Estética
→ Discurso figurativo alegoria :
. metáfora , compara -

Çao ) .

Outros recursos :( ex :
jogo de palavras

,
antítese ,

enumeração ) .

Persuadir Função : crítica e moralizadora



Argumentos foro do sagrado )
de autoridade ( .

Discurso apelativo apóstrofe



interrogação -

retórica , frase exclamativa , frase imperativa .


Frei Luís de Sousa
Estrutura da obra Desenlace : Ato → I a XI

Exposição : Ato I → Iao II →


Parte baixa do palácio de D. João , capela abandono -

→ Palácio de Manuel Sousa Coutinho -

felicidade aparente →
Durante o ato : Manuel de Sousa Coutinho e D .

→ Antecedentes da ação : D. Madalena casa com D. João Madalena preparam -


se para dar entrada em ordens

de Portugal ; o mesmo desaparece na Batalha de Akácer -

religiosas , visto que se D. João está vivo , ,


o seu

Quibir ;D Madalena procura


.
-
o durante 7- anos e casa com casamento é nulo . Telmo toma conhecimento que o

Manuel de Sousa Coutinho ; Nasce Maria ; Telmo ,


antigo romeiro é D. João de Portugal e informa -
o da
tragédia
escudeiro de D. João de Portugal , serve a família de que se irá abater sobre aquela familia . Este tenta voltar

D. Madalena .
atrás ,
mas é demasiado tarde . Começa a cerimónia


Durante o ato : D. Madalena conversa com Telmo em
que Manuel de Sousa e D. Madalena se tornarão

Pais sobre o passado Este .


acredita que D. João de noviços .
isto é , passarão a ser frade e freira Maria .

Portugal ainda está vivo e essa esperança atormenta -


a .
entra na cerimónia revoltada e em delírio acabando ,

Maria sua filha deseja de D. Sebastião


, ,
o
regresso e
por morrer .

Contribui para acentuar os seus medos .


Frei
Jorge ,

Tempo da ação : 41811599 , sexta -

feira (alta noite )

irmão do atual marido traz .


a notícia de que os

governadores , representantes do rei de Espanha ten , .


Tempo Simbólico
facto marido con

Visão de Manuel de Sousa pela 1° vez à sexta feira;
cionam ocupar aquela casa
que o - -

firma . Este decide que a familia deverá abandonar → Alcácer Quibir a 41811578 ( sexta-feira )

a casa e ir ocupar o palácio que fora de D. João .



Regresso de D. João de Portugal no 21° aniversário da

No fim deste ato ,


Manuel de Sousa incendeia a casa Batalha a 41811599 ( sexta-feira )
e o seu retrato é destruído pelo fogo .

→ Tempo da ação : 28/7/1599 sexta ,


-

feira ( fim da 7- →
tragédia
tarde / noite ) .
3→ perfeição
Conflito : Ato I →
I a XI ; Ato I ; Ato ☒ → Ia ☒ 3×7 →
tragédia perfeita

Sala dos retratos -
a
desgraça

Durante o ato : No palácio que pertencera a
Personagens
D. João de Portugal Perante os retratos que
ornamentam
.

paredes Maria questiona


as ,
Telmo sobre a D. Madalena de Vilhena : Modelo de mulher romântica ,

identidade de um desses retratos Será . Manuel de Madalena submete -


se aos sentimentos intensos que se

Sousa Coutinho , seu pai ,


a revelar que se trata de D. João sobreporem à razão e condicionam a sua vontade e as

de
Portugal . D. Manuel precisa de se deslocar a Lisboa e suas ações Sentimental pecadora
.
, ,
angustiada ,

D. Madalena teme ficar sozinha naquele dia fatal : _ culpa insegura


, .
.

faz nave Z faz que desa Manuel de Sousa Coutinho : clássico ,


anos que se casou pela , anos -
um homem
guiado
pareceu D. Sebastião e faz anos que conheceu Manuel pela razão e pela sensatez , mostrando -
se indiferente
de Sousa Coutinho .
Maria irá acompanhar o pai ,
mas aos percentimentos tenebrosos de sua esposa e à

Frei Jorge far


-
lhe -
á companhia Passado .

algum tempo ,
intuição de sua filha Revela . um sentimento de

que informa que D. São de Porta honra


integridade Racional sensato
chega um romeiro -
,
justiça e . ,
,

está vivo D. Madalena fica em pânico Frei Jorge corajoso determinado Patriota Culto
gal . e , .
,
.

desmaia , ao perceber que o romeiro é D. João .

Tempo da ação : 41811599 Sexta feira (tarde )


→ -
.
Maria de Noronha : Modelo de caracterização próxima da

mulher anjo gosto romântico revela se uma jovem


ao -
-

idealista sonhadora A força da sua personalidade


,
.

Cons trata com a sua debilidade física : tuberculose .

Forte sentido patriótico crença de D


e no
regresso .

Sebastião .

Inteligente ,
Intuitiva , Perspicaz Corajosa ,
,

Nacionalista e Patriota .

Telmo Pais :
Antigo Escudeiro de D. João de
Portugal ,

leal dedicado que estabelece


e a
ligação entre o

passado e o presente Protetor . de Maria e acredita

no mito sebastianista .

Frei Jorge Tranquiliza : a>


personagens ajudae na

resolução de problemas Prudente .


e refletido .

Romeiro : Homem velho como uma espécie


que surge
de "
fantasma que regressa
"
do passado para destruir o

presente da família e enviabilizar a continuidade

do seu casamento . É o destino da ação trágica .

Patriota Austero mas cavalheiresco


. , .
Integro .

Sebastianismo e Patriotismo
sebastianismo :

implicações intriga ( regresso de D.


Sebastião

com na

regresso Portugal → de D. joao de ) .

Patriotismo :
→ Mito sebastianista ( porta -
vozes são Maria e

Telmo )

→ Incêndio do palácio por D. Manuel ,


como

forma de resistência aos


governadores /à

ocupação Espanhola .

Portugal
:
símbolo da pátria
humilhada
→ D. João de

e cativa .


Atitude de D. Manuel [ incêndio do palácio ) :
patriotismo e nacionalismo .

Maria : políticas nacionalistas


ideologias

( combate à tirania dos )


governantes .
Autor de Perdição
Estrutura da obra Construção do herói Romântico
A obra é composta por 20 capítulos , uma introdução Simão Botelho : Estatuto forte ; sentimentos
e uma conclusão .
fortes :

Intriga : →
Antes de amar : Rebelde ,
Marginal e Violento
1. Antecedente : →
Ao amar ( amor paixão ) : -

apaixonado sincero , fiel


,

→ Ódio entre as familias de Teresa e Simão . Obstinado na defesa da sua honra de amante

Amor entre Teresa


perseguido excessivo no amor e no ódio; veia

e Simão .

2. Ação poética ( cartas escritas na prisão ) ; morre de


Simão é expulso da casa paterna .
Amor ; Transformação pela paixão .

→ Teresa recusa o casamento com o primo e entra Teresa de Albuquerque : Estatuto nobre ;

num convento .
Jovem pura ,
e
frágil ( mulher anjo ) ; -

→ Simão mata o primo e é preso .


Sentimentos fortes : amor -

paixão ( vive o amor

3. Desfecho intensamente e morre de amor ) .


Obstinação na


Simão morre na recusa de aceitar a autoridade paterna
viagem
.
.

→ Teresa morre no convento .


Mariana : Nobreza de sentimento -

sofre em

silêncio por amor (amor não correspondido ) ;


Amou
"

abnegação generosidade
"

, perdeu -
se e morreu amando , ,
dedicação Indiferença .

L L L em relação à sociedade ; Morte por amor

1-aparte : 2° parte : 3° parte : ( suicídio ) .

Amor Perdição Morte


Relações entre
Simão Teresa
personagens
Capítulo IAOI : Namoro entre Simão e Teresa ; →

separação do casal por fichas familiares .


→ Amor Amor -

paixão sincero , puro excessivo


, , oposto às conven -

Capítulo I : Climáx da narrativa , quando se dá a morte ções sociais e à ordem instituída



de Baltazar Coutinho .

Perdição . Denúncia de uma sociedade repressiva que atua

Capítulo # até ao fim : Desenlace trágico Morte através de instituições :


instituição familiar (
autoritarismo
.

paterno casamentos de conveniência ,


tema
,

situação de inferioridade da mulher );


igreja
A conceçá do amor como uma espécie de des -
( conventos ) ; justiça ( prisão ) .

tiro que domina


, ,
orienta e define a vida e a Simão e Teresa → Respetivos pais
morte das
personagens .
Conflito intergeracional
↳O ↳ Denúncia do
amor trará
consigo uma equivalente de conflito intergeracional e reinvin -

sofrimento e infelicidade , mas também


algo de dicaçao dos valores dos
jovens jovens ( filhos )
: -

transcendente E . no sofrimento amoroso que as idealismo , excesso e radicalismo de posições ;

adultos ( pais )
personagens encontram a razão de ser e o sen -
.

tido mais profundo da sua vida . Família de Simão → Família de Teresa


Ódio rivalidade
,

↳ Denúncia de uma sociedade marcada pelo ódio


e pela violência .
Mariana → Simão Simão e Teresa ,
distinguem se
-

nessa soci e -

Amor Paixão - C não correspondido) dade pela individualidade e pela vontade de


↳ Denúncia da autor repressão relacionada com se manterem fieis a si mesmos . Nesse sentido

a classe social ( povo ) e com o sexo ( feminino) .


O Romance demonstra que a felicidade se pode
conquistar lutando para que a sociedade mude
Amor Paixao
.

Simão Botelho , primeiramente

transformam positivamente o seu


o amor -
paixao
Personagens
comportamento
Depois disso quando os obstáculos
.

, se avolumam,
Domingos Botelho Tadeu de
Albuquerque
Simão pratica atos desesperados tenta raptar : L ( pai ) de ( pai )
Teresa mata Baltazar Coutinho , revolta -

se contra Simão -
- Teresa ←
L
.

a família e a sociedade ,
e
entrega -
se à morte . | Amor -

paixão Baltasar Coutinho


Teresa de Albuquerque :
apaixona -
se por Simão com Mariana ( prima)

apenas 15 anos e aquele seu amor não era um


"

pen -
Tc pai)
ril amor
"
seu mas João da Cruz
,
como o
pai pensava , um amor

que era
"
verdadeiro e forte Tratava
"
. se
-
de um amor

que não cedia perante as convenções sociais .

Teresa aceita o sofrimento , a


desgraça que a sua

família lhe inflige ,


e o seu amor acaba
por ser

Um amor -

sofrimento ,
embora se
indigne com o

A Simão
transforma
seu destino .
sua relação com

união éa
"

espiritual
-
se numa : ela sua esposa
do céu
"

,
como revela na última carta que lhe

escreve .

Mariana Neutro por Simão não

correspondido
: um amor

dedicação ,
um amor -

que não espera

a recompensa no casamento .
Afasta -
os a

condição social e o amor -

paixão de Simcoe

por Teresa Simão . aceita esse afeto e dedicação


de Mariana fosse
"
"
como se ela sua irma .

Crónica de mudança social



Noção da honra , as falsas virtudes e a

condição da mulher no início do século XII .

Aspetos criticados :
A aristocracia como símbolo de uma
sociedade

retrograda Materializada decadente na

oposição
e .

preconceituosa famílias das de Teresa e de

Simão conduzindo
,
-
as até à morte .

→ A podridão da vida conventual


que é descrito
mundo de maldades
como um
intrigas ,
vícios , e

falsas virtudes .

→ A prepotência e Arbitrariedade da justiça .


Os Maias
Estrutura da obra Crónica de Costumes :
Título : Os Maias Jantar no Hotel Central

Subtítulo : Episódios da Vida Romântica Corrida de cavalos no Hipódromo


Jantar em casa do Conde Gouvarinho

|
Capítulos : 18 •
3
primeiros relatam os ante -
Jornal "
Corneta do Diabo
"
e
"
A Tarde"

cedentes da família Maia Sarau da Trindade

entre 1820 e 187s . Passeio Final

gyqpy.no, gegum.gg comam


.

Capítulos
,

a história de Carlos em 14 me -

|
ses ( em Lisboa ) desde o Outono Capítulo I
de 187s até mais de 1876 .

Inicia -
se no Outono de 9875 , em Lisboa ,
na casa

Último capítulo ,
marca o do Ramalhete .

g. ggoa apg , no → gççnyug , g, g. gongo gggamgyyg magia


çgçgg, a ano, e com

de ausência .
Eduarda .


Exilio de Afonso em
Inglaterra e educação de
Título : Os Maias Pedro
↳ A história da família Maia : Caetano ,
Afonso ,

Juventude de Pedro e casamento com Maria
Pedro e Carlos . Monforte ,
contra a vontade do pai .

↳ Percurso da família Maia ao


longo de 4 Capítulo I
Pedro Maria Monforte viajam
gerações centrada
personagens Afonso

,
nos e para Itália e

da Maia e Carlos da Maia avô neto Paris ; Ela engravida Lisboa Nasce
,
e . e
regressa a .

Maria Eduarda é o 2° filho .

Afonso da Maria Runa → Maria Monforte foge com Tancredo levando


Maia filha a
consigo apenas .

Pedro da Maria Monforte →


Pedro procura apoio junto do pai que o

Maia acolhe .

Maria Carlos da →
Suicídio de Pedro

Eduarda Maia →
Partida de Afonso para Santa Otávia com o

neto .


Intriga Principal : Carlos e Maria Eduarda Capítulo #

Intriga Secundária : Pedro e Maria Monforte →
Infância de Carlos em Santa Otávia , recebendo

uma educação liberal e tipicamente inglesa .

Subtítulo Episódios da Vida Romântica


: As Silveiras : Teresinha ( 1° namorada de Carlos)
,

↳ Crítica aos vícios e costumes da sociedade a mãe , a tia e o irmão Euscbiozinho .

dos finais do século XIX ,


marcado pelo Roman .

contraste entre os modelos de educação :
tismo .

português / Inglês
→ Carlos entra na Universidade de Coimbra .

História da familia Maia →


Ação Fechada Capítulo II
Crónica de costumes → Ação Aberta →
Afonso oferece a casa de celas para Carlos
estudar ;

→ Vida de Carlos em Coimbra : Rodeado de amigos

liberais boêmios de onde destaca João da


e se
Ega .
→ Terminado o curso de Medicina ,
Carlos parte Capítulo #
para uma
viagem de um ano pela Europa .

Ega regressa a Lisboa

→ Final da grande Analepse .


→ Jantar em casa dos Condes de Gou varinha .

→ Carlos monta um consultório em Lisboa .


→ Declaração de Carlos a Maria Eduarda .

Capítulo I → Tentativa de revelação a Carlos do seu passado .


Relação amorosa de
Ega com Raquel Cohen Capítulo ☒
casada com o banqueiro Cohen .
→ A toca : Encontros amorosos de Carlos e Maria .

→ Carlos é apresentado aos condes de Gouva - → Carlos termina a relação com a Condessa .

rinha Capítulo ☒
Capítulo VI →
Afonso parte para Santa Otávia .


Apresentação de Carlos à alta sociedade → Maria Eduarda visita o Ramalhete .

Lisboeta Hotel Central →


Castro Gomes Carlos que não é casado
,
no jantar no ,
organizado revela a

Maria
por Ega para homenagear Cohen . com .


1° vez que Carlos vê Maria Eduarda → Maria conta a Carlos o seu passado .


Carlos visita a Vila Balzaque Casa de Ega : → Carlos pede -
a em casamento .

Capítulo VI Capítulo XI
→ A condessa de Gou varinha vai ao consultório de → Maria Eduarda faz novas revelações a Carlos .

Carlos . → Encontro de Maria Eduarda com Guimaraes .


Carlos decide ir a Sintra .
→ "
Corneta do diabo
"
e
"
A tarde "
: tentativa

Capítulo # de difamar Carlos e pedido de desculpas /



Acompanhado por Cruges ,
Carlos vai a Sintra humilhação de Dámaso .

à
procura de Maria Eduarda Vida social toca

.
na .

Capítulo II Capítulo #

Dámaso leva Carlos ao hotel onde está hospe .

Sarau no teatro da Trindade

dada Maria Eduarda para tratar filha Revelações de Guimarães lhe


Ega entregando

a sua a -

Rosa que está doente . Um cofre para Carlos ou para a


"
irmã
"
.

→ Castro Gomes deixa Lisboa .



Incesto entre os irmãos .

→ Cohen descobre a relação adulta da sua Capítulo XVII


Revelações de Carlos : do cofre
esposa com
Ega .

Ega a
Entrega .

→ Carlos e Gouuarinho envolvem -


se numa aven -

Revelações de Carlos a Afonso .

tura romântica .

Incesto consciente de Carlos .

Capítulo ✗ →
Morte de Afonso

Romance de Carlos e Gouvarinho ( tédio ); →
Ega revela a verdade a Maria Eduarda que

Corrida de cavalos Hipódromo de Belém parte para Paris



no . .

→ Maria Eduarda solicita os serviços de Carlos Capítulo XVIII


como médico .

Viagem de Carlos
cega pelo mundo .

Capítulo # →
Regresso a Lisboa ,
1O anos depois .


Carlos visita Madame Castro Gomes na casa →
Episódio do Passeio final .

da Rua 5. Francisco .

→ Carlos mostra cada vez mais o seu enfado e

desilusão pela Condessa de GOU varinha


Personagens Conde de Gouvarinho Ministro

: e representa
a incompetência do político português .

Afonso da Maia : Constituição forte generoso ,


,
Conservador e pouco culto .

altruísta , rígido ; Simboliza os valores tradicionais

e é um homem afável de presença , serena e Condessa de GOUVarinha Mulher : atraente ,

Morre de sedutora impetuosa Carlos acaba


conhecedor da vida .

desgosto ao saber e . com ela ,

da incestuosa do fazia várias


relação seu neto pois exigências .

Pedro da Maia Educação tradicional por


: -

Craft : Colecionador de
antiguidades e pro -

tuguesa molda -
lhe a personalidade e fazem pri etário da Quinta dos Olivais . Representa
dele fraco Frágil apático de tempo superioridade de formação britânica
" "
um .
, e -
a .

ramento instável .

Jacob Cohen : Banqueiro e distancia se -


das
Carlos da Maia : Tem uma relação adúltera suas responsabilidades políticas .

com a Condessa de Gouvarinho .


Educação
Inglesa , o que faz dele um belo homem .
Raquel Cohen : Provocante e tem uma relação
física e intelectualmente superior Cosmo .
-
adúltera com Ega .

poli ta ,
culto e de
gostos requintados .

Stein broken : Embaixador da Filândia e f- requer .

Maria Eduarda : Bela .


inteligente ,
culta ,
ta os serões no Ramalhete As . suas opiniões
discreta .
Revela a Carlos a vida boémia de políticas são sempre prudentes , pois receia
sua mãe e as provações por que passou comprometer -
se

na sua infância ,
o que a levou a viver

com Mac Gren .


Vilaça : Administrador da familia Maia .

Zeloso no desempenho das suas funções ,

João da Ega Amigo :


inseparável de Carlos .

porém revela a mediania e o materialismo da


Voz crítica perante a decadência da socie -
financeiros e dos burocratas .

dade Homem
portuguesa da
Regeneração .

culto ,
de ideias arrojadas ,
mas excêntrico ,
Palma Cavalão : Diretor do jornal Corneta
boémia , sarcástico provocador Relação do Diabo Representa marcado
e . .
o
jornalismo
adúltera com Raquel Cohen .
pela falta de ética no exercício da profissão .

Eusebio Zinho : Uma criança passiva , representa Neves : Diretor do Jornal A tarde Representa .

a educação tradicional portuguesa .


O compadrio e parcialidade no
jornalismo
pelas ligações que tem à política .

Dámaso Salcede Representa : o novo

riquismo
-

provincianismo
e o pela ,
ideia vincada Alencar Poeta : Romântico Representa . um

expressão
"

chique a valer
"
.
Cultiva a aparência ,
tipo de literatura e de arte ultrapassado
considera-se alvo de admiração das mulheres numa época dominada pelo Realismo Único .

Carlos Maia que tenta


e tem como modelo da ,
português genuíno ,
na visão de ego .

imitar .

Brown Precetor Inglês Defende o exercício


: .

físico a aprendizagem de línguas vivas


,
.
Padre Vasques : Era capelão do> condes de Crónica de Costumes
Runa para educar
e
viaja pela Inglaterra
Pedro . Hotel Central
Jantar que Ega organiza
→ em
homenagem a

Abade Custódio : Revela se


-
avesso ao pro
-
Cohen .

e ao modelo educativo britânico Discorda → Conversas de grupo de homens "


ilustres
"

gresso .
um

das ideias de Afonso sobre a educação dada sobre questões do País do final do século XIX ,

a Carlos . Como a literatura e a situação política e

Portugal
-

económica de .

Castro Gomes Suposto : marido de Maria → Tema da literatura : O debate centra -


se

Eduarda . em Tomás de Alencar e João da Ega ,


ainda

que Craft e Carlos também contribuam .

Sr Guimarães :
. tio de Dámaso Responsável .
Poeta Alencar defende a arte romântica

pela entrega a
Ega do cofre de Maria Monforte .
e critica a literatura naturalista , por esta

lado mais feio da


"

pobre
"
representar o e

Crugcs Músico "


:
,
artista incompreendido no sociedade ,
ou seja uma literatura Latrinária "

meio lisboeta "


de
comunidade
que retrata
"
.
o excremento uma

Intriga Principal
.

e Secundária Ega defende o Naturalismo , porque só este

tipo de literatura representa os temas impor -

Pedro da Maia Carlos da Maia 1-antes da arte, estudando e criticando a

L de
realidade social .

Educação em Inglaterra Educação em santa Os dois entram em conflito revelando ,


a falta
sob orientação do padre Otávia sob orientação de civismo dos
portugueses .

de Brown Tema da situação financeira


Vasques . .

e política
de Portugal :

Maria Monforte Maria Eduarda Carlos .


Ega e Cohen abordam ligeireza com

Tem vida marcada por troça de Portugal à beira


uma e a
grave situação
:

várias relações amorosas da bancarrota .

Ega defende a ideia que esta situação só

Paixão intensa , que se resolveria com uma Revolução .

absorve a sua vida Crítica Os participantes que representam


:

L & o
"
esclarecido
"
da população porta
grupo
-

Casamento contra União aprovação revelam indiferença face à situaçao


a sem
guesa ,

vontade de Afonso . de Afonso e planos nacional e uma falta de vontade para construir
de casamento .
Um país melhor .

d d
Tancredo desencadeia O Sr . Guimarães desen .

A
tragédia : traição cadeia a
tragédia
:

revelação do incesto .

d de

suicídio de Pedro separação dos amantes


O Hipódromo de Belém O teatro da Trindade
→ As corridas de cavalo são um aconteci men - → cenário de um sarau cultural que reúne

to social que entusiasma a sociedade


burgue -

figuras da
burguesia e da fidalguia lisboetas .

sa lisboeta .
→ Evento social que pretende reunir fundos

Imitava as iniciativas de outros países para auxiliar as vítimas das inundações do
da Europa e serviam para as classes favore -

Ribatejo .

cidas sentirem que eram cosmopolitas .



Rufino discursa sobre a caridade e
progresso
o

A preparação decoração do espaço são frases de gosto


e retórica
exagerada

numa e em

feitas sem cuidado e sem


elegância .
duvidoso .


O ridículo do evento
emerge também do →
Atuação de Cruges ao piano , um músico de

facto de os participantes recorrerem a estrar - talento e


génio .

geirismos para se sentirem chiques .


→ Alencar profere o poema romântico ,

O comportamento dos espectadores : repleto de excessos de


linguagem

e uma

entediados , sem educação ,


arruaceiro , cobiça retórica
gasta .

SO , vem à superfície quando há desacordo →


Denuncia -
se a falta de cultura e a falta
e a situação evolui para o insulto e para de
gosto das classes favorecidas ,

a pancadaria .

Lisboa . . .
Dez anos depois
A casa dos Condes de GOU Varinha → Carlos
regressa a Lisboa e passeia com Ega .

Carlos são convidados para Encontram de decadência de um


Ega jantar

→ e um .
sinais povo

Oportunidade para criticar a classe
dirigente que perdeu ainda mais a sua vitalidade e a

do país que é, representada pelo anfitrião do sua personalidade .

jantar e por Sousa Neto .



Lisboa está descaracterizada
,
perdeu a sua


Ega provoca e confronta ,
em forma de própria identidade Copiam .
-
se as ideias e os

denúncia das limitações intelectuais modelos do


e a
estrangeiro .

pequenez mental daquelas personagens .


Conde e Sousa Neto revelam a falta grande
de cultura , vazio de ideias e uma atitude

retrógrada sobre as mulheres .

Sousa Neto incapaz de participar



revela se -

num debate de ideias e vê exposta a sua falta


de cultura .

Os jornais "
Corneta do Diabo "
e A tarde
" "


Representam o estado do jornalismo de

má qualidade no nosso país .

A

falta de ética reside no facto de este

periódico estar ao serviço de uma faça-o


política → A Tarde .


Difamação de figuras públicas no seu

periódico e aceita dinheiro para revelar os

autores dos textos .


Cesário Verde
Representação da cidade Deambulação e
Imaginação

Espaço opressivo , confinada e destra _

A deambulação pela cidade permite ao poeta ,

tiro marcado pela ausência


,
ou perversão a captação do movimento das figuras que com ele

do amor . se cruzam

Espaço oposto campo ( vitalidade



ao ,

energia ânimo expressão


, , ,
idílica do amor ) .
1-St rutura da Obra
Representação 1° Avé Maria Ao anoitecer
minuciosa e realista
segundo
→ →
,

a perceçao sensorial e a reflexão /análise →


Deambulação pela cidade fazendo uma

do sujeito poético .
descrição objetiva sem deixar de transparecer

Captação de espaços exteriores e interio .
as suas impressões interiores .

res e de pequenos episódios do quotidiano ,



Sensações Cidade : triste , melancólica , deses .

decorrente deambulação do sujeito


da pero e sofrimento .

poético pela cidade e da observação →


Fuga Imaginativa : As pessoas que partem de

acidental Comboio levam outros


.
-
no a
imaginar países .


Transfiguração do real :
Recupera a memória

Tipos Sociais épica do passado em Camões .

Povo / classes trabalhadoras : Críticas


→ Produtividade vitalidade , e autentica
.

-
"
As edificações somente e madeirados/como

dade
"
das badaladas
.

morcegos ,
ao cair .


Alvo de simpatia solidariedade por ↳ Crítica do homem
e ao presionamento
parte do sujeito poético .
no seu trabalho .

"

Burguesia De jaquetão enfarruscado


"
:
ao ombro ,

↳ Crítica socio

Ociosidade , inércia , artificialidade .

que demonstra preocupação


→ Alvo de crítica e ironia por parte do com a situação dos trabalhadores .

sujeito poético .
"
Os filhos que depois naufragam nas tor .

Marginais que vivem na cidade : mentas "

↳ Crítica

Degradação social e moral . social pelas condiçoes de trata -


Alvo de crítica por parte do sujeito 1h0 e pela tristeza .

poético .

2° Noite Fechada → Ao cair da noite


PerceÇAÕ sensorial e transfiguração → Visão Impressionista do real : Observa o

poética do real lugar como se fosse uma pintura .


Sensações : Enclausuramento ,
Tristeza

Perceçao sensorial : →
Fuga Imaginativa : Através da memória do
→ Primado das sensações ( visuais auditivas Olfa , ,
-

passado _ A Inquisição .

gustativas táteis
tiras , ,
) . Críticas
Transfiguração poética do real : "
Estao velhinhas e crianças / Bem raramente

Criação duma realidade


"

nova , a partir de ele -
encerra uma mulher de " dom ! "

mentas reais ,
através da visão transfiguradora ↳ Crítica social da prisão das mulheres ,

do sujeito poético Tal . como um pintor . conhecida pelas condiçoes degradantes .

"
A nódoa
negra e fúnebre do clero
"

↳ Critica ao clero da Inquisição .


3° Ao
gás → Ao acender a luz

Transfiguração do real caracterizando ,

as lojas através da Igreja .


sensações auditivas ,
visuais e olfativas que
transmitem saúde .

Críticas
As
"
do Catolicismo
burguezinhas
"

↳ Critica social da falsa religiosidade .

"
Pelas vitrines olha um ratoneiro imberbe
"

↳ Crítica social da diferença da miséria

social e do luxo destas


grandes superfícies
comerciais .

"
Pede -
me sempre esmola um homenzinho

idoso / Meu velho


.
professor nas aulas de latim
"

↳ Crítica à cultura , desprezada por uma

sociedade que apenas quer luxo .

4° Horas Mortas → Alta Noite



A cidade é uma metáfora da prisão

labiríntica onde existe escuridão


, , miséria ,

solidão e morte Deste modo .

,
o sonho utópico
de Industrializada desfaz
devido
Uma Lisboa -
se

à decadência
opressão facto mural e à , com

que o
sujeito poético se confronta na sua

deambulação pela cidade .

Críticas
"
Se eu não morresse ,
nunca ! E eternamente /

Buscasse
"
e
conseguisse a perfeição das cousas .


Representa a ânsia da imortalidade ,
do
anseio da libertação da cidade opressora que
dá conta também de que
imperfeito
o homem é

e com data de validade .

Por
" "
cima ,
as imorais , nos seus roupões ligeiros
↳ Crítica às mulheres sem saúde .
ctntero de Quental
A Existencial
angústia
→ A procura de um ideal e a inquietação
metafísica , expressam a
angústia existencial .


O drama religioso a dúvida sobre a
existência
,

Deus de e a sua incessante procura .

Procura
angustiada do Absoluto do
transcendente

,

construção , vai encontrando , por

intelectual , soluções diversificadas .

→ O conflito entre o real e o Ideal ,


O

contraste entre os limites da realidade e o

ideal absoluto que deseja conhecer . Isto

origina o desejo da evasão :


pelo sonho , pela

noite . . .

A morte que porá fim sofrimento



, ao e que
se apresenta como única verdade e salvação .

Configuração do Ideal
A mulher

,
como
figura idealizada , numa

relação de amor espiritual Assimilando.

a visão camoniana da mulher .

→ O amor como ideal é o desejo interior ,


não

um amor físico , mas um anseio de felicidade .

→ A razão como uma nova


religião o

pensamento
,

, como único caminho , que se encontra no

interior do homem ,
na sua consciência .

Conclusão

Inquietação Espiritual ;
→ Procura de algo que dê um sentido ou uma

finalidade à existência humana ;


→ Aceitação de uma entidade que aparece quase ,

sempre sob contornos ,


vagos ou indefinidos e
que
pode assumir o nome de Deus ;


Desejo de sonhar

Insatisfação perante um real sentido como

demasiado frustrante ou limitado .


Segundo o crítico literário António Sérgio ,

dualidade na personalidade do poeta ,


dominado

pelo :

Espírito crítico do filósofo ;

Temperamento mórbido do homem .


Ortónimo Fernando Pessoa -

O
fingimento Artístico A
nostalgia da Infância
→ A reflexão sobre a própria poesia , o
"
Eu
"

A memória da Infância :
fugir à dor de pensar .

poético não coincide " "


do autor ; → A evocação da infância provoca
com o Eu uma
angus
.

A criação artística desenvolve tiada disfórico


mediante
nostalgia evidenciando carácter
→ -
se o
,

um processo intelectual que converte a matéria e


negativo do presente .

Original emoções
-

,
sentimentos sensações ,
-
em ideias → A infância surge idealizada ,
trata -
se de
e conceitos , existe uma objetivação da subjeti - uma ( re ) construção da
perpetuação da
✓ idade .

própria memória .

↳ A
→ O poeta tem de se despersonalizar ,
de sair de si evocação é uma manifestação da

enquanto criatura
biográfica ,
e recriar a mate . temática do tempo .

ria sentida ,
vivida ou sonhada , procedendo à
intelectualização dos sentimentos .

A dor de pensar

Atitude de autoanálise e reflexão .

O sentido de
fragmentação do
→ " "
eu e a

busca de autoconhecimento .

→ A intelectualização dos sentimentos


,

dor
geradora de processo marcado pela lucidez
:
,

intensifica as sensações de tédio ,


náuseas e

vacuidade existencial de solidão ,


e incapacidade
realização
existencial
de de inquietação
angústia ,
e

desdobramento ( do
"
. O que "
eu
" "
eu
"
sente ,
do eu
"

que se sente a pensar que


sente
2
"

Gerando diversas antinomias : pensar /sentir ,

consciência / inconsciência .

Sonho e Realidade

Foge à dor de pensar através do sonho ,

que permite vislumbrar outra realidade ideal , ,

onde poderá existir " "


,
um outro eu .


Por outro lado constitui
, uma evasão ,

tornando o sonho também uma fonte


de angústia e dor .

→ O
sonho não altera realidade
acentuando
a
,

negatividade do presente da
a e

realidade vivida .
Alberto Caeiro
Características Poéticas Poeta Bucólico

Escreve por pura e inesperada inspiração ,
→ Poesia de ambulatória ( contemplação

sem saber ou sequer calcular o que escrever . da natureza e fascínio perante a


"
eterni -

português ; dade do mundo ;



Escrevia mal o

Poeta bucólico
"
Guardador de rebanhos →
Identificação e
"
O comunhão com
elementos
→ os
.

naturais ;
Tem as → Vivência serena , simples ,
feliz e centrada
→ Poeta do olhar , procura ver as coisas como no presente .

elas são , sem lhe atribuir


significados ou

sentimentos humanos .

→ Poesia das sensações apreciando ,


-
as como

boas por serem naturais O .


pensamento apenas
falsifica as coisas .

→ Sensação =/ Pensamento ,
o mundo de Caeiro

percebe -
se pelos sentidos , aprendido por
ter existência , forma e cor .


Ver é compreender , ver com os olhos e

não com a mente .


Condena o excesso de sensações pois ,

a partir daí as sensações passam de alegres


a tristes .

→ Poesia de natureza , opta pela vida no

campo ,
acredita na natureza e defende a

necessidade de fazer parte dela .

→ Poeta pagão , sabe ver o mundo onde

se revela o divino, em que não precisa de

pensar .


Realismo como uma atitude panteísta
de divinização das coisas da Natureza ,

desvalorizando " "


o conceito tempo .


Não tem ambições nem desejos ,

sendo poeta solitário .


Ricardo Reis
Características Poéticas Para se defender do medo da morte Reis
,

→ Escreve depois de uma deliberação abstrata , procede a uma verdadeira encenação da

que subitamente se concretiza numa ode . mortalidade , que se baseia na aceitação


→ Escreve melhor que Pessoa , mas com um puris -
e submissão voluntária a um destino

no que Pessoa considera


exagerado implacável sem queixume .

Temas
Vive tormento devido à
angústia

o e a

consciência da brevidade da vida ,


da
mega
-

cidade do tempo e da ameaça do destino e

do lado .

→ A do tempo altera
passagem as coisas e

conduz o homem à morte inevitável .

Clássico
superioridade

,
acredita no poder da
do implacável ameaçador
destino e ,

face aos deuses e ao homem considerando ,


um

ser inferior .

↳ Procura e encontra nos clássicos uma

forma sábia de viver a vida ,


em busca de

tranquilidade .

↳ Epicurista ,
evita a dor e a perturbação ,

vivendo momento
o ,
entregue aos prazeres
moderados , Carpe diem .

↳ Estoicismo ,
Reis vive a vida como uma

simples encenação da morte Reis


,
segue
" "
de vida para ataraxia :
regras atingir a

momento de relativa felicidade e de

tranquilidade interior .

1° Aceitação : face ao destino que é ,

impossível mudar .

2° Autodisciplina :O pensamento deve

controlador
ser
princípio o orientador e

dos
emoções
impulsos e .

3° Abdicação e indiferença : a tudo o

que possa provocar perturbações , os


"
dessas sossegos grandes
"

4° Renúncia : Ao prazer e à vida social


( "
efémeros
pátria " ouro ) , dos bens
" "

glória
" "
. ,

"
prendem
"

que a alma e são causa

de desiquilíbrio .
ctlvaro de Campos
Características Poéticas

Escreve quando sente um súbito impulso

para escrever e não sabe o


que é .

→ Escreve razoavelmente mas com lapsos como


"
dizer próprio envés de
" "
"
eu eu mesmo .

Temas
Campos apresenta uma linha evolutiva :

1° Fase Sensacionismo / futurista (1914/1916)


→ Deixa as sensações exacerbadas o acordem

do tédio decadentista Assume


sensacionismo
.
um

exagerado relação à civilização em moderna .


Campos delírio Reino à

civilização
em , que no

moderna
máquina ,
exalta a ,
o símbolo

maior dessa modernidade .


Nas odes , fica a ideia de um
imaginário
épico pela exaltação de tudo o que é moderno .

2° fase Intimista / tédio existencial (19961193s )


→ O poeta volta -
se para si mesmo e apresenta

se como um ser dominado pelo cansaço Já .

não se deixa envolver no turbilhão de emoções

e sensações .

Desejo desejo da recuperação



de isolamento e

da Infância encarada como paraíso perdido .

↳ Tal como Pessoa experimenta


, não só a
"
da Infância
nostalgia
"
Como também a

"
dor de pensar "
.
Mensagem -
Fernando Pessoa
Estrutura da obra 2° Viriato

1° parte : Brasão →
Fundador da Lusitânia simboliza , as quali .

I. Os campos dadas do povo português : heroísmo , ousadia e

I. Os castelos humildade .

II. As Quinas 3° O Conde D. Henrique


II. A coroa
origem de Portugal pertence à ordem do
A

I. O Timbre
sagrado ; O herói é um instrumento da vontade
→ 2° parte : Mar Português divina .

I .
O Infante 4° D. Tareja

I. Horizonte →
Fundadora da primeira dinastia .
"
mãe de reis

II. Padrão e avó de impérios "


II. O Mostrengo 5° D.
Afonso Henriques
Pai dos
I. Epitáfio Bartolomeu Dias Portugueses fundador do
→ " "
de ,
o reino , cujo
VI. Os Calombos exemplo deve seguido
ser na luta contra
"
novos

VII. Ocidente infiéis fundação do Quinto


"

,
na Império .

VIII. Fernão de 6° D Dinis


Magalhães .

II. Ascensão de Vasco da Gama → Rei poeta .


O fundador da cultura porta .

I. Mar Português ação conquista


guesa cuja , anuncia e prepara a

XI A Última
.
Nau do mar .

XI Prece
.
7-E. D. João ,
o Primeiro
→ 3° parte :O Encoberto → Fundador da 2° dinastia , o salvador da

I. Os símbolos independência nacional , e- também ele um

I. Os Avisos instrumento divino .

II. Os tempos 7-02 D. Filipa de Lencastre


.

→ Ínclita Geração que lançará os


A mãe da
Brasão
,

empreendimentos marítimos etapa fundamen ,


.


O processo de criação de Portugal tal para a futura criação do Quinto
I. Os Campos Império .


O espaço da criação e da consolidação da nação .
II. As Quinas
1° O dos Castelos •
Simbolizam a vivência do sofrimento e da
→ A
figuração do território nacional -
a derrota .

proteção 1° D. Duarte Rei de Portugal


conquista e a .
,

2° O das Quinas →
Representação da sujeição ao dever e à
A dimensão espiritual missao vontade de Deus
sagrada
→ -
a .

de Portugal .
2° D. Fernando , Infante de Portugal
I. Os Castelos →

Figura todos os portugueses anônimos que


,


Simbolizam a
conquista ,
o triunfo e o animados pelos valores pátrios e cristãos ,

exemplo .
sucumbiram estoicamente durante a
gesta
1- °
Ulisses dos Descobrimentos .


Fundador mítico de Lisboa ,
simboliza a força 3° D. Pedro .
Regente de Portugal
criadora do mito e o traço da errância marítima

Representação da coerência consigo mesmo

que caracterizará o povo português .


e do cumprimento dos compromissos .
/

4° D. João Infante ,
de
Portugal II -
Padrão

Representação do homem comum , por

Assinala a descoberta e a conquista
de território febre
"
oposição aos irmãos .
, possíveis pela de
5° D. Sebastião , Rei de Portugal navegar e pelo impulso divino Colocar
"
.

Representação
"

padrão é espalhar a cristandade e


" "

da loucura como sinónimo o
"

de " "

grandeza e superação . instaurar uma nova era .

II -
A coroa II -
O
Mostrengo

Símbolo da realeza e do reino represen ,
-

Em direta intertextualidade com Os

tando o ponto mais alto da consolidação Lusíadas ,


significa o triunfo da vontade

de Portugal . de um povo , representado pelo seu rei e

Nuno Álvares Pereira personificado pelo


"
homem do leme
"

símbolo da desvendar
" "

nação e encarnação do ideal Ultrapassar o
mostrengo é o

medieval da cavalaria , e- vencedor , desconhecido unir os oceanos


guerreiro e .

herói e santo .
I -

Epitáfio de Bartolomeu Dias

E- O Timbre → O 1° a dobrar o cabo das Tormentas , a vencer

Símbolo do poder legítimo O Assombro


• " " " "

, a marca ,
revelou que o mar é o mesmo

pessoal inscrita no escudo do Infante e, por isso .


"
já ninguém o tema ! !
D. Henrique é ,
o Grifo .
VI Os Calombos -

A cabeça do Grifo -
O Infante D. Henrique →
Designação literal ou metafórica .

"

que empreende
"
→ O visionário cujas ações possibilitam Os calombos são todos os -

a criação do Império .
ram a aventura marítima depois dos Porta -

Uma asa do Grifo -

D. João o
segundo gueses
.

→ Criador do estado moderno realizou ,


# -
Ocidente
o Império .

A descoberta do Brasil é evocada sinto -

A Outra Asa do Grifo Afonso de Alba


"
desvendar do
"
lica mente Ocidente
"
véu
"
- -
: o

quer que foi uma ação humana possível pela vontade


→ Executor do império material ,
a sua divina .

conduta é ditada pelos valores VII Fernão de


Magalhães
-

morais .


Realizou da Terra :
a circum
navegação
-

Mar Português mesmo tendo morrido antes de a completar .


Representa a descoberta ,
a conquista → O novo espírito europeu , a razão e a

e o domínio do mar . ciência farão surgir uma nova ordem : os


I -
O Infante "
Titãs , os filhos da Terra "
.

Os descobrimentos revolucionam a II -
Ascensão de Vasco da Gama

própria visão conhecimento da Terra Símbolo do momento mais



e . alto da história

A ação dos Portugueses integra


"

pátria
"
se num o
Argonauta ascende ao céu em
-

plano divino e tem um carácter universal is -

triunfo .

ta -
A missão de unir terras e povos . I -

Mar Português
I. Horizonte → Apresenta a sua dupla face :O sacrifí -

A ousadia e a vontade permitiram a supera .


cio e o triunfo -
ascender ao
"
céu
"
implica
Çao de todos substituição da passar além da dor
"
medos ultrapassar
"
os e a , o
perigo
visão medieval do mundo por uma nova e o abismo .

Visão O sonho é
.
o impulsionador de todos
demanda da verdade
os
grandes feitos na .
II -
A Última Nau 5° O Encoberto
→ Simboliza a morte de D. Sebastião ,
→ Poema síntese dos diferentes símbolos
-

fim Encoberto
"
o do Império e a imersão do país num que compõem o mito do
"
.

período de dormente decadência II Os Avisos


longo
-

→ Porém ,
existe a certeza de que
"
a hora
"

1° O Bandarra

chegará e de que Portugal se cumprirá → Analfabeto ,


Bandarra ,
autor de trovas

simbólico de D. Sebastião proféticas sobre o destino de Portugal é


com o
regresso .
,

☒ Prece -

identificado como um revelador da iden -


A segunda parte de Mensagem termina 1-idade
portuguesa .

em oração , em súplica a Deus :O Império 2° António Vieira


Imperador da lingua Portuguesa
"
de tudo o
"

que foi conquistado



morreu , , ,

resta somente
"
O mar universal e asau .
Vieira é o
segundo profeta do Quinto
dade
"
.
Império , num tempo ainda de espera -

madrugada
"
O estado presente é " " " "
→ vil , mas a irreal .

" "

chama do esforço pode


"
reacender 3° escrevo livro à beira
se meu
mágoa
- -

para que novamente se conquiste


"
a dis .

Intérprete do seu tempo ,
carregado de
tância ! tristeza e de desânimo , Pessoa é o 3°

profeta do Quinto Império e da revista Ii -

O Encoberto 2-ação do mito sebastianista crença ,


O tempo suspenso da história mítica sustentada pelo fervor patriótico que
de Portugal . alenta o seu viver .

I -
Os Símbolos II -
Os tempos
1° D. Sebastião 1° Noite
→ A dimensão real histórica de D. Sebastião → Poema narrativo através de ,
um episódio
foi ultrapassada dando ,
lugar à
figura histórico ( o desaparecimento de 2 irmãos
mítica que preencheu "
O intervalo em que da família Corte Real -
. na época de D .

esteve a alma imersa


"
.
O que importa e- a Manuel ) metaforiza se
,
-

o fim do Império

força do mito .
material português Mas desejo .
o de

2° O Quinto Império
ressurgimento não desaparecerá .

→ A aceitação da morte de D. Sebastião 2° Tormenta

é essencial à plena realização de Portugal Portugal


"
Na noite Nós "
,

. , ,
o pode ser ,

"
que se consubstanciar á com o 5° Império , jaz no abismo sob o mar que se
ergueu
"
,

superando os impérios anteriores ,


mas tal contudo , a nação não morreu .

apenas será possível através da ousadia ,


3° Calma
da capacidade de perseguir o sonho .

Momento de contenção e de reflexão que
3° O Desejado antecede a instauração de uma nova era .


O apelo a D. Sebastião convoca -
o 4° Antemanhã
como aquele que trará a paz , a verdade → O prenúncio de uma nova era ,
é simbolizado

felicidade
"
e a ao mundo .
pelo mostrengo agora
"
. servoi que chama quem
4° As Ilhas Afortunadas O dominou .


Espaço indeterminado e intemporal ,
5° Nevoeiro
simbolizam "
Onde o Rei mora esperando
"

Termina com a exortação exclamativa
"
Éa
futuro
"
mas também o sonho do mundo hora ! :O tempo histórico e mítico ,
vivido , confundem .

feliz .
-

se num momento de indeterminação marcado pela ,

incerteza e indefinição
Tópicos Temáticos
Representação do sentimento amoroso Os Maias -

Eça de Queirós
Poesia Trovadoresca →
Amor paixão
_
e a instabilidade emocional ( Pedro

Cântigas de amigo : da Maia ) .


Variedade do sentimento amoroso ( amor sauda ,
.

A volubilidade amorosa ( Carlos da Maia antes

de tristeza do envolvimento Maria Eduarda )


.
alegria ,
raiva , . . . ) com .

→ Drama sentimental da donzela ( aparentemente →


O amor -

paixão e a
tragédia ( Carlos da Maia ) .

espontâneo e natural )
→ A sensibilidade romântica e o erotismo cega ) .


Confidência amorosa (
amigas ,
mãe natureza )
,
.

Cantigas de amor : Cesário Verde


→ A coito de amor ( sofrimento amoroso ) e o amor → A mulher objeto de sentimentos diversos :

cortês : A " senhor "


e o sofrimento do poeta .

A mulher natural , simples e frágil que desperta
O elogio cortês admiração

e carinho .


A mulher fatal ,
bela e fria que seduz e se associa

Farsa de Inês Pereira Gil -


Vicente à cidade .


Casamento como
projeto de libertação e de

promoção social . Poetas Contemporâneos


"

Desejo continuação da longa tradição


" "

de um marido "
avisado e discreto e →
literária do tema
"
experiência que do
"
lição abordado
" "
a dá a . amor em múltiplas variantes .

A segurança " "

marido
"
honrado
"

de um rico e

Ano da Morte de Ricardo Reis


Rimas de Camões → Amor natural , espontâneo , sem artifícios e imune

→ O amor como sentimento complexo inexplicável ,


às convenções sociais .
( Ricardo Reis e Lídia mulher
,

e paradoxal .
Simples e sensual ) .

→ A centralidade e superioridade do amor ( entidade → O amor socialmente ritualizado ( Ricardo Reis e

referida com recurso à maiúscula) .


Merenda ,
mulher idealizada mas
,
fisicamente limitada ?

→ A mulher amada marcada pela perfeição física e

espiritual ( Retrato idealizado à maneira Petrarquista) .

Frei Luis de Sousa

O sentimento amoroso de carácter


trágico

e

inviabilizado ( força do destino e da ordem social ) .

Amor de Perdição

O amor -

paixão :
forte transcendente
,
( realizando -

-
se na morte ) e de carácter quase sagrado absoluto .


Amor à união física sobretudo espiritual
ligado e .

O às convenções sociais
subjugado

amor .
Crítica e mudança social Os Maias
Poesia Trovadoresca →
Crítica social na crónica de costumes ( persa -

Ccêntigas de escárnio e maldizer :


nagens e episódios representativos da sociedade

A crítica social de recorte caricatural portuguesa da 2° metade do século XIX : Jantar
→ A dimensão satírica : A crítica de costumes no hotel Central , corridas em Belém ,
jantar
dos
gouvarinho ,
episódios nos jornais . saráu no

Farsa de Inês Pereira teatro da Trindade ,


Passeio Final .

→ A dimensão satírica

Oposição de interesses e concessões de vida : Poetas contemporâneos do século XX :
O conflito de
gerações [ mãe e filha ) →
Continuação da longa tradição literária dos

O casamento projeto de libertação e temas alusivos à mudança abordados



como críticos e

de promoção social : Os conflitos sociais em em múltiplas variantes .


Estudar Ana Luisa Amaro
-

potência .

→ As mudanças sociais e a crise de valores Ano da morte de Ricardo Reis



Recriação do ambiente de Lisboa em 1936

Rimas de Camões ( contexto histórico , político e


ideológico ) : A pro -

→ O desconcerto do mundo : confusão ,


arbitra -

pagando e a realidade .

riedade ambição. ,
injustiça conflitosidade
, ,
→ crítica da visão social determinada pela

desorganização ( crise de valores ) "


Resignação humildade do povo
"

, , paciência .


A mudança social e moral .

Sentimento Nacional e
Lusíadas Existência coletiva

Reflexões do poeta e o tom anti épico :(onside -
Crónica de D. João I
A criação de
rações ideológicas propósitos moralizadores memória nacional
grandes
e e → uma :

didáticos .
feitos e
grandes heróis ,
protagonistas da
→ Críticas : - À falta de cultura nacional ( o identidade coletiva .

desprezo pelas artes pelas letras ) ; À →


Atores individuais : D. João I Mestre ☐ Avis '
e
ingra
- -
.

tidáo e à falta de reconhecimento do mérito; e os seus adjuvantes .

Ao Atores coletivos :
" "

do dinheiro e de
poder aos meios
indignos → o povo arraia miada
-
- -

fama ; À decadência moral do país sobretudo o de Lisboa


atingir a -
. .


Afirmação da consciência coletiva : a força
Sermão de Santo António e os sacrifícios dos autores na defesa nacional .

→ Base ( as virtudes dos


alegórica e os vícios

peixes como representação metafórica dos defeitos Lusíadas


humanos : -

Desrespeito pela palavra de Deus; → A matéria épica : Os feitos heróicos ,


a
viagem
-

Fraqueza exploração , , ignorância parasitismo , ,


e a mitificação do herói representante da ,

ambição vaidade traição


, ,
. coletividade .

→ A afirmação da comunidade coletiva .

Amor de Perdição
→ Obra como crónica de mudança social : -
A Frei Luis de Sousa
revolta e o desencanto face ao país ; -
O herói → A dimensão patriótica e a sua expressão simbó -

romântico em conflito com os valores morais (ica .

e as convenções sociais .
→ A defesa dos interesses e da identidade coletiva

( Manuel de Sousa Coutinho ) .

e
d- Mensagem Mensagem

A dimensão épica lírica -

e a exaltação patrió .

Natureza épica lírica da obra
-

tica .

Poema fragmentado de natureza celebratiua
→ A dimensão simbólica do herói . representante → Estrutura da obra ( percurso simbólico do

da coletividade . Império material ao espiritual )



A dimensão simbólica do herói de carácter

Poetas Contemporâneos mítico e


paradigma tico )

Continuação da tradição literária da →
Exaltação patriota

abordagem do sentimento nacional e da

existência coletiva sob multi plas variantes Ano da Morte de Ricardo Reis
e com particular destaque para o período →
Recuperação /
sugestões do
Imaginário
do Estado Novo . épico por confronto com a crise nacional

da época representada no Romance

Épico
.

Imaginário
Os Lusíadas
→ O tom anti épico e a exaltação irónica da

nação .


Matéria épica , feitos históricos e a
viagem ,

Intertextualidade com Camões cobra , ,
com

a mitificação do herói .

destaque para o Adamastor .

→ A visão anti épica nas reflexoês do poeta .

Poetas do século XX
Cesário Verde →
A presença do Imaginário épico na obra

→ Poema longo e a subversão da memória de diversos poemas . em invocação ou

épica .
textualidade : Arte Poética

1-aparte O poeta faz denúncia da


realidade
:
a

decadente e anti épico do século XIX .


parte A viagem pela cidade
atualização
: como
,

desaforamento
da marítima ( o
viagem
entre a realidade desejada e a realidade

efetiva ) , o cruzamento de tempos e espaços


ao
longo do tema ( séc XVI e ✗ Ix ) .

3° parte : As personagens confronto entre ,

as figuras épicas celebradas por ,


Camões e

as personagens anti heroicas poeta


que o

encontra na sua deambulação noturna .

Intertextualidade com os Lusíadas de


intuito lírico , face ao tempo de Cesário .

Ode triunfal ( Álvaro de Campos)



Exaltação do moderno (épico )
O poema de estrutura
antiga poema

,

celebrativo e assunto futurista .

conteúdo

Ligações de título ao .
texto de Opinião
Introdução : O que é ? Qual a minha opinião ,

tem coisas boas e más .

Desenvolvimento : → Boas e exemplos /


→ Mais e exemplos
Conclusão : Isto porém tem que se ter em

atenção aquilo .

Apreciação Crítica
sugestivo frase
simboliza
Título curta
que :

a ideia a ser criticada

Introdução : Falar um pouco sobre o tema e

alternância ( será que


criar uma
interrogativa . . .

Ou que ) Aspeto te
. . .
-

Desenvolvimento : ( Por um lado por outro lado)


,

Descrever a nossa crítica C


paisagem ,
texto . . . )

Conclusão : Síntese das críticas expostas

texto Expositivo
Título

Introdução : Apresentação do tema e sua

fundamentação .

Desenvolvimento Referência : aos documentos

apresentados como provas

Conclusão : Síntese dos temas abordados .

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