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LISTA 3 EDOs Lineares

Cálculo 2 (2024.1) Coeficientes Constantes


Coeficientes a Determinar

Exercício 1

a) Verifique que as funções y1 (x) = ex e y2 (x) = e−x são ambas soluções da EDO

y ′′ − y = 0.
ex +e−x ex −e−x
E y3 (x) = 8y1 (x) − 5y2 (x), y4 (x) = cosh(x) = 2 , y5 (x) = sinh(x) = 2 , também são?
1
b) Verifique que as funções y1 (x) = x2 − 3 e y2 (x) = x − 3 são ambas soluções da EDO

x2 y ′′ − 2y − 6 = 0.

E y3 (x) = 8y1 (x) − 5y2 (x), também é?

Exercício 2

Determine todas as soluções do PVI


 ′′
y − (arctan x)y ′ + 3 x3 + ln x y = 0 para x ∈ (0, ∞)


y(1) = y ′ (1) = 0.

Exercício 3

Considere o PVI de 2a ordem

x2 y ′′ − 2y = 0

y(0) = y ′ (0) = 0.
Note que, apesar de termos 2 condições iniciais, y1 (x) = 0 e y2 (x) = x2 são soluções distintas deste PVI para
x ∈ R. Por que isso não contradiz o teorema de unicidade das soluções?

Exercício 4

Determine se cada um dos seguintes conjuntos de funções são L.I. em R. Em cada caso, seria possível usar o
Wronskiano para responder essa pergunta?

a) {ex , e−x }

b) x, 1 + x, x2

c) 2 + x, −3 + x2 , 3x + 2x2

Exercício 5

Encontre a solução geral das seguintes EDOs:

a) y ′′ + 3y ′ + 2y = 0. c) y ′′ + 4y ′ + 4y = 0. e) y ′′ + 3y = 0.
b) y ′′ − 5y ′ + 6y = 0. d) y ′′ + y = 0. f) y ′′ + 2y ′ + 5y = 0.
Exercício 6

Encontre a solução y = y(x) de cada um dos PVI abaixo


 
′′ ′ ′′
 y + 3y + 2y = 0
  y + 4y = 0

a) y(0) = 0, c) y(0) = 4,
y ′ (0) = 1. y ′ (0) = 6.

 

 
′′ ′ ′′
 y + 4y + 4y = 0
  y − 4y = 0

b) y(0) = 1, d) y(0) = 4,
y ′ (0) = 0. y ′ (0) = 6.

 

Exercício 7

Dê exemplo de uma EDO de ordem 2 cuja solução geral seja

a) y(x) = C1 e−3x + C2 e−4x .


b) y(x) = C1 xe−2x + C2 e−2x .
c) y(x) = e2x (C1 cos 3x + C2 sin 3x) .

Exercício 8

Para cada EDO não homogênea abaixo, verifique que yp (x) é uma solução particular. Em seguida, encontre
um conjunto fundamental da EDO homogênea associada, e determine a solução geral da EDO não homogênea
original.

a) yp (x) = 6ex para y ′′ − 7y ′ + 10y = 24ex .

b) yp (x) = x2 e2x + x − 2 para y ′′ − 4y ′ + 4y = 2e2x + 4x − 12.

Exercício 9

Encontre a solução geral das seguintes EDOs:

a) y ′′ − y ′ − 2y = 2ex c) y ′′ + 5y ′ + y = 2 cos x e) y ′′ − 2y ′ = 2ex


b) y ′′ − 4y ′ + 4y = 4x d) y ′′ + 3y ′ + 2y = x + e2x f) y ′′ − 2y ′ = 2e2x

Solução do Exercício 1

a) Basta fazer a conta: y1′′ (x) = ex = y1 (x) e y2′ (x) = −e−x ⇒ y2′′ (x) = e−x = y2 (x). Como a EDO é linear
e homogênea, nem precisamos fazer mais contas: sabemos que combinações lineares de soluções também
são soluções, portanto y3 = 8y1 − 5y2 , y4 = 12 y1 + 12 y2 e y5 = 21 y1 − 12 y2 também servem.
Isto dito, é instrutivo verificar tomando a combinação arbitrária y(x) = C1 y1 + C2 y2 (onde C1 , C2 ∈ R):

y ′′ (x) = C1 y1′′ + C2 y2′′ ⇒ y ′′ + y = C1 y1′′ + C2 y2′′ + C1 y1 + C2 y2 = C1 (y1′′ + y1 ) +C2 (y2′′ + y2 ) = 0


| {z } | {z }
=0 =0

b) Como y1 (x) = x2 − 3, temos y1′ (x) = 2x, y1′′ (x) = 2, e portanto

x2 y1′′ − 2y1 − 6 = 2x2 − 2(x2 − 3) − 6 = 0.

Analogamente, como y2 (x) = 1


x − 3, temos y2′ (x) = − x12 , y2′′ (x) = x23 , e
 
2 1
x2 y2′′ − 2y2 − 6 = − 2 − 3 − 6 = 0.
x x

2
Esta EDO x2 y ′′ − 2y = 6 é linear, mas não é homogênea (note aquele −6 sem nenhum y junto), portanto
não sabemos a priori se y3 serve. Ainda assim, a linearidade ajuda a organizar as contas:

x2 y3′′ − 2y3 = x2 (8y1′′ − 5y2′′ ) − 2 (8y1 (x) − 5y2 (x)) = 8 x2 y1′′ − 2y1 −5 x2 y2′′ − 2y2 = 18 ̸= 6
 
| {z } | {z }
=6 =6

Ou seja, y3 não é solução.

Solução do Exercício 2

Claramente, y(x) = 0 serve. Como a EDO é linear de 2a ordem, cada coeficiente é uma função contínua de
x em I = (0, ∞), o coeficiente de y ′′ nunca se anula em I e temos exatamente 2 condições iniciais (no mesmo
ponto x0 = 1), sabemos que a solução é única em I. Ou seja, y(x) = 0 é a única resposta.

Solução do Exercício 3

A EDO é linear, e os coeficientes x2 , 0 e −2 são funções contínuas de x; mas o coeficiente x2 do y ′′ se anula em


x = 0, portanto não podemos garantir a unicidade da solução.

Solução do Exercício 4

a) Elas são L.I.. De fato, nenhuma delas se anula; se elas fossem L.D. teríamos

ex = Ke−x =⇒ e2x = K

para alguma constante real fixa K e para todo x, claramente um absurdo.


Sim, poderíamos ter usado o Wronskiano:

ex e−x
W (ex , e−x )(x) = = −2
ex −e−x

O Wronskiano não é identicamente nulo, logo o conjunto de funções é linearmente independente em R.


b) Elas são L.I.. De fato, uma combinação linear delas, a saber,

C1 x + C2 (1 + x) + C3 x2 = C3 x2 + (C1 + C2 )x + C2

só pode ser identicamente nula se C3 = C1 + C2 = C2 = 0 (identidade entre polinômios), ou seja,

C1 x + C2 (1 + x) + C3 x2 = 0 =⇒ C1 = C2 = C3 = 0.

Novamente, poderíamos ter usado o Wronskiano:

1+x x x2
2
W (1 + x, x, x )(x) = 1 1 2x = 2x
0 0 2
que não é uma função identicamente nula em R, portanto o conjunto de funções é linearmente independente
em R.
c) Elas são linearmente dependentes. De fato, escrevendo f (x) = 2 + x, g(x) = −3 + x2 e h(x) = 3x + 2x2 ,
note que

h(x) = 3f (x) + 2g(x)

ou seja, a terceira é combinação linear das 2 primeiras.

3
Pelo Wronskiano, temos:

2+x −3 + x2 3x + 2
2 2
W (2 + x, −3 + x , 3x + 2x )(x) = 1 2x 3 + 4x = 0
0 2 4

que, mesmo sendo identicamente nulo, não nos permite concluir a dependência linear das 3 funções – mas
permite “desconfiar seriamente” que elas talvez sejam LD, o que se confirma com a resposta anteriora .
a Mais especificamente, como as funções dadas são analíticas, o Wronskiano ser 0 implica sim que elas são dependentes, se voce

aprendeu esta versão mais profunda do Teorema.

Solução do Exercício 5

a) y ′′ + 3y ′ + 2y = 0 O polinômio característico é r2 + 3r + 2 = 0. As raízes são r = −1 e r = −2. Portanto,


a solução geral é y(t) = c1 e−t + c2 e−2t .
b) y ′′ − 5y ′ + 6y = 0 O polinômio característico é r2 − 5r + 6 = 0, e as raízes são r = 2 e r = 3. Então, a
solução geral é y(t) = c1 e2t + c2 e3t .

c) y ′′ + 4y ′ + 4y = 0 O polinômio característico é r2 + 4r + 4 = 0 tem apenas uma raiz, r = −2. Portanto, a


solução geral é y(t) = (c1 + c2 t)e−2t .
d) y ′′ + y = 0 O polinômio característico é r2 + 1 = 0, com raízes r = ±i. A solução geral é y(t) =
c1 cos(t) + c2 sin(t).

e) y ′′ + 3y
√ = 0 O polinômio
√ característico é r2 + 3 = 0, com raízes r = ± 3i. A solução geral é y(t) =
c1 cos( 3t) + c2 sin( 3t).
f) y ′′ + 2y ′ + 5y = 0 O polinômio característico é r2 + 2r + 5 = 0, e as raízes são r = −1 ± 2i. A solução
geral é y(t) = e−t (c1 cos(2t) + c2 sin(2t)).

Solução do Exercício 6

a) Precisamos encontrar a solução geral da equação diferencial y ′′ + 3y ′ + 2y = 0. A equação característica


correspondente é r2 + 3r + 2 = 0, que tem raízes r = −1 e r = −2. Portanto, a solução geral é
y(x) = c1 e−x + c2 e−2x . Usando as condições iniciais y(0) = 0 e y ′ (0) = 1, podemos encontrar as
constantes c1 e c2 . Temos y(0) = c1 + c2 = 0, e y ′ (0) = −c1 − 2c2 = 1. Resolvendo esse sistema de
equações, encontramos c1 = 1 e c2 = −1. Portanto, a solução do PVI é y(x) = e−x − e−2x .
b) A equação diferencial y ′′ + 4y ′ + 4y = 0 corresponde à equação característica r2 + 4r + 4 = 0, que tem uma
raiz dupla r = −2. Portanto, a solução geral é y(x) = (c1 +c2 x)e−2x . Usando as condições iniciais y(0) = 1
e y ′ (0) = 0, podemos encontrar as constantes c1 e c2 . Temos y(0) = c1 = 1, e y ′ (0) = −2c1 + c2 = 0.
Portanto, c2 = 2. A solução do PVI é y(x) = (1 + 2x)e−2x .
c) A equação diferencial y ′′ +4y = 0 corresponde à equação característica r2 +4 = 0, que tem raízes r = ±2i.
Portanto, a solução geral é y(x) = c1 cos 2x + c2 sin 2x. Usando as condições iniciais y(0) = 4 e y ′ (0) = 6,
podemos encontrar as constantes c1 e c2 . Temos y(0) = c1 = 4, e y ′ (0) = 2c2 = 6. Portanto, a solução do
PVI é y(x) = 4 cos 2x + 3 sin 2x.
d) A equação diferencial y ′′ − 4y = 0 corresponde à equação característica r2 − 4 = 0, que tem raízes r = ±2.
Portanto, a solução geral é y(x) = c1 e2x + c2 e−2x . Poderíamos proceder como nos itens anteriores sem
maiores problemas (chegando em y(x) = 27 e2x + 12 e−2x ), mas vamos fazer algo diferente: note que cosh 2x
e sinh 2x são combinações dessas exponenciais, portanto podemos escrever y(x) = c3 cosh 2x + c4 sinh 2x.
Como sinh 0 = 0 e cosh 0 = 1 a relação entre as constantes a serem calibradas e as condições iniciais fica
bem mais imediata. De fato, y(0) = c3 = 4 imediatamente, e y ′ (x) = 2c3 sinh x + 2c4 cosh 2x ⇒ y ′ (0) =
2c4 = 6. Portanto, a solução do PVI é y(x) = 4 cosh 2x + 3 sinh 2x – compare com o item anterior.

4
Solução do Exercício 7

Em cada item, vamos criar uma EDO homogênea de ordem 2 a coeficientes constantes com a solução corres-
pondente.

a) O polinômio característico correspondente seria (r + 3)(r + 4) = r2 + 7r + 12. Portanto, uma equação


diferencial que possui essa solução é y ′′ + 7y ′ + 12y = 0.
b) Agora precisamos de raiz dupla −2, ou seja, queremos o polinômio característico (r + 2)2 = r2 + 4r + 4.
A EDO seria portanto y ′′ + 4y ′ + 4y = 0.
c) As raízes do polinômio característico seriam 2±3i, com soma 4 e produto 22 +32 = 13. Assim, o polinômio
característico seria r2 − 4r + 13 e a EDO seria y ′′ − 4y ′ + 13y = 0.

Solução do Exercício 8

a) Calculando as derivadas de yp (x) = 6ex , temos yp′ (x) = yp′′ (x) = 6ex . Substituindo na EDO, temos:

y ′′ − 7y ′ + 10y = 6ex − 7(6ex ) + 10(6ex ) = 24ex .

Portanto, yp (x) = 6ex satisfaz a equação diferencial não homogênea.


A EDO homogênea associada é y ′′ − 7y ′ + 10y = 0 cuja equação característica é r2 − 7r + 10 = 0 (raízes
2 e 5). Portanto, as funções y1 (x) = e2x e y2 (x) = e5x formam seu conjunto fundamental (ou seja,
yh (x) = C1 e2x + C2 e5x é a solução geral desta EDO homogênea).
Juntando tudo, a solução geral da EDO original é

y(x) = yh (x) + yp (x) = C1 e2x + C2 e5x + 6ex .

b) De yp (x) = x2 e2x + x − 2 vem yp′ (x) = 2x2 e2x + 2xe2x + 1 e yp′′ (x) = 4x2 e2x + 8xe2x + 2e2x . Assim:

y ′′ − 4y ′ + 4y = 4x2 e2x + 8xe2x + 2e2x − 4 2x2 e2x + 2xe2x + 1 + 4 x2 e2x + x − 2 = 2e2x + 4x − 12.
 

A EDO homogênea associada é y ′′ − 4y ′ + 4y = 0 cuja equação caracteristica é (r − 2)2 = 0 (raiz dupla


r = 2). Portanto, y1 (x) = e2x e y2 (x) = xe2x são seu conjunto fundamental.
Juntando tudo, a solução geral da EDO original é

y(x) = yh (x) + yp (x) = C1 e2x + C2 xe2x + x2 e2x + x − 2.

Solução do Exercício 9

Em cada item, basta encontrar a solução da EDO homogênea associada e superpor com uma solução particular.

a) A equação característica é r2 − r − 2 = 0, com raízes 2 e −1. Portanto a solução geral da homogênea é


yh (x) = C1 e2x + C2 e−x .
Para encontrar a solução particular, vamos tentar uma solução da forma yp (x) = Aex , onde A é uma
constante a ser determinada. Substituindo yp na equação obtemos

Aex − Aex − 2Aex = 2ex .

Assim, encontramos A = −1. Portanto, a solução particular da equação diferencial é yp (x) = −ex .
Juntando tudo, a resposta é
y(x) = C1 e2x + C2 e−x − ex .

b) A equação característica é r2 − 4r + 4 = 0, com raiz dupla 2. Portanto a solução geral da homogênea é


yh (x) = C1 e2x + C2 xe2x .
Para a particular, tentemos algo da forma yp (x) = Bx + C, onde B e C são constantes a serem determi-
nadas. Assim yp′ (x) = B e yp′′ (x) = 0. Substituindo yp na equação obtemos

0 − 4B + 4(Bx + C) = 4x.

5
Igualando os coeficientes de cada termo, temos 4B = 4 e −4B + 4C = 0, ou seja, B = C = 1. Portanto,
uma solução particular é yp (x) = x + 1.
Juntando tudo, a resposta é
y(x) = C1 e2x + C2 xe2x + x + 1.

c) A equação característica é r2 + 5r + 1 = 0, com raízes −5±2 21 . Portanto a solução geral da homogênea é
√ ! √ !
−5 + 21 −5 − 21
yh (x) = C1 exp x + C2 exp x .
2 2

Para a particular, tentemos uma solução da forma yp (x) = A sin x + B cos x, onde A e B são constantes
a serem determinadas. Substituindo yp na equação, temos:

(−A sin x − B cos x) + 5(A cos x − B sin x) + (A sin x + B cos x) = 2 cos x,

ou seja, 5B = 0 e 5A = 2, logo A = 2/5 e B = 0. Portanto, uma solução particular da equação diferencial


é yp (x) = 52 sin x.
Assim, a resposta é
√ ! √ !
−5 + 21 −5 − 21 2
y(x) = C1 exp x + C2 exp x + sin x.
2 2 5

d) A equação característica é r2 + 3r + 2 = 0, com raízes −1 e −2. Portanto a solução geral da homogênea


é yh (x) = C1 e−x + C2 e−2x .
Como o lado direito da equação é x + e2x , tentemos a forma yp (x) = Ax + B + Ce2x , onde A, B e C são
coeficientes a determinar. Assim yp′ (x) = A + 2Ce2x e yp′′ (x) = 4Ce2x . Substituindo na equação:

4Ce2x + 3 A + 2Ce2x + 2 Ax + B + Ce2x = x + e2x


 

Assim 12C = 1, 3A + 2B = 0 e 2A = 1 e portanto A = 1/2, B = −3/4 e C = 1/12. Portanto, a solução


particular é yp (x) = x2 − 34 + 12
1 2x
e e a resposta final é
x 3 1
y(x) = C1 e−x + C2 e−2x + − + e2x .
2 4 12

e) A equação característica é r2 − 2r = 0, com raízes 0 e 2. Portanto a solução geral da homogênea é


yh (x) = C1 + C2 e2x .
Como o lado direito da equação é 2ex , tentemos a forma yp (x) = Aex , onde A é o coeficiente a determinar.
Substituindo yp (x) na equação diferencial, temos:

yp′′ − 2yp′ = Aex − 2Aex = −Aex .

Igualando ao lado direito da equação diferencial original, −Aex = 2ex , logo A = −2. Assim, a solução
particular é yp = −2ex .
Assim, a resposta é
y(x) = C1 + C2 e2x − 2ex .

f) A equação característica é r2 − 2r = 0, com raízes 0 e 2. Portanto a solução geral da homogênea é


yh (x) = C1 + C2 e2x .
Como o lado direito da equação é 2e2x , assumimos que a solução particular tem a forma yp (x) = Axe2x ,
onde A é o coeficiente a determinar (não adianta tentar Ae2x pois e2x é solução da homogênea associada!).
Assim yp′ (x) = 2Axe2x + Ae2x e yp′′ (x) = 4Axe2x + 4Ae2x . Substituindo na EDO:

4Axe2x + 4Ae2x − 2 2Axe2x + Ae2x = 2Ae2x = 2e2x .


 

Observe como os termos em xe2x se cancelaram sozinhos, o que era de se esperar exatamente pois e2x era
solução da homogênea associada. Enfim, temos A = 1 e a solução particular é yp (x) = xe2x .
Juntanto tudo, a resposta final é
y(x) = C1 + C2 e2x + xe2x .

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