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Exercício 1
a) Verifique que as funções y1 (x) = ex e y2 (x) = e−x são ambas soluções da EDO
y ′′ − y = 0.
ex +e−x ex −e−x
E y3 (x) = 8y1 (x) − 5y2 (x), y4 (x) = cosh(x) = 2 , y5 (x) = sinh(x) = 2 , também são?
1
b) Verifique que as funções y1 (x) = x2 − 3 e y2 (x) = x − 3 são ambas soluções da EDO
x2 y ′′ − 2y − 6 = 0.
Exercício 2
y(1) = y ′ (1) = 0.
Exercício 3
x2 y ′′ − 2y = 0
y(0) = y ′ (0) = 0.
Note que, apesar de termos 2 condições iniciais, y1 (x) = 0 e y2 (x) = x2 são soluções distintas deste PVI para
x ∈ R. Por que isso não contradiz o teorema de unicidade das soluções?
Exercício 4
Determine se cada um dos seguintes conjuntos de funções são L.I. em R. Em cada caso, seria possível usar o
Wronskiano para responder essa pergunta?
a) {ex , e−x }
b) x, 1 + x, x2
c) 2 + x, −3 + x2 , 3x + 2x2
Exercício 5
a) y ′′ + 3y ′ + 2y = 0. c) y ′′ + 4y ′ + 4y = 0. e) y ′′ + 3y = 0.
b) y ′′ − 5y ′ + 6y = 0. d) y ′′ + y = 0. f) y ′′ + 2y ′ + 5y = 0.
Exercício 6
Exercício 7
Exercício 8
Para cada EDO não homogênea abaixo, verifique que yp (x) é uma solução particular. Em seguida, encontre
um conjunto fundamental da EDO homogênea associada, e determine a solução geral da EDO não homogênea
original.
Exercício 9
Solução do Exercício 1
a) Basta fazer a conta: y1′′ (x) = ex = y1 (x) e y2′ (x) = −e−x ⇒ y2′′ (x) = e−x = y2 (x). Como a EDO é linear
e homogênea, nem precisamos fazer mais contas: sabemos que combinações lineares de soluções também
são soluções, portanto y3 = 8y1 − 5y2 , y4 = 12 y1 + 12 y2 e y5 = 21 y1 − 12 y2 também servem.
Isto dito, é instrutivo verificar tomando a combinação arbitrária y(x) = C1 y1 + C2 y2 (onde C1 , C2 ∈ R):
2
Esta EDO x2 y ′′ − 2y = 6 é linear, mas não é homogênea (note aquele −6 sem nenhum y junto), portanto
não sabemos a priori se y3 serve. Ainda assim, a linearidade ajuda a organizar as contas:
x2 y3′′ − 2y3 = x2 (8y1′′ − 5y2′′ ) − 2 (8y1 (x) − 5y2 (x)) = 8 x2 y1′′ − 2y1 −5 x2 y2′′ − 2y2 = 18 ̸= 6
| {z } | {z }
=6 =6
Solução do Exercício 2
Claramente, y(x) = 0 serve. Como a EDO é linear de 2a ordem, cada coeficiente é uma função contínua de
x em I = (0, ∞), o coeficiente de y ′′ nunca se anula em I e temos exatamente 2 condições iniciais (no mesmo
ponto x0 = 1), sabemos que a solução é única em I. Ou seja, y(x) = 0 é a única resposta.
Solução do Exercício 3
Solução do Exercício 4
a) Elas são L.I.. De fato, nenhuma delas se anula; se elas fossem L.D. teríamos
ex = Ke−x =⇒ e2x = K
ex e−x
W (ex , e−x )(x) = = −2
ex −e−x
C1 x + C2 (1 + x) + C3 x2 = C3 x2 + (C1 + C2 )x + C2
C1 x + C2 (1 + x) + C3 x2 = 0 =⇒ C1 = C2 = C3 = 0.
1+x x x2
2
W (1 + x, x, x )(x) = 1 1 2x = 2x
0 0 2
que não é uma função identicamente nula em R, portanto o conjunto de funções é linearmente independente
em R.
c) Elas são linearmente dependentes. De fato, escrevendo f (x) = 2 + x, g(x) = −3 + x2 e h(x) = 3x + 2x2 ,
note que
3
Pelo Wronskiano, temos:
2+x −3 + x2 3x + 2
2 2
W (2 + x, −3 + x , 3x + 2x )(x) = 1 2x 3 + 4x = 0
0 2 4
que, mesmo sendo identicamente nulo, não nos permite concluir a dependência linear das 3 funções – mas
permite “desconfiar seriamente” que elas talvez sejam LD, o que se confirma com a resposta anteriora .
a Mais especificamente, como as funções dadas são analíticas, o Wronskiano ser 0 implica sim que elas são dependentes, se voce
Solução do Exercício 5
Solução do Exercício 6
4
Solução do Exercício 7
Em cada item, vamos criar uma EDO homogênea de ordem 2 a coeficientes constantes com a solução corres-
pondente.
Solução do Exercício 8
a) Calculando as derivadas de yp (x) = 6ex , temos yp′ (x) = yp′′ (x) = 6ex . Substituindo na EDO, temos:
b) De yp (x) = x2 e2x + x − 2 vem yp′ (x) = 2x2 e2x + 2xe2x + 1 e yp′′ (x) = 4x2 e2x + 8xe2x + 2e2x . Assim:
y ′′ − 4y ′ + 4y = 4x2 e2x + 8xe2x + 2e2x − 4 2x2 e2x + 2xe2x + 1 + 4 x2 e2x + x − 2 = 2e2x + 4x − 12.
Solução do Exercício 9
Em cada item, basta encontrar a solução da EDO homogênea associada e superpor com uma solução particular.
Assim, encontramos A = −1. Portanto, a solução particular da equação diferencial é yp (x) = −ex .
Juntando tudo, a resposta é
y(x) = C1 e2x + C2 e−x − ex .
0 − 4B + 4(Bx + C) = 4x.
5
Igualando os coeficientes de cada termo, temos 4B = 4 e −4B + 4C = 0, ou seja, B = C = 1. Portanto,
uma solução particular é yp (x) = x + 1.
Juntando tudo, a resposta é
y(x) = C1 e2x + C2 xe2x + x + 1.
√
c) A equação característica é r2 + 5r + 1 = 0, com raízes −5±2 21 . Portanto a solução geral da homogênea é
√ ! √ !
−5 + 21 −5 − 21
yh (x) = C1 exp x + C2 exp x .
2 2
Para a particular, tentemos uma solução da forma yp (x) = A sin x + B cos x, onde A e B são constantes
a serem determinadas. Substituindo yp na equação, temos:
Igualando ao lado direito da equação diferencial original, −Aex = 2ex , logo A = −2. Assim, a solução
particular é yp = −2ex .
Assim, a resposta é
y(x) = C1 + C2 e2x − 2ex .
Observe como os termos em xe2x se cancelaram sozinhos, o que era de se esperar exatamente pois e2x era
solução da homogênea associada. Enfim, temos A = 1 e a solução particular é yp (x) = xe2x .
Juntanto tudo, a resposta final é
y(x) = C1 + C2 e2x + xe2x .