2.1. Ao contrário dos profetas inspirados de 1.20,21, os falsos profetas eram aqueles que proferiam visões de sua própria mente, e não do coração de Deus. 2.2. 2.3. Os adivinhos, falsos profetas e mes- tres morais itinerantes costumavam cobrar taxas, buscar patronos ricos ou pedir esmolas. Eles eram, portanto, frequentemente acusa- dos de ter motivação monetária indigna de seu suposto chamado (veja comentário de lTs 2.5). Os falsos mestres na igreja estavam, igualmente, explorando os cristãos. 2.5 Os mestres judeus gos- tavam de se referir à geração do dilúvio como exemplo do juízo iminente para advertir a própria geração a se arrepender 2.6. Os mestres judeus costumavam as- sociar Sodoma à geração do dilúvio, ambas pontos culminantes da iniquidade (“fazendo delas exemplo” —3Mc 2.5 [veja 3Macabf.us no glossário]; os rabinos frequentemente, p. ex., Mishná Sanhedrin 10.3 etc.). Os profetas do Antigo Testamento também se referiam repetidamente a Sodoma como imagem do pecado máximo, pecado que muitas vezes estava sendo imitado pela geração do profeta 2.7,8. A tradição judaica era bastante di- vidida quanto a se Ló era justo (a maioria dos rabinos e alguns outros afirmavam que não). Gênesis o retrata como pessoalmente justo (Gn 18.25; 19.1-16); embora não tão sábio quanto Abraão (13.10,11; 19.29,32-35),