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OBSERVAÇÃO: o conteúdo deste “passo a passo” objetiva orientar o solicitante quanto às informações, documentações e
procedimentos necessários à solicitação de vistoria para concessão de acesso e outras providências. O “passo a passo” tem
caráter informativo, não eximindo o solicitante/requerente da responsabilidade pela observância da legislação e normativos
do DNIT.
Após a apresentação dos documentos acima, o interessado deverá aguardar o recebimento, via e-
mail, do boleto bancário para pagamento da PAV. O interessado deverá apresentar ao DNIT o
comprovante de pagamento da PAV para prosseguimento do processo de vistoria.
3. LAUDO DE VISTORIA:
Após comprovação do pagamento da PAV, a vistoria será realizada pelos técnicos do DNIT, que
emitirão o Laudo de Vistoria indicando a viabilidade ou não viabilidade da solicitação. O Laudo de
Vistoria será encaminhado ao interessado.
O DNIT enviará o Boleto referente ao Preço de Exame de Projeto (PEP), por e-mail, ao interessado,
que deverá apresentar ao DNIT o comprovante de pagamento do PEP.
I - Planta baixa georreferenciada utilizando o Datum SIRGAS 2000 na projeção UTM, em escala
compatível, abrangendo toda a faixa de domínio em um trecho de 100m (50m antes e depois do ponto
escolhido para implantação), com indicação das estruturas já existentes (elementos da rodovia inclusive
taludes e elementos de drenagem, redes de água, esgoto, energia elétrica, telefonia, edificações,
plantações, entre outros, sejam aparentes ou subterrâneas), da estrutura a ser implantada, dos limites das
faixas de domínio e não edificante, e principalmente das placas de sinalização e dos demais dispositivos
publicitários existentes com a indicação dos afastamentos horizontais e verticais destes elementos em
relação ao que pretende-se instalar. Deve ainda ser indicado o ângulo formado entre o painel e o eixo da
via ou, no caso de curvas, entre o painel e uma linha tangente a curva, conforme ilustrado na figura 4 do
Anexo VI da Resolução n° 07/2021;
II - Seção transversal da via no local de implantação do painel publicitário, com cotas indicando
as distâncias do painel e sua estrutura de suporte em relação à superfície do pavimento e/ou à borda externa
do acostamento ou dos dispositivos de segurança presentes no local, conforme o caso;
III - Fotos (ao menos uma panorâmica e uma localizada) indicando o ponto exato de implantação
da placa;
IV -Imagem aérea, com o ponto georreferenciado de implantação do painel;
V - Detalhamento da estrutura de sustentação do dispositivo incluindo especificações dos materiais
e detalhes de fixação;
VI - Projeto elétrico contendo plantas, elevações e especificações dos equipamentos e materiais
aplicados, quando aplicável;
VII - Laudo técnico emitido por profissional habilitado contendo a quantidade de candelas por
metro quadrado (cd/m2 ) emitida pelo dispositivo luminoso, bem como declaração de que a intensidade de
brilho máxima de operação do painel eletrônico está em conformidade com os padrões de referência
contidos no Anexo VI da Resolução n° 07/2021 conforme a fase do dia, quando aplicável ,
VIII - Memorial descritivo do dispositivo publicitário proposto contendo desenho reduzido do
mesmo, em tamanho A-4, apresentando uma visão geral do dispositivo, as dimensões principais incluindo
o espaço dedicado às informações descritas nos arts. 61, 64 e 68 da Resolução n° 07/2021, o conteúdo a
ser veiculado, as partes com imagens alteráveis ou eletrônicas, quando for o caso, bem como, cores,
molduras, iluminação, indicação do método construtivo (destrutivo ou não destrutivo), entre outros;
IX - Projeto de sinalização da obra;
X - Projeto de terraplenagem, quando for necessária movimentação de terra;
XI - Todas as licenças necessárias à realização das obras incluindo as ambientais, se for o caso;
XII - Anotação de responsabilidade Técnica - ART ou Registro de Responsabilidade Técnica —
RRT do responsável pela supervisão técnica de instalação e de serviço do painel eletrônico;
XIII - Cronograma físico de implantação; e
IX - Arquivo no formato “.kml” contendo a representação em escala real do painel publicitário
(em planta).
Obs: Esta orientação tem caráter informativo e não exime o interessado do dever de cumprir
os requisitos constantes na Resolução n° 07/2021, especialmente o constante no CAPÍTULO IX -
DO PROCEDIMENTO PARA REGULARIZAÇÃO E IMPLANTAÇÃO DE PUBLICIDADE.
I - Planta nas escalas de 1:1000 ou 1:500 georreferenciada utilizando o Datum SIRGAS 2000 na
projeção Universal Transversa de Mercator —UTM representando a projeção da rede implantar/regularizar
incluindo dispositivos auxiliares e estruturas de sustentação, os limites das faixas de domínio e não
edificável, bem como todas as estruturas já existentes na faixa de domínio (elementos da rodovia inclusive
taludes e elementos de drenagem, redes de água, esgoto, energia elétrica, telefonia, edificações,
plantações, entre outros, sejam aparentes ou subterrâneas) e que possam interferir na elaboração do projeto
e execução da obra;
II - Seções transversais de trechos representativos da rede a ser implantada/regularizada;
III - Perfil longitudinal, nas escalas horizontal de 1:1000 ou 1:500 e vertical de 1:100 ou 1:50, das
partes da rede a serem implantadas dentro das faixas de domínio e não edificante, do qual conste,
explicitamente, a distância mínima expressa em metros da superfície do terreno até o ponto mais baixo da
linha (para redes aéreas) ou até a geratriz superior do duto (para redes enterradas), bem como eventuais
interferências.
VI - Desenho contendo detalhes da rede (escala 1:20), de elementos existentes que interfiram nas
obras e dos elementos de fixação (no caso de ocupação de obra de arte especial);
V - Memorial descritivo com os elementos necessários à compreensão do projeto, bem como,
especificação dos materiais empregados, os procedimentos e controles para a abertura e aterro da vala e,
quando for o caso, o tratamento da cicatriz produzida no terreno pelas obras executadas;
VI - Projeto de sinalização da obra;
VII - Todas as licenças necessárias à realização das obras incluindo as ambientais;
VIII - Anotação de responsabilidade Técnica — ART;
IX - Cronograma físico de implantação;
X- Arquivo no formato “.kml” contendo a representação em escala real da rede de
telecomunicação (em planta), bem como dos limites da faixa ocupada pela rede de telecomunicação (linha
tracejada com cadência de 1 metro).
Quando se tratar de antenas ou torres de telecomunicações, devem ser apresentados, além dos
citados nos itens V a X, os seguintes documentos:
Obs: 1 - Esta orientação tem caráter informativo e não exime o interessado do dever de
cumprir os requisitos constantes na Resolução n° 07/2021, especialmente o constante no CAPÍTULO
X - DO PROCEDIMENTO PARA AUTORIZAÇÃO DE SERVIÇOS DE
TELECOMUNICAÇÕES.
2 - O interessado deve estar atento à possibilidade de compartilhamento de instalação já existente
na faixa de domínio, sendo que nesse caso deverá encaminhar solicitação ao DNIT, através da
Superintendência Regional ou unidade local, com o projeto de instalação aprovado e com a concordância
da permissionária. Nesse caso a remuneração pelo uso da faixa de domínio será recalculada conforme art.
22 da Resolução n° 07/2021.
6.3. Para SERVIÇOS DE ENERGIA
I - Planta nas escalas de 1:1000 ou 1:500 georreferenciada utilizando o Datum SIRGAS 2000 na
projeção Universal Transversa de Mercator — UTM representando a projeção da rede implantar/regularizar
incluindo dispositivos auxiliares e estruturas de sustentação, os limites das faixas de domínio e não
edificável, bem como todas as estruturas já existentes na faixa de domínio (elementos da rodovia inclusive
taludes e elementos de drenagem, redes de água, esgoto, energia elétrica, telefonia, edificações,
plantações, entre outros, sejam aparentes ou subterrâneas) e que possam interferir na elaboração do projeto
e execução da obra. Devem ainda ser incluídas cotas indicando a distância da rede até os pontos mais
próximos do limite da faixa de domínio, das pistas, acostamentos, sarjetas, taludes e cristas dos cortes ou
dos pés das saias de aterros, bem como ser representadas as cercas e seus seccionamentos/aterramentos
necessários;
II - Seções transversais de trechos representativos da rede a ser implantada/regularizada;
III - Perfil longitudinal, nas escalas horizontal de 1:1000 ou 1:500 e vertical de 1:100 ou 1:50, das
partes da rede a serem implantadas dentro das faixas de domínio e não edificante, do qual conste,
explicitamente, a distância mínima expressa em metros da superfície do terreno até o ponto mais baixo da
linha considerando as flechas nas condições mais desfavoráveis, bem como eventuais interferências;
IV - Desenho contendo detalhes da rede (escala 1:20), de elementos existentes que interfiram nas
obras e dos elementos de fixação (no caso de ocupação de obra de arte especial);
V - Detalhes das estradas de serviço, relocações das interferências, área de deposição dos materiais
escavados e de todos os recursos necessários para a implantação das obras projetadas, quando aplicável;
VI - Memorial descritivo com os elementos necessários à compreensão do projeto, bem como,
tensão nominal, seção do fio ou seu número, material empregado, cargas de ruptura do fio, tensão
mecânica no lance de travessia, entre outras informações julgadas importantes;
VII - Projeto de sinalização da obra;
VIII - Todas as licenças necessárias à realização das obras incluindo as licenças ambientais
pertinentes;
IX - Anotação de responsabilidade Técnica — ART;
X - Cronograma físico de implantação;
XI — Identificação do preposto que responderá pela realização dos serviços; e
XII - Arquivo no formato “.kml” contendo a representação em escala real da rede de energia
elétrica (em planta), bem como dos limites da faixa ocupada pela rede de telecomunicação (linha tracejada
com cadência de 1 metro).
Obs: 1 - Esta orientação terri caráter informativo e não exime o interessado do dever de
cumprir os requisitos constantes na Resolução n° 07/2021, especialmente o constante no CAPÍTULO
XI - DO PROCEDIMENTO PARA AUTORIZAÇÃO DE SERVIÇOS DE ENERGIA.
2 - O interessado deve estar atento à possibilidade de compartilhamento de instalação já existente
na faixa de domínio, sendo que nesse caso deverá encaminhar solicitação ao DNIT, através da
Superintendência Regional ou unidade local, com o projeto de instalação aprovado e com a concordância
da permissionária. Nesse caso a remuneração pelo uso da faixa de domínio será recalculada conforme art.
22 da Resolução n° 07/2021.
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I - Planta nas escalas de 1:1000 ou 1:500, georreferenciada utilizando o Datum SIRGAS 2000 na
projeção Universal Transversa de Mercator — UTM representando a projeção da tubulação
implantar/regularizar e seus dispositivos auxiliares, os limites das faixas de domínio e não edificável, bem
como todas as estruturas já existentes na faixa de domínio (elementos da rodovia inclusive taludes e
elementos de drenagem, redes de água, esgoto, energia elétrica, telefonia, edificações, plantações, entre
outros, sejam aparentes ou subterrâneas) e que possam interferir na elaboração do projeto e execução da
obra;
II - Seções transversais em escala adequada de trechos representativos da tubulação a ser
implantada/regularizada indicando diâmetro e material do tubo principal e do tubo camisa, quando houver,
bem como o tipo da rede;
III - Perfil longitudinal, nas escalas horizontal de 1:1000 ou 1:500 e vertical de 1:100 ou 1:50, das
partes da tubulação a serem implantadas dentro das faixas de domínio e não edificante, do qual conste,
explicitamente, a distância mínima expressa em metros, da geratriz superior da tubulação até a superfície
do terreno;
IV - Desenho contendo detalhes da rede (escala 1:20), de elementos existentes que interfiram nas
obras e da vala em que a estrutura será implantada (com dimensões e inclinação das paredes);
V - Detalhes das estradas de serviço, relocações das interferências, área de deposição dos materiais
escavados e de todos os recursos necessários para a implantação das obras projetadas, quando aplicável;
VI - Memorial descritivo com os elementos necessários à compreensão do projeto, bem como,
especificação dos materiais empregados, os procedimentos e controles para a abertura e aterro da vala e,
quando for o caso, o tratamento da cicatriz produzida no terreno pelas obras executadas;
VII - Projeto de sinalização da obra;
VIII - Todas as licenças necessárias à realização das obras incluindo as ambientais;
IX - Anotação de responsabilidade Técnica — ART, com observância dos normativos da Agência
Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis — ANP no caso de gasodutos, oleodutos e produtos
inflamáveis e perigosos; e,
X - Cronograma físico de implantação;
XI — Identificação do preposto que responderá pela realização dos serviços; e
XII - Arquivo no formato “.kml” contendo a representação em escala real da rede de dutos (em
planta), bem como dos limites da faixa ocupada pela rede de telecomunicação (linha tracejada com
cadência de 1 metro)
Obs: Esta orientação tem caráter informativo e não exime o interessado do dever de cumprir
os requisitos constantes na Resolução n° 07/2021, especialmente o constante no CAPÍTULO XII -
DO PROCEDIMENTO PARA AUTORIZAÇÃO DE SERVIÇOS DE DUTOS
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inclusive taludes e elementos de drenagem, redes de água, esgoto, energia elétrica, telefonia, edificações,
plantações, entre outros, sejam aparentes ou subterrâneas) e que possam interferir implantação da cultura.
Devem ainda ser incluídas cotas indicando a distância da área a ser cultivada até os pontos mais próximos
do limite da faixa de domínio e do bordo externo do acostamento ou dos dispositivos de segurança
presentes no local;
II - Memorial descritivo com justificativas, especificações, materiais e equipamentos a serem
utilizados no cultivo, descrição dos tipos de culturas a serem implantadas, se limitando ao máximo de 5
(cinco);
III - Projeto de sinalização devendo abordar o período total do ciclo da agricultura (desde o preparo
do solo até o fim da colheita) de cada cultura a ser implantada;
IV - Projeto de irrigação, quando aplicável;
V - Projeto de escoamento da produção durante a colheita;
VI - Plano básico ambiental conforme art. 124 da Resolução n° 07/2021;
VII - Todas as licenças necessárias à realização das obras incluindo as ambientais;
VIII - Anotação de responsabilidade Técnica — ART;
IX - Cronograma operacional do ciclo da agricultura de cada cultura que será utilizada, com
abordagem das etapas de preparo do solo, plantio, acompanhamento, colheita, entre outras e com a
utilização das contramedidas de segurança para cada tipo de cultura que será utilizada; e
X - Arquivo no formato “.kml” com a representação dos limites da área pleiteada para agricultura
(incluindo os aceiros).
Obs: Esta orientação terri caráter informativo e não exime o interessado do dever de cumprir
os requisitos constantes na Resolução n° 07/2021, especialmente o constante no CAPÍTULO XIII -
DO PROCEDIMENTO PARA IMPLANTAÇÃO DE AGRICULTURA
Após a comprovação dos requisitos anteriores, o processo estará apto para a formalização
do Termo de Permissão Especial de Uso (TPEU).
OBS: O uso da faixa de domínio será concedido sem ônus à permissionária nos seguintes casos:
- Concessionárias de serviços públicos de energia elétrica, conforme o art. 2º do Decreto n°
84.398, de 16 de janeiro de 1980;
- Prestadoras de serviços de telecomunicações, conforme art. 12 da Lei n° 13.116, de 20 de abril
de 2015;
- Estabelecimentos cadastrados como locais de espera, repouso e descanso e pontos de
paradas, nos termos do art. 10 da Lei n° 13.103, de 2 de março de 2015;
- Órgãos da administração pública direta, indireta ou fundacional da União, sempre que a
ocupação requerida seja para uso próprio e dentro de sua área atuação e competência.
O TPEU será formalizado pela Superintendência Regional, publicando-se seu extrato no Diário
Oficial da União — DOU.
Após a publicação do Extrato do CPEU no Diário Oficial da União (DOU), a permissionária
poderá iniciar a execução das obras. Durante todo o período de execução das obras a permissionária
deverá sinalizar adequadamente o local, de modo a não interferir na segurança viária do trecho, conforme
as normas do DNIT, do Conselho Nacional de Trânsito — CONTRAN e de outros órgãos e entidades
competentes.
A implantação dos serviços deverá ser conforme o projeto aprovado e o prazo apresentado pela
permissionária. As áreas atingidas pelas obras concluídas, deverão ser entregues perfeitamente
regularizadas, livres de entulhos, lixo, entre outros.
9. CONCLUSÃO DA OBRA
10. OBSERVAÇÕES:
a. A implantação dos serviços deverá ser conforme o projeto e prazo apresentado pela
Permissionária (interessado);
b. O não atendimento de qualquer solicitação técnica feita pelo DNIT ao interessado,
implicará no arquivamento definitivo do processo;
c. Nenhum serviço, mobilização ou obra, poderá ser iniciado sem que o correspondente
Termo de Permissão Especial de Uso (TPEU) seja emitido pelo DNIT e a comprovação de Registro dos
Serviços através da ART-CREA;
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d. Durante todo o período de execução das obras a Permissionária (interessado) deverá
sinalizar adequadamente o local conforme as normas do DNIT e resoluções do CONTRAN;
e. As áreas atingidas pelas obras concluídas, deverão ser entregues perfeitamente
regularizadas, livres de entulhos, lixo, etc;
f. Os elementos da via removidos ou destruídos em função da implantação, tais como: solo,
pavimento, cobertura vegetal, dispositivos de segurança, etc, deverão ser recompostos de acordo com o
estado anterior à execução da obra;
g. O interessado deverá fazer uso das normas, manuais e instruções de serviço do DNIT,
disponíveis no site: www.dnit.gov.br (caminho: Rodoviário — Operações Rodoviárias — Faixa de
Domínio).
Fonte:
- Resolução n° 07/2021, de 02/03/2021, publicada no DOU n° 42, de 04/03/2021.
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