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“PASSO A PASSO” — OCUPAÇÃO - PESSOA JURÍDICA

ORIENTAÇÕES PARA SOLICITAÇÃO DE VISTORIA PARA CONCESSÃO DE


PERMISSÃO ESPECIAL DE USO DE FAIXA DE DOMÍNIO
(Conforme Resolução n° 07/2021, de 02/03/2021)

OBSERVAÇÃO: o conteúdo deste “passo a passo” objetiva orientar o solicitante quanto às informações, documentações e
procedimentos necessários à solicitação de vistoria para concessão de acesso e outras providências. O “passo a passo” tem
caráter informativo, não eximindo o solicitante/requerente da responsabilidade pela observância da legislação e normativos
do DNIT.

1. HABILITAÇÃO (Pessoa JURÍDICA)

a. Requerimento de Solicitação de Uso da Faixa de Domínio (padrão DNIT), contendo a


qualificação completa, incluindo contato telefónico e e-mail da pessoa jurídica interessada e do(s)
representante(s) legal(is) para o recebimento comunicações e solicitações. OBS: Em razão da tramitação
eletrônica de processos no âmbito do Poder Executivo Federal, o(s) representante(s) legal(is) da pessoa
jurídica solicitante deverá(ão) realizar o cadastramento de USUÁR IO EXTERNO junto ao Sistema
Eletrônico de Informações (SEI), conforme orientação constante no final deste documento. Após o
cadastramento como Usuário Externo, o(s) representante(s) legal(is) poderá(ão) realizar, via Sistema
Eletrônico de Informações (SEI), o “peticionamento eletrônico” do Requerimento de Solicitação de Uso
da Faixa de Domínio;
b. Documentos de Identificação do(s) representante(s) legais da pessoa jurídica
(Identidade e CPF);
c. Comprovante de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica do Ministério da
Fazenda (CNPJ);
d. Certidão de Regularidade Fiscal - Pessoa Jurídica;
e. Comprovante de Residência;
f. Cópia do Contrato Social atualizado e sua última alteração se houver;
g. Ato designativo dos representantes legais com as devidas comprovações (procuração
com poderes específicos registrada em cartório, documentos pessoais do procurador), quando
houver;
h. Certidão Negativa de Falência ou Concordata expedida pelo Distribuidor das Varas
Cíveis da Comarca da sede da requerente, emitida nos últimos 30 dias;
i. Prova de regularidade relativa à Seguridade Social e ao Fundo de Garantia por
Tempo de Serviço (FGTS), demonstrando situação regular no cumprimento dos encargos sociais
instituídos por lei;
j. Projeto Básico - Croqui de Situação da rodovia, que atenda às exigências contidas na
Resolução n° 07/2021-DNIT.
OBS: O uso da faixa de domínio será concedido sem ônus à permissionária nos seguintes casos:
- Concessionárias de serviços públicos de energia elétrica, conforme o art. 2º do Decreto n°
84.398, de 16 de janeiro de 1980;
- Prestadoras de serviços de telecomunicações, conforme art. 12 da Lei n° 13.116, de 20 de abril
de 2015;
- Estabelecimentos cadastrados como locais de espera, repouso e descanso e pontos de
paradas, nos termos do art. 10 da Lei n° 13.103, de 2 de março de 2015;
- Órgãos da administração pública direta, indireta ou fundacional da União, sempre que a
ocupação requerida seja para uso próprio e dentro de sua área atuação e competência.

2. PREÇO DE ANÁLISE DE VIABILIDADE (PAV):

Após a apresentação dos documentos acima, o interessado deverá aguardar o recebimento, via e-
mail, do boleto bancário para pagamento da PAV. O interessado deverá apresentar ao DNIT o
comprovante de pagamento da PAV para prosseguimento do processo de vistoria.

3. LAUDO DE VISTORIA:

Após comprovação do pagamento da PAV, a vistoria será realizada pelos técnicos do DNIT, que
emitirão o Laudo de Vistoria indicando a viabilidade ou não viabilidade da solicitação. O Laudo de
Vistoria será encaminhado ao interessado.

4. PREÇO DE EXAME DE PROJETO (PEP):

O DNIT enviará o Boleto referente ao Preço de Exame de Projeto (PEP), por e-mail, ao interessado,
que deverá apresentar ao DNIT o comprovante de pagamento do PEP.

5. AUTORIZAÇÃO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETO:

Após o recebimento do laudo de vistoria, o interessado deverá apresentar os documentos do projeto


e o comprovante de pagamento do preço de exame do projeto (PEP), no prazo determinado pela
Superintendência Regional, devendo o solicitante elaborar o Projeto Executivo atendendo as
orientações/restrições técnicas apontadas e apresenta-lo juntamente com a documentação necessária ao
DNIT, dando prosseguimento ao pedido de Permissão Especial de Uso da Faixa de Domínio.

6. DOCUMENTAÇÃO DO PROJETO — PARA OCUPAÇÕES:

Para a apresentação do projeto, deverão ser considerados os seguintes requisitos:


i. Os projetos devem ser elaborados sobre levantamento planialtimétrico cadastral da faixa de
domínio, devendo apresentar as linhas de serviço público já existentes, como água, esgoto, energia
elétrica, telefonia, entre outros, bem como verificar o posicionamento de suas estruturas de
sustentação e demais edificações localizadas na faixa de domínio que possam interferir na
elaboração do projeto e execução da obra;
ii. Em todos os desenhos as linhas que representam a borda da pista de rolamento e a plataforma da
estrada devem ser, respectivamente, cheias e tracejadas.
iii. As plantas do projeto deverão ser confeccionadas, necessariamente, em formatos de páginas
adequados para precisa identificação dos elementos, devendo apresentar na folha de rosto um
espaço para anotação da decisão do DNIT, com dimensões de 10 x 16,5cm (maior largura na
horizontal);
iv. A entrega da documentação poderá ser feita eletronicamente ou presencialmente, de acordo com
as seguintes exigências:
a. A entrega eletrônica da documentação do projeto deverá ser realizada por meio do Sistema
Eletrônico de Informações — SEI/DNIT, em formato “.dwg” e deverá conter a assinatura
eletrônica dos responsáveis pela elaboração;
b. A entrega presencial deverá ser realizada em uma das Superintendências Regionais ou
Unidades Locais do DNIT em formato “.pdf’ e “.dwg”. e deverá conter a documentação
comprobatória com assinatura dos responsáveis pela elaboração.
v. Os projetos e seus complementos deverão ser assinados pelo responsável técnico, com seus
respectivos números de CREA e ART, conforme Resolução n° 1.025, de 30 de outubro de 2009,
do CONFEA, ou posteriores alterações;
vi. De acordo com o porte do empreendimento, para a execução das obras, deverá ser apresentado o
Engenheiro de Segurança responsável pelo acompanhamento de todos os serviços e ART;
vii. Durante a elaboração dos projetos deverá ser realizada análise de segurança viária e estudo de
impacto de tráfego no trecho de implantação, considerando o histórico de acidentes registrados
pela Polícia Rodoviária Federal ou outro órgão competente, de forma a identificar o impacto dos
elementos a serem implantados no número de acidentes no trecho;
viii. Sempre que necessário o DNIT poderá solicitar apresentação de projeto e implantação de
contramedidas de segurança de forma a eliminar, ou minimizar, a probabilidade de ocorrência de
acidentes ou a redução da sua severidade devido à implantação ou regularização de elementos
situados na faixa de domínio, sendo nesse caso adotadas as referências nacionais e internacionais,
tais como as publicações do DNIT, do Federal Highway Administration — FHWA, do International
Road Assessment Programme — iRAP, da Associação Brasileira de Normas Técnicas — ABNT,
dentre outras;
ix. A elaboração do projeto, normas e especificações relativas à implantação e operação das
instalações será de inteira responsabilidade do Interessado ou da Permissionária, ficando também
às suas expensas os demais custos dela decorrentes. Todo e qualquer projeto necessário à
implantação, deverá ser submetido à previa aprovação do DNIT;
x. Durante todo o período de execução das obras a permissionária deverá sinalizar adequadamente o
local, de modo a não interferir na segurança viária do trecho, conforme as normas do DNIT, do
Conselho Nacional de Trânsito — CONTRAN e de outros órgãos e entidades competentes.

O Interessado deverá apresentar à mesma Superintendência Regional onde fez o pedido de


habilitação, os seguintes documentos:

6.1. Para PUBLICIDADE

I - Planta baixa georreferenciada utilizando o Datum SIRGAS 2000 na projeção UTM, em escala
compatível, abrangendo toda a faixa de domínio em um trecho de 100m (50m antes e depois do ponto
escolhido para implantação), com indicação das estruturas já existentes (elementos da rodovia inclusive
taludes e elementos de drenagem, redes de água, esgoto, energia elétrica, telefonia, edificações,
plantações, entre outros, sejam aparentes ou subterrâneas), da estrutura a ser implantada, dos limites das
faixas de domínio e não edificante, e principalmente das placas de sinalização e dos demais dispositivos
publicitários existentes com a indicação dos afastamentos horizontais e verticais destes elementos em
relação ao que pretende-se instalar. Deve ainda ser indicado o ângulo formado entre o painel e o eixo da
via ou, no caso de curvas, entre o painel e uma linha tangente a curva, conforme ilustrado na figura 4 do
Anexo VI da Resolução n° 07/2021;
II - Seção transversal da via no local de implantação do painel publicitário, com cotas indicando
as distâncias do painel e sua estrutura de suporte em relação à superfície do pavimento e/ou à borda externa
do acostamento ou dos dispositivos de segurança presentes no local, conforme o caso;
III - Fotos (ao menos uma panorâmica e uma localizada) indicando o ponto exato de implantação
da placa;
IV -Imagem aérea, com o ponto georreferenciado de implantação do painel;
V - Detalhamento da estrutura de sustentação do dispositivo incluindo especificações dos materiais
e detalhes de fixação;
VI - Projeto elétrico contendo plantas, elevações e especificações dos equipamentos e materiais
aplicados, quando aplicável;
VII - Laudo técnico emitido por profissional habilitado contendo a quantidade de candelas por
metro quadrado (cd/m2 ) emitida pelo dispositivo luminoso, bem como declaração de que a intensidade de
brilho máxima de operação do painel eletrônico está em conformidade com os padrões de referência
contidos no Anexo VI da Resolução n° 07/2021 conforme a fase do dia, quando aplicável ,
VIII - Memorial descritivo do dispositivo publicitário proposto contendo desenho reduzido do
mesmo, em tamanho A-4, apresentando uma visão geral do dispositivo, as dimensões principais incluindo
o espaço dedicado às informações descritas nos arts. 61, 64 e 68 da Resolução n° 07/2021, o conteúdo a
ser veiculado, as partes com imagens alteráveis ou eletrônicas, quando for o caso, bem como, cores,
molduras, iluminação, indicação do método construtivo (destrutivo ou não destrutivo), entre outros;
IX - Projeto de sinalização da obra;
X - Projeto de terraplenagem, quando for necessária movimentação de terra;
XI - Todas as licenças necessárias à realização das obras incluindo as ambientais, se for o caso;
XII - Anotação de responsabilidade Técnica - ART ou Registro de Responsabilidade Técnica —
RRT do responsável pela supervisão técnica de instalação e de serviço do painel eletrônico;
XIII - Cronograma físico de implantação; e
IX - Arquivo no formato “.kml” contendo a representação em escala real do painel publicitário
(em planta).

Obs: Esta orientação tem caráter informativo e não exime o interessado do dever de cumprir
os requisitos constantes na Resolução n° 07/2021, especialmente o constante no CAPÍTULO IX -
DO PROCEDIMENTO PARA REGULARIZAÇÃO E IMPLANTAÇÃO DE PUBLICIDADE.

6.2. Para SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES

I - Planta nas escalas de 1:1000 ou 1:500 georreferenciada utilizando o Datum SIRGAS 2000 na
projeção Universal Transversa de Mercator —UTM representando a projeção da rede implantar/regularizar
incluindo dispositivos auxiliares e estruturas de sustentação, os limites das faixas de domínio e não
edificável, bem como todas as estruturas já existentes na faixa de domínio (elementos da rodovia inclusive
taludes e elementos de drenagem, redes de água, esgoto, energia elétrica, telefonia, edificações,
plantações, entre outros, sejam aparentes ou subterrâneas) e que possam interferir na elaboração do projeto
e execução da obra;
II - Seções transversais de trechos representativos da rede a ser implantada/regularizada;
III - Perfil longitudinal, nas escalas horizontal de 1:1000 ou 1:500 e vertical de 1:100 ou 1:50, das
partes da rede a serem implantadas dentro das faixas de domínio e não edificante, do qual conste,
explicitamente, a distância mínima expressa em metros da superfície do terreno até o ponto mais baixo da
linha (para redes aéreas) ou até a geratriz superior do duto (para redes enterradas), bem como eventuais
interferências.
VI - Desenho contendo detalhes da rede (escala 1:20), de elementos existentes que interfiram nas
obras e dos elementos de fixação (no caso de ocupação de obra de arte especial);
V - Memorial descritivo com os elementos necessários à compreensão do projeto, bem como,
especificação dos materiais empregados, os procedimentos e controles para a abertura e aterro da vala e,
quando for o caso, o tratamento da cicatriz produzida no terreno pelas obras executadas;
VI - Projeto de sinalização da obra;
VII - Todas as licenças necessárias à realização das obras incluindo as ambientais;
VIII - Anotação de responsabilidade Técnica — ART;
IX - Cronograma físico de implantação;
X- Arquivo no formato “.kml” contendo a representação em escala real da rede de
telecomunicação (em planta), bem como dos limites da faixa ocupada pela rede de telecomunicação (linha
tracejada com cadência de 1 metro).

Quando se tratar de antenas ou torres de telecomunicações, devem ser apresentados, além dos
citados nos itens V a X, os seguintes documentos:

I - Planta de situação das instalações georreferenciada utilizando o Datum SIRGAS 2000 na


projeção Universal Transversa de Mercator — UTM em escala adequada contendo no mínimo as
informações requeridas no Croqui de Situação (Anexo I da Resolução n° 07/2021), bem como a indicação
outras ocupações existentes no local e que possam interferir no projeto e execução da obra (água, esgoto,
energia elétrica, telefonia, edificações, acessos, etc.);
II - Projeto de terraplenagem;
III - Projeto de pavimentação;
IV - Projeto de drenagem inclusive das obras de arte correntes, quando necessárias;
V - Projeto de barreiras de concreto, quando necessário;
VI - Estudos geotécnicos de estabilidade de taludes, quando as instalações forem implantadas
próximas a cortes;
VII - Projeto estrutural da torre, inclusive projeto de fundação com os respectivos relatórios de
sondagem.

Obs: 1 - Esta orientação tem caráter informativo e não exime o interessado do dever de
cumprir os requisitos constantes na Resolução n° 07/2021, especialmente o constante no CAPÍTULO
X - DO PROCEDIMENTO PARA AUTORIZAÇÃO DE SERVIÇOS DE
TELECOMUNICAÇÕES.
2 - O interessado deve estar atento à possibilidade de compartilhamento de instalação já existente
na faixa de domínio, sendo que nesse caso deverá encaminhar solicitação ao DNIT, através da
Superintendência Regional ou unidade local, com o projeto de instalação aprovado e com a concordância
da permissionária. Nesse caso a remuneração pelo uso da faixa de domínio será recalculada conforme art.
22 da Resolução n° 07/2021.
6.3. Para SERVIÇOS DE ENERGIA

I - Planta nas escalas de 1:1000 ou 1:500 georreferenciada utilizando o Datum SIRGAS 2000 na
projeção Universal Transversa de Mercator — UTM representando a projeção da rede implantar/regularizar
incluindo dispositivos auxiliares e estruturas de sustentação, os limites das faixas de domínio e não
edificável, bem como todas as estruturas já existentes na faixa de domínio (elementos da rodovia inclusive
taludes e elementos de drenagem, redes de água, esgoto, energia elétrica, telefonia, edificações,
plantações, entre outros, sejam aparentes ou subterrâneas) e que possam interferir na elaboração do projeto
e execução da obra. Devem ainda ser incluídas cotas indicando a distância da rede até os pontos mais
próximos do limite da faixa de domínio, das pistas, acostamentos, sarjetas, taludes e cristas dos cortes ou
dos pés das saias de aterros, bem como ser representadas as cercas e seus seccionamentos/aterramentos
necessários;
II - Seções transversais de trechos representativos da rede a ser implantada/regularizada;
III - Perfil longitudinal, nas escalas horizontal de 1:1000 ou 1:500 e vertical de 1:100 ou 1:50, das
partes da rede a serem implantadas dentro das faixas de domínio e não edificante, do qual conste,
explicitamente, a distância mínima expressa em metros da superfície do terreno até o ponto mais baixo da
linha considerando as flechas nas condições mais desfavoráveis, bem como eventuais interferências;
IV - Desenho contendo detalhes da rede (escala 1:20), de elementos existentes que interfiram nas
obras e dos elementos de fixação (no caso de ocupação de obra de arte especial);
V - Detalhes das estradas de serviço, relocações das interferências, área de deposição dos materiais
escavados e de todos os recursos necessários para a implantação das obras projetadas, quando aplicável;
VI - Memorial descritivo com os elementos necessários à compreensão do projeto, bem como,
tensão nominal, seção do fio ou seu número, material empregado, cargas de ruptura do fio, tensão
mecânica no lance de travessia, entre outras informações julgadas importantes;
VII - Projeto de sinalização da obra;
VIII - Todas as licenças necessárias à realização das obras incluindo as licenças ambientais
pertinentes;
IX - Anotação de responsabilidade Técnica — ART;
X - Cronograma físico de implantação;
XI — Identificação do preposto que responderá pela realização dos serviços; e
XII - Arquivo no formato “.kml” contendo a representação em escala real da rede de energia
elétrica (em planta), bem como dos limites da faixa ocupada pela rede de telecomunicação (linha tracejada
com cadência de 1 metro).

Obs: 1 - Esta orientação terri caráter informativo e não exime o interessado do dever de
cumprir os requisitos constantes na Resolução n° 07/2021, especialmente o constante no CAPÍTULO
XI - DO PROCEDIMENTO PARA AUTORIZAÇÃO DE SERVIÇOS DE ENERGIA.
2 - O interessado deve estar atento à possibilidade de compartilhamento de instalação já existente
na faixa de domínio, sendo que nesse caso deverá encaminhar solicitação ao DNIT, através da
Superintendência Regional ou unidade local, com o projeto de instalação aprovado e com a concordância
da permissionária. Nesse caso a remuneração pelo uso da faixa de domínio será recalculada conforme art.
22 da Resolução n° 07/2021.

6.4. Para SERVIÇOS DE DUTOS

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I - Planta nas escalas de 1:1000 ou 1:500, georreferenciada utilizando o Datum SIRGAS 2000 na
projeção Universal Transversa de Mercator — UTM representando a projeção da tubulação
implantar/regularizar e seus dispositivos auxiliares, os limites das faixas de domínio e não edificável, bem
como todas as estruturas já existentes na faixa de domínio (elementos da rodovia inclusive taludes e
elementos de drenagem, redes de água, esgoto, energia elétrica, telefonia, edificações, plantações, entre
outros, sejam aparentes ou subterrâneas) e que possam interferir na elaboração do projeto e execução da
obra;
II - Seções transversais em escala adequada de trechos representativos da tubulação a ser
implantada/regularizada indicando diâmetro e material do tubo principal e do tubo camisa, quando houver,
bem como o tipo da rede;
III - Perfil longitudinal, nas escalas horizontal de 1:1000 ou 1:500 e vertical de 1:100 ou 1:50, das
partes da tubulação a serem implantadas dentro das faixas de domínio e não edificante, do qual conste,
explicitamente, a distância mínima expressa em metros, da geratriz superior da tubulação até a superfície
do terreno;
IV - Desenho contendo detalhes da rede (escala 1:20), de elementos existentes que interfiram nas
obras e da vala em que a estrutura será implantada (com dimensões e inclinação das paredes);
V - Detalhes das estradas de serviço, relocações das interferências, área de deposição dos materiais
escavados e de todos os recursos necessários para a implantação das obras projetadas, quando aplicável;
VI - Memorial descritivo com os elementos necessários à compreensão do projeto, bem como,
especificação dos materiais empregados, os procedimentos e controles para a abertura e aterro da vala e,
quando for o caso, o tratamento da cicatriz produzida no terreno pelas obras executadas;
VII - Projeto de sinalização da obra;
VIII - Todas as licenças necessárias à realização das obras incluindo as ambientais;
IX - Anotação de responsabilidade Técnica — ART, com observância dos normativos da Agência
Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis — ANP no caso de gasodutos, oleodutos e produtos
inflamáveis e perigosos; e,
X - Cronograma físico de implantação;
XI — Identificação do preposto que responderá pela realização dos serviços; e
XII - Arquivo no formato “.kml” contendo a representação em escala real da rede de dutos (em
planta), bem como dos limites da faixa ocupada pela rede de telecomunicação (linha tracejada com
cadência de 1 metro)

Obs: Esta orientação tem caráter informativo e não exime o interessado do dever de cumprir
os requisitos constantes na Resolução n° 07/2021, especialmente o constante no CAPÍTULO XII -
DO PROCEDIMENTO PARA AUTORIZAÇÃO DE SERVIÇOS DE DUTOS

6.5. Para IMPLANTAÇÃO DE AGRICULTURA

I - Planta na escala de 1:1000 ou 1:500, georreferenciada utilizando o Datum SIRGAS 2000 na


projeção Universal Transversa de Mercator — UTM, abrangendo trecho 300 m (trezentos metros) antes e
300 m (trezentos metros) depois da área utilizada para cultivo, contendo os limites das faixas de domínio
e não edificável, bem como todas as estruturas já existentes na faixa de domínio (elementos da rodovia

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inclusive taludes e elementos de drenagem, redes de água, esgoto, energia elétrica, telefonia, edificações,
plantações, entre outros, sejam aparentes ou subterrâneas) e que possam interferir implantação da cultura.
Devem ainda ser incluídas cotas indicando a distância da área a ser cultivada até os pontos mais próximos
do limite da faixa de domínio e do bordo externo do acostamento ou dos dispositivos de segurança
presentes no local;
II - Memorial descritivo com justificativas, especificações, materiais e equipamentos a serem
utilizados no cultivo, descrição dos tipos de culturas a serem implantadas, se limitando ao máximo de 5
(cinco);
III - Projeto de sinalização devendo abordar o período total do ciclo da agricultura (desde o preparo
do solo até o fim da colheita) de cada cultura a ser implantada;
IV - Projeto de irrigação, quando aplicável;
V - Projeto de escoamento da produção durante a colheita;
VI - Plano básico ambiental conforme art. 124 da Resolução n° 07/2021;
VII - Todas as licenças necessárias à realização das obras incluindo as ambientais;
VIII - Anotação de responsabilidade Técnica — ART;
IX - Cronograma operacional do ciclo da agricultura de cada cultura que será utilizada, com
abordagem das etapas de preparo do solo, plantio, acompanhamento, colheita, entre outras e com a
utilização das contramedidas de segurança para cada tipo de cultura que será utilizada; e
X - Arquivo no formato “.kml” com a representação dos limites da área pleiteada para agricultura
(incluindo os aceiros).

Obs: Esta orientação terri caráter informativo e não exime o interessado do dever de cumprir
os requisitos constantes na Resolução n° 07/2021, especialmente o constante no CAPÍTULO XIII -
DO PROCEDIMENTO PARA IMPLANTAÇÃO DE AGRICULTURA

7. TERMO DE PERMISSÃO ESPECIAL DE USO - TPEU:

A Superintendência Regional, através de suas áreas técnicas específicas, efetuará a análise do


Pedido de Ocupação. O não atendimento no prazo de qualquer solicitação técnica feita pelo DNIT ao
Interessado ou à Permissionária implicará no arquivamento definitivo do processo.
Após pareceres técnicos e jurídicos conclusivos favoráveis o Superintendente Regional poderá
aprovar o projeto, conforme modelo próprio, que integrará o processo.

Após aprovação do projeto, o interessado será intimado para manifestação no prazo de 10


(dez) dias quanto à forma de pagamento, em parcela única, trimestral ou anual. Escoado o prazo de
que sem manifestação do interessado, o pagamento deverá ser em parcela única.

Após a comprovação dos requisitos anteriores, o processo estará apto para a formalização
do Termo de Permissão Especial de Uso (TPEU).

OBS: O uso da faixa de domínio será concedido sem ônus à permissionária nos seguintes casos:
- Concessionárias de serviços públicos de energia elétrica, conforme o art. 2º do Decreto n°
84.398, de 16 de janeiro de 1980;
- Prestadoras de serviços de telecomunicações, conforme art. 12 da Lei n° 13.116, de 20 de abril
de 2015;
- Estabelecimentos cadastrados como locais de espera, repouso e descanso e pontos de
paradas, nos termos do art. 10 da Lei n° 13.103, de 2 de março de 2015;
- Órgãos da administração pública direta, indireta ou fundacional da União, sempre que a
ocupação requerida seja para uso próprio e dentro de sua área atuação e competência.

8. FORMALIZAÇÃO DO TERMO DE AUTORIZAÇÃO ESPECIAL DE USO (TPEU) E


AUTORIZAÇÃO PARA CONSTRUÇÃO DE ACESSO:

O TPEU será formalizado pela Superintendência Regional, publicando-se seu extrato no Diário
Oficial da União — DOU.
Após a publicação do Extrato do CPEU no Diário Oficial da União (DOU), a permissionária
poderá iniciar a execução das obras. Durante todo o período de execução das obras a permissionária
deverá sinalizar adequadamente o local, de modo a não interferir na segurança viária do trecho, conforme
as normas do DNIT, do Conselho Nacional de Trânsito — CONTRAN e de outros órgãos e entidades
competentes.
A implantação dos serviços deverá ser conforme o projeto aprovado e o prazo apresentado pela
permissionária. As áreas atingidas pelas obras concluídas, deverão ser entregues perfeitamente
regularizadas, livres de entulhos, lixo, entre outros.

9. CONCLUSÃO DA OBRA

Após a conclusão das obras e serviços de implantação, a Superintendência Regional ou unidade


local poderá realizar vistoria, a qualquer tempo, podendo solicitar adequações com vistas à segurança
viária.
Concluídas as obras de implantação, a permissionária entregará, eletrônica ou presencialmente, no
prazo máximo de 30 (trinta) dias corridos, o projeto definitivo, as built, com todos os elementos de
ocupação georreferenciados, utilizando o Datum SIRGAS 2000 na projeção Universal Transversa de
Mercator — UTM, com identificação planialtimétrica. O projeto e seus complementos deverão ser
assinados pelo responsável técnico, com números de Conselho Regional de Engenharia e Agronomia e
Anotação de Responsabilidade Técnica — ART, conforme Resolução n° 1.025, de 30 de outubro de 2009,
do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia — CONFEA.

10. OBSERVAÇÕES:

a. A implantação dos serviços deverá ser conforme o projeto e prazo apresentado pela
Permissionária (interessado);
b. O não atendimento de qualquer solicitação técnica feita pelo DNIT ao interessado,
implicará no arquivamento definitivo do processo;
c. Nenhum serviço, mobilização ou obra, poderá ser iniciado sem que o correspondente
Termo de Permissão Especial de Uso (TPEU) seja emitido pelo DNIT e a comprovação de Registro dos
Serviços através da ART-CREA;
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d. Durante todo o período de execução das obras a Permissionária (interessado) deverá
sinalizar adequadamente o local conforme as normas do DNIT e resoluções do CONTRAN;
e. As áreas atingidas pelas obras concluídas, deverão ser entregues perfeitamente
regularizadas, livres de entulhos, lixo, etc;
f. Os elementos da via removidos ou destruídos em função da implantação, tais como: solo,
pavimento, cobertura vegetal, dispositivos de segurança, etc, deverão ser recompostos de acordo com o
estado anterior à execução da obra;
g. O interessado deverá fazer uso das normas, manuais e instruções de serviço do DNIT,
disponíveis no site: www.dnit.gov.br (caminho: Rodoviário — Operações Rodoviárias — Faixa de
Domínio).

Fonte:
- Resolução n° 07/2021, de 02/03/2021, publicada no DOU n° 42, de 04/03/2021.

Orientações para Cadastramento de Usuário Externo do Sistema Eletrônico de Informações (SEI)


do DNIT: Destinado a usuários externos que participem de processos administrativos junto ao DNIT,
independente de vinculação a determinada pessoa jurídica, para fins de peticionamento e intimações
eletrônicos, visualização de processos com restrição de acesso aos interessados e assinatura de contratos,
convênios, termos, acordos e outros instrumentos congêneres. Para que ocorra a liberação do cadastro
como Usuário Externo no SEI, o usuário deverá:
• Preencher o formulário online disponível no link: http://sempapel.dnit.gov.br/menu-
denavegacao/usuario-externo;
• Apresentar pessoalmente no Protocolo de uma das unidades do DNIT mais próximo:
• Original do Termo de Declaração de Concordância e Veracidade (disponível no link
anteriormente citado) preenchido e assinado;
• Cópias de RG e CPF ou de outro documento de identidade no qual conste CPF
(juntamente com o original para fins de autenticação administrativa);
• Atenção: Alternativamente, poderão ser entregues por terceiro ou enviados por Correios
as cópias autenticadas dos documentos acima indicados e o Termo acima com reconhecimento de firma
em cartório. A correspondência por Correios deve ser endereçada ao Protocolo Sede do DNIT mais
próximo.

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