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FORMAÇÃO – SEMANA SANTA – PAIXÃO DE CRISTO - N03 27/03/2024 - Pe. Angel Miguel Fuentes IVE
4. A intensidade das dores de Cristo foi, na sua Paixão, a maior que pode
atingir o tormento de um homem. E isto por todas as circunstâncias que se
assomam à sua dor:
1) A enormidade das causas que o produziram:
a) Dor sensitiva: causada pela generalidade das feridas, por todo o corpo; a dor
suprema que significava a morte na cruz.
b) Mas as causas da dor espiritual interna:
•Os pecados de todos os homens que ele carregava nas costas. Deus fez pecado
aquele que não conhecia o pecado, diz São Paulo em 1 Cor, e em Gal ele
acrescenta, fez dele uma maldição.
•A queda da cruz daqueles que pecaram com a morte, dos seus algozes, dos
seus discípulos escandalizados.
•Aqueles que rejeitaram o seu sangue e o seu perdão ao longo dos séculos.
•A dispersão dos seus: ferirei o pastor e eles dispersarão as ovelhas.
•A consideração da morte corporal, que a natureza de qualquer homem rejeita.
2) Por causa da perfeita sensibilidade de Jesus. Sua humanidade perfeita
permitiu-lhe perceber perfeitamente a intensidade de cada dor.
3) Pela pureza da dor, ele não quer nada que a mitigue; por isso rejeita o
vinagre que os soldados lhe oferecem para entorpecê-lo.
4) Por fazer tudo voluntariamente. Toda a sua paixão foi um ato pleno de sua
liberdade que se rendeu totalmente à dor pelos meus pecados.
Por ti:
Braços rígidos, tão hirtos,
por dois pregos trespassados,
que aqui estais por meus pecados,
“para receber-me, abertos,
para esperar-me, cravados”.