Analise Variancia

DBC
Exemplos
Exercı́cios
Experimentos Casualizados em Blocos
Lucas Santana da Cunha

http://www.uel.br/pessoal/lscunha
31 de agosto de 2019
Londrina
Lucas Santana da Cunha http://www.uel.br/pessoal/lscunha ESTATÍSTICA EXPERIMENTAL

Introdução
DBC
Vantagens e desvantagens
Exemplos
Tabulação e modelo estatı́stico
Exercı́cios
Análise de Variância
Introdução
O Delineamento em Blocos ao Acaso ou o em Blocos Casua-

lizados ou ainda Planejamento com Blocos Aleatorizados são
aqueles que levam em consideração os 3 princı́pios básicos da
experimentação;

Introdução
DBC
Exemplos
Exercı́cios
Introdução

experimentação;
O controle local é feito na sua forma mais simples e é chamado

de blocos;

Introdução
DBC
Exemplos
Exercı́cios
Introdução

experimentação;

de blocos;
Sempre que não houver homogeneidade das condições expe-

rimentais, deve-se utilizar o princı́pio do controle local;

Introdução
DBC
Exemplos
Exercı́cios
Introdução

experimentação;

de blocos;
Sempre que não houver homogeneidade das condições expe-

rimentais, deve-se utilizar o princı́pio do controle local;
Estabelece-se, então, sub-ambientes homogêneos (blocos) e

instala-se, em cada um deles, todos os tratamentos, igualmente
repetidos;
Introdução
DBC
Exemplos
Exercı́cios
Nessas condições, o delineamento em blocos casualizados é

mais eficiente que o inteiramente ao acaso e, essa eficiência
depende da uniformidade das parcelas de cada bloco;

Introdução
DBC
Exemplos
Exercı́cios

Pode-se haver diferenças bem acentuadas de um bloco para

outro.

Introdução
DBC
Exemplos
Exercı́cios

Pode-se haver diferenças bem acentuadas de um bloco para

outro.
O número de blocos e de repetições coincide apenas quando os

tratamentos ocorrem uma única vez em cada bloco.

Introdução
DBC
Exemplos
Exercı́cios
Vantagens
1 Controla as diferenças que ocorrem nas condições ambientais,

de um bloco para outro;
2 Conduz a uma estimativa mais exata para a variância residual,

uma vez que a variação ambiental entre blocos é isolada.

Introdução
DBC
Exemplos
Exercı́cios
Desvantagens
1 Pela utilização do princı́pio do controle local, há uma redução

no número de graus de liberdade do resı́duo;
2 A exigência de homogeneidade das parcelas dentro de cada

bloco limita o número de tratamentos, que não pode ser muito
elevado.

Introdução
DBC
Exemplos
Exercı́cios
Tabulação dos dados

Suponha a tratamentos que serão comparados e b blocos. Suponha
ainda que há uma observação por tratamento em cada bloco e a
ordem em que os tratamentos são atribuı́dos a cada um dos blocos
é determinado aleatoriamente. Os dados seriam da forma:
Blocos
Tratamentos 1 2 ... b Totais Médias
1 y11 y12 ··· y1b T1 ȳ1
2 y21 y22 ··· y2b T2 ȳ2
.. .. .. .. .. ..
. . . ··· . . .
a ya1 ya2 ··· yab Ta ȳa
Totais B1 B2 ... Bb G
b a b a X b
X X X yij X yij
Ti = yij Bj = yij ȳi = e ȳ = .
j=1 i=1 j=1
b i=1 j=1
ab
Introdução
DBC
Exemplos
Exercı́cios
Modelo estatı́stico de efeitos fixos
O modelo estatı́stico de efeitos para este delineamento é:

i = 1, 2, . . . , a
yij = µ + τi + βj + ij , (1)
j = 1, 2, . . . , b
em que:
µ é a média geral (ou uma constante);
yij é o valor observado na parcela que recebeu o i-ésimo
tratamento no j-ésimo bloco;
τi é um parâmetro que representa o i-ésimo efeito de
tratamento;
βj é um parâmetro que representa o j-ésimo efeito de bloco;
ij é um componente do erro aleatório, associado ao j-ésimo
bloco e i-ésimo tratamento, tal que ij ∼ NID(0, σ 2 ).

Introdução
DBC
Exemplos
Exercı́cios
Quando se instala um experimento no delineamento em blocos

ao acaso, o objetivo é, em geral, verificar se existe diferença
significativa entre pelo menos duas médias de tratamentos.
As hipóteses testadas são:
H0 : µ1 = µ2 = · · · = µa
H1 : µi 6= µi 0 , i 6= i 0 Pelo menos duas médias se diferem
Uma forma equivalente de escrever as hipóteses anteriores é em

termos dos efeitos dos tratamentos τi , que é:
H0 : τ1 = τ2 = · · · = τa = 0
H1 : τi 6= 0 Pelo menos um tratamento tem efeito

Introdução
DBC
Exemplos
Exercı́cios
Uma outra hipótese a ser testada, que não é comum, seria

o efeito de blocos, ou seja, se realmente há heterogeneidade
na área experimental para justificar a subdivisão dessa área e
utilizar essa informação em possı́veis novos experimentos.
H0 : µ1 = µ2 = · · · = µb
H1 : µj 6= µj 0 , j 6= j 0 Pelo menos duas médias se diferem
Uma forma equivalente de escrever as hipóteses anteriores é em

termos dos efeitos dos blocos βj , que é:
H0 : β1 = β2 = · · · = βb = 0
H1 : βj 6= 0 Pelo menos um bloco tem efeito

Introdução
DBC
Exemplos
Exercı́cios
Do modelo estatı́stico

i = 1, 2, . . . , a
yij = µ + τi + βj + ij , (2)
j = 1, 2, . . . , b
Tem-se que os estimadores de P mı́nimos quadrados

Pb para µ, τi e
a
βj , considerando as restrições i=1 τ̂i = 0 e j=1 β̂j = 0, são
dados por:

 µ̂ = ȳ ;
τˆi = y¯i − ȳ ; i = 1, 2, . . . , a
β̂j = y¯j − ȳ ; j = 1, 2, . . . , b.


Introdução
DBC
Exemplos
Exercı́cios
ANAVA
Para verificarmos se a hipótese nula (H0 ) é rejeitada ou não, completa-se
o seguinte Quadro da Análise de Variância:
Tabela 1: Quadro da Análise de Variância.
CV S.Q. G.L. Q.M. Fcalc Ftab

SQtrat QMtrat
Tratamentos SQtrat a−1 a−1 QMres F(α;GLtrat ,GLres )
SQblocos QMblocos
Blocos SQblocos b−1 b−1 QMres F(α;GLblocos ,GLres )
SQres
Resı́duo SQres (a − 1)(b − 1) (a−1)(b−1)
Total SQtotal ab − 1
Se Fcal > Ftab , rejeita-se H0 a um nı́vel α de significância.
Em geral, não se testa o efeito de blocos.

Introdução
DBC
Exemplos
Exercı́cios
Soma de Quadrados
Tem-se que a soma de quadrados dos desvios de todos os dados

em relação à média é particionada da seguinte forma:
a X
X b a X
X b a X
X b a X
X b
(yij −ȳ )2 = (y¯i −ȳ )2 + (y¯j −ȳ )2 + (yij +ȳ −y¯i −y¯j )2
i=1 j=1 i=1 j=1 i=1 j=1 i=1 j=1
SQtotal = SQtrat + SQblocos + SQres

Introdução
DBC
Exemplos
Exercı́cios
a X
b a X
b Pa Pb
X
2
X ( i=1 j=1 yij )2
SQtotal = (yij − ȳ ) = yij2 −
ab
i=1 j=1 i=1 j=1
b
a X Pa Pa Pb
X
2 i=1 Ti2 ( i=1 j=1 yij )2
SQtrat = (y¯i − ȳ ) = −
b ab
i=1 j=1
a X
b Pb Pa Pb
X
2 j=1 Bj2 ( i=1 j=1 yij )2
SQblocos = (y¯j − ȳ ) = −
a ab
i=1 j=1
em que Ti é o total do i-ésimo tratamento e Bj é o total do j-ésimo

bloco.
SQres = SQtotal − SQtrat − SQblocos

DBC
Exemplos
Exercı́cios
Exemplo 1
Um experimento foi feito para determinar o efeito de quatro produtos quı́micos
diferentes sobre a resistência de um tecido. Esses produtos quı́micos são usados
como parte do processo de acabamento, sob prensagem permanente. Cinco
amostras de tecido foram selecionadas e um planejamento com blocos completos
aleatorizados foi corrido, testando cada tipo de produto quı́mico uma vez, em
uma ordem aleatória, em cada amostra de tecido. Os dados são mostrados na
Tabela a seguir:
Blocos
Tipos de produtos 1 2 3 4 5 Totais
1 1,3 1,6 0,5 1,2 1,1 5,7
2 2,2 2,4 0,4 2,0 1,8 8,8
3 1,8 1,7 0,6 1,5 1,3 6,9
4 3,9 4,4 2,0 4,1 3,4 17,8
Totais 9,2 10,1 3,5 8,8 7,6 39,2
Faça o teste de análise de variância, a 5% de significância, para verificar se há
efeito de tipos de produtos quı́micos na resistência média dos tecidos.

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Exemplos
Exercı́cios
Exercı́cio 1
No livro Design and Analysis of Experiment, 8a edição (John Wiley Sons, 2012),
D. C. Montgomery descreve um experimento que determinou o efeito de quatro tipos
diferentes de ponteiras em um teste de dureza de uma liga metálica. Quatro espécimes
de liga foram obtidos e cada ponteira foi testada uma vez em cada espécime, produzindo
os seguintes ados:
Blocos
Tratamentos I II III IV
A 9,3 9,4 9,6 10,0
B 9,4 9,3 9,8 9,9
C 9,2 9,4 9,5 9,7
D 9,7 9,6 10,0 10,2
A um nı́vel de significância de 1%, pede-se:

a) Verifique os pressupostos do modelo. Justifique sua resposta.
b) Construa o quadro da análise de variância e conclua.
c) Faça o teste de Scott-Knott, se necessário.

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Exemplos
Exercı́cios
Exercı́cio 2
Um experimento instalado segundo o Delineamento em Blocos Casualiza-
dos produziu os seguintes resultados:
Tratamentos 1 2 3 4
Totais 221 220 322 151
Blocos 1 2 3 4 5 6 7
Totais 125 135 134 131 130 128 131
SQTotal = 2214, 43
Considerando que as pressuposições da análise de variância foram
satisfeitas, ao nı́vel de 5% de significância, construa o quadro da análise
de variância e conclua se há pelo menos uma diferença entre os 4
tratamentos.

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Sempre que não houver homogeneidade das condições expe-

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O controle local é feito na sua forma mais simples e é chamado

Sempre que não houver homogeneidade das condições expe-

Estabelece-se, então, sub-ambientes homogêneos (blocos) e

Nessas condições, o delineamento em blocos casualizados é

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Nessas condições, o delineamento em blocos casualizados é

Pode-se haver diferenças bem acentuadas de um bloco para

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Nessas condições, o delineamento em blocos casualizados é

Pode-se haver diferenças bem acentuadas de um bloco para

O número de blocos e de repetições coincide apenas quando os

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1 Controla as diferenças que ocorrem nas condições ambientais,

2 Conduz a uma estimativa mais exata para a variância residual,

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1 Pela utilização do princı́pio do controle local, há uma redução

2 A exigência de homogeneidade das parcelas dentro de cada

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Tabulação dos dados

Modelo estatı́stico de efeitos fixos

O modelo estatı́stico de efeitos para este delineamento é:

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Quando se instala um experimento no delineamento em blocos

Uma forma equivalente de escrever as hipóteses anteriores é em

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Uma outra hipótese a ser testada, que não é comum, seria

Uma forma equivalente de escrever as hipóteses anteriores é em

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Tem-se que os estimadores de P mı́nimos quadrados

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Tabela 1: Quadro da Análise de Variância.

CV S.Q. G.L. Q.M. Fcalc Ftab

Se Fcal > Ftab , rejeita-se H0 a um nı́vel α de significância.

Em geral, não se testa o efeito de blocos.

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Tem-se que a soma de quadrados dos desvios de todos os dados

SQtotal = SQtrat + SQblocos + SQres

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em que Ti é o total do i-ésimo tratamento e Bj é o total do j-ésimo

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A um nı́vel de significância de 1%, pede-se:

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