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Aprenda Com Seus Fracassos

Caro filho,
TODOS NÓS ESTAMOS SUJEITOS a cometer erros e
enfrentar fracassos em várias áreas de nossas vidas.
São vários os tipos de erros ou fracassos, seja no
âmbito profissional, moral ou afetivo.
É inevitável que, em algum momento, enfrentemos
situações em que não alcancemos os resultados
desejados; em outras palavras, estamos sempre abaixo
dos nossos ideais. Dito de outro modo: fracassamos!
Ninguém vive sem fracassar, apenas os mortos não
fracassam.
Eu mesmo cometi alguns erros ao longo da vida,
dos quais consegui extrair algumas duras lições,
especialmente sobre mim mesmo. Há uma relação
entre nossos fracassos e o acúmulo de experiências de
vida. As experiências dolorosas, que denunciam nossa
própria falência moral, podem nos abrir a
possibilidade de enriquecimento pessoal.
Porém, uma das lições mais importantes que
aprendi foi a de que nossos erros não somente nos
afetam a nós mesmos, mas também as pessoas que
estão à nossa volta e nossa relação com Deus. Ou seja,
ao errarmos, teremos de lidar com as consequências
desses erros, que afetam e machucam tanto a nós
quanto aos nossos semelhantes.
Como seres humanos imperfeitos, é importante
reconhecermos nossos erros e fracassos sem tentar
justificá-los. Reconhecer adequadamente quando
erramos é uma das atitudes mais nobres de um
homem virtuoso. Sempre que errar, admita que errou.
Dessa forma, aprenda com suas experiências e siga
em frente, buscando crescer e melhorar através da
graça divina.
É importante lembrar que a perfeição absoluta é
algo divino e inatingível para nós. Enquanto
estivermos vivos, estaremos sujeitos a nossas próprias
fraquezas e limitações. No entanto, isso não significa
que devemos nos conformar com o fracasso,
tornando-nos descarados. Devemos encarar nossas
falhas como oportunidades de aprendizado e
crescimento pessoal.
Contudo, não permita que as pessoas ao seu redor
se aproveitem do fato de você ter cometido erros. O
fato de você tê-los cometido não lhes dá o direito de
usá-los contra você, numa tentativa de manipulação,
paralisação e acusação.
Com frequência, o bom cristão é tomado por uma
espécie de culpa excessiva. Ao cometer um erro, ele se
sente esmagado pela culpa em sua consciência. Esse
sentimento exagerado de culpa torna a consciência
cada vez mais escrupulosa, mórbida e desesperada.
Não há condição espiritual e psicológica mais
distante do tipo de vida que Deus planejou para os
seus filhos.
Para aqueles que experimentaram a obra da
redenção em Cristo, já não há razão para viver de um
modo tão desesperador. Nele temos o perdão que lida
com nossos fracassos morais, também chamados de
pecados.
Não se esqueça de que o amor incondicional está
sempre presente em nossa relação pai-filho. Estou
aqui para apoiá-lo em todas as suas jornadas, inclusive
quando você enfrentar dificuldades e cometer erros.
Lembre-se de que o importante é aprender com essas
experiências e seguir em frente com amor e
determinação, aprendendo a lidar adequadamente
com suas próprias falhas.
Com todo o meu amor,
Seu pai.

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