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oi oi gente eu sou a carla fiorito e eu

tô aqui para uma conversa sobre lowly

vem bom que seria isso né para dar uma

pista para vocês eu por exemplo do

isolada a meses fora de são paulo na

minha casa na montanha e uma vida mais

perto da natureza completamente

diferente da que vivia em são paulo

exceto pelo acúmulo de tarefas então já

para começar a se ambientar bora aí

refletir juntas será que é possível

tirar o pé do acelerador nos grandes

centros urbanos mesmo quem tá aí pode

estar dentro de casa nos últimos quatro

meses andar desabafando por aí estamos

correndo como nunca mais não é reunião

virtual que começa logo de manhã é

expediente que encerra muito depois do

fim da tarde se mistura as outras

demandas da vida é casa filhos vida

social agora online sto

é uma carga que cai ainda mais pesada

sobre os ombros de quem das mulheres já

são joão historicamente somos nós que

damos conta da casa dos filhos né é uma

realidade difícil de mudar vamos

combinar mesmo que com esses discursos

atuais que ainda custam a ser realidade

na prática na contramão desse movimento

que segue intenso a pandemia vem


escancarando algumas feridas e desafia a

gente a repensar em novas formas de

viver as perguntas são muitas tá na hora

de procurar uma vida mais calma não com

mais qualidade com mais tempo para dar

espaço ao que realmente importa como

criar mudanças que impactam

positivamente a nossa vida e o nosso

entorno o que que a gente pode esperar

do mundo um olhar mais aproximado da

cidade onde a gente vive o que cobrar

das gestões públicas e como entender

cumprir

e nos cabem para debater sobre estas e

outras questões são fundamentais a tpm

convidou a luiza voll empresária sócia

da plataforma de conteúdo contente a ti

e cantora compositora e mãe de duas

ah e também a juliana lopes arquiteta da

mrv pós-graduada em gestão de negócios e

mãe de dois filhos esse bate-papo gente

é o tecido pela mrv então sejam todos

todas muito bem-vindas à em casa tpm

2020 meninas muito bom para vocês aqui

com a gente para começar aí esse nosso

papo eu queria que vocês contassem como

é que tem sido a sua rotina de vocês

desde o início dessa pandemia o que que

mudou o que que tá mais corrido vocês


saber claro mas esquema de trabalho

remota estão sofrendo com isso como é

que vocês estão sentindo aí todas essas

mudanças é então para mim acabou que as

mudanças não foram tão grandes e explico

porque eu trabalho remotamente há muitos

anos e se não possibilitava tem uma

o que aconteceu na maior parte do tempo

já em casa né pelo já trabalhava dessa

forma eu sempre busquei também fazer a

maior parte das minhas refeições em casa

então tem um aspecto da quarentena que

imagino que foi muito novo para muita

gente para mim não tanto o que acontece

é ter que lidar com uma carga mental né

tão pesada com entrar essa do momento

que a gente vive então eu vi assim a

minha produtiva produtividade vi vejo

minha produtividade oscilando bastante é

e é claro abarcando novas tarefas

domésticas e tudo sendo que repensar

essa organização da casa nesse período

mas acabou que não foi para mim uma

mudança tão radical em termos da rotina

então para mim eu acho que a pá

um pouco dessa pandemia surpreendente

tem mais de 20 anos que eu saio de casa

todos os dias saía né todos os dias para

trabalhar naquela rotina de trânsito

tentava sempre que possível deve almoçar


em casa buscar os filhos na escola em

toda essa rotina e que de repente um dia

para o outro mudou e num primeiro

momento achei que fosse ser assim

praticamente impossível eu achei que é

produtividade né minha gente todas as

pessoas que trabalham comigo também é

cai muito e eu acho que foi

surpreendente porque a gente viu que é

possível fazer diferente a gente viu que

é possível é ser na despender o tempo

com que de fato precisa ser gasto né

então você não vai ficar mais meia hora

uma hora no trânsito porque se acaba de

trabalhar e em 5 minutos você tá na mesa

refeição mas é difícil conciliar as

crianças em casa eu tenho filhos

pequenos eu tinha um mês que eu tinha

mudado

e o apartamento que eu tô agora e eu não

tinha chave do quarto onde eu tava

trabalhando então volta e meia o quarto

era invadido por crianças de 11 de

quatro e uma de 2 anos então os

primeiros 15 dias acho que foram sociais

mas depois sinceramente achei que foi

legal e você começa a repensar a forma

como a gente vive antes né e eu acho que

o vai ter muita mudança nesse sentido


para todo mundo principalmente para quem

tinha um esquema como o meu assim de né

de trabalho que não condizia com o

espaço da casa

o que é a já o seu rosinhas aí a gente é

isso clássico da 43 reunião com pessoas

do outro lado recebendo almoço a da dos

filhos nas costas esse é o novo eu teve

teve um momento que eu acho que no

começo teve uma cena de um repórter que

é acho que era cnn não sei o que importa

é americano e tem um vídeo né dos filhos

entrando e a moça tentando achar eu tive

uma situação é isso mesmo e olha aí

nossa ainda mulheres vamos combinar aqui

para gente é isso é básico né normal e

não queria contar para você mas o meu

filho tá amarrado aqui no ponto beleza

vou dar um

oi e aí tia e você gente a para mim foi

um susto né porque de repente que todos

os shows cancelados e aí eu falei que

bom aos 40 o primeiro dia de isolamento

era meu aniversário de 40 falei que bom

vou ter que ter pensar tudo né que que

eu vou fazer na minha vida porque mas

não sabe mas quando vai ter show então

foi uma loucura mas de cara foi tudo bem

a gente tava numa casa boa as crianças

se adaptaram mais aí teve uma segunda


fase que foi como eu entendi que o

trabalho realmente já mudar muito eu

tive que mudar da casa que eu tava aí

para uma outra mais barata assim então

eu tive que fazer uma mudança no meio da

pandemia e entende que é uma loucura

mesmo assim a parte da casa é até boa a

gente fica bem casa as minhas estão com

sete e com 10 e elas ficaram super bem

no começo mais depois de mais uma

mudança

e aí depois elas não tem celular ele tá

lá se for com a sensação que os amigos

não gostam mais de delas porque não liga

e principalmente a parte da aula online

onde mila o que é se assim que às vezes

eu acordo super de bom humor aí para

conectar uma aula leva 40 minutos eu já

quero bateria para ver se essa flagrante

gritar eu respiro porque elas não têm

dependência de se conectar a aids se

virar é assim na a minha menor não sabe

ler então ela fica tentando entender o

certo no chat eu só não esquece o chat

aí sem querer eu aperta o multi aí ela

tira câmera então assim só horas que eu

não consigo fazer mais nada né e no

começo da escola deu sérias depois

começou a aula e tem uma loucura se


outra coisa engraçada que aconteceu é

que antes elas ajudavam um pouco na casa

mas depois elas ajudam em tudo na casa e

aí ela ficou assim porque que agora a

gente tem tanto serviços domésticos

agora eu queria saber assim se vocês

os palpites de como é que vai ser esse

novo normal pós pandemias cês acreditam

que a gente tá mesmo buscando mais

sentido nas coisas que a gente faz nas

nossas relações na forma como a gente

vive a nossa vida até que a gente tá de

fato saindo do automático ou a gente só

tá criando novas formas de automatizar a

vida no meio disso tudo eu acho que não

dá para generalizar né vai ter gente que

vai aprender muita coisa com tudo isso

tem gente que não vai aprender nada cada

um é cada um assim mas eu sinto que lá

em casa sim a gente tá com movimentos

que foram naturais assim por exemplo uma

composteira e prestar atenção mais no

que comi no lixo como a gente teve mais

tempo né algumas coisas realmente assim

como eu tive que mudar de casa por

exemplo eu tive que ir doar muita coisa

porque não ia

em casa assim número assim a outra era

assim então eu me livrei de muita coisa

assim desapeguei de muita coisa então


naturalmente eu fiz processos assim de

estar presente e viver com menos né eu

não sei se todo mundo vai passar por

isso mas existem processos para todo

mundo né por exemplo online o ao vivo

provavelmente vai fazer parte da nossa

vida para sempre mesmo que voltem coisas

presidenciais a gente vai ficar muito

ligado também essa online aquele

facilita muita coisa também né mas é

isso é tudo tão misterioso não sabemos

de nada a gente torce né para quê porque

eles estão mudanças significativas né

principalmente no sistema maior de

produção do mundo acho que é todos nós

fomos obrigados a pensar o que era

essencial né então de início as só os

serviços essenciais vão estar lá

o que são as serviços e a gente viu o

mais cidade de produtos e de profissões

de sistemas que a gente tem que não são

essenciais né e a gente quer uma vida

mais simples não só no individual mas no

coletivo como que a gente vê pensa esse

sistema né para ter trabalho para todo

mundo para ter oportunidade para todo

mundo e ainda assim a gente tem uma vida

mais simples é caso existam uma mudança

né esse novo normal acho que é nossa


sede de controle acho muito difícil a

gente falar sobre isso e essa é uma das

eleições desse período também mas que

sempre um convite né eu sempre me

pergunto quando acontece alguma coisa

difícil qual que é o convite aqui e acho

a minha traz muitos convites para gente

repensar no que é verdadeiramente

essencial nas nossas vidas índices

individuais no coletivo também

é exatamente quantas coisas que ele

dizia que precisavam né ser feitas e

lugares que a gente ia aí como né assim

a gente tava tão estressada como mas

tantas coisas a gente fazia que ele não

precisava isso é muito louco mesmo assim

você fala nossa como é que vem começa a

se voltar para o para o essencial de

fato né assim e até onde consumo muda

muito né assim é eu acho que várias

empresas aí tiveram que mudar sua forma

de atuar e até é sim do que que é

experiência que o consumidor espera né

desse tipo de empresa acho que é uma

forma eu acho que dificilmente a gente

vai voltar a ser como era antes como vai

seu novo normal não sei mas eu acho que

como era antes não vai voltar a ser não

dependente dele conseguir uma vacina ou

não eu acho que é mais uma questão de


comportamento e de reflexão pessoas vão

fazendo as próprias vidas

é muito bom como é que é a relação de

vocês com a cidade

a sessão urbana luiza daqui a pouco você

vai contar essa experiência na praia mas

essa relação de vocês na cidade

e com a cidade deus eu de são paulo é

sempre vivi muitas cidade ia para o

lugar e que o outro mesmo assim estando

na zona oeste mas também como eu viajava

muito para fazer show eu era muito que

sempre luiz caseira também nos momentos

de não show né e agora é isso você não

sai de casa por muito tempo você até a

cidade você sente diferente né e a

cidade inclusive né é isso tem o lado

bom eo lado ruim mas teve um momento que

a poluição melhorou em são paulo né

agora já voltou a ficar ruim assim mas

eu sentindo assim mais maritaca em são

paulo então tem um momento e é isso

assim o trânsito já tá isso é parece que

vai voltar tudo ao normal também porque

eu tenho sentido o trânsito também às

vezes pior às vezes aumento de bloco de

casa para o meu estúdio tipo agora eu tô

no meio estúdio que eu tava tava

trabalhando e aí eu sinto assim que as


vezes tu já

o misterio momento que foi tão lindo né

você andar em são paulo e tem pouca

gente o ao tipo vai tudo é tudo mudar

assim mas é isso à vontade à vontade de

morar na roça e de pegar a linha

identificar realmente pisando descalço

ele bate muito assim tem que ser que

muita gente está sentindo a mesma coisa

assim mas que dá vontade de repensar a

vida toda né de realmente assim se eu

posso viver com tanto menos e uma vida

tão mais simples eu não posso sair daqui

né é uma coisa que eu nunca tinha

pensado porque eu amo são paulo assim e

hoje em dia eu peço

e eu vou dizer a respeito da da minha

experiência própria eu tô vivendo há

quatro meses na terra e eu achava que

quando eu tivesse 65 70 anos eu ia te

desejo de sair da cidade porque eu

sempre me vi uma pessoa muito urbana

então hoje eu vivo meu dia a dia vou lá

na minha horta pega o meu face e do

milho para as galinhas caminho no meio

do nada sem trânsito sem movimento de

cidade grande e eu achei que está

demorar muito para acontecer e eu tô

achando maravilhoso é até diferente

lidar com esse sentimento não tô


sentindo falta da cidade por mais urbana

que eu fosse que que vocês pensam sobre

isso que ele tem ainda não falou sobre

esse assunto é

e ai não eu eu agora para o seu paulo

também e mora mora em são paulo há dez

anos mas chegou um momento que eu

comecei a sentir muito falta muita falta

de uma vida mais flow mesmo e aí eu

tenho no instagram eu brinco tem uma

hashtag chama hackeando a cidade grande

que foram formas que eu encontrei para

ter uma sensação de vida de interior' e

em são paulo então eu comecei a ter eu

comecei a conhecer os meus vizinhos eu

fiz assim essa tentativa assim de

conhecendo um então no fim tinha um

grupo grande de vizinhos que se apoiava

trocava receita emprestar uma coisa do

outro fazer festa uma coisa super legal

assim de sentir essa coisa comunidade

mas como o tempo eu vi que eu

a falta de natureza e também e foi

quando eu e meu marido começamos a fazer

alguns planos assim então o primeiro

experimento que a gente fez foi passar

três meses no litoral de são paulo no

fim do ano obviamente a gente amou foi

uma vida maravilhosa nesse período mais


um pouco distante demais da cidade e

agora a mais ou menos dois meses a gente

se mudou para cotia é impulsionado pela

chegada do novo integrante na família a

gente sentiu que era o momento de

digitar mais perto da natureza ainda que

pertinho de são paulo né tamos a 30

minutos quando não tem muito trânsito da

cidade é eu tinha essa ideia também eu

ia morar no a cidade menor quando eu

fosse mais velha mas eu lembro um dia

que uma senhora muito em

e me falou aí você tem que morar no

campo quando você não vai ter energia e

aí quando você é mais velha você mora na

cidade que ele vai no cinema perto dos

hospitais e eu lembro que logo sentido

então estamos nesse experimento a dois

meses de dizer fora da cidade grande cu

uma rotina também muito mais leve né

cheio de bicho macaquinho plano muito

legal tô amando esse experiência é um

privilégio e

tá bom eu sou extremamente urbana sempre

fui e nunca morei no campo nunca me

imaginei velhinho morando no cálculo

também tem uma conexão grande com o

interior assim né a minha família do

interior então eu sempre passei férias e

isso sempre foi temporada na minha vida


para mim sempre foi muito claro que era

temporário e meu lado também é bem

urbana e a gente nunca pensou nisso e aí

com a pandemia e com as crianças

pequenas nós começamos a cogitar a

possibilidade não de uso locamento

completo mas de tem alguma casa algum

lugar para dar uma uma fugida da cidade

né é então assim eu acho que realmente

isso mexe mexe muito com a gente a gente

começa buscar mais em seu buscar a

natureza é uma coisa que eu nunca me

imaginava fazendo né antes de começar o

que a gente tá vivendo agora a gente dá

para dá para conectar

a tomar um tomar um are e resgatar

algumas coisas básicas da vida da gente

sem sair da cidade porque quando a gente

saia mais fácil você vai tomar cachoeira

você dá um mergulho no mar você anda no

mato você anda na terra e dentro da

cidade como é que faz para alimentar

dentro da cidade mesmo que quais são os

rituais que você tem quem tá dentro da

cidade né uma casa minúscula mas com

jardim pelo menos para plantar o negócio

que tem ali e tomar um sol e tomar um ar

acho que pequenas coisas realmente faz

uma diferença grande assim quando você


tá presa numa cidade né eu fico vendo

enfim situações de você ter só um

pessoal faz muita diferença né ninguém

tem mil situações né de diferença ter

comido não ter comida de casa não

ah tá tão mais diferente inclusive né

tanto gente na ruas em casa agora então

assim né mas enfim mas indo para casa

fato de você tem um pouquinho de sol é

um pedacinho de terra e já com certeza

já dá uma energia assim do que quando

você não tem nada assim então eu tenho

que tomar um sol vocês pelada no jardim

assim e tomar um banho de água gelada eu

já finjo para mim mesma que eu estou na

natureza e me senti bem mas é isso é

aqui para mim foi muito importante a

conexão com a família também que a gente

criou sabe eu acho que que esse tempo

que tá todo mundo passando mais junto

você começa a conviver mais com as

pessoas os meus filhos fazendo o

cabaninhas de papelão com qualquer caixa

de chega de entrega então a forma de

conectar com a própria família né o

tempo você passa com ela é diferente

você tem que se reinventar

se aproximar mais do seu da sua essência

mesmo

e aí no começo da sua carreira como


fazer um papo sem querer esganar o

cônjuge o conde hoje

é porque o começo daquela daquela

relação intensa entre não estávamos

esperando aquela relação tão intensa

existem as duas vertentes né tanto as

famílias que acabaram se reencontrando

igual a gente não tinha tempo para ficar

junto que maravilhoso que é isso e

depois o nosso não aguento mais ficar

com você 24 horas por dia

e aqui em casa o brinco que às vezes

assim que eu estou na síndrome de

estocolmo que significa é apaixonado

pelo seu sequestrador a gente possa

fazer daí foi boa assim só ficamos nós

mesmos só dá para abraçar ele então para

a gente se aproximou é óbvio né que aí

tem os ajustes a casa ele falar eu

prefiro quando você faça isso desse

jeito quando você guarda aquilo daquele

jeito e aí a gente vai se ajustando mas

com alguma coisa ah não não deixe agora

to na frente das câmeras né amor faz as

coisas desse jeito que ela é

é bom gente atende é eu aqui no dia a

dia eu tenho uma pequena empresa sou

pequena produtora e eu tenho que me

virar com todas as coisas da casa com


todos os afazeres domésticos acumulados

e ainda ficava sempre presente porque

senão o meu negócio não acontece como é

que é para vocês mulheres empreendedoras

gestoras dos seus negócios como é que

vocês buscam esse equilíbrio para

garantir mais qualidade tanto na vida

profissional de vocês quanto na vida

pessoal você já se encontraram aí nesse

equilíbrio

e o empreender né eu sempre além de

cantora foi produtor e empresário sempre

fiz monte de coisa então eu sinto que

assim eu sigo com a mesma intenção e

animação que é assim então bolando

projeto pensando em coisa se conectando

com pessoas mas se me dando mais com

essa falta de controle no geral assim

com essa incerteza né porque é isso

claro que você tem um emprego fixo e

você tem um salário é um pouco mais um

pouco mais tranquilo mas você pensa não

há garantido aqui então vamos lá mas

porque para empreender e você ter esse

foco essa animação né é isso você sendo

você só pra chefe você tem que se animar

esse cutucar então porque eu falei antes

assim eu vou nesse tenho trabalhado

nesses tempos cursos de um dia após o

outro mas tenho me visto também em


momentos plenos de pose ideias

a cidade de entender e às vezes fico

mais triste falar a gente não vai dar

nada certo aí peço ajuda ligo para

alguém falou olha o que que eu faço não

tô vendo luz nenhuma no túnel assim e

talvez me sinto com mais paciência

comigo mesmo assim de certa forma mais

as ideias estão aí as sementes estão aí

e a boa vontade para que isso aconteça

também o que vai ser do nosso brasil da

nossa vida das vacinas das escolas tudo

isso a gente não sabe possa também ficar

parado esperando tudo isso acontecer né

a gente tem que seguir assim

e aí acho que entra de novo na internet

um dia de cada vez no início foi muito

confuso assim eu me permiti é ser humano

né tirar alguns dias para tá pensar para

tentar olhar um pouco de longe né o que

que tá acontecendo eu lembro de nos dez

primeiros dias da quarentena já uma uma

pedido de produção extra na internet

inteira falando vamos reprodutivos nas a

quarentena e tal eu achei tudo aquilo

muito maluco é mas como sou

empreendedora né no meu próprio negócio

também não posso parar completamente

então eu fui sentindo também o ânimo


voltando e eu gosto muito da fala de um

professor meu satish kumar e fala faz o

que você dá conta as perguntas que não

sabe responder

o anel tamanho dessa crise qual vai ser

qual quanto tempo a gente vai ter que

ficar isolado isso eu não tenho controle

o que que eu tenho um controle ali

presente plantar mais sementes cuidar

bem de um trem fazer a minha parte então

eu tô seguindo assim nesse ritmo eu acho

que scripts as crises né e no caso essa

pandemia eu acho que elas são grandes

oportunidade da gente se reinventar no

nosso caso né no mercado imobiliário eu

acho que as pessoas começaram a haver a

importância da casa e a gente teve que

se reinventar para atender as novas

demandas como que o consumidor está

entendendo né que isso vai funcionar é

isso traz um uma veia de empreender de

uma forma diferente né não dá para gente

continuar fazendo da mesma forma então

eu entendo que foi um momento de muita

oportunidade assim para trabalhar novos

frentes né de produtos e de

o projeto de gente acha que são

interessantes

é para vocês qual é o papel das mídias

digitais para empreender durante esse


contexto aí que a gente está vivendo

claro que ela já eram importantes agora

então mais fundamentais mas não sei não

tem muita oferta de produtos na internet

então exagero está todo mundo ficando

até meio tonto com que a gente como é

que é isso pra vocês eu acho que é isso

é um excesso de coisas é mais melhor que

seja o excesso cada um filtro também o

que quiser que encontraram sabe sei lá

eu não me incomodo muito com ela enfim

eu acho que é e se você não quiser você

não veio vai ler um livro mas se você

quiser tá lá um monte de informação ao

monte largo um monte de oferta monte de

coisa para você vim descobrir mais sobre

a vida eu acho que que mudou muito

abordagem eu acho que você de fato vai

onde você quer que a estatal que você

que você quer pesquisar né e a planta

forma de interação né

e as mídias aí digitais eu acho que é

aproximou sinceramente mais as pessoas

principalmente as pessoas mais distantes

as você convive muito com quem tava

muito perto e agora você tem essa

possibilidade de conviver com quem tá

perto com quem tá longe da mesma forma

não eu vejo como positivo eu acho que


que é uma tendência que veio para ficar

acho que a pandemia ela escancarou

desigualdades em todos os níveis né e no

digital não é diferente então a gente

ainda tem uma uma parcela grande da

população desconectada né então nós que

temos o privilégio de estar conectados

com quem a gente ama de tentar

reinventar o nosso trabalho no formato

digital a gente tem que encarar um outro

lado de uma parte da população que não

consegue usar o digital nem para receber

um auxílio financeiro do governo então

acho que tem

é uma arte de educação pedir acesso e

depois de educação midiática muito

importante para a gente pensar não só

assim falando dos - filé privilegiados

mas também de todos nós dia a dia então

o trabalho que teve que migrar

totalmente para o digital perdeu o

controle o ataque perdeu o controle as

reuniões de vídeo perderam o controle né

a gente transformou processo que a gente

estava vivendo no off lá e agora também

brotou online e eu concordo que é tá na

curadoria né o poder das pessoas no

entanto são poucas as pessoas que sentem

que têm escolha assim a maioria vai no

sem pensar pode dizendo sim respondendo


seguindo curtindo e se sente muito

sobrecarregado no fim do dia

bom então essa é uma conversa que a

gente levanta muito na minha empresa

contente que é preciso a gente se educar

digitalmente como sociedade né como nós

estamos usando isso isso só problema um

pouco que obviamente é uma ferramenta

que tá no salvando né tá salvando a

conexão que a gente pode ter uns com os

outros então o lado positivo é enorme

mas temos muita coisa para ser mais

equalitário né como todos os aspectos da

sociedade

e para a gente finalizar aqui esse nosso

papo eu queria saber aqui de vocês

rapidamente que transformações pessoais

e coletivas vocês gostariam de ver

quando tudo isso acabar

ah ah eu vi que a escola que as meninas

a minha filha só numa escola pública

aqui em são paulo e eu acabei de ver que

eles conseguiram aprovar um projeto para

fazer um parque e uma super horta sim

coletiva e por exemplo vai alimentar

para ajudar alimentar muita gente ali

famílias mais carentes da escola então

coisas assim eu acho que não sei se

realmente fosse olhar mais para o


vizinho que tá precisando de um negócio

e para sua amiga estudarem e muitas

coisas né de muita gente está se

movimentando assim para caber no outro é

trocar coisas na igreja de comprar coisa

eu vou ver mas podem ver mudanças boas

assim de realmente essa essa do parque

eu fiquei muito feliz hoje com essa

resposta de que a escola conseguiu

porque

e vai ajudar muita gente para comer

melhor e eu movimento pequeno mais uma

escola importante e então coisas assim

podem ser boas

e é eu acho o teu espero para mim é o

que eu espero de uma forma geral também

que a gente consiga viver mais com

essencial e na na busca das nossas

existências e das nossas verdades eu

acho que no afã da vida você vai sendo

sugado por outras coisas que às vezes

não tem a ver com você ou não né não tem

a ver com as outras pessoas então o que

eu espero que que a gente saia mais

forte disso cada um não consegui

interpretar melhor aí o que que o que

que tem a ver com você o que que te faz

bem

e aí eu espero que como sociedade a

gente consiga independente de qual área


de atuação a gente esteja tomar decisões

que considerem mais fatores que não só o

lucro né que considerem o futuro das

gerações o bem-estar de todos os seres

não só os seres humanos né mas dos

animais do meio ambiente que a gente

consiga e menos pressa na cadeia de

tomada de decisões e conseguir consiga

considerar tudo isso no pessoal a mesma

coisa né consegui tomar essas decisões

melhores e também que eu não volte para

o frenesi da das oportunidades e da vida

e tal que consiga manter esse foco que

eu tenho de uma forma muito feliz muito

satisfatório assim não não como a

sensação de médicos vida mas com

o cartão de que é muito gostoso também a

gente viver só com vocês tchau

a roxa meninas maravilha quero agradecer

vocês aí pelos insights pelas ideias e

sentimentos que a gente compartilhou

durante esse papo muito obrigada pela

companhia de vocês ainda que virtual que

a gente se encontre ao vivo para abraçar

passa a mão na barriga da muita risada

pessoalmente sem os desafios da internet

e com muito calor humano mas já valeu

demais a experiência e especialmente a

companhia de vocês vejam até eu que


agradeço eu amo conversa sobre esse tema

acho que como palavra final eu gostaria

de deixar aqui a gente tem oportunidade

de dizer sim mas também de dizer não

para muitas coisas né eu acho que é

dizendo não que a gente vai ter uma vida

mais louco né com menos coisas e com

mais tempo

a agradecer a participação né aqui com

vocês eu acho que que é sempre muito

legal a gente falar né de novos desafios

principalmente dentro do universo

feminino e eu espero que te fato a gente

né que nesse momento que a gente tá

vivendo sirva para para gente refletir e

pensar em novas formas de ver melhor e

mais leve a gente brigada demais convite

é que bom que a casa tpm está rolando

mesmo assim online né só lado bom do lar

o assunto é muito importante desafio é

muito bom para todos nós né que eu acho

que a gente acaba crescendo querendo ou

não é obrigada pela conversa aprendi

muita coisa e que venha outros encontros

ao vivo logo mas vamos esperar a

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