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Entrevista Secreta com Gislene Isquierdo

[Tammy]

Gi agora eu quero saber os detalhes, eu quero saber exatamente o foi que você fez. Você foi ao DWD,
você teve uma super transformação, junto com seu marido, junto com Junior, você entendeu a
diferença do conceito de energia feminina e energia masculina. Você viu que o progresso é igual
felicidade e vocês juntos decidiram que iriam progredir a cada dia, que não é de só de vez em quando,
é todos os dias. Agora queremos saber o que você fez exatamente, qual foi o seu plano de ação, qual
foi o seu passo a passo, o que vocês fizeram a cada dia para manter isso, porque foi uma decisão que
vocês tomaram no calor da emoção, quando você está no evento do Tony não tem como não estar no
calor da emoção, você está envolvido naquele ambiente maravilhoso que transforma. Você chega em
casa e o ambiente é outro, volta tudo ao que era antes, como é que você mantem isso, como é que
você guip the moment, como o Tony fala, como você mantém esse momento, mantem o trem em
movimento, não deixa descarregar, não deixa para na estação, mantém a locomotiva em movimento
para seguir nesse progresso sempre. Quais foram os passos que você deu para manter isso e
realmente transformar de uma vez o seu relacionamento íntimo e o seu relacionamento com todas as
pessoas que estão a sua volta?

[Gislene]

Eu fiz três coisas. A primeira delas, eu uso muito o celular, para dois lembretes, todos os dias, as 6
horas da manhã aparecem dois lembretes no meu celular. Um deles me lembra qual é a minha missão,
porque quando falamos de vida profissional vão aparecendo muitos convites, vão aparecendo muitas
propostas, paro e penso, essa é a minha missão, está ligado a mim, então sim, não, não está, então
não. Eu vou abrir um lembrete para mostrar, "o grande propósito da minha vida é ser uma líder
saudável e autentica para inspirar e transformar pessoas de forma profunda e divertida, começando
pelo meu esposo, pelos meus filhos". Então não adianta eu ser uma profissional que dá treinamentos,
que dá palestras pelo Brasil que faz isso online, se eu não estiver sendo essa líder, que inspira de forma
profunda, com conhecimento embasado cientificamente, sim de forma divertida também, que antes
eu era muito de fazer acontecer, então aquela Gi leve, divertida, palhaça que você conheceu, que ia
fazer no papagaiada dentro dos ônibus, conduzir a galera nos eventos quando chegava dentro da
minha casa eu queria tanto fazer minha coisa acontecer na minha família financeiramente para que
nós pudéssemos ter uma vida melhor, que a Gi leve não tinha de brincalhona, mas essa é a minha

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essência, eu sou assim, sem as minhas máscaras, os meus medos, essa é minha essência e eu não
tinha mais isso, se eu caio no piloto automático, enquanto mãe enquanto provedora, junto com o
Junior, de quem quer fazer acontecer financeiramente, eu posso cair no esquecimento, todos os dias
meu celular aparece esse lembrete.

Começando pelo meu esposo e pelos meus filhos já muda completamente meu jogo, o segundo
lembrete que aparece todos os dias no meu celular as 6 horas da manhã, casamento UAU: "ser mais
carinhosa, ouvir mais, acolher mais, namorar mais, fazer carinho, ver TV junto com o Júnior porque ele
gosta, esse é um gesto de carinho para ele, eu sento para assistir uma série de interesse dele, não do
meu interesse, arrumar as coisas dele sem cobrar". Todos os dias isso aparece no meu celular, pode
parecer besta, mas é UAU. Primeiro que, casamento UAU é o casamento que eu quero ter, eu sei o que
eu quero que ele faça por mim, mas o que eu posso fazer para ele, para que ele seja extremamente
feliz.

A última vez que eu fui para o Date Destiny e eu estava lá como voluntária, no dia do relacionamento,
que para mim é o dia a mais especial, e eu decidi ser voluntária por causa que eu queria também
ajudar as outras pessoas a vivenciarem aquilo que eu vivenciei, no dia do relacionamento eu estava
escalada para fazer outra coisa, não ia estar na sala, e nesse dia eu me machuquei e eu não pude fazer
nada, porque você se machuca e ninguém deixa você fazer nada, eu podia fazer tudo, eu tinha ralado o
joelho. Eles falaram que eu ia ficar sentada com a perna esticada, eu nem sabia que existia essa regra,
que eu coloquei um band-aid e saí trabalhando, típica brasileira, saindo fazendo acontecer. E eu fiquei
dentro da sala, assistindo de novo toda parte do relacionamento, e é muito louco como você vê a
mesma coisa e percebe que não ouviu falar certa coisa.

Lembro uma vez que falei para você: "nunca ouvir ele falar isso" e era absolutamente igual, e eu não
tinha ouvido. E ouvindo de novo as perguntas as coisas que ele falava eu fui transformando em
perguntas e essa terceira coisa que eu fiz, eu já vou falar dela. Então aquilo que eu ouvia, ia fazendo
notas no meu celular, o que é importante para o Júnior, qual é a linguagem de amor do Júnior, para ele
é importante presença, para ele é importante eu parar e ouvir, então está no meu celular, e aí eu
passei a organizar a minha agenda para isso.

Porque principalmente quando falamos em trabalhar online, ter cursos online, gravar vídeo, online é
infinito, então eu coloco a regra do meu negócio ou eu vou trabalhar infinito. Então a minha agenda de
manhã, é muito mais flexível inclusive para eu sentar e tomar café e se eu quiser ficar conversando
com o Júnior 1 hora no café, eu fico, está na minha agenda. Você olha minha agenda, além da nota,
está lá manhã bloqueada. Então isso daqui mudou meu jogo. A terceira coisa, as perguntas de tempos
em tempos eu mando não só para o Júnior, mas eu mando para os meus filhos, eu criei essas

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perguntas a partir do que ele fala.

[Tammy]

Você tinha comentado na primeira parte, quando você está lendo um livro muitas vezes você para
refletir sobre aquilo se faz perguntas para você responder é uma estratégia que você desenvolveu.
Então pelo que eu entendi foi, tudo que está relacionado ao seu crescimento ou que você queira
utilizar como um crescimento, você entende, destrincha, cria perguntas para que você possa fazer uma
reflexão interna e encontrar suas respostas da sua verdade.

[Gislene]

E eu faço isso de tempos em tempos comigo mesma, com a mesma pergunta ou vou criando novas.
Por exemplo, esse ano eu estava escrevendo um livro sobre autoestima, e enquanto eu escrevia, foi
para mim um momento profundo e teve um dia que eu briguei com o livro, com meu próprio livro. Eu
estava escrevendo sobre os destruidores da autoestima, e eu me abri muito no livro, tem coisas que a
minha família só vai descobrir lendo o livro. Tem casos de clientes, os que permitiram eu cito nome os
que não permitiram eu não cito, mas que ao relembrar aquilo e falar dos comportamentos
destruidores da autoestima, eu fiquei mal, ai eu não queria mais escrever, briguei com o livro, só que
eu tinha prazo para entregar o livro. Então eu faço muito isso, depois que eu realmente me abri, eu
realmente eu estou naquilo, eu começo a transformar aquilo para mim, então quando eu faço essas
perguntas por exemplo para o meu filho para o Júnior para minha filha, antes eu faço elas para mim, se
eu estou fazendo uma live, antes de eu fazer as perguntas para o público, eu já fiz as perguntas para
mim, então eu trouxe essa premissa e pergunta para mim algo extremamente poderoso. Inclusive tem
um momento no Date Destiny que ele fala da pergunta. Eu mandei essa mensagem aqui para os meus
dois filhos: "oi amor da mamãe, quero que você pense, reflita e com muita atenção e dedicação (Sem
pressa mas numa boa) me responda com 1000% de verdade as perguntas abaixo". Aí eu mandei várias
perguntas. A primeira é: "o que te faz feliz?", a segunda: "o que você adora fazer?", a terceira: "o quê,
quando eu faço te deixa feliz?". Na verdade, essa é a pergunta dessas três até agora, que mais me
interessa, que eu enquanto mãe faço que meu filho se sente amado por mim e feliz, mas para eu
chegar nessa pergunta eu fui preparando o terreno antes. Aí eu continuo: "o quê, quando eu faço,
você se sente amado por mim?", a próxima: "o quê, se eu fizesse ou fizesse mais, você se sentiria mais
feliz?", e a mesma pergunta: "o que eu faço, que se eu fizesse mais ainda, você se sentiria mais
amado?", e a outra: "o que eu faço, mas que você não gostaria que eu fizesse?". Aqui eu estou me
abrindo para ouvir as críticas, "mãe você faz isso", "esposa você faz isso", mas eu não gosto. O que te
deixa triste, o que te deixa chateado, que te deixa para baixo e a última pergunta: "o que você ama
fazer e que se pudesse, você faria todos os dias ou faria mais vezes", enfim, essas perguntas todas, eu

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mando para meus filhos, para o Júnior e isso vira o quê para mim? Plano de ação. Isso vai para minha
agenda.

[Tammy]

Que interessante, você cria um plano, só que não com base no que está dentro de você, no que você
pensou, na sua cabeça, no seu coração, você acessa o que o outro precisa, você coloca o outro como
primeiro lugar na hora de dar.

[Gislene]

Exato, porque lá atrás no começo da entrevista eu falei para você, que eu tiro de letra uma subida
íngreme, cheia de pedras, com sol rachando na cabeça, se eu estiver bem com quem eu amo. Então
para eu estar bem com quem eu amo, eu preciso saber o que eu faço, que faz com que o outro se sinta
bem e aí eu vou trabalhar o clima da minha família, pode ser clima de empresa também.

Qual é o clima da minha família, que são as pessoas mais importantes para mim e quanto mais eu faço
isso, melhor eu fico, de verdade, quando eu vou trabalhar flui muito melhor, quando eu ligo a câmera
que eu tenho que falar "UAU, seja bem-vindo", é muito verdadeiro. E se é verdadeiro as coisas fluem
muito mais, acontece muito mais e aí vira uma vida UAU.

[Tammy]

Uma das perguntas que eu faço já está respondida, que é, como que seu passo a passo com o seu
plano de ação, você contribui às pessoas que estão a sua volta e as pessoas as quais você serve, parte
já está respondida que é através de fazer com que a sua família tenha o melhor de você, tenham a sua
versão mais UAU para eles, e profissionalmente, para o seu público e também para as pessoas que
trabalham com você, como que você utiliza sua estratégia para as três coisas, o lembrete, e essas
perguntas, você faz as perguntas para fora também, você faz para os seus colaboradores, para as
pessoas que trabalham com você, para o seu público, como é que você trabalha isso?

[Gislene]

Uma vez, quando eu cheguei na empresa, não estávamos em pandemia, e a equipe falou: "adoro
quando você chega desse nível de energia, dizendo bom dia" e nem todo dia eu estou assim, e eu
pensei, poxa vida quando eu ligo a câmera para fazer uma live, que toda segunda-feira tem, eu estou
UAU, mas eu me preparo para isso, quando o Tony sobe no palco ele se prepara para aquilo, então o
que eu preciso fazer para me preparar para também dar a minha melhor versão para as pessoas que
trabalham comigo, para as pessoas que recebem o meu conteúdo na internet e aquilo que eu falei lá
atrás também, tenho que honrar o tempo da pessoa, então eu vou fazer, se eu não vou honrar, então
não vou fazer, porque estou jogando o tempo dela fora e o meu, pois tempo é vida, tempo é dinheiro

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não, pois dinheiro você perde, vai lá trabalhar ganha mais, mas vida não.

Essa vida que estou usando com você aqui agora, nunca mais eu vou ter de volta, então eu penso eu
vou honrar o tempo da Tammy, eu vou honrar o tempo da pessoa que está aqui nos assistindo, vou,
então eu vou fazer. E antes eu fazia apenas por fazer várias coisas, então quando eu paro e pergunto:
"eu vou honrar o tempo de pessoa?", isso também mudou completamente a minha decisão de fazer
algo ou não.

[Tammy]

Entendo, isso é uma coisa muito interessante queria só deixar aqui por último porque parte do que
você faz, parte do seu trabalho, ajudar as pessoas a se prepararem e se apresentarem, se colocarem
de uma maneira. Quando eu te conheci, você ajudava as pessoas a falar em público e o seu trabalho
foi se transformando, isso é parte do seu trabalho hoje mas não é tudo do seu trabalho eu acho muito
interessante essa transformação que você teve profissional justamente porque eu entendo que você
falar em público não é realmente falar em público você se colocar diante das pessoas quer seja no
âmbito pessoal, familiar ou Profissional ou em cima do palco não necessariamente tem que ser em
cima do palco e é isso que você faz você ajuda as pessoas a se prepararem como você disse, qual é a
importância dessa preparação para se colocar, para aparecer no mundo quer seja seu mundo seja só
sua família o seu mundo seja internet ou seu mundo seja em cima de um palco de verdade que hoje
são menos os que estão em cima do palco de verdade, mais diante de uma câmera.

Para as pessoas que não estão diante de uma câmera, fala um pouquinho sobre isso. Qual é a
necessidade de você realmente se preparar, para se apresentar, se colocar diante do mundo.

[Gislene]

Você falando isso, eu lembrei, desde a primeira vez na minha vida que eu dei um treinamento de
oratória, no conjunto do conteúdo que o ensinava e que ensino até hoje, estava autoconhecimento,
autoimagem e autoestima sempre, porque eu falo o que falar, se comunicar em público ou no seus
relacionamentos, primeiro você se comunica com você mesmo e a forma que você se comunica com
você mesmo é a mais importante porque ela vai refletir nas outras, falar em público não é teatro, não
interpretar um papel.

Eu não sei ser atriz, definitivamente, decorar um texto para mim é muito difícil, mas eu sei falar em
público, porque as estratégias são diferentes, eu posso até usar uma estratégia de teatro, mas falar em
público é se relacionar, seja num palco, seja numa reunião, seja online diante de um celular ou uma
câmera, não importa.

E para você se comunicar com o outro, primeiro você vai se comunicar com você. Então qual é a forma

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que você se comunica com você mesmo, se comunica de uma forma a viver sua melhor versão, a
trazer à tona a sua voz sabia, a sua voz que tinha empodera e além de cuidar das pessoas e a cuidar de
si, ou você ouve sua voz sabotadora que te puxa para baixo que diz que você não é bom o suficiente,
que você não consegue. E antes de fazer isso com as pessoas, primeiro eu fiz isso comigo, porque lá
atrás quando eu fazia psicologia, eu morria de medo de falar em público eu era muito insegura, eu não
sorria, não gostava de mim, eu não gostava da minha voz, não gostava da minha cor, a cor do meu olho
eu gostava, mas o resto eu não gostava, então primeiro eu apliquei o que eu aprendi na psicologia em
mim para depois eu conseguir falar no seminário apresentar um projeto para depois eu conseguir falar
diante de um público dar uma palestra falar diante de um público lá no evento do Tony em inglês em
outro idioma. Então a primeira comunicação é a interna para depois ela se transformar. Esse é o ponto
principal e quando você que está aqui agora, você para e presta atenção em como é que está a sua
comunicação interna muda sua vida, porque do mesmo jeito que eu me sabotava, eu dizia que não era
boa o suficiente, eu não vou conseguir, é muito difícil, eu sou só uma menina do interior. Se eu
continuasse a ouvir essa voz eu nunca estaria aqui com a Tammy agora.

Então para você alcançar a vida que você quer, profissional, relacionamentos afetivos ou
relacionamento amoroso com a sua família, primeiro você vai ter que olhar para a forma de como você
se comunica com você mesmo, e aí depois fazer o seu plano de ação às vezes um plano de tração,
porque se tiver muito difícil, você precise um plano de tração para sair de um atoleiro. Mas tudo vai
começar com a forma que você se comunica com a forma que você se olha, por isso que eu falei que
para mim o cerne de tudo está na autoestima.

[Tammy]

Está certo Gi, mais uma vez eu queria te agradecer muito pelo seu tempo, sua disponibilidade, por
honrar o tempo de quem está aqui com a gente, eu adorei essa colocação e queria te agradecer de
coração pela sua disponibilidade para participar desse projeto e contribuir com a vida de todo mundo
que está aqui assistindo a gente.

[Gislene]

Fico muito feliz Tammy, conta comigo e você que está aqui também, conta comigo para te ajudar nessa
jornada.

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