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Instituto Federal da Bahia - Campus Vitória da Conquista

Coordenação de Núcleo Comum


Laboratório de Eletricidade e Magnetismo (FISV06)

RESPOSTAS AO ROTEIRO
FÍSICA EXPERIMENTAL
SEMESTRE – 2024.1

EXPERIMENTO X: Linhas Equipotenciais.

PROFESSOR: Jorge R. A. Kaschny TURMA: 221346

EQUIPE: Caíque Viana Carvalho


Daniel Santos De Oliveira
Mateus Coelho de Souza

DATA:
12/03/2024
TAREFAS E QUESTIONAMENTOS

1. Construa um diagrama que ilustre as linhas equipotenciais, para cada


arranjo de eletrodos, usando uma folha de papel milimetrado, quadriculado ou
um equivalente digital, indicando o potencial elétrico correspondente a cada
uma delas. Para cada linha equipotencial ligue os respectivos pontos usando
linhas sólidas e indique claramente a posição de cada eletrodo, e do cilindro
metálico quando for o caso. Siga as orientações dadas em aula.

2. Analisando os diagramas obtidos, descreva textualmente ou graficamente,


como deveria ser a configuração de linhas de campo elétrico (ou linhas de
força) para cada um dos casos.

3. Qual a diferença básica entre os diferentes arranjos de eletrodos? Qual é o


efeito do cilindro metálico inserido no arranjo da Figura 2c? Como é o potencial
no interior de tal cilindro?
1.

Imagem 1

Imagem 2
Imagem 3
2.

A diferença básica entre os diferentes arranjos de eletrodos usados no


experimento, reside na geometria e na natureza dos próprios eletrodos, o que
afeta a distribuição de carga, as linhas equipotenciais e o campo elétrico
resultante em cada arranjo.
No arranjo tipo A, a distribuição se comporta como se ambas fossem
cargas pontuais. No arranjo tipo B, ainda há a presença de um eletrodo (carga
negativa) agindo de maneira análoga a de uma carga pontual, contudo, a outra
carga pontual utilizada anteriormente em A, foi substituída por um eletrodo em
formato de barra (carga positiva), a qual esta possui uma distribuição uniforme
de massa. Deste modo, há a produção de um campo elétrico por uma
distribuição contínua de carga. O que se observa no gráfico da figura 5, é que,
todas as linhas equipotenciais a que a barra origina, são perpendiculares a
mesma em uma escala infinitesimal. No arranjo C, tem-se a substituição do
eletrodo (carga pontual) restante por um outro eletrodo em formato de barra,
idêntica ao utilizado antes em B, além da adição no centro da cuba de um
cilindro oco.
Logo podemos descrever o comportamento do campo elétrico de cada
arranjo, tendo como fundamentação teórica que o campo elétrico é sempre
perpendicular às linhas equipotenciais. A direção do campo elétrico aponta da
carga positiva para a carga negativa. Isso porque as linhas de campo elétrico
sempre apontam na direção em que uma carga de teste positiva se moveria se
colocada no campo. Este é um comportamento de um dipolo elétrico.
Imagem 4

Imagem 5
Imagem 6
3.

O cilindro cumpre o papel de condutor elétrico, permitindo que as cargas


se distribuam uniformemente em sua superfície em resposta ao campo elétrico
gerado pelas barras. Isso foi comprovado por meio de medidas realizadas no
interior do cilindro, no qual as medidas de potencial eram muito próximas em
módulo, com uma média de aproximadamente 5,19v. Graficamente pôde ser
observado que as linhas equipotenciais que passam muito próximo ao cilindro
tendem a se aproximarem do centro do mesmo.
REFERÊNCIAS

[1] HALLIDAY, D. et al. Fundamentos da Física 3 : Eletromagnetismo. 10. ed. ,


vol. 3 Edição. Rio de Janeiro: LTC Editora, 2016.

[3] Roteiro Experimental da UFBA, disponivel em: <


http://www.roteirosdefisica003.ufba.br/experiencia06.pdf > .

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