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Lembra que na aula passada tínhamos uma tabela onde a coluna de probabilidade somava 1?
Agora, ao invés de termos uma coluna com os valores de x e uma com a frequência, teremos
uma função matemática que explica qualquer valor de x no intervalos de estudo, que pode ser
discreta ou continua. Resolvi misturar discreta e continua numa única apostila, pra vocês
entenderem que é a mesma coisa! Somatórios fazem o mesmo papel das integrais!!!
A variável aleatória pode ser uma função matemática (discreta ou contínua). Se as
contagens são do tipo= (0,1,2...) a variável é discreta, mas se for um intervalo, é contínua.
Então, se a função possui x=0,1, 2 é discreta, se possui x<10, por exemplo, é contínua (ao
menos que a banca diga na questão que a variável é discreta. Aí vc tem que saber que os
possíveis valores são:0,12,....9.
Se for discreta, chamamos essa função de distribuição de probabilidade ou função de
probabilidade.
Se for contínua, chamamos de função de densidade de probabilidade ou apenas função
de densidade. (Ou seja, falou em densidade então é contínua!)
Lembre-se:
Assim como nas tabelas tínhamos uma coluna com a frequência simples e outra com a
frequência acumulada, as variáveis aleatórias, além de terem uma função de probabilidade,
também possuem uma função de probabilidade acumulada.
A função acumulada chama-se função de distribuição acumulada, tanto no caso contínuo
quanto no caso discreto.
Função de probabilidade ou de densidade é escrita com f minúsculo, ou seja, f(x), e a
função acumulada é escrita com F maiúsculo, ou seja, F(x).
Exemplo:
Encontre K
Resolução: se x é uma função de probabilidade então k = 1 – (0,2+0,1+0,4+0,1) = 0,2
Exemplo:
Exemplo:
Seja X uma função de probabilidade (Observe que P(X) soma 1):
Exemplo:
Seja X uma função de densidade dada por (já provamos que a área de f(x) é 1):
Exemplo:
Considere o lançamento de duas moedas, onde a variável aleatória X = número de caras obtidas
a função de probabilidade é:
Obs: isto representa que, ao lançarmos 2 moedas esperamos que, em média, em um dos lançamentos apareça uma
Cara.
Exemplo:
Seja X uma função de densidade dada:
Calcule a esperança de x:
A variância é só achar a soma ou integral de x ao quadrado e subtrair pela média ao
quadrado.
Onde:
Exemplo:
Considere o lançamento de duas moedas, onde a variável aleatória X = número de caras obtidas
a função de probabilidade é:
Exemplo:
Seja X uma função de densidade dada:
Calcule a variância de x:
Já vimos que:
Cálculo dos quartis
Uma livraria mantém os registros das vendas diárias dos livros. Com os dados construiu a
seguinte distribuição de probabilidade da variável aleatória X = número de livros vendidos por
semana:
Seja Y = 3X2 + X − 2 o lucro da livraria em função dos livros vendidos. Qual o lucro esperado da
livraria?
A questão está pedindo E(Y)
Mas E(X) = 0 * 0,05 + 1 * 0,15 + 2 * 0,42 + 3 * 0,2 + 4 * 0,08 + 5 + 0,1 = 2,41
Usando as propriedades da média, temos:
E(Y ) = E(3X2 + X − 2) = E(3X2 ) + E(X) + E(−2) = 3 ∗ E(X2 ) + E(X) − 2 = 3 ∗ 7, 41 + 2, 41 − 2 = 22, 64
Exemplo de propriedade da média usando uma variável contínua
O tempo (em anos) adequado de troca de uma peça de certa marca de computador é uma v.a. com a seguinte
função densidade:
Seja Y = (X − 2)2 o prejuízo da empresa em função do tempo de troca. Qual o prejuízo esperado?
Está pedindo a média da variável Y (que está em função de x). Então basta calcular a E(x) e depois utilizar as
propriedades da média
A moda é 2 porque x=2 ocorre com probabilidade de 0,5 que é maior que a probabilidade das outras variávesi (0,3,
para x = -1 e 0,2, para x = 0)
O tempo (em anos) adequado de troca de uma peça de certa marca de computador é uma v.a. com a seguinte
função densidade:
Desenhe um gráfico. É uma função linear. Então é só achar os valores de y para o menor valor de x (x=0) e o maior
valor de x (x=1). E traçar uma reta.
M0 =1
Para calcular a mediana basta integrar de zero até a mediana e igualar a 0,5.
Funções de variáveis aleatórias e transformação de variáveis:
Exemplo de cálculo de funções usando uma variável discreta
Suponha que a VAD X assuma os valores -2, 0 e 2, com probabilidades 1/6, 1/2 e 1/3, respectivamente. Seja Y = g(X)
= 5X +4. Determinar a função de probabilidade da variável aleatória Y .
P(X=−2) = 1/6
P(X=0) = 1/2
P(X=2) = 1/3
Vamos calcular os possíveis valores de Y:
Quando X=−2:
Y = g (−2) = 5(−2) + 4 =−10 + 4 =−6
Quando g (x) = 0
Y = g(0) = 5(0) +4 = 4
Observação: As probabilidades de y são as mesmas de X!
Resolução da questão 1
Primeira coisa! A banca talvez não de gráficos muito complicados, porque depois pra calcular a
variância complica, já que tem que calcular x2. Geralmente vai dar um gráfico linear. Y=ax+b.
No caso acima é apenas Y = b. Se der o gráfico de uma reta, lembrem que com dois pontos vocês
acham o gráfico da reta. No exemplo a função é f(x) = k, para x entre 1 e 5. Essa área para dar 1
pode integrar k de 1 até 5 e igualar a 1 (já que a área tem que ser 1), ou apenas usar fórmula do
retângulo (base vezes altura tem que dar 1). Entao base (5-1)*k =1 => 4K=1 => k=1/4
Pra escrever a função f(x) que é a função f(x) (função de densidade), basta colocar que f(x) =
abre chaves ¼, x entre 1 e 5 e 0 caso contrário.
Para calcular x entre dois valores, 2 e 3, por exemplo, pode fazer de duas formas: ache a função
acumulada, coloque x menor que 3 e depois diminua por x menor que 2. A função acumulada
acumula os valores de menos infinito até 3 (quando o menor valor é dado, não usa menos
infinito, usa o valor, no caso 1 até 3. Depois calcule de 1 até 2 (substituindo o 2 na função
acumulada). E depois subtrai, jaa que está pedindo entre 2 e 3 (vamos ver exemplos assim
depois, usando a função acumulada). Na questão, ele apenas integrou entre 2 e 3, sem usar a
função acumulada.
Calculo da Esperança e variância: para calcular a Esperança (ou média) e a variância, basta
calcular E(X) e E(X2). Lembrando que E(X) é a integral multiplicando a função por X e E(X2) é a
integral da função multiplicada por X2.
Para calcular k para a probabilidade ser menor que 0,6, você vai integrar de 1 (menor valor que
a função pode ter) até k e depois igualar a 0,6. Ele calculou usando a fórmula da área do
retângulo (base de 1 até k vezes altura que é ¼ tem que ser 0,6, dá 3,4). E depois usando a
integral da função de 1 a k e igualou a 0,6.
x 1 x−1
− =
4 4 4
Agora vc pode calcular F(3)= (3-1)/4 que é X menor que 3, F(2) = (2-1)/4 que é X menor que dois.
Observação para a função acumulada! Fiquem atentas! Se ele pedir probabilidade de X ser
maior que dois, tem que calcular 1 – F (2) (toda probabilidade soma 1, lembra? Então 1 menos a
probabilidade de ser menor que 2 é o mesmo que probabilidade ser maior que dois! Só
lembrar que a função acumulada acumula do menor pro maior valor que se quer calcular.
Questão 2
Observação para os gráficos acima! Se a função for 1 no final, para x maior que 5, por exemplo,
trata-se de uma função acumulada e pra achar a densidade, ao invés de integrar tem que
derivar! (lembrando que a derivada é o inverso da integral e vice e versa...). Vamos testar?
Vamos supor que a banca de o gráfico abaixo e peça a média dessa distribuição
Resolução da questão 2
Primeira coisa! Está faltando o número 1 no eixo y, quando a função fica uma reta, após x igual
5.
Agora vamos analisar que essa função é uma função acumulada porque depois de 5 é sempre 1.
Para valores de x menor que 1, y é igual a zero. Para função entre 3 e 5 a função é ax + b.
Temos dois pontos, para x entre 1 e 5. O ponto (1,0) e o ponto (5 ,1). Então fazemos o sisteminha
de esquações pra achar a e b da função linear, lembra? Já estudamos isso antes!
0 = a.1 + b (veja, a + b = 0)
1 = a.5 + b (5a + b =1)
Agora pode substituir ou multiplicar por menos um uma das função e somar as dois.
Vamos substituir
a + b = 0 => b = -a, substituindo na outra equação temos 1 = 5a – a => a=1/4 e b é igual a -1/4,
assim, temos a função: y = ¼ x – ¼ = (x – 4)/4
{
0 , se x< 1
x−1
F(X) = , se 1 ≤ x ≤ 5
4
1 se x>5
Como ele pediu a média, temos que derivar a função acumulada pra achar a função densidade,
pois é pela função densidade de probabilidade que calculamos média, variância, quartis, moda,
etc...
derivada de (x−1)/4=¿derivada de x/4 = ¼ menos a derivada de ¼ =0. Que dá ¼, pois a derivada
de uma constante é zero e a derivada de uma constante multiplicada por x dá a própria
constante. Assim,
{
1
¿ , se 1 ≤ x ≤ 5
f(X) = 4
0 , caso contrário
5
1
E a média é a integral de x vezes a função, ou seja, ∫ x . dx que já calculamos no início e que dá
1 4
3.
Resumindo: dado um gráfico de função acumulada, achamos a função desse gráfico e depois
derivamos essa função para achar a função densidade, pois para calcular a média é necessário a
função densidade e não a função acumulada. É isso! BORA TREINAR!!!
Questão 3
TENTE SOZINHA! Agora ao invés de f(x) ser uma função constante, é uma função linear. Ache
a equação de densidade, a função de distribuição (que é a função acumulada) e resolva as
questões....
Resolução da questão 3:
Questão 4
Tente essa agora! nem sempre a função densidade tem só uma função, as vezes tem mais... veja
que o gráfico possui duas equações de reta, a primeira entre 0 e 2 e a segunda entre 2 e 4. ou
seja, tem duas funções para dois intervalos diferentes!
Tente sozinha!
Resolução da questão 4
Questão 5
Treine mais! Agora temos uma função definida em dois intervalos diferentes que é composta
por duas funções, e pede-se que faça o gráfico
Resolução da questão 5
Questão 6
Resolução da questão 6
Questão 7
Outro exemplo, observe que agora deu a função acumulada, fique atenta! É igual a 1 quando x
maior que 1, então é acumulada!
Resolução da questão 7
Bora treinar umas variáveis discretas agora! Comece essas questões em outro dia, pra
fixar cada coisa
Resolução da questão 2. Acho que ele queria plotar o gráfico de f(x) e acabou plotando o
F(x) duas vezes
Aqui ele mostra como calcula a função acumulada. Começa colando 0 antes do menor
valor (que também é zero). Depois, repete a primeira probabilidade e vai somando com
as seguintes, até somar 1 ...
Questão 5 : Observe que apesar dessa questão não ser uma tabela, mas sim uma função,
os valores de x são discretos (e não contínuos... e começa no 1 e só vai até o 3)
Resolução da questão 5 - Para as variáveis discretas tem que somar os valores, se
necessário....
Percentil
Percentil
Mas se tiver um argumento (5x, por exemplo) Usa o método da substituição. U=5x, du=5 dx,
então dx=du/5. Lembra?
Questão 1: encontrar k para que f(x) seja uma função densidade de probabilidade. Observação
aos detalhes: quando o ‘e’ elevado a menos k vezes x vai para o infinito é o mesmo que 1/ekx.
Saiba que quando o x está em baixo da fração, quanto maior o x mais se aproxima de zero. E
quando x é zero dá um, porque todo número elevado a zero é um!
Questão 2 : E(X) fornece uma medida de posicionamento da distribuição podendo também ser
chamada de “centro de gravidade” da distribuição de probabilidade. Se pedir média, esperança
matemática ou centro de gravidade, está pedindo a mesma coisa
Resolução questão 4. Veja o passa a passo. Integra a função. (que vai de 0 até 2). Coloca F(X)
igual a 0 para valores antes do intervalo da função calculada (no caso, de 0 a 2) e coloca F(X)
igual a 1, para valores depois do intervalo da função calculada (no caso, a função vai de 0 a 2,
então acima de 2 dá 1). Observe que a P(1≤X≤1,5) = P(X≤1,5) – P(X≤1), já que a função acumulada
só dá valores menores ou igual. Se pegar valores abaixo de 1,5 e diminuir pelos valores abaixo
de 1, teremos apenas os valores entre 1 e 1,5. Assim também que se pedir valores maior que 1,
temos que pegar os valores de 1 – P(X<1), aí só fica os valores maiores que 1. Toda
probabilidade soma 1, então 1-P(X<a) é o mesmo que P(X>a).
Depois posso ensinar vocês a fazer os gráficos. É muito simples! O primeiro gráfico é uma reta
com x indo de 0 a 2. A função é 1/8 + 3/8 x. Ou seja, uma equação do primeiro grau (reta). Pra
traçar uma reta basta dois pontos. O primeiro ponto é quando x é igual a zero, f(x) = 1/8. O
segundo ponto é x=2, f(2) = 1/8 + 3/8 *2 = 7/8. Pronto! Só passar uma reta. A função acumulada
também é muito fácil! Vai de zero a dois também. É uma parábola. F(x) = x/8 + 3/16 x2. Quando
x é zero dá zero, quando x é 2 dá 2/8 + 3/16 *4 = 1.Já que é uma função acumulada, depois do 2
(maior valor) dá 1.
Questão 5 - Calcular percentil. A questão apenas integrou f(x) de 0 até x, pra calcular a função
acumulada, e colocou n(p) no lugar do x, pra dizer é uma função do percentil (nem precisava!).
A função acumulada é F(X)=3/2(x-x3/3) . Para achar a mediana tem que igualar a função a 0,5.
Essa é uma função de terceiro grau e não tem como calcular facilmente! A banca não vai pedir
pra calcular uma função dessa: pedi pro chatgpt que também não conseguiu. Igualando função
3
3x x
a p (p é qualquer percentil que vc queria calcular) temos: − = p (só tirei o parêntese e
2 2
igualei a p). passa o 2 multiplicando o p e multiplica por menos 1 e a função final fica
3
x −3 x+ 2 p=0. O p pode substituir por qualquer percentil. No caso utilizou-se o 0,5 (mediana).
A banca não pediria o cálculo, no máximo colocaria que a mediana é x 3−3 x+ 1=0 (pois 2*0,5=1)
Questão 6
Seja y = X + 3
Calcule a média e a variância de y.
Questão 10
Encontre o valor de p.
Resolução da questão 10 (lembre-se! A soma das probabilidade é 1, e cada probabilidade tem que
estar entre 0 e 1!
Questão 11
Calcule C
Resolução da questão 11:
Primeiro vamos observar que essa função é composta por duas funções lineares e que vai de 0 a
1. Vamos calcular as integrais para as funções Cx e C(1-x), já que nos outros intervalos o
resultado é zero. Depois vamos iguala a soma dessas integrais a 1, já que para ser uma função
de densidade o somatório das área da função tem que ser 1.
O valor esperado é frequentemente usado por empresas comerciais para determinar o retorno
de algum investimento. Por exemplo, suponha que um determinado investimento possa
proporcionar um retorno anual de 5% com uma probabilidade de 0,95 e também possa
proporcionar um retorno anual de R% com uma probabilidade de 0,05. Se o retorno
esperado desse investimento no ano é 3,75%, qual o valor de R?
Resolução da questão 12
Só jogar na fórmula:
A variável de estudo é R%. Média multiplicar cada variável por sua probabilidade e depois somar.
E(R) = ∑ r i . P (r i)
Aqui ele colocou um exemplo. Vamos supor que aumentou 15 reais no salario de cada
pessoa. Cada valor do eixo x aumenta para 15, mas a variabilidade continua intacta!
Nesse exemplo ele está multiplicando por 3. A média é multiplicada por 3 e a variância é
multiplicada por 9. Lembre-se das propriedades da média e da variância
Aqui ele mostra no gráfico como fica x. Ao multiplicar por 3 x não está mais entre 1 e 6 e
sim entre 3 e 18. Já a variância fica bem mais espalhada!
Atenção para essa questão!
A nova variância foi aumentada de 150 para 600. Então houve uma multiplicação de um valor
pela variância antiga pra ela ficar 600. Mas a variância aumenta ao quadrado, já que pelas
propriedades da média e da variância var (b.x) = b2var(x). Então é só jogar na formula! 600 =
b2100. Assim, a antiga variância tem que ter sido multiplicada por 22 para que a nova variância
seja 600. Já a propriedade da média diz que E(bX) = bE(x). como a média era 150, então a nova média é
E(bX) = 2x100 = 200.
Aqui ele usou: E(xnova) = bE(xantiga) + v. (estou mudando os nomes pra mostrar que chamar de I
ou de X dá a mesma coisa). A equação disse que a nova média tem que continuar sendo 100, que
o b tem que ser 2 (só assim a novavariância virar 600) e acrescentou um valor (que chamei de v)
para que a média continue sendo 100. E chegou no -100.
As imagens a baixo não precisam entender, só coloquei pra mostrar o resultado final.
Eles realmente aplicaram os valores encontrados.