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A Caneta e a Enxada - Zico e Zeca

Tom: E

E|-12-11-12-14-11--------------------------------------------------------
B|----------------12------------------------------------4----------------
G#|-------------------13-10------------------5---------3-------5--3-1-0---
E|-------------------------11-----------4-7---7-5-4-2-----2-5----4-2-0---
B|----------------------------12-10-9-5----------------------------------

Declamação:
Certa vez uma caneta foi passear lá no sertão, encontrou se com uma enxada
fazendo uma
plantação, a enxada muito humilde foi lhe fazer saudação, mais a caneta
soberba não quis
pegar na sua mão e ainda por desaforo lhe passou uma repressão.

E B7 A E
Disse a caneta pra enxada não vem perto de mim não
A E B7 E
Você está suja de terra de terra suja do chão
F# B7
Sabe com quem esta falando veja a sua posição
A E B7 E
E não esqueça a distância da nossa separação

Eu sou a caneta dourada que escreve nos tabelião


Eu escrevo pros governo a lei da constituição
Escrevi em papel de linho pro ricaço e pros barão
Só ando nas mão dos mestres dos homens de posição

A enxada respondeu de fato eu vivo no chão


Pra poder dar o que comer e vestir o seu patrão
Eu vim no mundo primeiro quase no tempo de Adão
Se não fosse o meu sustento ninguém tinha instrução

Vai-te caneta orgulhosa vergonha da geração


A tua alta nobreza não passa de pretensão
Você diz que escreve tudo tem uma coisa que não
É a palavra bonita que se chama... Educação

A Loira do Carro Branco - João Paulo e Daniel


Tom: D

D|-5-2----7-7-5-5---3-0----5-5-3-2---5-2---7-7-7-8-7--3-5-3-2-3-2-0-2-0----
A|-----3--8-8-7-7--------2-7-7-5-3-------2-8-8--------------------------3--
F#|-------------------------------------------------------------------------

D A7
Viajando solitário mergulhado na tristeza
D
Numa curva da estrada eu tive uma surpresa
A7
Uma loura encantadora bonita por natureza
D
Me pediu uma carona eu atendi com destreza
D A7
Sentou bem pertinho de mim com muita delicadeza
G D A7 D
O meu carro foi o trono eu passei a ser o dono da rainha da beleza

Foi o dia mais feliz que o meu coração sentiu


Mas meu mundo encantado de repente destruiu
Ao ver a loura tremendo, gemendo e suando frio
Parei o carro depressa na travessia de um rio
Enquanto eu fui buscar a água
Que tão triste ela pediu
Ouvi cantar os pneus E me dizendo adeus
com meu carro ela sumiu

Somente um bilhetinho na estrada eu encontrei


E quando acabei de ler emocionado eu fiquei
No bilhete ela dizia por você me apaixonei
Só peço que me perdoe, o golpe que eu lhe dei
Para alimentar a esperança o seu carro eu levarei
Me procure por favor, quando me der seu amor
o carro eu entregarei

Quem estiver me ouvindo preste muita atenção


O meu carro não tem placa mas vou dar a descrição
É branco e tem uma loura charmosa na direção
Dou o carro de presente a quem fizer a prisão
Por ela ter roubado o carro já tem absolvição
Mas vou lhe dar um castigo vai ter que viver comigo
por roubar meu coração

Asa Branca - Luiz Gonzaga


Tom: e
E |-------2---5-2---|------4---5-4-0--| 1ª PARTE
B |-----3---3-----0-|----5---5--------|
G#|---3-------------|--3--------------|
E |-----------------|0----------------|
B |-0---------------|-----------------|

E |------------------------------|-0-------0-------| 2ª PARTE
B |3-0-2---0---------------------|-----------------|
G#|------1---0-1---0-------------|-----------------|
E |--------------2---0-2-0---0-0-|-----0-0-----0-0-|
B |------------------------2-----|---2-------2-----|

Introd. (1ª parte)


E A E B7 E
Quando olhei a terra ardendo ... qual fogueira de São João
E7 A B7 E
Eu perguntei a Deus do céu, ai ... por que tamanha judiação
E7 A B7 E
Eu perguntei a Deus do céu, ai ... por que tamanha judiação

Introd. ( 1ª parte ... pausa ... 2ª parte)

Que braseiro, que fornalha ... nem um pé de plantação


Por falta d'água perdi meu gado ... morreu de sede meu alazão
Por falta d'água perdi meu gado ... morreu de sede meu alazão

Introd. (2ª parte)

Até mesmo a asa branca ... bateu asas do sertão


Então eu disse adeus Rosinha ... guarda contigo meu coração
Então eu disse adeus Rosinha ... guarda contigo meu coração

Introd. (2ª parte)

Hoje longe muitas léguas ... numa triste solidão


Espero a chuva cair de novo ... pra mim voltar, viu, pro meu sertão
Espero a chuva cair de novo ... pra mim voltar, viu, pro meu sertão

Quando o verde dos teus olhos ... se espalhar na plantação


Eu te asseguro não chores não, viu ... que eu voltarei, viu, meu coração
Eu te asseguro não chores não, viu ... que eu voltarei, viu, meu coração

Final: (2ª parte - alentando)

A Dama de vermelho - Milionário e José Rico


Tom: G
D|-4-5-6-7--6-5---2-4-5-4-7--5-5-4-4---4-4-5-4-5--4-4-2-2---11--9--7--9--7-5-4--
A|-5-7-8-9--8-7---4-5-7-5-9--7-7-5-5---5-5-7-5-7--5-5-4-4---12-10--9-10--9-7-5--
F#|------------------------------------------------------------------------------
D|------------------------------------------------------------------------------
A|------------------------------------------------------------------------------

D F#m G
Garçon olhe pelo espelho a dama de vermelho
A A7 G
Que vai se levantar note que até a orquestra
A A7 D
Fica toda em festa quando ela sai para dançar
D F#m G
Esta dama já me pertenceu e o culpado fui eu
[G F#m Em]
Da separação

G A D Bm Em
Hoje choro de ciúmes, ciúme até do perfume
A D
Que ela deixa no salão

Em A D Bm
Garçon amigo Apague a luz da minha mesa
Em A
Eu não quero que ela note em mim tanta tristeza
Em A D Bm
Traga mais uma garrafa hoje vou embriagar-me
Em A7 D GD
Quero dormir para não ver outro homem te abraçar

A majestade o sabiá - Chitãozinho e Xororó


Tom: G
D|------------------------------------------------------------
A|------------------------------------------------------------
F#|---5-5--8-8--5-5--1-1--0-3----12-12-12-12--8-8--6-6--5-8----
D|---5-5--9-9--5-5--2-2--0-4----12-12-12-12--9-9--7-7--5-9----
A|------------------------------------------------------------

A|------------------------------------------------------------
F#|---5-5--8-8--5-5--1-1--0-3----12-12-12-12--8-8--6-6--5-5----
D|---5-5--9-9--5-5--2-2--0-4----12-12-12-12--9-9--7-7--5-5----
A|------------------------------------------------------------

G
Meus pensamentos tomam forma de viagem
Am
vou prá onde Deus quiser
D7
Um video tape que dentro de mim
Am D7
Retrata todo meu inconsciente
G
De maneira natural

C
Ah! Tô indo agora prá um lugar todinho meu
G
Quero uma rede preguiçosa prá deitar
Em minha volta sinfonia de pardais
D7 D
Cantando para a Majestade, o Sabiá
G
A Majestade , o Sabiá

Tô indo agora tomar banho de cascatas


Quero adentrar nas matas onde Oxossi é o Deus
Aqui eu vejo plantas lindas e selvagens
Todas me dando passagem
Perfumando o corpo meu

Ah! Tô indo agora prá um lugar todinho meu


Quero uma rede preguiçosa prá deitar
Em minha volta sinfonia de pardais
Cantando para a Majestade, o Sabiá
A Majestade , o Sabiá

Esta viagem dentro de mim foi tão linda


Vou voltar à realidade prá este mundo de Deus
É que o meu eu este tão desconhecido
jamais será traído pois este mundo sou eu

Ah! Tô indo agora prá um lugar todinho meu


Quero uma rede preguiçosa prá deitar
Em minha volta sinfonia de pardais
Cantando para a Majestade, o Sabiá
A Majestade , o Sabiá

A Moda da Mula Preta - Tonico e Tinoco


Tom: E
E|---9--9--9--9--9--9-/11--7-7-7--9--9--5-6-7--
B|--10-10-10-10-10-10-/12--9-9-9-10-10--7-8-9--
G#|--------------------------------------------- Parte 1

E|---9--9--9--9--9--9-/11--7-7-7--9--9--5-5-4--
B|--10-10-10-10-10-10-/12--9-9-9-10-10--7-7-5--
G#|--------------------------------------------- Parte 2

E B7
Eu tenho uma mula preta tem sete palmos de altura

E|---2----------
B|---4----5-4---
G#|--------5-3--- Riff 1
E|--------------
B|--------------

E
A mula é descanelada, tem uma linda figura

E|---7----5-4---
B|---9----7-5---
G#|-------------- Riff 2
E|--------------
B|--------------

B 7 Riff 1
Tira fogo na calçada no rampão da ferradura
E Riff 2
Com morena delicada, na garupa faz figura
A E B7 E
A mula fica enjoada, pisa só de andadura

Parte 2 da Introdução

Ensino na criação vejo quanto ela regula


O defeito do mulão se eu contar ninguém calcula
Moça feia e marmanjão na garupa a mula pula
Chega a fazer cerração todo pulo desta mula
Cara muda de feição, sendo preto fica fula

Eu fui passear na cidade só numa volta que dei


A mula deixou saudade no lugar onde passei
Pro mulão de qualidade, quatro milhões injeitei
Pra dizer a verdade, nem satisfação eu dei
Fui dizendo boa tarde pra minha casa voltei

Soltei a mula no pasto veja o que me aconteceu


Uma cobra venenosa a minha mula mordeu
Com o veneno desta cobra a mula nem se mexeu
Só durou umas quatro horas depois a mula morreu
Acabou-se a mula preta que tanto gosto me deu

A Flor e o Beija Flor - Henrique e Juliano


Tom: C
E|-------------------------------------------------------------
B|-----3--8-6-5-6--5h6p5---------------------------------------
G#|----4------------------4-4/6-----6-4-3-4--3h4p3-----------4--
E|---3--------------------------------------------3-3/5---5----
B|--1----------------------------------------------------------

E|--1--1/3--3--3/5--5--5/7----8-----13--
B|--3--3/5--5--5/6--6--6/8--8-----------
G#|-------------------------------13-----
E|--------------------------------------
B|--------------------------------------

C9 G G#° Am
Essa é uma velha história de uma flor e um beija-flor
F C9
Que conheceram o amor
G G#° Am
Em uma noite fria de outono!
Am Dm
E as folhas caídas no chão

Am
Na estação que não tem cor
F G
E a flor conhece o beija-flor e ele lhe apresenta o amor
Dm
E diz que o frio é uma fase ruim
F
Que ela era a flor mais linda do jardim
Em Dm
E a única que suportou
G
Merece conhecer o amor e todo o seu calor!

C9 G
Ahh que saudade de um beija-flor
Dm
Que me beijou depois voou
F C9
Pra longe demais, pra longe de nós!
G
Saudade de um beija-flor
Dm
Lembranças de um antigo amor
F
O dia amanheceu tão lindo
G C9
Eu durmo e acordo sorrindo!

A Sementinha - Lourenço e Lourival


Tom: E
E|-11--9-5----9-7-4----7-5-2----4-5-7------|-11--9-5----9-7-4---7-5-2---4-5-4-----2-4-5-4---|
B|-12-10-7---10-9-5----9-7-4----5-7-9------|-12-10-7---10-9-5---9-7-4---5-7-5-----4-5-7-5---|
G#|-----------------------------------------

E B7
Lá na casa da fazenda onde eu vivia
E
Numa manhã de garoa, e de céu nublado
B7
Achei no chão do terreiro uma sementinha
E
Pensei logo em plantá-la no chão molhado
B7
O tempo passou depressa e a mocidade
E
Chegou como chega a noite ao cair da tarde
B7
Veio morar na fazenda uma caboclinha
E
Graciosa, bela e meiga e na flor da idade.

Iniciou-se um romance entre eu e ela


Na sombra aconchegante de uma paineira
Dei à ela, uma rosa, com muita esperança
Que eu colhi de um galhinho daquela roseira
Marcamos o casamento pra o fim do ano
Pra mim, só existia ela e pra ela só eu
Pouco mais de uma semana pra o nosso idílio
A minha flor prometida doente morreu

Arranquei o pé de rosa na primavera


E plantei na sepultura de minha amada
Todas as tardes eu molhava com o meu pranto
A roseira foi murchando e acabou em nada
A chuva se foi embora e o sol ardente
Matou a minha roseira e secou meu pranto
Só não matou a saudade da caboclinha
Pois eu vejo sua imagem em todo canto

Por isso é que eu vivo longe da minha terra


Seguindo a longa estrada de minha vida
Procuro viver sorrindo mas no entanto
Eu choro ao me recordar a amada querida
O destino como sempre é caprichoso
É cheio de traições e de sonhos loucos
Tal qual aquela roseira e a minha amada
Eu pressinto que também vou morrendo aos poucos

Amanheceu Peguei a Viola - Renato Teixeira


Tom: E
E|-4-5-7--9--9-7--9-7--9--9-7--9-11--9-7-7-7-5-5/7-7-7-7---
B|-5-7-9-10-10-9-10-9-10-10-9-10-12-10-9-9-9-7-7/9-9-9-9---

E|--9-7--5-5-5-4-2-2-2-5-5-4--5-7--7-5/7--5/7--------------
B|-10-9--7-7-7-5-4-4-4-7-7-5--7-9--9-7/9--7/9--------------

E A E A E B7 E
Amanheceu, peguei a viola botei na sacola e fui viajar (2x)

E7
Sou cantador e tudo nesse mundo,
A
vale pra que eu cante e possa praticar.
B7 E
A minha arte sapateia as cordas
F# B7
E esse povo gosta de me ouvir cantar.

Ao meio-dia eu tava em Mato Grosso,


do sul ou do norte, não sei explicar.
Só sei dizer que foi de tardezinha
Eu já tava cantando em Belém do Pará.

Em Porto Alegre um tal de coronel,


pediu que eu musicasse um verso que ele fez.
Para uma china, que pela poesia,
Nem lá em Pequim se vê tanta altivez.

Parei em minas pra trocar as cordas,


e segui direto para o Ceará.
E no caminho fui pensando, é lindo,
Essa grande aventura de poder cantar.

Chegou a noite e me pegou cantando,


num bailão, no norte lá do Paraná.
Daí pra frente ninguém mais se espanta,
E o resto da noitada eu não posso contar.
E A E
Anoiteceu, e eu voltei pra casa,
A E A E
Que o dia foi longo e o sol quer descansar.

E A E A E B7 E
Amanheceu, peguei a viola botei na sacola e fui viajar (2x)

A Mão do Tempo - Tião Carreiro e Pardinho


Tom: B

E—|--14-14-14-13-14---11-11-11-10-11---7-7-7--8--9---------------------------
B-|--16-16-16-15-16---12-12-12-11-12---9-9-9-10-11---------------------------
G#-|--------------------------------------------------------------------------
E-|-------------------------------------------------9---9—--9—--9—--8---9----
B-|------------------------------------------------11—-11--11--11--10—-11----

E—|--------------------------------7---0---7------
B-|--------------------------------7---7---7------
G#-|--------------------------------7---8---7------
E-|--6-6-6—-6-7--------2--2---0----7---6---7------
B-|--7-7-7--7-----0h2--4--4—--2--------0----------

B F#7
Na solidão do meu peito o meu coração reclama
B
Por amar quem está distante e viver com quem não ama
B7 E F#7
Eu sei que você também da mesma sina se queixa
B
Querendo viver comigo, mas o destino não deixa
E—|------------6----9—7---2/6---4---------7—-0--7--
B-|--2/7-7—--7------------3/7---5—-7--5---7--7--7--
G#-|--------------------------------7—-5---7--8--7-- (SOLO 1)
E-|---------------------------------------7--6--7--
B-|---------------------------------------0—-7--0—

Que bom se a gente pudesse arrancar do pensamento


E sepultar a saudade na noite do esquecimento
Mas a sombra da lembrança é igual a sombra da gente
Pelos caminhos da vida ela está sempre presente

Vai lembrança e não me faça querer um amor impossível


Se o lembrar nos faz sofrer, esquecer é preferível
O que adianta querer bem alguém que já foi embora
É como amar uma estrela que foge ao romper da aurora

Arranque da nossa mente horas instantes vividas


Longas estradas que um dia foram por nós percorridas
Apague com a mão do tempo os nossos rastros deixados
Como flores que secaram no chão do nosso passado

A Vaca Já Foi Pro Brejo - Tião Carreiro e Pardinho


Tom: B

E|--12/14-14-12-11--11-11-11----14-14---9-12----11-10-11---------7----
B|------------------12-12-12----11-11--11-14----12-11-12-----7---7----
G#|-----------------------------------------------------------8---7—---
E|-----------------------------------------------------------7—--7----
B|-----------------------------------------------------------7—--7----

B
Mundo velho está perdido, já não endireita mais
F#7
Os filhos de hoje em dia já não obedecem os pais
É o começo do fim, já estou vendo sinais
E F#7 B F#7 B
Metade da mocidade estão virando marginais
E
É um bando de serpentes,
F#7 B F#7 B
os mocinhos vão na frente as mocinhas vão atrás

Pobre pai e pobre mãe, morrendo de trabalhar


Deixam o couro no serviço pra fazer o filho estudar
Compra carro a prestação, para o filho passear
Os filhos vivem rodando fazendo o pneu cantar
Ouvi um filho dizer:
O meu pai tem que gemer não mandei ninguém casar

O filho parece rei, filha parece rainha


Eles que mandam na casa e ninguém tira a farinha
Manda a mãe calar a boca, coitada fica quietinha
O pai é um zero a esquerda é um trem fora da linha
Cantando agora eu falo,
terreiro que não tem galo, quem canta é frango e franguinha

Pra ver a filha formada, um grande amigo meu


O pão que o diabo amassou o pobre homem comeu
Quando a filha se formou, foi só desgosto que deu
Ela disse assim pro pai quem vai embora sou eu
Pobre pai banhado em pranto,
o seu desgosto foi tanto que o pobre velho morreu

Meu mestre é Deus nas alturas, o mundo é meu colégio


Eu sei criticar cantando Deus me deu o privilégio
Mato a cobra e mostro o pau, eu mato e não apedrejo
Dragão de sete cabeças também mato e não aleijo
Estamos no fim do respeito,
mundo velho não tem jeito a vaca já foi pro brejo

A Gaivota - Léo Canhoto e Robertinho


E|-0-0-9--0-0-10--0-0-12--0-0-10--0-0-9--0-0-7-5-4-|
B|-------------------------------------------------|

E|-0-0-7--0-0-5--0-0-4--0-0-2------0---------------|
B|-----------------------------3-3---2-2-3-0-5-----|
E|----------------------------------------------------|

A
Levantei-me um dia bem cedo
E
Pra ver lá na praia minha namorada
Bm
Eu cheguei quando o sol já nascia
E A
Só vi seu rastinho na areia molhada

Avistei uma carta escrita


A7 D
Jogada na areia que ela me deixou
A
Quando fui apanha-la pra ler
E7 A
A onda do mar a carta levou

( A E A )

A
Eu pulei sobre as ondas furioso
E
Pra pegar a carta que a água arrastou
Bm
De repente veio uma gaivota
E A
Voando baixinho e a carta agarrou

Eu voltei na praia para ver


A7 D
O sinal dos seus pés que na areia ficou
A
Eu chorei quando vi que a onda
E7 A
Ao bater na praia seu rastro apagou

E|------------------|
B|------------------|
G|-10~-9~-7~-5~-----|
D|------------------|
A|------------------|
E|------------------|

E7 D
Todos os dias eu volto na praia
E7 A
Pra ver se meu bem espera por mim
A7 D
Porém só vejo a malvada Gaivota
E7 A
Voando baixinho cantando assim

A Coisa tá Feia - Tião Carreiro e Pardinho


E—|--0----------------------------------------------------------------------
B-|--0----------------------------------------------------------------------
G#-|--0---------------3-0-----------1-0------------------7-----8-------------
E-|--0-------0-2-3-4-----2-0---0-2-----2-0—2/7-7-7—-7-9---9-7---------------
B-|--0-0-2-4-----------------4----------------------------------------------
E—|----------------------------2/11------7------5------12-------------------
B-|--9-9-9---------------------3/12------9------7------12-------------------
G#-|--8-8-8--8-8-8—-5/7-7-7-----------------------------12-------------------
E-|---------9-9-9—-5/7-7-7-----------------------------12-------------------
B-|-------------------------0---------0------0------0-----------------------

(B 7 E )

E B7 E
Burro que fugiu do laço ta debaixo da roseta
B7 E
Quem fugiu de canivete, foi topar com baioneta
A B7 B7 E B7
Já está no cabo da enxada quem pegava na caneta
B7
Quem tinha a mãozinha fina, foi parar na picareta
E B7 E B7 E
Já tem doutor na pedreira, dando duro na marreta

F# B
A coisa ta feia, a coisa ta preta
E B7 E B7 E
Quem não for filho de Deus, ta na Unha do capeta

Criança na mamadeira já está fazendo careta


Até o leite das crianças virou droga na chupeta
Já está pagando o pato até filho de proveta
Mundo velho é uma bomba, girando nesse planeta
Qualquer dia a bomba estoura, é só relar na espoleta

A coisa ta feia, a coisa ta preta


Quem não for filho de Deus, ta na Unha do capeta

Quem dava caixinha alta, já está cortando a gorjeta


Já não ganha mais esmola, nem quem anda de muleta
Faz mudança na carroça, quem fazia na carreta
Colírio de dedo duro é pimenta malagueta
Sopa de caco de vidro, é banquete de cagueta

A coisa ta feia, a coisa ta preta


Quem não for filho de Deus, ta na Unha do capeta

Quem foi o rei do baralho, virou trouxa na roleta


Gavião que pegava cobra, já foge de borboleta
Se o Picasso fosse vivo, ia pintar tabuleta
Bezerrada de gravata, que se cuida e não se meta
Quem mamava no governo, agora secou a teta

A coisa ta feia, a coisa ta preta


Quem não for filho de Deus, ta na Unha do capeta

A Grande Esperança - Zilo e Zalo


Tom: E

A classe roceira e a classe operária


ansiosas esperam a reforma agrária
Sabendo que ela dará solução
para situação que está precária
Saindo projeto no chão brasileiro
que cada roceiro plantar sua área
Sei que na miséria ninguém viveria
pois a produção já aumentaria
Quinhentos por cento até na pecuária.

Esta grande crise que a tempo surgiu


maltrata o caboclo ferindo seu brio
Dentro de um país rico e altaneiro
morrem brasileiros de fome ou de frio
E nossa manchete rica em imóveis,
milhões de automóveis já se produziu
Enquanto o coitado do pobre operário
vive apertado ganhando salário
Que sobe depois que tudo subiu.

Nosso lavrador que vive do chão


só tem a metade de sua produção
Por que a semente que ele semeia
tem que ser a meia com o seu patrão
O nosso roceiro vive num dilema
que o seu problema não tem solução
Porque o ricaço que vive folgado
acha que o projeto se for assinado
Estará ferindo a Constituição.

A Grande Esperança o povo conduz


pedir a Jesus pela oração
Pra guiar o pobre por onde ele trilha
e para as famílias não faltar o pão
Que ele não deixe o capitalismo
levar ao abismo a nossa nação
A desigualdade que existe é tamanha
enquanto o ricaço não sabe o que ganha
O pobre do pobre vive de tostão.

Amor Distante - Chitãozinho e Xororó


Tom: E

E|-----------------------------------------------
B|--7-7/9--9-9-9--7--7/9-9--9/7---7-7-7-5-5-4-1--
G#|--7-7/8--8-8-8--7--7/8-8--8/7---7-7-7-5-5-3-2--
E|-----------------------------------------------
B|--5-5/7--7-7-7--5-5/7-7-7/5--5--5-5--4-4-2-0---
G#|--5-5/7--7-7-7--5-5/7—7-7/5--5--5-5--3-3-1-0---

E|------------------------------------------
B|------------------------------------------
G#|--3-5--3-5--3-5--3-5--3-5---3-1--0--------
E|--4-5--4-5--4-5--4-5--4-5---4-2--0-2------
B|-----------------------------------4------

E|-—5/7--7-7-7-—7/9--9-9---7----7----5-----5---4----4--2----2--0--2--3—-4--
B|-------------------------------------------------------------------------
G#|--5/7--7-7-7-—7/8--8-8---7--7---7--5---5-----3--3----1--1----0--1--2--3--

E B7
Se eu fosse um passarinho, queria voar no espaço
E
e pousar de vagarinho, na voltinha dos seus braços
B7
Queria sentir seu carinho, e aliviar a dor que passo
E
queria te dar um beijinho, e depois um forte abraço

Depois que você partiu, minha vida é sofrer


me escreva sem demora, que estou louco pra saber
o lugar que você mora, também quero lhe escrever
marcando pra qualquer hora, um encontro com você

Você partiu e me deixando, na mais negra ansiedade


sofrendo tanta amargura, e chorando de saudade
meu coração não resiste, pra dizer mesmo a verdade
para mim já não existe, a tal de felicidade

É um ditado muito certo, quem ama nunca esquece


quem tem seu amor distante, chora, suspira e padece
coração sofre bastante, saudade no peito cresce
se você tem um outro amor, seja franca e me esclarece

Aurora do Mundo - Belmonte e Amaraí


Tom: B

E|----11-12-14-12-11----------7-7-6-4-6-|--6-7-12-11------------4-4-2-0-2-|
B|-12----------------14-12-11-9-9-7-5-7-|-7----------14-12-11-9-5-5-4-2-4-|

E|-2-4-5-5-7--9--9--9-7--4-7-4-5-6-6-4-2-2-0-|
B
B|-4-5-7-7-9-10-10-10-9--5-9-5-6-7-7-5-4-4-2-| E
Quem teve os amores que tive na vida,
F#7 B
É gente entendida na mágoa e na dor
F#7
E sabe por certo que um doce carinho,
B
Às vezes é espinho em forma de flor
A D
Estando sofrendo aqui na cidade,
B E
A louca saudade de um certo amor
C# F#7
Busquei o remédio pra mente saudosa,
B
Na vida gostosa do interior

Cruzei os cerrados, chapadas e serras,


Pro lado das terras de Minas Gerais
Vi campos floridos e belos cenários,
ouvi os canários nos macaubais
Fumaça distante no azul do horizonte,
Na encosta dos montes, formando espirais
Vi tudo que amo na tranquilidade,
Mas minha saudade ainda era mais

Passei uma noite no Rancho Amizade,


E vi na saudade o começo do fim
A chuva caía naquele tugúrio,
Num triste murmúrio por sobre o capim
A noite avançava e eu não dormia,
Agora sabia que amar era assim
Por fim me entreguei ao sono profundo,
E a aurora do mundo caiu sobre mim

Voltei pra cidade, fiquei na agonia,


Até que um dia meu bem encontrei
Beijei a menina com todo carinho,
E aquele rostinho acariciei
Cantando seguiu-me na linha da vida,
Na estrada da florida que eu lhe mostrei
Porque ela sabe que agora é so minha,
És minha rainha eu sou o seu rei

Água no Leite - Teodoro e Sampaio


Tom: E

E|--4--7-12-12-11----11--11--9--9-7-----9---9-7-7-5----11-7-5-4-------------
B|--5--9-14-14-12----12--12-10-10-9----10--10-9-9-7----12-9-7-5----4--------
G#|-----------------------------------------------------------------3-3-1-0--
E|-------------------------------------------------------------------4-2-0--
B|--------------------------------------------------------------------------
E B
Um leiteiro ganancioso enganava a freguesia
E
Misturava água no leite e para o povo vendia
B
Enriquecendo depressa dizia fazendo graça
E
Não há nada neste mundo que o homem queira e não faça
B A
Enquanto eu puxar no balde água do poço a vontade
B E
Não falta leite na praça

O dinheiro do seu roubo era num saco guardado


E muito bem escondido para não ser encontrado
Mas ele tinha um macaco que observava a trapaça
Parece que ele dizia espiando da vidraça
Eu estou envergonhado por saber que no passado
Nós fomos da mesma raça

Mas um dia o macaco escondido lhe seguiu


Pegou o saco de dinheiro e jogou dentro do rio
Voltou denovo pro mato e pensando consigo
Tenho vergonha do homem por parecer comigo
O homem é bicho tratante e vê no seu semelhante
O seu maior inimigo

Leiteiro desesperado dentro do rio se atirou


Mas do maldito dinheiro nem um centavo salvou
Sentou na beira do rio e chorando assim falou
Quis ficar rico depressa e mais pobre hoje sou
Que destino foi o meu tudo que a água me deu
A mesma água levou

As Andorinhas
Trio Parada Dura

Tom: G

D|-----0-2----0-------0-2-----0-2---0-----0-----0--------------
A|---2------3-------0----2---2----3---3-2---3-2---3-2-3-2-0----
F#|-1--------------0---------1-------------------------------1--
D|--------------0----------------------------------------------
A|-------------------------------------------------------------
G D G
As andorinhas voltaram e eu também voltei
D G
Pousar no velho ninho Que um dia aqui deixei
D G
Nós somos andorinhas Que vão e que vem a procura de amor
D C
As vezes volta cansada, ferida machucada mas volta pra casa
D G
Batendo suas asas com grande dor

D G
Igual a andorinha, eu parti sonhando mas foi tudo em vão
D
Voltei sem felicidade porque na verdade
C D
uma andorinha voando sozinha
G
Não faz verão

Assino com X
Gilberto e Gilmar
Tom: E

E |-----------------2----|---0-2-------0-2-0---|-----------------------|--------------------------|
B |-2-3-5-3-2-------3-3--|-3-2-3-------2-3-2-2-|-2-3-5-3-2-3-5-7-7/9-9-|-7/9-9-9-7-9-5-3-2--------|
G#|-1-3-5-3-1-3-1-1---3--|-3-----3-3-3-------1-|-1-3-5-3-1-3-5-6-6/8-8-|-6/8-8-8-6-8-5-3-1-----0-1|
E |-----------3-2-2------|-------3-3-3---------|-----------------------|-------------------0-2----|
B |----------------------|---------------------|-----------------------|--------------------------|
E
Não sei de onde vim, não sei pra onde vou
A7 A
Perdi a memória, não sei quem eu sou
B7
Estou preso num quarto com grades de aço
E
Estão dizendo que matei por amor

E
Não lembro o que eu fiz, ninguém eu matei
E7 A
Meu nome eu não sei, assino com X
E
Meu Deus não fiz nada que fosse errado
B7 E
Não sou o culpado me tirem daqui

E A E
Eles pensam que estou fingindo mas é a pura verdade
B7 E
Perdi o sentido de tudo minha mente está apagada
A E
Hoje é o dia do meu julgamento estou doente, não lembro o passado
B7 E
Não tenho nenhuma resposta certamente serei condenado

Amor de Primavera - Di Paullo e Paulino


Tom: E

E|-9p7-7--9p7-7--9p7h9-9---|--9p7-7--9p7-7--9p7-7--7---
B|-------------------------|---------------------------
G#|-8---8--8---8--8-----8---|--8---8--8---8--8---8--8---

E|-------------------------|---------------------------
B|-------------------------|---------------------------

E|---7-5-4-5-7-4--7-5----7-5---------------------
B|---9-7-5-7-9-5--9-7----9-7---------------------
G#|---------------------------------------A --E ----
E|-----------------------------------------------
B|----------------------------0-2-4-5------------
E A E
O amor de primavera não termina no verão
B7 E E7
No outono ele floresce, no inverno é só paixão
A E
Eu pensei que fosse fácil esquecer aquele amor
B7 E A E
Mas quando veio a saudade foi demais a minha dor
A A# B E E7
Quando vem a saudade foi demais a minha dor
A B7 E E7
OU OU OU UUUUUUUUU OU OU AI AI
A B7 E
OU OU OU UUUUUUUUU OU OU AI AI

Introdução

E A E
Coração que sai vencido quase sempre tem razão
B7 E E7
E a razão que sempre vence nunca teve coração
A E
O amor é como um dia, é a luz na escuridão
B7 E A E
Traz de volta a alegria onde existe solidão
A A# B E E7
Traz de volta a alegria onde existe solidão
A B7 E E7
OU OU OU UUUUUUUUU OU OU AI AI
A B7 E
OU OU OU UUUUUUUUU OU OU AI AI

Amargurado - Tião Carreiro e Pardinho


Tom: B

E|-14-12-11--9-7-4-4-4-4-2-4-6-6-6-6---------------------
B|-16-14-12-10-9-5-5-5-5-3-5-7-7-7-7-8-8-7-7-7-7---7-9---
G#|-----------------------------------9-9-7-7-7-7-8-7-8---
E|-----------------------------------------------9-------
B|-------------------------------------------------------

E|--------6-5-4-------7-4-4/6-------/11-9-7--------2--7--
B|--5-4-5-------5-4-5---------7-6-7--------------4----4--
G#|---------------------------------------------3---------
E|-------------------------------------------2-----------
B|-------------------------------------------------------
B
Do que é feito daqueles beijos que eu te dei
F#7
Daquele amor cheio de ilusão que foi a razão do nosso querer
Pra onde foram tantas promessas que me fizeste
E F#7 B
Não se importando que o nosso amor vieste a morrer

B
Talvez com outro estejas vivendo bem mais feliz
B7 F#7
Dizendo ainda que nunca houve amor entre nós
E F#7 B
Pois tu sonhavas com a riqueza que eu nunca tive
F#7
E se ao meu lado muito sofreste
B
O meu desejo é que vivas melhor

F#7 E B
Vai com Deus, sejas feliz com o teu amado
B F#7 E B B7
Eis aqui um peito magoado que muito sofre por te amar
E F#7 B
Eu só desejo que a boa sorte siga teus passos
E
Mas se tiveres algum fracasso
F#7 B
Creias que ainda te posso ajudar

Ainda ontem chorei de saudade - João Mineiro e


Marciano
Tom: C

D|------------------------- --------------------------------------------------------------------
A|----------------------------------------------------------7-5---------3-------5-8-7-----------
F#|----------5---6-5---------------3---5-3---------------4-------3---3-5-------5---------5-6-----
D|---5--7-5---7-----3-----3---5-3---5-----2-----5---7-5---5---------------5-5---------7---------
A|-7--7-----------------5---5-----------------7---7---------------------------------------------

C Am Dm
Você me pede na carta que eu desapareça
G7 C G7
Que eu nunca mais te procure pra sempre te esqueça
C Am Dm
Posso fazer sua vontade atender seu pedido
G7 C G7
Mas esquecer é bobagem é tempo perdido

Refrão:

C Am Dm
Ainda ontem chorei de saudade
G7 C G7
Relendo a carta, sentindo o perfume
C Am Dm
Mas que fazer com essa dor que me invade
F G C G7
Mato esse amor ou me mata o ciúme

C Am Dm
O dia inteiro te odeio te busco, te caço
G7 C G7
Mas em meu sonho de noite te beijo e te abraço
C Am Dm
Porque os sonhos são meus Ninguém rouba e nem tira
G7 C G7
Melhor sonhar na verdade que amar na mentira

A Volta do Filho - Tião do Carro e Odilon


E|-/09--9--9--9-10-10-12--14/0---5-5-5-4---5-|
B|-/10-10-10-10-12-12-14---------7-7-7-5-7-5-|
G#|---------------------------------------6-5-|
E|-------------------------------------------|
B|-------------------------------------------|

E|-/4-4-4-4-5-5-7--9/0---0-0-0--------5-|
B|-/5-5-5-5-7-7-9--------2-2-2-0h2p0--5-|
G#|------------------------------------5-|
E|------------------------------------5-|
B|--------------------------------------|

A D A
Mamãe eu estou voltando, não posso ficar aqui
E
Saudade está me matando desde o dia que eu parti
B E
Eu não mandei o retrato que um dia eu te prometi
B E
Não comprei meu terno novo porque eu não recebi
A
Com o coração em brasa,
E D A E A
mamãe eu volto pra casa do jeitinho que sai

A noite eu estou dormindo, no fundo da construção


Eu estou passando frio sem coberta e sem colchão
A minha roupa surrada, não tem que prega um botão
Um velho radio quebrado, já nem muda a estação
Ele só faz sintonia,
com a saudade que judia, na onda do coração

Mamãe a sua casinha, é a minha grande mansão


Vejo ela arrumadinha na minha imaginação
A panelinha de barro no cantinho do fogão
Já estou sentindo o cheiro do tempero do feijão
No velho pano de prato,
ainda vejo o formato e o jeitinho das suas mãos

É nesta casinha pobre que minha mãezinha mora


Quem tem mamãe tem rainha, tem carinho a toda hora
É meu caquinho de gente, mas eu sei que ela me adora
Eu sou o seu filho pobre que um dia foi embora
Mas agora estou de volta,
mamãe vem abrir a porta pro filhinho da senhora

A Vingança do Caçador- Zilo e Zalo


Tom: D

E|--2/09--9--9--9-5---2-2-2/5-5-5---3-3-3/5-5-5----
B|--3/10-10-10-10-7---3-3-3/7-7-7---5-5-5/7-7-7----
G#|-------------------------------------------------
E|-------------------------------------------------
B|-------------------------------------------------

E|--2/09--9--9--9-5---2-2-2/5-5-5---3-3-3-2-2-------
B|--3/10-10-10-10-7---3-3-3/7-7-7---5-5-5-3-3-------
G#|---------------------------------------------(D)--

D A7
Num ranchinho beira córgo lá no fundo do grotão.
D
Naquela noite de geada era só recordação.
G A7
Um rapaz ao pé do fogo cariciando um velho cão.
D
Ouvia de sua mãe a cruel revelação.
E A
Faz muitos anos meu filho você era um inocente.
E A
Seu pai estava caçando nisso surge de repente.
A7 G A7 D
Um caçador de tocaia matou ele injustamente.
D A7 D
Só a buzina do malvado eu guardei na minha mente.

Na face do pobre moço rolou lágrima sentida.


Nisto surge muito longe um barulho de corrida.
O cão também percebeu e a velha com voz tremida.
Disse ao filho esta buzina não me é desconhecida.
O rapaz que nem um raio na espingarda passou a mão.
Deu um salto no terreiro e marcou a direção.
Esse toque não é outro lhe dizia o coração.
o covarde que matou o meu pai à traição.

O moço entrou na mata a velha ainda gritou.


Meu filho deixe que Deus faz justiça ao traidor.
O pedido de sua mãe ele fez que não escutou.
Só depois de duas horas no ranchinho ele voltou.
Ao abrir sua patrona a velha soltou um ai.
Não tenha medo mãezinha disse com calma o rapaz.
Eu fiz a maior caçada outra igual não faço mais.
Trazendo as mãos assassinas que matou meu pobre pai

Bebo de novo - Teodoro e Sampaio


[Intro] G C A7 D7 G D7 G

E|-------3-3-3-5-3-5-7-------8-8-8-10-8-10-12---------------------------------------3--
B|-5/5-3--------------------------------------10-10-10-10-8-7--------------3-3-1-1--3--
G|-------4-4-4-5-4-5-7-9-8-9-9-9-9-10-9-10-12------------------------0-2-3-4-4-2-2--0--
D|--------------------------------------------11-11-11-11-9-7--0-2-4----------------0--
A|----------------------------------------------------------------------------------2--
E|----------------------------------------------------------------------------------3--

G G F#m Em D
Antes de perder você eu não fumava eu não bebia
C D G
Antes de perder você eu tinha paz tinha alegria
G7 C
Antes de perder você eu não chorava eu não sofria
G A
Não sou mais como era antes hoje bebo e sou fumante
D G F#m Em D
Sofro e choro noite e dia
D
Se é que a bebida ameniza
G
Paixão, amargura e despeito
D
Então vou beber essa noite
C G
Pra arrancar esse amor do meu peito
D G
Já estou acostumado beber e chorar feito bobo
D
Se hoje eu não te esquecer amor
(C) (D) G
Amanhã bebo de novo

( G C A7 D7 ) ( G D7 G F#m Em )

D
Se é que a bebida ameniza
G
Paixão, amargura e despeito
D
Então vou beber essa noite
C G
Pra arrancar esse amor do meu peito
D G
Já estou acostumado beber e chorar feito bobo
D
Se hoje eu não te esquecer amor
(C) (D) G
Amanhã bebo de novo

Beijinho Doce - Tonico e Tinoco


Tom: E

E|---------------------------------------
B|------0-2-0-2-2-0-2-2-0-2-2-2-5-5-5-4--
G#|--0-1-0-1-0-1-1-0-1-1-0-1-1-1-5-5-5-3--
E|--0-2----------------------------------
B|---------------------------------------

E|--11-11-11-11-11-11-9-9-9-9-9-9-7-4-7-7-2---------0--
B|--------------------------------------------------0--
G#|--10-10-10-10-10-10-8-8-8-8-8-8-7-3-7-3-1---------0--
E|--------------------------------------------------0--
B|-------------------------------------------0-2-4--0--

E
Que beijinho doce
A
Que ela tem
B7
Depois que beijei ela
E
Nunca mais amei ninguém

A
Que beijinho doce foi ela quem trouxe
B7
De longe prá mim
A
Se me abraça apertado
B7
Suspira dobrado
E
Que amor sem fim.

Coração quem manda


Quando a gente ama
Se eu estou junto dela sem dar um beijinho
Coração reclama.

Que beijinho doce foi ela quem trouxe


De longe prá mim
Se me abraça apertado
Suspira dobrado
Que amor sem fim.

Berrante de Ouro - Liu e Léu


Tom: E

E|11-11-11-11--9-5-2-11--9-5-2---9-7------9-7-------------------------------|
B|12-12-12-12-10-7-4-12-10-7-4--10-9-9-4-10-9-9-4--4-2-0-2-0---2-0---0-0-2-0|
G#|-----------------------------------8-3------8-3--3-1-0-1-0-1-1-0-0-0-0-1-0|
E|-----------------------------------------------------------2-----0--------|
B|--------------------------------------------------------------------------|

E B7 E B7
Nesta casinha junto ao estradão, faz muito tempo eu parei aqui
A B7 A B7 E
Vem minha velha vamos recordar, quantas boiadas eu já conduzi
B7 E E7 A
Fui berranteiro e ao me ver passar, você surgia me acenando a mão
B7 E B7 E
Até que um dia eu aqui fiquei, preso no laço do seu coração

B7 E B7
Vê ali está, o meu berrante no mourão do ipê
A B7 A B7 E
Vou cuidar melhor, porque foi ele que me deu você

E B7 E B7
Me lembro o dia que eu aqui parei, naquela viagem não cheguei ao fim
A B7 A B7 E
Foi a boiada e com você fiquei, e os peões dizendo adeus pra mim
B7 E E7 A
Vem minha velha veja o estradão, e o berrante que uniu nós dois
B7 E B7 E
Nuvens de pó que para traz deixei, recordações do tempo que se foi

B7 E B7
Vê ali está, o meu berrante no mourão do ipê
A B7 A B7 E
Vou cuidar melhor, porque foi ele que me deu você

E B7 E B7
Naquele tempo que bem longe vai, no meu berrante repicando além
A B7 A B7 E
Ecos de choro vindos do sertão, ao recordar vivo a chorar também
B7 E E7 A
Não é de ouro o meu berrante não, mas para mim ele tem mais valor
B7 E B7 E
Porque foi ele que me deu você, e foi você que me deu tanto amor

B7 E B7
Vê ali está, o meu berrante no mourão do ipê
A B7 A B7 E
Vou cuidar melhor, porque foi ele que me deu você

Blusa Vermelha - Trio Parada Dura


Tom: E
[Intro] A E A E B7 E
E|--------------------------5-5-5-5--4-2h4p2--4-4-4-4-------4--2-----5-5-2-2------------4-------------------
B|---------------------5-5--5-5-5-5-----------5-5-5-5------5--4--2---7-7-4-4-5-5-4-4-4-4--7-5---------------
G|-4h6p4—3-4--6-6-6-6--6-6-----------------------------4-4---------4---------6-6-4-4-4-4--------------9—9—9-
D|------------7-7-7-7--------------------------------------------------------------------------6-9-6-9—6—6--
A|--------------------------------------------------------------------------------------------7-------------
E|----------------------------------------------------------------------------------------------------------

E B7
Quando olho na parede
E
E vejo seu retrato
As lágrimas banham meu rosto
B7
Num pranto sem fim

Sento na cama

E fico sozinho no quarto


A
Vem a saudade maldita
E
E se apossa de mim

Levanto vou no guarda-roupa E abro as portas


Vejo a blusa vermelha Que você deixou
Aí então o desespero Rouba minha calma
Eu saio pra rua E até minha alma
Chora em silêncio Ao sentir minha dor

Deus oh Senhor Poderoso Eu lhe faço um pedido


Mande um alívio a esse Coração que sofre
Se ela um dia regressar Eu lhe agradeço
Porem padecer como eu padeço Prefiro mil vezes
Que me mande a morte

Levanto vou no guarda-roupa .......


Boate Azul - Milionário e José Rico
Tom: Am

D|------------------------- --------------------------------------------------------------
A|----7-8-7-8-7-8---------5-7-6-7-6-7-----------------------------------------------5-7---
F#|-7-8-----------6-5---5-6------------6------5-7-8-7-8-7-8-----------5-6-5-6-5-6-5-6------
D|--------------------------------------7---7--------------7-6---6-7----------------------
A|----------------------------------------------------------------------------------------

D|----------------10-12----------------------8--7-----------------------------------------
A|----7-8-7-8-7-8-12-10------5-7-6-7-6-7-6-7-10-8-----------------------------------------
F#|-7-8--------------------5-6------------------------5-7-8-7-8-7-8------------------------
D|--------------------------------------------------7--------------7-6-7------------------
A|----------------------------------------------------------------------------------------

Am G
Doente de amor procurei remédio na vida noturna
F E
Como a flor da noite em uma boate aqui na zona sul
Dm Am
A dor do amor é com outro amor que a gente cura
E Am A7
Vim curar a dor deste mal de amor na boate azul
Dm Am
E quando a noite vai se agonizando no clarão da aurora
E Am A7
Os integrantes da vida noturna se foram dormir
Dm Am
E a dama da noite que estava comigo também foi embora
F E A [A G # m F # m ]
Fecharam-se as portas sozinho de novo tive que sair
E D A
Sair de que jeito, se nem sei o rumo para onde vou
E D A [A G # m F # m ]
Muito vagamente me lembro que estou em uma boate aqui na zona sul
E D A
Eu bebi demais e não consigo me lembrar se quer
E D E A
Qual é o nome daquela mulher, a flor da noite da boate azul

Dm Am
E quando a noite vai se agonizando no clarão da aurora
E Am A7
Os integrantes da vida noturna se foram dormir
Dm Am
E a dama da noite que estava comigo também foi embora
F E A [A G # m F # m ]
Fecharam-se as portas sozinho de novo tive que sair
E D A
Sair de que jeito, se nem sei o rumo para onde vou
E D A [A G # m F # m ]
Muito vagamente me lembro que estou em uma boate aqui na zona sul
E D A
Eu bebi demais e não consigo me lembrar se quer
E D E A
Qual é o nome daquela mulher, a flor da noite da boate azul

Baile na Roça - Tonico e Tinoco


Tom: E
E|-9-9-9-7-2-2-5-5-5-4--4-4-5-5-7-7-11-11-11-11------------|
B|----------------------5-5-7-7-9-9-12-12-12-12------------|
G#|-8-8-8-7-1-1-5-5-5-3---------------------------------0---|
E|-----------------------------------------------0-2-4-----|
B|---------------------------------------------------------|

Baile na Roça meu bem,


se dança assim:
pego na cintura dela e ela
tarraca em mim (BIS)
E o sanfoneiro
toca toca alegria,
Vamo vamo minha gente,
até clarear o dia

Refrão
Introdução
Refrão

Dança dança com a morena,


dança dança com a loirinha
Começa o baile na tuia,
e termina na cozinha.

Refrão
Introdução
Refrão

Viva o baile na roça,


viva a noite de S. João
Vê o povo brasileiro
conservando a tradição.
Barco de papel - Trio Parada Dura
B |------------------------------------------------------10-10-10-10-10-10-10/12-----
G#|-5-5-5-5-5-5-5-5/8-8-7-6-6---6-6-6-6-6-6-6/12-10-8-8--10-10-10-10-10-10-10/12-----
E |-5-5-5-5-5-5-5-5/9-9-8-7-7---7-7-7-7-7-7-7/12-10-9-9------------------------------

B |-12-12-12-9-12-12-10-8-8-7-7------------5-----------------------------------------
G#|-12-12-12-8-12-12-10-7-7-6-6--8-8-6-6---5-----------------------------------------
E |------------------------------9-9-7-7---5-----------------------------------------
B |----------------------------------------5-----------------------------------------

F C7
Meu grande amor, somos dois barcos tristes
F
E navegamos sempre em ondas fortes
C7
Porque seguimos rumos diferentes
Bb F
Um vai pro sul, o outro vai por norte
C7
Pra onde vamos não existe porto
F
No mar da vida somos clandestinos
C7
Dois condenados a morrer de amor
F
Na tempestade do fatal destino
Solo 1
E |----------------------------------------------------------------5--
B |-10-10-10-10-10-10-10/12-12-12-12-9-12-12-10-8-8-7-7------------5--
G#|-10-10-10-10-10-10-10/12-12-12-12-8-12-12-10-7-7-6-6--8-8-6-6---5--
E |------------------------------------------------------9-9-7-7---5--
B |----------------------------------------------------------------5--

Estou perdido e você também


Estamos dois a chorar de saudade
Não adianta navegar pra longe
Se está tão perto a felicidade
Estamos presos pelo compromisso
Que a própria honra obriga a cumprir
Mas, se os nossos corações desejam
Os nossos lábios não podem impedir

Solo 1

Nas minhas noites de cruel revolta


Sinto por dentro um coração que chora
Mas o relógio do tempo marcou
O nosso encontro tão fora de hora
Estou perdido pelo mar da vida
E enfrentando a onda cruel
Jamais iremos alcançar o porto
Porque o nosso barco é de papel

Solo 2
E |-------------------------------
B |-5/12-12-10--8-8-7-7-----------
G#|-5/12-12-10--7-7-6-6--8-8-6-6--
E |----------------------9-9-7-7--
B |-------------------------------

Boiadeiro Errante - Sérgio Reis


Tom: A

E|---------------------------------9-10-11-12--9-10--7-9--5-7--4-5---
B|-------------------------------------------------------------------
G#|-------10-8------8-6-------6-5---8-10-11-12--8-10--6-8--5-6--3-5---
E|-----9---------7---------5-----------------------------------------
B|--10---------9---------7-------------------------------------------

A E7 A
Eu venho vindo de uma querência distante
E7 A E7
Sou um boiadeiro errante que nasceu naquela serra
D E7
O meu cavalo corre mais que o pensamento
D E7 A
Ele vem num passo lento porque ninguém me espera
E7
Tocando a boiada auê, uê,uê, boi
D E7 A E7 A
Eu vou cortando estrada uê, boi
E7
Tocando a boiada auê, uê,uê, boi
D E7 A
Eu vou cortando estrada

Toque o berrante com capricho Zé Vicente


Mostre para essa gente o clarim das alterosas
Pegue no laço não se entregue companheiro
Chame o cachorro campeiro que essa rês é perigosa
Olhe na janela auê, uê, uê, boi
Que linda donzela uê, boi
Olhe na janela auê, uê, uê, boi
Que linda donzela

Sou boiadeiro, minha gente o que é que há


Deixe o meu gado passar vou cumprir com a minha sina
Lá na baixada quero ouvir a seriema
Pra lembrar de uma pequena que eu deixei lá em Minas
Ela é culpada auê, uê, uê, boi
De eu viver nas estradas uê, boi
Ela é culpada auê, uê, uê, boi
De eu viver nas estradas

O rio está calmo e a boiada vai nadando


Veja aquele boi berrando Chico Bento corre lá
Lace o mestiço salve ele das piranhas
Tire o gado da campanha prá viagem continuar
Com destino a Goiás auê, uê, uê, boi
Deixei Minas Gerais uê, boi
Com destino a Goiás auê, uê, uê, boi
Deixei Minas Gerais uê, boi

Boi Tufão - Trio Parada Dura


Tom: E
E|-------7----5----4----0----4----2----4---------7----5----4----0----4----2---0-------------------
B|------------------------------------------------------------------------------------------------
G#|-------7----5----3----0----3----1----3---------7----5----3----0----3----1---0---------5----3---0
E|--------------------------------------------------------------------------------------5----4---0
B|-0-0-0--0-0--0-0--0-0--0-0--0-0--0-0-----0-0-0--0-0--0-0--0-0--0-0--0-0--0-0----0-0-0--0-0--0-0-

E
Em um mil e novecentos, No estado da Bahia
B E
Um ricaço fazendeiro, Por nome de Jeremias
B E
Leu a sorte do seu filho, Com a cigana Maria!
F#
Ela disse meu amigo
B
Me corta o coração, Mais se veio pra saber
E
Vou lhe dar explicação
B
O seu filho vai morrer
E
Nos chifres do boi Tufão!

Fazendeiro Jeremias, Mandou chamar o empregado!


Vai buscar o boi Tufão, Deixa ele encurralado
Amanhã, rompendo o dia!, O boi vai ser degolado!
O moço era obediente No cavalo foi montando,
Saiu pelo pasto afora Com o coração sangrando
Desceu o chapéu no rosto Pra ninguém lhe ver chorando!

Mataram o boi Tufão, Os anos foram passando


A cabeça do animal, No quintal ficou rolando!
Naquele mesmo lugar, Menino estava brincando
E na hora do almoço A sua mãe lhe chamou,
Garoto saiu correndo Em uma pedra tropeçou
Caiu na ponta do chifre Do boi que seu pai matou!

Naquele sertão bravio, Nada puderam fazer


Foram chamar o doutor, Ele não pôde atender
O seu pai em desespero, Vendo seu filho morrer
Menino falou baixinho Papai preste atenção,
Eu vou pra junto de Deus Me tenha no coração
Meu destino era morrer Nos chifres do boi Tufão!

Cortando Estradão - Almir Sater


Tom: D
[Intro] A G A D

A D
Montado a cavalo, cortando estradão
A D
Assim é a vida, que leva o peão
G
Não tenho morada, não tenho rincão
A D
Eu não tenho dona do meu coração

Montar burro bravo, é a minha paixão


Não encontro macho que jogue eu no chão
Pra jogar o laço também sou dos bom
Em qualquer rodeio eu sou campeão

G D
Ah, como é bom viver
A D
Sozinho no mundo sem nada a pensar
G D
Se o sol vem saindo eu já vou partindo
A D
E quando anoitece estou noutro lugar
G D
Se o sol vem saindo eu já vou partindo
A D
E quando anoitece estou noutro lugar

Se olho no bolso, me falta dinheiro


Amanso três touros por trinta cruzeiros
Se pego transporte de uma boiada
Já sou convidado pra ser boiadeiro

Por toda a cidade por onde eu passei


Uma moreninha eu sempre deixei
Mas sou camarada pois sempre avisei
Não goste de mim porque eu jamais gostei

G D
Ah, como é bom viver ......

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