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“Vendo a mulher que a árvore era boa para se comer, agradável aos olhos e
árvore desejável para dar entendimento, tomou-lhe do fruto e comeu e deu
também ao marido, e ele comeu. o princípio criou Deus os céus e a terra.”
Gênesis 3.6
noé
Leitura: Gênesis 6, 7, 8 e 9.1-17
Você gosta de ler? E de ouvir histórias? Um dia, chegou aqui em
casa um livro que, apesar de estar em bom estado, já era usado.
A expectativa pelo que estava por vir aumentava a cada página
virada. O finalzinho se aproximava e, para nossa surpresa e
decepção, a história não estava completa. As últimas páginas
estavam faltando. A história de hoje também pode parecer
incompleta, afinal antes do dilúvio o mundo estava cheio de
pecado e depois do dilúvio, também (Gn 9.22). Nem aquele tantão
de água foi capaz de lavar o pecado. Na verdade, o plano de
Deus para tirar o pecado do mundo era outro. Ainda assim,
olhando para a “arca de Noé” é possível entender algumas
verdades. Deus odeia o pecado e o pune. Por sua graça, separa
um povo e o salva da destruição. A arca salvou Noé e sua
família do dilúvio (Hb 11.7). Anos depois, Deus, por sua graça,
enviou a esse mundo alguém que salvaria o seu povo da
destruição eterna, aniquilando o pecado (Hb 9.26). A última
página da história de Noé É SOBRE JESUS. Ele é quem cumpre a
vontade de Deus e nos garante vida em meio a morte
(Jo 6.38-40). Ele é a nossa arca.
“E sonhou: Eis posta na terra uma escada cujo topo atingia o céu; e
os anjos de Deus subiam e desciam por ela.”
Gênesis 28.12
josé
Leitura: Gênesis 37, 39-47
“Ele é a cara do pai”. Essa foi uma das coisas que mais ouvi desde
que meu filho mais velho nasceu. Não é pra menos. Ao olhar pra ele
encontramos muitos traços de meu marido. Apesar de serem
parecidos, não são a mesma pessoa. Da mesma forma que alguém nos
faz lembrar outra pessoa, uma história pode nos lembrar de outra
história. E é exatamente isso que acontece com a história de hoje.
José era o filho amado de seu pai, odiado pelos seus, vendido por
prata, um homem bom, perdoou aqueles que o traíram, se tornou
governador, salvou seu povo e o povo se curvou diante dele. São
tantas semelhanças com uma outra história. E ela É SOBRE JESUS.
Jesus é o filho amado do Pai (Lc 3.21-22), rejeitado pelos seus
(Jo 1.11), vendido por 30 moedas de prata (Mt 26.15), não tinha
pecado (1Pe 2.22), perdoou a todos que lhe fizeram mal (Lc 23.24)
e é o Rei dos Reis, sobre qual todo o joelho se dobrará (Rm
14.11). Por fim, além de tudo isso, vemos José sendo usado na
conservação da vida (Gn 45.5) não só de seu povo. Deus usa José
para preservar a descendência de Judá
(Gn 49.8-12), garantindo que seu plano se cumpra através de
Jesus, o Leão da Tribo de Judá (Ap 5.5).
“Ora, Israel amava mais a José que a todos os seus filhos, porque era
filho da sua velhice; e fez-lhe uma túnica talar de mangas compridas.”
Gênesis 37.3
moisés
Leitura: Êxodo 3
Se você pudesse escolher um lugar para ir agora, nesse exato
momento, qual seria? Sempre que pergunto isso pra meu filho
do meio a resposta é a mesma: parque. Ele gosta de sentir a
areia em seus pés, esconder-se dentro da casinha e rodar no
gira-gira. Numa das últimas vezes em que fomos, ele subiu
cheio de animação os degraus de uma escada, que terminava em
um grande escorregador. Imediatamente, quis voltar. Não se
sentia pronto para descer sozinho. Percebendo o que
aconteceu, segurei sua mão, disse que estava com ele e o
ajudei na descida. Foi exatamente isso que aconteceu com
Moisés. Quando Deus o chamou para tirar o Seu povo do Egito,
Moisés teve medo. Ele não se sentia capaz de liderar aquelas
pessoas, de falar com faraó. Realmente, se fosse por suas
próprias forças, ele não conseguiria. Mas quando Moisés
hesitou, Deus disse que seria com ele. Essa história é sobre
Moisés, um homem que foi escolhido e chamado a libertar o
povo de Deus (Sl 105.26-27), em uma determinada época. Acima
de tudo, essa história É SOBRE JESUS, pois Ele, sem hesitar
(Fp 2.5-8), atendeu ao chamado e vontade do Pai e nos trouxe
liberdade eterna (Rm 6.22).
Josué 6.20
rute
Leitura: Rute
Com treze anos, comecei a sentir dificuldade de enxergar o que a
professora escrevia na lousa. As letras ficavam embaçadas, como se
meus olhos estivessem sujos. Descobri que precisava de óculos.
Depois de uma consulta com um oftalmologista, passei a usá-los. Era
incrível a diferença que faziam. A leitura de Rute me faz lembrar
esse episódio, pois me permite ver com clareza aquilo que preciso
enxergar. Um livro que fala sobre providência e redenção. Em seus
quatro capítulos, Deus demonstra seu cuidado providenciando tudo que
Rute e Noemi necessitavam. É assim também com a gente. Deus supre
cada uma de nossas necessidades, em Cristo Jesus (Fp 4.19). Boaz é
enviado para resgatar aquelas mulheres e, através de sua vida,
aponta para aquele que viria para o nosso resgate (1Tm 2.6). Durante
os dez anos em que foi casada com Malom, Rute não teve filhos. Ao se
casar com Boaz, Deus lhe concede um descendente: Obede. Jesus, nosso
salvador, nasceu de sua linhagem (Mt 1.5). Coloque os óculos, limpe
as lentes e veja. A história de Rute É SOBRE JESUS.
“O meu Deus enviou o seu anjo e fechou a boca aos leões, para que
não me fizessem dano, porque foi achada em mim inocência diante
dele; também contra ti, ó rei, não cometi delito algum.”
Daniel 6.22
jonas
Leitura: Jonas
Me lembro de uma noite em que acabou a luz em casa. Eu, naquela época com
dois filhos pequenos, precisei ser criativa para distraí-los em meio a
escuridão. Foi então que, com o auxílio de uma lanterna, brincamos de
sombras. Tentávamos reproduzir animais com nossas mãos, aproximávamos
objetos para ver suas formas e apreciávamos os nossos perfis. Se
projetarmos apenas a sombra de um homem, não poderemos dizer quem ele é.
Para isso, precisamos de detalhes que não conseguimos ver apenas pelos
limites sombreados. Recordei desse dia porque a história de Jonas
funciona como uma sombra. Se eu visse apenas seu contorno poderia pensar
que se tratava de uma outra história, que É SOBRE JESUS. Os dois foram
enviados por Deus para falar sobre a necessidade de arrependimento (Lc
5.31-32). Jonas foge e Jesus obedece (Mt 4.17). Os dias que Jonas ficou
dentro da barriga do peixe foram três. Também por três dias Jesus esteve
no “coração da terra” (Mt 12.38-42). Jonas foi um profeta imperfeito, que
pregava desejando a destruição. Jesus é o profeta perfeito, que pregava e
foi pregado para nossa salvação (Jo 3.17).
Jonas 1.17
belém
Leitura: Miqueias 5
Quando criança, a igreja que eu frequentava tinha o costume de
preparar musicais de Natal. Ano após ano fazíamos alguma encenação,
dentro das nossas possibilidades. Me lembro de uma vez que
conseguimos alguns panos bem grandes que foram pintados e
transformados em cenários. Um deles ilustrava o lugar em que Jesus
nasceu. Você sabe onde foi? Numa cidade chamada Belém. A profecia que
acabamos de ler, em Miqueias, diz exatamente isso (Mt 2.4-6). Será,
então, que foi uma mera coincidência que César Augusto tenha ordenado
o recenseamento exatamente quando Maria estava para dar a luz (Lc
2.1-5)? Certamente não. O autor da história nos mostra de maneira
clara, mais uma vez, que sempre esteve - e ainda está - no controle
de tudo. Outra prova de que não existe obra do acaso é o significado
da palavra “Belém”: a casa do pão. Impossível não dizer que nosso
estudo de hoje É SOBRE JESUS. Afinal, Ele é o Pão da Vida (Jo 6.31-
35) que nos alimenta e nos dá a vida eterna. Tal qual Miqueias
anunciou, Ele é a nossa paz (Ef 2.14).