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canin

Instruções Operacionais
Analisador de Corrosão

Fabricado na Suíça ... mais de 50 anos de know how que você pode medir!
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Nº da peça: 820.33 002 P
Índice

1 Segurança e Responsabilidade 5
1.1 Informações Gerais 5
1.2 Responsabilidade 5
1.3 Instruções de Segurança 5
1.4 Símbolos utilizados nas instruções operacionais 5
1.5 Uso Correto 5

2 Tutorial 6
2.1 O Princípio de Medição do Potencial de Meia Célula 6
2.2 Fatores que afetam a Medição do Potencial 7
2.3 Limites de Aplicação da Técnica de Medição do Potencial 7
2.4 Princípio de Medição da Resistência Elétrica 8
2.5 Influência dos Vergalhões nas Medições da Resistividade Elétrica 8
2.6 O Efeito da Resistividade Elétrica nas Medições do Potencial de Meia Célula 8

3 Pronto para Começar 9


3.1 Preparar o(s) eletrodo(s) 9
3.2 Conectar o eletrodo / sonda ao dispositivo para leitura de dados 9
3.3 Ligar e selecionar o modo operacional correto 10
3.4 Verificação funcional do equipamento 10

4 Testes Reais - Medições do Potencial 11


4.1 Planejamento e preparação 12
4.2 Selecionando a grade correta 12
4.3 Escolhendo o eletrodo apropriado 12
4.4 Conectar ao reforço 12
4.5 Verificação funcional do instrumento 12
4.6 Preparação da superfície de teste 13
4.7 Verificar se os revestimentos precisam ser removidos 13
4.8 Pré-umedecimento da superfície de concreto 13
4.9 Executando a medição 14
4.9.1 Lendo a tela do display 14
4.9.2 Medindo com o Eletrodo de Barra 15
4.9.3 Medindo com o eletrodo de um disco 16
4.9.4 Reabrindo um objeto 16
4.9.5 Sobrescrevendo ou excluindo leituras 16
4.10 Avaliação 17
4.10.1 Exemplo de uma distribuição típica 17
4.11 Confirmação e refinamento das posições hotspot 18
5 Configurações Gerais 18
5.1 Luzes de fundo 18
5.2 Navegando pelos menus 18
5.3 Selecionando o modo operacional 18
5.4 Configurando o instrumento para medição do potencial (consulte a Fig 5.1) 21
5.5 Configurando o instrumento para medição da resistividade elétrica (consulte a Fig 5.2) 22

6 Software CANIN ProVista 22


6.1 Instalando o CANIN ProVista 22
6.2 Iniciando o CANIN ProVista 22
6.3 Fazendo Download e Salvando Dados 23
6.4 Renomeando Arquivos 24
6.5 Abrindo e Editando Arquivos 24
6.6 Configuração 25
6.7 Inserir arquivo 26
6.8 Editar 27
6.9 Funções Adicionais 27
6.10 Freqüência relativa 28
6.11 Freqüência acumulativa 28
6.12 Gráfico de corte 29
6.13 Anotações 29

7 Medindo a resistividade elétrica 30


7.1 Preparando a superfície de concreto para medição 30
7.2 Lendo a tela para leitura de dados 31
7.3 Medindo com a Sonda Wenner 31

8. Transferência de dados da resistividade elétrica para um PC


(Windows 2000 / XP / Vista) 32

9 Especificações Técnicas 33
9.1 Informações técnicas do Software CANIN ProVista 34
9.2 Normas e Regulamentações Aplicadas 34

10 Códigos das Peças e Acessórios 34


10.1 Unidades Completas 34
10.2 Acessórios 35

11 Manutenção e Suporte 35
11.1 Verificação funcional dos eletrodos 35
11.2 Manutenção do Eletrodo de Barra 36
11.3 Manutenção do Eletrodo de um Disco 36
11.4 Verificação funcional da sonda de resistividade 36
11.5 Conceito de Suporte 36
11.6 Garantia Padrão e Garantia Estendida 36
1 Segurança e Responsabilidade

1.1 Informações Gerais


Este manual contém informações importantes sobre a segurança, o uso e a manutenção do Canin+.
Leia-o com atenção antes de usar o instrumento pela primeira vez. Mantenha o manual em lugar
seguro para referência futura.

1.2 Responsabilidade Civil


Nossos “Termos Gerais e Condições de Vendas e Entrega” aplicam-se a todos os casos.
Reclamações de garantia e responsabilidade provenientes de danos pessoais e à propriedade são
excluídos se resultarem de uma ou mais das seguintes causas:
• Falha no uso do instrumento de acordo com o seu uso determinado, como está descrito neste
manual.
• Verificação incorreta do desempenho da operação e manutenção do instrumento e seus
componentes.
• Falha em seguir as seções do manual que tratam da verificação de desempenho, operação e
manutenção do instrumento e seus componentes.
• Modificações não autorizadas no instrumento e seus componentes.
• Danos graves resultantes dos efeitos causados por corpos estranhos, acidentes, vandalismo ou
motivos de força maior.
Todas as informações contidas nesta documentação são apresentadas em boa fé e, assim sendo,
acredita-se que estejam corretas. A Proceq SA não dá nenhuma garantia e se exime de toda res-
ponsabilidade sobre a precisão e/ou abrangência das informações.

1.3 Instruções de Segurança


Não é permitido que o instrumento seja operado por crianças ou alguém sob efeito de álcool, drogas
ou preparados farmacêuticos. Quem não estiver familiarizado com este manual deverá ser supervi-
sionado ao utilizar o instrumento.
• Execute a manutenção estipulada de maneira apropriada e na data certa.
• Após a realização completa das tarefas de manutenção, execute uma verificação funcional.
• Tenha muita atenção ao uso e descarte corretos da solução de sulfato de cobre e do material
utilizado na limpeza.

1.4 Símbolos utilizados nas instruções operacionais

Perigo!: Este símbolo indica risco de ferimentos graves ou fatais caso determinadas
regras de comportamento sejam desobedecidas

i Nota: Este símbolo indica informações importantes

1.5 Uso Correto


• O instrumento deverá ser utilizado somente para determinar o potencial de corrosão dos verga-
lhões no concreto ou a resistência elétrica do concreto.
• Substitua os componentes defeituosos com peças de reposição originais da Proceq.
• Os acessórios devem ser instalados ou conectados ao instrumento somente se forem expres-
samente autorizados pela Proceq. Se outros acessórios forem instalados ou conectados ao
instrumento, a Proceq não assumirá qualquer responsabilidade e a garantia do produto perderá
sua validade.

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2 Tutorial

2.1 O Princípio de Medição do Potencial de Meia Célula


Em condições normais, o aço de reforço é protegido da corrosão por um fino filme passivo de óxido
de ferro hidratado.
Esse filme passivo é decomposto pela reação do concreto com o dióxido de carbono atmosférico
(CO2, carbonatação) ou pela penetração de substâncias agressivas ao aço, principalmente cloretos
do sal para remoção de gelo ou de água salgada.
No anodo, íons ferrosos (Fe++) são dissolvidos e elétrons são liberados. Esses elétrons derivam pelo
aço até o catodo, onde formam hidróxido (OH-) com a água e o oxigênio geralmente disponíveis.
Esse princípio cria uma diferença de potencial que pode ser medida pelo método de meia célula.

A idéia básica da medição do campo do potencial é medir os potenciais na superfície do concreto


para obter uma imagem característica do estado de corrosão da superfície do aço dentro do con-
creto. Com essa finalidade, um eletrodo de referência é conectado por meio de um voltímetro de
alta impedância (no caso do sistema Canin+ R = 10 MΩ) ao reforço de aço e movimentado em uma
grade acima da superfície de concreto.
O eletrodo de referência do sistema Canin+ é uma meia célula de Cu/CuSO4. Consiste em uma
vareta de cobre imersa em uma solução saturada de sulfato de cobre, que mantém um potencial
constante e conhecido.

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As ordens de magnitude típicas (somente para fins informativos) do potencial de meia célula do
aço em concreto medidas em relação a um eletrodo de referência de Cu/CuSO4 estão no seguinte
intervalo (RILEM TC 154-EMC):
• concreto saturado de água sem O2: -1000 a -900 mV
• concreto úmido contaminado com cloreto: -600 a -400 mV
• concreto úmido isento de cloreto: -200 a +100 mV
• concreto úmido carbonatado: -400 a +100 mV
• concreto seco carbonatado: 0 a +200 mV
• concreto seco não carbonatado: 0 a +200 mV

2.2 Fatores que afetam a Medição do Potencial


Considerando que as condições de corrosão sejam iguais (teor de cloreto ou carbonatação do con-
creto na superfície do aço), as principais influências nos potenciais da meia célula são:
Umidade
Observe nas figuras acima: concreto carbonatado úmido e concreto carbonatado seco. A umidade
exerce um grande efeito no potencial medido, conduzindo a valores mais negativos.
Temperatura
Para medir o potencial deverá haver um contato entre a sonda e os eletrólitos no sistema poroso
do concreto. Por isso não é recomendável uma medição abaixo do ponto de congelamento, pois
pode levar a leituras incorretas.
Espessura da camada de concreto (medida com Profometer / Profoscope)
O potencial que pode ser medido na superfície fica mais positivo com o aumento da camada de
concreto. Variações na camada de concreto podem causar desvios nas medições. Uma camada de
concreto muito fina pode resultar em potenciais mais negativos que pareceriam indicar altos níveis
de corrosão. Portanto, é aconselhável fazer medições da camada de concreto conjuntamente às
medições de meia célula.
Resistividade elétrica da camada de concreto (medida com a sonda Wenner)
Esse tópico é tratado em detalhes na Seção 2.4
Teor de oxigênio no reforço
Com a diminuição da concentração de oxigênio e o aumento do valor do pH em uma superfície de
aço, o potencial fica mais negativo. Em determinados casos de componentes de concreto com alto
grau de saturação de água, baixa porosidade e/ou camada de concreto bem alta e por isso baixo
suprimento de oxigênio, o potencial na superfície do aço poderá ser bastante negativo embora não
esteja acontecendo corrosão ativa. Sem verificação do estado de corrosão real, isso poderá levar a
interpretações incorretas dos dados do potencial.
A permeabilidade de ar no concreto pode ser testada com o instrumento Torrent da Proceq.

2.3 Limites de Aplicação da Técnica de Medição do Potencial


A medição do campo de potencial, mesmo com uma grade simples, fornece bons resultados da
corrosão induzida por cloreto. Esse tipo de corrosão é tipificado pelo desenvolvimento de corrosão
alveolar nas calhas. Isso afeta fortemente o diâmetro do reforço, afetando assim em grande medida
a capacidade de suporte de carga. A corrosão devido à carbonatação é tipificada pelo desenvolvi-
mento de macroelementos menores e pode ser determinada somente com o uso de uma grade de
medição minuciosa, caso seja possível.
Não é possível detectar a corrosão de reforço de aço pré-tensionado se estiver localizado dentro
de um tubo de proteção.
A medição do campo de potencial sozinha não oferece conclusões quantitativas sobre a taxa
de corrosão. Estudos empíricos demonstraram haver um relacionamento direto entre a taxa de

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corrosão e a resistividade elétrica. No entanto, as leituras da taxa de corrosão têm valor limitado
porque a taxa de corrosão do vergalhão varia consideravelmente com o tempo. É mais confiável
trabalhar com leituras de corrosão feitas durante um intervalo de tempo.

2.4 O Princípio de Medição da Resistividade Elétrica


Como visto acima, a corrosão é um processo eletroquímico. O fluxo dos íons entre as áreas anódi-
ca e catódica e, portanto, a taxa em que a corrosão pode ocorrer, é afetado pela resistividade do
concreto.
A sonda Wenner é utilizada para medir a resistividade elétrica do concreto. Uma corrente é aplicada
às duas sondas externas e a diferença de potencial é a medida entre as duas sondas internas.

I Resistividade ρ= 2πaV/l [kΩcm]

Testes empíricos chegaram aos valores limite a


V seguir que podem ser usados para determinar a
probabilidade de corrosão.
a a a
Quando ρ ≥ 12 kΩcm a corrosão é improvável
Quando ρ = 8 a 12 kΩcm corrosão é possível
Quando ρ ≤ 8 kΩcm corrosão é quase certa

A resistividade elétrica da camada de concreto diminui devido a:


• maior teor de água do concreto
• maior porosidade do concreto
• temperatura mais alta
• maior teor de cloreto
• menor profundidade da carbonatação
Quando a resistividade elétrica do concreto for baixa, a taxa de corrosão aumenta.
Quando a resistividade elétrica for alta, por exemplo, no caso de concreto seco e carbonatado, a
taxa de corrosão diminui.

2.5 Influência dos Vergalhões nas Medições da Resistividade


Elétrica
A presença de vergalhões perturba as medições da resistividade elétrica porque conduzem corrente
muito melhor que o concreto adjacente. Esse é particularmente o caso quando a profundidade da
camada for inferior a 30 mm. Para minimizar o efeito, nenhum dos eletrodos deve ser colocado
acima de um vergalhão durante a medição ou, se inevitável, deve ser colocado perpendicularmente
ao vergalhão.

2.6 O Efeito da Resistividade Elétrica nas Medições do Potencial


de Meia Célula
A baixa resistividade elétrica leva a potenciais mais negativos que podem ser medidos na superfície
e os gradientes de potencial ficam mais nivelados.
Nesse caso a grade de medição para medições do potencial pode ser mais simples, pois o risco
de áreas anódicas não detectadas com gradientes mais nivelados fica menor. No entanto, como a
resolução entre as áreas passiva e de corrosão fica reduzida, pode levar a uma superestimação da
área de superfície com corrosão ativa.

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A alta resistividade elétrica leva a potenciais mais positivos que podem ser medidos na superfície e
os gradientes de potencial ficam maiores.
Nesse caso a grade de medição deve ser minuciosa para poder localizar um anodo com um gra-
diente bastante intenso. No entanto, mais potenciais poderão ser interpretados erroneamente como
áreas passivas quando só for considerado o valor absoluto do potencial.

3 Pronto para Começar


Nota: Para os usuários principiantes: Conclua o tutorial OU assista uma demonstra-
i ção por um representante Proceq qualificado.

3.1 Prepare o(s) eletrodo(s)


Eletrodo de barra - Antes de encher, remova a tampa que contém o plugue de madeira e deixe
imerso em água durante aproximadamente uma hora para a madeira saturar e expandir.
Eletrodo de um disco - O plugue de madeira não deve ser removido. Deixe o disco imerso em
água por um bom tempo antes de usá-lo para o plugue ficar saturado de água. Os aros de feltro e
o conector do aro de feltro devem estar saturados de água antes da medição.
Sulfato de cobre (barra e disco) - Prepare a solução saturada misturando 40 unidades por peso
de sulfato de cobre com 100 unidades por peso de água destilada. Para assegurar que a solução
permaneça saturada, acrescente no eletrodo uma colher das de chá adicional com cristais de sulfato
de cobre.
O eletrodo deve estar preenchido tão completamente quanto possível, com o mínimo de ar no
compartimento. Isso assegura que a solução esteja em contato com o plugue de madeira mesmo
ao medir em numa direção ascendente.
Cuidado! Ao manipular o sulfato de cobre, tome o cuidado de observar as instruções
de segurança na embalagem.

3.2 Conecte o eletrodo / sonda ao dispositivo para leitura


de dados
Conecte o eletrodo de meia célula ou a sonda Wenner ao dispositivo como mostrado a seguir:

O eletrodo de barra deve ser conectado em


INPUT A (Entrada A) e também precisa da
conexão GND (Aterramento).
O eletrodo de um disco deve ser conectado
em INPUT A, o cabo para medição do trajeto
deve ser conectado em INPUT B.
A conexão GND (Aterramento) também é
necessária. (Consulte 4.4)
A sonda Wenner deve ser conectada somente
na INTERFACE RS232C.

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3.3 Ligue e selecione o modo operacional correto
Aperte o botão Liga/Desliga para ligar.
O instrumento para leitura de dados tem dois modos de operação distintos:-
• Análise de corrosão
• Medidor da resistividade elétrica
Irá iniciar no modo que foi usado por
último. Para as medições de potencial
o instrumento deverá estar no modo
“Análise de corrosão”.
Alterne entre os modos pressionando
MENU, coloque o cursor em “Sonda
Wenner”, pressione START (Iniciar), sele-
cione “OFF” para o modo “Análise de
Corrosão” ou “ON” para Medidor de
Resistividade. (Consulte 5.3) Pressione
MENU ou END.

3.4 Verificação funcional do equipamento


Execute uma verificação funcional do equipamento como descrito nas Seções 4.5 e 11.
Parabéns! O seu Canin+ está totalmente operacional e agora você pode começar as medições.

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4 Testes Reais - Medições do Potencial

2 Entenda o princípio e os limites de aplicação do


Leia o método de medição de potencial de meia célula.
Tutorial

3
Complete a
Introdução

4.1
Planejamento e
preparação

4.5 5.4
4.4 4.6
Verificação Verifique a
Conecte ao Prepare a
funcional do configuração do
reforço superfície de teste
instrumento instrumento

Medição

4.7 É possível fazer uma medição direta na superfície de concreto?

Sim Não

A influência dos revestimentos da


superfície pode ser estimada e
compensada?

Sim Não

Remova o
revestimento da
superfície

4.8, 4.9 Pré-umedeça a superfície se necessário e realize a medição

4.10 Avalie os dados

4.11 Confirme e refine as posições de áreas de corrosão nas aberturas no concreto

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4.1 Planejamento e preparação
No Canin+ os dados de medição são armazenados em arquivos denominados “Objects”. Para tornar
a avaliação mais simples é recomendável, antes de começar o trabalho, mapear o local e atribuir
diversas seções a “Objects” específicos. Isso facilitará a avaliação no ProVista em um estágio
posterior.
Para minimizar o trabalho de investigação necessário, o local pode ser dividido em seções que
estejam submetidas a quantidades semelhantes de desgaste, por meio de uma inspeção visual.
(p.ex., estacionamento de veículos de vários andares: área de entrada, pista de tráfego, áreas de
estacionamento, áreas com e sem trincas ou áreas óbvias onde formam poças.) Após essa inspe-
ção, subseções representativas devem ser escolhidas para a realização de medições do campo de
potencial com o sistema Canin+.

4.2 Selecionando a grade correta


Um método é utilizar uma grade relativamente grande para a primeira estimativa, por exemplo,
0,50 x 0,50 m2 até o máximo de 1,0 x 1,0 m2 utilizando a grade simples. (Consulte 5.4).
As áreas suspeitas podem ser investigadas melhor utilizando uma grade minuciosa (p.ex.
0,15 x 0,15 m2), para identificar o mais perto possível a extensão da superfície que precisará de
manutenção corretiva.
Os elementos verticais geralmente necessitam de uma grade menor (p.ex., 0,15 x 0,15 m2).
O mesmo se aplica aos elementos menores, para os quais a grade será definida pela geometria
(p.ex., degraus, vigas, juntas etc.).
Para superfícies horizontais grandes (pistas de estacionamento, estrados de ponte etc.) uma grade
de 0,25 x 0,25 m2 a 0,5 x 0,5 m2 normalmente é suficiente.

4.3 Escolhendo o eletrodo apropriado


Dependendo da superfície de teste é necessário escolher o tipo de eletrodo que será empregado.
Para áreas pequenas ou de difícil acesso, normalmente será usado o eletrodo de barra pequeno e
leve. Nas superfícies horizontais, verticais ou superiores mais acessíveis é muito mais rápido usar o
eletrodo de um disco. Em superfícies horizontais grandes é recomendável usar o eletrodo de quatro
discos devido à medição automática significativamente mais rápida em uma grade predefinida.

4.4 Conectar ao reforço


O cabo de aterramento deve ser conectado ao reforço da superfície a ser medida. Isso geralmente
é feito raspando-se ou furando-se até a barra de reforço. Em alguns casos pode ser possível utilizar
elementos da construção existente que estejam conectados ao reforço (por exemplo, tubulação
de água, pontos de aterramento). A conexão com o reforço deve ser feita com a menor resistência
possível. Para isso pode ser conveniente esmerilhar o reforço (por exemplo, com um esmeril angular)
e conectar o cabo com presilhas de soldagem.
A continuidade da conexão deve ser testada. Para isso é necessário que pelo menos outro ponto
do reforço seja exposto e que seja verificada a resistência entre os dois com um ohmímetro. As
conexões devem estar situadas o mais distante possível em cantos opostos da superfície de teste.
A resistência medida não deve ser mais que 1 Ω acima da resistência do cabo usado.

4.5 Verificação funcional do instrumento


Antes de começar os testes reais é recomendável fazer uma verificação funcional (consulte a
seção 11).
Além disso, as sondas devem fornecer um valor estável próximo de zero (normalmente E = ± 20 mV)
quando mantidas no ar e o instrumento Canin+ estiver conectado ao aterramento.

12 © 2012 por Proceq SA


Também é uma boa idéia fazer medições comparativas entre áreas claramente danificadas e áreas
claramente intactas (por exemplo, a base de uma coluna com corrosão óbvia comparada com
colunas a uma altura de aproximadamente 1,50 m sem qualquer dano visual). Aí também devem ser
obtidos valores estáveis, em que os valores medidos na área danificada devem ser significativamen-
te mais negativos do que os valores da área não danificada.
Se os resultados obtidos forem duvidosos, geralmente é o caso de haver um problema de contato,
por exemplo, a conexão com o reforço ou a conexão entre a sonda e o instrumento Canin+, prepa-
ração inadequada da sonda (solução de sulfato de cobre). Além disso, é possível que uma película
de água na sonda ou na extensão telescópica possa criar uma conexão elétrica com a pessoa que
executa a medição. Isso também pode afetar os resultados. Essas fontes de erro podem ser facil-
mente corrigidas e a verificação deve ser repetida.
Verifique a configuração do instrumento (consulte 5.4).

4.6 Preparação da superfície de teste


É recomendável marcar uma grade na superfície correspondente à grade que deseja utilizar. Em
áreas pequenas em que medições pontuais serão feitas com o eletrodo de barra, isso pode ser
feito utilizando uma fita ou desenhando a grade no elemento. Em áreas grandes como pistas de
estacionamento e estrados de ponte é preferível o eletrodo de disco. A medição de trajeto integrado
assegura a grade correta na direção de medição. Para assegurar a grade correta entre trajetos de
medição paralelos, marcas podem ser traçadas na superfície. Observe que o eletrodo de 4 discos
assegura uma grade paralela estável e precisa de menos marcas traçadas na superfície.

4.7 Verifique se os revestimentos precisam ser removidos


Não é possível fazer medição através de um revestimento que seja isolante elétrico (por exemplo,
revestimento de resina epoxy, lâminas de vedação ou camadas de asfalto).
É possível fazer medição através de revestimentos de dispersão finos, que são usados com fre-
qüência nas paredes e tetos de estacionamentos subterrâneos; no entanto, isso pode causar uma
pequena mudança nos potenciais.
É sempre necessário verificar se a medição pode ser feita através de um revestimento.
Para isso, os potenciais devem ser medidos em alguns locais
• no primeiro local através do revestimento e
• com o revestimento removido
Se possível devem ser escolhidas áreas com grande variação de potenciais. Se não houver altera-
ção do potencial ou se uma mudança do potencial puder ser compensada por uma correção (por
exemplo, ΔE = ± 50 mV), a medição pode ser feita diretamente no revestimento. Caso contrário, o
revestimento deverá ser removido antes de se fazer a medição.

4.8 Pré-umedecimento da superfície de concreto


O contato entre a solução porosa do concreto e a sonda pode ser prejudicado por uma superfície
ressecada do concreto. Isso pode aumentar bastante a resistividade elétrica do concreto.
Por isso é recomendável molhar a superfície aproximadamente 10 a 20 minutos antes de realizar
a medição.
Se não for possível, é necessário assegurar que a esponja no eletrodo de barra ou os anéis de feltro
no eletrodo de um disco estejam suficientemente umedecidos. Nesse caso, ao fazer uma medição,
a sonda deve ser mantida encostada na superfície até ser alcançado um valor final estável. (Se a
superfície estiver seca no início da medição, deverá ser umedecida pela esponja da sonda para não
haver um valor estável presente inicialmente.)
Isso só é possível com o eletrodo de barra.
No caso do eletrodo de um disco com sua medição automática contínua, não é possível monitorar
se o valor medido é estável. Por isso é recomendável pré-umedecer a seção da superfície e medir
em intervalos de alguns minutos.

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4.9 Executando a medição
Configure seu instrumento como descrito na Seção 5. Pressionar o botão END (Fim) salva as confi-
gurações e conduz o usuário à tela de medição.

4.9.1 Lendo a tela do display


Aqui, pressione o botão START para começar. Isso exibe uma página em branco.

Fig 4.1 Página com uma grade de 150/150 mm.


As coordenadas XY são exibidas em metros. O display tem 16 pontos x 15 pontos (240 pon-
tos) para exibir os valores medidos como uma escala de cinza. Isso constitui uma “página”.
Com a grade XY definida para 150/150 mm, como no exemplo aqui, isso representa uma área total
de 2250 mm x 2100 mm.
Um total de 980 páginas podem ser armazenadas na memória. O número de páginas que ainda
estão ainda disponíveis para uso é mostrado no canto superior direito da tela de medição (Fig 5.1).
(por ex., 491 P indica que 491 páginas ainda estão disponíveis.)
O número de páginas contidas em um objeto não é limitado, exceto por isso.
1 - O cursor mostra o local da próxima medição.
2 - A seta mostra em que direção o cursor moverá. Isso pode ser alterado para corresponder à
direção de medição pressionando as teclas de seta.
3 - O valor medido.
4 - O número do Objeto.
5-O
 valor do medidor. por ex., um 10 será mostrado aqui se tivermos deslocado 10 m na
direção X.
6 - Indicações (alternar entre os dois pressionando MENU enquanto na tela de medição):
Indicador Tipo de sonda Indicação
r Eletrodo de Barra Grade XY
R Eletrodo de Barra coarse grond
* Eletrodo de Um Disco As medições serão sobrescritas automaticamente.
- Eletrodo de Um Disco As medições não serão sobrescritas

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4.9.2 Medindo com o Eletrodo de Barra
O cursor começa no canto superior esquerdo da grade XY (Fig 4.1). Isso indica onde a primeira
medição será armazenada, por isso é importante fazer a primeira medição no ponto correspondente
marcado no concreto.

i Nota: A primeira medição não precisa ser feita necessariamente no canto superior
esquerdo. Antes de fazer qualquer medição, você pode mover o cursor na tela usan-
do os botões ↑↓← → para o local desejado. Isso é particularmente útil se houver
algum tipo de obstrução no objeto de teste, o que significa que não pode ser feita
uma medição nessa posição. Movendo o cursor como descrito, você pode mover
a grade para remover a obstrução e continuar medindo. O importante é que a sua
posição na tela deve corresponder à posição real no concreto.

• Umedeça o plugue de espuma de borracha do eletrodo com água e pressione-o levemente


sobre o primeiro ponto de medição. O valor medido será exibido em mV no centro do dis-
play. Uma vez estabilizado, um bip indicará quando a medição tiver sido feita automaticamente.
(Consulte 5.4). Neste ponto, o valor mV é incorporado e uma indicação de escala de cinza será
colocada na grade. O cursor moverá para o próximo ponto a ser medido.
• Após a medição deverá ser possível ver um trecho úmido quando aplicado em concreto seco.
Se esse não for o caso, o plugue de espuma de borracha deve ser umedecido novamente com
água.
• A maneira mais simples de proceder é fazer as medições como proposto pelo instrumento, ou
seja, começar pelo canto superior esquerdo e mover ao longo da linha na direção X de acordo
com a largura da coluna, por exemplo, 150 mm entre os pontos de medição.
• Ao chegar no fim de uma linha, é necessário pressionar o botão↓ para indicar esse fato e o
cursor saltará para baixo para a linha seguinte. A seta de direção (Campo 2 na Fig. 4.1) mudará
automaticamente a direção para ←.
• Agora você pode prosseguir com a medição na direção oposta ao longo dessa linha. Quando
atingir o fim, ou seja, quando estiver de volta ao eixo Y, o cursor saltará automaticamente para
baixo para a linha seguinte e a direção da seta mudará de volta para →.
• Ao chegar no fim de uma página, o cursor salta automaticamente para a página seguinte.

Nota: O instrumento também pode ser utilizado para fazer medições ao longo do
i eixo Y, ou seja, para cima e para baixo nas colunas. Isso é feito alterando a seta de
direção para ↓ antes de começar. Nesse caso é necessário indicar ao instrumento
que foi atingido o final de uma coluna pressionando o botão →.

Nota: O botão PRINT (Imprimir) pode ser usado para marcar um “X” no display no
i lugar de um valor de medição. Esse recurso é útil para marcar a posição de trincas
etc.

Quando terminar de fazer todas as medições necessárias no concreto, pressione o botão END (Fim).
Os valores medidos são armazenados automaticamente.

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4.9.3 Medindo com o eletrodo de um disco
Como descrito em 4.9.2, comece no local correspondente ao canto superior esquerdo da tela e
mova na direção indicada ou altere de acordo.
• Pressione o botão START (Iniciar) para obter a primeira leitura.
• Agora prossiga para mover o eletrodo de um disco na direção Y (para baixo) como indicado pela
seta de direção (Campo 2 na Fig 4.1). As leituras das medições serão obtidas automaticamente
no espaçamento da fila pré-selecionada.
• Quando você chegar ao fim de uma coluna, pressione o botão → para indicar esse fato e o
cursor saltará para a direita, para a coluna seguinte. A seta de direção mudará automaticamente
a direção para ↑.
• Agora, coloque o disco fisicamente uma posição à direita na coluna e obtenha a primeira me-
dição pressionando o botão START (Iniciar). Prossiga com a medida ao longo do eixo Y (para
cima), como indicado pela seta de direção.
• Quando chegar ao final da superfície de medição (o eixo X), o cursor saltará automaticamente
para a coluna seguinte e a seta de direção mudará de volta para ↓.
• Após cada mudança manual ou automática na seta de direção, a medição do trajeto e a obtenção
automática de leituras do potencial são suspensas.
• Essas interrupções no processo de medição podem ser utilizadas, por exemplo, para reabas-
tecer o compartimento de água. A medição automática começa novamente quando o botão
START é pressionado.
• Durante essas interrupções o valor medido é mostrado na linha de status. (Campo 3 na Fig 4.1)
• A velocidade máxima de deslocamento não deve exceder 1 m/s.
• Medições ao longo do eixo X não podem ser obtidas. (Os objetos poderão ser rotacionados
posteriormente no ProVista)
Nota: O bocal (Ø 1 mm) é fornecido como padrão. Em superfícies secas, o aro de
i feltro deverá deixar um traço claramente visível à medida que for feita a medição.
Dependendo da característica do concreto, poderá ser necessário aumentar o diâ-
metro do bocal . (Para ø2 ou ø3 mm)

Nota: Em superfícies verticais secas, as medições deverão ser feitas no sentido


i descendente, pois isso assegura o umedecimento uniforme da superfície.

4.9.4 Reabrindo um objeto


Um objeto pode ser reaberto e medições ausentes podem ser inseridas ou medições suspeitas
podem ser sobrescritas. Entretanto, os pontos a seguir devem ser observados.
Quando um objeto for fechado e um novo objeto aberto, não é mais possível acrescentar páginas
a um objeto aberto anteriormente.
Se você planejou o tamanho da área atribuída a um objeto (consulte 4.1), é possível reservar o
número de páginas necessárias caso não consiga realizar a medição em um movimento.
Uma página está reservada quando aparecer na tela. Para reservar as páginas necessárias, basta
mover o cursor para cada página que necessitar. Para obter uma orientação melhor, ajudará se
você colocar um “X” (consulte a Nota em 4.9.2) em algum lugar da página (exceto no canto superior
esquerdo).
O último objeto que foi aberto pode ser reaberto e estendido a qualquer momento.

4.9.5 Sobrescrevendo ou excluindo leituras


Leituras existentes podem ser sobrescritas movendo-se o cursor para o ponto apropriado e fazendo
uma nova leitura com o eletrodo. Após a leitura estar registrada, o cursor moverá para o ponto de
medição seguinte ao longo do eixo indicado pela seta de direção.

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Para excluir uma leitura existente, mova o cursor para o ponto que deseja excluir e pressione PRINT
durante dois segundos. Após a leitura ser excluída, o cursor moverá para o ponto de medição
seguinte ao longo do eixo indicado pela seta de direção.

4.10 Avaliação
Normalmente, dois critérios devem ser considerados para a avaliação. (Isso é apenas uma diretriz.
A avaliação real deverá ser realizada por um engenheiro de corrosão.)
1. Corrosão ativa pode ser esperada em locais em que um potencial negativo é circundado por
potenciais cada vez mais positivos, ou seja, locais com um gradiente de potencial positivo.
Diferenças de potencial com delta de cerca de +100mV dentro de uma área de medição de 1
m, junto com potenciais negativos, são uma clara indicação de corrosão ativa.
2. Para planejar corretamente a manutenção, é necessário traçar uma fronteira entre áreas de
corrosão ativa (anodos) e áreas passivas (catodos) dentro das superfícies que mostram gra-
dientes de potencial. Para isso é necessário estabelecer patamares de potenciais que definam
o cruzamento entre os dois estados. ProVista possui funcionalidade que ajuda nisso. (Leia a
Seção 6 para saber os detalhes).

4.10.1 Exemplo de uma distribuição típica


Se a superfície de testes tiver vergalhões com corrosão ativa e passiva, os dois estados exibem dis-
tribuições estatísticas de potencial diferentes. Nas representações gráficas fornecidas pelo ProVista
normalmente há três seções características (Fig. 4.2). Um nivelamento da seção mostra que nesses
intervalos de valores há menos dados disponíveis, ou seja, os limites da distribuição são aqui.

Fig. 4.2 Exemplo de gráfico de freqüência a relativa e gráfico de freqüência acumulativa.

Os intervalos de potencial de corrosão ativa e passividade se sobrepõem.


O cursor vermelho (extrema esquerda) = mínimo da distribuição passiva.
O cursor amarelo (extrema direita) = máximo da distribuição ativa.
A corrosão ativa é praticamente certa na região da seção reta à esquerda (mais negativa). Após
definir essas linhas do cursor, as superfícies desse intervalo de potencial serão exibidas automati-
camente na cor correspondente no “Gráfico de corte” do CANIN ProVista.
No exemplo, a linha vermelha do cursor marca esse limite. Um “Gráfico de corte” típico tirado de
um exemplo prático é mostrado a seguir.

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A seção reta à direita corresponde quase com
certeza ao reforço passivo. Isso é exibido auto-
maticamente no “Gráfico de Corte” em verde.
Na faixa de sobreposição, corrosão ativa e áreas
de passividade poderão estar presentes com os
mesmos valores de potencial. As áreas com val-
ores de potencial nessa área são exibidas auto-
maticamente em amarelo no “Gráfico de Corte”.
Nessa faixa de sobreposição considera-se não
ser possível uma declaração definida sobre o
estado de corrosão e essas subseções somente
poderão ser avaliadas com investigações mais
extensas.

4.11 Confirmação e refinamento das posições hotspot


Após a avaliação dos potenciais, é recomendável fazer aberturas no concreto para verificar o
potencial do limite. Antes de fazer a abertura é recomendável localizar a posição exata das barras
de reforço por meio de um localizador de vergalhões (por exemplo, Profometer e Profoscope da
Proceq). Também é recomendável uma medição final com o eletrodo de barra utilizando uma grade
pequena para determinar o “Hotspot” real (potencial local mínimo).

5 Configurações Gerais

5.1 Luzes de fundo


O display tem uma luz de fundo que pode ser ligada/desligada pressionando o botão END (Fim)
durante mais de 2 segundos quando a tela de medição for exibida. Quando a luz de fundo estiver
acesa, um asterisco é mostrado no canto superior direito.

5.2 Navegando pelos menus


Os diagramas na Fig 5.1 e Fig 5.2 mostram a estrutura de menu para configurar o equipamento para
medição do potencial e medição da resistividade elétrica, respectivamente. Na inicialização a tela de
medição é mostrada. Pressione MENU para acessar o menu principal do modo selecionado.
Para todos os menus selecionados: Use os botões ↑↓ e ← → para selecionar itens de menu e ajustar
as configurações.
• Se a opção START estiver indicada na parte inferior da tela, pressioná-la irá conduzi-lo ao item
de menu selecionado.
• Pressionar MENU salva as configurações e o conduz de volta ao menu principal.
• Pressionar END salva as configurações e o conduz à tela de medição.

5.3 Selecionando o modo operacional


Sonda Wenner - Esse item de menu alterna entre os modos operacionais.
Na medição do potencial ele fica OFF (Desligado).
Na medição da resistividade ele fica ON (Ligado).

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19
END
MENU

MENU
END
START

OFF

Fig 5.1 Visão Geral do Menu da Medição de Potencial


MENU ON MENU

START

END END

Pressionar MENU salva as configurações e conduz ao menu acima seguinte.


Pressionar END salva as configurações e conduz à tela de medição.
Use os botões ↑↓ e →← para selecionar, navegar e ajustar as configurações
Menu principal da medição de
resistividade

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20
END MENU

MENU

END

START

Fig. 5.2 Visão Geral do Menu da Medição da Resistividade


ON

START OFF MENU


MENU

Pressionar MENU salva as configurações


e conduz ao menu acima seguinte.
Pressionar END salva as configurações
e conduz à tela de medição.
END Use os botões ↑↓ e →←para selecionar,
navegar e ajustar as configurações

END Menu principal da medição do potencial

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5.4 Configurando o instrumento para medição do potencial
(Consulte a Fig 5.1)
Display - Os valores determinam os valores da escala de cinza que serão utilizados na tela. A faixa
total possível está entre +200 e -950 mV. Uma configuração básica ideal está entre -0 e -350 mV.
Esse intervalo pode ser ajustado a qualquer momento posteriormente para tornar mais fácil a leitura
do display. Isso não afeta nenhuma medição feita, somente o modo como será exibida.
Nº do Objeto - Define o nome do “arquivo” onde os dados da medição atual serão armazenados.

Nota: O Objeto nº 1 é um Objeto Demonstração que consiste em 6 páginas de


i dados que podem ser editadas. Porém, quando o instrumento for desligado e liga-
do, os valores originais serão restaurados.
Idioma - O idioma é válido para os modos de potencial e de resistividade.
Eletrodos - Configure Way Encoder para “Sim” para o eletrodo de um disco e “Não” para o eletrodo
de barra. Selecione o número de eletrodos, normalmente 1 para o eletrodo de barra e 1 ou 4 para
o eletrodo de disco.
A opção Medição Automática é somente para o Eletrodo de Barra. O eletrodo de um disco sempre
mede automaticamente.

Nota: Se for selecionada medição automática, os valores medidos de < -50 mV


i serão coletados automaticamente após o valor estabilizar. Se medição automática
não for selecionada, os valores deverão ser coletados pressionando-se o botão
START. Em ambos os casos, valores entre +200 e -50 mV deverão ser coletados
pressionando-se o botão START.

Grade XY - Define a escala da grade de medição.

Nota: Os valores da Grade XY podem ser alterados somente se um novo “Objeto”


i houver sido definido. Se um Objeto já contém medições, então não é possível alterar
a grade.

i Nota: X e Y deverão ser iguais para os dados serem exportados para o ProVista

Grade simples - Define quantas vezes a grade simples é maior que a Grade XY já definida.
Exemplo: Quando a distância entre os pontos de medição na Grade XY for definida para 150 mm e
o número de etapas na grade simples for definido para 5, a distância entre os pontos de medição
na grade simples é 5 x 150 = 750 mm. Isso é útil para realizar uma varredura inicial e alternar para
uma grade mais fina para investigações detalhadas. (Consulte 4.2)

i Nota: Quando o equipamento é desligado, o número de passos da grade simples


é reconfigurado para “1”.

Saída de Dados - Usado para limpar a memória e reabrir objetos para exibição. A transferência de
dados para um PC é tratada pelo CANIN ProVista (consulte 6.3).
Limpar Memória limpa todas as medições armazenadas do modo ativo. Não é possível excluir
objetos únicos. Quando isso for confirmado, não é possível desfazer a ação. Os objetos do outro
modo não são afetados.

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5.5 Configurando o instrumento para medição da resistividade
elétrica (consulte a Fig 5.2)
A maior parte das telas é idêntica ao modo de potencial e foram explicadas ali.
Constantes do Dispositivo - Insira o código de 3 dígitos gravado na sonda de resistividade.
(Consulte 11.4)
Saída de Dados - Usado para limpar a memória e reabrir objetos para exibição, como em 5.4.
Nesse modo, também usado para exportar dados para um PC selecione o Objeto que deseja expor-
tar. Pressione o botão END para abrir a tela de medição, onde as informações principais desse obje-
to serão exibidas. Transferira os dados para o PC usando Hyperterminal como descrito na Seção 8.

6 Software CANIN ProVista


O software CANIN ProVista habilita a transferência de dados, a apresentação gráfica dos campos
de potencial e uma análise estatística dos dados de medição coletados e armazenados no Canin+.
Além disso, o CANIN ProVista permite a derivação automática de uma gráfico de corte para subs-
tituição do concreto.
Esses gráficos podem ser inseridos em um relatório de avaliação e utilizados pelo engenheiro de
corrosão junto com os resultados de testes destrutivos e não destrutivos, como profundidade da
camada de concreto, profundidade da carbonatação, perfil do cloreto etc., como base para a inter-
pretação dos resultados.
O programa não determina a condição da estrutura de concreto, por exemplo, a gravidade da corro-
são dos vergalhões, e não propõe as ações corretivas. O engenheiro deverá ser capaz de interpretar
todos os valores medidos para propor as ações necessárias.
Todos os gráficos podem também ser exportados para edição em programas de desenho e inseri-
dos em planos para a execução das medidas de reparo.

6.1 Instalando o CANIN ProVista


Localize o arquivo “CaninInstallerx.xx.zip” no pen drive fornecido. Descompacte o arquivo e abra o
diretório denominado “Volume”.
Localize o arquivo “setup.exe” e clique nele.
Siga as instruções exibidas na tela. Isso irá instalar o CANIN ProVista
no seu PC. Será criado também um ícone na área de trabalho para
executar o programa.

6.2 Inicializando o CANIN ProVista

Clique no ícone na área de trabalho ou clique em CaninProVista no menu


“Iniciar”. “Iniciar – Programas –Proceq –CaninProVista”.

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O usuário pode inserir o logoti-
po da sua empresa colocando
um arquivo de bit map com o
nome Logo.bmp no diretório
Configuration no diretório de
instalação do CaninProVista.
O tamanho do bit map deverá
ser 210 x 50 pixels. Dali ele será
copiado automaticamente para
os gráficos.
O logotipo da Proceq é
inalterável.

Fig. 6.1: Janela Principal do Canin ProVista

Há quatro seções. A superior contém informações de rotulagem, incluindo o logotipo do usuário, a


intermediária é a representação gráfica da medição, a inferior contém informações numéricas adicio-
nais relativas à medição e o gráfico da direita contém o painel de navegação.

6.3 Fazendo Download e Salvando Dados


Conecte o dispositivo para leitura de dados ao PC usando o cabo de transferência (330 00 456) e o
adaptador RS-232 - USB (390 00 542). Para fazer download de dados, o submenu Saída de Dados
deverá estar visível no dispositivo para leitura de dados. Selecione o menu “Saída de Dados” (Fig
5.2) no dispositivo de exibição do Canin+ e pressione START. Clique no botão VistaTransfer para
iniciar o programa de download. Uma caixa de diálogo é exibida (consulte Fig. 6.2).
Selecione a porta COM
respectiva.
Todos os objetos armazena-
dos na unidade estão em uma
lista no campo à esquerda. Por
padrão, todos os objetos estão
selecionados para download, ou
seja, todas as caixas de opção
estão marcadas.
Principalmente se estiver utili-
zando um conversor USB para
Serial, certifique-se de haver
uma porta COM de COM1 a
COM4 designada. Todas as por-
Fig. 6.2: Janela VistaTransfer
tas COM mais altas não são
suportadas.
Se a lista de objetos estiver vazia, verifique o seguinte:
• Se a porta COM correta está selecionada.
• Se o cabo está conectado corretamente.
• Se o submenu Saída de Dados está visível no dispositivo para leitura de dados.
Clique nas caixas de seleção para selecionar e remover a seleção das entradas individuais na lista.
Use “Navegar” para selecionar o local em que deseja armazenar os dados. Clique no botão “Salvar
selecionado” para iniciar o procedimento de download. O PC faz download de todos os objetos
selecionados e armazena-os como arquivos no diretório selecionado. Os nomes dos arquivos são
idênticos aos números dos objetos e o tipo de arquivo é PVO.

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6.4 Renomeando Arquivos
O Windows Explorer pode ser utilizado para renomear os arquivos armazenados. Qualquer nome de
arquivo pode ser usado. O tipo de arquivo deve ser sempre PVO.

6.5 Abrindo e Editando Arquivos


Clique no botão Abrir Arquivo no painel de navegação e selecione o arquivo desejado na janela que
aparecer.
Arquivos do tipo pvo ou bin são os únicos arquivos que o Canin ProVista reconhece.
Se o arquivo for válido, a janela na Fig. 6.3 aparece perguntando a rotação/espelhamento desejado.
Pode ser que os objetos de um local
inteiro não tenham todos sido medidos
na mesma direção. (Consulte 4.9.3).
ProVista permite que isso seja corri-
gido. Selecione a orientação correta e
pressione “OK” novamente para exibir
o arquivo de medição como um mapa
do potencial na janela principal (con-
sulte Fig. 6.4). Se o arquivo selecionado
for inválido por qualquer motivo uma
caixa de diálogo de aviso será exibida.
Para ser válido, a grade que estiver
definida no dispositivo de exibição do
Canin+ deverá ser igual nas direções
x e y, por exemplo, 150 x 150 mm ou
305 x 305 mm (1 x 1 ft).
O dispositivo de exibição do Canin+
aceita somente a unidade de com-
primento [mm]. CANIN ProVista pode
converter e exibir a escala de compri-
Fig. 6.3: Janela Orientação da seleção
mento em ft.

Fig. 6.4: Mapa do Potencial

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Um título, um comentário curto, o nome do operador e a data podem ser inseridos na parte superior
da tela.
A escala representa as dimensões em metros ou em pés. (Consulte 6.6) A legenda à direita mostra
a codificação de cores dos valores de medição (em milivolts) e o número de pontos de medição
em cada intervalo. Os três campos Xmax, Xmin, Ymin permitem ao usuário ter uma visão ampla e
detalhada de uma área específica do gráfico.
A seção inferior da janela mostra as posições dos cursores A e B e o valor de mV da sua posição
atual. Os valores de direção da grade indicam a resolução da medição.

6.6 Configuração
Clique em “Configuração” para alterar a aparência e o idioma do mapa de potencial.

Fig. 6.5: Janela de Configuração


O intervalo de números ao qual as cores são atribuídas pode ser alterado variando o valor de base e
o delta. O valor de base não pode ser menor que -999 e a combinação do valor de base e delta não
pode resultar em uma cor que represente qualquer coisa acima de 1000 mV. Pressionando “Padrão”,
o valor de base e o delta são alterados para -400mV e 50mV respectivamente.
• Clicar com o botão esquerdo em uma cor permite que a cor desse intervalo específico seja
selecionada.
• Avisos de substituição e exclusão de valores em um gráfico podem ser definidos.
• Defina as unidades imperiais ou métricas para o display no menu suspenso “Unidade de
comprimento”.
• “Orientação do Diagrama” permite que seja alterada a origem do gráfico.
• Defina o idioma do programa no menu suspenso.

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6.7 Inserir arquivo
Objetos medidos separadamente com a mesma resolução de grade podem ser mesclados para
formar um mapa de potencial completo. Coloque um dos dois cursores na posição em que o novo
arquivo deverá ser adicionado. Pressione o botão “Inserir Arquivo” e selecione o arquivo que deseja
adicionar. Se o arquivo for válido, a tela seguinte (Fig. 6.6) permitirá que o arquivo seja posicionado
corretamente.
O novo arquivo poderá ser rota-
cionado ou espelhado para que
sua orientação corresponda
ao arquivo atual. O ponto de
inserção é definido como cursor
A ou B e, finalmente, a direção
da inserção é selecionada.
Pressione “OK” para retornar ao
mapa do potencial atualizado.

Fig. 6.6: Janela Inserir

Fig. 6.7: Mapa de Potencial antes e depois da Inserção

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6.8 Editar
Valores e seções individuais do gráfico de potencial podem ser editados.

Fig. 6.7: Editar tela de gráfico

Use os cursores A e B para selecionar os valores que serão editados. Pressione “Editar”. Há quatro
ações disponíveis.
• Exclua os valores que estiverem na área entre os cursores A e B.
• Configure os valores que estão na área entre A e B para um valor específico.
• Exclua o valor no lado inferior direito do cursor A.
• Configure o valor no lado inferior direito do cursor A para um valor específico.

6.9 Funções Adicionais


• “Salvar Arquivo” para salvar as alterações.
• “Imprimir Visualização” imprime a seção atualmente visível do mapa de potencial, respectivamente
gráfico de cortes.
• “Imprimir Arquivo” imprime o arquivo de medição inteiro, até mesmo áreas que não estão visíveis
na visualização atual do mapa de potencial/gráfico de corte, usando quantas páginas forem
necessárias.
• “Obter BMP” cria um arquivo de imagens BMP da visualização atual do mapa de potencial
ou gráfico de corte que pode ser exportado para software de terceiros para a formação de
relatórios.
• “Visualização Geral” redefine o intervalo do mapa de potencial e do gráfico de corte para que o
gráfico inteiro fique visível novamente.
• “Desfazer” permite que as 10 últimas edições e inserções sejam desfeitas.

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6.10 Freqüência relativa
Com a função um de freqüência
relativa, é criado um gráfico
de barras (como mostrado na
Fig. 6.8) dos dados de medição.
A largura das barras representa
a faixa de medição, enquanto
que a altura da barra representa
a freqüência relativa dos pon-
tos de medição nessa faixa.
O intervalo do gráfico pode ser
alterado inserindo-se os valores
mínimo e máximo desejados
nos campos respectivos do
eixo x. Os limites são -1000 a
+1000 mV. A largura da classe
também pode ser alterada.

Fig. 6.8: Diagrama de freqüência relativa

6.11 Freqüência acumulativa

Fig. 6.9: Diagrama de freqüência relativa

Após uma avaliação (consulte 4.10), o engenheiro de corrosão pode colocar os 3 cursores de forma
que representem áreas com diferentes graus de corrosão.
Eles determinam o a distribuição das cores no gráfico de corte.
É possível sobrepor dois ou até mesmo todos os três cursores e, desse modo, aumentar o número
de divisões.
A freqüência acumulativa precisa ser ativada pelo menos uma vez em um arquivo recém-aberto para
ser possível visualizar o gráfico de corte.
O intervalo do gráfico de freqüência acumulativa pode ser alterado inserindo-se os valores mínimo
e máximo desejados nos campos respectivos do eixo x. Os limites são -1000 a +1000 mV. A largura
da classe também pode ser alterada.

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6.12 Gráfico de corte
Após ser acessado o gráfico de freqüência acumulativa, o botão “Mapa de Potencial” fica ativo. Ao
clicar nele, a visualização alterna para o gráfico de corte (consulte Fig. 6.10).
As regiões de quatro cores do gráfico de corte são baseadas nas posições dos três cursores no
gráfico de freqüência acumulativa.
Essas posições representam limites de potencial identificados pelo engenheiro como áreas de
condição igual em que o concreto deve ser escavado até uma profundidade determinada para
finalidades de reparo.

Fig. 6.10: Gráfico de corte

6.13 Anotações
As informações sobre a estrutura de concreto, como o teor de cloreto medido, trincas ou outros
defeitos, podem ser colocadas diretamente no mapa de potencial ou no gráfico de corte. As infor-
mações serão impressas e mostradas em bit maps.
Por padrão elas são criadas com uma seta que pode ser movimentada para apontar para um local
específico do gráfico. Anotações podem ser incluídas clicando-se com o botão direito do mouse no
mapa de potencial ou no gráfico de corte e selecionando-se “Criar Anotação”.

Fig. 6.11: Janela Anotação Fig. 6.12: Atributos da Anotação


Clique com o botão direito em uma anotação para selecionar seus atributos. Se o atributo Bloquear
Nome não for selecionado, a anotação inteira (ponto, rótulo e seta) pode ser movimentada clicando-
se com o botão esquerdo na anotação e arrastando. Se o atributo Bloquear Nome for selecionado,
o nome permanece fixo e somente o ponto da anotação com a seta pode ser movimentado.

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Nota: Sempre selecione o atributo Bloquear Nome quando um atributo estiver colo-
i cado na posição correta e antes de ser usada qualquer função de impressão, BMP
ou alteração do display (consulte Fig. 9.16).

Nota: Após adicionar anotações (consulte a seção Anotações) em um gráfico, a


i alteração do comprimento das unidades fará com que as anotações sejam desloca-
das. Portanto, antes de adicionar anotações, certifique-se de que o gráfico contém
as unidades desejadas.

Após adicionar anotações, é recomendável salvar o arquivo. As dimensões do gráfico ou a escala


de cores podem ser alteradas depois. Quando as alterações nas dimensões do gráfico forem relati-
vamente grandes, pode acontecer que mude a localização do rótulo da anotação. Para restaurar as
anotações corretamente, o arquivo pode ser reaberto.
Também não é recomendável que as anotações em um arquivo sejam adicionadas em níveis de
dimensão diferentes, ou seja, níveis de zoom diferentes.

7 Medindo a resistividade elétrica

Fig 7.1 Sonda Wenner de quatro pontas com cabo e placa de controle

As quatro almofadas de espuma da sonda devem ser umedecidas com água. Conecte a sonda de
resistividade à INTERFACE RS 232 C do dispositivo para leitura de dados e verifique se o dispositivo
está no modo de resistividade. (Consulte 5.3)
Verifique a configuração do instrumento. (Consulte 5.5)
Nota: A sonda Wenner drena corrente constantemente. Por isso deverá ser conec-
i tada ao instrumento para leitura de dados somente quando as medições estiverem
sendo executadas.

7.1 Preparando a superfície de concreto para medição


A superfície de concreto não deve estar coberta com qualquer revestimento que seja isolante elé-
trico e deve estar limpa. A grade de vergalhões abaixo da superfície deve ser marcada com a ajuda
de um localizado de vergalhões (p.ex., Profometer, Profoscope). A grade de medição desejada deve
estar adequadamente marcada na superfície e mapeada para objetos.

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7.2 Lendo a tela do display
Número do objeto.
Valor médio / valores medidos.
Valor mínimo / valor máximo.
Posição da tabela: Valor armazenado nessa posição.
Medição da resistividade real: Proporção do fluxo de corrente
através do concreto em relação à corrente nominal.
A posição em que um valor medido pode ser armazenado na
tabela pode ser selecionada com as teclas do cursor.

Fig 7.2 Tela de medição da resistividade

7.3 Medindo com a Sonda Wenner


Para obter uma leitura confiável, é necessário haver um bom contato elétrico entre as almofadas de
espuma da sonda de resistividade e a superfície de concreto.
Tanto quanto possível, não deve haver barras de reforço diretamente sob a sonda e não devem
estar na direção paralela à sonda. O procedimento recomendado é medir na diagonal em relação
aos vergalhões. (p.ex., RILEM TC154-EMC: ELECTROCHEMICAL TECHNIQUES FOR MEASURING
METALLIC CORROSION recomenda que sejam feitas 5 leituras do mesmo local, movendo a sonda
alguns milímetros entre cada medição e tirando uma média dos 5 valores).
A sonda bem umedecida deve ser pressionada levemente na superfície de concreto até a leitura
estabilizar.
O campo “Corrente” (consulte Fig 7.2) monitora o fluxo de corrente através do concreto. Se houver
mau contato entre os eletrodos e o concreto ou se a condutividade do concreto for pequena, o fluxo
de corrente será reduzido. Isso fornece uma indicação da confiabilidade da leitura obtida.
50% a 100% A leitura é confiável.
20% a 50% “Valor não exato” será exibido na tela.
0% a 20% A resistência é >99kΩcm ou o contato é bastante deficiente.
Após a leitura estabilizar, pode ser salva pressionando o botão STORE (Armazenar). Ela será salva
em uma tabela na posição indicada no display (p.ex., “G7” na Fig 7.2). A tabela tem um tamanho
máximo de 16x16 células. A posição na tabela onde a medição está armazenada deve ser selecio-
nada manualmente na tela (Fig 7.2).
Use o botão ←→ para selecionar uma letra de A a P.
Use os botões ↑↓ para selecionar um número de 1 a 16.

Fig 7.3 Tabela para medições de resistividade.

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Cada vez que uma nova leitura for armazenada, os valores estatísticos (valor médio, valores máx. e
mín.) são recalculados e exibidos.
Uma leitura existente pode ser excluída pressionando-se o botão STORE (Armazenar) durante dois
segundos.
Uma leitura existente pode ser sobrescrita selecionando-se a posição correspondente na tabela e
executando-se uma nova medição.
A estrutura da tabela é mantida quando os dados são transferidos para o PC, de modo que o usuário
pode gerar uma representação gráfica em EXCEL.

i Nota: Como regra prática geral da literatura sobre esse tópico:


Quando ρ ≥ 12 kΩcm É improvável que ocorra corrosão
Quando ρ = 8 a 12 kΩcm É possível que ocorra corrosão
Quando ρ ≤ 8 kΩcm É quase certo que ocorra corrosão

8. Transferência de dados de resistividade elétrica


para um PC (Windows 2000 / XP / Vista)
Windows HyperTerminal é utilizado para transferir os dados de resistividade para um PC através da
porta INTERFACE RS232C.
Preparando o Hardware
• Conecte a porta serial do PC com o cabo de transferência (peça nº 330 00 456) à porta RS232
do dispositivo para leitura de dados. Se o hardware do PC não suportar portas seriais, é possível
usar o conversor USB (modelo nº 390 00 542).
Preparando o PC para a Transferência de Dados
• Crie o diretório “C:\PROCEQ”
• Windows 2000 / XP Inicialize o HyperTerminal via
Menu:
Iniciar/Programas/Acessórios/Comunicações/HyperTerminal
Se houver dois itens “HyperTerminal” instalados, inicie o ícone PC/fone e escolha “Hypertrm”.
Vá para “Configurações”
• Windows Vista Instale HyperTerminal da Internet:
Caso o sistema operacional não inclua um aplicativo HyperTerminal, você pode transferi-lo
por download de www.hilgraeve.com e instalá-lo.
Vá para “Configurações”
• Configurações
– Não instale um Modem Cancele com “Não”
– Digite “PROCEQ” e escolha um ícone Confirme com “OK”
– Selecione a linha “Conectar usando p.ex. Com1” Confirme com “OK”
– Mude os dados padrão para:
Taxa de bauds: 9600
Bits de Dados: 8
Paridade: nenhuma
Bits de Parada: 1
Controle de Fluxo: Xon/Xoff Confirme com “OK”
– Verifique se não conseguir acrescentar linhas:
Abra “arquivo/propriedades/configurações/configuração ASCII” e ative a caixa de
opções “Anexar as linhas acrescentadas aos finais de linha de entrada”.
Confirme com “OK” duas vezes
– Selecione “transferir/capturar texto” no menu e digite o caminho completo do novo
arquivo p.ex. C:\PROCEQ\Data.txt na caixa de diálogo.
Confirme com “Start”

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Início da Transferência
• Ligue o dispositivo para leitura de dados.
• Pressione “MENU” e selecione “Saída de Dados”.
• Selecione “Dados para PC” conforme descrito nas instruções operacionais do instrumento.
• Comece pressionando o botão “START”.
Armazenamento de Dados no PC
• Escolha no menu “Transferir/capturar texto/parar”.
Os dados estão armazenados no arquivo Data.txt e estão prontos para processamento.
Salvando as Configurações do HyperTerminal
• Escolha “Arquivo/Sair” no menu.
• Responda a pergunta “Você está conectado no momento, deseja desconectar agora?” com
“Sim”.
• Responda a pergunta “Deseja salvar a conexão denominada PROCEQ?” com “Sim”.
Exibir e Processar os Dados
O arquivo de texto “Data.txt” no diretório “C:\PROCEQ” pode ser exibido com qualquer editor de
texto ou programa de processamento de texto. Para editar e processar os dados, recomendamos
o MS Excel.

9 Especificações Técnicas

Geral
Faixa de temperatura: 0° a 60°C
Display: LCD gráfico com 128 x 128 pixel, com luz de fundo
Impedância: 10 MΩ
Memória: Memória não volátil para armazenamento simultâneo de até 235.000
medições de potencial (980 páginas com 240 medições cada orga-
nizadas em até 71 objetos) e 5.800 medições de resistividade (24
arquivos de objetos/tabelas com 256 medições cada)
Saída de Dados: Interface RS 232, com adaptador USB
Operação da Bateria: Seis baterias LR 6, 1,5 V para até:
- 60 horas (ou 30 horas com iluminação de fundo ligada) durante
medições de potencial
- 40 horas (ou 20 horas com iluminação de fundo ligada) durante
medições de resistividade
Dimensões da Maleta: 580x480x210 mm (22,8”x18,9”x8,3”)
Peso: Líq. 10,6 kg (23,5 lbs); Embarque 14kg (31,1 lbs)
(com eletrodos de barra e de um disco e sonda Wenner)
Medição de Potencial
Faixa de medição: -999 mV a +340 mV
Resolução: 1 mV
Eletrodos: Eletrodo de barra (cobre/sulfato de cobre)
Sistemas de eletrodos de um e de quatro discos (cobre/sulfato de
cobre) com cabo telescópio, medição de trajeto integrado e reserva-
tório de água
Transferência de Software CANIN ProVista para fazer download de dados e avaliação
Dados: no PC
Medições de Resistividade
Faixa de medição: 0 a 99 kΩcm
Resolução: 1 kΩcm
Sonda de Sonda de resistividade com eletrônica integrada para medição da
resistividade: resistividade específica usando o método de quatro pontos.
Corrente nominal: 180 μA
Freqüência: 72 Hz
Transferência de pelo Windows Hyperterminal, para análise com software de terceiros
Dados: (por ex., EXCEL)

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9.1 Informações Técnicas sobre o Software CANIN ProVista
Requisitos de sistema: Windows 2000, Windows XP, Windows Vista

9.2 Normas e Regulamentos Aplicados


• BS 1881 Peça 201 Reino Unido
• UNI 10174 Itália
• DGZfP B3 Alemanha
• SIA 2006 Suíça
• RILEM TC 154-EMC Internacional
• ASTM C876-91 EUA

10 Códigos das Peças e Acessórios

10.1 Unidades Completas


Modelo nº Descrição
330 00 201 Configuração do Canin+ com Eletrodo de Barra
Equipamento básico
Dispositivo para leitura de dados Canin+, correia para transporte, capa pro-
tetora do dispositivo para leitura de dados, cabo de transferência, adaptador
serial USB, instruções operacionais, maleta para transporte do CANIN+
Acessórios para Eletrodo de Barra
Eletrodo de Barra com peças de reposição, cabo do eletrodo de 1,5 m, rolo
de cabo de 25 m, software CANIN ProVista PC em cartão de memória, frasco
com 250 g de sulfato de cobre,
330 00 205 Canin+ Configuração com Eletrodos de Barra e de Disco
Equipamento básico (consulte o item 330 00 201)
Acessórios de Eletrodos de Barra (consulte o item 330 00 201)
Acessórios para o Eletrodo de Um Disco
Sistema de eletrodo de um disco, kit de ferramentas para o sistema de eletro-
do de um disco, garrafa com 250 g de ácido cítrico
330 00 203 Canin+ com Sonda Wenner
Equipamento básico (consulte o item 330 00 201)
Acessórios da Sonda Wenner
Sonda de resistência Wenner com almofadas de espuma de borracha de
reserva, cabo para sonda Wenner, placa de controle para sonda Wenner
330 00 206 Configuração Combinada do CANIN+ com Eletrodos de Barra e de Disco e
Sonda Wenner
Equipamento básico (consulte o item 330 00 201)
Acessórios de Eletrodos de Barra (consulte o item 330 00 201)
Acessórios de Eletrodos de Disco (consulte o item 330 00 205)
Acessórios da Sonda Wenner (consulte o item 330 00 203)

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10.2 Acessórios
330 00 259 Eletrodo de Barra (cobre/sulfato de cobre) do Canin+
330 00 322 Extensão telescópica para o Eletrodo de Barra com cabo de 3 m
330 01 001 Eletrodo de um disco Canin+
330 01 004 Eletrodo de quatro discos Canin+
330 00 286 Rolo de cabo, l=25 m, com braçadeira (necessário para medições de poten-
cial)
330 00 320 Aro de feltro para o eletrodo de um disco do Canin+
380 02 520 Sonda Wenner Canin+ com cabo
380 04 250 Bloco de teste da sonda de resistência
330 01 224 O Ring 120 X 5 mm
330 00 285 250 g de sulfato de cobre
330 00 290 250 g de ácido cítrico
330 00 470 Capa protetora do instrumento para leitura de dados
330 01 225 Grampo para cabos para a extensão telescópica
380 02 508 S Almofada de espuma para a sonda de resistência, conjunto de 4 pacotes.

11 Manutenção e Suporte

11.1 Verificação funcional dos eletrodos


A função correta pode ser verificada com o uso de um eletrodo de referência.

Cable roll

Reference Electrode
GND

Wooden Plug
Input A

Electrode cable
Display instrument
Fig 11.1 Configuração do controle funcional

A Fig 11.1 mostra um eletrodo de um disco sob controle. O eletrodo de barra é usado como eletrodo
de referência e o potencial dos dois eletrodos cancelam um ao outro. Para a operação correta, os
valores de tolerância indicados a seguir devem ser observados.
Valores de tolerância:
Eletrodo de referência com eletrodo de barra 0 ± 5 mV
Eletrodo de referência com eletrodo de um disco 0 + 20 mV
Se o eletrodo estiver fora da tolerância, limpe-o como descrito a seguir e execute novamente o
teste funcional.

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11.2 Manutenção do Eletrodo de Barra
• Desparafuse as duas tampas, lave com água e limpe cuidadosamente o lado interno do tubo.
• Limpe a barra de cobre utilizando uma lixa.
• Encha o eletrodo com sulfato de cobre (consulte a Seção 3.1)

Cuidado! Ao manipular o sulfato de cobre, tome o cuidado de observar as instru-


ções de segurança na embalagem.

11.3 Manutenção do Eletrodo de Um Disco


• Remova os aros de feltro e lave em água morna.
• Remova o parafuso plástico de enchimento e despeje a solução de sulfato de cobre em um
recipiente. (Ela pode ser reutilizada.)
• Enxágüe com água várias vezes.
• Dissolva 1 parte de ácido cítrico em 10 partes de água quente e encha o disco pela metade.
Recoloque o parafuso de enchimento.
• Deixe por 6 horas, agite ocasionalmente.
• Jogue fora a solução de ácido cítrico (não é necessário nenhum procedimento especial para
descarte) e enxágüe várias vezes com água.
• Encha novamente o eletrodo com a solução de sulfato de cobre. (Consulte 3.1)
• Recoloque os aros de feltro. O conector do aro de feltro deve estar no lugar, entre o bocal de
umedecimento e o plugue de madeira do eletrodo de um disco.
• Quando não estiver em uso, guarde o eletrodo de um disco com o plugue de madeira virado
para cima.

11.4 Verificação funcional da sonda de resistividade


Consulte a seção 5.5. Verifique se a Constante do Dispositivo mostrada no dispositivo para leitura
de dados corresponde ao código gravado na sonda.
• Umedeça as 4 almofadas de espuma de borracha com água.
• Conecte a sonda na interface RS232 do dispositivo para leitura de dados.
• Ligue. Se necessário, alterne para o modo “Wenner”. (Consulte 5.3).
• Coloque as 4 almofadas de espuma nos 4 locais da placa de teste.
• Na janela “real” aparece a leitura (p.ex., ρ = 12 ± 1 kΩcm.). O valor deverá estar de acordo com
o mencionado na placa de teste.
Se o valor estiver fora da tolerância, o instrumento deve retornar à Proceq para ser recalibrado.

11.5 Conceito de Suporte


A Proceq compromete-se a fornecer serviço de suporte completo a este instrumento por meio das
nossas instalações de serviço e suporte em todo o mundo. É recomendável que o usuário registre
o produto no site www.proceq.com para ter acesso às atualizações mais recentes disponíveis e a
outras informações úteis.

11.6 Garantia Padrão e Garantia Estendida


A garantia padrão cobre a parte eletrônica do instrumento durante 24 meses e a parte mecânica do
instrumento durante 6 meses.
Uma garantia estendida de um, dois ou três anos poderá ser adquirida para a parte eletrônica do
instrumento até 90 dias após a data da compra.

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Fabricado na Suíça ... mais de 50 anos de know how que você pode medir!

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