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A Geração “IA”

Com o avanço da tecnologia, tudo está conectado o tempo todo, o que se denomina “internet
das coisas”. Esse contexto proporcionou uma união entre o ser humano e a máquina. Nessa
perspectiva, os indivíduos assumem as características das máquinas, bem como os dispositivos
eletrônicos reproduzam traços humanos. Dito isso, emerge a necessidade de análise do uso de
IA’s no meio artístico e industrial.

Em primeira análise, o “Homo sapiens” já pode ser considerado um “ciborgue”. De acordo


com o empresário da tecnologia Elon Musk, o corpo humano já apresenta elementos
eletrônicos, por exemplo do smartphone. Nesse sentido, é impossível pensar no indivíduo sem
a conexão frequente com as ferramentas encontradas no celular. Dessa forma, são notórias as
características das máquinas que se incorporam à vida humana.

Outrossim, na contemporaneidade, as máquinas também incorporaram traços humanos.


Isso pode ser observado na produção audiovisual “O Homem Bicentenário”, em que um robô
assume aspectos típicos da humanidade. Além disso, tal fenômeno é visto na atualidade, a
exemplo do “Chat GPT”, o qual consegue desenvolver diálogos, produções artísticas como
poesias, fotografias e pinturas. Como consequência direta, aquilo que era individual do ser
humano passa a ser encontrado na inteligência artificial, gerando dificuldades para os artistas
prejudicados.

Portanto, ao “Homo sapiens” estão sendo atribuídas cada vez mais características das
máquinas, assim como estas desenvolvem aspectos da humanidade. Logo, é preciso cautela
com as tecnologias que surgem na revolução atual para não prejudicar a individualidade
humana. É necessário a ajuda de sindicatos junto do sistema midiático brasileiro para expor os
malefícios deste avanço para as indústrias. Assim, o uso inapropriado da IA poderá ser
reduzido, dando de volta o espaço de artistas na sociedade contemporânea.

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