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Plano de

Pós parto
Com o que você precisa se preocupar realmente.
O que você vai encontrar por aqui:

Gestação e parto

Rede de apoio

Relação conjugal

O sono do bebê

O quarto do bebê

Amamentação

Vida profissional

Cuidados com o corpo

Retomada da vida social

A própria infância
Introdução

O parto leva a fama do culpado pelas dificuldades nessa fase


da vida, mas muitos deles já vêm acontecendo com uma equipe
humanizada, com intimidade e privacidade, na banheira...
Mesmo que na maioria das vezes diferente do planejado,
atualmente eles tem transcorrido com menos violência do que
nossos pais viveram, graças aos esforços dos profissionais
humanizados (obstetras, parteiras, doulas, neonatologistas) e das
próprias famílias que buscam informações e se preparam para
esse momento. A falta de cuidado com mães, pais e bebes que
estão vivenciando o nascimento acontece e muito. A questão
aqui é que tão importante quanto se planejar e pensar muito
bem nas próprias escolhas para conseguir trilhar um caminho de
acolhimento no parto é se planejar para o que virá no PÓS
PARTO. A história do bebê que vai nascer já começa nessa pré-
história.

Este ebook é sobre o que aprendi “cuidando com” famílias no


pós-parto, também chamado de puerpério. Escrevi pensando nas
famílias puérperas que talvez possam se identificar com esse
apanhado geral e se sentirem acolhidas, além dos casais
grávidos que tem a oportunidade de serem protagonistas das
suas histórias e se sentirem mais seguros e preparados.

Elenquei alguns pontos que aparecem com mais frequência


desde as histórias dos mais serenos aos mais turbulentos dias (e
meses) após o parto, e com prazer compartilho com você!
Gestação e parto
Senta que lá vem a história...

A maneira como a gestação e o parto acontecem nos marca


muito além do corpo, as cicatrizes mais intensas são marcas
d'alma.

A necessidade de falar sobre tudo isso é


legítima e é muito importante que isso
seja identificado, atendido e acolhido.

Seja falar sobre como foram vividos esses meses de gestação e


essas horas (as vezes dias) que antecederam a chegada do
bebê, quem estava próximo, quem foi de ajuda (profissionais e
familiares), quem atrapalhou, as expectativas atendidas ou
não, o que poderia ter sido diferente que não sai da cabeça, o
que faria diferente numa próxima vez ou o que ficará marcado
na memória para sempre.

Tudo isso é muito delicado e a escuta é imprescindível,


podendo acontecer pela própria equipe de parto (com uma
doula por exemplo), numa roda de pós parto ou um profissional
de saúde mental.

Minha escuta das famílias puérperas muitas vezes, por opção


delas, começa por aí.
Rede de apoio
Família, amigos, pessoas contratadas e
serviços

Algo que eu venho notando na minha prática clínica e que


também tem sido parte dos debates em saúde mental perinatal
é a importância da rede de apoio, dessa comunidade em volta
da família recém-nascida (vamos lembrar que não é só o bebê
que é recém-nascido mas o casal está se reconfigurando e se
entendendo enquanto família, num processo de nascimento
também de uma certa maneira). E por que a rede de apoio é
tão importante? Porque é muito muito difícil um casal sozinho
dar conta de todos os cuidados necessários que uma criança
pequena necessita, os cuidados de si próprios e outros
afazeres, como cuidado da casa, o trabalho que traz a renda
para a família, etc. Neste sentido, a rede de apoio entra para
tornar possível a travessia desse período de muita demanda da
criança e permitir que este casal não se esgote nesse cuidado.

A rede de apoio se configura de diferentes formas. Muitas


vezes os avós, quando tem maior disponibilidade de tempo,
ocupam este espaço. No entanto, atualmente, muitos avós têm
seus compromissos de trabalho e tempo mais restrito e até
mesmo outros interesses para além de assumir
responsabilidades no cuidado dos netos. Por vezes também
têm uma mentalidade diferente em relação à criação de filhos
ou ao papel que gostariam de desempenhar e aquilo que era
para ser ajuda se torna um problema. São questões delicadas
de relacionamento familiar que costumam surgir às vezes
desde a gestação.
Por isso pessoas contratadas, escolas, espaços de brincar,
amigos e outros familiares também podem (e devem!) fazer
parte dessa rede de apoio à família.

Daí a importância de os pais buscarem da forma que for mais


confortável para eles próprios organizarem essa rede que lhes
dará esse suporte.

Quando os pais têm suas próprias


necessidades básicas atendidas com a
ajuda da rede de apoio, têm mais
condições de atender às necessidades
do bebê.
Relação conjugal
É possível seguir sendo um casal?

A parceria é um grande desafio. Atualmente as mulheres são


muito independentes e levam uma vida livre em relação aos
seus companheiros, cada um tendo seus compromissos, sua
rotina, sua individualidade. Porém, com a chegada do bebê, se
instala uma dependência enorme deste com relação à mãe
(para as mães que amamentam certamente, mas para as
demais também) e esta mulher independente se vê precisando
de ajuda para quase tudo, nessa mistura entre ela e o bebê.

Suas rotinas mais básicas, como se alimentar, ir ao banheiro,


dormir, tomar banho requerem a presença de alguém capaz
de cuidar.

Para o pai também encontrar-se nesse papel de cuidador


também nem sempre é fácil pois muitos dos homens na nossa
cultura não cresceram vendo homens desempenhar funções de
cuidado no geral, principalmente de crianças.

Nesse quesito podem ocorrer muitos conflitos entre o casal.

Tem sido muito discutida a carga mental feminina, que muitas


vezes envolve não só o desempenho de mais tarefas na vida
doméstica, mas também a demanda de planejar e gerenciar
toda a rotina que se refere à casa, o atendimento das
necessidades cotidianas da família como o cuidado da
comida, da roupa, da limpeza e das crianças.
Nesse contexto, a vida amorosa e sexual também muda, a
começar pelo fato de que o casal geralmente mal consegue
dormir, quem dirá fazer outras coisas. Os que mais dormem
geralmente são os que deixam o filho na própria cama.

A relação conjulgal geralmente requer


um reencontro do casal nessa nova fase
de acordo com as vontades e
disponibilidades de cada um.
O sono do bebê
Dormir a noite inteira aos 6 meses?

Um dos tópicos mais delicados no pós-parto e primeiros anos


de vida. Isso porque geralmente os casais recém-paridos têm
uma expectativa de que o bebê durma muitas horas seguidas
durante a noite e isso não costuma acontecer pois não é uma
característica biológica da nossa espécie.

Daí além do cansaço da readaptação ao novo ritmo da


família pode vir também uma frustração muito grande e a
preocupação de estar fazendo algo errado ou deixando de
fazer algo corretamente, uma vez que o bebê não
corresponde às expectativas.

Falando muito brevemente, há uma necessidade fisiológica do


bebê humano de acordar em pequenos intervalos de tempo
quando recém-nascido e aos poucos ir alargando esses
intervalos. A necessidade de se alimentar com frequência e de
ter contato físico com os pais, por exemplo.

Na nossa história evolutiva, em períodos em que os


agrupamentos humanos eram nômades e viviam em contato
próximo com a animais selvagens e outras ameaças, os bebês
que sobreviveram foram aqueles que mais se manifestaram
através do choro diante do afastamento da mãe. Nós somos
os descendentes desses bebês! A teoria do apego, baseada
em estudos sobre as condutas instintivas da mãe e do bebê no
contexto do nascimento, nos explica isso muito bem. O sono do
bebê não é igual ao sono da criança, que não é igual ao sono
do adulto, que não é igual ao sono dos idosos.
Isto porque nosso organismo vai se modificando ao longo de
cada etapa do ciclo de vida e vai manifestando necessidades
diferentes, que aparecem também no comportamento
relacionado ao dormir.

No bebê, por exemplo, é saudável que seu ritmo de


despertares seja em intervalos curtos, às vezes de 1h30min ou
2hs. Durante o período da gestação, o bebê tinha aporte de
alimento 24h via cordal umbilical e total estabilidade térmica
no ambiente intrauterino. Fora do útero, o bebê vai aos poucos
ganhando autonomia para se alimentar em pequenos
intervalos de tempo conforme a sua demanda. O estômago de
um recém-nascido é do tamanho de uma cereja, então, o
reservatório não comporta grandes quantidades de uma vez.
Por isso geralmente eles têm fome mesmo quase o tempo todo
e daí a necessidade de mamar constantemente, de dia e de
noite.

A boa notícia é que isto não significa que os pais estão


condenados a não dormir. Existem muitas formas diferentes de
organizar os espaços de dormir e a dinâmica da família para
que todos descansem minimamente e o bebê possa se
desenvolver no seu ritmo, sem intervenções ou treinamentos
que possam gerar sequelas futuramente.

O sono é um dos momentos mais


privilegiados para a construção do vínculo
entre pais e filhos e para a construção da
auto-estima da criança. Daí a importância
dos pais serem bem orientados para
encontrarem um bom caminho.
O quarto do bebê
Do que um bebê precisa realmente?

É muito comum durante a gestação os pais, sobretudo a mãe,


se preocuparem muito em organizar o quarto do bebê.
Podemos refletir sobre isto, se seria decorrente da nossa
cultura, que associa muito a chegada de um bebê a um quarto
todo decorado, com um berço, uma poltrona de
amamentação, bichos de pelúcia… É muito comum também a
mãe se preocupar bastante em deixar tudo limpo e muito
organizado antes do parto, atitude conhecida como “síndrome
da arrumação do ninho”.

Aqui quero chamar atenção para dois aspectos. O primeiro


deles é o mais importante ao meu ver: o bebê geralmente fica
muito pouco tempo em seu quarto durante os primeiros meses e
às vezes até primeiros anos de vida. Os pais grávidos
geralmente não imaginam, mas o bebê costuma ficar mais
tranquilo quando está no mesmo ambiente dos pais, seja a
cozinha, a sala da casa, o banheiro ou o quarto do casal. O
bebê não gosta de estar sozinho, afinal ele está vivendo ainda
uma fusão emocional muito importante com a mãe e
descobrindo ainda muito aos pouquinhos como é estar
separado. Por isso reclama quando é deixado, sobretudo
durante a noite, mesmo que seu quarto seja o mais maravilhoso
do mundo. Para ele isso não é o que importa nesse momento.

Os bebês ficam tranquilos em seu próprio quarto quando os


pais gostam de passar tempo lá junto deles, mas muitas mães
também não gostam de ficar isoladas no quarto com o bebê
sempre que vão amamentar, o que é frequente e ocupa uma
grande parte do dia. Um colchão amplo no chão no quarto do
bebê pode ser suficiente para que a mãe tenha uma
alternativa se quiser amamentar confortavelmente deitada e
colocar o bebê para dormir nesse cômodo durante o dia, por
exemplo, resguardado do movimento da casa.

Um bom trocador bem amplo e numa altura confortável


também é um item interessante, mas não necessariamente
precisa estar no quarto do bebê. A pediatra húngara Emmi
Pikler desenvolveu uma série de estudos sobre o
desenvolvimento de 0 a 3 anos e propôs uma coleção de
mobiliário apropriado a cada etapa (Pikler Collection), além
de uma série de reflexões que podem inspirar boas escolhas
em relação a brinquedos e brincadeiras na primeiríssima
infância.

Uma das recomendações mais presentes


na abordagem Pikler (e mais difíceis de
serem praticadas) é permitir que o bebê
fique no chão desde as primeiras
semanas de vida e se movimente em
liberdade. Isto pode ser proporcionado
em qualquer ambiente da casa ou
mesmo numa praça pública!
O segundo tópico é a arrumação e a preocupação em deixar
tudo limpinho. Claro que a chegada de um filho é algo muito
especial e queremos que esteja tudo preparado para este
momento. Porém, algo que escapa muito à nossa cultura com
relação à gestação e parto é a importância do descanso e da
preparação para o parto. Quando o desejo da gestante é por
um parto natural ou mais natural possível, isto é ainda mais
importante pois serão possivelmente algumas horas, ou até
mesmo dias, de trabalho de parto e parto e toda energia que
puder ser preservada para este momento é bem-vinda. Por
isso, é válido refletir sobre as necessidades mais concretas, e ir
em direção ao que elas apontam.
Amamentação
A lua-de-leite na sequencia do parto

Amamentar é uma função extremamente exigente e


potencialmente muito prazerosa, que começa já através do
contato físico pele-a-pele entre mãe e bebê e da ingestão do
colostro logo na primeira hora apos o parto (a chamada hora
dourada). Digo potencialmente pois muitas mães vivem
períodos doloridos na amamentação e, que ao contrário do
que se fala frequentemente, não se restringem apenas aos
primeiros dias ou semanas. Porém, é uma experiência
extremamente significativa para a família, para o bebê nem
se fala, ter esse contato físico em pequenos intervalos,
conforme a sua necessidade, via esse cordão umbilical fora do
útero que é o peito materno.

Nosso grande problema ao meu ver tem sido a quantidade


assustadora de orientações diferentes e desencontradas com
relação a este assunto, muitas desatualizadas, e o quanto as
mães se sentem perdidas, muitas vezes já desde o hospital-
maternidade, em relação a quais caminhos seguir.

Aqui além de buscar uma orientação qualificada com relação


a eventuais dificuldades como o estabelecimento da pega
correta, como lidar com a apojadura (conhecida também
como o dia da “descida do leite”) e melhores posições para
amamentar, é essencial também estabelecer nesse início uma
forma confortável para costas, braço, pescoço e pernas.

Fundamental também para o estabelecimento da


amamentação desde o início é a clareza sobre a livre
demanda (oferecer o peito sem horários pré-estabelecidos
sempre que o bebê manifestar algum incômodo ou interesse no
peito), e sobre a importância da amamentação como melhor
recurso não só para alimentar como também para acalmar e
fazer dormir o bebê.

O choro é o recurso que o bebê tem para se manifestar e pode


ser incômodo, mas tão importante quanto dar o peito com
frequência é saber tolerar o choro e não ceder à utilização de
bicos artificiais como chupetas, mamadeiras ou acessórios
como conchas ou pomadas no bico do peito. Muitos dos
problemas de amamentação são decorrentes da chamada
confusão de bicos, que são dificuldades concretas que o bebê
passa a ter para sugar o seio quando lhe são oferecidos bicos
artificiais. Vale destacar ainda que chupar o dedo ou objetos
aleatórios que o bebê leve a boca para explorar não
atrapalha a amamentação.

O conforto físico da mãe ao amamentar


é imprescindível pois ela estará nessa
função durante boa parte do tempo nos
primeiros meses de vida do bebê, então,
o desconforto pode ter um impacto muito
ruim no corpo e na disponibilidade para
dar o peito.
As possibilidades aqui são diversas e cada uma pode pesquisar
as opções que parecem mais interessantes de acordo com as
próprias características: rede, deitada na cama, poltrona
reclinável, almofada de amamentação...
Vida profissional
A volta ao trabalho após a chegada do bebê

As mães têm questionado bastante os períodos curtos de


licença maternidade e paternidade brasileiros, a falta de
flexibilidade dos contratos de trabalho com relação à carga
horária quando do retorno após a licença e o próprio sentido
de voltar a desempenhar as mesmas funções e atividades que
desenvolvia, sobretudo quem já tinha um incomodo com o
trabalho antes da maternidade. Esse é um outro setor da vida
que sofre um chacoalhão.

A grande questão é como lidar com as


necessidades financeiras da família por
um lado e com a vontade de ficar mais
com a cria por outro.
Muitas mães e pais se vêem diante de um apelo muito forte de
se reinventar profissionalmente após o nascimento de um filho.
E isto é possível!
Cuidados com o corpo
Dependendo de como foi o parto, a mulher vive um período
mais ou menos longo de recuperação. Quanto mais natural o
parto, geralmente mais rápido e tranqüilo esse processo. Uma
questão que aparece bastante é a preocupação com o
emagrecimento, sobretudo quando a amamentação não se
estabelece pois ela ajuda bastante nessa recuperação do
peso normal. Por outro lado, muitas mulheres também
emagrecem muito e se alimentam mal no pós-parto por
dificuldade de organização e rede de apoio que garantam
essa qualidade.

O tempo para o cuidado de si pode ser


mais restrito, mas não deixa de ser
importantíssimo.
Saindo ou não de casa nos primeiros meses, a mulher costuma
sentir necessidade de encontrar um tempo para se cuidar e
estar minimamente bem consigo mesma. Como adulta, está
extremamente habituada a isso e por mais que por vezes todos
- e inclusive ela mesma - se esqueça disso, ela não é o bebê.

O assoalho pélvico também geralmente demanda cuidados


especiais na gestação e pós-parto. A região do períneo,
músculo que faz parte da região pélvica, sofre impacto do
peso da barriga durante a gravidez e do bebe após o
nascimento, que geralmente permanece bastante tempo no
colo. Isto não significa que não devemos dar colo, mas sim que
é importante fortalecer o assoalho pélvico, através
de atividades físicas ou fisioterapia específica que estimulem a
consciência da região perineal para evitar lacerações no
parto e outras alterações pós-parto como a incontinência
urinária.
Retomada da vida social
Este tema geralmente surge quando os bebês têm cinco
ou seis meses e as mães não voltaram ao trabalho por
algum motivo, tendo ficado exclusivamente cuidando do
bebê, ou quando o bebê já tem mais tempo e os pais sim,
voltaram ao trabalho e por isso mesmo não tem tempo
algum para sair com amigos ou a dois para uma
programação adulta. Ficamos sedentos por um convite! Ao
mesmo tempo quando vem aquele convite de casamento
ou aniversário irrecusável, não sabemos muito bem como
deixar a cria com outra pessoa à noite ou por muitas
horas. Necessidade legítima dos pais, esse desejo de sair
para relaxar, se divertir e reavivar as amizades é
importante e desafiador.

Aqui a rede de apoio do casal cumpre um papel muito


importante.

Se o bebê tem contato com outros


cuidadores além dos pais desde bem
novinho, mesmo que por pouco tempo,
ele tende a se sentir mais seguro
quando sob os cuidados dessas
pessoas, e os pais também mais
tranquilos para se ausentarem de vez
em quando!
A própria infância
Relembrar e reviver

Como diz a conhecida psicóloga argentina especialista em


maternidade Laura Gutman, a maternidade nos traz ao
encontro da nossa própria sombra.

A proximidade da chegada do bebê muda sensivelmente nosso


lugar no mundo, colocando em pauta questões que antes não
tínhamos sobre nós mesmos, lembranças, pensamentos, sonhos.
Tudo isso vem num turbilhão de emoções, muitas vezes nos
desnorteando e assustando... Por outro lado, pode trazer
também muita riqueza se pudermos aproveitar num caminho de
aceitação e cuidado das nossas próprias fragilidades. Seu livro
mais conhecido “Maternidade e o encontro com a sombra” é
um best-seller. Muitas mães gostam da leitura, outras nem
tanto...

O mais importante talvez seja


perceber as próprias questões, as
próprias imagens e revisitá-las na
medida em que as cenas do cotidiano
forem trazendo este convite.
Indicações de leitura

Livro: Besame Mucho: como criar seus filhos


com amor
Autor: Carlos Gonzales

Livro: Vínculo, movimento e autonomia


Autora: Suzana Macedo Soares

Livro: Dormir Sin Lágrimas: dejarle llorar no


es la solución
Autora: Rosa Jové

Livro: Tocar: o significado humano da pele


Autor: Ashley Montagu
Para finalizar...

A ideia deste ebook é te trazer informações que


proporcionem maior confiança nas escolhas que você
fará na sua trajetória como mãe. Planeje e estude o
que achar necessário para, nos momentos decisivos,
estar tranquila em seguir apenas a própria intuição,
com muita liberdade. Um pouquinho de atenção com
esses pontos-chave e você tem tudo o que precisa
para curtir muito os melhores e mais esperados
momentos em família com o seu bebê.

Um abraço apertado, Ju Breschi.


Juliana Breschigliari

Psicóloga graduada no Instituto de Psicologia da USP em 2004,


mestra em psicologia da personalidade e do desenvolvimento
humano por este mesmo Instituto em 2010.

Atua em consultório particular acompanhando pessoas que buscam


psicoterapia, supervisão, orientação de pais ou de casal e trabalhos
corporais (calatonia e toques sutis). Vem se dedicando em particular
ao tema da criação de filhos e os desafios a ele relacionados, com
fundamento na psicologia humanista-fenomenológica, na Teoria do
Apego e na Abordagem Pikler.

Mãe que desde a gestação vive a proximidade com a experiência


da parentalidade, da tecitura dos laços familiares e do lugar da
corporeidade nessas construções.

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Plantão Psicológico

Atendimento psicológico em horário agendado


para mães, pais e bebês:

De segunda à sexta

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Segundas e quintas à tarde

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Um abraço afetuoso,

Juliana Breschigliari - Khalaó Terapias

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