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Consultoria Materno Infantil

Exterogestação
Entender para se conectar com o seu bebê
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Exterogestação
Entender para se conectar com o seu bebê

Quem sou eu?


Sou Juliana, mãe de Theo, enfermeira e
especialista em aleitamento materno. Passei por
muitas dificuldades na minha amamentação e a
partir daí decidi ajudar outras mulheres a viver
esse momento de forma leve, com apoio e muito
conhecimento.

"Ajudo mães a viver a maior


experiência de vínculo e afeto que
é a amamentação"
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Carta para você


Nesse guia você vai descobrir como a exterogestação influencia
diretamente no comportamento de nossos filhos logo após o
nascimento.
Quando você passa a olhar o pós parto sob a perspectiva do bebê,
você o compreende em sua complexidade e o acolhe de maneira
leve e respeitosa.
O puerpério é, inegavelmente, uma montanha russa de
sentimentos e aprendizados. Nasce um bebê mas, também, há o
nascimento de uma mãe e todas as descobertas dessa nova fase
vocês farão juntos.
E nessa caminhada da construção do relacionamento de vocês (sim
a construção desse vínculo e desse amor é diária), informação é
muito importante para conduzir o processo e te deixar segura.
Espero que faça diferença na vida de vocês!

Com amor,
Ju.
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O que é
Exterogestação?
Essa teoria foi proposta pelo antropólogo inglês Ashley Montagu
e popularizada pelo pediatra norte americano Harvey Karp, e nos
esclarece o porquê que os bebês demandam tanto dos pais
principalmente nos três primeiros meses de vida.
Chamada também de "o quarto trimestre", a teoria afirma que a
gestação deveria durar doze meses porém ao longo da evolução
humana, o Homo sapiens foi adquirindo inteligência e seu cérebro
tornou-se mais complexo e maior, impossibilitando, assim, a
passagem do filhote humano pela pélvis materna. Nesse contexto o
nascimento ocorre no nono mês de gestação mas o bebê ainda
deve ser gestado fora do útero.

Se analisarmos sob a perspectiva do desenvolvimento


neuromotor e gastrintestinal do bebê, vamos perceber que mesmo
após o nascimento esses sistemas não estão maduros o suficiente
para fazê-lo um ser independente.
Um bom exemplo disso é o fato do recém nascido
não conseguir sustentar o próprio corpo
(andar, sentar ou, até mesmo, sustentar seu
pescoço).
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Além disso, é preciso entender que nascer gera um estresse no


bebê. Ele sai de um ambiente que é a zona de conforto dele, o meio
intrauterino, para um mundo completamente diferente o qual a
principal referência dele é você, mãe!
Isso é tão real que a orientação mais recente, preconizada pela
Organização Mundial da Saúde (OMS) e Sociedade Brasileira de
Pediatria (SBP) é que se faça na primeira hora de vida do bebê,
ainda em sala de parto: a hora de ouro! Esta consiste na
amamentação após o período expulsivo (caso não haja
intercorrências com bebê e a mãe) e dentre seus inúmeros
benefícios tem a função de regular a temperatura do bebê e seus
parâmetros vitais (batimentos cardíacos, por exemplo)
estabilizando-o após seu nascimento.
É no seu colo, mãe, que a mágica acontece! É no contato pele a
pele com o pai que ele se sente em casa! É por tudo isso que um
bebê, principalmente, em seus primeiros meses de vida é tão
dependente fisica e emocionalmente dos pais.

Então, não há dengo, manha ou manipulações por parte de um


recém nascido. A cada choro que ele der, pense que é ele querendo
lhe dizer algo ( fome, sede, sono, colo...), afinal ele sequer sabe falar
ou se expressar de outra maneira.

Nesse guia você vai aprender algumas técnicas


para recriar o ambiente intrauterino após o
nascimento e, assim, realizar essa transição
útero-mundo da forma mais leve possível
para sua família.
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Recriando o ambiente
intrauterino
Contato pele a pele
Imagine você esta vivendo dentro de uma pessoa e ligada a ela e
de repente separam vocês dois! Como você se sentiria? Agora
imagine essa situação para um bebê que acaba de vir ao mundo?
O contato pele a pele traz a sensação de proteção, de segurança e
acalma o bebê. É obvio que ele é mais forte com a mãe mas
qualquer cuidador pode utiliza-lo como forma de relaxar e acalmar
o bebê.

Como fazer:
- Através da amamentação
- Dar colo sem limites
- Slings são otimas opções
- Banho de chuveiro com o cuidador
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Balanço
O bebê ficava imerso em liquido dentro útero e sentia toda a
sua movimentação enquanto você realizava suas atividades aqui
fora.

Como fazer:
- De preferência no colo com movimentos suaves (sem chacoalhar)
- No sling, após coloca-lo, andar pelo espaço
- Deitado no carrinho de passeio enquanto você embala o veiculo
- Banho relaxante
- Cuidador sentado na bola de pilates com o bebê no colo,
realizando movimentos laterias suaves (para um lado e para o
outro).

Reproduzindo Sons
Não, o útero não é um ambiente silencioso e por isso reproduzir
alguns sons de mesma frequência e continuamente pode acalmar
seu bebê.

Como fazer:
- O velho e bom "shhhh" com a boca
- Sons de aspirador e secador de cabelo costumam
funcionar também
- Põe "ruido branco" naquele site de videos ;)
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Muito Tetê
Lembre-se que bebês vão ao seio não somente porque estão
com fome, mas, também, recorrem por afeto, segurança e para
realizar uma necessidade que eles têm desde a vida uterina: sucção
não nutritiva!
Por vezes, os bebês vão sugar o peito mas não vão mamar e está
tudo bem! Faz parte da fisiologia e comportamento deles. Estudos
ja mostram que bebês amamentados e que recebem colo se
tornam adultos mais estáveis em suas relações com outras
pessoas.

Como fazer:
- Livre demanda
- Fingerfeeding: Caso a mãe não esteja presente, o pai ou outro
cuidador pode pegar o dedo mínimo, devidamente higienizado e
com unha aparada, e coloca-lo na boca do bebê (introduzir só um
pouquinho) até o bebe acalmar-se.

ATENÇÃO: Chupetas e outros bicos NÃO devem ser


ofertados pois causam confusão de bicos e
consequentemente o desmame precoce.
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Desejo a você um parto incrível, uma


amamentação intensa e um puerpério leve!

Obrigada!

Para mais orientações sobre amamentação e


cuidados com o recém nascido me siga nas
redes socias:

(71) 999821250

@consultemamavida

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