O

SONO
DO BEBÊ
na exterogestação
O sono é um
aspecto muito
importante para a
saúde física e
mental.
O ser humano é o único mamífero que
nasce sem um cérebro completamente
desenvolvido.
Os recém-nascidos são capazes de fazer apenas
coisas muito básicas, como dormir e comer; e até
mesmo os movimentos do seu corpo são movidos
principalmente por reflexos.

Até mesmo a forma como os recém-nascidos

dormem é subdesenvolvida. Até o segundo mês
de vida, os bebês são incapazes de dormir em
sono profundo.
Infelizmente, não há
cronograma definido nas
primeiras semanas, e muitos
recém-nascidos confundem o
dia e a noite.
A maioria dos recém-nascidos dorme
a maior parte do dia e da noite,
acordando apenas para mamar a
cada poucas horas. Pode ser muito
difícil para os recém-pais saberem por
quanto tempo o bebê deve dormir.
Como o bebê tem que lidar com
condições totalmente diferentes do que
estão acostumados dentro do útero, ele
costuma ficar alerta ou assustado pois ele
estava quentinho, contido num espaço
pequeno, escuro, com muitos barulhos
específicos e muita sucção dos dedos e
deglutição do líquido amniótico.

Alguns ficam mais alertas e menos

assustados, ou vice-versa. E muitas vezes
esse estranhamento pode ser sentido como
dor física, se expressando num choro
inconsolável. Este choro não é por cólica ou
fome, é medo mesmo.
 O que pode ser feito para
amenizar este choque de
realidade, é tentar simular,
ao máximo, as condições que
o bebê tinha dentro do útero.
Com delicadeza e paciência para que
esta transição seja gradual e
confortável.
Alguns ajustes necessários que você
pode providenciar para a melhora do
sono.
1. É preciso observar muito o bebê,
conhecer seus padrões de choro, seus
sinais particulares de desconforto e
identificar quando sente sono.
2. Manter o bebê sempre alimentado, de
preferência por amamentação em livre
demanda. Nada de água ou chá.
3. Na fase de 0 a 3 meses, o bebê tem muita
perda de calor. Ele vai chorar se estiver
com frio. Uma boa dica para se certificar se
está com frio, é tocar seu tórax, sentir a
temperatura nesta região
4. Ele precisa estar contido e
aconchegado o máximo de tempo
possível, no colo ou no sling.
5. É preciso diminuir os estímulos de luz e
estabelecer estímulo de som de potência
constante e frequências diferentes (ruído
branco).
6. O ato de sugar é muito importante
porque o bebê fazia isto o tempo todo e
acalma muito o bebê.
 7. O choro do bebê na hora
de dormir pode significar que
o ritual para o seu relaxamento
não esteja funcionando por
conta dos estímulos do
ambiente ou por outras
condições que o deixe
desconfortável, ou ainda pela
percepção que vai ficar longe
da mãe.
 Por volta das seis semanas de
vida, os bebês começam a
produzir o hormônio melatonina
que nos ajuda a estabelecer um
ciclo vigília-sono normal.

Nesse momento os pais já podem

começar a comunicar ao bebê que o
dia é para se divertir e a noite é para
dormir! Em primeiro lugar, leve seu
bebê para fora de casa por pelo
menos uma hora por dia. Novas
experiências e ar fresco são
estimulantes, e a luz solar também
ajuda na regulação do sono
 Cada família tem uma opinião sobre como lidar
com o sono do bebê, mas poucos sabem que esta
questão deveria ser abordada a partir de quando o
bebê ainda está no útero. No útero, o bebê de sete
meses já responde a estímulos do exterior, isto é,
eles reagem a luzes, sons, músicas e carícias. É
muito importante nesta fase, as mães observarem
o que acalma o bebê, e conciliar o seu sono como
suas horas de folga, cantando uma canção de ninar,
falando com ele ou mexendo na barriga,
encontrando sua forma de se conectar com seu
bebê.
 “Esse material é parte do
projeto Acolher Gestante
realizado pela ADOULASRJpara
uso exclusivamente gratuito.
Outubro/2020”