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Hormônios envolvidos no sono

Melatonina: regulador e indutor do sono. Os bebês nascem com a produção de melatonina


irregular. Cortisol: responsável por “acordar” o bebê. GH: hormônio do crescimento (90% é
secretado durante o sono). A melatonina é essencial para organizar o relógio biológico dos
bebês. Sabe quando o bebê troca o dia pela noite? Pois é, regular essa produção de hormônios
faz toda diferença. E como podemos fazer isso? Com a luz natural, ou seja, toda vez que seu
bebezinho acordar, abra bem a cortina; e quando escurecer, feche-a bem. Faça isso desde o
nascimento e, por volta dos 2 meses, a produção de melatonina já estará bem organizada.

A privação do sono

acarreta muitos problemas para os pais e para os filhos. Noites mal dormidas resultam em dias
de fadiga e frustração. A privação crônica do sono faz o humor piorar, atrapalha o
desenvolvimento da coordenação motora, diminui o raciocínio e a resistência imunológica,
além de favorecer o ganho de peso. Normalmente, crianças que sofrem com a privação do
sono apresentam problemas como irritabilidade, impulsividade, falta de atenção, desânimo,
cansaço, baixa tolerância à frustração, problemas de memória, diminuição dos reflexos e
aumentam a propensão a acidentes. Assim como os adultos, os bebês também precisam de
suas horas completas de sono para terem um desenvolvimento saudável. Especialistas da
National Sleep Foundation afirmam que o sono é tão importante quanto a higiene ou
alimentação, e que é durante a noite que são produzidos diversos hormônios, como a
melatonina, responsável pelo sono

Em contrapartida, a privação de sono libera adrenalina e cortisol, o hormônio do estresse, ou


seja, um bebê mais irritado, acordando mais vezes. Além disso, noites mal dormidas estão
relacionadas à obesidade infantil, falta de concentração, ao déficit de atenção e depressão. E aí
começa a preocupação das mamães: será que meu bebê está dormindo o tanto que precisa?
Então, vamos lá, primeira coisa: qual a necessidade MÉDIA de sono do seu bebê? Recém-
nascido a 3 meses: 16 a 19 horas de sono (sono noturno e sonecas). 4 a 12 meses: 12 a 16
horas (sono noturno e sonecas). 1 a 2 anos: 12 a 14 horas (sono noturno e sonecas). 3 a 5
anos: 11 a 13 horas (sono noturno e soneca). É importante lembrar que essa é uma
necessidade média e que o mais importante são os sinais de sono do seu bebê. Um bebê
descansado fica feliz e tem um tempo acordado de qualidade.

Para ajudar o(a) seu filho(a) a dormir, aqui estão alguns sinais que indicam que o bebê está
com sono: Bocejar; Esconder o rosto no peito do cuidador; Esfregar os olhos ou o rosto; Puxar
as orelhas; Ficar mais descoordenado; Falta de interesse nos brinquedos; Coçar a cabecinha.

Sinais do sono

Para ajudar o(a) seu filho(a) a dormir, aqui estão alguns sinais que indicam que o bebê está
com sono:

Bocejar; Esconder o rosto no peito do cuidador; Esfregar os olhos ou o rosto; Puxar as orelhas;
Ficar mais descoordenado; Falta de interesse nos brinquedos; Coçar a cabecinha.
Alimentação Se o bebê não dorme bem, podem aparecer dificuldades na alimentação. Um
bebê irritado, porque não dormiu, não se alimenta bem e, como não se alimentou bem, não
dorme bem; é um ciclo. Por isso foque em dar um sono de qualidade ao seu bebê e, assim, ele
acordará descansado, feliz e vai se alimentar muito melhor.

Posso dar chá para o meu bebê dormir ? melhor?

Dar chás ou outros líquidos durante os primeiros meses pode interferir no efeito anti-
infeccioso do leite materno, diminuindo a proteção contra outras doenças. Além disso, a
ingestão de chás pode dar a falsa sensação de saciedade, levando o bebê a recusar o leite e,
assim, privá-lo de nutrientes que só o leite pode oferecer nessa fase. Outro fator é que chás
costumam ser diuréticos, isto é, estimulam o organismo a eliminar toxinas através da urina,
porém, no caso dos bebês, uma maior eliminação de urina pode resultar em déficit de cálcio e
outros nutrientes presentes no leite. O que muitos indicam, talvez seja uma ajuda mais
saudável, é a mãe tomar o chá. Há quem acredite que as propriedades passam para o bebê
pelo leite. Se essa alternativa dará algum resultado, não está comprovado, mas é um jeito mais
seguro para o seu bebê.

Como estabelecer bons hábitos de sono desde o nascimento

Ajude-o a diferenciar o sono diurno e o noturno; Não permita sonecas muito longas (maiores
que 2 horas); Deixe seu bebê tirar as sonecas necessárias; Organize o dia do bebê (isso não
significa ter horários rígidos); Diminua as atividades antes de dormir.

Quando introduzir uma rotina?

Nosso mundo funciona com rotina: acordamos pela manhã, tomamos café, vamos para o
trabalho, almoçamos, vamos à academia, dormimos... Isso é rotina: a orientação do nosso dia.
O bebê também gosta de ter seu dia orientado, organizado, ou seja, rotina é algo maravilhoso.
A rotina orienta o dia do bebê e, consequentemente, as noites. E para ter uma rotina, preciso
introduzir horários rígidos? De jeito nenhum. Ao longo dos meses, esses horários vão se
tornando, sim, mais regulares e, quanto antes começarmos, mais natural e gentil é para o bebê

Segurança

Estudos relacionados à Síndrome da Morte Súbita mostram que bebês até 1 ano de idade
morrem no berço sem qualquer motivo aparente. Isso levou especialistas a orientar pais, avós
e cuidadores a colocarem os bebês, desde o primeiro dia de vida, deitados de barriga para
cima no berço. Existem algumas orientações para o sono do seu bebê ser mais seguro: O lugar
onde o bebê dorme deve ser uma superfície plana e firme, ou seja, um colchão. Se houver a
ocorrência de refluxo, procure elevar a cabeceira; Os kits berços são lindos e dão a falsa
impressão de deixar o bebê mais aconchegado, aquecido e protegido quanto a possíveis
possíveis impactos contra as grades do berço. Mas eles são muito perigosos. O bebê pode,
facilmente, sufocar-se, por isso retire tudo de dentro do berço (inclusive ursinhos, brinquedos,
paninhos, entre outros); Use lençóis de elástico nos berços, aqueles que ficam firmes no
colchão, pois, durante o movimento do bebê, os lençóis frouxos podem se soltar; Bebês
também sentem calor, por isso, em dias mais quentes, não é necessário enchê-los de roupas.
O superaquecimento pode, sim, ser uma causa da morte súbita; Uma dica para dias frios é usar
os sacos de dormir. Eles deixam o bebê quentinho ao mesmo tempo que mantém os braços
livres para o movimento de se virar.

Por que meu bebê não dorme?

Depois que o bebê entra em casa, chega a ser literalmente um sonho poder ter momentos
tranquilos para dormir, cuidar-se, estudar, curtir o parceiro, e muito mais. É de se invejar mães
que têm bebês que, logo nas primeiras semanas de vida, dormem longas horas no período
noturno. Mas acredite: esses bebês existem e não vieram de outro planeta. No instagram da
@bebedorminhoco, você pode ver centenas de depoimentos. Agora por que, exatamente, o
seu bebê não dorme? Para responder a essa pergunta, é preciso verificar todos os fatores que
podem atrapalhar o sono calmo e constante do bebê.

Fome: primeiro, se o seu bebê mama no peito, não acredite em quem afirma que o que ele
tem é fome. Se ele está se desenvolvendo normalmente e ganhando peso adequadamente,
saiba que a amamentação está surtindo o efeito desejado e não é necessário introduzir
qualquer complementação. Qualquer dúvida deve ser tirada com a orientação de um
profissional qualificado, como um pediatra ou um nutricionista. Temperatura: por serem muito
frágeis, alguns acham que bebês precisam estar agasalhados o tempo todo, mas isso não é
verdade. Para o bebê dormir tranquilo, é preciso ficar atento à temperatura e colocar no bebê
uma roupa adequada ao clima. Pense em qual roupa você usaria para passar aquela noite
inteira: é essa roupa que seu bebê precisa. Ritmo da casa: se o ritmo da casa costuma ser
agitado e o bebê está sempre em atividade, isso pode trazer um certa dificuldade para se
acalmar. Procure evitar brincadeiras animadas antes da hora de dormir, pois irão agitá-lo. Falta
de rotina: é muito importante criar uma rotina em todo o dia do bebê, principalmente à noite.
Banhos, roupas confortáveis, música, ambiente tranquilo, tudo feito do mesmo jeito, todas as
vezes que chegar o momento do sono noturno, para o bebê se acostumar com esse momento.
Ritmo Circadiano: o recém-nascido ainda está no ritmo ultradiano, ou seja, sem um ritmo
certo, e precisa aprender a diferença entre o dia e a noite. Durante as sonecas diurnas,
mantenha o ambiente mais iluminado, sem muitas alterações. À noite, deixe o mínimo de luz
possível e procure reduzir os barulhos da casa.

Tempo acordado

Deixar o bebê um tempo de bruços, quando estiver acordado e monitorado, é muito


importante para o seu desenvolvimento. É essencial para fortalecer os músculos do pescoço
do bebê e também para ajudar a prevenir o achatamento da cabeça, condição que ocorre
quando o bebê passa muito tempo deitado com a barriga para cima. Além disso, essa posição
ajuda a prepará-lo para engatinhar e para virar. Desde as primeiras semanas de vida, isso já
pode ser feito, lembrando que ele precisa estar acordado e acompanhado. Por volta do
terceiro mês de vida, os bebês já têm uma maior capacidade de sustentar pescoço e tronco e
conseguir ficar a cada dia mais tempo nessa posição.

Saltos de desenvolvimento

O salto no desenvolvimento é uma mudança repentina no desenvolvimento mental de um


bebê, ele anuncia algum progresso. Os saltos de todas as crianças saudáveis ocorrem
geralmente na mesma idade, no entanto, as crianças apresentam uma diferença na
intensidade com que passam por um salto. O início de um salto vem com uma mudança
repentina no cérebro, que traz consigo um novo tipo de percepção. Um salto consiste em duas
fases: O período difícil, marcado pelo CAI: a criança Chora mais e fica mais Apegada e Irritada
do que o normal. O progresso do bebê pode parar ou até mesmo regredir. Os pais podem ficar
preocupados ou até se sentirem frustrados. O período consiste em dominar novas habilidades
ou usar as antigas de forma diferente. A criança tem interesses que são completamente novos
e fica mais independente, dominando novas habilidades. Após passar por um salto no
desenvolvimento mental, há muitas habilidades que um bebê pode dominar. No entanto, ele
não consegue dominar todas de uma só vez. Por isso o bebê precisa escolher. Para começar,
ele escolhe apenas uma ou duas habilidades que mais lhe agradam (o começo é difícil para
todos nós). As habilidades que lhe interessam menos, ficarão para depois. Cada bebê é único
na escolha que faz. Por isso acompanhe seu bebê e observe o que ele mais gosta de fazer após
passar por um salto, assim, você poderá conhecer a personalidade dele desde cedo.

Salto 1 (1 mês), inicia-se entre 4 e 5 semanas: após esse salto, seu bebê, provavelmente, será
capaz de: olhar para algo por mais tempo e com mais frequência, responder ao toque de
forma diferente, dar um sorriso social pela primeira vez e responder aos cheiros de forma mais
clara. Salto 2 (2 meses), inicia-se entre 7 e 9 semanas: quanto o bebê tornar-se apto a perceber
novos padrões com todos os seus sentidos. Após passar por esse salto, ele, provavelmente,
será capaz de: sustentar melhor a cabeça, virar a cabeça em direção aos sons, mover-se para
frente quando estiver sentado no seu colo, bater as mãos em um brinquedo, descobrir e
observar as partes do seu corpo, como as mãos, fazer sons curtos e explosivos com a voz. Salto
3 (3 meses), inicia-se entre entre 11 e 12 semanas: após dar esse salto, algumas novas
habilidades podem ser: assoprar bolhas de saliva, gostar de sons que vão do grave ao agudo ou
vice-versa, descobrir novas habilidades da voz, como gritar e murmurar, ficar mais animado e
mais ativo, seguir algo com os olhos, virar a cabeça para seguir alguma coisa. Salto 4 (4 meses),
inicia-se entre 14½e 19½semanas: após esse salto, as habilidades do seu bebê terão se
expandido e você poderá notar que ele: está muito ativo, dificilmente erra ao tentar agarrar
algo, coloca a mão do pai ou da mãe em sua boca, tira um pano do seu próprio rosto, bate na
mesa com um brinquedo, tenta localizar onde os pais estão, reage ao se ver no espelho, utiliza
consoantes, responde ao ser chamado pelo nome, resmunga quando está impaciente.

Salto 5 (6 meses), inicia-se entre 22 e 26 semanas: após esse salto, seu bebê começará a
perceber as relações entre as pessoas e os objetos, incluindo a distância. De repente, o mundo
do bebê fica muito grande, e ele é apenas uma parte muito pequena desse mundo. Isso inclui
coisas como: algo pode estar dentro, fora, em cima, ao lado, por baixo e ele brincará com essas
noções. Talvez seu bebê chore se você se afastar dele. Agora ele entende que a distância entre
você e ele pode aumentar. Nesse momento, ele passa a mostrar interesse por detalhes como:
etiquetas, adesivos, zíperes. Tenta desatar laços, arremessa coisas para ver o que acontece,
assopra, faz sons com a língua, fica em pé com ajuda ou tenta se levantar sozinho. Salto 6 (8
meses), inicia-se entre 33 e 37 semanas: seu bebê está entrando no mundo das categorias:
ver, comparar e classificar. Nessa fase, seu bebê vai aprender que um cachorro grande não é
um cavalo e que um gato malhado não é uma vaca. Seu bebê está apaixonado por você e por
tudo que há em seu novo mundo. Algumas novas habilidades: demonstra que sabe algumas
palavras, imita os adultos, mostra quando ele acha que algo está sujo (por exemplo: sua feição
muda ao sentir um cheiro diferente), consegue se reconhecer no espelho, pode alterar seu
temperamento, brinca de esconde-esconde sozinho, começa a tentar engatinhar. Além disso,
outros sinais típicos desse salto são: ter ciúmes, ficar mais amoroso, ter pesadelo (sim, os
bebês sonham e também têm pesadelos). Durante esse salto, ele pode acordar gritando ou
chorando; lembre de sempre acalmá-lo da mesma forma e logo irá passar.

Salto 7 (11 meses), inicia-se entre 41½e 46 semanas: nesse salto, seu bebê começará a montar
as coisas pela primeira vez na vida. Após passar por esse salto, ele, provavelmente, será capaz
de: responder perguntas simples, com gestos, apontar para as coisas, pessoas ou animais
quando você pedir, compreender que é preciso falar no bocal do telefone, empilhar anéis em
uma pirâmide de anéis, apontar aonde quer ir. Salto 8 (12 meses), inicia-se entre 50 e 54
semanas: após esse salto, seu bebê, provavelmente, será capaz de: agarrar as roupas e querer
se vestir, colocar as coisas de volta no lugar, pegar lápis e papel para fazer um desenho, dar
banho em um boneco, examinar intensamente como você faz as coisas (maquia-se, come,
cozinha, etc.). Salto 9 (15 meses), inicia-se entre 59 e 64 semanas: quando seu bebê aprende
que existem várias formas de atingir um objetivo. Ele pode atingir o objetivo dele sendo
irritante e chorão ou sendo agradável e tranquilo; ele vai testar isso. Novas habilidades:
brincar, com novas expressões faciais (desde as tristes até as felizes), querer fazer as coisas
sozinho (como comer), fazer birras para obter o que quer, mostrando simpatia de forma
espontânea. Esse é um ótimo momento para criar regras básicas, ajudando sua criança a ser
educada ao invés de se tornar uma criança mal-educada aos 2 anos. Salto 10 (19 meses), inicia-
se entre 70½e 76 semanas: quando esse mundo se abre para o seu bebê, ele passa a pensar de
forma individual: eu e meu corpo, eu posso fazer isso sozinho. Ele fica desobediente (eu faço o
que quero e você vai fazer o que a respeito disso?), ele pode consolar alguém, ele cria
desenhos que representam algo do mundo real, ele começa a falar mais palavras.

Lembre-se: um bebê nunca aprende todas as habilidades do salto por que estiver passando de
uma vez e, durante essas fases, ele pode: • Buscar ficar mais perto da mãe, exatamente por se
sentir mais carente e precisar de colo e segurança maternal; • Querer se alimentar mais ou
menos; • Não dormir muito bem e acordar de madrugada com choros sem explicação;
Lembre-se de persistir com amor na rotina e nos hábitos saudáveis de sono do seu bebê. Como
calcular os saltos? Eles devem ser calculados a partir da data provável do nascimento e NÃO da
data real de nascimento. O tempo do desenvolvimento mental de um bebê está vinculado à
idade desde a concepção e não à idade de nascimento
Como fazer o bebê dormir a noite toda? Criar bons hábitos e estabelecer uma rotina diária é
fundamental para que mamãe e bebê possam ter noites mais tranquilas. Aprenda como fazer
isso!

Nas primeiras semanas de vida, o recém-nascido dorme bastante - em torno de 17 a 18 horas


por dia. Por volta do terceiro mês, o tempo de sono do bebê é de cerca de 15 horas. No
entanto, é raro essas sonecas durarem mais do que três ou quatro horas por vez - e isso não
apenas durante o dia, mas à noite também! O que significa que você, mamãe, não terá noites
inteiras de sono, pelo menos nos primeiros meses de vida do seu filho. No período noturno,
você terá que levantar para trocar e amamentar o bebê e, durante o dia, além desses
cuidados, terá que brincar com ele. Há crianças que conseguem dormir a noite inteira por volta
dos 2 meses, mas isso não é muito comum. Outros bebês atingem esse marco com
aproximadamente 6 meses, mas às vezes pode levar ainda mais tempo até que o pequeno
comece a dormir a noite toda. Algumas crianças só vão dormir a noite inteira por volta de dois
anos de idade! Por isso, definir uma rotina é fundamental para que, em um futuro próximo, o
seu pequeno habitue-se a dormir a noite toda.

1 - Entenda os sinais que indicam que o bebê está cansado Nas primeiras semanas de vida, os
intervalos entre uma soneca e outra não são maiores que duas horas por vez. É possível
perceber quando o bebê está cansado, porque ele dá alguns sinais, como esfregar os olhos,
mexer na orelha ou apresentar olheiras. Portanto, fique atenta ao comportamento do
pequeno, pois se você demorar muito para colocá-lo para dormir, o cansaço pode fazer com
que ele tenha uma maior dificuldade para adormecer, deixando-o inquieto e aumentando as
chances de acordar antes da hora também. Sinais de que o bebê está com sono: - Coça os
olhos: este é um dos primeiros sinais de cansaço;

- Perde o interesse: não tem mais interesse em interagir ou não consegue prestar atenção; -
Fica tensa, irritada ou agitada: quando a criança está impaciente e muito ativa pode ser sinal
de que está com sono; - Boceja: o sinal clássico! Não espere muito tempo para coloca-la
dormir depois disso; - Demonstra querer o peito ou a mamadeira: quando está com sono ou
cansado, muitas vezes querer mamar, pois acalma. - Chora: é sinal de que já passou da hora de
dormir e provavelmente irá “brigar” com o sono, por conta do cansaço. Ao perceber os sinais
que indicam que ele está com sono, coloque-o no berço ou no carrinho. Desse modo, é
possível que ele se habitue a dormir sem ser no colo, mas isso também vai depender

do temperamento do bebê. No entanto, não há problema nenhum em ninar o bebê no colo


até que ele adormeça. Observar e respeitar as janelas do sono - é o tempo que o bebê
consegue ficar acordado entre os períodos de sono. Essas janelas de sono variam de bebê para
bebê e vão aumentando conforme eles crescem. A primeira janela de sono é sempre mais
curta: o primeiro intervalo entre a hora que acordou durante a manhã e a primeira soneca
geralmente precisa ser um pouco mais curto que os outros. Então se o bebê tem menos de 6
meses e dorme a cada 2 horas, nesse primeiro intervalo pode ter sono com 1,5 hora da hora
que acordou. Alongue as sonecas de menos de 45 minutos A maioria dos especialistas
concorda que, para dormir bem à noite, o bebê tem que dormir bem durante o dia. Isso
significa que vale a pena investir numa boa rotina ao longo do dia, observando
e respeitando as janelas de sono e a quantidade de sono total que a criança precisa. Sonecas
de 45 minutos são consideradas muito curtas e não suprem a necessidade de descanso do
bebê. Portanto, você pode tentar alongá-las: Observe se há um padrão de tempo para o bebê
acordar e, antes que isso aconteça, vá para o quarto e tente fazer o shushing ( shhhh..) e, ao
mesmo tempo, passe a mão de leve sobre o bebê. Mas importante: isso tem que ser feito
antes do bebê estar acordado ou quase acordado. O ideal é quando ele está passando do sono
profundo para o mais leve. Isso vai ajudar o bebê a transicionar de um ciclo de sono para o
outro (cada ciclo costuma ter em torno de 40/60 minutos) e, portanto, tenha uma soneca mais
longa. Quantidade de sono necessária por idade:

Idade Noite Dia Total

2- Ensine a diferença entre o dia e a noite Alguns bebês são mais ativos à noite e estarão
cheios de energia justamente no horário em que você gostaria de se preparar para adormecer.
Aliás, a produção de melatonina é irregular nos bebês recém-nascidos, e eles não diferem bem
o dia e noite (já que ainda estão "acostumados"com o útero). Por isso a importância de
"ensinar"a diferença entre os períodos. Quando ele tiver cerca de duas semanas de vida, você
já pode começar a ajudá-lo a fazer essa diferenciação adotando alguns procedimentos:

Dicas para o dia: Deixe a casa sempre bem iluminada; Mesmo que ele esteja dormindo,
mantenha os ruídos da rotina doméstica, como as conversas, toque de telefone ou o barulho
do aspirador de pó; Se o seu bebê tem o hábito de dormir enquanto está sendo amamentado,
acorde-o e converse com ele ou cante uma música; Brinque bastante com ele, mas evite a
super estimulação (o que também pode atrapalhar o sono!)

Dicas para a noite: Procure amamentar o bebê em silêncio e em um local tranquilo; Comece a
diminuir o ritmo da casa uma ou duas horas antes do bebê dormir - reduza as atividades,
diminua as luzes e desligue os aparelhos eletrônicos; Quando o bebê acordar de madrugada,
evite ao máximo acender qualquer luz (logo você será craque em trocar fraldas no escuro!),
não brinque e interaja o mínimo possível com ele.

3- Deixe que o bebê adormeça por conta própria Quando o bebê tiver aproximadamente 8
semanas, tente deixá-lo adormecer sozinho. Quando perceber que ele parece cansado,
coloque-o no berço ainda acordado. Desse modo, ele começará a fazer a transição entre a
vigília e o sono, sem que você tenha que balançá-lo de um lado para outro ou ficar passando a
mão nas costinhas dele. Se você habituar o bebê a dormir por conta própria desde o início, as
chances dele assimilar esse ritual na hora de adormecer aumentam. Da mesma forma, se você
acostumá-lo a dormir sendo embalado, é isso que ele vai esperar que aconteça todas as vezes.

Apesar de ser uma delícia ninar o seu pequeno, se ele se acostumar a adormecer assim,
quando acordar de madrugada vai querer ser ninado novamente. Para criar um padrão de
sono, é essencial seguir diariamente a mesma rotina de dormir. Tente substituir hábitos que
necessitem da sua presença, como as mamadas, por exemplo, por algo que esteja próximo do
bebê quando ele acordar repentinamente. Pode ser um bonequinho de pano ou um fraldinha
de pano, mas preste atenção para que não seja algo com que ele possa se engasgar ou sufocar.
4- O que pode estar dificultando o sono do bebê? O bebê recém-nascido costuma ter sono
mais constantemente, mas quando chega próximo ao terceiro mês de idade, pode ocorrer dele
acordar

mais vezes do que precisaria no meio da noite. Nas primeiras semanas, geralmente o bebê
acorda de madrugada para mamar ou se está incomodado porque fez cocô ou está com a
fralda muito molhada. Porém, ao fazer algum movimento brusco, ele pode acabar
despertando. Nesse caso, a proximidade com a mãe costuma ser suficiente para acalmá-lo e
fazê-lo adormecer de novo. Se o seu bebê se “assusta” com facilidade, tente envolvê-lo numa
mantinha ou cueiro. É uma forma de imitar o ambiente do útero e isso provavelmente vai
deixá-lo mais tranquilo, contendo seus movimentos. No entanto, essa técnica é indicada
apenas para bebês de até 3 meses e, quando ele estiver enrolado assim, deve ser colocado de
barriguinha para cima. Também é importante deixar o cueiro mais frouxo do quadril para
baixo, para evitar problemas no desenvolvimento dos membros inferiores. Para evitar que o
bebê associe a mamada com o seu

colo na hora de dormir, tente colocar o pequeno no berço antes que ele adormeça
completamente. Outro recurso que pode ser eficiente, é dissociar o choro dele com a saída do
berço. Ou seja, quando ele acordar, procure acalmá-lo ainda no berço antes de pegá-lo no
colo.

5- Considerações sobre os problemas para a criança dormir Existem muitas divergências entre
especialistas sobre qual seria a melhor maneira de fazer com que o bebê aprenda a dormir
sozinho. Algumas opiniões são até mesmo polêmicas. A diferença fundamental entre elas é o
tipo de postura que a mãe deve ter diante do choro do bebê. Alguns profissionais defendem
que é necessário deixar a criança chorar, de modo que ela aprenda a adormecer sozinha.
Outros, privilegiam o contato físico e afetivo com o bebê, como uma maneira de lhe transmitir
a sensação de segurança. Contudo, é preciso ter em mente que, até o terceiro mês, é
praticamente inevitável que seu filho acorde à noite. Portanto, não adianta criar grandes
expectativas de que o bebê vai dormir a

noite inteira. Até o sexto mês, mais ou menos, é bem provável que ele ainda acorde para
mamadas noturnas. A partir desse período, pode ser que ele pare de acordar para mamar de
madrugada. Você já pode ir contribuindo para que o bebê adquira bons hábitos de sono. Como
vimos, criar um ritual do sono pode ajudar bastante. Siga uma rotina diária e coloque o seu
bebê no berço mais ou menos no mesmo horário. Na realidade, não existe uma maneira
"certa" de fazer o bebê dormir a noite toda, mesmo que ele já esteja crescidinho. O jeito é
escolher uma alternativa que se adapte ao modo de ser de sua família e que não faça você se
sentir culpada.

Siga um ritual para ajudar o seu bebê a dormir

Manter um ritual idêntico na hora de dormir é uma maneira de ir demonstrando para a criança
que o momento de ir para a cama está chegando. Muitos especialistas dizem que o bebê fica
mais relaxado quando sabe o que vai acontecer no momento seguinte e, quanto mais
tranquilo ele estiver, mais fácil será colocá-lo na cama. E, assim, provavelmente ele vai dormir
mais rapidamente. 1 - Quando o ritual para dormir deve iniciar? Não é necessário esperar
muito. Entre o primeiro e o segundo mês de vida do bebê, você já pode começar a seguir um
ritual todas as noites. Em pouco tempo, o pequeno começará a se habituar a ele. A rotina pode
ser definida da forma que você preferir. Uma boa sugestão é dar um banho e depois escolher
algo que deixe a criança calma, como um colinho ou uma brincadeira tranquila.

Nesse momento, o ambiente deve estar o mais silencioso possível e sem iluminação excessiva.
O ritual pode ser iniciado em qualquer lugar da casa, mas é necessário que ele acabe no lugar
onde o bebê normalmente dorme durante a noite. É importante que o quartinho seja um lugar
agradável e não apenas um aposento onde ele é deixado para dormir à noite. Se a rotina que
você estipular for gostosa, com o seu bebê recebendo bastante carinho e atenção, não vai
demorar para que ele se habitue e passe a gostar dela. Se houver possibilidade, evite que a
amamentação seja a última etapa da rotina pré-sono, porque o melhor é que o bebê não faça
a associação entre a hora de dormir e a hora de se alimentar. Porém, em muitas ocasiões, será
impossível evitar que ele caia no sono enquanto está mamando. Quando isso acontecer, tente
despertá-lo um pouquinho só para desejar boa noite e colocá-lo no berço semiacordado.

2- Sugestões para um ritual do sono Confira algumas ideias para criar uma rotina do sono,
dedicando uma atenção especial ao seu bebê: Banho A água quentinha é uma poderosa aliada
para relaxar o organismo. No entanto, é preciso atenção para que a água do banho não esteja
com a temperatura elevada demais, pois a pele do bebê é extremamente delicada. Para
garantir, faça sempre o teste, molhando a parte superior da sua mão na água. Cuide bem da
higiene do bebê Se a rotina estabelecida não incluir o banho, procure lavar o rosto e as

mãozinhas do bebê. Passe também um pano úmido bem limpo ou uma gaze nas gengivas, para
que ele comece a se habituar à rotina da higiene bucal. Depois, troque as fraldas e vista-o com
um pijama. Mesmo que o seu bebê ainda seja bem pequeninho, o pijama contribui para
sinalizar a hora de dormir e de acordar. Faça massagens Antes ou depois de banhar o seu
pequeno, faça uma massagem nele com movimentos suaves, usando um óleo ou hidratante
específicos para bebês. A maioria das crianças adora receber massagem, mas algumas se
sentem incomodadas. Portanto, só experimentando para saber se o seu bebê vai gostar de ser
massageado.

Deseje boa noite para todos Algo que também pode fazer parte da rotina do sono, ajudando a
sinalizar que está na hora de dormir, é você pegar o bebê no colo e caminhar com ele pela
casa, desejando boa noite para todos: “Boa noite, papai”, “boa noite, ursinho”, “boa noite,
boneca”, “boa noite, gatinho” e assim por diante. Leia historinhas Ler ou contar histórias é
uma maneira clássica de pôr uma criança para dormir. Você pode fazer isso desde bem cedo.
Há pais que começam a contar historinhas para o bebê já a partir dos 2 meses.

Deixe uma luz suave no quarto e determine um tempo para contar a história, em vez de ler até
ele adormecer completamente. Desta forma, você vai incentivá-lo a pegar no sono sozinho.
Cante para o bebê Desde sempre, as canções de ninar tem sido um método infalível para fazer
as crianças dormirem - especialmente se forem embaladas. Se você gosta de ninar o seu
pequeno no colo, cante algumas músicas para ele e, antes que adormeça completamente,
coloque-o no berço e cante mais um pouquinho. Outra opção é ligar o som, deixando

tocar músicas suaves - pode ser música clássica ou qualquer outro ritmo que agrade ao bebê,
sem deixálo agitado. Procure fazer um ritual de cerca de meia hora, sem contar o banho.
Assim, você terá condições de realizar o processo todos os dias, mesmo que você esteja em
outro lugar ou com visitas em casa. Utilize ruídos brancos Os ruídos brancos são sons que
podem ser usados para mascarar barulhos externos (veículos, vizinhos, etc) e que podem
atrapalhar o sono do bebê. Também servem como associação da hora do sono. Ligue o ruído
branco para fazer o bebê dormir já dentro do quarto escuro e deixe os

sons ligados durante todo o tempo da soneca. Há vários aplicativos que produzem esses sons,
você pode baixá-los no celular ou tablet e deixar tocando no quarto do bebê. Exemplos de
ruídos brancos: - Sons da natureza: barulhos de chuva, ondas e floresta; - Sons de eletrônicos:
ventilador, secador de cabelo, rádio e tv sem sintonizar; - Sons ambientes: pessoas
conversando e o interior de um avião. Os ruídos podem se tornar um ótimo elemento para
ajudar a alongar as sonecas. Talvez o benefício de usar não seja imediato, mas a criança
passará a se acostumar com o som e se “render” ao sono por criar

associação com o “ruído – dormir” O volume do ruído não deve ser muito baixo. Em decibéis
deve ser por volta de 60 a 70 db (equivalente a uma conversa normal). A escolha de quanto
tempo usar os sons para o bebê dormir é uma decisão dos pais. Para desabituar a criança a
dormir com ruídos basta ir baixando o volume gradativamente durante uma ou duas semanas.

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