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Sou a Miria Marques, mãe da Maya,

Enfermeira, pós-graduanda em
Neurociência e Comportamento pela
PUCRS e especialista em sono dos
bebês.

Desenvolvi este e-book com muito


carinho e dedicação, visando ajudar
todas as mamães que desejam o melhor
para os seus filhos e família.

Se ele te ajudou, não deixa de me


contar, certo?

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O sono, como função biológica elementar, é importante
na consolidação da memória, na visão, na
termorregulação, na conservação, na renovação da
energia, restauração do metabolismo energético e no
desenvolvimento cognitivo das crianças.

Os problemas relacionados com o sono têm uma grande


interferência na aprendizagem, no desempenho escolar,
na saúde e na qualidade de vida das pessoas.
Em comparação com os padrões de sono de adultos, o
padrão de sono do bebê é mais simples. Para o bebê
existem apenas dois estados de sono: ativo (REM) e
passivo (Non-REM). Os seus ciclos de sono são mais
curtos, em torno de 50 a 60 minutos.

O sono ativo do bebê é o sono REM, e os bebês nessa


fase despertam mais facilmente. Os recém-nascidos
passam 50% do tempo de sono em sono REM, e até os
três anos, essa proporção é de 30%.

O sono passivo, como o próprio nome já diz, é


caracterizado ondas lentas, respiração rítmica, pouco
movimento e sem o movimento rápido dos olhos. Nesse
estágio eles estão num sono mais profundo e é mais
difícil acordá-los. Esse ciclo se repete várias vezes ao
longo da noite. Devido a isso, bebês que não sabem
dormir sozinhos despertam a cada 2 ou 3 horas ou até
menos. Conforme os bebês crescem, o sono passivo se
diferencia em outros estágios de sono Non-REM, e esses
ciclos também tornam-se mais longos.

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Hormônios do Sono
Você sabia que o seu ciclo do sono é todo controlado
por hormônios?
MELATONINA: neuro-hormônio relacionado à
regulação do sono, produzido por uma pequena
glândula que se chama pineal, que fica atrás dos olhos. A
glândula pineal não é bem desenvolvida em bebês e isso
faz com que a sua melatonina seja fabricada de forma
muito irregular. Assim, seu sono é muito imprevisível e os
bebês podem dormir de dia e ficar acordados durante
grande parte da noite.
GH – HORMÔNIO DO CRESCIMENTO: quem nunca
ouviu as frases: "As crianças crescem enquanto
dormem"? Na infância cerca de 90% do hormônio do
crescimento é liberado durante o sono e crianças que
têm dificuldade para dormir têm mais chance de ter
problemas no seu desenvolvimento físico.
INSULINA E CORTISOL: a falta de sono inibe a
produção da insulina (hormônio ligado ao diabetes, que
é fabricado pelo pâncreas) e aumenta a liberação de
cortisol que tem ação contrária à da insulina e age
aumentando a taxa de glicose. O cortisol responsável por
acordar o bebê.

REGULAR ESSA PRODUÇÃO DE HORMÔNIOS FAZ


TODA DIFERENÇA. E COMO PODEMOS FAZER ISSO?
Toda vez que seu bebezinho acordar, abra bem a
cortina; e quando escurecer, feche-a bem. Faça isso
desde o nascimento e, por volta dos 2 meses, a
produção de melatonina já estará bem organizada.
Privação do Sono

É quando a pessoa dorme menos do que o seu


organismo necessita para se manter saudável.
Geralmente, um adulto precisa dormir de 7 a 8 horas por
dia. Porém, isso não é o que acontece na vida das mães
dos bebês recém-nascidos.

Romantizar a falta de sono é de uma crueldade sem


tamanho com as mães que acabam com sua saúde
mental e emocional, sem estar efetivamente gerando
qualquer benefício a seus filhos.

Assim como os adultos, os bebês também precisam de


suas horas completas de sono para terem um
desenvolvimento saudável.

A privação do sono acarreta muitos problemas para os


pais e para os filhos. Noites mal dormidas resultam em
dias de fadiga e frustração. A privação crônica do sono
faz o humor piorar, atrapalha o desenvolvimento da
coordenação motora, diminui o raciocínio e a resistência
imunológica, além de favorecer o ganho de peso.
A privação de sono libera adrenalina e cortisol, o hormônio
do estresse, ou seja, um bebê mais irritado, acordando mais
vezes. Além disso, noites mal dormidas estão relacionadas à
obesidade infantil, falta de concentração, ao déficit de
atenção e depressão.

E aí começa a preocupação das mamães: será que meu


bebê está dormindo o tanto que precisa? Então, vamos lá,
primeira coisa: qual a necessidade MÉDIA de sono do
seu bebê?

Recém-nascido a 3 meses: 16 a 19 horas de sono (sono


noturno e sonecas).
4 a 12 meses: 12 a 16 horas (sono noturno e sonecas).
1 a 2 anos: 12 a 14 horas (sono noturno e sonecas).
3 a 5 anos: 11 a 13 horas (sono noturno e soneca).

É importante lembrar que essa é uma necessidade média e


que o mais importante são os sinais de sono do seu bebê.
Um bebê descansado fica feliz e tem um tempo acordado
de qualidade.

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Sinais de Sono
Para ajudar o(a) seu filho(a) a dormir, aqui estão alguns
sinais que indicam que o bebê está com sono:

Bocejar;
Esconder o rosto no peito do cuidador;
Esfregar os olhos ou o rosto;
Puxar as orelhas;
Ficar mais descoordenado;
Falta de interesse nos brinquedos;
Coçar a cabecinha.

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Alimentação
Podem aparecer dificuldades na alimentação se o bebê não
dorme bem. A prolactina produzida pela hipófise é a
responsável pela produção de leite pelas mamas. Qualquer
cochilo de dia ou à noite aumenta a produção desse
hormônio.

Assim, para que uma mãe possa se dedicar de corpo e alma


ao aleitamento materno desde a primeira hora de vida,
exclusivo até o 6º mês, estendido até 2 anos ou mais, além
de se alimentar bem, se hidratar adequadamente, ela
precisa dormir, tanto à noite, mas também aproveitar
quando seu bebê dorme de dia e recuperar a prolactina
necessária para a produção do leite.

Foque em dar um sono de qualidade ao seu bebê, assim ele


acordará descansado, evitando apresentar dificuldades na
alimentação porque ficou irritado que não dormiu.

POSSO DAR CHÁ PARA O MEU BEBÊ DORMIR MELHOR

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que


recém-nascidos sejam alimentados exclusivamente no seio
materno nos primeiros seis meses de vida. Dar chás pode
dar falsa sensação de saciedade, o bebê pode recusar o
leite, interferindo nos benefícios que só o leite materno tem.
Chás costumam ser diuréticos, e uma maior eliminação de
urina pode resultar em déficit de cálcio e nutrientes.

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Segurança
A síndrome da morte súbita é a principal causa de morte em
bebês com menos de 1 ano de vida. Ela é caracterizada por
um quadro de morte súbita, inesperada e sem causa
aparente, que ocorre, em geral, durante o sono noturno de
um bebê aparentemente saudável.

Entre os principais fatores de risco, um deles se destaca:


dormir de bruços (barriga para baixo). Deixar o bebê dormir
de lado também é perigoso, apesar de não tanto quanto de
bruços. A forma mais segura de pôr o seu bebê para
dormir é de barriga para cima.

Bebês devem dormir na cama, evite deixá-lo a noite toda


no carrinho ou no bebê-conforto. Evite colchões muito
macios.
Evite objetos na cama que possam ser puxados de
forma acidental para a cara a do bebê, como o kit berço,
panos, lençóis, ursinhos, brinquedos, paninhos, entre
outros.
Bebês não precisam de travesseiros nem cobertor. Uma
dica para dias frios é usar os sacos de dormir.
Não deixe o bebê dormir na sua cama durante a noite.
Não deixe o quarto do bebê ficar muito quente. Se você
mora em locais frios, cuidado para não vestir o bebê
com excesso de roupas. O superaquecimento pode, sim,
ser uma causa da morte súbita.

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Meu bebê não dorme

Os primeiros dias do bebê em casa são desafiadores. No


hospital parece tudo simples, basta chegar em casa para a
ansiedade e as dúvidas tomarem conta.

Em seus primeiros dias de vida, a criança tem que lidar com


fatores que, até então, não conhecia, como a luz forte, os
sons, a variação de temperatura, a umidade.

Já os pais precisam se adaptar a uma nova rotina totalmente


comandada pelo bebê — que não tem hora para nada e que
não consegue dizer o que quer, apenas chora.

Alguns bebês, logo nas primeiras semanas de vida, dormem


longas horas no período noturno. Sim, eles existem! No
Instagram do @meubebetranquilo você pode ver muitos
depoimentos. Parece um sonho, não é mesmo?

POR QUE OS BEBÊS NÃO DORMEM?


É necessário verificar todos os fatores que podem
influenciar o sono calmo e constante do bebê.

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Ritmo circadiano: o recém-nascido ainda não entende os
conceitos de “dia” e “noite”. Durante as primeiras semanas
de vida, os bebês ainda não têm o ciclo circadiano
estabelecido, o que começa a acontecer a partir dos 3
meses, quando o corpo passa a produzir a melatonina, o
hormônio do sono.

O bebê tem fome: Se ele está se desenvolvendo


normalmente e ganhando peso adequadamente, saiba que
a amamentação está surtindo o efeito desejado e não é
necessário introduzir qualquer complementação. Qualquer
dúvida deve ser tirada com a orientação de um profissional
qualificado, como um pediatra ou um nutricionista.

O bebê ainda não sabe “pegar no sono”: ele acabou de


nascer e precisa aprender. Adormecer é um ritual, e tudo
que fazemos antes de ir para a cama “avisa” o corpo que é
hora de dormir. Estabelecer uma rotina do sono é
superimportante para enviar sinais para o cérebro de que a
hora de dormir está se aproximando.

O bebê pode estar muito cansado ou sem sono: colocá-


lo para dormir sem sono não é uma boa ideia. Observe os
sinais de sono na página 7. Aos poucos, você irá conhecer o
ritmo biológico do seu filho. Brincadeiras animadas antes da
hora de dormir, barulho da TV, receber visitas, podem
superestimular o seu bebê. Procure evitar próximo do
horário de dormir.
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O bebê pode estar com cólica: cólicas são comuns nos
primeiros 3 meses de vida, pois a flora intestinal do bebê
ainda não está formada e ele está se acostumando a digerir
o leite. Se você já amamentou o seu bebê, trocou a fralda,
viu que ele não está com frio ou com calor, mas ele continua
chorando, talvez seja por isso. O choro da cólica costuma
ser agudo e começar e terminar “do nada”. Também é
comum que o bebê fique se esticando e se encolhendo.

O bebê pode estar com frio ou com calor: sentir frio ou


calor é algo que atrapalha o nosso sono, certo? O mesmo
vale para os bebês. No caso dos recém-nascidos, o
problema é mais grave, pois a temperatura inadequada não
só traz desconforto e insônia; como eles ainda não
conseguem regular a própria temperatura, o excesso de frio
pode levar à hipotermia, enquanto o excesso de calor pode
levar à desidratação. Sinta a temperatura do seu filho por
baixo da roupa, na barriga, no peito e nas costas. No calor, é
possível que ele esteja suado; já no frio, talvez você
identifique tremores ou palidez.

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Tempo acordado
Deixar o bebê um tempo de bruços, quando estiver
acordado e monitorado, é muito importante para o seu
desenvolvimento. É essencial para fortalecer os músculos do
pescoço do bebê e também para ajudar a prevenir o
achatamento da cabeça, condição que ocorre quando o
bebê passa muito tempo deitado com a barriga para cima.

Além disso, essa posição ajuda a prepará-lo para engatinhar


e para virar. Desde as primeiras semanas de vida, isso já
pode ser feito, lembrando que ele precisa estar acordado e
acompanhado.

Por volta do terceiro mês de vida, os bebês já têm uma


maior capacidade de sustentar pescoço e tronco e
conseguir ficar a cada dia mais tempo nessa posição.

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Saltos de desenvolvimento
Os saltos de desenvolvimento são fases de rápido
desenvolvimento neurológico, nos quais o bebê adquire
novas habilidades como sorrir, reconhecer pessoas, segurar
objetos, rolar, sentar, entre outros.

Para adquirir uma nova habilidade, a criança passa por


muitas tentativas e repetições. Tais tentativas podem ser
frustrantes e o bebê pode passar por momentos de mais
estresse e ansiedade que o normal, mostrando-se
impaciente.

Além disso, ao adquirir a nova habilidade, o bebê fica tão


excitado, que quer praticá-la o tempo todo, inclusive
durante o sono. Nesse período eles podem ficar mais
agitados e procuram formas de se acalmar, como o colo
materno. Ocorrem também mudanças no padrão de sono,
apetite e uma maior carência afetiva.

Nem todas as crianças enfrentam as etapas da mesma


maneira, alguns bebês tem períodos de saltos mais notáveis
que outros e o tempo de duração de cada fase pode variar.

Há variação também na idade em que o bebê adquire novas


habilidades, determinadas por fatores como herança
genética, estímulos recebidos, ambiente, nutrição, convívio.

Apesar da variação, há janelas de normalidade nas quais


espera-se que o bebê chegue aos marcos de
desenvolvimento, que quando não são atingidos no período
adequado devem ser avaliados.
Salto 1 (1 mês), inicia-se entre 4 e 5 semanas: após esse
salto, seu bebê, provavelmente, será capaz de: olhar para
algo por mais tempo e com mais frequência, responder ao
toque de forma diferente, dar um sorriso social pela
primeira vez e responder aos cheiros de forma mais clara.

Salto 2 (2 meses), inicia-se entre 7 e 9 semanas: quanto


o bebê tornar-se apto a perceber novos padrões com todos
os seus sentidos. Após passar por esse salto, ele,
provavelmente, será capaz de: sustentar melhor a cabeça,
virar a cabeça em direção aos sons, mover-se para frente
quando estiver sentado no seu colo, bater as mãos em um
brinquedo, descobrir e observar as partes do seu corpo,
como as mãos, fazer sons curtos e explosivos com a voz.

Salto 3 (3 meses), inicia-se entre entre 11 e 12


semanas: após dar esse salto, algumas novas habilidades
podem ser: assoprar bolhas de saliva, gostar de sons que
vão do grave ao agudo ou vice-versa, descobrir novas
habilidades da voz, como gritar e murmurar, ficar mais
animado e mais ativo, seguir algo com os olhos, virar a
cabeça para seguir alguma coisa.

Salto 4 (4 meses), inicia-se entre 14½e 19½semanas:


após esse salto, as habilidades do seu bebê terão se
expandido e você poderá notar que ele: está muito ativo,
dificilmente erra ao tentar agarrar algo, coloca a mão do pai
ou da mãe em sua boca, tira um pano do seu próprio rosto,
bate na mesa com um brinquedo, tenta localizar onde os
pais estão, reage ao se ver no espelho, utiliza consoantes,
responde ao ser chamado pelo nome, resmunga quando
está impaciente.
Salto 5 (6 meses), inicia-se entre 22 e 26 semanas: após
esse salto, seu bebê começará a perceber as relações entre
as pessoas e os objetos, incluindo a distância. De repente, o
mundo do bebê fica muito grande, e ele é apenas uma parte
muito pequena desse mundo. Isso inclui coisas como: algo
pode estar dentro, fora, em cima, ao lado, por baixo e ele
brincará com essas noções. Talvez seu bebê chore se você
se afastar dele. Agora ele entende que a distância entre você
e ele pode aumentar. Nesse momento, ele passa a mostrar
interesse por detalhes como: etiquetas, adesivos, zíperes.
Tenta desatar laços, arremessa coisas para ver o que
acontece, assopra, faz sons com a língua, fica em pé com
ajuda ou tenta se levantar sozinho.

Salto 6 (8 meses), inicia-se entre 33 e 37 semanas: seu


bebê está entrando no mundo das categorias: ver, comparar
e classificar. Nessa fase, seu bebê vai aprender que um
cachorro grande não é um cavalo e que um gato malhado
não é uma vaca. Seu bebê está apaixonado por você e por
tudo que há em seu novo mundo. Algumas novas
habilidades: demonstra que sabe algumas palavras, imita os
adultos, mostra quando ele acha que algo está sujo (por
exemplo: sua feição muda ao sentir um cheiro diferente),
consegue se reconhecer no espelho, pode alterar seu
temperamento, brinca de esconde-esconde sozinho,
começa a tentar engatinhar. Além disso, outros sinais típicos
desse salto são: ter ciúmes, ficar mais amoroso, ter pesadelo
(sim, os bebês sonham e também têm pesadelos). Durante
esse salto, ele pode acordar gritando ou chorando; lembre
de sempre acalmá-lo da mesma forma e logo irá passar.
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Salto 7 (11 meses), inicia-se entre 41½e 46 semanas:
nesse salto, seu bebê começará a montar as coisas pela
primeira vez na vida. Após passar por esse salto, ele,
provavelmente, será capaz de: responder perguntas
simples, com gestos, apontar para as coisas, pessoas ou
animais quando você pedir, compreender que é preciso
falar no bocal do telefone, empilhar anéis em uma pirâmide
de anéis, apontar aonde quer ir.

Salto 8 (12 meses), inicia-se entre 50 e 54 semanas:


após esse salto, seu bebê, provavelmente, será capaz de:
agarrar as roupas e querer se vestir, colocar as coisas de
volta no lugar, pegar lápis e papel para fazer um desenho,
dar banho em um boneco, examinar intensamente como
você faz as coisas (maquia-se, come, cozinha, etc.).

Salto 9 (15 meses), inicia-se entre 59 e 64 semanas:


quando seu bebê aprende que existem várias formas de
atingir um objetivo. Ele pode atingir o objetivo dele sendo
irritante e chorão ou sendo agradável e tranquilo; ele vai
testar isso. Novas habilidades: brincar, com novas
expressões faciais (desde as tristes até as felizes), querer
fazer as coisas sozinho (como comer), fazer birras para
obter o que quer, mostrando simpatia de forma
espontânea. Esse é um ótimo momento para criar regras
básicas, ajudando sua criança a ser educada ao invés de se
tornar uma criança mal-educada aos 2 anos.

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Salto 9 (15 meses), inicia-se entre 59 e 64 semanas:
quando seu bebê aprende que existem várias formas de
atingir um objetivo. Ele pode atingir o objetivo dele sendo
irritante e chorão ou sendo agradável e tranquilo; ele vai
testar isso. Novas habilidades: brincar, com novas
expressões faciais (desde as tristes até as felizes), querer
fazer as coisas sozinho (como comer), fazer birras para
obter o que quer, mostrando simpatia de forma
espontânea. Esse é um ótimo momento para criar regras
básicas, ajudando sua criança a ser educada ao invés de se
tornar uma criança mal-educada aos 2 anos.

Salto 10 (19 meses), inicia-se entre 70½e 76 semanas:


quando esse mundo se abre para o seu bebê, ele passa a
pensar de forma individual: eu e meu corpo, eu posso fazer
isso sozinho. Ele fica desobediente (eu faço o que quero e
você vai fazer o que a respeito disso?), ele pode consolar
alguém, ele cria desenhos que representam algo do mundo
real, ele começa a falar mais palavras.

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Antes de verificar se seu bebê está fazendo tudo descrito
em cada salto, é importante reforçar que cada criança tem
um tempo de desenvolvimento e que esses são padrões
que podem ser desenvolvidos em um espaço de tempo de,
mais ou menos, um mês antes, ou um mês depois, ou até
mais tempo, sem que isso signifique a criança tenha alguma
especificidade.

Como calcular os saltos?


Eles devem ser calculados a partir da data provável do
nascimento e NÃO da data real de nascimento. O tempo do
desenvolvimento mental de um bebê está vinculado à idade
desde a concepção e não à idade de nascimento.

Como lidar com essas mudanças e regressos?


Durantes estes saltos, seu bebê poderá apresentar alguns
incômodos em comum, como alterações no apetite e no
sono.

Dicas para amenizar os desconfortos deste período:


Deixe seu bebê mamar por mais vezes. Estando perto
do seu porto seguro, ou seja, você, ele sentirá menos os
desconfortos desta etapa;
Use o sling ou um canguru para manter seu bebê
próximo a você, sem ocupar seus braços;
Estimule as habilidades aptas a cada salto. Assim, seu
bebê atravessará ele com o seu suporte e se sentirá
mais seguro;

No final do salto, seu bebê demonstrará felicidade por ter


conquistados as habilidades e será recompensador. Por
isso, mentalize o mantra: Vai passar!
Se você quiser um passo a passo
prático, eficaz e cientificamente
comprovado para fazer o seu bebê
dormir bem a noite inteira, te convido a
conhecer o treinamento completo:
Guia do Sono - Meu Bebê Tranquilo,
que já ajudou mais de 17 mil mães a
voltarem a ter noites tranquilas de
sono.

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