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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNICBE

CURSO DE DIREITO

IZABELA CAVALCANTE FERREIRA

Análise da judicialização da Saúde Pública no Rio de Janeiro à Luz do


Princípio do Mínimo Existencial: Um Estudo Interdisciplinar

Rio de janeiro, 2024


1. Introdução
No contexto da saúde pública no Rio de Janeiro, a judicialização tem sido
uma prática recorrente, onde indivíduos buscam na justiça o acesso a
tratamentos e medicamentos que consideram essenciais para garantir seu
direito à saúde. Este projeto de pesquisa pretende investigar a judicialização da
saúde pública no Rio de Janeiro, analisando-a à luz do princípio do mínimo
existencial. Este princípio, fundamentado na Constituição Federal de 1988,
estabelece que o Estado deve garantir condições mínimas para a dignidade
humana, incluindo o acesso à saúde.

2. Problema
Qual o impacto da judicialização da saúde pública no Rio de Janeiro sob a ótica
do princípio do mínimo existencial? Como diferentes disciplinas podem
contribuir para a compreensão desse fenômeno complexo?

3. Metodologia

 Revisão da literatura: Será realizada uma revisão abrangente da


literatura científica sobre judicialização da saúde pública, princípio do
mínimo existencial e experiências nacionais relacionadas ao tema.

 Análise de dados: Será realizada uma análise quantitativa e qualitativa


dos dados disponíveis sobre processos judiciais relacionados à saúde
pública no Rio de Janeiro, utilizando ferramentas estatísticas e técnicas
de análise de conteúdo.

 Estudos de caso: Serão selecionados casos representativos de


demandas judiciais na área da saúde no Rio de Janeiro para estudos de
caso detalhados, incluindo análise jurídica, análise de custos e impactos
no sistema de saúde.

 Entrevistas: Serão conduzidas entrevistas atores envolvidos no processo


de judicialização da saúde no Rio de Janeiro, incluindo administradores
de saúde, profissionais da área jurídica, representantes de organizações
da sociedade civil e pacientes.

 Análise interdisciplinar: Será adotada uma abordagem interdisciplinar,


integrando perspectivas da saúde pública, direito, economia e ética,
visando uma compreensão abrangente e multifacetada do fenômeno da
judicialização da saúde.

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