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net/publication/348945306
Cartografia Sistemática
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All content following this page was uploaded by Antonio Carlos Campos on 01 February 2021.
São Cristóvão/SE
2007
Presidente da República Reitor
Luiz Inácio Lula da Silva Josué Modesto dos Passos Subrinho
Elaboração de Conteúdo
Antônio Carlos Campos
Copidesque Ilustração
Lara Angélica Vieira de Aguiar Henry Hudson Fontes Passos
Fabíola Oliveira Criscuolo Melo Gerry Sherlock Araújo
CDU 528.9
Assessoria de Comunicação Coordenação Pedagógica
Guilherme Borba Gouy Maria Neide Sobral da Silva (Coordenadora)
Hérica dos Santos Matos
Coordenação Gráfica
Giselda Barros Coordenação de Pólos
Flora Alves Ruiz (Coordenadora)
Coordenação de Material Jussara Maria Poerschke
Didático Digital
Jean Fábio Borba Cerqueira (Coordenador) Coordenação de Tecnologia da
Daniel Rouvier Dória Informação
Evandro Barbosa Dias Filho Manuel B. Lino Salvador (Coordenador)
Jéssica Gonçalves de Andrade André Santos Sabânia
Luzileide Silva Santos Daniel Silva Curvello
Márcio Venâncio Gustavo Almeida Melo
Heribaldo Machado Junior
Luana Farias Oliveira
Rafael Silva Curvello
AULA 1
Cartografia e geografia: a importância dos mapas na construção do conhecimento
geográfico. ...................................................................................................................... 07
AULA 2
Uma breve evolução da Cartografia na história da sociedade ...................... 21
AULA 3
Cartografia: ciência, arte ou técnica? Definições e campos de atuação .................... 45
AULA 4
Documentos cartográficos: definições, classificações e usos gerais ........................ 63
AULA 5
Noções básicas de Geodésia e Astronomia de Posição .................................. 77
AULA 6
O uso da bússola e a declinação magnética da Terra ................................................ 91
AULA 7
Redes geográficas e coordenadas geográficas ........................................................... 109
AULA 8
A questão da escala no ensino de Geografia ........................................................... 127
AULA 9
Escala gráfica ................................................................................................................. 147
AULA 10
Medições planimétricas: precisão e generalização .................................................... 165
AULA 11
Projeção cartográfica ..................................................................................................... 183
AULA 12
O sistema UTM, a carta internacional ao milionésimo e o desdobramento das
folhas topograficas ....................................................................................................... 207
AULA 13
Coordenadas UTM ..................................................................................................... 223
AULA 14
Fusos horários: conceitos e determinações ............................................................. 237
AULA 15
Símbolos e conveções cartográficas ........................................................................... 253
AULA 16
Planimetria: os elementos de representação terrestre ............................................. 269
AULA 17
Representação do relevo nas cartas topográficas ..................................................... 285
AULA 18
Perfil topográfico: tipos de relevo ............................................................................. 311
AULA 19
Tendências da cartografia: noções de geodésia ........................................................ 327
AULA 20
Noções de SIG: características e seus usos ............................................................... 339
CARTOGRAFIA E GEOGRAFIA: 1
A IMPORTÂNCIA DOS MAPAS NA CONSTRUÇÃO
DO CONHECIMENTO GEOGRÁFICO aula
MET
METAA
Apresentar a importância da
Cartografia na construção
do conhecimento
geográfico.
OBJETIVOS
Ao final da aula, o aluno
deverá:
identificar a importância do
processo de construção do
conteúdo geográfico a partir
do uso dos mapas;
compreender a relação
entre Cartografia e
Geografia na formação do
leitor e do usuário dos
mapas; e estabelecer o
processo de alfabetização
cartográfica e sua
importância para a
representação gráfica do
mundo real.
Cartografia Sistemática
B
em-vindo, caro aluno, a esta disciplina! Através dela, você,
futuro professor de Geografia, terá acesso às noções bási-
cas da Cartografia Topográfica ou Sistemática, como ela tam-
bém é conhecida, além de uma breve apresentação sobre a sua
evolução para que possa compreender a im-
portância dessa disciplina na formulação do
INTRODUÇÃO
conteúdo geográfico. Assim, inicialmente,
precisamos discutir algumas questões bási-
cas da educação cartográfica, como por exemplo: qual a impor-
tância de estudar os mapas? Para que serve o estudo da cartogra-
fia? O que conhecemos a respeito da alfabetização cartográfica?
8
Cartografia e Geografia: a importância dos mapas...
9
Cartografia Sistemática
objetos (lugares) e as idéias que você tem sobre estes mesmos luga-
res caberia tão só esperar que sua descrição evocasse uma imagem
mais ou menos semelhante ao que você gostaria de informar se to-
das as condições fossem favoráveis. De qualquer maneira, a comuni-
cação seria muito mais fácil com uma representação visual da ima-
gem. Esta representação gráfica de relações e formas espaciais cons-
titui o que denominamos de mapa, e a Cartografia é, simplesmente, a
Grafismos
realização e o estudo dos mapas, em todos os seus aspectos.
Estilo característico do Assim como a linguagem falada e escrita nos permite desen-
conjunto de signos grá-
ficos (linhas, curvas, volver idéias e conceitos, empregando-os numa variedade de for-
traços, pinceladas etc.). mas que envolvem os mais diversos gêneros textuais capazes de
manipular, analisar, expressar e comunicar diversos tipos de pen-
Plantas samentos e crenças, a representação gráfica também é um modo
Desenhos que repre- de comunicação de conceitos e relações que se baseiam em uma
sentam a projeção ho- variedade de métodos representativos de imagens gráficas. Esses
rizontal de um objeto
qualquer em escala métodos incluem desde grafismos e pinturas até a elaboração
grande. mais detalhada de plantas e diagramas. Portanto, a Cartografia
se caracteriza como um ramo importante do grafismo, já que é uma
Diagramas
forma extremadamente eficaz de manipular, analisar e expressar
Representação gráfi- idéias, formas e relações espaciais, sociais, econômicas e culturais
ca, por meio de figu-
ras geométricas (pon- em um plano bidimensional ou tridimensional.
tos, linhas, áreas etc.), Em um sentido amplo, a Cartografia inclui qualquer atividade
de fatos, fenômenos,
grandezas, ou das re- em que a representação e a utilização de mapas tenham um interesse
lações entre eles; grá- básico. Ela abrange desde o ensino das habilidades básicas na utiliza-
fico, esquema.
ção dos mapas, o estudo da história da Cartografia, a manutenção
das coleções de mapas com as atividades associadas de catalogação e
Atlas
bibliografia e o levantamento, a comparação e a manipulação de
Livro composto por dados até o desenho e a preparação de mapas, plantas e Atlas.
uma coleção de mapas
ou cartas geográficas Embora cada uma destas atividades possa solicitar procedimentos
(atlas geográfico). altamente especializados e requerer um treinamento especial, to-
das elas se relacionam com os mapas e com o caráter único desses,
como objeto intelectual central, o que une cartógrafos, geógrafos,
biólogos, economistas, sociólogos, historiadores e todos os profis-
sionais que trabalham com as representações gráficas.
10
Cartografia e Geografia: a importância dos mapas...
11
Cartografia Sistemática
12
Cartografia e Geografia: a importância dos mapas...
Linha 1
Superficie, área 2
ou zona
13
Cartografia Sistemática
COGNIÇÃO
Lateralidade
Construção da noção Proporção
Referências
de legenda escala
Orientação
14
Cartografia e Geografia: a importância dos mapas...
15
Cartografia Sistemática
Representações
Cartografia Mapas mentais
Gráficas
Usuário: Usuário:
localização e análise entendimento e participação
correlação síntese no processo de confecção
Aluno Aluno
mapeador
leitor crítico consciente
Esquema 2: Cartografia para o ensino de Geografia. Fonte: Adaptado de Simielli, M.E. R., 1994.
16
Cartografia e Geografia: a importância dos mapas...
RESUMO
17
Cartografia Sistemática
ATIVIDADES
18
Cartografia e Geografia: a importância dos mapas...
PRÓXIMA AULA
19
Cartografia Sistemática
REFERÊNCIAS
20
UMA BREVE EVOLUÇÃO
DA CARTOGRAFIA NA
2
HISTÓRIA DA SOCIEDADE
aula
MET
METAA
Apresentar a evolução histórica
da Cartografia e suas principais
contribuições para a ciência
moderna.
OBJETIVOS
Ao final da aula, o aluno deverá:
identificar a importância de cada
momento histórico no processo de
construção do conteúdo dos
mapas das diversas sociedades;
comparar os processos de
construção cartográfica ao longo
do tempo, relacionando com as
bases científicas que
proporcionaram sua evolução; e
identificar os principais avanços
técnicos que auxiliaram na
definição das características
atuais da cartografia.
PRÉ-REQUISITOS
A importância dos mapas na
construção do conhecimento
geográfico.
(Fonte: http://www.neto-sapien.blogger.com.br).
Cartografia Sistemática
22
Uma breve evolução da Cartografia na história da sociedade
Eufrates
23
Cartografia Sistemática
OS MAPAS DA ANTIGUIDADE
CHINESES E EGÍPCIOS
24
Uma breve evolução da Cartografia na história da sociedade
OS GREGOS
25
Cartografia Sistemática
Eratóstenes
Matemático, geógrafo
e astrónomo grego
(194 - 276 a. C.). Apeli-
dado de “Beta” por
seus contemporâ-
neos, porque o consi-
deravam o segundo
melhor do mundo em
vários aspectos. Foi
diretor da Biblioteca de
Alexandria.
Dicearco de Messena
Durante a Antiguidade, os gregos começaram a
Historiador e geógrafo
representar a Terra como um disco flutuante. Esta
grego, natural de Mes-
sina (Messena), Sicília concepção ficou conhecida como a Teoria do Prato e foi
(350-290 a.C.). Suas in- representada pelos primeiros mapas-múndi de
vestigações mais notó- Anaximandro de Mileto (610 a 546 a.C). A quebra deste
rias estão na área da paradigma só acontece com as comprovações
política, história literá-
matemáticas e astronômicas de esfericidade da Terra
ria, geografia. Criou um
planisfério em que a elaboradas por Pitágoras (c. 582 a.C). A idéia de
posição de cada região esfericidade é comprovada também por Aristóteles (384 -
geográfica era estabe- 322 a.C), que além de formular os argumentos de
lecida em relação a dis- obliqüidade do eixo, conceito de linha do Equador, de
tância que a separava
trópicos e de zonas, também desenvolveu o conceito
de uma linha imaginá-
ria orientada de leste filosófico de esfericidade com base na comparação
para oeste, chamada de teológica da esfera como forma geométrica mais perfeita
diafragma. e a obra prima dos deuses – a morada do homem.
26
Uma breve evolução da Cartografia na história da sociedade
Heródoto
27
Cartografia Sistemática
826.650 metros. Mais uma vez, usando a trigonometria, ele foi capaz
de calcular a circunferência da Terra, chegando ao resultado de 42.513
km, muito próximo dos reais 40.076 km na linha do Equador.
Medição de Eratóstenes
28
Uma breve evolução da Cartografia na história da sociedade
Estrabão de Amásia
Historiador, geógrafo
e filósofo grego (63 ou
64 a.C.-cerca 24 d.C.).
Foi o autor da monu-
mental Geographia,
Representação do globo terrestre. (Fonte: http://www.henry-davis.com/MAPS/ um tratado de 17 livros
AncientWebPages/113.html). contendo a história e
descrições de povos e
locais de todo o mun-
Estrabão de Amásia (64 d.C. a 20 d.C.) representou da me-
do que lhe era conhe-
lhor maneira possível a superfície esférica em um plano, com cido à época.
linhas retas paralelas, correspondendo aos paralelos, e linhas per-
pendiculares, representando os meridianos.
29
Cartografia Sistemática
30
Uma breve evolução da Cartografia na história da sociedade
OS ROMANOS
2
Menos preocupados com o caráter científico da Cartografia aula
aula
e mais voltados para suas utilidades práticas, os romanos
elaboravam mapas com fins administrativos e militares, pois
eram utilizados para cobrança de impostos e para o aumento
do seu império. Eles não davam importância à visão esférica Projeção cônica
que os gregos tinham da Terra, pois os mapas gregos antigos
Projeção cartográfica
já lhes serviam para traçar rotas e delimitar os territórios
que utiliza um cone
conquistados. Neste tipo de carta, chamado Orbis terrarum – como superfície de
ou mundo inteiro - os três grandes continentes conhecidos projeção e que apre-
senta os paralelos cir-
aparecem dispostos de forma simétrica (LUCÍRIO E
culares e concêntri-
HEYMANN, 1992, p. 36). cos, e os meridianos
retilíneos e concor-
rentes no vértice, fa-
Os romanos realizavam extensos levantamentos de seu império, zendo entre si ângu-
usando instrumentos gregos, como o astrolábio, um instrumento los inferiores às res-
óptico capaz de determinar a localização de pontos da Terra por pectivas diferenças
de longitude.
meio de observação de fenômenos celestes. Eles também eram
adeptos de mapas de itinerários (que mostram caminhos), como
a Tábua de Peutinger. Útil representação para os navegantes da
época, esta tábua media mais de 6 metros de comprimento por
30 centímetros de largura e servia, basicamente, para traçar rotas
de viagens (LUCÍRIO E HEYMANN, 1992, p. 37).
31
Cartografia Sistemática
OS MAPAS MEDIEVAIS
32
Uma breve evolução da Cartografia na história da sociedade
Mapa Árabe do séc. XIII (Al-Idrisi). (Fonte: http:// Carta de Abraham Cresques (“Atlas Catalán”)
www.arikah.net). (Fonte:http://www.mappinginteractivo.com).
A CARTOGRAFIA NO RENASCIMENTO
33
Cartografia Sistemática
Sobre a conquista da
América, sugerimos ESSA HISTÓRIA ESTÁ FICANDO LONGA...
que você assita ao
filme 1492 - A con- Por volta do século XVI, quem tinha o mundo em suas mãos
quista do paraíso eram os holandeses, pois dispunham de grandes escolas de
(1492: Conquest of navegação e suas cidades comerciais eram passagem de
Paradise, Esp/Fra/
mercadores e navegantes de todas as nações, com
Ing, 1992) (Direção:
Ridley Scott. 150 informações novas sobre o além-mar. Neste período de
min, Vídeo Arte.) grandes viagens e descobertas, viveu Gerardus Mercator
(1512 – 1594), cartógrafo que recolheu em suas viagens todos
os materiais existentes sobre a representação terrestre: mapas
antigos, crônicas de navegantes e descrições matemáticas e
filosóficas. Considerado o pai da Cartografia moderna, criou,
34
Uma breve evolução da Cartografia na história da sociedade
ATIVIDADES
Gerardus Mercator
Assista a um filme épico de sua escolha e, em seguida, aponte as for-
Geógrafo e cartógrafo
mas de obtenção das informações, explicando a importância dos ma-
flamengo (1512 a 1594).
pas para cada grupo social presente nesse filme. Apresentou em 1569 a
"Projeção de Merca-
tor", através de um
grande planisfério com
COMENTÁRIO SOBRE AS ATIVIDADES dimensões 202 x 124
cm, composto por de-
zoito folhas impressas.
Você deve ter observado no filme a que assistiu que, O nome e as explicações
fornecidas por Merca-
geralmente, há uma disputa entre dois reinos ou povos distintos, tor no seu planisfério
ou mesmo um romance com a presença de um herói. Dentro mostram que este foi
expressamente conce-
dessa lógica, você deve ter percebido as formas como alguns bido para uso da nave-
povos conseguem encontrar as potencialidades e fraquezas gação marítima.
35
Cartografia Sistemática
CARTOGRAFIA NA REFORMA
E NO ILUMINISMO
36
Uma breve evolução da Cartografia na história da sociedade
37
Cartografia Sistemática
ATIVIDADES
Faça uma busca em livros de História que você possuir em sua casa
ou consulte algum na biblioteca mais próxima para comparar as
informações contidas nos mapas históricos com o período relatado
pelo autor. Esta comparação tem como objetivo localizar as bases
científicas presentes ou possíveis de cada época. Se for convenien-
te, comente a respeito desta busca no fórum sobre esta aula, na
plataforma da UAB.
CARTOGRAFIA NO SÉCULO XX
38
Uma breve evolução da Cartografia na história da sociedade
39
Cartografia Sistemática
40
Uma breve evolução da Cartografia na história da sociedade
ATIVIDADES
Faça uma análise dos mapas mais importantes de cada período his-
tórico e estabeleças as suas diferenças, mediante os avanços técni-
cos e tecnológicos utilizados.
41
Cartografia Sistemática
42
Uma breve evolução da Cartografia na história da sociedade
RESUMO
2
A Cartografia pode ser considerada como a linguagem uni- aula
aula
versal de todas as civilizações, como meio de intercâmbio
cultural e como forma de poder e saber, empregada para se
fazer declarações ideológicas sobre o mundo de acordo com as
necessidades impostas pelo próprio conhecimento e pelo saber.
De acordo com os avanços nos processos de obtenção das infor-
mações que compõem os mapas, e de acordo com as mudanças
tecnológicas e sócio-econômicas, os mapas que antes foram os
principais instrumentos utilizados para garantir o poder e a domi-
nação de nações inteiras, hoje continuam exercendo um papel im-
portantíssimo no planejamento de diversas atividades do ser hu-
mano. Os elementares passos dados pelos nossos antepassados
na construção das bases científicas da Cartografia e da localiza-
ção dos lugares na superfície terrestre, a ampliação do uso dos
mapas, aliada aos recursos cartográficos disseminados desde a
Grécia Antiga até os dias de hoje, favoreceram o surgimento de
sistemas de informações geográficas que integram informações
espaciais (mapas, imagens de satélite, fotografias aéreas) e descri-
tivas, como cadastros, censos e tabelas. Estas informações pro-
porcionam a geração de novos documentos capazes de subsidiar
desde as mais simples tomadas de decisões até a localização de
um futuro conglomerado de empresas, tipo de cultivo agrícola,
parque temático ou mesmo um shopping center em lugares remo-
tos da superfície da Terra. Os mapas atuais são cada vez mais
determinados pelos usuários, pois com o advento da informática,
passaram a integrar dados (informações) a lugares específicos, uti-
lizando-se de novas metodologias e, sobretudo, de novas formas
de modelagem da paisagem, seja ela real ou virtual.
43
Cartografia Sistemática
PRÓXIMA AULA
REFERÊNCIAS
44
Uma breve evolução da Cartografia na história da sociedade
CARTOGRAFIA: 3
aula
CIÊNCIA, ARTE OU TÉCNICA? DEFINIÇÕES
E CAMPOS DE ATUAÇÃO
MET
METAA
Apresentar as principais
concepções e conceitos que
norteiam a disciplina e sua
utilização na geografia e nas
ciências sociais.
OBJETIVOS
Ao final da aula, o aluno
deverá:
identificar os principais
conceitos que norteiam a
ciência cartográfica;
estabelecer os campos de
atuação da Cartografia nas
ciências sociais aplicadas,
considerando-se os objetivos
da efetiva comunicação
dos mapas;
distinguir a divisão da
Cartografia de acordo com os
objetos de análise presentes
nos documentos e os usos que
são propostos; e discutir a
importância da comunicação
cartográfica na definição de
elementos de representação
que visem a uma melhor
interpretação do mundo real.
PRÉ-REQUISITOS
Leitura das aulas Cartografia e
Geografia “Uma breve evolução
da Cartografia na história (Fonte: http://e-geo.ineti.pt).
da sociedade”.
Cartografia Sistemática
(Fonte: http://www.bl.uk).
46
Cartografia: ciência, arte ou técnica?..
A 3
s principais definições e diferenciações aplicadas ao estu-
do da Cartografia se relacionam com a própria evolu-
aula
aula
ção e utilizações específicas de técnicas, procedimentos artísticos
e normas científicas. Assim, a Organização das Nações Unidas
estabeleceu a Cartografia como “ciência que
trata da concepção, estudo, produção e uti-
lização de mapas” (ONU, 1949). Outras de-
CARTOGRAFIA
finições, mais complexas e mais atualizadas,
fornecem uma visão mais profunda dos elementos, funções e proces-
sos que a compõem, tais como a estabelecida pela Associação
Cartográfica Internacional (ICA), em 1973, que a apresenta como:
“A arte, ciência e tecnologia de construção de mapas, juntamente
com seus estudos como documentação científica e trabalhos de
arte”. Dentre as definições dos principais estudiosos brasileiros,
Cêurio de Oliveira (1988) designa a Cartografia não como uma
ciência (a exemplo da Geografia, da Geologia etc.), mas como um
método científico que se destina a expressar fatos e fenômenos
observados na superfície da Terra e, por extensão, na de outros
astros como a Lua, Marte etc. através de simbologia própria.
O professor Paulo Araújo, em 1988, definiu a Cartografia como
o conjunto de estudos e operações científicas, artísticas e técnicas
com base nos resultados de observação direta ou de análise de docu-
mentação, visando à elaboração de mapas que representem a su-
perfície da Terra. (cf. ARAÚJO, 1988, p. 22). Assim, no instante
em que procura um apoio metodológico e sistemático para alcan-
çar a exatidão das diversas formas de expressão gráfica, desponta
como Ciência; ao subordinar-se às leis estéticas da simplicidade,
clareza e harmonia, caracteriza-se como arte.
Neste contexto, considerando como produtos
cartográficos todos os tipos de documentos que representam
a Terra ou qualquer outro corpo celeste. A mesma ICA, em
1991, apresentou uma nova definição, nos termos seguintes:
“ciência que trata da organização, apresentação, comunica-
ção e utilização da geoinformação, sob uma forma que pode
47
Cartografia Sistemática
48
Cartografia: ciência, arte ou técnica?..
É a representação de
uma porção da super-
A COMUNICAÇÃO CARTOGRÁFICA fície terrestre no plano,
geralmente em escala
média ou grande, ofe-
A Cartografia é, em princípio, um meio de comunicação grá- recendo-se a diversos
usos, como por exem-
fica que exige, como qualquer outro meio de comunicação (es-
plo, a avaliação pre-
crita ou oral), um mínimo de conhecimentos por parte daqueles cisa de distâncias, di-
reções e localização
que o utilizam. A linguagem cartográfica é praticamente univer-
geográfica dos as-
sal: um usuário com uma boa base de conhecimentos será capaz pectos naturais e ar-
tificiais, podendo ser
de traduzir, satisfatoriamente, qualquer documento cartográfico,
substituída em folhas,
independente de sua forma de apresentação. de forma sistemática
em consonância a um
Considerando-se a Cartografia como um sistema de comu-
plano nacional ou in-
nicação, pode-se verificar que a fonte de informações é o mundo ternacional.
real, codificado através do simbolismo do mapa, sendo que o
vetor entre a fonte e o mapa é caracterizado pelo padrão gráfico
bidimensional estabelecido pelos símbolos.
49
Cartografia Sistemática
50
Cartografia: ciência, arte ou técnica?..
CARTOGRAFIA E GEOGRAFIA: OS
DIFERENTES CAMPOS DE ATUAÇÃO
51
Cartografia Sistemática
52
Cartografia: ciência, arte ou técnica?..
53
Cartografia Sistemática
(Fonte: http://www.ibge.gov.br/home/).
54
Cartografia: ciência, arte ou técnica?..
ATIVIDADES
3
Listar em sua cidade ou município os principais órgãos que utili- aula
aula
zam a Cartografia ou os mapas gerais e específicos de acordo com
os objetivos de cada atividade desenvolvida. Após a listagem, en-
treviste algum profissional desses órgãos sobre sua formação e, prin-
cipalmente, sobre que tipos de documentos cartográficos são utili-
zados por ele.
DIVISÃO DA CARTOGRAFIA
55
Cartografia Sistemática
56
Cartografia: ciência, arte ou técnica?..
57
Cartografia Sistemática
ATIVIDADES
58
Cartografia: ciência, arte ou técnica?..
59
Cartografia Sistemática
RESUMO
60
Cartografia: ciência, arte ou técnica?..
PRÓXIMA AULA
61
Cartografia Sistemática
REFERÊNCIAS
62
DOCUMENTOS 4
CARTOGRÁFICOS:
DEFINIÇÕES, CLASSIFICAÇÕES E USOS GERAIS
aula
MET
METAA
Apresentar as distintas
definições e classificações dos
principais documentos
cartográficos e seus
respectivos usos.
OBJETIVOS
Ao final da aula, o aluno
deverá:
identificar as principais
definições das representações
cartográficas;
diferenciar as características
dos mapas e cartas de acordo
com a forma de representação
e usos específicos; e
identificar a importância do
processo de construção do
conteúdo geográfico presente
nos documentos topográficos.
PRÉ-REQUISITOS
Conhecimento sobre a
utilidade da Cartografia na
Geografia e Ciências Sociais.
64
Documentos cartográficos...
65
Cartografia Sistemática
66
Documentos cartográficos...
AS CLASSIFICAÇÕES DAS
REPRESENTAÇÕES CARTOGRÁFICAS
67
Cartografia Sistemática
68
Documentos cartográficos...
69
Cartografia Sistemática
Trecho da carta topográfica de São José dos Campos – Folha SF-23-Y-D-II-1, IBGE 1973. (Fonte: http://
www.uff.br).
70
Documentos cartográficos...
71
Cartografia Sistemática
ATIVIDADES
72
Documentos cartográficos...
73
Cartografia Sistemática
ATIVIDADES
74
Documentos cartográficos...
RESUMO
75
Cartografia Sistemática
PRÓXIMA AULA
REFERÊNCIAS
76
NOÇÕES BÁSICAS DE 5
GEODÉSIA E ASTRONOMIA aula
DE POSIÇÃO
MET
METAA
Mostrar as normas básicas de
posicionamento e direção
terrestre e apresentar formas de
orientação que auxiliam na
localização.
OBJETIVOS
Ao final da aula, o aluno deverá:
identificar a importância dos
elementos de localização para
confecção dos mapas;
determinar a direção e o sentido
a partir da medição dos graus de
Rumos e Azimutes; e
fazer relações entre objetos
localizados em posições
diferentes de um mapa ou carta.
(Fonte: http://www.plenarinho.gov.br).
PRÉ-REQUISITOS
Conhecimento sobre as
características dos
documentos
cartográficos.
(Fonte: http://www.museudavida.fiocruz.br).
Cartografia Sistemática
Fonte: http://osoldosmeussonhos.blogs.sapo.pt).
78
Noções básicas de Geodésia e Astronomia de Posição
79
Cartografia Sistemática
80
Noções básicas de Geodésia e Astronomia de Posição
Neste caso, utilizamos a idéia de Horizonte Visual, que é o O grande círculo que
passa pelo zênite do
lugar onde ocorre a junção aparente do céu com a superfície observador e pelos pon-
terrestre; também chamado de horizonte físico ou visível para tos cardeais.
81
Cartografia Sistemática
ATIVIDADES
AB CD EF GH
IJ KL MN OP
82
Noções básicas de Geodésia e Astronomia de Posição
83
Cartografia Sistemática
0°
ATIVIDADES
C E
A
F D H
G
J
B P
L
N M
O K
I
84
Noções básicas de Geodésia e Astronomia de Posição
5
aula
aula
85
Cartografia Sistemática
ATIVIDADES
86
Noções básicas de Geodésia e Astronomia de Posição
87
Cartografia Sistemática
N
CONCLUSÃO
Θ
Considerando-se o norte magnéti- B
88
Noções básicas de Geodésia e Astronomia de Posição
RESUMO
5
A orientação, a localização e a relação entre dois ou aula
aula
mais elementos contidos numa representação devem partir
do posicionamento que estes se encontram. Na Geografia o
posicionamento e a relação marcadamente efetuada com o auxílio
dos pontos cardeais e colaterais revelam possibilidades de análi-
ses e interpretações que, aliados aos médotos de medição de dis-
tância, podem favorecer a determinação relativa e absoluta de
objetos ou fenômenos. A localização relativa ou a posição como
costumamos evidenciar em Geografia leva em consideração tanto
o quadrante quanto as medidas de rumo e azimutes entre dois ou
mais pontos de referência na carta. Assim, a determinação do rumo
ou do azimute ser ve para desenvolver noções básicas de
posicionamento e localização.
PRÓXIMA AULA
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
89
O USO DA BÚSSOLA E A 6
DECLINAÇÃO MAGNÉTICA DA aula
TERRA
MET
METAA
Explorar o uso da bússola no
processo de localização,
posicionamento e relação entre
objetos que possam ser
representados graficamente.
OBJETIVOS
Ao final da aula, o aluno
deverá:
localizar elementos na
paisagem, determinando as
relações angulares entre eles;
identificar os avanços técnicos
que auxiliaram na definição da
localização, utilizando a bússola
como instrumento de base;
determinar a declinação
magnética e a localização de
elementos em carta
topográfica, observando as
descrições estabelecidas no
momento da confecção do
documento.
PRÉ-REQUISITOS
Conhecimento das normas
(Fonte: http://bp0.blogger.com).
básicas de posicionamento e
direção terrestre.
Cartografia Sistemática
92
O uso da bússola e a declinação magnética da terra
93
Cartografia Sistemática
norte, e o pólo norte magnético fique no sul. Isso explica uma bús-
sola apontar para o norte. Na verdade, ela aponta para o sul magné-
tico, que se encontra ao norte.
Em torno da cápsula, está um anel giratório graduado deno-
minado limbo. No fundo da cápsula há uma série de linhas para-
lelas. As linhas mais finas servem para alinhar a bússola (ou a
cápsula) às linhas norte-sul da grade de coordenadas do mapa.
As duas linhas mais centrais são enfatizadas (mais grossas, cor
diferente, ou um desenho especial). A faixa entre estas linhas
internas chama-se “seta-guia”. A seta-guia normalmente está em
perfeito alinhamento com o 0 (zero) ou “N” do limbo. Mas al-
guns modelos de bússola permitem que a seta-guia seja ligeira-
mente desviada, para compensar a declinação magnética. Sobre
a placa-base da bússola, partindo da cápsula há uma seta apon-
tando para a extremidade mais distante: esta é a Linha-de-Fé.
O limbo, dependendo do tamanho da bússola, é graduado
de grau em grau ou de 2 em 2 graus, ou mesmo mais. Quanto
menor o diâmetro do limbo, mais graus haverá entre cada par de
marcas. Assim, comprar uma bússola muito pequena é desne-
cessário. Também é preciso evitar comprar uma bússola que não
tenha um limbo giratório.
Normalmente a escala do limbo é em graus. Esta escala vai de
0º a 360º (ou a marca N, no limbo), começando e terminando no
mesmo ponto, denominado norte-do-limbo. Os valores lidos no
limbo são chamados de “azimutes magnéticos”.
(Fonte: http://saladeaula.terapad.com).
94
O uso da bússola e a declinação magnética da terra
95
Cartografia Sistemática
96
O uso da bússola e a declinação magnética da terra
97
Cartografia Sistemática
guma coisa tem que ser feita! Mudar o nome dos pólos do ímã
seria uma alternativa óbvia, mas alguém propôs que mudásse-
mos o nome dos pólos da Terra! O pólo magnético do ímã-
terra que fica ao norte foi denominado “pólo sul magnético da
Terra” e vice-versa. Assim, os pólos não estão “invertidos”:
apenas alguém fez uma péssima escolha de nomes e assim fi-
cou estabelecido.
98
O uso da bússola e a declinação magnética da terra
99
Cartografia Sistemática
100
O uso da bússola e a declinação magnética da terra
101
Cartografia Sistemática
AZIMUTE INVERSO
(Fonte: http://nautilus.fis.uc.pt).
102
O uso da bússola e a declinação magnética da terra
ATIVIDADES
6
1. Sabendo-se que a declinação magnética da área onde foram to- aula
madas as medidas abaixo é de 6ºW, converter os rumos e azimutes
magnéticos em azimutes verdadeiros.
a) 30º NW ___________ b) 120º____________c) 85º______________
d) 144º _____________e) 45º NW ________f) 230º____________
+C
+D
Aqui você pode usar seu transferidor de 360º mais uma vez.
Veja que agora além do NV (norte verdadeiro), temos a indicação
do NM (norte magnético) e o ângulo medido entre os dois se
constitui no que chamamos de Declinação Magnética.
103
Cartografia Sistemática
104
O uso da bússola e a declinação magnética da terra
ATIVIDADES
105
Cartografia Sistemática
106
O uso da bússola e a declinação magnética da terra
107
Cartografia Sistemática
RESUMO
PRÓXIMA AULA
Na próxima aula nos aprofundaremos na localização de ele-
mentos contidos nas cartas.
REFERÊNCIAS
Rover Net - Geografia. <http://planetaterra.com.br/educacao/
rover/geografia.htm>, Brasil, 2001.
GILBERT, W. De Magnete. <http://www.educeng.ufjf.br>. IX En-
contro Educação em Engenharia, UFF, Brasil, 2003.
108
REDES GEOGRÁFICAS E 7
COORDENADAS GEOGRÁFICAS aula
MET
METAA
Apresentar a rede geográfica,
discutir os referenciais de
localização utilizados no
ensino de Geografia e mostrar
elementos em cartas
topográficas utilizando a rede
de coordenadas geográficas.
OBJETIVOS
Ao final da aula, o aluno
deverá:
estabelecer a importância da
rede geográfica e dos
referenciais de localização no
ensino de geografia;
distinguir o funcionamento do
sistema de coordenadas
geográficas no processo de
localização absoluta de
fenômenos; e
determinar a localização de
fenômenos através da rede de
coordenadas presentes nos
mapas.
(Fonte: http://www.pplware.com).
PRÉ-REQUISITOS
A aula 6, que contém a
explicação sobre o uso da
bússola como instrumento
base na localização de um
elemento no espaço.
Cartografia Sistemática
Origem
O P
Figura 1 - Coordenada unidimensional
110
Redes geográficas e coordenadas geográficas
111
Cartografia Sistemática
pontos sobre um plano, entre si. Algumas são mais apropriadas ou mais
simples, adaptando-se melhor aos propósitos de localização a que se
prestam. Dentre eles, o mais usual é o das coordenadas geográficas
(latitude e longitude).
112
Redes geográficas e coordenadas geográficas
Meridiano Origem
φ+ φ+
λ− λ+
φ− Equador
φ−
λ− λ+
113
Cartografia Sistemática
114
Redes geográficas e coordenadas geográficas
115
Cartografia Sistemática
vimentos da Terra que faz variar esta inclinação em 40 mil anos, deter-
Latitude geográfica minando a posição dos paralelos especiais.
Pela figura ao lado podemos observar que o eixo da Terra
Consiste no arco con-
tado sobre o meridiano (diâmetro em torno do qual nosso planeta gira, cujas extremida-
do lugar e que vai do
des são os pólos norte e sul) é perpendicular ao plano do Equa-
Equador até o lugar
considerado. dor e que o eixo da eclíptica é igualmente perpendicular ao pla-
A latitude, quando
no da eclíptica. Os dois eixos formam um ângulo de 23 graus e
medida no sentido do
pólo Norte, é chamada 27 minutos entre si, o mesmo ocorrendo com os planos do Equa-
Latitude Norte ou Po-
dor e da eclíptica. O plano da eclíptica é aquele que contém o
sitiva. Quando medida
no sentido Sul é cha- círculo da esfera celeste delimitado pela eclíptica (círculo máxi-
mada Latitude Sul ou
mo da esfera celeste que corresponde à órbita da Terra em volta
Negativa. Sua varia-
ção é de 0º a 90º N ou do Sol), sendo que o ponto em que ele toca a superfície terrestre
0º a + 90º; 0º a 90º S ou
determina a posição dos trópicos de Câncer e de Capricórnio.
0º a- 90º
O ponto em que o eixo da eclíptica toca a superfície terrestre
determina a posição dos círculos polares: Ártico e Antártico.
DETERMINAÇÃO DA LATITUDE
116
Redes geográficas e coordenadas geográficas
CÁLCULO DA LATITUDE
MT DT MP X DT
----- = ----- ou ------------- = DP
MP DP MT
117
Cartografia Sistemática
DETERMINAÇÃO DA LONGITUDE
Longitude geográfica
É o arco contado so-
Perpendiculares ao plano do Equador existem os planos lon-
bre o Equador e que
vai de Greenwich até o gitudinais, os quais também passam pelos pólos e centro da Ter-
meridiano do referido
ra (veja a Figura 4). O primeiro plano, por convenção, é aquele
lugar.
A longitude pode ser que também passa pelo telescópio astronômico da cidade de
contada no sentido
Greenwich na Inglaterra. Todos os outros planos formam um
oeste, quando é cha-
mada Longitude Oes- ângulo com o plano de Greenwich, ao longo do eixo polar.
te de Greenwich (W
A linha curva onde um plano longitudinal toca a superfície da
Gr.) ou Negativa. Se
contada no sentido Terra forma um círculo composto de dois semicírculos denomina-
Este (leste), é chama-
dos “linhas de longitude” ou “meridianos”. Portanto, cada meridiano
da Longitude Este de
Greenwich (E Gr.) ou tem um “anti-meridiano”, que está composto na esfera, e com o
Positiva.
A Longitude varia de:
qual completa o chamado “círculo máximo” (a linha do Equador tam-
0º a 180º W Gr. ou 0º a - bém é um círculo máximo, porém as outras paralelas não são). O
180º; 0º a 180º E Gr. ou
0º a + 180º.
meridiano de Greenwich recebe, por convenção, o valor de zero grau
(0º), portanto, seu anti-meridiano é a longitude de 180º (sendo que
360º completa um círculo).
118
Redes geográficas e coordenadas geográficas
119
Cartografia Sistemática
CÁLCULO DA LONGITUDE
120
Redes geográficas e coordenadas geográficas
7
aula
aula
30’ - 4 X = 2,3 X 30 = 17’
X – 2,3 4
ATIVIDADES
zB
zA
Dz Ez
zF 20º
121
Cartografia Sistemática
122
Redes geográficas e coordenadas geográficas
123
Cartografia Sistemática
que estes fatos têm em comum, é que todos eles requerem conheci-
mentos sobre Coordenadas Geográficas (latitude e longitude).
Atualmente, um aparelho do tamanho de uma calculadora de bol-
so se transformou no grande recurso para se localizar um ponto na
superfície da Terra. É o GPS, sigla em inglês para sistema de
posicionamento global, que já está sendo utilizado em carros de
passeio. No mostrador do aparelho aparecem as coordenadas e a
altitude do local, obtidas através de sinais enviados por um conjun-
to de satélites (24 satélites). É esse sistema acoplado aos aviões de
combate que permite atingir o alvo desejado com grande precisão, como
por exemplo, na guerra dos EUA, contra o Afeganistão. No Brasil este
sistema é utilizado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Es-
tatística), para orientação aérea e marítima.
RESUMO
124
Redes geográficas e coordenadas geográficas
PRÓXIMA AULA
7
Mais adiante você verá as representações da realidade nos aula
aula
mapas e cartas.
REFERÊNCIA
125
A QUESTÃO DA ESCALA NO 8
ENSINO DE GEOGRAFIA aula
META
Apresentar questões que
envolvem as diferentes
grandezas de representação da
realidade por meio de mapas e
cartas.
OBJETIVOS
Ao final da aula, o aluno deverá:
estabelecer a diferença entre
escala de análise e escalas de
medidas;
determinar distâncias lineares a
partir de lugares específicos nos
mapas e suas representações
no terreno; e aplicar processos
de redução e ampliação de
escala das representações.
PRÉ-REQUISITOS
Conhecimento sobre as redes e
coordenadas geográficas
expostas na aula 7.
Cartografia Sistemática
C
aro aluno, na aula passada você conheceu a rede geográfi-
ca, além dos referenciais de localização utilizados no ensi-
no de Geografia. Agora você já sabe como encontrar elementos
em cartas topográficas através da rede de coordenadas geográficas.
Percebe-se, então, que o mapa representa, de
forma reduzida, o espaço geográfico. E para
INTRODUÇÃO
representar corretamente o que existe na rea-
lidade, torna-se necessária a escolha da pro-
porção correta, escala de redução, para podermos avaliar distâncias
e obter medidas entre os elementos da paisagem.
(Fonte: http://www.hts-net.com.br).
128
A questão da escala no ensino de Geografia
129
Cartografia Sistemática
130
A questão da escala no ensino de Geografia
Por exemplo: Numa carta à escala 1:50.000 onde dois pontos dis-
tam 32 mm, medidos com uma régua, teríamos: 8
Se 1 mm (na carta) corresponde a 50.000 mm (no terreno) aula
32 mm (na carta) corresponderão a x mm (no terreno)
x = 32x50.000 mm = 1.600.000 mm = 1.600 metros
Portanto, a distância real entre esses pontos é de 1.600 metros.
131
Cartografia Sistemática
132
A questão da escala no ensino de Geografia
E = escala numérica
e = denominador da escala numérica
d = distância gráfica ou comprimento gráfico ou distância na carta
D = distância no terreno ou distância real ou distância natural
133
Cartografia Sistemática
Deve-se lembrar que para que uma fração tenha seu valor
corretamente calculado, tanto o numerador quanto o deno-
minador devem ter a mesma unidade métrica. É mais
prático, no trabalho de cartas, trabalhar com os valores na
menor unidade, deixando as transformações para o final.
EXEMPLOS PRÁTICOS
134
A questão da escala no ensino de Geografia
ATIVIDADES
8
1. Sendo d = distância gráfica e D = distância no terreno e E = aula
escala métrica, calcular pelas fórmulas ou por “regra de três” as
incógnitas solicitadas:
a) d = 10 cm / D = 50 km b) d = 65,5 cm / D = 1048 km
e) d = 30 cm / D = 18 km f) d = 80 mm / D = 118 km
e) E = 1:500.000 / D = 54 km f) E = 1:150.000 / D = 11 km
135
Cartografia Sistemática
136
A questão da escala no ensino de Geografia
Escala: 1 cm por 5 km ou 1 cm = 5 km
137
Cartografia Sistemática
138
A questão da escala no ensino de Geografia
ATIVIDADES
8
1. Determinar a escala numérica a partir das escalas “centímetro aula
por quilômetro”:
a) 1 cm = 10 km b) 1 cm por 600 m
c) 1 cm por 80 km d) 1 cm = 2500 m
Exemplo:
E1 = 1 / 25.000 E2 = 1 / 125.000
E1 1 / 25.000 125.000
FR = = = =5
E 2 1 / 125.000 25.000
139
Cartografia Sistemática
Pantógrafos
Instrumento destina-
do a copiar mecanica-
mente desenhos,
quer em escala redu-
zida, quer em escala
ampliada.
1 . 2= 2 = 1___
50.000 50.000 25.000
140
A questão da escala no ensino de Geografia
ATIVIDADES
141
Cartografia Sistemática
142
A questão da escala no ensino de Geografia
143
Cartografia Sistemática
RESUMO
144
A questão da escala no ensino de Geografia
145
Cartografia Sistemática
PRÓXIMA AULA
REFERÊNCIAS
146
ESCALA GRÁFICA 9
aula
MET
METAA
Apresentar as formas de
medição da proporcionalidade
entre o mundo real e os mapas
através das escalas gráficas.
OBJETIVOS
Ao final da aula, o aluno
deverá:
estabelecer formas de medição
de distâncias utilizando as
escalas gráficas;
construir escalas gráficas a
partir de referências de escalas
numéricas;e identificar a
representação da escala
gráfica para diferentes tipos e
tamanhos de documentos
cartográficos.
PRÉ-REQUISITOS
A importância da escala
abordada na aula 8.
(Fonte: http://www.geografia.ufrj.br).
Cartografia Sistemática
148
Escala gráfica
ESCALA GRÁFICA
1 0 1 2 3 4 5km
Escala
0 500 km
Escala
a)
b)
c)
149
Cartografia Sistemática
PROCEDIMENTO PRÁTICO
150
Escala gráfica
9
aula
O TALÃO DA ESCALA
151
Cartografia Sistemática
EXEMPLOS PRÁTICOS
152
Escala gráfica
153
Cartografia Sistemática
ATIVIDADES
154
Escala gráfica
155
Cartografia Sistemática
ESCOLHA DA ESCALA
156
Escala gráfica
Área útil
157
Cartografia Sistemática
158
Escala gráfica
A 9
cartografia trabalha somente com uma escala de redução,
ou seja, as dimensões naturais sempre se apresentam nos
mapas de forma reduzida. Você vai encontrar nos mapas doisaula
tipos de escalas: escala numérica e escala gráfica.
A escala gráfica apresenta a vantagem de
permitir uma interpretação visual e direta das
CONCLUSÃO
informações, pois graficamente apresenta
segmentos de retas com divisões de 1 centí-
metro acompanhado do respectivo valor em quilômetros.
As escalas gráficas na verdade são representações dos valo-
res das escalas numéricas que facilitam a leitura da proporção.
159
Cartografia Sistemática
ATIVIDADES
(Fonte: DNIT/DER).
160
Escala gráfica
RESUMO
1 0 1 2 3 4 5 km
161
Cartografia Sistemática
Este tipo de escala é mais rápido e prático entre os três possíveis, por
permitir que leia diretamente na escala a distância do terreno no mapa,
dispensando assim, os cálculos, por vezes trabalhosos, de uma fração
representativa. Além disso, possui uma propriedade de se adaptar a
variações nas dimensões do mapa, mantendo invariável o valor da es-
cala numérica que nelas está implícita.
A partir do uso da escala gráfica e do conhecimento de distâncias reais,
qualquer pessoa pode elaborar uma representação gráfica seguindo as
idéias gerais de proporcionalidade entre o real e o desenho, guardando as
especificidades dos objetos representados e as referências de localização,
como já foi estudado nas aulas anteriores.
PRÓXIMA AULA
162
Escala gráfica
REFERÊNCIAS
9
ALEGRE, Marcos. Localização do ponto à superfície da Terra. aula
Boletim de Geografia, Maringá, v. 3, n. 3, p.31-43, jan. 1985.
LE SANN, Janine G. A noção de escala em Cartografia. Re-
vista Geografia e Ensino, Belo Horizonte, v. 2, n. 5, p. 56-66,
jun. 1984.
OLIVEIRA, Cêurio. Dicionário Cartográfico. Rio de Janeiro:
IBGE, 1993.
163
MEDIÇÕES PLANIMÉTRICAS:
10
PRECISÃO E GENERALIZAÇÃO aula
MET
METAA
Explorar medidas de áreas
utilizando os métodos
adequados para a
compreensão da
proporcionalidade entre a
realidade e o desenho do
mapa.
OBJETIVOS
Ao final da aula, o aluno
deverá:
estabelecer formas de medição
de áreas utilizando os
diferentes métodos de medidas
planimétricas; e identificar os
principais problemas que
envolvem a generalização na
construção dos documentos
cartográficos.
PRÉ-REQUISITOS
A utilização da escala gráfica
abordada na aula 9.
(Fonte: http://brasil.indymedia.org).
166
Medições planimétricas: precisão e generalização
167
Cartografia Sistemática
OS MÉTODOS GRÁFICOS
168
Medições planimétricas: precisão e generalização
- quadrado: l2 ou l x l - triângulo: b x h / 2
- paralelogramo: b x h - círculo: ð x R2
169
Cartografia Sistemática
3 4 6
170
Medições planimétricas: precisão e generalização
Exemplo
Para a escala 1: 25.000 foram encontrados em uma área os seguin- 10
tes valores: aula
235 quadrados de 1 mm de lado inteiros e 138 quadrados não intei-
ros.
138
S = 235 + = 304 quadrados de 1 mm
2
S mm = 304 mm2 na carta
S = 304 x 25.0002 = 190.000.000.000 mm2 = 190.000 m2
ATIVIDADES
171
Cartografia Sistemática
MÉTODOS ANALÍTICOS
o
21
172
Medições planimétricas: precisão e generalização
O MÉTODO MECÂNICO
a) o uso do planímetro
Os planímetros são instrumentos usados para a medição de
áreas principalmente irregulares representadas, por exemplo, em
um mapa ou fotografia aérea vertical. Eles são de vários tipos:
eletrônicos, mecânicos e de pontos.
Os planímetros eletrônicos são uma ex-
tensão de computadores com digitação atra-
vés de um marcador eletrônico. Trata-se de um
perímetro da área a ser conhecida, que está
contida num mapa. Esse mapa deve estar fi-
xado numa mesa espacial, a qual fornece dire-
tamente ao computador as coordenadas de
cada seguimento da linha (margem) da área.
Os planímetros mecânicos são de dois
Planímetro digital (Fonte: http://www.ingenieria.unam.
tipos: polar ou rolante (Figura 3). A um ex- mx).
tremo do aparelho está um apontador (fre-
quentemente com uma lupa para melhorar a visão com a qual se
contorna a área cuja medida é desejada). No mecanismo da medi-
ção (no modelo polar isto está na articulação), existe uma roda que
gira no plano com o movimento do aparelho e serve para determi-
nar a área percorrida. Com isso, adapta-se a medida à escala e ob-
tém-se o tamanho da área.
173
Cartografia Sistemática
174
Medições planimétricas: precisão e generalização
175
Cartografia Sistemática
ATIVIDADES
176
Medições planimétricas: precisão e generalização
GENERALIZAÇÃO NA CONSTRUÇÃO
DOS MAPAS
177
Cartografia Sistemática
178
Medições planimétricas: precisão e generalização
O 10
processo de generalização envolve a seleção tanto dos
detalhes mais significativos quanto dos fenômenos mais
relevantes. Quanto menor for a escala do mapa, menor será o aula
número e os tipos de fenômenos que poderão ser apresentados.
O grau de generalização necessário para
uma representação clara depende principal-
mente da escala, complexidade dos fenôme-
CONCLUSÃO
nos representados e do tema ou objetivo do
mapa. Para evitar grandes confusões, somente devem ser incluí-
dos os itens imprescindíveis e os detalhes verdadeiramente rele-
vantes. Uma carta topográfica de escala grande, por exemplo,
não é um bom guia rodoviário, pois somente as principais vias
são classificadas com seus nomes. De outra forma, um mapa
com objetivo de localizar cruzamentos de ruas não se preocupa-
rá com relevo, cobertura vegetal ou residências individuais. Ca-
sas e outros prédios são pontos de referência úteis em áreas sem
feições para mapear. Eles podem ser indicados como estruturas
separadas em cartas topográficas. Mas, o agrupamento de resi-
dências e prédios comerciais em vilas e cidades obriga o uso de
uma cobertura de tinta uniforme (geralmente na cor rosa) para
as áreas urbanizadas, enquanto somente as escolas, igrejas e pré-
dios especiais são desenhados como pontos de referências.
179
Cartografia Sistemática
ATIVIDADES
180
Medições planimétricas: precisão e generalização
RESUMO
Para a determinação da área de um terreno, dois procedimentos
distintos são normalmente adotados: por meio de medição reali-
zada diretamente sobre o terreno, sendo a área calculada analiti-
camente, ou através do uso das grandezas gráficas medidas nas
plantas topográficas, convenientemente transformadas em valores
naturais mediante a aplicação da correspondente escala do desenho.
Diversos são os processos empregados para a avaliação das áreas; de-
pendendo do maior ou menor rigor exigido, citam-se os seguintes:
· Processo geométrico
· Processo analítico
· Processo mecânico
Após as medições pertinentes, um outro grande problema que reside
na representação é a sua generalização ou simplificação. Um mapa
sempre representará uma área em uma escala menor que a sua cor-
respondente sobre a superfície terrestre. A informação contida nele é
restrita ao que pode ser representada na escala considerada.
A transformação que a informação geográfica sofre, através de pro-
cessos de seleção, classificação, esquematização e harmonização, para
reconstituir em um mapa o mundo real, seja em relação à superfície
do terreno ou à distribuição espacial que se deseja representar, por
seus traços essenciais, denomina-se generalização cartográfica.
No processo de generalização existirá sempre um problema de per-
da de informação, pois a divisão de um fenômeno contínuo em
intervalos de representação junta elementos distintos em um grupo
de mesmas características. Toda generalização a ser efetuada deve
seguir princípios bem definidos, para que não se percam a qualida-
de, clareza e precisão do documento a representar.
181
Cartografia Sistemática
FIM DA LINHA
Chegamos ao final destas dez aulas e com isso devemos ter
em mente normalmente os mapas que sempre trabalhamos no
ensino fundamental e médio que são muito mais genéricos do
que estes que apresentam informações e conteúdos mais
específicos. As diversas possibilidades de medições e
fundamentos da cartografia de base até agora pôde nos auxiliar na
conceituação correta dos documentos e na exatidão da
representação dos fenômenos. Assim, nas próximas aulas
verificaremos como se comportam os mapas, o que eles realmente
contêm de sistemáticos e como analisá-los e, principalmente,
utilizarmos no nosso dia-a-dia em sala de aula. Estas são tarefas
que não serão respondidas de imediato, mas como futuros professores
de Geografia, vocês já podem experimentar novas oportunidades
de manuseio e leitura destes documentos básicos, precisos e tão
complexos. Na próxima unidade vamos nos ater às linhas, pontos
e polígonos e suas representações no mundo real.
REFERÊNCIAS
182
PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS: 11
CLASSIFICAÇÃO E CARACTERÍSTICAS
aula
MET
METAA
Apresentar as projeções
cartográficas e os objetivos
relacionados às suas utilizações.
OBJETIVOS
Ao final desta aula, o aluno
deverá:
identificar os principais tipos de
projeções cartográficas utilizadas
no ensino da geografia; e
estabelecer os objetivos e as
características das principais
formas de projeção da esfera
terrestre.
Cartografia Sistemática
(Fonte: http://www.cartografia.eng.br).
184
Projeções cartograficas: classificações e caracteristicas
185
Cartografia Sistemática
186
Projeções cartograficas: classificações e caracteristicas
superficie N
topográfica
elipsóide
b
geóide
S
a=semi-eixo maior
b=semi-eixo menor paralelo ao eixo de rotação da Terra
Figura 2. Distorções entre superfície terrestre (geóide) e o elipsóide de revolução.
187
Cartografia Sistemática
QUANTO ÀS PROPRIEDADES
188
Projeções cartograficas: classificações e caracteristicas
na superfície da Terra. Seja qual for a porção representada num mapa, ela
conserva a mesma relação com a área de todo o mapa. 11
aula
189
Cartografia Sistemática
190
Projeções cartograficas: classificações e caracteristicas
191
Cartografia Sistemática
192
Projeções cartograficas: classificações e caracteristicas
193
Cartografia Sistemática
ATIVIDADES
194
Projeções cartograficas: classificações e caracteristicas
195
Cartografia Sistemática
196
Projeções cartograficas: classificações e caracteristicas
197
Cartografia Sistemática
198
Projeções cartograficas: classificações e caracteristicas
199
Cartografia Sistemática
das para mostrar uma região que se estenda de este para oeste
em zonas temperadas.
a) Projeção Policônica - Utilizam como superfície intermediária
de projeção diversos cones tangentes em vez de apenas um.
Não é conforme nem equivalente (só tem essas características
próximas ao Meridiano Central).
O Meridiano Central e o Equador são as únicas retas da proje-
ção. O MC é dividido em partes iguais pelos paralelos e não
apresenta deformações.
Os paralelos são círculos não concêntricos (cada cone tem seu
próprio ápice) e não apresentam deformações.
Os meridianos são curvas que cortam os paralelos em partes
iguais.
Apresenta pequena deformação próxima ao centro do sistema,
mas aumenta rapidamente para a periferia.
200
Projeções cartograficas: classificações e caracteristicas
201
Cartografia Sistemática
ATIVIDADES
202
Projeções cartograficas: classificações e caracteristicas
RESUMO
203
Cartografia Sistemática
204
Projeções cartograficas: classificações e caracteristicas
ATIVIDADES
REFERÊNCIAS
205
O SISTEMA UTM, A CARTA
INTERNACIONAL AO
MILIONÉSIMO E O 12
DESDOBRAMENTO DAS aula
FOLHAS TOPOGRÁFICAS
MET
METAA
Apresentar o sistema UTM como
forma de localização dos
elementos terrestres e a
composição das folhas
topográficas de diversas escalas,
além do mapeamento geral do
mundo ao milionésimo.
OBJETIVOS
A partir desta aula, o aluno
deverá: estabelecer a localização
dos documentos cartográficos de
escalas específicas de acordo com
o posicionamento destes no
sistema UTM; e identificar os tipos
de documentos cartográficos
sistemáticos em relação à área de
abrangência, dimensão e
aplicabilidades na Geografia.
(Fonte: http//www.gd4caminhos.com).
Cartografia Sistemática
208
O sistema UTM, a carta internacional ao milionésimo...
209
Cartografia Sistemática
210
O sistema UTM, a carta internacional ao milionésimo...
211
Cartografia Sistemática
212
O sistema UTM, a carta internacional ao milionésimo...
213
Cartografia Sistemática
214
O sistema UTM, a carta internacional ao milionésimo...
ATIVIDADES
215
Cartografia Sistemática
NOMENCLATURA E ARTICULAÇÃO/
DESDOBRAMENTO DAS FOLHAS
216
O sistema UTM, a carta internacional ao milionésimo...
217
Cartografia Sistemática
218
O sistema UTM, a carta internacional ao milionésimo...
219
Cartografia Sistemática
RESUMO
220
O sistema UTM, a carta internacional ao milionésimo...
ATIVIDADES
221
Cartografia Sistemática
PRÓXIMA AULA
REFERÊNCIAS
222
COORDENADAS UTM 13
aula
MET
METAA
Apresentar a localização de
elementos em cartas topográficas
de acordo com o sistema UTM.
OBJETIVOS
A partir desta aula, o aluno
deverá:estabelecer medidas de
distâncias por coordenadas UTM
comparando com as coordenadas
geográficas presentes nas
extremidades dos documentos; e
determinar os referenciais
externos das folhas topográficas
com vistas a reconhecer distâncias
em quilômetros ou em metros
entre elementos localizados
internamente na área de
cobertura da carta.
PRÉ-REQUISITOS
Aula 12 – O sistema UTM.
(Fonte: http://www.elgps.com).
Cartografia Sistemática
224
Coordenadas UTM
225
Cartografia Sistemática
226
Coordenadas UTM
227
Cartografia Sistemática
228
Coordenadas UTM
229
Cartografia Sistemática
Sendo
ÄEC = afastamento total da quadrícula Leste na Carta
ÄET = afastamento total da quadrícula Leste no Terreno
ÄNC = afastamento total da quadrícula Norte na Carta
ÄNT = afastamento total da quadrícula Norte na Carta
dE = diferença de coordenada Leste em (cm)
dN = diferença de coordenada Norte em (cm)
E = fator da Escala ou simplesmente Escala
230
Coordenadas UTM
DATUM
231
Cartografia Sistemática
(Fonte: http://www.ambitojuridico.com.br).
232
Coordenadas UTM
C 13
onforme explicamos na aula nº. 7, a localização abso-
luta resulta de medições em relação a referências já
aula
conhecidas, portanto, o reconhecimento das linhas de grade que
estão presentes nos documentos sistemáticos tem um papel im-
portante na amarração e exatidão dos obje-
tos localizados. Vez que estas linhas de gra- CONCLUSÃO
de ou grid como os especialistas chamam,
sempre estão ligados a algum elipsóide de referência que deve ser
registrado no documento com o nome de DATUM.
Entretanto, o processo de leitura das coordenadas de um
ponto qualquer em uma carta ou mapa é o mesmo das coor-
denadas geográficas, apenas encontramos a distância da refe-
rência (linhas do grid ou paralelos e meridianos) até o ponto
desejado e calcularemos em metros estas distâncias que de-
pois serão adicionadas aos valores de referência que estão nas
bordas do documento.
233
Cartografia Sistemática
RESUMO
234
Coordenadas UTM
ATIVIDADES
235
Cartografia Sistemática
PRÓXIMA AULA
REFERÊNCIAS
236
FUSOS HORÁRIOS: 14
CONCEITOS E DETERMINAÇÕES
aula
MET
METAA
Apresentar as diferenças
horárias entre lugares.
OBJETIVOS
Ao final desta aula, o
aluno deverá: estabelecer
as diferenças horárias do
globo;
identificar as formas de
contagem de tempo
relacionando com a
posição longitudinal dos
diversos países e cidades;
e determinar o significado
da utilização do Horário
de Verão.
(Fonte: http://www.feiradeciencias.com.br).
PRÉ-REQUISITOS
Aulas 11 e 12, que
contêm as projeções
cartográficas e o sistema
UTM.
Cartografia Sistemática
N
oção de tempo e fusos horários, o sol não nasce; a
terra gira. Por causa do movimento de rotação do
nosso planeta, a Terra apresenta dias e noites. Como
conseqüência, vários pontos da superfície apresentam diferen-
ças de horários.
INTRODUÇÃO De fato, se em um determinado local o Sol
encontra-se próximo à posição do meio-dia,
a oeste dessa posição, o Sol ainda não alcançou esta posição,
enquanto que a leste, ela já foi ultrapassada. Se dois lugares
estiverem alinhados ao longo de um mesmo meridiano, terão a
mesma hora solar, pois estarão vendo o Sol sob o mesmo ân-
gulo horário com a posição do meio-dia, como podemos ob-
servar na figura 1, as referências entre os pontos M e L onde
também será meio-dia, pois estão situados sobre o mesmo
meridiano MN.
Tomando como exemplo essa mesma figura, podemos abs-
trair o movimento da terra de Leste (E) para Oeste (W) em que
a Terra, observada pelo pólo norte, é ilumi-
nada pelo Sol (S). Os raios solares atingem a
superfície terrestre paralelamente, devido à
distância Terra - Sol. A seta curva mostra a
direção contrária da rotação terrestre, uma
vez que se está considerando a Terra fixa. O
Sol está alinhado com a direção do meridiano
(MN) e o ponto M indica a passagem do Sol
pelo meridiano (meio-dia). Em E, a leste são
3 horas, havendo um ângulo horário de + 3
horas, definido pelas direções MN e NA, di-
reção do meridiano local. Similarmente, exis-
tirá um ângulo horário de – 3 horas, em re-
lação ao meridiano BN, em W.
238
Fusos horários: conceitos e determinações
S
obre a medida do tempo no passado, quando mesmo os
pequenos deslocamentos apresentavam-se com a duração
de vários dias, apenas os astrônomos podiam compreen-
14
aula
der que o tempo solar, no mesmo momento, era variável, em
diferentes lugares. Vide aula nº 02 (Hiparco
de Nicéia).
FUSOS HORÁRIOS
MEDIDAS DE TEMPO
239
Cartografia Sistemática
240
Fusos horários: conceitos e determinações
FUSOS HORÁRIOS
241
Cartografia Sistemática
242
Fusos horários: conceitos e determinações
FUSOS NO BRASIL
243
Cartografia Sistemática
DETERMINAÇÃO DA HORA
244
Fusos horários: conceitos e determinações
HORA CIVIL
245
Cartografia Sistemática
HRJ = UT –3 e HM = UT + 3
Considerando então que UT =
HM = (HRJ + 3) + 3, portanto, HM = HRJ + 6, assim a hora em
Moscou será 17 horas do mesmo dia.
4. Considerando-se ser 21 horas em São Paulo, determinar a hora
em Tóquio.
Fuso de São Paulo UT –3 (P)
Fuso de Tóquio UT + 9, logo pelas mesmas considerações do
exercício anterior
HT = (HSP + 3) + 9, assim
HM = (21: 00 + 3) + 9 = 33: 00 ultrapassando as 24 horas, que
subtraídas fornecem o valor de 9 horas.
Verificando-se então que houve transposição da linha de mu-
dança de data, caracterizando a data do dia D+1 em relação ao
dia em São Paulo.
HORA LEGAL
246
Fusos horários: conceitos e determinações
247
Cartografia Sistemática
(Fonte: http://www.sacrahome.net)
248
Fusos horários: conceitos e determinações
ATIVIDADES
14
aula
1. Às 9 horas um indivíduo telefona da cidade A, para um amigo
que reside na cidade B, onde o relógio marca 5 horas, no mo-
mento em que a ligação é atendida. Assinale as afirmativas ver-
dadeiras e as afirmativas falsas.
a) A e B não podem estar situadas no mesmo continente.
b) É possível que A e B sejam cidades de um mesmo país.
c) A e B se situam em hemisférios distintos.
d) A fica a oeste de B.
e) B fica a oeste de A.
2. Um avião sai do Rio de Janeiro - 45°W, às 14 horas, com
destino a Fernando de Noronha - 30°W. O Vôo é de 3 horas.
Que horas serão na ilha quando esse avião aterrissar:
a) 16 horas b) 17 horas
c) 18 horas d) 19 horas
e) 20 horas
3. Em Londres, capital da Inglaterra, situada a 0° de longitude é
meio-dia (12 horas). Em São Paulo, que está a 45 graus de longi-
tude ocidental, são:
a) 3 horas da manhã b) 3 horas da tarde
c) 9 horas da manhã d) 9 horas da noite
249
Cartografia Sistemática
C
om o avanço da Ciência e da Tecnologia, junto com o
aumento da velocidade dos transportes e das comuni
cações, acabou sendo imposta a necessidade de unifi-
cação da hora em todo o mundo. Para tanto, na Conferência
Internacional do Meridiano ocorrida em Wa-
CONCLUSÃO shington em 1884, foi proposto e aceito pe-
los representantes de 25 países, inclusive o
Brasil, o Sistema de Fusos Horários. Os fusos horários foram
criados para pôr ordem no horário mundial e atender a todos os
segmentos da sociedade, como empresas, comércio, comunica-
ções, investidores. Dessa forma passou a ser possível saber que
horas são em determinado lugar neste exato momento.
No site http://www.calculoexato.com.br/adel/viagem/fu-
sos/index.asp você pode calcular a diferença horária entre as
principais capitais do mundo.
RESUMO
250
Fusos horários: conceitos e determinações
PRÓXIMA AULA
REFERÊNCIAS
251
SÍMBOLOS E CONVENÇÕES
CARTOGRÁFICAS
15
aula
MET
METAA
Apresentar as convenções
cartográficas utilizadas nos
diversos tipos de documentos
cartográficos.
OBJETIVOS
Ao final desta aula, o aluno
deverá:
identificar as formas de
simbologia específica utilizadas
nas cartas topográficas;
verificar as convenções
universais que são comuns aos
documentos topográficos;
e distinguir as variações de
representação do alfabeto
cartográfico levando-se em
consideração as escalas de
conhecimento do documento
cartográfico.
PRÉ-REQUISITOS
As diferenças horárias da Terra,
apresentadas na aula 14.
(Fonte: http://static.hsw.com.br)
Cartografia Sistemática
A
simbolização ou a definição dos símbolos e conven-
ções cartográficas que representarão as informações
geográficas em um mapa ou carta é a última das transfor-
mações cognitivas que serão submetidas à informação geográfica.
Uma das grandes vantagens de um documento cartográfico é a
sua universalidade. Na realidade ele não preci-
INTRODUÇÃO saria ter uma linguagem escrita padronizada para
que possa ser analisado e interpretado, ou seja,
a interpretação de um mapa pode ser realizada, em princípio, sem
que se conheça totalmente a linguagem escrita, apenas reconhecen-
do a linguagem gráfica associada.
Como já vimos em aulas anteriores, o mapa fornece uma visão
global generalizada de uma região, facilitando a sua memorização e
entendimento, uma vez que a linguagem peculiar de comunicação
permite a comunicação de informações distintas e associadas que
geram os símbolos locacionais qualitativo ou quantitativo de deter-
minado fenômeno.
Qualquer linguagem (e especificamente é uma linguagem gráfi-
ca) utiliza símbolos para poder traduzir uma idéia ou um determi-
nado fenômeno. Assim, pela associação de símbolos, chega-se per-
feitamente a uma analogia e mesmo a comparação de fenômenos
que permitirá a sua sintetização, visando facilitar a comunicação
visual.
Desta forma o mapa registra o fenômeno e em conseqüência a
informação que o traduz, logo pode ser considerado um inventário
dos fenômenos representados. Por ser um documento informativo
tem que ser completo, ou seja, tem que ser fiel àquilo que se deseja
representar. Isto pode, de certa forma, prejudicar a legibilidade do
objeto a ser representado.
Logo, a informação deve ser tratada para poder representar o
fenômeno de acordo com essas características. Não deve apenas
registrá-lo, sob pena de não representar o fenômeno de forma coe-
rente, criando-se uma simbolização ou convenções que traduzam
com fidelidade a informação cartográfica representada no mapa.
254
Simbolos e convenções cartograficas
(Fonte: http://www.mappinginteractivo.com)
255
Cartografia Sistemática
A
s informações geográficas possuem características que
podem ser assumidas como qualitativas ou quantitati-
vas. Por informação qualitativa deve ser entendida
como a informação que tem caráter de apresentar a tipificação
da informação, ou seja, a sua qualificação. Por exemplo, uma
igreja, uma estrada, um rio, uma área de ve-
INFORMAÇÕES getação, uma ocorrência de determinado
tipo de solo, um tipo específico de cobertu-
ra vegetal. A simbologia adotada irá apenas qualificar o tipo de
ocorrência, juntamente com o seu posicionamento geográfico,
sendo estes os seus principais atributos. Não existe associação
com nenhum tipo de hierarquização ou quantificação de valo-
res.
Já as informações quantitativas são caracterizadas por repre-
sentar um valor mensurável para o fenômeno ou à sua ocorrên-
cia. Também podem dar uma idéia de hierarquia ou de priorização
de elementos, ou podem associar valores quantificáveis para a
representação do fenômeno.
Por exemplo, a ocorrência de estradas, distintas por classes (auto-
estrada, 1a classe, federal, estadual, pista simples, pista dupla, etc),
que fornecem uma idéia de hierarquia, ordenação ou prioridade. A
associação às estradas de dados de fluxo de veículos, capacidade de
escoamento de carga, capacidade de suporte de veículos, são típicas
de quantificação por valores mensuráveis sobre o fenômeno.
256
Simbolos e convenções cartograficas
CLASSES DE SÍMBOLOS
257
Cartografia Sistemática
AS CONVENÇÕES CARTOGRÁFICAS
258
Simbolos e convenções cartograficas
A ESCOLHA DE CONVENÇÕES
259
Cartografia Sistemática
261
Cartografia Sistemática
262
Simbolos e convenções cartograficas
15
aula
263
Cartografia Sistemática
264
Simbolos e convenções cartograficas
N
esta aula você viu a representação dos acidentes na
15
turais e artificiais destinados à confecção de cartas
aula
topográficas e similares nas escalas 1:25.000, 1:50.000,
1:100.000 e 1:250.000.
Como as convenções cartográficas são
de uso obrigatório, estas devem explicitar
quais feições devem ser representadas nas car- CONCLUSÃO
tas topográficas, ou seja, quais feições com-
põem o que denominamos de acidentes artificiais e naturais; como
estas feições estão agrupadas em classes e subclasses; e para cada
feição, a sua definição. Além disso, podemos encontrar, nas con-
venções cartográficas, soluções para diferentes situações nas quais a
feição ocorre. As feições incluídas em acidentes artificiais são: siste-
ma de transporte, infra-estrutura, edificações, limites, pontos de re-
ferência e localidades. Como acidentes naturais constam: hidrografia,
altimetria e vegetação.
(Fonte: blogdaruanove.blogs.sapo.pt).
265
Cartografia Sistemática
RESUMO
266
Simbolos e convenções cartograficas
ATIVIDADES
267
Cartografia Sistemática
PRÓXIMA AULA
REFERÊNCIAS
268
PLANIMETRIA: 16
OS ELEMENTOS DE REPRESENTAÇÃO TERRESTRE
aula
MET
METAA
Apresentar os principais elementos
que podem figurar nas cartas
topográficas.
OBJETIVOS
Ao final desta aula, o aluno
deverá:
identificar através de simbologia
específica os elementos
representados nas cartas
topográficas;
e determinar os diferentes
fenômenos geográficos e suas
distribuições espaciais.
PRÉ-REQUISITOS
As convenções cartográficas
apresentadas na aula 15.
(Fonte:http://upload.wikimedia.org).
(Fonte: http://upload.wikimedia.org).
Cartografia Sistemática
A
Planimetria é a parte da Topografia que estuda os mé-
todos e procedimentos que serão utilizados na repre-
sentação do terreno. Adotando-se uma escala adequa-
da, todos os pontos de interesse são projetados ortogonalmente
sobre um plano (plano horizontal de refe-
INTRODUÇÃO rência), sem a preocupação com o relevo.
A representação planimétrica pode ser
dividida em duas partes, de acordo com os elementos que co-
brem a superfície do solo, ou seja, os denominados de meio físi-
co ou natural e o meio humano ou artificiais.
O meio físico pode ser definido, segundo Keates (1973), como
“composto dos elementos naturais ou dependentes destes, mesmo
quando modificados ou influenciados pelo homem”. Portanto, são
representadas as características da superfície terrestre, tais como re-
levo, hidrografia, cobertura vegetal, solos, rochas, etc. O meio hu-
mano, também chamado de feições culturais ou cultura, é definido
por Keates como “composto de todas as feições construídas pelo
homem, como parte de sua ocupação no terreno, incluindo a loca-
lização das fronteiras importantes” (1973, p. 122).
Por representar a ocupação do homem na superfície terres-
tre, as feições classificadas como meio humano são as mais im-
portantes nas representações topográficas. Assim, são a partir
destas feições que são definidas as escalas em mapeamentos sis-
temáticos. Pela sua importância, uma das decisões essenciais em
projeto cartográfico de cartas topográficas são quais feições do
meio humano representar? Segundo a definição de topografia,
devem ser as feições visíveis no meio. Por isso, na definição de
meio humano está explícita a inclusão das fronteiras importan-
tes. Além das fronteiras deve ser representada a toponímia por
ser um elemento essencial na representação das referências es-
paciais. Por serem elementos abstratos e não evidentes na paisa-
gem, são tratados separadamente no projeto cartográfico.
Pode-se definir a toponímia como o estudo lingüístico ou
histórico dos topônimos, ou a relação dos nomes de um lugar
270
Planimetria: os elementos de representação terrestre
(Fonte: http://www.rummeld.de).
271
Cartografia Sistemática
VEGETAÇÃO
272
Planimetria: os elementos de representação terrestre
ELEMENTOS DE REPRESENTAÇÃO
ARTIFICIAIS: O MEIO HUMANO
UNIDADES POLÍTICO-ADMINISTRATIVAS
16
aula
O território brasileiro é subdividido em Unidades Político-
Administrativas abrangendo os diversos níveis
de administração: Federal, Estadual e Municipal.
A esta divisão denomina-se Divisão Político-Ad-
ministrativa - DPA.
Essas unidades são criadas através de legisla-
ção própria (lei federais, estaduais e municipais),
na qual estão discriminadas sua denominação e in-
formações que definem o perímetro da unidade.
A Divisão Político-Administrativa é repre-
sentada nas cartas e mapas por meio de linhas
convencionais (limites) que são corresponden-
tes a situação das Unidades da Federação e Mu-
nicípios no ano da edição do documento
cartográfico. Consta no rodapé das cartas topo-
gráficas a referida divisão, em representação
Figura 3. Elementos político-administrati-
esquemática. vos (Carta topográfica escala 1:50.000).
Nas escalas pequenas, para a representação
de áreas político-administrativas, ou áreas com limites físicos (ba-
cias) e operacionais (setores censitários, bairros, etc.), a forma
usada para realçar e diferenciar essas divisões é a impressão sob
diversas cores.
Nos mapas estaduais, por exemplo, divididos em municípi-
os, a utilização de cores auxilia a identificação, a forma e a exten-
são das áreas municipais. Podem-se utilizar também estreitas tarjas,
igualmente em cores, a partir da linha limite de cada área, tor-
nando mais leve a apresentação.
De acordo com a escala de representação, as divisões políti-
co-administrativas podem figurar nos documentos cartográficos
com diferentes denominações. A seguir esclarecemos alguns ter-
273
Cartografia Sistemática
GRANDES REGIÕES
MUNICÍPIOS
DISTRITOS
274
Planimetria: os elementos de representação terrestre
ÁREA URBANA
ÁREA RURAL
275
Cartografia Sistemática
CAPITAL FEDERAL
CAPITAL
CIDADE
VILA
276
Planimetria: os elementos de representação terrestre
AGLOMERADO RURAL
277
Cartografia Sistemática
PROPRIEDADE RURAL
LOCAL
ALDEIA
278
Planimetria: os elementos de representação terrestre
279
Cartografia Sistemática
280
Planimetria: os elementos de representação terrestre
LINHAS DE LIMITE
281
Cartografia Sistemática
ATIVIDADES
282
Planimetria: os elementos de representação terrestre
RESUMO
283
Cartografia Sistemática
PRÓXIMA AULA
REFERÊNCIAS
284
REPRESENTAÇÃO DO RELEVO
NAS CARTAS TOPOGRÁFICAS
17
aula
MET
METAA
Mostrar a representação gráfica
das diversas formas de relevo
existentes na carta topográfica.
OBJETIVOS
Ao final desta aula, o aluno
deverá: identificar as altitudes e
formas de relevo nas cartas
topográficas.
PRÉ-REQUISITOS
Os elementos que figuram nas
cartas topográficas, definidos na
aula 16.
(Fonte: http://www.dge.uem.br).
Cartografia Sistemática
286
Representação do relevo nas cartas topográficas
287
Cartografia Sistemática
PONTOS ALTIMÉTRICOS
288
Representação do relevo nas cartas topográficas
CURVAS DE NÍVEL
289
Cartografia Sistemática
290
Representação do relevo nas cartas topográficas
291
Cartografia Sistemática
CORES HIPSOMÉTRICAS
292
Representação do relevo nas cartas topográficas
17
aula
Figura 4. Hipsometria.
293
Cartografia Sistemática
294
Representação do relevo nas cartas topográficas
PROCESSO QUALITATIVO
HACHURAS
295
Cartografia Sistemática
296
Representação do relevo nas cartas topográficas
REPRESENTAÇÃO SOMBREADA
297
Cartografia Sistemática
298
Representação do relevo nas cartas topográficas
17
aula
PROCESSO QUANTITATIVO
REPRESENTAÇÃO POR
CURVAS DE NÍVEL
299
Cartografia Sistemática
300
Representação do relevo nas cartas topográficas
301
Cartografia Sistemática
302
Representação do relevo nas cartas topográficas
303
Cartografia Sistemática
Figura 15 - Coalescência
304
Representação do relevo nas cartas topográficas
MEDIDAS DE ALTITUDE
305
Cartografia Sistemática
Compdet × Equid
H d et =
Compmapa
Compdet × Equid 3, 7 × 20
H d et = ∴ H det = = 4m
Compmapa 18 ,5
∴ H det = 28, 0 × 20 = 27 , 05 m
20 ,7
306
Representação do relevo nas cartas topográficas
ATIVIDADES
(Fonte: http://pwp.netcabo.pt).
307
Cartografia Sistemática
308
Representação do relevo nas cartas topográficas
RESUMO
PRÓXIMA AULA
REFERÊNCIAS
309
PERFIL TOPOGRÁFICO: 18
TIPOS DE RELEVO
aula
MET
METAA
Apresentar perfis topográficos,
mostrando as principais formas
geomorfológicas.
OBJETIVOS
Ao final desta aula, o aluno
deverá:
identificar os principais tipos de
relevo a partir da visualização das
curvas de níveis e da construção
de perfis topográficos.
PRÉ-REQUISITOS
As formas de relevo demonstradas
na aula 17.
(Fonte: http://geoportal.no.sapo.pt).
Cartografia Sistemática
C
aro aluno, na última aula você pôde conhecer a impor-
tância da representação do relevo. Agora é a vez de
conhecer os principais tipos de relevo por meio de um perfil,
que é a representação cartográfica de uma seção vertical da su-
perfície terrestre. Inicialmente precisam-se
INTRODUÇÃO conhecer as altitudes de um determinado
número de pontos e a distância entre eles.
O primeiro passo para o desenho de um
perfil é traçar uma linha de corte, na direção onde se deseja
representá-lo. Em seguida, marcam-se todas as interseções das
curvas de nível com a linha básica, as cotas de altitude, os rios,
picos e outros pontos definidos. (figura 1).
A construção do perfil
topográfico consiste em
uma forma de se represen-
tar o terreno, porém restri-
ta apenas a uma direção de-
terminada.
O emprego de perfis do
terreno se dá particular-
mente nas áreas de engenha-
ria (vias de transporte), te-
lecomunicações, geografia,
urbanismo etc.
A construção de um
perfil permite apreciar com
clareza a possibilidade de
progressão no terreno,
montagem de postos de ob-
servação, determinação de
áreas de visibilidade.
312
Perfil topografico: tipos de relevo
313
Cartografia Sistemática
ESCALAS
314
Perfil topografico: tipos de relevo
315
Cartografia Sistemática
PROCESSOS ESPECIAIS DE
REPRESENTAÇÃO DO RELEVO
a) Curvas intermediárias
Utilizadas para representação de rupturas de declividade en-
tre as curvas de níveis. Não há necessidade de ser traçada por
completo, apenas na região em que a ruptura ocorre.
316
Perfil topografico: tipos de relevo
18
aula
317
Cartografia Sistemática
NOMENCLATURA DO TERRENO
318
Perfil topografico: tipos de relevo
319
Cartografia Sistemática
b) Representação de vertentes
A vertente é o plano da superfície que liga a linha de
crista ao talvegue, assim o talvegue influencia o traçado no
sopé da vertente e a linha de crista no topo. Haverá sem-
pre uma reentrância da curva de nível, indicando a existên-
cia de um talvegue.
320
Perfil topografico: tipos de relevo
18
aula
Figura 13. Curvas em vertentes.
321
Cartografia Sistemática
• Vale transverso
• Vale meandrítico
322
Perfil topografico: tipos de relevo
323
Cartografia Sistemática
RESUMO
324
Perfil topografico: tipos de relevo
ATIVIDADES
(Fonte: http://www.ma.fc.up.pt).
325
Cartografia Sistemática
PRÓXIMA AULA
REFERÊNCIAS
326
TENDÊNCIAS DA CARTOGRAFIA: 19
NOÇÕES DE GEODÉSIA
aula
MET
METAA
Apresentar as tendências e
perspectivas atuais da cartografia.
OBJETIVOS
Ao final desta aula, o aluno
deverá:
determinar o GPS de navegação
relacionando com os métodos de
localização anteriores;
e identificar as informações
obtidas com o GPS e sua
transposição para o ambiente
digital.
PRÉ-REQUISITOS
Os tipos de relevos apresentados
na aula 18.
(Fonte: http://www.ma.fc.up.pt).
Cartografia Sistemática
328
Tendências da cartografia: noções de Geodésia
O
s satélites foram construídos em vários blocos, cada
um com características particulares, incorporando
novas mudanças ou desenvolvimento de equipamentos.
19
aula
Bloco I: os satélites foram desativados em 1995, operavam com
autonomia de 3,5 dias, possuíam sensores que
detectavam explosões nucleares ocorridas na
atmosfera ou no espaço, além de realizar o
SATÉLITES GPS
posicionamento na Terra.
Bloco II e IIA: são compostos por 28 satélites, os quais se refe-
rem à primeira e segunda geração de satélites GPS. Os satélites
do Bloco IIA apresentam comunicação recíproca e maior capa-
cidade de armazenamento de dados de navegação.
Bloco IIR: terceira geração de satélites GPS vem substituindo os
satélites do bloco IIA. A principal mudança é a capacidade de
medir distâncias e calcular as efemérides no próprio satélite trans-
mitindo estas informações entre os satélites e para o sistema de
controle da Terra. Esses satélites carregam padrões de freqüên-
cia altamente estáveis oriundos dos osciladores atômicos de césio
e rubídio. Começaram a ser lançados em 1997 (atualmente com
8 satélites em órbita).
Bloco IIF: quarta geração de satélites GPS, deverá substituir a
IIR e será composta de 33 satélites, sendo que estes poderão car-
regar osciladores máster de hidrogênio considerados até o mo-
mento como sendo os melhores, além de outras modernizações.
Lançamentos programados para 2007.
329
Cartografia Sistemática
SEGMENTO ESPACIAL
330
Tendências da cartografia: noções de Geodésia
Figura 1. Satélites
SEGMENTO DE CONTROLE
331
Cartografia Sistemática
Pode ser dividido em civil e militar, sendo que para uso civil
existe restrição quanto à precisão.
Uso militar: posição e deslocamento de tropas, navegação em
geral, lançamento de mísseis em alvos inimigos, entre outros.
Uso civil: navegação nos meios de transporte, caminhamentos,
movimentos de placas tectônicas, esportes radicais, correção geo-
métricas de aerofotos e imagens de satélites, levantamentos topo-
gráficos, estudos geodésicos, agricultura de precisão, entre outros.
PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO
332
Tendências da cartografia: noções de Geodésia
POSICIONAMENTO
333
Cartografia Sistemática
334
Tendências da cartografia: noções de Geodésia
335
Cartografia Sistemática
336
Tendências da cartografia: noções de Geodésia
RESUMO
337
Cartografia Sistemática
ATIVIDADES
PRÓXIMA AULA
REFERÊNCIAS
338
NOÇÕES DE SIG: 20
CARACTERÍSTICAS E SEUS USOS
aula
MET
METAA
Apresentar as características e os
principais usos dos Sistemas de
Informações Geográficas.
OBJETIVOS
Ao final desta aula, o aluno
deverá: reconhecer a atual
tecnologia de representação
cartográfica.
PRÉ-REQUISITOS
As tendências atuais da
cartografia, expostas na aula 19.
(Fonte: http://www.reallifelog.com)
Cartografia Sistemática
340
Noções de SIG: caracteriscas e seus usos
341
Cartografia Sistemática
(Fonte: http://www.ma.fc.up.pt)
342
Noções de SIG: caracteriscas e seus usos
O
s programas computacionais destinados à digitalização
de cartas e à estruturação de dados espaciais são mais
especializados do que os programas normalmente volta-
20
aula
dos para fazer desenhos e projetos auxiliados por computador, que
são chamados de CAD (Computer Aided Design).
Um programa para CAD apresenta, em geral,
CAD X CAC X SIG
uma representação simbólica mais simples e
só é capaz de lidar com coordenadas referidas
a um sistema cartesiano. Por outro lado, um programa destinado à
digitalização e estruturação de dados espaciais deve apresentar mais
recursos para representação simbólica e projeto de símbolos, deve
ser capaz de lidar com coordenadas geodésicas, com diferentes su-
perfícies de referência (datum) e diferentes projeções cartográficas.
Os programas com estas características são conhecidos pela sigla
CAC (Computer Aided Cartography). Embora um programa para CAC
possa ser utilizado como um CAD, o inverso não é verdade, e, se
não forem tomados os devidos cuidados, isto pode levar à geração
de resultados inapropriados.
Para entender a diferença básica entre um CAC e um SIG é
preciso entender os conceitos de informação espacial e informa-
ção não espacial.
A informação espacial (também denominada base de dados
cartográficos ou informação geográfica) é a informação que se
refere a algum elemento natural ou artificial que está sobre a
superfície terrestre e que tem a sua posição definida em relação a
algum referencial geodésico. Tradicionalmente, a informação
espacial é representada sob a forma de cartas, imagens de satélite
ou fotografias aéreas (Figura 1).
A informação não espacial (também chamada de atributo) é a
informação dita semântica porque está relacionada com o signifi-
cado do que é levantado. Esta informação pode ser qualitativa ou
quantitativa. Um sistema de informação comercial manipula so-
mente informação semântica, como, por exemplo, um sistema ban-
cário. Tomando por base a Tabela 1, em que estão apresentadas
343
Cartografia Sistemática
Renda Endereço
Reg Id Nome Sobrenome Sexo Idade Média Comercial
1 #1234 João Souza M 53 5000,00 Rua Euclides, 96
2 #1234 Pedro Mattos M 36 500,00 Av. Clara, 123
3 #1234 Maria Carmo F 67 1200,00 Rua XV, 12
Conjunto de informações semânticas, ou não espaciais
344
Noções de SIG: caracteriscas e seus usos
345
Cartografia Sistemática
NÍVEIS DE INFORMAÇÃO
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Noções de SIG: caracteriscas e seus usos
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Cartografia Sistemática
ESTRUTURAS DE DADOS
ESTRUTURA VETORIAL
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Noções de SIG: caracteriscas e seus usos
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Cartografia Sistemática
ESTRUTURA MATRICIAL
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Noções de SIG: caracteriscas e seus usos
20
aula
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Cartografia Sistemática
FORMAS DE AQUISIÇÃO DA
INFORMAÇÃO
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Noções de SIG: caracteriscas e seus usos
DIGITALIZAÇÃO
DIGITALIZAÇÃO MANUAL
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Cartografia Sistemática
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Noções de SIG: caracteriscas e seus usos
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Cartografia Sistemática
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Noções de SIG: caracteriscas e seus usos
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Cartografia Sistemática
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Noções de SIG: caracteriscas e seus usos
Figura 15. Feição que está segmentada, mas que deve ser contínua.
359
Cartografia Sistemática
Figura 16. Feições lineares que deveriam se conectar suavemente, mas que estão
deslocadas.
360
Noções de SIG: caracteriscas e seus usos
ATIVIDADES
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Cartografia Sistemática
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Noções de SIG: caracteriscas e seus usos
RESUMO
363
Cartografia Sistemática
REFERÊNCIAS
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