plantas, conhecidas como fórmulas galênicas trazidas das antigas misturas egípcias e gregas. Incentivou os Oficiais Romanos a verificarem a composição dos remédios preparados, iniciando o conceito de controle de qualidade. EUROPA – PARACELSUS (1493 – 1541) estabeleceu a “Doutrina da Signatura” que correlacionava características externas (forma, habitat, interações) das plantas a órgãos como indicativo para o tratamento. Ex.: bambus para o desenvolvimento de crianças com nanismo. HAHNEMANN (1755 – 1843), na Alemanha, tentava trabalhar com a menor dose possível com a qual os remédios ainda tinham atividade e desenvolveu a HOMEOPATIA.
Na Alemanha, SERTURNER (1783 – 1841), um aprendiz de farmacêutico
com 20 anos de idade, dá início à extração dos ingredientes ativos das plantas e, em 1816, a partir da análise presente no ópio (Papaver somniferum L.), isolou o 1º alcaloide (Morfina).
Em 1819, a atropina é isolada da beladona (Atropa belladonna L.),
utilizada no tratamento de doenças do sistema nervoso.
Em 1820 é isolado o quinino, antimalárico obtido da casca da planta
peruana Cinchona sp. Em 1827, um químico francês isolou a salicina da espireia (Filipendula ulmaria [L.] Maxim), sendo que a medicina tradicional vinha, através dos séculos, obtendo o mesmo efeito da casca do salgueiro (Salix alba L.).
Em 1829 é isolada a emetina da ipecacuanha (Psychotria ipecacuanha
Mull.), um emético valioso. Em 1860, a cocaína é extraída das folhas de coca (Erithroxylum coca Lam), um anestésico local que tornou possível muitas cirurgias.
Atualmente, na Europa, médicos e farmacêuticos recebem treinamento
significativo em Farmacognosia e Fitoterapia, estando capacitados para prescrever e dispensar rotineiramente fitoterápicos oficialmente aprovados pelas legislações locais.