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GERENCIAMENTO DA QUALIDADE
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Sumário
NOSSA HISTÓRIA .................................................................................. 2
Resumo ................................................................................................... 3
Estatística ................................................................................................ 4
Conceitos de Qualidade........................................................................... 7
Referências............................................................................................ 27
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NOSSA HISTÓRIA
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ESTATÍSTICA APLICADA DA PRODUÇÃO E
GERENCIAMENTO DA QUALIDADE
Resumo
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Sustentar um padrão de qualidade que atenda as expectativas dos
clientes e bons índices de produtividade, não são tarefas fáceis para as
indústrias. Ferramentas estatísticas de controle da qualidade são grandes
aliados das empresas nessas questões.
Estatística
Dados numéricos são de fato uma parte da Estatística, mas são apenas
a matéria-prima, que precisa ser transformada pelos “métodos estatísticos” para
posterior análise. A Estatística, como um método científico, refere-se ao projeto
de experimentos e a descrição e interpretação de observações que são feitas.
De um ponto de vista moderno, a Estatística é frequentemente definida como
um método de tomada de decisão em face da aleatoriedade dos fenômenos.
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Assim, a estatística divide-se em duas grandes áreas: Estatística
Descritiva e Estatística Indutiva ou Inferencial.
Variáveis Qualitativas
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Gráficos para Variáveis Qualitativas
Variáveis Quantitativas
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Em algumas situações podem-se atribuir valores numéricos às várias
qualidades ou atributos e depois proceder à análise como esta variável como se
fosse quantitativa, desde que o procedimento seja passível de interpretação.
Conceitos de Qualidade
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definem a abordagem transcendental, de modo que a questão abordada
representa o alcance da excelência do produto do produto ou serviço.
Este conceito baseia-se nas palavras de Crosby (1998) que cita qualidade
como o atendimento as especificações de projeto e as normas vigentes.
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Retira-se dos ditos de Slack; Chambers; Johnston (2002) e de Crosby
(1998) a ideia de que a qualidade pode ser entendida como um produto que
tenha atendido as especificações, ou padrões pré-estabelecidos na etapa de
projeto.
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O controle estatístico do processo é um sistema de inspeção por
amostragem, operando ao longo do processo, com o objetivo de verificar a
presença de causas especiais, ou seja, causas que não são naturais ao processo
e que podem prejudicar a qualidade do produto manufaturado. Uma vez
identificadas as causas especiais, podemos atuar sobre elas, melhorando
continuamente os processos de produção e, por conseguinte, a qualidade do
produto final.
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O CEP possibilita o monitoramento das características de interesse,
assegurando que elas irão se manter dentro de limites preestabelecidos e
indicando quando devem ser tomadas ações de correção e melhoria. É
importante ressaltar a importância de se detectar os defeitos o mais cedo
possível, para evitar a adição de matéria-prima e mão de obra a um produto
defeituoso.
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aceitável. Rastreando, identificando e eliminando os problemas do processo a
fim de produzir produtos apenas com a qualidade aceitável.
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Segundo Montgomery (2004), o CEP tem como maior objetivo a rápida
detecção das ocorrências de causas atribuíveis das mudanças de processo, de
modo a identificar as causas e agir em busca de sua correção, antes que muitas
unidades não conformes sejam fabricadas.
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Dessa forma, conseguem um processo estável e um padrão de qualidade mais
próximo, com a meta desejada. Com isso, os clientes também são beneficiados.
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intervenção para que retorne aos níveis desejáveis (Slack et al, 2008; Edgel,
2015).
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A qualidade do produto é determinada pela interação entre qualidade do
projeto e qualidade de conformidade. A primeira refere-se aos níveis de
desempenho e confiabilidade empregados no desenvolvimento do projeto,
oriundos de decisões da gerência e engenharia; e a outra, está relacionada à
redução da variabilidade e eliminação dos defeitos na fabricação (Montgomery;
Runger, 2012).
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detectar e facilitar a identificação de problemas, por meio uma coleção de
técnicas, que são essenciais nas atividades de melhoria da qualidade, a fim de
se obter a redução da variabilidade dos processos.
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Figura - Fluxograma do controle da qualidade (tradução) – Baseado em Juran (2000)
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Outro autor, o norte-americano William E. Deming contribuiu para o
planejamento da qualidade, através de seu plano de 14 pontos de melhoria
(WALTON, 1989), são eles:
estabelecer uma constância de propósitos para melhorar o produto (bem
ou serviço);
adotar a nova filosofia, pois não há mais espaço para erros, materiais ruins
e coisas malfeitas;
não depender da inspeção em massa, diminuindo as variações nos
processos;
terminar com a prática de negociar com base só no preço, privilegiando
um ou poucos fornecedores, visando uma relação duradoura;
melhorar constantemente o sistema de produção e não apenas corrigir os
erros;
fazer o treinamento para o amplo domínio das operações, o que diminui
as variações;
instituir a liderança, para que os líderes ajudem os demais a executarem
melhor o trabalho;
afastar o medo, isto é, estimular a geração de ideias, sem recear pela
segurança se uma discussão for desencadeada, pois só assim as
melhorias são possíveis;
eliminar as barreiras entre as áreas, pois é preciso que a organização
funcione como uma equipe – os objetivos das partes devem ser
coordenados;
eliminar slogans, exortações e metas, pois, na maioria das vezes, podem
criar frustrações por não estarem ao alcance dos empregados;
eliminar as cotas numéricas, especialmente quando sem conexão com
outras condições como a qualidade;
remover as barreiras ao orgulho da execução, que estão ligadas à falta de
informação, a arbitrariedades e ao não envolvimento dos empregados
com a organização;
instituir um sólido programa de educação e retreinamento, investimento
em pessoas com vistas ao longo prazo; e
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agir no sentido de concretizar a transformação, através de uma equipe de
suporte (todos devem entender como melhorar a qualidade), que pode
aplicar o ciclo de Shewhart/ciclo de Deming/ciclo PDCA.
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Quadro - Fornecedores de produtos e serviços e as expectativas dos clientes. Fonte: Gaither;
Frazier (2002).
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Na avaliação do quadro acima, verifica-se que o controle de qualidade se
inicia antes do produto ou serviço ser recebido por parte do consumidor final,
iniciando-se inclusive, antes da produção ser realizada.
Figura - Controle da qualidade nos Sistemas de Produção. Fonte: Gaither; Frazier (2002).
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aceitação, a fim de possibilitar um filtro dos insumos a serem utilizados, durante
o processo, é sugerido o controle de qualidade dos produtos parcialmente
fabricados a fim de se garantir a qualidade no produto final bem como redução
nos custos com não qualidade. Para o produto final, é indicada a avaliação de
nível de qualidade de cada produto, possibilitando a classificação dos mesmos,
por meio de testes de aceitação e gráficos de controle, evitando que produtos
com problemas sejam encaminhados para os clientes (Gaither; Frazier, 2002;
Chase; Jacobs; Aquilano, 2006; Moreira, 2008; Corrêa; Corrêa, 2012).
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buscando evidências a partir de resultados obtidos após o uso adequado de
cada uma delas.
Folha de Verificação
Gráfico de Pareto
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diagrama eficaz para a identificação da raiz do problema (Carpinetti, 2010;
Montgomery, 2009).
Histograma
Diagrama de Dispersão
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a identificação de possíveis problemas e para o planejamento de ações que
permitem o estudo de algumas dessas relações.
Gráfico de Controle
Considerações Finais
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também ganha a confiança e a fidelidade de seus clientes quando a mesma
preza pela excelência de qualidade, sendo que a reputação da empresa é
imprescindível para o engajamento dos stakeholders.
Referências
Costa, Antonio F.; Epprecht, Eugenio K.; Carpinetti, Luiz Cesar R. (2005).
Controle estatístico de qualidade. 2 ed. São Paulo: Atlas.
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Gaither, Norman; Frazier, Greg (2005). Administração da Produção e
Operações. 8 a ed. São Paulo: Thomson.
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Peinado, J.; Graeml, A. R (2007). Administração da produção: operações
industriais e de serviços. Curitiba: unicemp.
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