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Esperamos que essas funções ajudem você na leitura do texto.

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ÍNDICE
1. Introdução......................................................................................................................................................................................................................... 04
2. O que está por trás do Scrum? ..................................................................................................................................................... 05
3. O que são metodologias ágeis de desenvolvimento?.............................................................................. 07
4. Características do Scrum ...................................................................................................................................................................... 09
4.1 Com base nisso, como o Scrum ocorre na prática? ............................................................................ 11
5. Certificações e capacitações em Scrum e metodologias ágeis................................................. 14
6. Dicas extras para quem deseja se especializar em Scrum ............................................................... 17

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1. INTRODUÇÃO
Agilizar processos e inseri-los em uma dinâmica de melhoria
contínua sempre foi uma demanda do meio corporativo.
Quando são observados os ambientes de TI e de desenvol-
vimento de softwares, essas características se tornam ainda
mais essenciais, visto que a área é naturalmente reconhecida
por se transformar com velocidade.

As metodologias ágeis atuam exatamente com este propósito,

de auxiliar empresas a conduzir os novos caminhos de
seus segmentos ou permitir que elas e seus projetos se
adaptem de modo fluido às mudanças internas e exter-
nas do mercado.

Neste e-book, você vai aprender detalhes sobre uma das

abordagens mais utilizadas pelos times de TI: o framework
ágil de gerenciamento de projetos Scrum.

Continue conosco e boa leitura!

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2. O QUE ESTÁ POR

TRÁS DO SCRUM?
Talvez você já tenha ouvido falar desse termo em jogos de
rugby. No esporte, o scrum se refere ao momento em que
ambas as equipes se enfrentam para tirar a bola do seu
lado, criando, para isso, estratégias de cooperação. Dos doze
jogadores de cada time, três ficam na linha de formação e os
demais adaptam-se às suas movimentações como suporte.

Nessa perspectiva, os scrums funcionam somente quando

há alinhamento entre todos os envolvidos de um time, sobre-
tudo os três da linha de formação.

É exatamente isso que ocorre no framework homônimo,

inspirado, por óbvio, na prática esportiva e na abordagem
simplificada do Sistema de Planejamento do Programa
Faseado, da Nasa.

Calma, a gente explica!

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 “ “
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O Scrum foi inserido pela primeira vez em um artigo publi-

cado pela The Harvard Business Review, em 1986, com o
título “The new product development game” (O novo jogo
Scrum é o processo de desenvolvimento de
de desenvolvimento de novos produtos, em português).
Seus autores, Hirotaka Takeuchi e Ikujiro Nonaka, utiliza- sistemas como um conjunto flexível de
ram tanto o rugby quanto a Nasa para detalhar uma nova
abordagem de desenvolvimento e de gerenciamento de
atividades que combina ferramentas e
projetos ou de produtos focada na cooperação e agilidade.
técnicas conhecidas e viáveis com o melhor
Para além, o Scrum ganhou outros capítulos e se aproximou
do que vemos ser aplicado nos dias de hoje no ano de 1995.
que uma equipe de desenvolvimento pode
Nesse período, Ken Schwaber e Jeff Sutherland, os mesmos elaborar para construir sistemas.
que, anos depois, participaram do Manifesto Ágil, publicaram
(Fonte: https://scrumguides.org/)
o livro Scrum development process com todos os funda-
mentos da abordagem do Scrum e, finalmente, com sua
definição oficial:

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Com base nisso, a metodologia Scrum passou a figurar como
uma oportunidade de as empresas, sobretudo as de tecno-
logia e desenvolvimento de softwares, estruturarem seus
processos em bases inovadoras e flexíveis.
Tem-se, portanto, que o Scrum é uma abordagem baseada
em um fluxo de trabalho iterativo e incremental para a
realização de entregas de forma cada vez mais ágil. Na
prática, ajuda equipes a estruturar e gerenciar o trabalho, por
meio de um conjunto de valores, princípios e práticas.
Quando estiver conectado, aprofunde-se por
aqui: Como implementar uma mentalidade ágil
na sua equipe: 4 práticas essenciais
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3. O QUE SÃO
METODOLOGIAS
ÁGEIS DE DESEN-
VOLVIMENTO?
Criadas para suprir a necessidade do mercado por melhorias
nos processos de desenvolvimento de softwares e aplicativos,
as metodologias ágeis surgiram como uma forma diferen-
ciada de gerenciar as equipes de desenvolvedores.
Suas características e orientações de uso são focadas na
satisfação do cliente, por meio de processos mais enxutos,
rápidos e eficazes. Dessa forma, priorizam a flexibilidade,
a colaboração e a entrega incremental, sendo projeta-
das para lidar com a natureza dinâmica e, muitas vezes,
imprevisível do desenvolvimento de software e da área de
TI como um todo.
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Com isso, é possível executar ajustes contínuos de acordo com as alterações nos requisitos e nas condições do projeto, bem
como facilitar a entrega rápida e iterativa de produtos funcionais, promovendo a colaboração entre membros da equipe e
clientes.

Embora estejamos falando especificamente sobre um desses casos – o framework Scrum –, existem outros exemplos de meto-
dologias ágeis, como o Dynamic Systems Development Method (DSDM), o Design Thinking e o Extreme Programming (XP),
que compartilham entre si alguns princípios básicos:

1 4 7
Captura de requisitos Conclusão de cada
Participação ativa dos leves e usuais (foco recurso antes de passar
usuários; somente no produto); para o próximo;

2 5 8
Desenvolvimento de
Equipes com poder de Testes em todo o ciclo
versões pequenas
decisão; de vida do projeto;
(incrementais);

3 6
Calendário fixo, apesar da
evolução dos requisitos;
9
Colaboração e coope-
Entrega frequente de
ração entre todas as
pacotes;
partes envolvidas.

Atualmente, por causa da eficiência proveniente das metodologias ágeis de desenvolvimento, elas podem ser adaptadas e
empregadas nos mais variados segmentos, ultrapassando a esfera da TI.

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4. CARACTERÍSTI-
CAS DO SCRUM
Como dissemos, o Scrum representa um conjunto de
ações para gestão de projetos de alta performance e
complexidade que otimizam recursos, custos e tempo.

A abordagem destaca o potencial do trabalho conjunto para

a resolução de problemas de uma forma criativa e, principal-
mente, adaptável. Por meio dela, as equipes de desenvolvi-
mento podem ser reduzidas, de modo que a multifunciona-
lidade dos colaboradores, a atribuição de responsabilidades
específicas para cada um deles e o “objetivo compartilhado”
são os elementos priorizados.

O propósito do Scrum é fazer com que as empresas consi-

gam ser mais ágeis e eficientes, corrigindo rotas (quando
necessário) de maneira prática e rentável. Para isso, o Scrum
permite que os gestores identifiquem problemas num

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tempo hábil e modifiquem ou alterem processos que não fazem sentido

para a realidade do negócio ou para seu objetivo.

Temos, então, que o framework se concentra na entrega de valor para o

cliente em intervalos curtos e regulares (os chamados sprints) utilizando
três pilares principais:

Transparência; Adaptação; Inspeção.

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4.1) COM BASE NISSO, Ou seja, cada Scrum Team (equipe) é alocada em um grupo
de atividades específicas, semelhante a um time de rugby,

COMO O SCRUM OCORRE para tornar o processo de desenvolvimento mais ágil e eficaz.
São elas:
NA PRÁTICA?
Product Owner – responsável pela definição da visão
No ciclo do framework Scrum, os diferentes times de desen- do produto, na equipe atua como um arquiteto-chefe, prio-

volvimento trabalham colaborativamente para: rizando as características de acordo com as necessidades

do cliente. Esse time precisa garantir que o produto seja
• Definir os requisitos do produto;
valioso, utilizável e rentável, levando em consideração, claro, a
• Planejar os sprints; perspectiva do usuário.

• Realizar reuniões diárias de acompanhamento. Development Team – esse grupo desempenha o

Ou seja, cada Scrum Team (equipe) é alocada em um grupo papel fundamental de concretizar a visão delineada pelo

de atividades específicas, semelhante a um time de rugby, Product Owner. Sua habilidade e dedicação são cruciais na

para tornar o processo de desenvolvimento mais ágil e eficaz. transformação das ideias em resultados tangíveis. Para isso,

São elas: desenvolve projetos colaborativos em formato de sprints cur-

tos – geralmente de duas a quatro semanas –, que determi-

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nam a melhor forma de atender aos requisitos estabelecidos Durante o planejamento do sprint, o time de desenvolve-
pela equipe anterior. Assim, precisam ser auto-organizáveis e dores seleciona um conjunto de tarefas do product backlog
autogerenciáveis. com a qual trabalhar durante o próximo sprint.

Scrum Master – similar a um facilitador, o responsável 2. Execução do sprint

ou o time de Scrum Master atua na remoção de obstáculos,
O time de desenvolvedores se compromete a concluir as
na facilitação da comunicação e na garantia do funciona-
tarefas selecionadas durante um período de tempo predeter-
mento eficiente da equipe. Sua presença é essencial para
minado, geralmente entre duas e quatro semanas.
manter a harmonia e o fluxo de trabalho, gerenciando o
São realizadas reuniões diárias curtas, conhecidas como
projeto e engajando os colaboradores quando preciso.
Scrum diário ou daily Scrum, para discutir o progresso, os
Com essas definições em mente, todos os envolvidos
obstáculos e os ajustes necessários.
seguem um procedimento iterativo e colaborativo, dividido
3. Revisão e retrospectiva do sprint
em etapas:
No final do sprint, a equipe realiza uma revisão e demonstra
1. Planejamento do sprint
o trabalho concluído ao Product Owner e a outras partes
O Scrum Master e o Product Owner colaboram para elaborar
interessadas.
e priorizar o product backlog, uma lista de funcionalidades
desejadas.

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Em seguida, ocorre uma retrospectiva, na qual a equipe asseguram uma entrega contínua e incremental de valor ao
reflete sobre o que funcionou bem, identifica áreas de longo do tempo.
melhoria e ajusta o processo para o próximo sprint.
Para dar certo, o framework enfatiza a importância da
4. Atualização do Product Backlog transparência dos membros, da inspeção e da adaptação,
pilares que abordamos anteriormente.
Com base na revisão do sprint e no feedback recebido, o
Product Owner atualiza o product backlog, reavaliando as
prioridades e adicionando ou removendo itens conforme
necessário.

5. Início do próximo sprint

A equipe, em conjunto com o Scrum Master e o Product

Owner, seleciona uma nova porção de tarefas do product
backlog para ser abordada no próximo sprint. O ciclo reco-
meça com um novo sprint e um novo conjunto de tarefas e
objetivos.

Por meio dessa dinâmica, as equipes conseguem manter a

flexibilidade para responder às mudanças nos requisitos e

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5. CERTIFICAÇÕES E
CAPACITAÇÕES EM
SCRUM E OUTROS
MODELOS ÁGEIS
Se você é um profissional interessado em aprender e aplicar
o framework Scrum no dia a dia de seus projetos, pode ser
interessante buscar especializações e certificações da área.
Selecionamos algumas dicas nesse sentido:
1. EXIN Agile Scrum Foundation
Uma das mais relevantes certificações da área, a Agile
Scrum Foundation foi projetada para testar a compreensão
fundamental de um profissional sobre os princípios ágeis e o
framework Scrum.
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É especialmente útil para aqueles que lideram projetos ou
participam deles, testando os profissionais a respeito de con-
ceitos e aplicações do framework.
Representa uma excelente forma de agregar valor ao currí-
culo profissional e evidenciar, para recrutadores, a expertise
no tema.
2. Certificação Professional Scrum Master (PSM I,
PSM II e PSM III)
As três certificações são desenvolvidas pela Scrum.org, uma
organização mantida por um dos criadores dessa tecnologia,
Ken Schwaber. Exatamente por isso é uma das certificações
mais populares entre os profissionais que trabalham com
o Scrum, capaz de atestar o conhecimento dos candidatos
sobre sua aplicação.
Das 80 questões, é preciso acertar ao menos 85% da prova (o
que equivale a 68 questões) em 60 minutos.
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3. Formação em Métodos Ágeis e Inovação da ESR

Se, para além das certificações, você busca uma formação

mais consistente em métodos ágeis, com um processo
Design Thinking (Presencial)
prático e aplicável de aprendizado, a trilha de conheci-
mentos da Escola Superior de Redes (ESR) é sua melhor
alternativa. Design Thinking EaD
Nesta área, de Métodos Ágeis e Inovação da ESR, você
encontra cursos orientados para profissionais que atuam ou
Gestão Ágil de Projetos EAD (parceria oficial
desejam atuar como facilitadores e como equipe na condu- DC - DinsmoreCompass)
ção de projetos.

Com dinâmicas e interações, os cursos são focados nas Preparatório para certificação Agile Scrum
abordagens ágeis mais utilizadas na atualidade, por meio Foundation (ASF) da Exin
de conteúdos teóricos voltados para a prática, dinâmicas e
interações.

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4. Professional Scrum Product Owner (PSPO I e II)

Ambas são certificações indicadas para profissionais que
pretendem validar seus conhecimentos sobre as funções e
responsabilidades de Product Owner.

São disponibilizadas pela Scrum.org e podem representar

um caminho interessante para quem deseja se especializar
nessa função.

Além dessas quatro principais, existem outros exemplos que

podem compor sua estratégia de aprendizado na área:

• Scaled Professional Scrum (SPS);

• Professional Agile Leadership I (PAL I);

• PMI Agile Certified Practitioner (PMI).

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6. DICAS EXTRAS
2. Leia o Glossário do Scrum;

3. Veja os fóruns de conteúdo da Scrum.org.

PARA QUEM Até breve!

DESEJA SE ESPE-
CIALIZAR EM
SCRUM
C Desenvolvemos este guia para que você tenha uma com-
preensão da importância das metodologias ágeis e do
framework Scrum para a área de TI e seus projetos. Colo-
que em prática os aprendizados e dê início à sua trajetória de
especialização.

Antes de nos despedirmos, separamos, ainda, algumas dicas

extras para você dominar o Scrum o quanto antes:

1. Leia o Scrum Guide;

• voltar ao ÍNDICE 17
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