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PHA3525 - Uso Racional e Reúso de Água

DIRETRIZES NACIONAIS E LEGISLAÇÃO SOBRE REÚSO


DE ÁGUA

Escola Politécnica – Universidade de São Paulo


POR QUE NORMATIZAR?

• Reúso de água envolve questões de saúde pública

• A norma deve levar em conta a finalidade da água de reúso

• As normas para implantação de prática de reúso devem considerar


• Avaliação de riscos
• Identificação dos perigos associados à prática de reúso
• Avaliação da exposição
• Caracterização do risco
• Adoção de parâmetros de qualidade

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HIERARQUIA DAS NORMAS Legislações nunca podem
ser menos restritivas que
a preconizada na instância
superior

Estabelece diretrizes básicas a serem cumpridas


União em todos os estados do território nacional

Estados Estabelecem normas específicas

Municípios São ainda mais específicas, e procuram atender aos interesses locais

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NÍVEL FEDERAL
Resolução CNRH no 54 de 28/11/2005

Art. 2o Para efeito desta Resolução, são adotadas as


seguintes definições:
I - água residuária: esgoto, água descartada,
efluentes líquidos de edificações, indústrias,
agroindústrias e agropecuária, tratados ou não;
II - reúso de água: utilização de água residuária;
III - água de reúso: água residuária, que se encontra
dentro dos padrões exigidos para sua utilização nas
modalidades pretendidas

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NÍVEL FEDERAL
Art. 3o O reúso direto não potável de água, para
Resolução CNRH no 54 de 28/11/2005 efeito desta Resolução, abrange as seguintes
modalidades:
I - reúso para fins urbanos: utilização de água de
reúso para fins de irrigação paisagística, lavagem de
logradouros públicos e veículos, desobstrução de
tubulações, construção civil, edificações, combate a
incêndio, dentro da área urbana;
II - reúso para fins agrícolas e florestais: aplicação
de água de reúso para produção agrícola e cultivo
de florestas plantadas;
III - reúso para fins ambientais: utilização de água
de reúso para implantação de projetos de
recuperação do meio ambiente;
IV - reúso para fins industriais: utilização de água de
reúso em processos, atividades e operações
industriais; e,
Modalidades de reúso NÃO são V - reúso na aqüicultura: utilização de água de
mutuamente excludentes, podendo mais reúso para a criação de animais ou cultivo de
de uma ser utilizada em uma mesma área vegetais aquáticos

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NÍVEL MUNICIPAL – CIDADE DE SÃO PAULO/SP
Lei municipal 16.174 de 22/04/2015

Estabelece regramento e medidas para fomento ao


reúso de água para aplicações não potáveis,
oriundas do polimento do efluente final do
tratamento de esgoto, de recuperação de água de
chuva, da drenagem de recintos subterrâneos e de
rebaixamento de lençol freático e revoga a Lei
Municipal nº 13.309/2002, no âmbito do Município de
São Paulo e dá outras providências.

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NÍVEL MUNICIPAL – CIDADE DE SÃO PAULO/SP
Lei municipal 16.174 de 22/04/2015

Art. 1º A Prefeitura do Município de São Paulo adotará preferencialmente a água de reúso, proveniente do polimento do
efluente final das Estações de Tratamento de Esgoto ou da recuperação de água de chuva, para aplicações urbanas, que
não requeiram água potável, em obras e serviços executados com mão de obra própria ou contratados como:
I - lavagem de ruas, calçadas, praças públicas, monumentos, túneis, pátios e estacionamentos de próprios municipais e outros
logradouros;
II - lavagem de lagos e fontes ornamentais;
III - desobstrução/limpeza de galerias de águas pluviais, bueiros, bocas de lobo e piscinões;
IV - lavagem de caminhões e carretas de lixo e pátios de transbordo de resíduos sólidos urbanos (RSU) e postos de entrega voluntária
(PEVs);
V - umectação de ajuste para umidade ótima na terraplenagem;
VI - cura e água de mistura de concreto não estrutural;
VII - lamas de lubrificação em métodos de construção não destrutivos como perfurações unidirecionais;
VIII - emulsão para lubrificação de rolos compressores em serviços de pavimentação asfáltica;
IX - umidificação de pavimento para aumentar a umidade relativa do ar em logradouros em que sua redução na estiagem se tornou
problema para a saúde pública;
X - lavagem de fachadas e jateamento para sua recuperação e envidraçamento, em havendo condições que evitem a dispersão de névoa
ou isolamento adequado para o tráfego de transeuntes;
XI - operações de rescaldo após incêndios, realizadas por bombeiros.
Parágrafo único. A lavagem externa de trens urbanos e de metrô e aviões com água de reúso poderá ser incentivada pelo Executivo, no
que couber, de cooperação com a concessionária Sabesp e empresas destes setores.
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Lei municipal 16.174 de 22/04/2015

Art. 2º §1 Conceitua-se como água de reúso a produzida por polimento do efluente final de estações de tratamento de
esgoto doméstico ou oriunda da captação e tratamento simplificado de águas de chuva, atendendo aos requisitos
sanitários especificados em legislação e regulamentação pertinentes, para aplicações não potáveis

Art. 3º estabelece condicionantes:

I - preço da água de reúso igual ou inferior ao da água potável, para o volume e vazão previstos, proporcionando
alguma redução de custos, incluindo-se as despesas de frete;

II - disponibilidade da água de reúso na área da subprefeitura, com logística adequada de fornecimento por
caminhão-tanque, contêiner flexível ou adutora;

III - qualidade físico-química e microbiológica compatível com as aplicações previstas e normas aplicáveis;

IV - atendimento da norma NBR 15900-1:2009 – “Água para amassamento de concreto” para o uso em cura e
preparação de concreto não estrutural.

Mas não especifica os padrões de qualidade


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NÍVEL MUNICIPAL – CIDADE DE SÃO PAULO/SP
UM ÚLTIMO COMENTÁRIO
Estabelece formalmente que o sistema de reúso deve aproveitar os dispositivos construídos em função da
Lei Municipal 13.276/2002 (“lei das piscininhas”)

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UM ÚLTIMO COMENTÁRIO
Estabelece formalmente que o sistema de reúso deve aproveitar os dispositivos construídos em função da
Lei Municipal 13.276/2002 (“lei das piscininhas”) Revogada pela Lei 16.402/2016

Art. 79. Nos lotes com área total superior a 500m² (quinhentos metros quadrados), nos quais incidem as disposições da QA, é
obrigatória a instalação de reservação de controle de escoamento superficial com volume mínimo previsto no Quadro 3B desta lei e
no § 2º deste artigo, independentemente da adoção de outros mecanismos de controle do escoamento superficial que impliquem
reservação e/ou infiltração e/ou percolação.
§ 1º Nos lotes com área superior a 500m² (quinhentos metros quadrados), as condições de dimensionamento, construção, operação
e manutenção do lote, em especial das suas estruturas hidráulicas, deverão ser tais que, em ocorrendo chuvas de qualquer duração
associadas ao período de retorno de 10 (dez) anos, a vazão de saída do lote em nenhum momento supere a vazão determinada pela
seguinte equação:
Qmax = {A x 11 [0,38 + (Dp-0,38) x (1-D)]}/10000
sendo:
Qmax: vazão máxima, em l/s (litros por segundo);
A: área do lote, em m² (metros quadrados);
Dp: indicador parcial obtido no cálculo do Quadro 3B desta lei;
D: indicador Drenagem obtido no cálculo do Quadro 3B desta lei, adimensional.

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UM ÚLTIMO COMENTÁRIO
Estabelece formalmente que o sistema de reúso deve aproveitar os dispositivos construídos em função da
Lei Municipal 13.276/2002 (“lei das piscininhas”) Revogada pela Lei 16.402/2016

Art. 80. Nos processos de licenciamento de edificações novas ou de reformas com alteração de área construída superior a 20% (vinte
por cento) em lotes com área superior a 500m² (quinhentos metros quadrados), é obrigatória a reservação para aproveitamento de
águas pluviais provenientes das coberturas das edificações para fins não potáveis.

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MAS E OS PADRÕES DE QUALIDADE?

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NORMA NBR 13969

Embora trate de tanques sépticos, estabelece definição de reuso local

“Utilização local do esgoto tratado para diversas finalidades, exceto para o consumo humano.”

“Devem ser considerados todos os usos que o


O reuso deve considerar usuário precisar, tais como lavagens de pisos,
a) os usos previstos para o esgoto tratado calçadas, irrigação de jardins e pomares,
b) volume de esgoto a ser reutilizado manutenção das água nos canais e lagos dos
c) o grau de tratamento necessário jardins, nas descargas dos banheiros etc. Não
d) sistema de reservação e de distribuição deve ser permitido o uso, mesmo desinfetado,
para irrigação das hortaliças e frutas de ramas
e) manual de operação e treinamento dos responsáveis
rastejantes (por exemplo, melão e melancia).
Admite-se seu reuso para plantações de milho,
arroz, trigo, café e outras árvores frutíferas, via
escoamento no solo, tomando-se o cuidado de
interromper a irrigação pelo menos 10 dias antes
da colheita.”

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NORMA NBR 13969

Embora trate de tanques sépticos, estabelece definição de reuso local

“Utilização local do esgoto tratado para diversas finalidades, exceto para o consumo humano.”

“Devem ser considerados todos os usos que o


O reuso deve considerar usuário precisar, tais como lavagens de pisos,
a) os usos previstos para o esgoto tratado calçadas, irrigação de jardins e pomares,
b) volume de esgoto a ser reutilizado manutenção das água nos canais e lagos dos
c) o grau de tratamento necessário jardins, nas descargas dos banheiros etc. Não
d) sistema de reservação e de distribuição deve ser permitido o uso, mesmo desinfetado,
para irrigação das hortaliças e frutas de ramas
e) manual de operação e treinamento dos responsáveis
rastejantes (por exemplo, melão e melancia).
Admite-se seu reuso para plantações de milho,
arroz, trigo, café e outras árvores frutíferas, via
escoamento no solo, tomando-se o cuidado de
interromper a irrigação pelo menos 10 dias antes
da colheita.”

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CLASSES REÚSO SEGUNDO A NORMA

Classe 1
• Lavagem de carros e outros usos que requerem o contato direto do usuário com a água, com possível aspiração de
aerossóis pelo operador, incluindo chafarizes

Classe 2
• Lavagem de pisos, calçadas e irrigação dos jardins. Manutenção dos langos e canais para fins paisagísticos, exceto
chafarizes.
Classe 3
• Reuso nas descargas dos vasos sanitários

Classe 4
• Reuso nos pomares, cereais, forragens, pastagens para gado e outros cultivos através de escoamento superficial ou
por sistema de irrigação pontausl

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Padrões de qualidade – Classe 1

Parâmetro Valor
Coliformes totais < 200 NMP/100 mL
Sólidos dissolvidos < 200 mg/L
Cloro residual livre 0,5 a 1,5 mg/L
Turbidez < 5,0 µT
NORMA NBR 13969

pH entre 6,0 e 8,0, no caso de


Prever ajuste de pH, caso seja
tubulação de aço carbono ou
necessário
galvanizado

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Bactérias

Coliformes totais
PATOGÊNICAS

Coliformes
termotolerantes
NORMA NBR 13969

DIRETRIZES NACIONAIS E LEGISLAÇÃO SOBRE REUSO DE ÁGUA Von


PHA-3525 | USO Sperling,
RACIONAL 2006
E REUSO DE ÁGUA
Padrões de qualidade – Classe 1

Parâmetro Valor
Coliformes totais < 200 NMP/100 mL
Sólidos dissolvidos < 200 mg/L
Cloro residual livre 0,5 a 1,5 mg/L
Turbidez < 5,0 µT
NORMA NBR 13969

pH entre 6,0 e 8,0, no caso de


Prever ajuste de pH, caso seja
tubulação de aço carbono ou
necessário
galvanizado

Desinfecção é
essencial!!!
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Padrões de qualidade –

Parâmetro Classe 2 Classe 3 Classe 4


Coliformes <500 <500 < 5000
totais NMP/100 NMP/100 NMP/100
mL mL mL
Sólidos NA NA NA
NORMA NBR 13969

dissolvidos
Cloro > 0,5 NA NA
residual
livre
Turbidez < 5,0 µT <10µT NA
pH NA NA NA

NA – Não se aplica
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NORMA NBR 1678382019 – USO DE FONTES ALTERNATIVAS DE ÁGUA NÃO POTÁVEL
EM EDIFICAÇÕES

Propõe diretrizes para caracterização, projeto, uso, operação e manutenção de


sistemas alternativos de água não potável em edificações;
Considera a utilização das seguintes fontes Contempla os seguintes usos:
Água de chuva; Descarga em bacias sanitárias e mictórios;

Água pluvial; Lavagem de logradouros, pátios, garagens e


áreas externas;
Água de rebaixamento do lençol freático;
Lavagem de veículos;
Água clara;
Irrigação para fins paisagísticos.
Água cinza clara;
Uso ornamental;
Água cinza escura;
Sistemas de resfriamento (torres de
Água negra; resfriamento);
Esgoto sanitário Arrefecimento de telhados.
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CAMPO DE APLICAÇÃO

Esta norma se aplica à edificações de natureza variada, constituída de uma ou


mais unidades autônomas e partes de uso comum, como:

Edificações unifamiliares / individuais;

Edificações multifamiliares / coletiva.

Pode-se entender que edificações destinadas ao uso comercial ou industrial


estão contempladas nesta norma.

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DEFINIÇÃO DE PARÂMETROS DE QUALIDADE PARA USO DA ÁGUA NÃO POTÁVEL
Parâmetros de qualidade Limite
pH 6,0 a 9,0
E. Coli ≤ 200 NMP/100mL
Turbidez ≤ 5 uT
DBO5,20 ≤ 20 mg O2/L
CRL (Cloro residual livre) 0,5 a 5,0 mg/L (máximo recomendado de 2,0 mg/L)
Sólidos dissolvidos totais (SDT) ≤ 2.000 mg/L
ou Ou
Condutividade elétrica1 ≤ 3.200 mg/L
Carbono orgânico total (COT)2 < 4 mg C/L
1 – Os valores de condutividade apresentam correlação com os sólidos dissolvidos totais.
2 – Somente para água de rebaixamento de lençol.
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DEFINIÇÃO DE PARÂMETROS DE QUALIDADE PARA USO DA ÁGUA NÃO POTÁVEL
Parâmetros de qualidade Limite
pH 6,0 a 9,0
E. Coli ≤ 200 NMP/100mL
Turbidez ≤ 5 uT
DBO5,20 ≤ 20 mg O2/L
CRL (Cloro residual livre) 0,5 a 5,0 mg/L (máximo recomendado de 2,0 mg/L)
Sólidos dissolvidos totais (SDT) ≤ 2.000 mg/L
ou Ou
Condutividade elétrica1 ≤ 3.200 mg/L
Carbono orgânico total (COT)2 < 4 mg C/L
1 – Os valores de condutividade apresentam correlação com os sólidos dissolvidos totais.
2 – Somente para água de rebaixamento de lençol.
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CONSIDERAÇÕES SOBRE OS PARÂMETROS DE QUALIDADE

• Os projetos de sistemas para produção de água a partir de fontes


alternativas, especialmente de águas cinzas e esgoto, devem considerar:
• A elevação da concentração de contaminantes com o reúso;
• A necessidade de reavaliar as condições de operação de sistemas de resfriamento;
• Que o uso de tecnologias mais modernas podem assegurar a obtenção de água não
potável com qualidade superior aos padrões definidos na norma;

• A possibilidade de ingestão acidental da água não potável, principalmente em


edificações residenciais.

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FREQUÊNCIA DE AMOSTRAGEM
Frequência de amostragem
Parâmetros Edificação unifamiliar / Edificação multifamiliar /
individual coletiva
pH Semanal Diária
CRL (Cloro residual livre) Semanal Diária
Turbidez Semanal Semanal
Condutividade elétrica a Mensal Semanal
E. Coli Mensal Mensal
DBO5,20 Mensal Mensal
Carbono orgânico total b Semestral Semestral
1 – Os valores de condutividade apresentam correlação com os sólidos dissolvidos totais.
2 – Somente para água de rebaixamento de lençol.

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PROJETO DO SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA NÃO POTÁVEL
• Inclui o sistema de tratamento de água e estruturas para armazenagem e
distribuição;
• A principal premissa é não possibilitar a ocorrência de ligações cruzadas com
o sistema de água potável;
• O projeto deve ser elaborado considerando-se:
• Demandas a serem atendidas;
• Fontes de produção;
• Compatibilidade com a técnica de tratamento;
• Instalação de dispositivos de segurança;
• Identificação dos pontos com a oferta de água não potável;
• Habilitação técnica do responsável pelo projeto.
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PROJETO DO SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA NÃO POTÁVEL
• Antes da adoção do uso de fontes alternativas de abastecimento, é
necessário que o projetista considere todas as opões de conservação, tema
tratado na ABNT NBR 16782;

• A elaboração de um manual/cartilha de uso, operação e manutenção do


sistema de água não potável é necessário para o seu funcionamento
adequado;

• Uma atenção especial deve ser dada aos problemas relacionados à


deterioração da qualidade da água não potável e aos efeitos adversos
associados.

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PROJETO DO SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA NÃO POTÁVEL
• O reservatório de armazenamento de água de uso não potável deve passar
por limpeza e manutenção semestral

• Evitar ligação cruzada é uma das premissas do projeto


• Tubulação de água não potável deve estar identificada em coloração
magenta e com placa “água não potável”

• Deve ser feito um plano de comunicação para que os usuários estejam


cientes do riscos associados ao uso não potável

• Torneiras de água não potável em ambientes comuns devem ser de acesso


restrito.
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