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My Child, we are not born to hold a gun, we are born to love ~ Thich Nhat Hanh

"Simplicidade é um conceito que nos remete ao estado mais puro da realidade.


Talvez seja por isso que as pessoas simples sejam mestras em alcançar a felicidade
com poucos recursos. Elas fazem uma experiência direta da vida". Pe. Fábio de Melo

“Quando acordamos nosso coração dessa maneira, para nossa surpresa, descobrimos
que ele está vazio. Temos a impressão de estar olhando para o espaço sideral. O que
somos nós? Quem somos nós? Onde está nosso coração? Se olharmos com atenção,
nada veremos de tangível ou sólido. Claro, é possível encontrar algo muito sólido se
tivermos rancor contra alguém ou se estivermos possessivamente apaixonados. Mas
esse não é um coração desperto. Se procurarmos o coração desperto, se colocamos
a mão no peito para senti-lo, nada encontramos – a não ser ternura. Sentimo-nos
doloridos e ternos, e se abrirmos os olhos para o resto do mundo, reconheceremos
em nós uma profunda tristeza. Esse tipo de tristeza não vem de termos sido
maltratados. Não estamos tristes porque nos insultaram ou porque nos consideramos
pobres. Essa experiência de tristeza é incondicionada. Ela se manifesta porque nosso
coração está absolutamente exposto. Nenhuma pele ou tecido o recobre – é pura
carne viva. Mesmo se um pequeno mosquito pousasse nele, nós nos sentiríamos
profundamente tocados. Nossa experiência é crua, terna e absolutamente pessoal.
O autêntico coração da tristeza provém da sensação de que o nosso inexistente
coração está cheio. Derramaríamos o sangue do nosso coração, daríamos nosso
coração aos outros. Para o guerreiro, é a experiência do coração triste e terno que dá
origem ao destemor. Convencionalmente “ser destemido” significa não ter medo ou,
se alguém lhe der um soco, você revidar. Entretanto, não estamos falando do
destemor desse nível das brigas de rua. O verdadeiro destemor é produto da ternura.
Surge ao deixar o mundo tocar nosso coração, nosso belo e despido coração. Ao nos
dispormos a nos abrir, sem resistência ou timidez, e a encarar o mundo. A nos dispor
a compartilhar nosso coração com todos.”
~ Chögyam Trungpa Rinpoche, em “A Trilha Sagrada do Guerreiro” (Shambala)

"Quando você sente tristeza ou medo, raiva ou inveja, está sentindo o ciúme, o medo
ou a tristeza de todas as pessoas. Você levanta no meio da noite com um ataque de
ansiedade e , quando sente totalmente o gosto e o cheiro dele, vc está
compartilhando a ansiedade e o medo da humanidade e dos animais. Em vez de se
autoconcentrar em sua angústia, conecte-se a todas as pessoas no mundo que estão
sentindo o mesmo sofrimento. As histórias são diferentes, as causas diversas, mas a
experiencia é a mesma. Para cada um de nós, a tristeza tem o mesmo gosto; para
cada um de nós, a raiva e o ciúme, a inveja e o desejo compulsivo têm exatamente o
mesmo gosto.E isso se repete na gratidão e bondade. Pode haver um número
interminável de potes de açúcar, mas todos têm o mesmo gosto". - Pema Chodron

"Pense em alguém que você goste muito. Do passado, do presente ou do futuro. Pode
ser um bichinho, um brinquedo, uma pessoa, uma criança, uma situação agradável.
Pense e sinta. Sinta esse amor, agora, aqui, em você. Conecte-se com o amor que
habita você. Comece a incluir nessa amorosidade todas as pessoas que estão
próximas a você. Vá expandindo sua capacidade de amar. Inclua todas as pessoas
quevocê conhece. Agora inclua as que você não conhece. Inclua próximas e
distantes.
Inclua pessoas que você jamais viu. Os povos africanos, asiáticos, australianos. Os
povos e tribos de toda a Terra. Inclua em seu amor todo o planeta, com árvores e
insetos. Flores e pássaros. Mares, rios, oceanos. Inclua a vegetação da Amazônia e
da Patagônia. Inclua o Mar Morto e o Deserto do Saara. Não deixe o Pequeno Príncipe
de fora. Inclua os Lusíadas, a Odisséia, Kojiki, Inclua toda a literatura mundial, um
pouco de Machado de Assis, Eça de Queiroz, Shakespeare, um tanto de Saragosa,
uma gota de Jorge Amado, banhado por Herman Hesse e Amon Oz. Inclua todas as
religiões. Como se não houvesse dentro nem fora.
Imagine, como John Lennon, que o mundo é um só. O mundo é uno. O mundo, o
universo, o pluri-verso é um só. Nós somos unas e unos com o uno. Perceba. Isto que
digo é a verdade. E só há esse caminho. Inúmeras analogias, linguagens étnicas,
expressões regionais e temporais para tentar atingir o atemporal, o fluir incessante,
incandescente, brilhante, da vida em movimento transformador. Somos a vida da
Terra. Somos a vida do Universo. Somos a vida do Multiverso.
E quando nossos pequeninos corações humanos se tornam capazes a ir além deste
saquinho de pele que chamamos o eu, nos contatamos com a essência da vida. Que é
a a nossa própria essência e de tudo que é, assim como é. Algum nome? Nenhum
nome? Caminhemos.Tornamo-nos o caminho a cada passo. Que cada passo seja um
passo de paz. Que o novo ano se abra com a abertura dos corações-mentes de todos
nós seres humanos. Abertura para o infinito. Abertura para a imensidão. Abertura
para a ternura. Abertura para a sabedoria. Abertura para a compaixão. Que todos os
seres em todas as esferas e todos os tempos se beneficiem com esse amor imenso
que aqui e agora juntas, juntos, nos tornamos. E ao nos tornarmos o amor tudo se
torna vida e vida em abundância. Ame e manifeste esse amor agora.
Mãos em prece"
AMOR - Monja Coen

"Eu só poderia crer num Deus que soubesse dançar.


E quando vi o meu demônio, pareceu-me sério, grave, profundo e solene: era o
espírito do pesadelo. Por ele caem todas as coisas.
Não é com cólera, mas com riso que se mata. Adiante! matemos o espírito do
pesadelo!
Eu aprendi a andar; por conseguinte corro. Eu aprendi a voar; por conseguinte não
quero que me empurrem para mudar de sítio.
Agora sou leve, agora vôo; agora vejo por baixo de mim mesmo, agora salta em mim
um Deus”.
Assim falava Zaratustra.” – Nietzsche

"Quando começamos a ver com clareza o que fazemos, como somos fisgados e
dominados pelos antigos hábitos, nossa tendência habitual é usar esta percepção
como um motivo para nos desencorajar e subestimarmos nosso comportamento.Em
vez disso, devemos pensar como é admirável e corajoso o fato de termos capacidade
de nos vermos com honestidade. Significa ver nossas vidas como um professor e não
um fardo". (O SALTO - Pema Cödrön)

“Quando se olha muito tempo para um abismo, eventualmente descobrirá que o


abismo olha para você de volta.” ~ Friedrich Nietzsche

“Quando você chega ao limite de toda luz que você conhece, e está a ponto de dar
um passo na escuridão, FÉ é saber que uma dessas coisas vai acontecer: vai haver
chão, ou você vai ser ensinado a voar.” ―Richard Bach

"Se você plantar uma semante na primavera, no outono a panta estará


completamente formada e carregada de flores. Dessas flores, novas
sementes irão cair na terra, onde serão armazenadas até brotar e produzir
novas flores. Nossa mente é um campo no qual é plantado todo tipo de
semente - semente de compaixão, alegria e esperança, sementes de
tristeza , medo e dificuldades. Diariamente, nossos pensamentos, palavras e
ações plantam novas sementes no campo da nossa consciência, e o que
essas sementes geram torna-se substâncias da nossa vida". Thay Thich Nhat
Hanh

"O seu drama não era o drama do peso, mas o da leveza.


O que se abatera sobre ela não era um fardo, mas a insustentável leveza do ser".
Milan Kundera

“Esqueça a iluminação.
Sente-se onde você estiver e ouça o vento cantando em suas veias. Sinta
o Amor, a espera e o medo nos seus ossos.
Abra seu Coração para quem você é, neste momento, não quem você
gostaria de ser. Não o santo que você está se esforçando pra se tornar.
Mas o Ser exatamente aí na sua frente, dentro de você, ao seu redor.
Você inteiro é Sagrado.
Você já é mais ou menos do que o que você pode conhecer.
Expire, olhe pra dentro, solte…”
~ John Welwood

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