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AS PRÁTICAS ATUAIS
HISTÓRIA DA ENFERMAGEM E
AS PRÁTICAS ATUAIS
Batatais
Claretiano
2015
© Ação Educacional Claretiana, 2014 – Batatais (SP)
Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução, a transmissão total ou parcial por qualquer forma
e/ou qualquer meio (eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia, gravação e distribuição na web), ou o
arquivamento em qualquer sistema de banco de dados sem a permissão por escrito do autor e da Ação
Educacional Claretiana.
610.7309 R25h
ISBN: 978-85-8377-447-1
CDD 610.7309
INFORMAÇÕES GERAIS
Cursos: Graduação
Título: História da Enfermagem e as Práticas Atuais
Versão: dez./2015
Formato: 15x21 cm
Páginas: 110 páginas
CDD 658.151
SUMÁRIO
CONTEÚDO INTRODUTÓRIO
1. INTRODUÇÃO.................................................................................................... 9
2. GLOSSÁRIO DE CONCEITOS............................................................................. 15
3. ESQUEMA DOS CONCEITOS-CHAVE................................................................ 23
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................................................... 24
5. E-REFERÊNCIAS................................................................................................. 25
Conteúdo
Desenvolvimento histórico das práticas de saúde. Origem
da Enfermagem. A Enfermagem Brasileira. Evolução histórica da
prática de Enfermagem no Brasil.
Bibliografia Básica
ALMEIDA, M. C. P.; ROCHA, J. S. Y. O saber de Enfermagem e sua dimensão prática. São
Paulo: Cortez, 1986.
OGUISSO, T. (Org.). Trajetória histórica e legal da Enfermagem. São Paulo: Manole,
2007.
RIZZOTTO, M. L. F. História da Enfermagem e sua relação com a saúde pública. Rio de
Janeiro: AB Editora, 1999.
Bibliografia Complementar
ATKINSON, L. D.; MURRAY, M. E. Fundamentos de Enfermagem: introdução ao processo
de Enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1989.
CIANCIARULHO, T. I. Instrumentos básicos para o cuidar: um desafio para a qualidade
da assistência. São Paulo: Atheneu, 2005.
DINIZ, D. Conflitos morais e bioética. Brasília: Letras Livres, 2001.
GEORGE, J. B. Teorias de Enfermagem: os fundamentos à prática profissional. 4. ed.
Porto Alegre: Artmed, 2000.
HIRATA, N. Profissões e empregabilidade no Brasil. Campinas: Papirus, 1992.
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CONTEÚDO INTRODUTÓRIO
É importante saber
Esta obra está dividida, para fins didáticos, em duas partes:
Conteúdo Básico de Referência (CBR): é o referencial teórico e prático que deverá
ser assimilado para aquisição das competências, habilidades e atitudes necessárias
à prática profissional. Portanto, no CBR, estão condensados os principais conceitos,
os princípios, os postulados, as teses, as regras, os procedimentos e o fundamento
ontológico (o que é?) e etiológico (qual sua origem?) referentes a um campo de
saber.
Conteúdo Digital Integrador (CDI): são conteúdos preexistentes, previamente sele-
cionados nas Bibliotecas Virtuais Universitárias conveniadas ou disponibilizados em
sites acadêmicos confiáveis. São chamados "Conteúdos Digitais Integradores" por-
que são imprescindíveis para o aprofundamento do Conteúdo Básico de Referên-
cia. Juntos, não apenas privilegiam a convergência de mídias (vídeos complementa-
res) e a leitura de "navegação" (hipertexto), como também garantem a abrangência,
a densidade e a profundidade dos temas estudados. Portanto, são conteúdos de
estudo obrigatórios, para efeito de avaliação.
1. INTRODUÇÃO
Seja bem-vindo ao nosso estudo de História da Enferma-
gem e as Práticas Atuais , o qual consiste na apresentação de fa-
tos históricos sobre a área de Enfermagem, para que você possa
conhecer um pouco da essência dessa profissão.
A palavra enfermeiro origina-se de duas palavras do latim:
nutrix, que significa "mãe", e do verbo nutrire, que tem como
significado "criar" e "nutrir". No século 19, esses termos foram
adaptados ao inglês e se transformaram na palavra nurse, que
significa "enfermeira".
A Enfermagem é uma das profissões da área de saúde cuja
especificidade é o cuidado ao ser humano, seja este inserido em
seu núcleo familiar, seja na comunidade.
Atualmente, a Enfermagem faz parte de uma equipe que
busca, como exercício dos seus profissionais, produzir e aplicar
conhecimentos empíricos e pressupostos teórico-metodológicos
em saúde, para melhor direcionar e fundamentar a sua atuação,
sendo necessário, para a aplicação desses pressupostos, o en-
tendimento da história da Enfermagem, bem como sua firmação
como profissão.
Sem dúvida, o exercício profissional sempre esteve funda-
mentado em pressupostos teórico-metodológicos, pois são eles
que orientam a ação profissional, sendo esta embasada em pro-
cedimentos, instrumentos e objetivos a quem é direcionada.
A Enfermagem é uma profissão que surgiu ao longo dos
séculos, estabelecendo estreitas relações com a história da civili-
zação. Houve épocas em que esse trabalho era uma atividade re-
gida pelo espírito de serviço e humanístico, associado às ciências
e às superstições, sem nenhuma conotação científica.
2. GLOSSÁRIO DE CONCEITOS
O Glossário de Conceitos permite uma consulta rápida e
precisa das definições conceituais, possibilitando um bom domí-
nio dos termos técnico-científicos utilizados na área de conheci-
mento dos temas tratados.
1) ABEn: "a Associação Brasileira de Enfermagem, criada
em 1926 sob a denominação de Associação Brasileira
de Enfermeiras Diplomadas", é uma associação de ca-
ráter cultural, científico e político, "com personalidade
jurídica de direito privado e com número ilimitado de
associados". Como "entidade de âmbito nacional", é
reconhecida como "de utilidade pública", sendo "re-
gida por estatuto e regimento próprios". Pautada em
princípios éticos, tem "como eixo a defesa e a consoli-
dação" do trabalho "da Enfermagem como prática so-
cial", essencial à assistência de saúde e "à organização
e funcionamento dos serviços de saúde". Tem como
compromisso "propor e defender políticas e progra-
mas que visem à melhoria da qualidade de vida da po-
pulação e ao acesso universal e equânime aos serviços
de saúde". Desde sua criação, a ABEn trabalha para o
desenvolvimento da Enfermagem brasileira. Em 1986,
passou a ampliar "a defesa da profissão como práti-
ca social, inserindo-se nos movimentos sociais com-
prometidos com a vida, a democracia e a cidadania"
(ABEN, 2014).
• Autonomia
• Pensamento crítico
• Atuação em vários
segmentos
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Para entender a gestão do SUS.
Brasília: Conass, 2003.
CUTOLO, L. R. A. Modelo biomédico, reforma sanitária e a educação pediátrica.
Arquivos Catarinenses de Medicina, v. 35, n. 4, p. 16-24, 2006.
GUELER, R. F. Grande tratado de Enfermagem. 12. ed. São Paulo: Maltese, 1993.
HORTA, W. A. Processo de Enfermagem. São Paulo: EPU/EDUSP, 1979.
JANTSCH, E. Interdisciplinarity: problems of teaching and research in universities.
Paris: OECD, 1972.
MICHAELIS. Dicionário Prático da Língua Portuguesa. São Paulo: Melhoramentos,
2001.
NASCIMENTO, D. D. G.; QUEVEDO, M. P. Aprender fazendo: considerações sobre a
Residência Multiprofissional em Saúde da Família na qualificação de profissionais da
saúde. In: BOURGET, M. M. M. (Org.). Estratégia Saúde da Família: a experiência da
equipe de reabilitação. São Paulo: Martinari, 2008. p. 43-59.
PAIM, J. S. A reforma sanitária e os modelos assistenciais. In: ROUQUAYROL, M. Z.;
ALMEIDA FILHO, N. (Orgs.). Epidemiologia & Saúde. 5. ed. Rio de Janeiro: Medsi, 1999.
PIAGET, J. Epistemologie des relations interdisciplinaires. In: CERI (Eds.).
L’indisciplinarité. Problèmes d’enseignement et de recherche dans les universités.
Paris, 1972. p. 136-139.
PIRES, D. A Enfermagem enquanto disciplina, profissão e trabalho. Revista Brasileira de
Enfermagem, Brasília, v. 62, n. 5, p. 739‐744, 2009.
POTTER, P. A.; PERRY, A. G. Fundamentos de Enfermagem. Tradução de Maria Inês
Nascimento et al. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.
5. E-REFERÊNCIAS
ABEN – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENFERMAGEM. Missão da ABEn. Disponível em:
<http://www.abennacional.org.br/site/missao-da-aben>. Acesso em: 23 set. 2014.
BRASIL. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde.
O SUS de A a Z, garantindo saúde nos municípios. 3. ed. Brasília: Editora do Ministério
da Saúde, 2009. 480 p. (Série F. Comunicação e Educação em Saúde). Disponível em:
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/Manual_sus_screen.pdf>. Acesso em:
23 set. 2014.
______. Política Nacional de Humanização da Atenção e da Gestão do SUS. 3. ed.
Brasília, 2006a. Disponível em: <http://www.saude.sc.gov.br/hijg/gth/Cartilha%20
da%20PNH.pdf>. Acesso em: 23 set. 2014.
______. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Núcleo Técnico da
Política Nacional de Humanização. Humaniza SUS: documento base para gestores e
trabalhadores do SUS. 3. ed. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2006b. 52 p.
Objetivos
• Problematizar a origem das práticas de saúde.
• Sintetizar os problemas abordados.
• Relatar a evolução das práticas médicas, dos sacerdotes e das
pseudoenfermeiras.
Conteúdos
• As práticas de saúde instintivas.
• As práticas de saúde mágico-sacerdotais.
• As práticas de saúde no alvorecer da ciência.
• As práticas de saúde monástico-medievais.
• As práticas de saúde pós-monásticas.
• As práticas de saúde no Mundo Moderno.
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UNIDADE 1 – DESENVOLVIMENTO HISTÓRICO DAS PRÁTICAS DE SAÚDE
1. INTRODUÇÃO
O desenvolvimento das práticas de saúde está diretamente
associado às estruturas sociais das diferentes nações e épocas.
Tão antigo quanto a humanidade, cada período histórico é de-
terminado pela formação social específica, com caracterização
própria que engloba sua filosofia, política, economia, leis e ide-
ologia. Nesta unidade, serão abordadas as diferentes fases e a
evolução das práticas de saúde em cada período.
Vídeo complementar–––––––––––––––––––––––––––––––––
Neste momento, é fundamental que você assista ao vídeo complementar.
• Para assistir ao vídeo, pela Sala de Aula Virtual, clique no ícone Videoaula,
localizado na barra superior. Em seguida, selecione o nível de seu curso
(Graduação em Enfermagem), a categoria (Disciplinar) e o tipo de vídeo
(Complementar). Por fim, clique no nome da disciplina para abrir a lista de
vídeos.
• Para assistir ao vídeo pelo seu CD, clique no Botão "Vídeos" e selecione:
História da Enfermagem e as Práticas Atuais – Vídeos Complementares –
Complementar 1.
………………………………………..–––––––––––––––––––––––
4. QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS
A autoavaliação pode ser uma ferramenta importante para
você testar o seu desempenho. Se encontrar dificuldades em
responder às questões a seguir, você deverá revisar os conteú-
dos estudados para sanar as suas dúvidas.
1) Em que fase ocorreu a decadência da Enfermagem?
a) Na das práticas de saúde mágico-sacerdotais.
b) Na das práticas de saúde no alvorecer da ciência.
c) Na das práticas de saúde monástico-medievais.
d) Na das práticas de saúde pós-monásticas.
2) Em uma das fases da evolução das práticas de saúde, o Estado assumiu o
controle da assistência à saúde, fazendo com que houvesse a abertura de
novos hospitais. Nessa época, a Enfermagem já possuía conhecimentos de
quatro conceitos básicos, os quais são:
a) o ser humano, o meio ambiente, a Medicina e a Enfermagem.
b) o ser humano, o meio ambiente, a saúde e a Enfermagem.
c) os trabalhadores, o ambiente, a saúde e a Enfermagem.
d) os trabalhadores, o meio ambiente, a saúde e a Enfermagem.
4) Os grupos primitivos tinham uma estrutura familiar na qual a mulher cuidava das
crianças, dos velhos e dos doentes. Nessa fase, as ações de saúde consistiam:
a) na cura das doenças.
b) nos cuidados de higiene.
c) na manutenção da sobrevivência.
d) na internação em hospitais.
Gabarito
Confira, a seguir, as respostas corretas para as questões au-
toavaliativas propostas:
1) d.
2) b.
3) d.
4) c.
5) a.
5. CONSIDERAÇÕES
Nesta unidade, conhecemos um pouco sobre o desenvolvi-
mento histórico das práticas de Enfermagem. Como observamos,
a Enfermagem é uma profissão que surgiu ao longo dos séculos e
com estreitas relações com a história da civilização humana. Em
determinadas épocas, a profissão foi vista como atividade regida
pelo espírito de serviço e humanístico, associado às ciências e às
superstições, sem nenhuma conotação científica.
Inicialmente, os cuidados com o ser humano eram pres-
tados por mulheres, sendo restringida a sobrevivência. Depois,
apareceram os sacerdotes sob o domínio da Igreja. Por fim, hou-
ve a criação de universidades na Europa.
Veja, agora, o Conteúdo Digital Integrador, que ampliará
seu conhecimento sobre o assunto. Na próxima unidade, vamos
entrar em contato com a origem da Enfermagem, como surgiu
a profissão, seu desenvolvimento e sua evolução na saúde, no
decorrer dos períodos históricos.
6. E-REFERÊNCIA
ENFERMAGEM E SAÚDE – BIBLIOTECA VIRTUAL. Desenvolvimento
histórico das práticas de saúde e de Enfermagem. Disponível em:
<http://enfermagemesaudebiblioteca.blogspot.com.br/p/as-
praticas-de-saude-instintivas.html>. Acesso em: 24 set. 2014.
7. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
POTTER, P. A.; PERRY, A. G. Fundamentos de Enfermagem. Tradução de Maria Ines
Nascimento et al. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.