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E NEONATAL
ENFERMAGEM PEDIÁTRICA
E NEONATAL
Batatais
Claretiano
2019
© Ação Educacional Claretiana, 2015 – Batatais (SP)
Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução, a transmissão total ou parcial por qualquer
forma e/ou qualquer meio (eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia, gravação e distribuição
na web), ou o arquivamento em qualquer sistema de banco de dados sem a permissão por escrito
do autor e da Ação Educacional Claretiana.
610.7362 F976e
Fumincelli, Laís
Enfermagem pediátrica e neonatal / Laís Fumincelli – Batatais, SP : Claretiano, 2019.
130 p.
ISBN: 978-85-8377-576-8
CDD 610.7362
INFORMAÇÕES GERAIS
Cursos: Graduação
Título: Enfermagem Pediátrica e Neonatal
Versão: fev./2019
Formato: 15x21 cm
Páginas: 130 páginas
SUMÁRIO
CONTEÚDO INTRODUTÓRIO
1. INTRODUÇÃO.................................................................................................... 9
2. GLOSSÁRIO DE CONCEITOS............................................................................. 12
3. ESQUEMA DOS CONCEITOS-CHAVE................................................................ 16
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................................................... 17
5. E-REFERÊNCIAS................................................................................................. 18
Conteúdo
Cuidados de Enfermagem ao recém-nascido, à criança e ao adolescente na
família e em instituições de ensino e atenção à saúde. Aspectos de estrutura,
organização e funcionamento das unidades de atendimento à criança. Medi-
das para proteção da criança e controle de infecções nas unidades de interna-
ção neonatal e pediátrica. A recreação em unidades de internação pediátrica.
A alimentação da criança hospitalizada. Cuidados de Enfermagem ao recém-
nascido, à criança e ao adolescente nas situações de agravo à saúde.
Bibliografia Básica
FONSECA, A. S. Enfermagem Pediátrica. 1. ed. São Paulo: Martinari, 2013.
HOCKENBERRY, M. J.; WILSON, D. (Eds.). Wong – Fundamentos de Enfermagem
Pediátrica. 9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014.
LOPEZ, F. A.; CAMPOS JR., D. C. (Orgs.). Tratado de Pediatria. 2. ed. Barueri: Manole,
2010. 2v.
Bibliografia Complementar
ALMEIDA, F. A. A; SABATÉS, A. L. (Orgs.). Enfermagem Pediátrica: a criança, o
adolescente e sua família no hospital. 1. ed. Manole: São Paulo, 2008.
BOWDEN, V. R. Procedimentos de Enfermagem Pediátrica. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2013.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de
Ações Programáticas Estratégicas. Atenção à saúde do recém-nascido: guia para os
profissionais de saúde. Volume 1: Cuidados gerais. 2. ed. atual. Brasília: Ministério da
Saúde, 2014.
7
CONTEÚDO INTRODUTÓRIO
É importante saber
Esta obra está dividida, para fins didáticos, em duas partes:
Conteúdo Básico de Referência (CBR): é o referencial teórico e prático que deverá
ser assimilado para aquisição das competências, habilidades e atitudes necessárias
à prática profissional. Portanto, no CBR, estão condensados os principais conceitos,
os princípios, os postulados, as teses, as regras, os procedimentos e o fundamento
ontológico (o que é?) e etiológico (qual sua origem?) referentes a um campo de
saber.
Conteúdo Digital Integrador (CDI): são conteúdos preexistentes, previamente se-
lecionados nas Bibliotecas Virtuais Universitárias conveniadas ou disponibilizados
em sites acadêmicos confiáveis. É chamado "Conteúdo Digital Integrador" porque é
imprescindível para o aprofundamento do Conteúdo Básico de Referência. Juntos,
não apenas privilegiam a convergência de mídias (vídeos complementares) e a leitu-
ra de "navegação" (hipertexto), como também garantem a abrangência, a densidade
e a profundidade dos temas estudados. Portanto, são conteúdos de estudo obrigató-
rios, para efeito de avaliação.
1. INTRODUÇÃO
Prezado aluno(a), seja bem-vindo(a)!
Iniciaremos o estudo de Enfermagem Pediátrica e Neona-
tal, por meio do qual você obterá as informações necessárias
para o embasamento teórico da sua futura profissão e para as
atividades que serão desenvolvidas.
Procuramos elaborar um conteúdo capaz de proporcionar fun-
damentos para o posicionamento humanista, ético e crítico-reflexivo
de um futuro enfermeiro comprometido com a assistência à saúde
do recém-nascido, da criança e do adolescente, com foco no cuidado
centrado na família, em especial no ambiente hospitalar.
Em uma situação de agravo à saúde, em que a hospital-
ização se faz necessária, é importante que o enfermeiro esteja
apto a avaliar o desenvolvimento da criança e planejar adequa-
damente a abordagem e a assistência, bem como utilizar recur-
sos que atendam às necessidades biopsicossociais e minimizem
os efeitos danosos desse período de internação para a criança.
Nesse sentido, é indispensável compreender as peculiari-
dades de cada etapa da infância, assim como identificar e ofe-
recer condições socioambientais favoráveis ao seu crescimento
e desenvolvimento, mesmo durante um período de hospitaliza-
ção. Por essa razão, o conhecimento sobre o crescimento e de-
senvolvimento infantil é essencial para todos os profissionais da
saúde que lidam com crianças.
No Brasil, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)
estabelece que o termo "criança" indica indivíduos na faixa
etária de zero a 12 anos incompletos, enquanto "adolescente"
compreende os de 12 a 18 anos completos. A Política Nacional
de Atenção Integral à Saúde da Criança (PNAISC) – Portaria nº
2. GLOSSÁRIO DE CONCEITOS
O Glossário de Conceitos permite uma consulta rápida e
precisa das definições conceituais, possibilitando um bom domí-
nio dos termos técnico-científicos utilizados na área de conheci-
mento dos temas tratados.
1) Acidente: evento causador de injúria não intencional,
ocorrido por acaso ou oriundo de causas desconheci-
das ou por um acontecimento desastroso em razão de
falta de cuidado, atenção ou ignorância.
2) Avaliação de Enfermagem: a avaliação envolve o exa-
me de todas as outras etapas do processo de Enfer-
magem. A avaliação crítica é chave para a excelência
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALMEIDA, F. A. A.; SABATÉS, A. L. (Orgs.). Enfermagem Pediátrica: a criança, o
adolescente e sua família no hospital. 1. ed. Manole: São Paulo, 2008.
ARAÚJO, J. P. et al. História da saúde da criança: conquistas, políticas e perspectivas.
Revista Brasileira de Enfermagem, Brasília, v. 67, n. 6, p. 1000-1007, nov./dez. 2014.
ARIÈS, P. História social da criança e da família. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1981.
5. E-REFERÊNCIAS
FIGUEIREDO, G. L. A.; MELLO, D. F. Atenção à saúde da criança no Brasil: aspectos da
vulnerabilidade programática e dos direitos humanos. Rev. Latino-Am. Enfermagem,
v. 15, n. 6, p. 1171-1176, nov./dez. 2007. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/
rlae/v15n6/pt_17.pdf>. Acesso em: 4 out. 2018.
UNICEF – FUNDO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA A INFÂNCIA. ECA 25 anos: Estatuto da
Criança e do Adolescente. Avanços e desafios para a infância e a adolescência no Brasil.
Unicef, 2015. Disponível em: <https://www.unicef.org/brazil/pt/ECA25anosUNICEF.
pdf>. Acesso em: 3 out. 2018.
Objetivos
• Compreender a organização das unidades hospitalares pediátricas.
• Definir e compreender a assistência de Enfermagem a recém-nascido,
criança e adolescente.
• Integrar e aplicar conhecimentos teóricos ao contexto da criança e da famí-
lia na experiência da doença, utilizando o raciocínio clínico.
• Identificar e analisar as ações de Enfermagem nas principais situações clí-
nicas e cirúrgicas em Pediatria.
Conteúdos
• Aspectos relacionados à hospitalização de crianças e adolescentes.
• Estrutura e organização das unidades hospitalares pediátricas.
• Assistência de Enfermagem a recém-nascido, criança e adolescente.
• Principais implicações da hospitalização nas faixas etárias infantojuvenis.
• Principais intercorrências clínicas e cirúrgicas e os respectivos cuidados de
Enfermagem.
• Sistematização da assistência de Enfermagem em Pediatria.
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Orientações para o estudo da unidade
Antes de iniciar o estudo desta unidade, leia as orientações a seguir:
1. INTRODUÇÃO
Vamos iniciar nossa primeira unidade de estudo, você está
preparado? Nesta unidade, abordaremos a composição e o di-
mensionamento de uma unidade de internação pediátrica e sua
equipe.
A infância é marcada por etapas com diversas mudanças fí-
sicas, emocionais, cognitivas e espirituais; trata-se de um proces-
so dinâmico que abrange diversas dimensões inter-relacionadas.
Nesse sentido, a família torna-se célula fundamental na manuten-
ção dos cuidados em saúde da criança. A Enfermagem deve atuar
junto aos familiares da criança, uma vez que a necessidade de
uma hospitalização interfere diretamente no cotidiano de recém-
-nascidos, crianças, adolescentes e de suas famílias. Salienta-se a
importância da atuação do enfermeiro junto à família para a trans-
formação da realidade para além do âmbito hospitalar, com uma
assistência em saúde de qualidade, eficaz e segura.
É importante que você observe como a equipe de Enfer-
magem Pediátrica trabalha na proteção e promoção da paren-
talidade desde o período gestacional, parto, puerpério e até a
adolescência, com muita atenção ao crescimento e ao desenvol-
vimento físico, psicológico e emocional de toda a sua vida. Essas
características conferem oportunidade para que se reconheçam
as modificações próprias desses períodos da vida e os potenciais
agravos e riscos à saúde, garantindo que pais e profissionais de
saúde atuem e invistam em ações de promoção e prevenção à
saúde integral da criança.
4. QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS
A autoavaliação pode ser uma ferramenta importante para
você testar o seu desempenho. Se encontrar dificuldades em
responder às questões a seguir, você deverá revisar os conteú-
dos estudados para sanar as suas dúvidas.
1) Sobre uma unidade de internação pediátrica, assinale a seguir a alterna-
tiva incorreta:
a) Todo recém-nascido e criança menor de 6 anos deve ser considerado
como de cuidado intermediário, independentemente da presença de
acompanhante, conforme a Resolução nº 0527/2016 do Cofen.
b) Os parâmetros estabelecidos pela Anvisa determinam ambientes como
posto de enfermagem, área de prescrição médica, sala de exames e
curativos, enfermaria de lactente, quarto e enfermaria de adolescente,
área de recreação, ala de lazer, refeitório, área e antecâmara de acesso
ao quarto de isolamento e sala de aula.
c) Sua estrutura segue as normas estabelecidas pela Agência Nacional
de Vigilância Sanitária (Anvisa) e pela Associação Brasileira de Normas
Técnicas (ABNT).
d) A recepção e o acolhimento da criança e família, ao ser aquela interna-
da, são sempre realizados pela equipe de Nutrição do hospital.
Gabarito
Confira, a seguir, as respostas corretas para as questões au-
toavaliativas propostas:
1) d.
2) c.
3) c, d, a, e, b.
5. CONSIDERAÇÕES
Chegamos ao final da primeira unidade, em que você teve
a oportunidade de compreender a importância da assistência
de Enfermagem em uma unidade de internação pediátrica, bem
como a assistência prestada a RN, criança, adolescente e família.
6. E-REFERÊNCIAS
ANVISA – AGENCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Resolução nº 50, 21
de fevereiro de 2002. Dispõe sobre o Regulamento Técnico para planejamento,
programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos
assistenciais de saúde. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília,
DF, 2002. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2002/
res0050_21_02_2002.html>. Acesso em: 24 set. 2018.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de
Ações Programáticas Estratégicas. Atenção à saúde do recém-nascido: guia para os
profissionais de saúde. Volume 1: Cuidados gerais. 2. ed. atual. Brasília: Ministério da
Saúde, 2014. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/atencao_
saude_recer_nascido_v1.pdf>. Acesso em: 24 set. 2018.
______. Ministério da Saúde. Secretaria-Executiva. Núcleo Técnico da Política Nacional
de Humanização. Humaniza SUS: acolhimento com avaliação e classificação de risco:
um paradigma ético-estético no fazer em saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2004.
(Série B – Textos Básicos de Saúde). Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/
publicacoes/acolhimento.pdf>. Acesso em: 24 set. 2018.
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALFARO-LeFREVE, R. Aplicação do processo de Enfermagem: promoção do cuidado
colaborativo. 8. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014.
ALMEIDA, F. A. A; SABATÉS, A. L. (Orgs.). Enfermagem Pediátrica: a criança, o
adolescente e sua família no hospital. 1. ed. São Paulo: Manole, 2008.
BORGES, A. L. V.; FUGIMORI, E. Enfermagem e a saúde do adolescente. 1. ed. São
Paulo: Manole, 2009.
BOWDEN, V. R. Procedimentos de Enfermagem Pediátrica. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2013.
CARVALHO, S. D. (Org.). O enfermeiro e o cuidar multidisciplinar na saúde da criança e
do adolescente. São Paulo: Atheneu, 2012.
CARVALHO, W. B. Terapia intensiva pediátrica. São Paulo: Atheneu, 2006.
FONSECA, A. S. Enfermagem Pediátrica. 1. ed. São Paulo: Martinari, 2013.
FUJIMORI, E.; OHARA, C. V. S. (Orgs.). Enfermagem e a saúde da criança na atenção
básica. Barueri: Manole, 2009.
HOCKENBERRY, M. J.; WILSON, D. (Eds.). Wong – Fundamentos de Enfermagem
Pediátrica. 9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014.
JARVIS, C. Exame físico e avaliação de saúde. 3 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2002.
SCHMITZ, E. M. R. A Enfermagem em Pediatria e Puericultura. 1 ed. São Paulo:
Atheneu, 2001.
SOUZA, A. B. G. Enfermagem Neonatal: cuidado integral ao recém-nascido. 2. ed. São
Paulo: Atheneu, 2014.
WRIGHT, L. M.; LEAHEY, M. Enfermeiras e famílias: um guia para a avaliação e
intervenção na família. 5. ed. São Paulo: Roca, 2011.
Objetivos
• Planejar, desenvolver e avaliar ações de Enfermagem de caráter individual
e coletivo voltadas às especificidades do cuidado, tais como dor e cuidados
de necessidades especiais em saúde.
• Identificar o brinquedo terapêutico como estratégia de investigação e in-
tervenção de Enfermagem com a criança hospitalizada.
Conteúdos
• O lúdico, o brincar e o brinquedo terapêutico na assistência a crianças e
adolescentes.
• Crianças com necessidades especiais de saúde – o cuidado de Enfermagem
e da equipe de saúde.
• Assistência de Enfermagem nas situações de dor em Pediatria e
adolescência.
• Assistência de Enfermagem relacionada à segurança do paciente em
Pediatria.
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UNIDADE 2 – ESPECIFICIDADES DO CUIDADO DE ENFERMAGEM EM PEDIATRIA
1. INTRODUÇÃO
Cada criança possui características específicas e necessidades
especiais que precisam ser respeitadas e atendidas durante o perío-
do de hospitalização para que ele transcorra da melhor forma pos-
sível. Entre essas peculiaridades, destacam-se o brincar e o lúdico
na prática assistencial, as necessidades especiais de saúde e a dor.
As relações do enfermeiro com a criança e seus pais devem
comunicar compreensão, reconhecimento das necessidades de
ambos e respeito pessoal. Dar atenção imediata e mostrar preo-
cupação transmite segurança aos pais e à criança, diminui a an-
siedade e ajuda a minimizar aspectos estressantes e intercorrên-
cias clínicas de uma internação hospitalar.
A necessidade de brincar e a participação da criança em
uma brincadeira envolvente têm precedência sobre a satisfação
de certas necessidades básicas, a não ser que o organismo esteja
em elevado estado de tensão, medo ou privação.
Vale ressaltar que a assistência de Enfermagem à criança,
esteja ela sadia ou doente, deve ultrapassar a prestação de cui-
dados físicos e o conhecimento técnico-científico relacionado à
doença e ao cuidado físico. Para que a pessoa da criança seja
atendida, é fundamental considerar, também, suas necessidades
emocionais e sociais, abrangendo o uso de técnicas adequadas
de comunicação e relacionamento, entre as quais se destaca o
brinquedo, ou seja, a situação de brincar.
É importante o enfermeiro estar apto a reconhecer e iden-
tificar as situações de dor e necessidades especiais de saúde que
a criança vivencia ao longo da hospitalização, e é oportuno esti-
mular a participação da família, agindo com atenção e paciência,
explicando os passos gradualmente, do menos ao mais complexo.
4. QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS
A autoavaliação pode ser uma ferramenta importante para
você testar o seu desempenho. Se encontrar dificuldades em
responder às questões a seguir, você deverá revisar os conteú-
dos estudados para sanar as suas dúvidas.
1) Aponte qual das alternativas a seguir não corresponde a uma das descri-
ções de formas de uma criança brincar:
a) Observada – nos primeiros anos de vida, observa outras crianças brin-
cando, sem participar.
b) Solitária – brinca sozinha e independentemente de outras crianças.
c) Associativa – brinca com outras crianças, sem organização ou regras.
d) Passiva – acompanha a dinâmica comportamental de um grupo.
Gabarito
Confira, a seguir, as respostas corretas para as questões au-
toavaliativas propostas:
1) d.
2) b.
3) c.
5. CONSIDERAÇÕES
A possibilidade de construir novos paradigmas para a assis-
tência em saúde da criança, em especial no contexto hospitalar,
requer do enfermeiro sensibilidade, disposição para aprender o
novo, capacidade de reconhecer as necessidades especiais, hu-
manização e, principalmente, a crença de que os significados e
afetos presentes na relação familiar são insubstituíveis para a
melhora e a recuperação da criança e do adolescente.
O brincar é uma necessidade da infância, faz parte do uni-
verso da criança e é o meio pelo qual ela se desenvolve em todos
os aspectos – físico, emocional, cognitivo e social –, de forma
natural e espontânea. Portanto, a compreensão de que brincar é
uma necessidade básica é essencial, sobretudo aos enfermeiros,
que devem em sua prática assistencial prever, prover e facilitar
a otimização dessa atividade na assistência à criança, seja com
finalidade recreativa, estimuladora, socializadora, educativa, te-
rapêutica ou catártica, em seu contexto de trabalho.
Assim, com a utilização do brinquedo/brinquedo terapêu-
tico como metodologia assistencial, como no contexto da dor,
atende-se aos preceitos da assistência atraumática e ao preco-
nizado pelo Programa Nacional de Humanização e pela PNAISC.
Recomenda-se também que os profissionais de saúde, en-
tre eles os de Enfermagem, valorizem a dimensão subjetiva do
cuidado das Crianes – dimensão significante para seus familia-
res. Assim, destaca-se para a prática de Enfermagem Pediátrica a
escuta sensível e o trabalho de educação em saúde pautado no
saber do senso comum desses familiares.
6. E-REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Saúde. Fundação Oswaldo Cruz. Agência Nacional de Vigilância
Sanitária. Documento de referência para o Programa Nacional de Segurança do
Paciente. Brasília: Ministério da Saúde, 2014. Disponível em: <http://bvsms.saude.
gov.br/bvs/publicacoes/documento_referencia_programa_nacional_seguranca.pdf>.
Acesso em: 28 set. 2018.
______. Ministério da Saúde. Portaria nº 1.130, de 5 de agosto de 2015. Estabelece
a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança (PNAISC) no âmbito do
Sistema Único de Saúde (SUS). Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil,
Brasília, DF, 2015. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/
gm/2015/prt1130_05_08_2015.html>. Acesso em: 27 set. 2018.
______. Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. Lei
nº 11.104, de 21 de março de 2005. Dispõe sobre a obrigatoriedade de instalação
de brinquedotecas nas unidades de saúde que ofereçam atendimento pediátrico
em regime de internação. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília,
DF, 22 mar. 2005. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-
2006/2005/lei/l11104.htm>. Acesso em: 27 set. 2018.
COFEN – CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM. Resolução Cofen-295/2004 –
Revogada pela Resolução Cofen nº 546/2017. Dispõe sobre a utilização da técnica
do brinquedo/brinquedo terapêutico pelo enfermeiro na assistência à criança
hospitalizada. Rio de Janeiro, 2004. Disponível em: <http://www.cofen.gov.br/resoluo-
cofen-2952004_4331.html>. Acesso em: 27 set. 2018.
______. Resolução Cofen nº 546/2017. Revoga a Resolução Cofen nº 295/2004 –
Utilização de técnica de brinquedo terapêutico pela Enfermagem. Diário Oficial [da]
República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 17 maio 2017. Disponível em: < http://
www.cofen.gov.br/resolucao-cofen-no-05462017_52036.html>. Acesso em: 27 set.
2018.
COSTA, D. T. L. et al. O brincar na assistência de Enfermagem à criança – revisão
integrativa. Revista da Sociedade Brasileira de Enfermagem Pediátrica, v. 16, n. 1, p.
36-43, jun. 2016. Disponível em: <https://sobep.org.br/revista/images/stories/pdf-
revista/vol16-n1/vol_16_n_1-artigo-de-revisao-1.pdf>. Acesso em: 27 set. 2018.
COSTA, T. et al. Conhecimento e práticas de enfermeiros acerca do manejo da dor
em recém-nascidos. Revista da Escola de Enfermagem da USP, São Paulo, v. 51,
e03210, abr. 2017. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_
arttext&pid=S0080-62342017000100413&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt>. Acesso em: 27
set. 2018.
MAKEHAM, M. et al. Methods and measures used in primary care patient safety
research. Results of a literary review. Geneva: World Health Organization, 2008.
Disponível em: <http://www.who.int/patientsafety/research/methods_measures/
makeham_dovey_full.pdf>. Acesso em: 28 set. 2018.
OKIDO, A. C. C. et al. Criança dependente de tecnologia e a demanda de cuidado
medicamentoso. Revista Brasileira de Enfermagem, Brasília, v. 69, n. 4, p. 718-
724, jul./ago. 2016. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_
arttext&pid=S0034-71672016000400718&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 27 set.
2018.
WEGNER, W. et al. Segurança do paciente no cuidado à criança hospitalizada:
evidências para Enfermagem Pediátrica. Revista Gaúcha de Enfermagem, Porto
Alegre, v. 38, n. 1, e68020, maio 2017. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.
php?script=sci_arttext&pid=S1983-14472017000100504&lng=en&nrm=iso>. Acesso
em: 28 set. 2018.
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALMEIDA, F. A. A.; SABATÉS, A. L. (Orgs.). Enfermagem Pediátrica: a criança, o
adolescente e sua família no hospital. 1. ed. Manole: São Paulo, 2008.
BORGES, A. L. V.; FUGIMORI, E. Enfermagem e a saúde do adolescente. 1. ed. Manole:
São Paulo, 2009.
BOWDEN, V. R. Procedimentos de Enfermagem Pediátrica. Rio de Janeiro : Guanabara
Koogan, 2013.
CARVALHO, S. D. (Org.). O enfermeiro e o cuidar multidisciplinar na saúde da criança e
do adolescente. São Paulo: Atheneu, 2012.
FONSECA, A. S. Enfermagem Pediátrica. 1. ed. São Paulo: Martinari, 2013.
FUJIMORI, E.; OHARA. C. V. S. (Orgs.). Enfermagem e a saúde da criança na atenção
básica. Barueri: Manole, 2009.
HOCKENBERRY, M. J.; WILSON, D. (Eds.). Wong – Fundamentos de Enfermagem
Pediátrica. 9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014.
LAW, J.; McCANN, D.; O’MAY, F. Managing change in the care of children with complex needs:
healthcare providers’ perspectives. Journal of Advance Nursing, v. 12, p. 2551-2560, 2011.
RIBEIRO, C. A.; BORBA, R. I. H.; REZENDE, M. A. O brinquedo na assistência à saúde da
criança. In: FUJIMORI, E.; OHARA, C. V. S. (Orgs.). Enfermagem e a saúde da criança na
atenção básica. Barueri: Manole, 2009. p. 287-327.
Objetivos
• Identificar necessidades de saúde de criança, adolescente, família e co-
munidade, desenvolvendo conhecimento técnico-científico para ações de
promoção e educação em saúde e prevenção, tratamento e reabilitação
de agravos.
• Desenvolver e avaliar ações de Enfermagem de caráter individual e coletivo
voltadas para a promoção da saúde, prevenção e tratamento de agravos,
inseridos em seu contexto social e familiar, compreendendo a Enfermagem
como parte do trabalho em saúde e pautando-se em princípios éticos, le-
gais, científicos e de humanização.
Conteúdos
• Vulnerabilidade social e situações de risco na infância e na adolescência.
• Violências na infância e na adolescência – o cuidado em rede; a prevenção
de violências e a promoção da cultura de paz.
• Prevenção de acidentes na infância e na adolescência.
• Definição do papel do enfermeiro e da equipe de saúde na rede de saúde.
91
1) Não se limite ao conteúdo deste Caderno de Referência de Conteúdo; bus-
que outras informações em referências bibliográficas, apresentadas ao fi-
nal de cada unidade. Lembre-se de que, na modalidade EaD, o engajamen-
to pessoal é um fator determinante para o seu crescimento intelectual e a
sua prática profissional.
1. INTRODUÇÃO
Mudanças significativas ocorreram nos perfis epidemioló-
gicos e sanitários da população infantojuvenil, de maneira que
acidentes, violência, situações de risco e marginalização se apre-
sentam atualmente como a primeira causa de morte entre crian-
ças com idade acima de um ano e adolescentes.
Em 1989, uma mobilização internacional em defesa da
criança e do adolescente impulsionou a elaboração da Declara-
ção dos Direitos da Criança na Assembleia da Organização das
Nações Unidas – ONU. O reflexo dessa mobilização desencadeou
no Brasil a criação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA),
Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, o qual está fundamentado
na doutrina da proteção integral, que reconhece as crianças e os
adolescentes como sujeitos de direito e pessoas em condições
peculiares de desenvolvimento, cuja proteção e cujos direitos
devem ser efetivados pelas políticas sociais.
Em 2015, a Política Nacional de Atenção Integral à Saú-
de da Criança (PNAISC) ressaltou o desafio de garantir acesso a
ações e serviços de saúde às crianças de grupos populacionais
em situação de vulnerabilidade, tais como crianças com deficiên-
cias, indígenas, negras, quilombolas, residentes nas águas e nas
florestas e crianças em situação de rua e de violência. A PNAISC
tem como objetivo promover e proteger a saúde da criança, com
especial atenção às populações de maior vulnerabilidade.
A vulnerabilidade social pode ser compreendida como ex-
posição a riscos de diferentes naturezas, como econômicos, cul-
turais ou sociais. Crianças, adolescentes e famílias em contexto
de vulnerabilidade social geram relações passivas e dependen-
tes, com a autoestima consideravelmente comprometida. Desde
2) parto e nascimento;
3) puerpério e Atenção Integral à Saúde da Criança;
4) sistema logístico: transporte sanitário e regulação.
Nesse contexto, busca-se articulação e intensificação de
ações para inclusão de crianças com deficiências, indígenas, ne-
gras, quilombolas, do campo, das águas e da floresta, e crianças
em situação de rua, entre outras, nas redes temáticas. Portan-
to, o trabalho do enfermeiro em rede de saúde abrange o aco-
lhimento da criança em situação de vulnerabilidade social, e a
proximidade e a vinculação significativas com as famílias tornam
possíveis as ações de promoção da saúde, prevenção de agra-
vos, tratamento e recuperação da saúde, de forma integral e ao
longo do tempo. Cabe aos profissionais de saúde conhecer e
compreender a estrutura e a dinâmica familiar para identificar
as reais necessidades, reconhecer barreiras e contribuir para um
cuidado à saúde de todos seus membros (BRASIL, 2015).
4. QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS
A autoavaliação pode ser uma ferramenta importante para
você testar o seu desempenho. Se encontrar dificuldades em
Gabarito
Confira, a seguir, as respostas corretas para as questões au-
toavaliativas propostas:
1) F, V, V, V.
2) d.
3) c.
5. CONSIDERAÇÕES
Prevenir situações de risco, vulnerabilidade e violência na
infância e adolescência significa antecipar, intervir precocemen-
te, evitar ou tornar impossível que o fenômeno aconteça ou se
repita. É necessário acreditar que prevenir é possível e crer no
potencial de transformação. Além disso, o profissional de saúde,
em especial o enfermeiro, deve ter uma abordagem de empatia
ao lidar com o problema e respeitar a família e a comunidade.
6. E-REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de
Ações Programáticas Estratégicas. Linha de cuidado para a atenção integral à saúde
de crianças, adolescentes e suas famílias em situação de violências: orientação para
gestores e profissionais de saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2010. Disponível
em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/linha_cuidado_criancas_familias_
violenciav.pdf>. Acesso em: 28 set. 2018.
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BOFF, L. Saber cuidar: ética do humano – compaixão pela terra. 10. ed. São Paulo:
Vozes, 2004.
BORGES, A. L. V.; FUGIMORI, E. Enfermagem e a saúde do adolescente. 1. ed. São
Paulo: Manole, 2009.
FUJIMORI, E.; OHARA. C. V. S. Enfermagem e a saúde da criança na atenção básica.
Barueri: Manole, 2009.
FONSECA, A. S. Enfermagem Pediátrica. 1. ed. São Paulo: Martinari, 2013.
HOCKENBERRY, M. J.; WILSON, D. (Eds.). Wong – Fundamentos de Enfermagem
Pediátrica. 9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014.
MENDES, E. V. As Redes de Atenção à Saúde. 2. ed. Brasília: Organização Pan-Americana
da Saúde, 2011.
Objetivos
• Reconhecer as principais situações de urgência e emergência na faixa etá-
ria pediátrica, compreendendo os aspectos relevantes para o cuidado de
Enfermagem antes, durante e após uma parada cardiorrespiratória.
• Definir e compreender conceitos e diretrizes políticas sobre o atendimento
de urgência e emergência.
• Conhecer as principais situações de urgência e emergência relacionadas a
criança e adolescente.
• Identificar os sinais e os sintomas de cada uma dessas situações.
• Compreender os objetivos e intervenções recomendados pela American
Heart Association (AHA) e adotados pelos serviços de saúde em situação
de emergência pediátrica, como na parada cardiorrespiratória e na ressus-
citação cardiopulmonar.
Conteúdos
• Conceitos sobre as principais situações de urgência e emergência relacio-
nadas a criança e adolescente.
• Aspectos políticos e legislativos sobre o atendimento de urgência e emer-
gência nacional e internacional.
• Definição do papel do enfermeiro e da equipe de saúde nos principais
cuidados em situações de urgência e emergência relacionadas a criança e
109
adolescente, em especial na situação de parada cardiorrespiratória e res-
suscitação cardiopulmonar.
• Finalidade e aplicabilidade dos cuidados de Enfermagem nas situações de
parada cardiorrespiratória e na ressuscitação cardiopulmonar na criança e
no adolescente por meio da Sistematização da Assistência de Enfermagem,
conforme as necessidades humanas básicas e na Taxonomia II da North
American Nursing Diagnosis Association (Nanda).
1. INTRODUÇÃO
Nesta última unidade, trataremos das situações de urgên-
cia e emergência pediátricas. As situações de emergência são ca-
racterizadas pelo risco iminente de morte da criança, enquanto
as de urgência são aqueles problemas que, se não forem trata-
dos com rapidez e eficácia, podem evoluir para uma emergência.
Como abordamos na unidade anterior, crianças e adolescentes
são vítimas de acidentes ou doenças graves, que podem ser in-
fluenciados pela facilidade de acesso e qualidade do primeiro
atendimento.
Considerando que uma parada cardiorrespiratória (PCR)
em crianças ocorre frequentemente fora do hospital, sob su-
pervisão dos pais ou responsáveis, existe uma preocupação
em divulgar o conhecimento sobre como atuar nessa situação
também entre leigos, simplificando o ensino da ressuscitação
cardiopulmonar (RCP). As principais causas que conduzem uma
criança aos serviços de urgência e emergência são os problemas
respiratórios, como asma, bronquite e pneumonia, seguidos de
traumas causados por acidentes domésticos e de trânsito (AHA,
2010; ALMEIDA; SABATÉS, 2008).
As causas mais comuns de situações emergenciais que po-
dem conduzir a uma PCR em crianças são síndrome súbita na
infância, acidentes em geral, asfixia, afogamento por submersão,
septicemia e doenças respiratórias. Em ambiente hospitalar, as
principais situações de emergência são insuficiência respiratória,
choque, sepse, asma grave, arritmias, desordens metabólicas e
toxicidade por fármacos. Portanto, a ocorrência da PCR tem epi-
demiologia diversa em relação à fase adulta, sendo geralmente
de origem respiratória e rara a parada cardíaca primária (MATOS
et al., 2013; CARLOTTI, 2012).
2.3. TRAUMA
4. QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS
A autoavaliação pode ser uma ferramenta importante para
você testar o seu desempenho. Se encontrar dificuldades em
responder às questões a seguir, você deverá revisar os conteú-
dos estudados para sanar as suas dúvidas.
1) Entre as principais situações de emergência pediátrica listadas a seguir,
assinale a alternativa incorreta:
a) Insuficiência respiratória caracterizada por sinais de aumento do tra-
balho respiratório, incluindo taquipneia, batimento de asa nasal, uso
de musculatura acessória da respiração e retrações inspiratórias.
b) Choque caracterizado pela transferência inadequada de oxigênio e
nutrientes para atender a demandas metabólicas dos tecidos, com
consequências fisiológicas de hipotensão, hipóxia do tecido e acidose
metabólica.
c) As manifestações clínicas de um trauma cranioencefálico são falência
respiratória e estado de choque compensado.
d) Parada cardiorrespiratória trata-se de um quadro de desconforto res-
piratório, com consequente falência respiratória e estado de choque
compensado ou trauma acentuado.
Gabarito
Confira, a seguir, as respostas corretas para as questões au-
toavaliativas propostas:
1) c.
2) b.
3) a.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao finalizarmos esta unidade, foi possível compreender
que, diante das situações de emergência pediátrica, o enfermei-
ro, como coordenador e corresponsável pela equipe de saúde,
pode avaliar a efetividade do atendimento e as condições que
conduziram a criança a tal situação. Diante de eventos evitáveis,
6. E-REFERÊNCIAS
AHA – AMERICAN HEART ASSOCIATION. Destaques das Diretrizes da American
Heart Association 2015. Atualização das Diretrizes de RCP e ACE. 2015. Disponível
em: <https://eccguidelines.heart.org/wp-content/uploads/2015/10/2015-AHA-
Guidelines-Highlights-Portuguese.pdf>. Acesso em: 2 out. 2018.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria-Executiva. Núcleo Técnico da Política Nacional
de Humanização. Humaniza SUS: acolhimento com avaliação e classificação de risco:
um paradigma ético-estético no fazer em saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2004.
(Série B. Textos Básicos de Saúde). Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/
publicacoes/acolhimento.pdf>. Acesso em: 2 out. 2018.
______. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de
Atenção Especializada. Manual instrutivo da sala de estabilização: componente da
Rede de Atenção às Urgências e Emergências no Sistema Único de Saúde (SUS). Brasília:
Ministério da Saúde, 2013. Disponível em: <bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/
manual_instrutivo_sala_estabilizacao.pdf>. Acesso em: 2 out. 2018.
CARLOTTI, A. P. C. P. Choque em crianças. Medicina, Ribeirão Preto, v. 45, n. 2, p.
197-207, 2012. Disponível em: <http://revista.fmrp.usp.br/2012/vol45n2/Simp4_
Choque%20em%20Crian%E7as.pdf>. Acesso em: 1 out. 2018.
MATOS, K. F. et al. Mortalidade por causas externas em crianças, adolescentes e
jovens: uma revisão bibliográfica. Revista Espaço para a Saúde, v. 14, n. 2, p. 82-93,
2013. Disponível em: <www.uel.br/revistas/uel/index.php/espacoparasaude/article/
download/10480/pdf_7>. Acesso em: 6 set. 2017.
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AHA – AMERICAN HEART ASSOCIATION. Guidelines for Cardiopulmonary Resuscitation
(CPR) and Emergency Cardiovascular Care (ECC) of Pediatric and Neonatal Patients:
Pediatric Basic Life Support. 2010.
ALMEIDA, F. A. A.; SABATÉS, A. L. (Orgs.). Enfermagem Pediátrica: a criança, o
adolescente e sua família no hospital. 1. ed. São Paulo: Manole, 2008.
BATES, B.; BICKLEY, L. S.; HOEKELMAN, R. A. Propedêutica médica. 10. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.