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1ª EDIÇÃO
2020
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Prof. Dr. Robson José de Oliveira - Universidade Federal do Piauí
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Profª. Ma. Juliana Campos Pinheiro - Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Profª. Dra. Maria Cristina Zago - Faculdade de Ciências Administrativas e Contábeis de Atibaia
Profª. Dra. Gracielle Teodora da Costa Pinto Coelho - Centro Universitário de Sete Lagoas
Profª. Ma. Glória Maria de França - Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Profª. Dra. Carla da Silva Sousa - Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano
SUMÁRIO
CAPÍTULO 01............................................................................................................................................. 8
Carmen Silvia da Silva Martini; Erik Coelho da Costa; Mayara Álvares Cabral; Aléxia Gabriela da Silva
Vieira; Sabrina Maciel Nascimento
DOI: 10.37885/201001812
CAPÍTULO 02........................................................................................................................................... 16
Thayana Fernanda da Silva Oliveira; Ana Priscila Santos Moraes; Márcio Eduardo Silva Alves; Maria
Cristina Damascena dos Passos Souza; Vinicius de Queiroz Gomes
DOI: 10.37885/201001713
CAPÍTULO 03........................................................................................................................................... 28
Gabriel Coutinho Gonçalves; Giuliana Moura Luz Cordeiro Brasil; Luiz Gustavo Xavier Filho; Gabriella
Peixoto de Araújo Soares; Gabriel Gomes da Silva; Dennys Ramon de Melo Fernandes Almeida; Juliana
Campos Pinheiro; Daniel Felipe Fernandes Paiva; Elisama Ferreira Paiva; Thiago Guedes Teles
DOI: 10.37885/200801137
CAPÍTULO 04........................................................................................................................................... 42
Claudia Silva Dias; Fernanda Warken Rosa Camelier; Mara Lisiane de Moraes dos Santos
DOI: 10.37885/201001859
CAPÍTULO 05........................................................................................................................................... 61
DOI: 10.37885/201001645
CAPÍTULO 06........................................................................................................................................... 78
Nathalia Cristina Rodrigues Veloso; Marina de Lima Neves Barros; Erica Patrícia Borba Lira Uchôa
DOI: 10.37885/201001630
SUMÁRIO
CAPÍTULO 07........................................................................................................................................... 90
DOI: 10.37885/201001761
CAPÍTULO 08........................................................................................................................................... 99
Gabriel Coutinho Gonçalves; Gabriel Gomes da Silva; Glória Maria de França; Juliana Campos Pinheiro;
Rafaella Bastos Leite; Luiz Gustavo Xavier Filho; Jabes Gennedyr da Cruz Lima; Dennys Ramon de
Melo Fernandes Almeida; Danielle do Nascimento Barbosa; Anairtes Martins de Melo
DOI: 10.37885/200901379
Davi Santana Sousa; Laís Bispo Silva; Yasmin dos Santos; Licia Santos Santana
DOI: 10.37885/201001810
CAPÍTULO 10..........................................................................................................................................115
Josicléia Leôncio da Silva; Joubert Vitor de Souto Barbosa; Roberto Vinicius Antonino da Costa; Kedma
Anne Lima Gomes; Jéssica Costa Leite
DOI: 10.37885/201101994
Cleonice Garbuio Bortoli; Hélio A. G. Teive; Rauce Marçal da Silva; Soraia Koppe; Kátia Mayumi Konno;
Marise Bueno Zonta
DOI: 10.37885/201001681
Thiago Santos de Araújo; Verônica Gomes dos Santos; Sáskia Furstenberg Thoma; Airlon Nery Ferreira;
Maria Luiza Silva Freitas
DOI: 10.37885/201001677
SUMÁRIO
CAPÍTULO 13......................................................................................................................................... 152
Anelise Sonza; Ana Inês Gonzáles; Amanda da Silva; Aline Reis Silva; Marcia Cristina Moura-Fernandes;
Danubia da Cunha de Sá-Caputo; Mario Bernardo-Filho
DOI: 10.37885/201001716
José Carlos Molero Junior; Bianca Morais Fischer; Brenda Aparecida da Silva Ferreira; Larissa Vieira
Ramos; Alyne Lima Barbosa; Laercio da Silva Paiva; Ronaldo Bergamo; Fernanda Antico Benetti
DOI: 10.37885/200901546
Filipe dos Santos Silva; Letycia Monteiro Cavalcanti Araújo; Vinícius José Guimarães do Carmo; Tácia
Gabriela Vilar dos Santos Andrade; Dayane Feitoza Rufino; Michele Batista dos Santos; Sabrina
Cavalcanti Claudino; Nylene Maria Rodrigues da Silva
DOI: 10.37885/201001694
DOI: 10.37885/201001746
Ana Luiza Nascimento; Danielle de Aquino Zambom; Karla Rocha Carvalho Gresik
DOI: 10.37885/201001806
DOI: 10.37885/201001802
SUMÁRIO
CAPÍTULO 19......................................................................................................................................... 244
Pamela Maria de Lima Tenório; Izabela Cristina Nogueira Mesquita; Abner Vinícius Rolim de Oliveira;
Mylena Cristina Ever de Almeida; Suellen Alessandra Soares de Moraes
DOI: 10.37885/201001811
Érika Kinosita Jacobucci; Mayara Laís de Sousa Nunes; Emília Cardoso Martinez
DOI: 10.37885/201001799
DOI: 10.37885/201001705
10.37885/201001812
RESUMO
OBJETIVO: Avaliar a sobrecarga dos cuidadores de pacientes que apresentam déficit neu-
rofuncional. MÉTODOS: Estudo descritivo, avaliativo e exploratório com abordagem quan-
titativa, realizado pelo Laboratório de Estudos de Neurociências e Comportamento (LENC),
da Faculdade de Educação Física e Fisioterapia da Universidade Federal do Amazonas/
UFAM, na cidade de Manaus/AM, aprovado com o CAAE31075814.0.0000.5020. Amostra
composta por três (3) cuidadores (100%), de pacientes com déficit neurofuncional,
atendidos pelo projeto de extensão Atenção ao Paciente com Déficit Neurofuncional
(ADENEURO), avaliados pelo questionário de Zarit Burden Interview reduzida.
RESULTADOS: Indicam um (1) cuidador formal casada apresentando score 21, deter-
minando sobrecarga moderada e, dois (2) cuidadores informais familiar, casados apre-
sentaram score de 74 e 51, indicando sobrecarga severa. CONCLUSÃO: O cuidador com
sobrecarga moderada pode levar uma vida mais saudável, realizando atividade laboral ou
descansando. Mas, os cuidadores com sobrecarga severa podem tornar-se susceptíveis
ao desenvolvimento de incapacidades e dependência com o passar dos anos.
O cuidador presta cuidados a outro indivíduo que está acamado e/ou com limitações
físicas ou mentais, recebendo ou não remuneração. A profissão de cuidador é apreciada
na Classificação Brasileira de Ocupações – CBO sob o código 5162, definida como alguém
que cuida cumprindo objetivos focados por instituições, zelando pela saúde, alimentação,
educação, cultura e lazer, da pessoa assistida. (BRASIL, 2008)
A definição de cuidador, é a função desenvolvida por indivíduos adultos e responsáveis
pelo cuidado de homens/mulheres doentes ou dependentes, amparando estes em suas
atividades da vida diária.
O paciente que necessidade de cuidados, normalmente se encontra dependente, ca-
rente, necessita de atenção, dedicação, afeto e respeito, podendo estar em alta vulnera-
bilidade. Deste modo, o cuidador presta o cuidado de forma diferenciada, a partir de seus
conhecimentos e ideias, considerando as peculiaridades e necessidades do indivíduo a ser
cuidado. (BRASIL, 2008)
Ante a prestação do serviço, como cuidador formal ou informal, é de suma importância
que o cuidador acompanhe e auxilie ao indivíduo a se cuidar, mas somente nas ações que
o mesmo não consiga realizar sozinho.
O choque de uma pessoa dependente, por doença crônica, é definido pelo conceito
“burden, burden some, raramente burnout”, usada pela primeira vez por Zarit (1980), rela-
tando sobre os problemas físicos, psicológicos ou emocionais vivenciados pelos familiares
na função de cuidador. Desta maneira, é possível deliberar que sobrecarga é a
RESULTADOS
No decorrer do estudo foi identificado diferenças de sobrecarga entre os três (3) cui-
dadores. De acordo com a classificação de ZARIT os resultados encontrados indicaram que
um (1) cuidador formal casada apresentou score 21, determinando sobrecarga moderada e,
dois (2) cuidadores informais familiar, casados apresentaram score de 74 e 51, indicando
sobrecarga severa, evidenciando uma menor sobrecarga apenas de 1, dentre três cuidadores.
No que refere a patologia que necessitava de cuidados, foi observado déficit sensó-
riomotor nos pacientes com sequelas pós acidente vascular cerebral, todos usuários de
cadeira de rodas.
DISCUSSÃO
CONCLUSÃO
No presente estudo, foi percebido que a mulher é a que cuida, principalmente a que
possui vínculo familiar. E, que o ato de cuidar gera outros atos, pois esta ação faz parte da
essência humana.
Conseguintemente, concluímos que o cuidador com sobrecarga moderada pode levar
uma vida mais saudável, como realizar uma atividade laboral ou simplesmente descansar,
porque se encontra com o seu aspecto físico, social, emocional e financeira consolidada.
Mas, os cuidadores com sobrecarga severa podem tornar-se susceptíveis ao desenvolvi-
mento de incapacidades e dependência com o passar dos anos.
Mas, sugere-se novos estudos complementares e com um maior N da população, en-
volvendo outras áreas de atendimento para que relacionem os achados deste estudo com
resultados futuros.
REFERÊNCIAS
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of caregiving burden experienced by informal and formal caregivers. Journal of global health
reports, v. 4, 2020.
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dador frente aos pacientes neurológicos na Clínica Escola de Fisioterapia da Unochapecó.
FisiSenectus, Unochapecó, ano 7, nº2, p.4-11, 2019.
10. SOUSA, SML; FERREIRA, DF; GONÇALVES, LHT; POLARO, SHI; FERNANDES, DS. Sobre-
carga do cuidador familiar da pessoa idosa com Alzheimer. Enfermagem Brasil;19(3):246-252,
2020.
11. SHAW, Amy L. et al. Family Caregiver Perspectives on Benefits and Challenges of Caring for
Older Adults With Paid Caregivers. Journal of Applied Gerontology, p. 0733464820959559,
2020.
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RESUMO
OBJETIVO
Identificar, por meio de uma revisão sistemática da literatura, com estudos dos últimos
6 anos, a eficácia da utilização da técnica de terapia do espelho em pacientes como forma
de tratamento no pós Acidente Vascular Cerebral.
A técnica metodológica utilizada para a realização desse estudo foi uma revisão siste-
mática da literatura, onde foram utilizadas as seguintes bases de dados: National Library of
Medicine (MEDLINE–PubMed), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciência da Saúde
(LILACS), Scientific Electronic Library Online (SciELO), Physiotherapy Evidence DatDatab
(PEDro) e revistas eletrônicas de saúde. Com os anos de publicações entre os anos de
2014 e 2019, nos idiomas Português e Inglês. Foram utilizados os descritores: Fisioterapia,
Acidente Vascular Cerebral, Neurônios- Espelho e Reabilitação.
Para a pesquisa, inicialmente, foram lidos cada título e resumo, sendo selecionados
286 artigos nos banco de dados. De acordo com os critérios de exclusão, foram descartados
280 artigos, pois não agregavam valor à pesquisa, não abordavam sobre a técnica da terapia
do espelho no tratamento pós acidente vascular cerebral e/ou contemplava outras áreas da
saúde. Outro critério, foram os artigos que não permitiam acesso completo. Sendo assim,
restaram 06 artigos que cumpriam os requisitos empregados às informações de relevân-
cias tais como: título do artigo, ano de publicação, base de dados, objetivos, metodologia,
resultados e conclusões.
Selecionado por elegibilidade, estudos publicados nos 6 últimos anos, que referencia-
vam a intervenção da fisioterapia no tratamento pós AVC, que incluíam terapia do espelho.
Inseridos também na pesquisa, os estudos experimentais e ensaios clínicos randomizados
envolvendo seres humanos que apresentassem alguma modalidade de intervenção de re-
cursos fisioterapêuticos no tratamento pós AVC.
O Fluxograma 1 apresenta o número de artigos selecionados em cada base de dados
para se chegar à amostra final.
Publicações seleciona-
das para revisão: 6
Fonte: os autores.
RESULTADOS
No processo de busca nas bases de dados foram identificados 286 trabalhos. No en-
tanto, na presente revisão sistmática, analisou-se seis artigos que atenderam aos critérios
de inclusão previamente estabelecidos.
Os seis artigos que constituem a amostra final desta revisão foram lidos na íntegra,
analisados quanto aos aspectos metodológicos e abordagem da temática levantada, e ca-
talogados no quadro a seguir.
Avaliar os efeitos da
aplicação da terapia
de espelho por
Efeito da terapia
meio de atividades A TE é mais benéfica quando
de espelho por
funcionais e padrões está associada a outras tarefas
meio de atividades
motores do movi- Cinesioterapia, alongamen- específicas, porém, existe
Medeiros et al., funcionais e padrões A partir de
Ambos mento na função to, mobilização articular e uma melhora funcional com a
(2014) motores na função 18 anos
motora do membro Terapia do espelho. aplicação da terapia de espelho
do membro superior
superior de hemipa- independente da utilização de
pós-acidente vascular
réticos crônicos pós- outras tarefas.
encefálico.
Acidente Vascular
Encefálico
(AVE).
DISCUSSÃO
No estudo proposto, foram realizados os cruzamentos das técnicas que envolvem a
terapia do espelho (TE) e outras intervenções relacionadas ao tratamento dos pacientes pós
acidente vascular cerebral. Os resultados segundo a análise de Pereira (2017), cuja proposta
REFERÊNCIAS
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10. MEDEIROS, C. S. P. et al. Efeito da terapia de espelho por meio de atividades funcionais e
padrões motores na função do membro superior pós-acidente vascular encefálico. Fisioterapia
e Pesquisa. vol.21, n.3, São Paulo, Jul/Set. 2014. Disponível em: https://doi.org/10.590/1809-
2950/87821032014. Acesso em: 10 mar. 2019.
11. PEREIRA, C. I.. Terapia do espelho no doente com hemiparesia pós AVC: revisão sistemática
da literatura, 2017. Relatório final de mestrado – Escola Superior de Saúde de Viseu, Portugal,
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vascular encefálico com sequela motora – revisão de literatura. Revista da Universidade Vale
do Rio Verde, Três Corações, v. 12, n. 1, p. 231-237, jan./jul. 2014. Disponível em: doi :http://
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comprometimento motor pós-acidente vascular encefálico (AVE). 2015. 34f. Artigo Científico
para obtenção do título de Bacharel em Fisioterapia - Faculdade de Ciências da Saúde do
Trairi da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Santa Cruz, 2015. Disponível em:
http://monografias.ufrn.br/handle/123456789/1633. Acesso em 10 mar 2019.
15. SILVEIRA, J. et al. Função motora melhora em pacientes pós-acidente vascular cerebral sub-
metidos à terapia espelho. Revista de Terapia Ocupacional da Universidade de São Paulo, v.
28, n. 3, p. 333-339, set/dez. 2018. Disponível em: doi:https://doi.org/10.11606/issn.2238-6149.
v28i3p333-339. Acesso em 10 mar 2019.
16. THIEME, H. et al. Mirror therapy for improving motor function after stroke. Cochrane Database
of Systematic Reviews. vol. 7, n.7, 2018. Disponível em: doi:10.1002/14651858.CD008449.
pub3. Acesso em 10 mar 2019.
10.37885/200801137
RESUMO
METODOLOGIA
RESULTADOS
Segundo Cortez (2012) e Souza (2010) durante a gestação ocorrem modificações fisio-
lógicas no sistema reprodutor, digestório, respiratório, circulatório, urinário, nervoso, materno,
estando a gestante susceptível ao desenvolvimento de algumas patologias durante esse
período. Sebben (2011) mencionou em seu estudo que a lombalgia é uma queixa comum
durante a gravidez devido às adaptações fisiológicas que o organismo sofre para acomo-
dar o feto, esses achados corroboram os estudos de Ramos e Santos (2006), onde foram
observados em gestantes a presença de alterações musculoesqueléticas, como o aumento
das curvas torácica e lombar, e a alteração do eixo da bacia, propiciam o surgimento da dor
lombar durante a gestação.
A dor, segundo a Associação Internacional de Estudo da Dor, se define por uma “expe-
riência sensorial e emocional desagradável associada ou relacionada à lesão real ou potencial
dos tecidos, ou descrita em tais termos.” A lombalgia é designada qualquer dor persistente
na região inferior da coluna vertebral (SOUZA, 2010). Em um estudo realizado por Gomes
et al. (2013), foi observado que 66,65% das gestantes apresentavam uma combinação de
dor lombar e dor pélvica posterior, e apenas 28,58% apresentam somente a dor lombar.
Conforme menciona Ramos e Santos (2006) a incidência da dor lombar durante a gra-
videz é de aproximadamente 50%, dos casos iniciando-se comumente após a sexta semana
de gestação, podendo durar até seis semanas após o parto. Cortez (2012) afirma que a pre-
valência de dor lombar é maior nas gestantes com até 13 semanas, persistindo após o parto.
Gil, Osis e Faúndes (2014), apontam que as dores nas costas no período gestacional
representam, portanto, queixa relevante, tanto pela alta frequência de mulheres acometidas,
quanto pela intensidade da dor e desconforto provocado, além de influenciar de modo nega-
tivo a qualidade do sono, disposição física, desempenho no trabalho, vida social, atividades
domésticas e lazer. Com isso, verifica-se a importância de um bom acompanhamento pré-
-natal, de modo a se propiciar a identificação e tratamento das algias gestacionais.
Assim, conforme já apontado, mostrando-se a lombalgia como um fenômeno frequente
entre a população de gestantes, demonstra-se ser necessária a realização de programas edu-
cacionais que visem à atenuação ou mesmo prevenção dessa alteração, a fim de proporcionar
maior conforto à gestante e evitar o aparecimento de maiores complicações musculoesquelé-
ticas (SILVA; CARVALHO, 2012). O tratamento da lombalgia é complexo, preciso e minucioso
quando comparado à maioria dos tratamentos, sendo a fisioterapia um recurso essencial
para a reabilitação do paciente que sofre desse desconforto (MACEDO; BRIGANO, 2009).
Fabrin, Croda e Oliveira (2010), apontam que como forma de tratamento da lombalgia
gestacional o Pilates tem resultado comprovado para sua diminuição, apresentando, por-
tanto, resultados benéficos. O método Pilates foi desenvolvido por Joseph Pilates durante
CONCLUSÃO
Com base nos dados levantados a partir da revisão bibliográfica em autores sobre a
abordagem fisioterapêutica no tratamento da lombalgia em gestantes com o método Pilates,
pode-se averiguar que cada vez mais se constrói um conceito de ampla aceitação de que
queixas de lombalgia não podem ser mais interpretadas como algo inerente à gestação e
que se limitará tão somente à este período.
Nota-se como sendo de suma importância a redução das dores lombar para a gestante,
tanto do ponto de vista físico quanto psicológico, pois a depender do nível de dor no perío-
do gestacional, inúmeras são as alterações que podem ocorrer na vida dessas mulheres,
alterações estas que podem perdurar alguns anos após o parto quando não tratada. Nesse
sentido, a reabilitação estabelece a melhoria na qualidade de vida, visando à readaptação
e à reabilitação social e profissional, e não apenas ao alívio da dor. Mostra-se como sendo
essencial o enfoque multifacetário e multimodal na reabilitação dos doentes com dor crônica,
devendo-se incluir terapias direcionadas à melhora da auto eficácia, através de aquisição
de estratégias específicas que compartilhem experiências em grupo e divulguem para os
doentes a necessidade do conhecimento sobre fisiopatologia, anatomia e natureza.
Quanto ao uso do método Pilates no tratamento das lombalgias gestacionais, a
Fisioterapia apresenta duas modalidades de tratamentos, como Pilates no solo e nos apa-
relhos, mostrando-se como o mais indicado para a gestante a modalidade dos aparelhos.
Ressalte-se que o método Pilates é considerado a técnica mais bem aceita entre as grávidas,
devido à facilidade de adaptação ao método, melhorando a flexibilidade geral do corpo, a
força muscular, a postura, a coordenação da respiração. Além disso, os benefícios notados
não restringem-se apenas à mãe, mas também para o bebê. Observaram-se ainda algumas
contra indicações relativas, tais como, não realização dos exercícios na posição supina no
segundo e terceiro trimestre e para os casos de mulheres que não eram adeptas do Pilates
antes da gravidez, sendo recomendado que somente iniciem o mesmo no quarto mês de
gestação, para prevenir aborto.
5. CORTEZ, P.J. Correlação entre a dor lombar e as alterações posturais em gestantes. Arquivos
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ratura. Arq. Catarin. v.41, n.3, p.87-92, 2012; 41.
7. DIAS, J.F. Estudo experimental da eficácia de uma órtese caseira de baixo custo para lombalgia
em grávidas.; Experimental study of the effectiveness of a ortes caseira low cost to lombalgia
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10.37885/201001859
RESUMO
Este documento tem por objetivo apresentar recomendações e informar aos fisioterapeu-
tas e serviços de saúde sobre o papel do fisioterapeuta atuante na Atenção Primária à
Saúde (APS) durante a pandemia de COVID-19, com ênfase na avaliação e utilização das
técnicas e recursos da fisioterapia respiratória, com o intuito de ampliar o conhecimento
acerca da especialidade no cotidiano nas diferentes realidades da rede de atenção no
Brasil. Os Fisioterapeutas da APS, ao incorporarem os conhecimentos da fisioterapia
respiratória e cardiovascular em seu cotidiano do trabalho, tanto para o planejamento
das ações da APS (acolhimento, triagem e encaminhamentos) quanto para o acompa-
nhamento dos usuários dos grupos de risco, dos casos suspeitos ou confirmados da
COVID-19, aqueles que cursem com sintomas respiratórios leves e em condições de
pós alta hospitalar, têm papel preponderante no cuidado ampliado e possíveis melhores
desfechos clínicos junto aos usuários que estão sob a responsabilidade de suas equipes.
DESENVOLVIMENTO
Quadro 1. Definições de síndrome gripal, síndrome respiratória aguda grave e diagnóstico laboratorial da COVID-19
SÍNDROME GRIPAL (SG): indivíduo com quadro respiratório agudo, caracterizado por sensação febril ou febre*, mesmo
que relatada, acompanhada de tosse OU dor de garganta OU coriza OU dificuldade respiratória.
*Na suspeita de COVID-19, a febre pode não estar presente.
● EM CRIANÇAS: considera-se também obstrução nasal, na ausência de outro diagnóstico específico.
● EM IDOSOS: a febre pode estar ausente. Deve-se considerar também critérios específicos de agravamento
como sincope, confusão mental, sonolência excessiva, irritabilidade e inapetência.
SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE (SRAG): síndrome gripal que apresente dispneia/desconforto respiratório
OU Pressão persistente no tórax OU saturação de O2 menor que 95% em ar ambiente OU coloração azulada dos lábios
ou rosto.
● EM CRIANÇAS: além dos itens anteriores, observar os batimentos de asa de nariz, cianose, tiragem intercostal,
desidratação e inapetência.
CRITÉRIO LABORATORIAL – caso suspeito de SG ou SRAG com teste de:
● Biologia molecular (RT-PCR em tempo real, detecção do vírus SARS-CoV-2): Doença pelo Coronavírus 2019 –
com resultado detectável para SARS-CoV-2. Amostra clínica coletada, preferencialmente até o sétimo dia de início
de sintomas.
● Imunológico (teste rápido ou sorologia clássica para detecção de anticorpos para o SARS-CoV-2): com resultado
positivo para anticorpos IgM e/ou IgG em amostra coletada após o sétimo dia de início dos sintomas.
CRITÉRIO CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICO: caso suspeito de SG ou SRAG com histórico de contato próximo ou domiciliar
nos últimos 7 dias antes do aparecimento dos sintomas, com caso confirmado laboratorialmente para COVID-19 e para
o qual não foi possível realizar a investigação laboratorial específica.
Fonte: Ministério da Saúde, Protocolo do Manejo Clínico do Coronavírus (COVID-19) na Atenção Primária à Saúde (APS)
Com atividades maiores, tais como subir ladeira muito inclinada, dois
Grau 1 (leve)
ou mais andares ou carregando pacote pesado de compras no plano.
Com atividades leves, tais como: tomar banho, andar uma quadra em
Grau 3 (acentuada)
passo regular.
Grau 4 (muito acentuada) Em repouso ou para se vestir ou caminhar poucos passos devagar.
Outro sintoma a ser observado é a tosse, que é um importante reflexo de proteção das
vias áreas. No momento da avaliação, deve-se obter informações acerca da sua efetividade
e presença de expectoração (GIOVANETTI et al., 2009). É relevante o fisioterapeuta orientar
os membros da equipe de saúde a não perguntar apenas se há presença de tosse ao pa-
ciente sintomático gripal ou caso confirmado de COVID-19, mas contextualizar a presença
deste sintoma previamente à ida ao serviço de saúde.
São exemplos para esta abordagem:
O exame físico deve ser realizado de maneira criteriosa, e precisam ser avaliados,
além dos sinais e sintomas, os seguintes parâmetros:
– Frequência respiratória (FR): deve ser avaliada com o usuário em repouso, em decú-
bito dorsal ou sentado, por pelo menos 30 segundos (GIOVANETTI et al., 2009). A presença
de taquipneia (FR > 30 respirações por minuto no adulto) está relacionada à gravidade dos
sintomas para a síndrome gripal (BRASIL, 2020d).
– Sinais de desconforto respiratório: esta avaliação deve ser realizada, preferencialmen-
te, no usuário com o tórax desnudo. O desconforto respiratório é caracterizado pelos mús-
culos respiratórios que estão executando sua função em excesso (GAZZOTTI; NOGUEIRA,
2012), com sobrecarga. Avaliar a presença de tiragens, que são movimentos de retração da
EDUCAÇÃO EM SAÚDE
A prática de educação em saúde deverá ser uma rotina dos profissionais de saúde
e propiciará que o usuário aprenda sobre a doença, suas repercussões, estratégicas de
prevenção e o processo de tratamento por meio de orientações utilizando-se metodologias
diversas, como conversas com os usuários que estejam presentes nas Unidades de Saúde,
fôlderes, vídeos, áudios, podcasts, lives, chamadas telefônicas por vídeo, mensagens em
redes sociais da unidade de saúde, manuais e cartilhas divulgados por meios de comuni-
cação formais de órgãos de saúde em nível nacional, estadual e/ou municipal, entidades
de classe e associações profissionais, dentre outros. Para ampliar o impacto dessas ações,
No Quadro 3 estão descritas algumas sugestões sobre exercícios e cuidados que po-
dem ser orientados aos usuários com suspeita ou confirmação de COVID-19 sintomáticos
ou com síndrome gripal ou usuários dos grupos de risco.
Quadro 3. Exercícios e cuidados que podem ser orientados aos usuários com suspeita ou confirmação de COVID-19
sintomáticos ou com síndrome gripal ou usuários dos grupos de risco
(continua)
(continua)
materiais específicos disponíveis, são
algumas opções para realização de
exercícios no ambiente domiciliar: exercícios
de resistência utilizando o próprio peso
corporal, agachamentos com apoio em
parede ou cadeira, sentar e levantar de uma
cadeira, subir e descer escada ou degraus,
elevar mantimentos como um quilo de
alimento não perecível ou garrafa PET com
água e areia ou pedrinhas; atividade aeróbia
como caminhada dentro de casa e dança;
exercício de equilíbrio, como andar em uma
linha no chão, andar na ponta dos pés ou com
os calcanhares, caminhando com pequenos
obstáculos para elevar joelhos.
Exercícios respiratórios para controle e
consciência da respiração:
Técnica – respiração diafragmática.
Sugerimos orientar o usuário a inspirar Realizar quando estiver
lentamente pelo nariz e tentar elevar o sozinho, devido ao risco
– Usuário sem doença prévia: abdome e expirar lentamente pela boca, com de disseminação do
Relata fadiga e/ou falta de ar os lábios franzidos ou entre os dentes. vírus, em um ambiente
Aumento da para AVD. Técnicas de conservação de energia: bem ventilado.
dispneia – Usuário com doença prévia: Sugerimos orientar o usuário a planejar as Realizar com a utilização
Relata piora da fadiga e/ou da atividades do dia a dia dando prioridade para de máscara cirúrgica, se
falta de ar. as que forem mais importantes; intercale com estiver com o profissional,
períodos de repouso e caso seja necessário e com distanciamento
faça os exercícios respiratórios entre as mínimo de 2 m.
atividades; tarefas que demandam mais
energias, faça quando estiver se sentindo
melhor.
Quadro 3. Exercícios e cuidados que podem ser orientados aos usuários com suspeita ou confirmação de COVID-19
sintomáticos ou com síndrome gripal ou usuários dos grupos de risco
(conclusão)
Evitar o uso de inaladores domésticos para fins de umidificação e fluidificação de secreções. Sugere-se
O que se
o uso de inaladores dosimetrados e espaçadores para a administração de broncodilatadores, quando
deve evitar
necessário, seguindo recomendações médicas.
O apoio matricial, quando necessário, deve ser utilizado como estratégia para ampliar
e qualificar a atuação dos Fisioterapeutas e profissionais da equipe de APS no cuidado
respiratório aos usuários do território, levando para esse cenário de atenção à saúde conhe-
cimentos inerentes a especialidades profissionais de fisioterapia respiratória e fisioterapia
cardiovascular, os quais serão úteis no contexto da pandemia da COVID-19. Nessa pers-
pectiva, sugerimos parcerias entre Fisioterapeutas da APS e Fisioterapeutas especialistas
em fisioterapia respiratória e fisioterapia cardiovascular que trabalham como docentes em
cursos de Fisioterapia de universidades situadas nas regiões onde as equipes atuam, assim
como nas Unidades Regionais, Núcleos e Grupos de Estudo da ASSOBRAFIR, os quais
podem ser solicitados como consultores especialistas junto às equipes da APS.
Na mesma direção, os Fisioterapeutas podem utilizar o matriciamento junto aos Agentes
Comunitários de Saúde (ACS) e demais profissionais da equipe de APS – com orientações
relativas à identificação de sinais e sintomas que possam corresponder ao aparecimento de
sintomas mais graves ou agravamento do quadro respiratório de usuários do território, identi-
ficados durante as visitas domiciliares ou via relatos durante os contatos por telefone – e tam-
bém podem reforçar as orientações sobre as melhores práticas descritas neste documento.
Outra frente de trabalho que será desafiante aos profissionais da APS é o acolhimento e
a assistência aos usuários após hospitalização decorrente da COVID-19. O recente relatório
elaborado por Fisioterapeutas envolvidos no Comitê da Sociedade Respiratória Europeia
(ERS) recomenda assistência multiprofissional no âmbito da comunidade aos usuários que
foram hospitalizados por COVID-19 sempre que necessário (MARTIJN et al., 2020). A OMS
recomenda a mobilização ativa do paciente crítico de COVID-19, quando é seguro fazê-lo,
desde a fase inicial da doença até após o quadro agudo, iniciando no ambiente hospitalar
e progredindo para o domicílio ou centro de reabilitação para dar continuidade ao processo
de recuperação com objetivo de diminuir sintomas e incapacidades e ganhar funcionalidade
(WHO/OMS, 2020). A oferta de programas de reabilitação nas comunidades locais favorece
o cuidado em longo prazo (OPAS, 2020) e, nessa perspectiva, as equipes da APS ocupam
lugar privilegiado, ao operarem na lógica do cuidado no território, centrada no usuário, e por
constituírem uma rede de serviços de saúde altamente capilarizada no país.
A reabilitação do paciente que teve COVID-19 deverá ser uma intervenção abrangen-
te, com base em avaliação completa do usuário, seguida de intervenções personalizadas
que incluem exercícios de treinamento e educação e mudança de comportamento, proje-
tadas para melhorar a condição física e psicológica dos usuários e promover a adesão em
longo prazo aos comportamentos de melhoria da saúde. Diante das evidências descritas
Cuidados e recomendações:
CONSIDERAÇÕES FINAIS
ANEXO
Figura 1. Fluxo acerca do papel do profissional Fisioterapeuta no contexto da Atenção Primária à Saúde (APS)
 Fonte: Ministério da Saúde, Protocolo do Manejo Clínico do Coronavírus (COVID-19) na Atenção Primária à Saúde (APS)
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10.37885/201001645
RESUMO
Instrumentos
Análise estatística
RESULTADOS
Capacidade funcional
100
80
40
20
0
N= 20 20
80
Nível de qualidade de vida
60
40
20
0
N= 20 20
Avaliação inicial Avaliação final
Dor
100
80
Nível de qualidade de vida
60
40
20
0
N= 20 20
Avaliação inicial Avaliação final
120
100
90.4 89.3
Nível de qualidade de vida (%)
88
85.6
83.1
80 74.4
71.2
69.2 70.8
60 54.6
40
20
0
Mobilidade AVD's Alimentação e Comunicação Estado emocional
deglutição
Dom ínio do ALSAQ-40
Mobilidade
100
80
Nível de qualidade de vida
60
40
20
0
N= 20 70
HUAP INDC
Hospital
Capacidade funcional
100
80
40
20
0
N= 69 69
Avaliação inicial Avaliação final
80
Nível de qualidade de vida
60
40
20
0
N= 69 69
Avaliação inicial Avaliação final
Dor
100
80
Nível de qualidade de vida
60
40
20
0
N= 69 69
Avaliação inicial Avaliação final
Mobilidade
100
80
40
20
0
N= 48 20
Avaliação inicial Avaliação final
Mobilidade
100
80
40
20
0
N= 70 70
Avaliação inicial Avaliação final
AVD's
100
80
Nível de qualidade de vida
60
40
20
0
N= 70 70
DISCUSSÃO
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
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10.37885/201001630
RESUMO
Introdução: A fisioterapia utiliza-se do seu próprio corpo para reabilitar pessoas que
necessitam de seus cuidados, sabendo que os mesmos, estão ligados a grandes fato-
res de riscos. Tendo em vista todos esses fatores de riscos, a ergonomia irá atuar para
prevenir futuras lesões no ambiente de trabalho deste profissional. Objetivo: Avaliar e
analisar as principais posturas adotadas pelos profissionais de fisioterapia em seu am-
biente de trabalho e os possíveis fatores de riscos associados a esta profissão. Materiais
e Método: É um estudo do tipo descritivo-analítico , do tipo observacional, de corte
transversal e quantitativo. Fizeram parte da amostra 11 fisioterapeutas, com idade entre
23 e 50 anos, sendo todos do sexo feminino. A avaliação foi composta pelo questionário
sociodemográfico, seguido por uma avaliação corporal nas vistas anterior, posterior e
lateral, através dos recursos da fotogrametria, para complementação desta avaliação foi
utilizado os softwares OWAS e RULA. Os dados foram submetidos à análise estatística
, sendo a significância do estudo p<0,05. Resultados: obteve-se que 99% tinham idade
abaixo de 35 anos e 100% eram mulheres, 82% exerciam sua profissão a mais de um
ano, 18% eram formados a mais de 6 meses e já se encontravam no mercado de traba-
lho, 64% desses profissionais já se afastaram do trabalho por algum motivo onde 55%
deles atuam na área de traumato-ortopedia e 73% dos fisioterapeutas relataram ter dor
na região da coluna lombar, seguido de 27,3%), na região do trapézio . Considerações
Finais: Concluiu-se que os participantes de maior idade dessa pesquisa apresentam
um alto índice de riscos a lesões decorrentes do trabalho. E que as dores na região da
coluna lombar são mais frequentes, devido as grandes cargas geradas nessa estrutura.
MATERIAIS E MÉTODO
RESULTADOS
Desvio
Variáveis trabalhadas Média Mediana Amplitude
Padrão
Tabela 02. Valores de média, mediana e desvio padrão dos softwares RULA e OWAS a depender das características dos
entrevistados.
RULA OWAS
Características dos entrevistados Desvio Desvio
Média Mediana Média Mediana
Padrão Padrão
Já se afastou do trabalho 6,50 6,50 0,58 1,00 1,00 0,82
Não se afastou do trabalho 6,57 7,00 0,54 2,00 3,00 1,41
Trabalham com traumatologia 6,40 6,00 0,54 1,80 3,00 1,64
Não trabalham com traumatologia 6,67 7,00 0,51 1,50 1,50 1,04
Descrevendo os locais de dor, a coluna lombar foi apontada como a região mais afe-
tada (73%), seguida pela região do trapézio (27,3%), da coluna cervical e ombros (18,5%).
Outras regiões também foram citadas, tais como punho (9,1%) , cotovelo (9,1%) e joelhos
(9,1%) . (Tabela 3 )
Tabela 03. Valores de média, mediana e desvio padrão dos softwares RULA e OWAS a depender do local da dor indicado
pelo entrevistado.
RULA OWAS
Local da dor Desvio Desvio
Média Mediana Média Mediana
Padrão Padrão
Coluna cervical 6,33 6,00 0,57 2,00 3,00 1.73
Coluna lombar 6,57 7,00 0,53 2,28 3,00 0.95
Ombros 6,33 6,00 0,57 2,33 3,00 1.15
Trapézio 6,66 7,00 0,57 1,00 1,00 1,00
DISCUSSÃO
REFERÊNCIAS
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10.37885/201001761
RESUMO
Introdução: O equipamento de suporte de peso corporal tem como função básica susten-
tar o peso de pacientes que não conseguem manter-se em uma posição ortostática, sendo
utilizado principalmente em pessoas com paralisia cerebral, síndrome de Down, lesados
medulares e em outros casos que apresente dificuldade na mobilidade e deambulação
dos membros inferiores. Objetivo: Construir um equipamento com design e mecanismos
diferenciados de baixo custo visando facilitar o acesso as pessoas e possibilitar trabalhar
diferentes partes do corpo humano, durante o atendimento fisioterapêutico com crianças
com disfunções neurológicas. Resultados: O equipamento foi confeccionado com tubos
de metalon que é um material leve, de baixo custo, resistente e totalmente inoxidável,
sendo utilizado em construções civis. Considerações finais: Foi possível desenvolver
um equipamento de suporte de peso de baixo custo, utilizando materiais de construção
civil, que promoverá mecanismos diferenciados durante o tratamento fisioterapêutico de
crianças com disfunções neurológicas.
METODOLOGIA
Figura 2. Base do equipamento (vista anterior). (Legenda: 1- Espaço designado para o paciente; 2- Rodas com sistema
de travas; 3- Haste vertical).
De acordo com a (Figura 2) é possível identificar o espaço (1) em que o paciente perma-
necerá em posição ortostática e, também, poderá caminhar com auxílio deste equipamento.
Neste espaço é possível utilizar outros recursos terapêuticos como esteiras que poderão
funcionar em conjunto com o uso do suporte parcial de peso corporal. Percebe-se também
as rodas (2) com o sistema de travas que serão importantes para facilitar no deslocamento
do equipamento assim como para mantê-lo em repouso. A haste vertical (3) servirá para dar
apoio à haste horizontal, mais acima, em que se acoplou o colete de sustentação.
Corpo do equipamento: Utilizaram-se duas hastes de metalon em sentido vertical
sendo acopladas as hastes para os braços de apoio manual (Figura 3) .
Figura 3. Corpo do equipamento (vista posterior). (Legenda: 1 e 2 - Hastes verticais; 3 - Braço do apoio manual).
Figura 5. Apoio manual e sua mecânica (vista posterior). (Legenda): A- movimentos de elevação e depressão do apoio;
L- Movimento do braço para direita e esquerda; H- Braço de apoio manual.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
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10.37885/200901379
RESUMO
Nos últimos anos busca de qualidade de vida está mais evidenciada na população geral,
pois os meios de comunicação e a globalização interferem na educação formal, facilitam o
acesso a bens e serviços, e assim ocorre a contribuição para que o número de pessoas que
vivem em estado de vida pouco favorecido tenha diminuído. As tecnologias têm sido utiliza-
das para diferentes fins e em variados contextos sociais, econômicos, políticos e culturais
(TRINDADE, SCHMITT, CASAROTTO., 2013; GONÇALVES, MELO., 2017).
Os processos cognitivos na construção do conhecimento não são inatos e sim cons-
tantemente construídos no decorrer do desenvolvimento humano. Sendo assim, na maneira
construtivista, o professor deve promover situações de aprendizagem que permita ao aluno
interagir com os conceitos abordados nos estudos (PAIM., 2011; SILVA, CASOTTI, CHAVES.,
2013). Neste contexto, a educação sofre influência desta tendência tecnológica, através da
inserção de ferramentas que auxiliem nos processos de ensino aprendizagem de diferentes
formas (OLIVEIRA, DE COSTA., 2012; COSTA., 2016).
O processo de ensino é considerado por muitos, atualmente, como uma verdadei-
ra “tecnologia educacional”, onde se procura aplicar descobertas das diversas ciências
ao processo educacional (DALFOVO, LANA, SILVEIRA., 2008). Sabe-se que a tecnologia
está em constante evolução, facilitando o desenvolvimento de novas atividades na área da
saúde. No campo da fisioterapia, os recursos tecnológicos promovem uma colaboração no
processo de reabilitação dos pacientes, melhorando a sua qualidade de vida (ALMEIDA,
MOUTINHO, LEITE., 2016).
Nesse contexto, o uso das ferramentas tecnológicas na fisioterapia, vem exibindo um
impacto significativo no que diz respeito aos benefícios e satisfação dos pacientes, além
de garantir uma maior segurança nos tratamentos (DALFOVO, LANA, SILVEIRA., 2008).
Portanto, o objetivo do presente estudo foi desenvolver e validar o aplicativo tecnológico
educacional “Fisiospital”, como complemento ao processo de ensino aprendizagem da fi-
sioterapia no ambiente hospitalar e na pratica de assistência da atenção primária em saúde
(APS) nos atendimentos domiciliares.
METODOLOGIA
O presente estudo foi enviado para Comitê de Ética e Pesquisa da Escola de Saúde
Pública do Ceará e aprovado com o parecer de n.º 1.857.240. A pesquisa trata-se de um
estudo documental, quantitativo, transversal e descritivo realizada em uma Instituição de
Ensino Superior (IES), localizada no município de Fortaleza, Ceará, Brasil. A amostra foi
composta por 17 alunos matriculados na disciplina de estágio Hospitalar em Fisioterapia e 15
RESULTADOS
DISCUSSÃO
O crescente uso da tecnologia de redes sem fio e de dispositivos móveis está permitindo
a população ao acesso de serviços e dados, independente de sua localização física. Sendo
assim, possibilita os mesmos a levarem consigo aparelhos tecnológicos, podendo acessá-lo
de qualquer lugar, potencializando o uso na educação, formando uma aprendizagem com
mobilidade (MOREIRA., 2004; ALMEIDA, MOUTINHO, LEITE., 2016).
O aplicativo ‘FISIOSPITAL’ foi considerado um bom instrumento para melhorar o pro-
cesso de aprendizagem dos alunos e profissionais da fisioterapia. Esses achados corrobo-
ram o estudo de Silva, Casotti & Chaves (2013) no qual relata que o acesso à informação
se torne mais rápido e fácil com o uso de tecnologias móveis e aos poucos, as tecnologias
da informação e comunicação participam do cotidiano em relação ao processo de ensino
aprendizagem. Atualmente a cultura audiovisual eletrônica proporciona aos jovens informa-
ções, valores, saberes e outros modos de ler e perceber o conhecimento.
Este estudo representou que o ensino-aprendizado está sempre em desenvolvimento,
principalmente com as mudanças na globalização, com novas invenções tecnológicas que
contribuem na educação. É perceptível que o desenvolvimento de novos sistemas educati-
vos mediados pelas novas tecnologias vem se tornando relevante como objetos de estudos
na comunidade científica. Com o crescimento e desenvolvimento da Internet, os materiais
e ambientes educativos informatizados criam novos elementos de aprendizado, através de
publicações, interações e comunicações com a sociedade (HANDAL, HERRINGTON., 2003;
PAIM., 2011; TRINDADE, SCHMITT, CASAROTTO., 2013; GONÇALVES, MELO., 2017).
O aluno representa um sujeito ativo que manipula o conteúdo a sua maneira, respei-
tando sua forma de aprender e seus interesses pessoais. Dessa forma, o computador se
torna uma ferramenta que promove a interação, proporcionando aos alunos momentos de
CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
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n.1, p.221-232, 2013.
10.37885/201001810
RESUMO
A bexiga é um órgão importante do sistema urinário que tem como função armazenar
e expulsar urina. Para que isso ocorra é preciso da interação entre o esfíncter uretral e o
músculo detrusor que levarão a contração e o relaxamento deste órgão, no qual enquanto
o esfíncter estiver contraindo, o detrusor precisa estar relaxado para que suceda o arma-
zenamento da urina, e assim quando o mesmo contrair será para esvaziamento da bexiga.
Caso ocorra alguma disfunção entre essa interação, poderá levar a incontinência urinária
(IU). (BARDSLEY, 2016)
A IU é um problema que afeta cerca de 69% das mulheres e 34% dos homens, tendo
seu aumento de acordo com a idade, afetando de forma considerável a qualidade de vida
do indivíduo e pode ser causada por vários fatores como complicações durante o parto,
doenças neurológicas, infecção urinária, obesidade, entre outros. Existem três categorias
de IU mais comuns: incontinência urinária de esforço (haverá vazamento de urina de forma
involuntária ao tossir, espirrar, subir escadas). IU mista (quando há perdas involuntárias
durante o esforço) e Bexiga hiperativa (OAB). (BARDSLEY, 2016)
A OAB foi dita como síndrome pela InterSociedade Nacional de Continência, dada pelo
ruim funcionamento do trato urinário inferior, e que tem como sintomas o aumento da fre-
quência urinária geralmente na parte da noite, com ou sem urgência, podendo ser causada
devido a vários fatores e tem uma prevalência de ate 15% em homens e 40% nas mulheres.
(HOFNER, 2016; YILMAZ, VOYVODA, SIRINOCAK, 2018)
Para o diagnóstico dessa síndrome nem sempre se faz necessário um exame urodinâ-
mico, podendo ser diagnosticado com sintomas clínicos e exame físico. Devido ao encurtado
número de fisioterapeutas especializados na área de disfunções pélvicas, o tratamento mais
indicado na atualidade continua sendo o medicamentoso (que tem uma taxa de sucesso
boa, mas com nível elevado de efeitos colaterais), porém existem outras intervenções como:
terapia comportamental (taxa de sucesso intermediária) e a utilização de Estimulação elétrica
nervosa transcutânea (TENS) que tem mostrado altos níveis de êxito, sem efeitos adversos
e podendo diminuir de forma significativa 94% dos casos. (HOFFMANN, et al. 2018)
Diante disto, o presente trabalho tem como objetivo elucidar o uso e efeito da Estimulação
elétrica nervosa transcutânea na região parasacral no tratamento da bexiga hiperativa a partir
de um levantamento bibliográfico.
METODOLOGIA
O levantamento bibliográfico foi realizado por meio da busca eletrônica de artigos encon-
trados em bases de dados: PubMed, Scientific Electronic Library Online (Scielo) e Literatura
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A pesquisa foi realizada entre março e abril de 2020, com estudos entre os anos de
2015 e 2020. Para uma organização mais completa da coleta de dados, foi realizada uma
análise do ano, autor, título, objetivo, metodologia, resultados e conclusão dos artigos sele-
cionados para a elaboração de uma tabela, levando ao melhor entendimento da discussão.
Predictors of ou-
tcome in children O objetivo deste
Após TENS parasa-
and adolescents estudo foi avaliar A TENS parassacral foi A enurese noturna foi o único
crais tratamento,
with overactive possíveis preditores realizada duas vezes sintoma associado a um mau
(HOFFMANN, et uma resposta
bladder treated dedesfecho em por semana, num total resultado após o tratamento
al. 2018). significativa foi
with parasacral crianças com OAB de 20 sessões de 20 para TENS parasacral em
relatada em 96,4%
transcutaneous tratados com trata- min cada um a 10 Hz. crianças com o OAB.
dos casos.
electrical nerve mento parassacral.
stimulation.
O objetivo foi testar
Parasacral transcu- Todas as crianças
a hipótese de que
taneous electrical foram tratadas com A resolução comple- Não houve diferença esta-
o efeito positivo da
nerve stimulation 20 sessões de TENS ta dos sintomas da ticamente significante nos
(VEIGA, et al. TENS parasacral na
for overactive bla- parasacro aplicado por OAB foi registrada sintomas urinários entre as
2016). OAB seria porque
dder in constipated 20 minutos, três vezes em 25 crianças crianças constipadas e as não
a constipação
children: The role por semana em dias (49%). constipadas.
melhorou com este
of constipation. alternados.
método.
O objetivo deste Todos os pacientes
estudo foi avaliar foram submetidos
Parasacral transcu-
determinar a taxa de a neuroestimulação Nas 10 e 20
taneous electrical Descobrimos que um pacien-
resposta completa transcutânea sacral (últimas) sessões,
stimulation for te pode experimentar com-
(VEIGA, et al. de hiperatividade (TENS). O desenvolvi- 12(17,4%) e 38
overactive bladder pleta resolução dos sintomas
2016). sintomas da bexiga mento de sintomas foi (55,1%) pacientes
in children: An tão rapidamente quanto após
(OAB) para cada observada logo antes relataram uma reso-
assessment per a terceira sessão de TENS.
sessão de trans-es- de cada sessão usando lução dos sintomas..
session.
timulação elétrica uma escala visual
cutânea (TENS) analógica (EVA).
Busca
eletrônica realizada nas
bases de dados Centro
Avaliar os efeitos da
Latino-Americano e do
eletroestimulação
Caribe de Informação
transcutânea do
em Ciências da Saúde
nervo tibial e da Foram achados
Treatment of ove- (BIREME), Scientific Existem poucos estudos
eletroestimulação apenas quatro arti-
ractive bladder in Electronic Library sobre a eletroestimulação do
(DUARTE, et al. sacral para o trata- gos que relaciona-
women using tibial Online (SciELO), Phy- nervo tibial posterior e sacral
2019) mento de mulheres vam os tratamentos
nerve and sacral siotherapy Evidence como tratamento para bexiga
com diagnostico de com a população
stimulation. Database (PEDro) e hiperativa.
síndrome de bexiga feminina.
PubMed para a
hiperativa por meio
identificação de artigos
de uma revisão de
científicos publicados
literatura.
no período de janeiro
de 2007 a setembro de
2016.
A qualidade de vida
Percutaneous tibial O objetivo deste melhorou nos dois
60 mulheres com
nerve stimulation estudo foi comparar grupos, enquanto
OAB foram inscritas.
versus electri- eficácia, segurança, a percepção de ur-
Os pacientes foram
cal stimulation qualidade de vida gência do paciente Este estudo demonstra a efi-
randomizados em dois
with pelvic floor e segurança do melhorou apenas cácia do PTNS e ES com PFMT
(SCALDAZZA, grupos. No grupo A,
muscle training paciente parâme- em mulheres tra- em mulheres com OAB, mas
2017). as mulheres foram
for overactive tros de fração em tadas com PTNS. A foram encontradas melhoras
submetidas à ES com
bladder syndrome pacientes tratados impressão global de maiores com o PTNS.
PFMT, no grupo B,
in women: results com duas terapias melhoria alcançou
mulheres foram sub-
of a randomized diferentes para os satisfação maior em
metidos ao PTNS.
controlled study. sintomas da OAB. pacientes tratados
com SNPT.
Em seu estudo, Hoffmann et al. (2018) submeteu todos os pacientes ao uso de TENS
parasacral, com idades entre quatro e dezesseis anos, sem patologias associadas e com
tais parâmetros: frequência de 10 Hz e largura de pulso de 700us, cada sessão durava vinte
minutos, três vezes na semana até completar vinte sessões e todas realizadas pelo fisio-
terapeuta. Ao fim do tratamento obtiveram uma boa resposta, mas não como esperavam,
porém, foi possível notar que o TENS pode ter a função de restaurar a percepção da bexiga
durante o enchimento e esvaziamento.
Já Veiga, et al. (2016) avaliou se o TENS parasacral seria capaz de melhorar a bexiga
hiperativa e a constipação. Participaram do estudo, crianças com idades de 4 a 18 anos e
após o tratamento não houve diferença significativa dos sintomas urinários em crianças com
ou sem constipação, relatando que houve melhora na urgência e que 49% dos participantes
teve sua resolução completa na OAB.
Em Veiga, et al. (2016) avaliou setenta e nove crianças com idade média de oito anos,
100% das crianças obtiveram melhoras ao fim das vinte sessões aplicadas na região para-
sacral, algumas melhoraram antes de finalizar o tratamento. Esta intervenção foi escolhida
uma vez que o tratamento mais usado continua sendo o medicamentoso, que na maioria
das vezes leva a constipação e outros fatores adversos.
No que diz respeito à comparação da utilização do TENS na região parasacral com
a aplicação no nervo tibial, os estudos de acordo com Duarte et al. (2019) e JACOMO,
et al. (2020) mostraram que os dois métodos são benéficos no tratamento da bexiga hi-
perativa e diminuição da urgência, porém a intervenção no nervo tibial mostrou resultados
mais significativos.
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
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10.37885/201101994
RESUMO
METODOLOGIA
RESULTADOS
Dos estudos incluídos, dois foram realizados com animais e doze com seres huma-
nos. Ao todo, 757 voluntários participaram das pesquisas: 394 nos grupos de intervenção
e 363 nos controles. O tipo de neoplasia mais prevalente foi o câncer de mama, presente
em 71,43% dos estudos (n= 10) e exclusivo em 57,14% (n= 08). O país que mais publicou
foi os Estados Unidos da América (n= 04), nenhuma investigação foi realizada no Brasil.
Quanto ao ano de publicação, variou entre 2003 e 2020. Ainda assim, duas pesquisas
foram realizadas com participantes que apresentavam IC resultante da cardiotoxicidade e
outro estudo elegeu especificamente mulheres com câncer de mama HER2-positivo (Receptor
do Fator de Crescimento Epidérmico). A temática mais avaliada foram os efeitos dos exer-
cícios físicos sobre a toxicidade induzida por DOX (Quadro 1).
48 Camundongos
STURGEON et al., Efeito do exercício de baixa
E s t u d o G1: sedentários + placebo G2:
2014, intensidade sobre a carga Melanoma
experimental sedentários + DOX G3: exercício
Estados Unidos tumoral e cardiotoxicidade
+ placebo G2: exercício + DOX
91 Humanos
STEFANI et al., Efeito do exercício vigoroso
Mulheres de 57 ± 7 anos G1: Câncer de mama,
2015, Estudo de coorte sobre o sistema cardíaco em
exercícios (n=55) sem metástase
Itália sobreviventes de câncer
G2: saudáveis ativos (n=36)
32 Camundongos
Efeito cardioprotetor do
WANG et al., 2018, E s t u d o G1: sedentários + placebo G2: Sarcoma de
exercício na cardiotoxicidade
Estados Unidos experimental sedentários + DOX G3: exercício Ewing
induzida por DOX
+ placebo G2: exercício + DOX
375 Humanos
THUNE et al., Efeito do exercício na função
Ensaio clínico Mulheres de 27 a 75 anos G1: Câncer de mama
2019, cardiovascular durante o
randomizado exercícios (n= 187) em estágio I-II
Noruega tratamento adjuvante
G2: cuidados básicos (n= 188)
Câncer de
Efeitos do exercício em 22 Humanos
TSAI et al., 2019, Ensaio clínico mama, boca,
sobreviventes com IC G1: exercícios (n=14)
Estados Unidos randomizado osteosarcoma,
relacionada à quimioterapia G2: cuidados básicos (n=08)
linfoma e outros
Efeito do exercício sobre o 47 Humanos
HOJAN et al., Câncer de mama
Ensaio clínico sistema cardiovascular durante Mulheres de 54,5 ± 6,05 anos
2020, HER2-positivo em
randomizado a terapia com G1: exercícios (n=26)
Polônia estágio I-III
trastuzumabe G2: cuidados básicos (n=21)
Efeito do exercício na aptidão 51 Humanos
JONES et al., E n s a i o
cardiorrespiratória e no risco Mulheres de 55,8 ± 7,2 anos G1: Câncer de mama
2020, clínico quase
cardiovascular em exercícios (n = 26) em estágio I-III
Nova Zelândia randomizado
sobreviventes de câncer G2: cuidados básicos (n= 25)
Legendas: DOX: doxorrubicina; G1: Grupo 1; G2: Grupo 2; G3: Grupo 3; G4: Grupo 4; ±: desvio padrão; HER2: Receptor do Fator
de Crescimento Epidérmico. IC: Insuficiência cardíaca; n: número; VO2: consumo de oxigênio; *Idade relacionada ao grupo que
recebeu exercícios.
DISCUSSÃO
De acordo com achados desta revisão, a intervenção com exercícios físicos aeróbios
e/ou treinamento físico global (força, resistência, equilíbrio e flexibilidade) pode contribuir
para prevenção ou tratamento das disfunções cardiovasculares relacionadas ao tratamento
oncológico, amenizando os efeitos da cardiotoxicidade. Apesar das diferenças entre os
protocolos adotados, no que se refere à frequência, modalidade, tempo e duração do tra-
tamento; a maioria dos estudos resultou em benefícios para os sobreviventes de câncer,
principalmente com relação ao consumo máximo de oxigênio (VO2 máx.).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
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Hélio A. G. Teive
HC-UFPR
Soraia Koppe
HC-UFPR
10.37885/201001681
RESUMO
CASUÍSTICA E MÉTODOS
Avaliação Clínica
A avaliação incluiu dados clínicos e funcionais coletados como rotina durante a consulta
no ambulatório multidisciplinar de Ataxias, e foram acrescentadas as seguintes perguntas
sobre o tratamento de fisioterapia: se estava em atendimento regular, se fazia exercícios
específicos para melhora do equilíbrio e se recebia orientação para exercícios domiciliares.
Dados clínicos e funcionais considerados: idade, sexo, situação laboral, idade de início
dos sintomas, tempo de evolução dos sintomas, escores de equilíbrio e de independência
para atividades básicas (AVDs) e instrumentais de vida diária (AIVDs). Os dados clínicos
foram conferidos com os dados do prontuário médico, onde foram coletados o diagnóstico
e o escore de gravidade da ataxia, pontuado no mesmo dia da consulta.
O equilíbrio foi avaliado pela versão validada no Brasil da escala de Equilíbrio de Berg
(EEB), que considera a performance de 14 itens que pontuam o equilíbrio estático e dinâmico,
com escore máximo de 56 pontos, sendo a pontuação 45 ou menor indicativa de alteração
no equilíbrio. A escala também determina o risco de quedas como baixo (pontuação entre
41 a 56 – marcha independente), médio (entre 21 e 40 – requer assistência para andar) e
alto (abaixo de 21 pontos – requer cadeira de rodas) (MIYAMOTO et al., 2004).
A independência para as AVDs foi avaliada pela escala Medida de Independência
Funcional (MIF), que pontua a demanda de cuidado para tarefas motoras e cognitivas, com
uma pontuação de 18 a 126, na qual, altos escores indicam boa independência funcional.
Cada uma das 18 tarefas recebe uma pontuação que varia de 1 (dependência total) a 7
(independência total), sendo que os escores 6 e 7 caracterizam independência total ou mo-
dificada. Escores abaixo de cinco indicam a necessidade cada vez maior de ajuda humana
(RIBERTO et al., 2004).
A independência para as AIVDs foi avaliada pela escala de Lawton que considera a
capacidade para tarefas mais complexas como preparar refeições e fazer compras. Cada
item pontua de 1 a 3, sendo que 1 representa dependência total para realização da função e 3
representa independência, com escore total possível variando entre 7 e 21 pontos (ARAÚJO
et al., 2008; SANTOS; JÚNIOR, 2008).
Os dados foram analisados no software Microsoft Office Excel 2010®. A análise descri-
tiva dos dados foi realizada por meio de frequência absoluta (n), relativa (%), média e desvio
padrão dos resultados obtidos pelas escalas de nível de gravidade da ataxia, equilíbrio,
atividades instrumentais de vida diária e funcionalidade.
RESULTADOS
Foram avaliados 79 pacientes, destes 15 foram excluídos por falta de dados nas fichas
ou por não terem realizado a avaliação do equilíbrio e da gravidade da ataxia. A amostra
final foi composta por 64 pacientes com média de idade de 43,12 (DP± 13,08) anos, sendo
32 (50%) do gênero masculino com média de idade de 46 (±12,55) anos, variando entre 17
e 72 anos. A média de idade do gênero feminino 40,15 (±13,11) anos, variando entre 17e 63
anos. Em relação ao diagnóstico o mais frequente foi o de ataxia dominante, seguida pelas
recessivas, esporádicas e pelos pacientes ainda em investigação (Figura 1).
Dados demográficos, médias da idade, idade de início dos sintomas, tempo de doen-
ça, médias dos escores de gravidade (SARA), equilíbrio (BERG) e de independência para
atividades básicas (MIF) e instrumentais de vida diária (Lawton) estão descritos na tabela
1, para cada grupo, segundo o diagnóstico.
TABELA 2. Estratificação pelo risco de quedas de acordo com a escala de berg segundo o tipo de ataxia
ATAXIAS ATAXIAS ATAXIAS EM
DOMINANTES RECESSIVAS ESPORÁDICAS INVESTIGAÇÃO
RISCO DE QUEDAS
n/% n/% n/% n/%
Baixo risco 24 (55) 3 (27) 5 (83) 3 (100)
Médio risco 16 (36) 5 (46) 0 0
Alto risco 4 (9) 3 (27) 1 (17) 0
n: Número; %: porcentagem Berg: Escala de equilíbrio de Berg.
Fonte: Autores
Trinta e quatro (53%) pacientes referem ter deixado a profissão devido aos sintomas
de ataxia; 27 (42%) referem ter recebido orientações sobre a doença, cuidados, e exercícios
domiciliares, sendo que destes 26 referem seguir as orientações. Em relação á fisioterapia,
48 (75%) pacientes referem ter sido encaminhados, sendo que destes, no momento da pre-
sente avaliação, 21(33%) estavam em atendimento de fisioterapia; 11 (53%) uma vez na
semana, 7 (33%) duas vezes, e 3 (14%) três vezes na semana. Entre os 21 pacientes que
estavam em atendimento, 6 não realizavam exercícios de equilíbrio e coordenação motora.
O presente estudo verificou que apenas um terço (21) dos pacientes com ataxia desta
amostra estavam em atendimento de fisioterapia, e um terço destes não faziam treino espe-
cífico do equilíbrio e coordenação motora. Até 2009, quando W ILG et al. (2009) publicaram
seu estudo, os benefícios do treino de equilíbrio e coordenação motora não haviam sido
demonstrados. Esses autores, além de comprovar o efeito destes exercícios em reduzir
os sintomas da ataxia, mostraram que os efeitos persistiram por um ano, independente
da progressão gradual da doença. A melhora foi observada tanto no desempenho motor,
como nas conquistas em atividades de vida diária, e novos pesquisadores tem mostrado os
mesmos resultados (W ILG et al., 2009; MIYAI et al., 2012). Estes resultados foram revolu-
cionários, de grande esperança para os pacientes que até então não dispunham de meios
para retardar a evolução da doença. Estes resultados também passaram aos profissionais
da área de fisioterapia a grande responsabilidade de desenvolver programas de reabilitação
voltados ao treino de equilíbrio e coordenação motora, e estimular pacientes com ataxia a
se manterem em treinamento contínuo.
O fato de que 75% dos pacientes foram encaminhados para fisioterapia e que 42%
receberam orientações para conduta domiciliar provavelmente se deve ao local da coleta,
um ambulatório especifico de ataxia onde estas orientações e encaminhamentos fazem
parte da rotina. O que talvez explique porque 25% não receberam encaminhamento seja
por apresentarem sintomas leves e não necessitarem de supervisão para exercícios. Outra
possibilidade é que alguns pacientes não tenham retido as orientações ou, por diferentes
motivos, não tenham buscado ou conseguido atendimentos de fisioterapia próximos ao seu
local de origem. Dificuldades logísticas por necessitarem acompanhantes para ir ao local
de atendimento, ou falta de disciplina para manterem atividades em casa são desafios para
os pacientes. A agilidade do sistema de saúde em encaminhar rapidamente pacientes com
ataxia para atendimento num centro terciário é outro desafio.
Entre os que estavam em atendimento de fisioterapia, um terço não fazia o tratamento
recomendado, o que pode refletir pouco conhecimento dos profissionais ou a dificuldade
para este tipo de terapia, que necessita que o fisioterapeuta se mantenha ao lado do in-
dividuo durante todo o tempo do atendimento pelo risco de quedas. Muitas clínicas fazem
atendimentos múltiplos, forçando os profissionais a ajustarem o tipo de terapia que podem
oferecer, o que pode ser um obstáculo ao atendimento adequado a estes pacientes.
Entre os pacientes avaliados as ataxias hereditárias foram as mais freqüentes, com as
SCAs em maior número. Até o momento existem 30 tipos distintos de SCAs, 16 dos quais
estão associados a um gene identificado (TEIVE et al., 2012). Teive et al. (2012) estudaram
104 famílias brasileiras com SCA e observaram que o tipo 3 foi o mais freqüente, seguido
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10.37885/201001677
RESUMO
A coluna vertebral, eixo central do nosso corpo, tem como principal função, a susten-
tação do corpo em posição bipedal. Deve-se ser móvel, porém resistente, principalmente
quando está sobrecarregada, visando manter a estrutura anatômica e proteger o conteúdo
neural (WIRTH; NUNES; PRZYSIEZNY, 2007). De acordo com COUTO (2007), à coluna
possui como principais características duas funções opostas: a rigidez e a mobilidade. A es-
tabilidade dessa estrutura só é possível, graças aos constituintes dela: fáscias, músculos e
ligamentos, que formam uma rede de conexões, permitindo com que o ser humano tenha
equilíbrio. Acrescente- se que, a coluna vertebral, serve para proteger a medula espinhal e
dar suporte e mobilidade a cabeça; permite movimentos entre as diversas partes do tronco
e dá fixação a diversos músculos (DANGELO; FATTINI 2003).
As patologias da coluna vertebral geram alterações em sua estrutura e função, e estão
comumente associadas à presença da dor, geralmente existe a predominância de dor na
coluna lombar. Mesmo sem a existência de doenças ortopédicas ou reumáticas associadas,
às dores lombares tem sido um achado cada vez mais comum (VILARIM, 2013).
A lombalgia se apresenta como um conjunto de manifestações dolorosas, acometendo
a região lombar, lombo sacral ou sacro ilíaco (OCARINO, 2009). De acordo com FURLAN
(2005), essa condição, é a principal causa de incapacidade em indivíduos abaixo de 45
anos e a segunda razão de procura por assistência médica em consequência de doenças
crônicas. Hoje, uma gama de intervenções estão disponíveis no tratamento dessa disfunção.
Apesar disso, a escassez de convencimento na utilização dessas intervenções, fazem com
que, o tratamento terapêutico varie e, possa trazer prejuízos e sofrimento ao portador dessa
afecção (FURLAN, 2005).
Segundo ROCHA JUNIOR, RENATO; PEREIRA (2010), entre os métodos de tratamento
para a lombalgia, estão inclusas a osteopatia e a eletroterapia com a estimulação elétrica
nervosa transcutânea (TENS). A osteopatia é considerada uma terapia manual completa,
embasada em conhecimentos profundos, que visam resgatar a capacidade de auto cura do
indivíduo, com técnicas suaves e não dolorosas (ROCHA JUNIOR, RENATO; PEREIRA,
2010). A utilização dessa técnica, deve-se ao fato dela ser considerada uma abordagem
eficaz, atuando nas funções musculoesqueléticas e viscerais, visando a atenuação do quadro
álgico e diminuição do processo degenerativo (RICARD; SALLÉ 2001).
A técnica de Hoover, consiste em um método osteopático responsável por produzir uma
redução do espasmo muscular, onde uma das mãos do osteopata palpa continuamente as
mudanças que são produzidas no tecido (RICARD; SALLÉ 2001).
A eletroterapia dispõe de uma grande variedade de estimuladores, com diversas finali-
dades. A TENS é um recurso da eletroterapia, onde utiliza-se uma corrente elétrica de baixa
OBJETIVO
MÉTODOS
Tipo de pesquisa
A pesquisa foi descritiva, visto que todos os fatos foram observados, analisados e re-
gistrados sem que ocorresse interferência do pesquisador, com a utilização de questionários
para a coleta de dados; foi quantitativa, pois fez uso dos dados estatísticos traduzindo em
números às informações para serem analisadas e, transversal, porque foi observado e cole-
tado dados de forma direta no local em que o estudo foi realizado (GIL, 2002; GIOLO, 2007).
Cenário de pesquisa
População e amostra
A população deste estudo foi constituída por pacientes com lombalgia, atendidos na
clínica escola da FCM. A amostra foi formada por 20 pacientes de ambos os sexos com
idade acima de 18 anos atendidos na clínica. Logo após um convite formal e uma explica-
ção detalhada sobre o estudo, os pacientes que aceitaram participar da presente pesquisa
assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE), atendendo os critérios de
inclusão e exclusão e respeitando a identidade dos pacientes, ficando em total anonimato.
Fizeram parte da amostra pacientes com lombalgia na fase crônica, de ambos os sexos,
com idade acima de 18 anos, não grávida e que não realizaram qualquer tratamento medi-
camentoso e/ou fisioterapêutico durante a coleta de dados. Foram excluídos os voluntários
que não assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, os que possuíam algum
tipo de deficiência intelectual, e que estivessem utilizando algum medicamento que pudesse
interferir no resultado do tratamento.
RESULTADOS
A pesquisa foi realizada com 20 pessoas que foram divididas de forma randomizada,
em dois grupos com 10 voluntários. Um grupo utilizou a TENS e o outro grupo realizou a
técnica de liberação miofascial de Hoover.
Na utilização da TENS, foi possível observar que, a redução da dor foi estatistica-
mente significante, de 4,9 (média) + 0,56 (desvio padrão) para 1,8 + 0,59 (p<0,05), corres-
pondendo a 63,74%.
Com os resultados mencionados acima, verificou-se que 84% dos indivíduos partici-
pantes da pesquisa eram do sexo feminino e 16% do sexo masculino e, a média de tempo
de duração da dor foi de 8,35 (± 1,6) anos, sendo que 41,2% dos indivíduos apresentaram
dor entre 1 e 5 anos. Na faixa etária de 26-40 anos houve redução significante de dor
com cerca de 40%.
No grupo que foi aplicada a técnica de Hoover, também composto por 10 voluntários,
a média de redução de dor também foi estatisticamente significante, de 5,9 (média) + 0,45
(desvio padrão) para 1,4 + 0,40 (p<0,05), correspondendo a 76,27%.
Tabela 2.Valores de média e desvio padrão da EVA antes e após a técnica de liberação miofascial de Hoover
Média Desvio padrão P Porcentagem
EVA (Antes) 5,9 +0,45 0,05 76,27%
EVA (Depois) 1,4 +0,40
DISCUSSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
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10.37885/201001716
RESUMO
A inatividade física tem aumentado na população mundial devido a fatores como hábitos
de vida não saudáveis e aumento da incidência de violência. Este comportamento seden-
tário tem favorecido o desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) ao
longo dos anos (CARLUCCHI et al., 2013). Existem várias modalidades de exercício físico
(EF) que dependem da participação direta da pessoa para sua execução e, diante da difi-
culdade apresentada pelos indivíduos com DCNT para a realização de EF, estudos devem
ser realizados para investigar diferentes opções de EF, identificando parâmetros ideais de
execução para cada população e seus reais benefícios.
Dentro do Sistema Único de Saúde (SUS) o profissional que trabalha no acompanha-
mento e reabilitação do paciente com DCNT é o fisioterapeuta, e a fisioterapia coletiva é
referida como novo modelo de atuação profissional (BISPO JÚNIOR, 2010). O fisioterapeu-
ta passa a desenvolver novas relações entre profissionais e usuários, estabelecer víncu-
los, com acompanhamento sequencial, potencializando ações promocionais e preventivas
(NASCIMENTO et al., 2006). O manejo das DCNT como a obesidade, a doença pulmonar
obstrutiva crônica e a osteoartrite de joelhos, envolve abordagens relacionadas à mudan-
ça no estilo de vida, a adequação de hábitos alimentares mais saudáveis, o combate ao
estresse, o controle de condições clínicas como a obesidade, a hipertensão e o diabetes
e a realização do EF (DUNCAN et al., 2012). Considerando este enfoque profissional, é
interessante o estudo do uso de instrumentos que potencializem e tragam perspectivas não
apenas a reabilitação, mas na promoção da saúde. Neste contexto, o exercício de vibração
de corpo inteiro (EVCI) tem sido amplamente estudado com relação a seus efeitos e fácil
aplicabilidade (SONZA et al., 2013).
A vibração gerada pelas plataformas vibratórias (PV) induz efeitos fisiológicos sob
forte influência de parâmetros como frequência de vibração, amplitude, tempo de exposição
(SONZA et al., 2015; WUESTEFELD et al., 2020). Na complexa interação entre os estímu-
los vibratórios e seus efeitos fisiológicos, as vibrações mecânicas (VM) geradas na PV são
transmitidas ao corpo do indivíduo e promovem diferentes efeitos no organismo, tendo sido
recomendados para diferentes populações como: indivíduos obesos (SÁ-CAPUTO et al.,
2014), idosos (TOOSIZADEH; MOHLER; MARLINSKI, 2018), mulheres pós-menopausa
(FIGUEROA et al., 2014), indivíduos com osteoporose (SLATKOVSKA et al., 2010), pessoas
com fibromialgia (BIDONDE et al., 2017), com osteoatrite de quadril e de joelhos (WANG,
et al., 2016, MOURA-FERNANDES, et al, 2020), com síndrome metabólica (SMet) (SÁ-
CAPUTO et al., 2018) e aqueles com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) (BRAZ
et al., 2015; GLOECKL et al., 2012; NEVES et al., 2018; SPIELMANNS et al., 2017a e 2017b).
Efeitos como: redução da dor, melhora da fadiga, da força muscular, da massa óssea, da
OBJETIVO
MÉTODOS
Este estudo é uma revisão narrativa da literatura, para atualizar e orientar o conheci-
mento sobre uma temática especifica em curto espaço de tempo. As perguntas de pesquisa
foram: Quais os efeitos do EVCI? Quais protocolos foram utilizados? Existe recomendação
de uso do EVCI em diferentes doenças crônicas não transmissíveis?
A busca de artigos incluiu pesquisa em uma base eletrônica e busca manual de cita-
ções nas publicações inicialmente identificadas. A base eletrônica pesquisada foi MEDLINE
(Medical Literature Analysis and Retrieval System Online). Para esta base foram utilizadas pa-
lavras-chave e descritores em inglês do dicionário Mesh (Medical Subject Headings). O perío-
do de abrangência foi entre janeiro de 2010 e agosto de 2020. As doenças crônicas não trans-
missíveis selecionadas são doenças comumente atendidas em unidades básicas de saúde.
No quadro 1, é possível visualizar os descritores utilizados nas buscas de acordo com
a doença de desfecho.
RESULTADOS
Tabela 1. Principais estudos (ensaio clínicos randomizados), envolvendo doenças crônicas não transmissíveis (OAJ, DPOC
e SMet) e diferentes protocolos de EVCI.
Características dos Protocolo de intervenção
Autor, ano, país Objetivo Tipo de plataforma Conclusão
participantes Parâmetros biomecânicos
EVCI na Osteoartrite de Joelhos
N total = 28
-GI: EVCI + EFMJ
- GI = 15 indivíduos
8 semanas, 3x/semana
51,8 ± 8,3 anos A adição do EVCI aos
Investigar os efeitos da Frequência: 25 –30Hz
Bokaeian, et al 2016. Sexo: 5H/10F EFMJ, ↑ significativa-
adição do EVCI a exercí- Amplitude: 2mm
IMC: 75,3 ± 8,7 kg/m2 Plataforma Vibratória mente os índices de
cios de força muscular Tempo de Trabalho: 30 a 70 s.
Iran Vertical (Fitvibe Italy) desempenho do músculo
de joelho em pacientes Tempo de Descanso: 30-70s.
- GC= 13 indivíduos quadríceps e atividades
com OAJ
54,0 ± 3,9 anos funcionais
-GC – sem intervenção
Sexo: 13F
IMC: 72,1 ± 8,5 kg/m2
N total = 99
-GI1: EVCI + ERQ
Determinar os efeitos Plataforma Vibratória 24 semanas, 5x/semana,
- GI1: 49 indivíduos
dos EVCI associado Vertical 30min
61,2 ± 9,6 anos
Wang et al, 2016 aos ERQ versus ERQ (modelo My7TM, Frequência: 35Hz EVCI associado a ERQ
Sexo: 13H/36F
isolado na dor, função Personal Plate, Power Tempo de Trabalho: 60 s. melhorou sintomas, fun-
IMC: 26,1 ± 1,2 kg/m2
China física, biomarcadores Plate, Northbrook, IL, Tempo de Descanso: 60 s. ção física, AVDs e QV em
- GI2: 50 indivíduos
sorológicos e de urina, EUA) pacientes com OAJ
61,5 ± 9,1 anos
AVDs e QV em pacientes
Sexo: 15H/35F
com OAJ -GI2: ERQ
IMC: 26,7 ± 1,5kg/m2
Momento 1: Ausência de AF
por 12 semanas (washout)
Momento 2
12 semanas, 3x/semana
Autores sugerem que
N total = 11 -1ª a 4ª semana- 10 min, com
Braz et al., 2015 Investigar o efeito de 12 EVCI é tratamento seguro
62,9 ± 8,8 anos Plataforma Vibratória 30s, amplitude: 2mm, 60s de
semanas de treinamen- e viável para promover
Sexo: 8H/3F (MY3; Power Plate, intervalo;
Brasil to com EVCI na CF e QV melhora na CF no TC6 e
IMC = 25,1 ± 5,3 kg/m2 Londres, Reino Unido) - 5ª a 8ª semana - 15 min,
de indivíduos com DPOC na QV em pacientes com
com 30s, amplitude: 2mm,
DPOC
60s de intervalo;
- 9ª a 12ª semana- 20 min,
60s, amplitude: 4mm, 30s
repouso;
Frequência: 35Hz
N total = 72
DPOC grave/muito grave
(III e IV) -GI: Ciclismo (15min) + TF +
O treinamento com EVCI
EVCI (agachamento)
parece ser modalidade
-GI: 36 indivíduos 3 semanas, 3x/semana
Investigar os efeitos Plataforma Vibratória promissora para pacientes
Gloeckl et al., 2012, 64 ± 11 anos Frequência: 24 – 26Hz
da vibração de corpo Lateral Alternada com DPOC, e pode poten-
Sexo: 18H/18F Amplitude: 6mm
inteiro durante a reabili- (Galileo®, Novotec cializar os efeitos de um
Alemanha IMC: 24 ± 5 kg/m2
tação multidisciplinar de Medical, Pforzheim, programa de reabilitação
-GC: ciclismo (15 minutos) +
pacientes com DPOC Alemanha) multidisciplinar
- GC: 36 indivíduos TF + agachamento no solo
65 ± 7 anos 3 semanas, 3x/semana
Sexo: 19H/17F
N total= 74
-GI: Ciclismo (15min) + TR +
DPOC grave/muito grave
EVCI (agachamento)
Avaliar a Influência de (III e IV)
Gloeckl et al., 2017 3 semanas, 3x/semana
um protocolo de treina- -GI: 37 indivíduos
(b) Plataforma Vibratória Frequência: 24 – 26Hz
mento de agachamento 65 ± 8 anos A implementação do EVCI
Lateral Alternada Amplitude: 5mm
com e sem plataforma Sexo: 27H/10F melhora o desempenho
(Galileo®, Novotec 4 séries de agachamento de
vibratória no equilíbrio IMC: 25,2 ± 5,2 kg/m2 do equilíbrio postural e
Alemanha Medical, Pforzheim, 2min
postural e desempenho - GC: 37 indivíduos força muscular
Alemanha) -GC: ciclismo (15 minutos) +
de exercício em pacien- 63 ± 9 anos
TR + agachamento no solo
tes com DPOC grave Sexo: 23H/14F
3 semanas, 3x/semana
IMC: 25,6 ± 6,3 kg/m2
Legenda: EVCI – exercício de vibração de corpo inteiro; OAJ – Osteoartrite de joelho; N – amostra do estudo; GC – grupo controle;
GI – grupo intervenção; EFMJ – Exercícios de Força Muscular de Joelho; IMC – Índice de Massa Corporal; kg/m2 – quilograma por
metro quadrado; x/semana: vezes por semana; ↑ - aumentou; EFQ – Exercícios de Fortalecimento de Quadríceps; GI1: Grupo de
intervenção 1; GI2 – Grupo de Intervenção 2; M – Masculino; F – Feminino; ERQ – Exercícios de Resistência de Quadríceps; AVDs –
Atividades de Vida Diária; QV – Qualidade de Vida; Hz – Hertz; CF – Capacidade Funcional; DPOC – Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica;
N – amostra do estudo; GC – grupo controle; mm – milímetros; AF – Atividade Física; min – minutos; s – segundos; TC6 – teste de
caminhada de seis minutos; III e IV – classificação conforme Gold; TF – treinamento de força; TR – treinamento de resistência; FM –
força muscular; TC – treinamento calistênico; Tresp. – Treinamento Respiratório; SPPB – Short Physical Performance Battery; SMet –
Síndrome Metabólica; FF – Frequência Fixa; FV – frequência variável;
Testes funcionais
Os achados dos estudos (BRAZ et al, 2015; GLOECKL et al, 2012, 2017a e 2017b;
NEVES et al, 2018; PLEGUEZUELOS et al, 2013; SPIELMANNS et al 2017a) demonstraram
que pacientes com DPOC quando submetidos a diferentes protocolos de VCI de forma isolada
ou associada a outra terapia obtém uma melhora na capacidade funcional verificada por meio
do aumento da distância percorrida (DP) no teste de caminhada de 6 minutos (TC6min) ou
redução no tempo de execução do teste de sentar e levantar (TSL) de 5 repetições.
Qualidade de vida
A qualidade de vida (QV) foi mensurada em cinco estudos (BRAZ et al, 2015; GLOECKL
et al, 2012; NEVES et al, 2018; SPIELMANNS et al 2017a e 2017b), com variação nos ins-
trumentos utilizados para tal avaliação.
Dois estudos (GLOECKL et al, 2012; SPIELMANNS et al 2017b) demonstraram me-
lhora no escore de QV mensurada pelo Chronic Respiratory Questionnaire (CRQ). Em seu
estudo, GLOECKL et al (2012) encontrou uma diferença entre os grupos de 0,16 pontos ([IC
95%, 1,63 a 1,95], p = 0,86). Já SPIELMANNS et al (2017b) encontrou mudança significativa
para o GI nos subgrupos fadiga (P = 0,022), função emocional (P = 0,007) e domínio (P =
0,018). No mesmo estudo, também houve melhora da QV no GI, com a diferença mínima
de -2 pontos alcançada, no COPD Assessment Test (CAT). Um terceiro estudo, conduzido
por Braz et al (2015) mensurou a QV por meio do Saint George’s Respiratory Questionnaire
(SGRQ) que apresentou redução no escore total (28,21 ± 14,21, IC de 95%: 18,66-37,76) e
em todos os domínios (sintomas, atividade e impacto) no GI.
Já os estudos de NEVES et al (2018) e SPIELMANNS et al (2017a) não encontraram
diferenças significativas na QV mensurada pelo SGRQ. Estes estudos realizaram a VCI
de forma isolada (NEVES et al, 2018) ou associada apenas ao ciclismo (SPIELMANNS,
Força muscular
A força muscular foi analisada em quatros estudos (GLOECKL et al, 2017b; NEVES
et al, 2018; PLEGUEZUEIROS et al, 2013; SPIELMANNS et al, 2017a), com uso de dife-
rentes instrumentos/testes para avaliação.
Em seu estudo, GLOECKL et al (2017b) realizaram mensuração de força muscular de
quadríceps (força isométrica durante extensão de joelho- dinamometria) e encontraram uma
diferença entre grupos de 1.0 Newton (N) (IC 95% −17.7 a 19.8), p= 0.912. Neves et al (2018)
encontraram melhora da força de preensão manual no GI em comparação a linha de base
(34.1 kgf vs. 36.7 kgf) e GC (34.1 kgf vs. 32.4 kgf). PLEGUEZUEIROS et al (2013) realizou
teste isocinético de flexores e extensores de joelho e não encontrou um efeito significativo
comparando linha de base e final do estudo. Já SPIELMANN et al (2017a), no teste de
1RM no leg press, encontrou um aumento de força no GI (28,7 [16,7 a 33,3] kg, P= 0,001)
e nenhuma alteração no GC (3,0 [-2,5 a 5,8] kg, P = 0,13).
Qualidade de vida
Flexibilidade
DISCUSSÃO
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10.37885/200901546
RESUMO
MÉTODOS
Casuística
Análises Estatísticas
RESULTADOS
Inicialmente a pesquisa foi composta por 26 sujeitos com insuficiência renal crônica,
porém houve perda amostral de 3 sujeitos, sendo 2 do grupo controle e 1 do experimental,
restando ao final do programa fisioterapêutico 12 homens (59,09%) e 11 mulheres (40,91%),
Apresentando a média da idade de 49,47 ± 11,63 anos, peso com média de 75,41 ± 16,27 kg
e altura com média de 168,22 ± 10,16 cm. As características antropométricas da população
estudada encontram-se na Tabela 1.
Tabela 2. Descrição do teste de caminhada entre os meses estudados após programa de fisioterapia, Centro Nefrológico
ABC, 2016.
Variáveis Média DP
Distância percorrida (m)
Primeiro mês 346.9565 67.76944
Terceiro mês 393.087 74.94337
Sexto mês 388.2717 88.31127
DP: desvio padrão.
Fonte: O autor (2016)
Tabela 3. Associação entre o teste de caminhada nos meses estudados após protocolo de fisioterapia, Centro Nefrológico
do ABC, 2016.
Experimental Controle
Variáveis p*
Média (IC 95%)
Distância percorrida (m) 395.9848 357.8819 0.0449
IC 95%: intervalo de confiança de 95%.
* Teste t de student.
Fonte: O autor (2016)
Tabela 4. Associação entre a força muscular respiratória ao longo dos meses após um programa de fisioterapia segundo
grupo de estudo. Centro Nefrológico ABC, 2016.
Experimental Controle
Variáveis p*
Mediana (IC 95%)
Pressão inspiratória máxima
1 mês 58 (44.27; 84.32) 62 (45.70; 87.57) 0.6214
3 mês 80 (40.55; 90.29) 63 (37.06; 79.57) 0.2406
6 mês 80 (43.12; 120) 90 (44.42; 98) 0.9753
Pressão expiratória máxima
1 mês 50 (31.45; 82.29) 40 (28; 83.57) 0.6436
3 mês 56 (34.85; 92.59) 45 (28.42; 71.14) 0.3710
6 mês 48 (37.70; 100.04) 63 (38.12; 73.78) 0.9509
*Teste de Mann-Whitney. IC 95%: intervalo de confiança de 95%
Fonte: O autor (2016)
DISCUSSÃO
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10.37885/201001694
RESUMO
Pa l av r a s - c h ave: Reik i, Q uali dade d o S ono, Dor, Terapias H olístic as, Terapias
Complementares em Saúde.
INTRODUÇÃO
O Reiki é uma terapia holística japonesa que objetiva a restauração do sistema ener-
gético do corpo ao estimular os mecanismos naturais de recuperação de saúde. Utiliza o
reikiano como um canal energético que canaliza as energias do universo e transfere para o
receptor através de uma prática de imposição de mãos que usa a aproximação ou o toque
sobre o corpo. Assim, essa técnica se baseia na concepção vitalista de saúde e doença,
também presente em outros sistemas terapêuticos, e considera a existência de uma energia
universal canalizada que atua sobre o equilíbrio da energia vital, com o propósito de harmo-
nizar as condições gerais do corpo e da mente de forma integral1.
A terapia Reiki proporciona benefícios no que diz respeito a dor, ansiedade, depressão
e stress, e sua prática tem indicação para desconfortos físicos e psicológicos2.
Spezzia e Spezzia3 relatam que o Reiki pode ser utilizado em casos de insônia, medo,
pânico, e até mesmo em condições que gerem sintomatologia dolorosa. Salientando a impor-
tância da inserção da técnica no Sistema Único de Saúde (SUS) em 2017 através das Práticas
Integrativas e Complementares em Saúde (PICS). Por se tratar de uma técnica de baixo
custo, e grande abrangência populacional, haja visto seus variados benefícios, o Reiki se faz
uma atrativa escolha, pois pode gerar economia para os gastos com os serviços de saúde.
Segundo Coelho et al.4 o sono é um fenômeno indispensável para a sobrevivência, pois
atuará na restauração mental e corporal, assim como tem importante ação no processamento
da memória. Dessa forma para realizar atividades que envolvam raciocínio são necessárias
horas adequadas de sono, fato este intimamente relacionado à rotina de estudantes, con-
tribuindo para manter ou otimizar o desempenho acadêmico/escolar.
Para Galvão et al.5 os indivíduos portadores dos sintomas de insônia relatam maiores
níveis de desequilíbrios nas funções cognitivas, piora da qualidade de vida, além de sin-
tomas como cansaço, depressão e ansiedade. O sono é indispensável para redução dos
índices de problemas psíquicos, pois o sono de má qualidade pode está relacionado a um
maior risco para o primeiro evento depressivo, assim como, com a antecipação da recor-
rência deste quadro4.
Outro fator que possui influência negativa na homeostase corporal é a dor osteomioar-
ticular. Segundo Bourscheidt e Guinoza6, a dor é um sintoma de tamanha importância que
pode ser considerada como o quinto sinal vital, haja vista que esta denota um sinal de alerta
para algo que esteja em desordem.
Mansano-Schlosser e Ceolim7 observaram em sua pesquisa que a dor constituiu im-
portante influenciador para a má qualidade do sono. Elevando, desta forma, a pontuação
no questionário Pittsburgh.
OBJETIVO
MÉTODOS
RESULTADOS
Etilista 03 42,8
Estilo de vida
Tabagista 00 00
Pratica regular de exercício físico SIM 00 00
NÃO 07 100
Artrite 01 14,2
Ansiedade 02 28,5
Doença instalada e diagnosticada
Psoríase 01 14,2
Nenhuma doença 03 42,8
SIM 00 00
Horário de descanso diurno
NÂO 07 100
Amostra n (30)
Média Máxima Mínima Dp
Idade (anos)
19 23 17 4,2
Distribuição das variáveis mais relevantes, demonstrando o número absoluto (n) e o valor percentual do Grupo Experimental (GE);
além do grau de instrução e a idade em anos da amostra total n (07); Dp – Desvio Padrão.
Fonte: Dados da pesquisa, 2019.
A redução da pressão arterial também foi observada na amostra atual, no qual nos
momentos pré e pós cada sessão de Reiki era realizada uma aferição, encontrando assim,
ao final da primeira sessão, redução estatisticamente significativa na PAS (Pressão Arterial
Sistólica) com p=0,001, PAD (Pressão Arterial Diastólica) com p=0,008, e PAM (Pressão
Arterial Média) com p=0,003.
Gráfico 2. Tempo para conseguir dormir, comparando o antes e após 3 aplicações de Reiki.
A qualidade subjetiva do sono também foi avaliada, percebendo-se uma melhora neste
item, porém, sem relevância estatística (p=0,08). Antes dos voluntários receberem a técnica
28,57% definiram a qualidade do seu sono como “muito boa”, 42,86% como “boa”, 28,57%
como “ruim”, e nenhum classificou como “muito ruim”. Após as sessões de Reiki 42,86%
definiram como “muito boa”, 57,14% como “boa”, e nenhuma apresentação de “ruim” e “muito
ruim”, como observados no gráfico 4.
DISCUSSÃO
Nardelliet al9 averiguou em seu trabalho que a maioria dos ingressantes em cursos de
saúde eram jovens (34%), do sexo feminino (89%), solteiras (97,6%), que não praticavam
atividades físicas (35,5), o que corrobora com o presente estudo.
O exercício físico ajuda a promover disparos do início do sono, e promove o estímulo de
mecanismos indutores do sono, que pode ser pela teoria da conservação de energia para a
reparação corporal10. É possível, portanto, que os participantes da presente pesquisa sofram
de algum distúrbios do sono, pelo fato de que 100% da amostra não pratica exercícios físicos.
Uma sessão de Reiki produz aumento significativo nos níveis de imunoglobulina e di-
minuição dos níveis de pressão arterial diastólica11. Outro estudodemonstra que a aplicação
de 20 minutos de Reiki em pacientes com quadro de hipertensão arterial reduz significati-
vamente os níveis pressóricos, sugerindo ser uma técnica complementar para o controle
da hipertensão12.
Desta forma, no que diz respeito a PA, os presentes resultados evidenciam uma impor-
tante eficácia da técnica no primeiro contato com o receptor, e menores resultados nas aplica-
ções subsequentes, embora, também com observações de redução das pressões sistólicas e
diastólicas sem significância estatística após 3 sessões, reportando assim, que o Reiki pode
ser uma técnica eficaz na redução da PAS, PAD e PAM e que talvez se ocorrer a aplicação
de um maior número de sessões essa redução seja percebida também a longo prazo.
CONCLUSÃO
Após análise dos dados colhidos para a realização do presente estudo, pode-se concluir
que a terapia Reiki possui positiva influência, com relevância estatística, na redução do tempo
para conseguir dormir, assim como, na redução de níveis pressóricos em indivíduos não hi-
pertensos, nas abordagens iniciais. Foram observadas também melhoras no que diz respeito
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10.37885/201001746
RESUMO
Introdução: O acidente vascular encefálico (AVE) deixa sequelas crônicas como hemi-
paresia ou hemiplegia que comprometem a função motora incluindo os componentes
da biomecânica respiratória. Objetivo: avaliar a função respiratória de pacientes com
sequelas de AVE. Métodos: Foram avaliados 20 indivíduos, sendo 10 hemiparéticos
(GE) e 10 controles saudáveis (GC), pareados quanto ao sexo e idade. Todos foram
testados por MEEN, cirtometria, manuvacuometria e espirometria. Análise estatística pelo
teste t Student e correlação simples de Pearson, com significância p<0,0. Resultados:
verificou-se redução da mobilidade tóraco-abdominal do GE (p<0,05) nosíndices inspira-
ção/expiração e expiração/inspiração. Força muscular respiratória com tendência de ser
menor no GE. A espirometria mostrou não houve diferença estatisticamente significativa
entre os grupos para CVF, VEF1, VEF1/CVF%, FEF25-75% e PEF. No entanto a VVM
(l/min) mostrou uma redução significativa no GE. Conclusões: Pode-se considerar que
indivíduos hemiparéticos pós-AVE apresentam alteração da dinâmica respiratória, estando
as manobras estáticas dentro da normalidade.
Figura 01 – Tórax de um indivíduo após acidente vascular encefálico, com hemiparesia à direita. (A) Vista anterior; (B)
Vista Posterior.
Fonte: O autor
Deve-se considerar que a respiração pode ser alterada por mudanças na postura,
visto que dos mais de 20 músculos primários e acessórios da respiração, quase todos têm
função postural, por isso alterações posturais, podem restringir a respiração, e provocar uma
redução na complacência da parede torácica (KENDALL, 1995).
A ventilação pulmonar está diretamente relacionada com as curvaturas da coluna verte-
bral (COSTA, 1999). Na Figura 01, onde é possível visualizar o tronco de um indivíduo com
hemiparesia à direita, percebe-se a inclinação lateral do tronco para o lado hemiparético,
OBJETIVOS
O presente estudo teve como objetivo avaliar a função pulmonar de pacientes acometi-
dos por um AVE, nos aspectos de força dos músculos respiratórios, biomecânica respiratória,
mobilidade tóraco-abdominal, volumes e capacidades pulmonares em indivíduos portadores
de sequelas de AVE.
MATERIAIS E MÉTODOS
RESULTADOS
Não houve diferença estatisticamente significativa para nenhuma das variáveis (p > 0,05); GE: grupo estudo; GC: grupo controle;
IMC: índice de massa corpórea; e MEEN: Mini Exame do Estado Mental.
7
6
5
4
3
2
1
0
Axilar Xifóide Basal Umbilical
GE GC
A VVM mostrou-se dentro dos limit es de normalidade (> 80% do predito), com uma
média 92,72% do predito para o GE, e, 96,36% do predito para o GC; no entanto a VVM (l/
min) apresentou-se significativamente diminuída no GE (Figura 03), demonstrando que o
paciente pós-AVE, apresenta um prejuízo na capacidade ventilatória.
112,74
115
VVM (litros/minuto)
110
94,21
105
100
95
90
85
80
GE GC
A correlação entre o tempo de ocorrência do AVE com a VVM, mostrou que quanto
maior o tempo após o AVE melhor de reserva muscular ventilatória, e o endurance mus-
cular, o que favorece a realização de atividades de grandes esforços com menor predis-
posição a fadiga.
DISCUSSÃO
A homogeneidade da amostra estudada quanto aos parâmetros sexo, idade, peso, altura
e IMC, é relevante para o presente estudo, pois diferenças muito grandes destas variáveis
interferem nos resultados dos testes de função pulmonar.
Segundo Simões et al (20) a idade e o sexo são fatores que influenciam diretamente
a força muscular respiratória, sendo os valores de PImax e PEmax menor nas mulheres
em relação aos homens, ocorrendo também uma redução progressiva e significativa com o
avançar da idade. Sendo a estatura é a variável com maior influência nos valores previstos
para a função pulmonar (SBPT, 2002) tal fato pode interferir nos resultados deste estudo
visto que apesar da média das alturas entre os grupos ser semelhante, os grupos, estudo
e controle, não foram pareados quanto à altura.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com base nos resultados deste estudo considera-se que os indivíduos pós-AVE apre-
sentam diminuição da mobilidade toráco-abdominal, sendo esta mais restrita no tórax infe-
rior. A força dos músculos respiratórios – PImax e PEmax, mostrou valores de normalidade
tanto para o GE quanto para o GC, sem diferença significativa entre os grupos, apesar dos
sujeitos do GE apresentarem uma tendência a diminuição da força dos músculos respirató-
rios. Quanto à função pulmonar constatou-se que os indivíduos pós-AVE obtiveram índices
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10.37885/201001806
RESUMO
Atualmente, as Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) vêm tendo uma alta demanda
devido a pandemia do COVID-19, pois se trata de uma unidade especializada a pacientes
em estado crítico, logo, fornece suporte e tratamento intensivo, propondo monitorização
contínua, vigilância por 24 horas, equipamentos específicos, além de outras tecnologias
voltadas ao diagnóstico e ao curativo. Vale salientar que os pacientes necessitam de con-
trole rigoroso dos seus parâmetros vitais e assistência contínua e intensiva. A qualidade dos
serviços prestados nas UTIs depende da assistência, da tecnologia de ponta, como também
de agilidade e habilidade no atendimento ao cliente (FRANÇA; et al, 2012).
Sob cuidados de uma equipe multidisciplinar unida por único objetivo que é recuperar
a saúde dos pacientes em estado grave que se encontram no ambiente das UTIs, temos em
sua composição: Médicos Intensivistas, Enfermeiros, Fisioterapeutas, Nutricionistas, Auxiliar
de Enfermagem, Auxiliar Administrativo, Auxiliar de Higiene Hospitalar, e é nesse cenário
que o fisioterapeuta se faz atuante em diversos estágios do tratamento intensivo, desde a
recuperação da condição clínica à prevenção de outras complicações (FRANÇA; et al, 2012).
O grande desafio do fisioterapeuta em Unidade de Terapia Intensiva é tratar a imobilida-
de e incapacidades funcionais do paciente criticamente enfermo, pois com as complicações
respiratórias, advindas da internação e imobilização no leito, os exercícios respiratórios são
cruciais nos serviços prestados, além de restabelecer outras funções, exigindo do fisiotera-
peuta conhecimentos e habilidades nas áreas cardiopulmonar, musculoesquelética, entre
outras, (FRANÇA; et al, 2012).
A atuação do fisioterapeuta na UTI cada vez mais vem ganhando credibilidade, visibili-
dade, além de apresentar resultados positivos, com foco em um melhor prognóstico e maior
qualidade de vida durante período de internação e após alta hospitalar dos pacientes. Então,
através da autonomia no manuseio do ventilador mecânico e o fortalecimento da parceria
com a equipe multidisciplinar têm-se fatores cruciais dentro dos serviços prestados pelos
profissionais em Fisioterapia (FU, 2018).
OBJETIVO
RESULTADOS
A fisioterapia ainda não é uma profissão secular, mas pode afirmar que se encontra
num estado de maturidade e firmeza. A consolidação de áreas cada vez mais promissoras,
aliado ao arsenal terapêutico disponível, torna a profissão estrutura elementar no processo
de saúde, onde o profissional fisioterapeuta está fortemente inserido. Ademais, nunca hou-
veram tantas publicações científicas no campo da fisioterapia, evidenciando ainda mais a
importância da profissão.
Diante desse contexto, era de se esperar que dentro da unidade de terapia intensiva,
em conjunto com a equipe formadora de trabalho, o fisioterapeuta fosse também peça funda-
mental e imprescindível. Todos os estudos analisados trouxeram as repercussões do traba-
lho, seja no aspecto motor, cognitivo ou respiratório. O paciente internado na UTI necessita
das ações e intervenções da fisioterapia afim de obter processo curativo, prevenir sequelas
e otimizar o quadro funcional, podendo sair de um período prolongado de internação sem
tantas comorbidades e problemas.
A intervenção fisioterapêutica envolve técnicas de prevenção como posicionamento no
leito, estímulo à independência para atividades funcionais, estímulo à deambulação, e tam-
bém atua na prevenção de complicações respiratórias, assistindo no tratamento de patologia
pulmonar já existente, promovendo uma eficácia no padrão respiratório. A fisioterapia atua
também na prevenção de complicações circulatórias, diminui a dor oriunda da imobilidade,
mantém a força muscular e amplitude de movimentos com exercícios.
A fisioterapia nos pacientes em estado grave nos leitos de UTIs tem exigido cada vez
mais com que o fisioterapeuta execute o seu papel no manejo do paciente crítico, pois ela
é parte integrante da equipe multidisciplinar em unidade de terapia intensiva. Em suma, o
fisioterapeuta exerce diversas condutas terapêuticas em diferentes fases do tratamento,
buscando evitar possíveis complicações respiratórias e motoras, garantindo um bom prog-
nóstico no quadro clínico do paciente e independência funcional até a sua alta.
O estudo apresenta limitações quanto ao número de referências utilizadas, necessitando
de mais tempo para ampliação de estudos, com resultados mais substanciais.
REFERÊNCIAS
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de literatura. Fisioter. Pesqui., São Paulo, v. 17, n. 1, p. 81-87, Mar. 2010.
10.37885/201001802
RESUMO
O estilo da vida imposto pela globalização, em um mercado cada vez mais competitivo, é
um dos principais fatores associados ao aparecimento das chamadas “doenças da civili-
zação”, principalmente as doenças cardiovasculares. Alimentação inadequada e falta de
atividades físicas, associadas ao estresse contínuo e a fatores comportamentais de risco,
resultam em inúmeros agravos à saúde comprometendo o bem-estar e a produtividade
no trabalho A grande corrida pela sobrevivência exige do trabalhador mais esforço, em
contrapartida, a tecnologia torna-os cada vez menos ativos. Neste sentido, buscou-se
analisar como o Programa SESI Ginástica na Empresa atua na promoção da qualidade
de vida dos trabalhadores industriais de empresas da cidade de Campina Grande (PB)
e região. Para isso foi aplicado um questionário, extraído do livro Diretrizes de Gestão
SESI Ginástica na Empresa, onde foi avaliado o perfil individual dos trabalhadores das
indústrias envolvidos com o Programa, e após seis meses, este foi reaplicado para ave-
riguar assim a eficácia do método utilizado. Por fim, concluiu-se que após a prática da
ginástica, os colaboradores demonstraram: ânimo, disposição, correções de vícios pos-
turais, integração, melhora na produtividade e benefícios psicossociais como a elevação
da autoestima e motivação.
O estilo da vida imposto pela globalização, em um mercado cada vez mais competitivo, é
um dos principais fatores associados ao aparecimento das “doenças da civilização”, também
chamadas hipocinéticas, que decorrem da falta de movimento, esforço ou decréscimo de
atividade física (MOTA, 1997), principalmente as doenças cardiovasculares. Isso se deve,
principalmente, às novas rotinas adotadas pela maioria das pessoas, fruto da acelerada indus-
trialização e urbanização. Alimentação inadequada e falta de atividades físicas, associadas
ao estresse contínuo e a fatores comportamentais de risco, resultam em inúmeros agravos à
saúde comprometendo o bem-estar e a produtividade no trabalho, gerando silenciosamente
um quadro preocupante à saúde do trabalhador.
Estudos brasileiros revelam que altos níveis de estresse estão entre os fatores que mais
afetam a saúde do trabalhador. Pesquisas científicas recentes confirmam o papel decisivo
da prática de atividade física regular, independentemente ou em conjunto com outras ca-
racterísticas do comportamento saudável, na prevenção e no controle de diversas doenças
e promoção da saúde e qualidade de vida.
As empresas vêm buscando meios de manter os seus colaboradores saudáveis e con-
sequentemente produtivos, reduzindo assim também custos com afastamentos por doenças
ocupacionais, sendo assim programas de Ginástica Laboral contendo exercícios físicos no
local de trabalho são uma das principais ferramentas utilizadas pelas organizações, e neste
sentido o SESI dispõe de um Programa denominado SESI Ginástica na Empresa (SGE),
cujo objetivo principal é a melhoria na qualidade de vida e a mudança de comportamento
em relação aos hábitos dos trabalhadores.
Conforme França (1997, p. 80), Qualidade de Vida no Trabalho (QVT) é o conjunto das
ações de uma empresa que envolve a implantação de melhorias e inovações gerenciais,
tecnológicas e estruturais dentro e fora do ambiente de trabalho, visando propiciar condições
plenas de desenvolvimento humano para e durante a realização do trabalho.
Os Programas de Ginástica Laboral vêm se tornando cada vez mais comuns em orga-
nizações, em virtude de seu baixo custo, comparado aos resultados positivos sobre a saúde
dos funcionários, que vêm sendo relatados por estudiosos do assunto como Mendes e Leite
(2004). A prática desta atividade deve ser realizada, segundo os autores, diariamente no
ambiente de trabalho em um curto período de tempo (15 a 20 minutos) e conter exercícios
específicos, de acordo com as características particulares do público-alvo, considerando,
portanto, suas necessidades, para evitar qualquer agravamento ou surgimento de novas
doenças relacionadas ao trabalho.
O SESI Ginástica na Empresa é um programa de atividades física preventivo, de-
senvolvido de forma coletiva pelo trabalhador, no tempo e local de seu trabalho, que visa
MÉTODOS
A amostra da pesquisa foi composta por 780 funcionários de quatro empresas de mé-
dio (100 a 499 funcionários) porte e duas de pequeno porte (20 a 99 funcionários), estas
atendidas pelo SESI, e mais especificamente pelo Programa SESI Ginástica na Empresa,
situadas nas cidades de Campina Grande, Mogeiro e Ingá no estado da Paraíba. O critério
para definir o porte da empresa foi o adotado pelo SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às
Micro e Pequenas Empresas).
TIPO DE PEQUISA
PROCEDIMENTOS
TRATAMENTO ESTATÍSTICO
Os resultados dos questionários foram tabulados e a partir daí gerados gráficos para
que assim pudéssemos chegar às conclusões sobre o programa analisado.
O gráfico 2 representa as idades do público entrevistado, onde 53,8% (420) possui até
29 anos de idade, 36,7% (286) possui entre 30 e 39 anos de idade, 7,8% (61) possui entre
40 e 49 anos de idade e 1,8% (13) têm 50 anos ou mais.
Com relação a afastamentos do trabalho por motivos de saúde, 15,8% (123 pessoas)
da amostra estudada informou algum tipo de afastamento no período de 30 dias anterior à
pesquisa, em contrapartida 84,3% não apresentaram nenhum afastamento pós-aplicação
do Programa de Ginástica do SESI.
Podemos perceber nesta pesquisa através dos gráficos 6 e 7 que a maior parte dos
trabalhadores (49,1%) sofrem ou já sofreram indisposição para realizar tarefas tendo ficado
dias com dores ou desconfortos quando começou a realizá-las e 57,6% passaram pelo me-
nos 1 ou 2 dias com dores ou desconfortos ao realizar as tarefas referentes à sua função,
podendo chegar a mais de 8 dias com sintomas.
Gráfico 8. Participação nas Atividades de Lazer que o SESI oferece aos Trabalhadores da Empresa
Gráfico 9. Avaliação da Qualidade das Atividades Desenvolvidas pelo Programa SESI Ginástica na Empresa
DISCUSSÃO
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
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10.37885/201001811
RESUMO
Objetivo: Verificar as percepções de duas pacientes com artralgia pós-infecção por ar-
boviroses acerca do atendimento fisioterapêutico ofertado em um projeto de extensão.
Método: Foram analisadas as fichas de avaliação e evolução das pacientes, onde foi
mensurado o quadro álgico através da Escala Visual Analógica de Dor (EVA) e aplicado
o questionário de qualidade de vida SF-36. Além disso, foi elaborada uma entrevis-
ta retrospectiva semiestruturada com ambas as pacientes. Como condutas terapêuti-
cas, foram utilizadas eletrotermoterapia, cinesioterapia e terapia manual. Resultados:
Observou-se que, após o tratamento fisioterapêutico, houve diminuição na intensidade
da dor e aumento da qualidade de vida em ambas as pacientes. Segundo o relato das
voluntárias, o tratamento foi positivo por possibilitar melhora na capacidade funcional
e maior participação em atividades sociais e de vida diária. Conclusão: O tratamento
fisioterapêutico proporcionou redução da dor e aumento da qualidade de vida, sendo
positivo, na percepção das pacientes, por contribuir com melhora da capacidade funcional
e aumento na frequência de realização de atividades diárias e sociais.
Palavras- chave: Infecção Pelo Zika Virus, Febre de Chikungunya, Artrite Infecciosa,
Artralgia, Fisioterapia.
INTRODUÇÃO
OBJETIVO
MÉTODOS
O estudo foi realizado com duas pacientes participantes do projeto de extensão intitulado
“Mapeamento de bairros endêmicos para Zika, Dengue e Chikungunya na cidade de Belém:
prevenção, acompanhamento e reabilitação de pacientes com sequelas” da Universidade
Federal do Pará (UFPA).
Foi feita caracterização das pacientes através da revisão de suas fichas de avalia-
ção e foram observadas as condutas terapêuticas realizadas, através das fichas de evolu-
ção. A Escala Visual Analógica de Dor (EVA) foi realizada na avaliação e sempre no início
e final de cada sessão pelos participantes do projeto, sendo considerado: 0, sem dor; 1 a 2,
dor leve; 3 a 7, dor moderada e; 8 a 10, dor severa. Para mensurar a qualidade de vida, foi
utilizado o questionário Medical Outcomes Short-Form Health Survey (SF-36), onde foi feita
a média entre os 8 domínios do questionário para se obter um escore geral.
RESULTADOS
[...] não conseguia lavar, coisas básicas, varrer. Agora eu consigo um pouco
moderado, lavar, varrer, numa extensão menor [...] trouxe de volta a minha
rotina diária, então ficou melhor pra mim, pra eu me movimentar sem depender
de alguém [...]. Antes, participava de atividade religiosa e hidroginástica. Com
a complicação não conseguia frequentar mais. Depois da fisioterapia, voltei,
a minha frequência aumentou. (Paciente A)
É bom [...]. Nos dão atenção e melhora nossas condições físicas, nos sentimos
seguras. A partir do atendimento, eu procurei melhorar, aprendi com vocês
(alunos do projeto) como fazer para ter melhora e vocês dão um suporte melhor
pra gente. Devido à fisioterapia de vocês nós estamos conseguindo resgatar
os nossos movimentos. (Paciente B)
No que tange à percepção das pacientes acerca do tratamento, ambas relataram me-
lhora no quadro álgico, confirmando os achados da EVA, no tornozelo e punho. Em decor-
rência disso, afirmaram conseguir realizar com mais eficiência e frequência suas atividades
de vida diária e sociais.
DISCUSSÃO
Tais resultados corroboram com o que já está descrito na literatura que o quadro clí-
nico da artrite infecciosa inclui dor, edema e limitação dos movimentos, sendo fundamental
CONCLUSÃO
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10.37885/201001799
RESUMO
OBJETIVO
Critérios de exclusão:
RESULTADOS
Exercícios
Aquecimento
(10 repetições)
1. Com joelhos flexionados na largura dos quadris e com pés apoiados ao solo, flexão
da coluna cervical e torácica na expiração, iniciando pelo aceno da cabeça na ins-
piração Na mesma posição, flexão com rotação
2. Flexão de um quadril e joelho a 90º, realizar círculos no sentido horário e anti-ho-
rário;
3. Ponte articulada, iniciando a articulação pela transição da posição neutra para a
compensatória (pelve) e prosseguindo a articulação dos segmentos lombares e
parte da torácica. Estabilização na posição elevada da pelve, executando seis ci-
clos respiratórios;
Em decúbito lateral
Em sedestação:
5. Bola suíça acoplada entre o banco e a parede, paciente com uma distância de
um palmo da pelve para a bola, realiza rolamento da coluna, iniciando da pelve
e sequenciando para a lombar, torácica e cervical, com uma extensão da coluna
apoiando-se na bola, e retorno iniciando a flexão pelo aceno da cabeça, finalizando
com a flexão da coluna lombar e retorno a posição neutra.
6. Segurando uma faixa elástica, com os braços em flexão de ombro a 90º, cotovelos
destravados, realizar mobilização de escápula (adução), remadas, bíceps braquial
alternado e simultâneo, rotação externa com os braços em abdução de 90º e flexão
de ombro de 90º para 180º.
Treino intervalado
Exercício Estático
(10 repetições)
Exercício Funcional
(10 repetições)
Aeróbio
(Tempo: 20 segundos)
1. Hope
2. Flexão de braço
3. Polichinelo
4. Deslocamento lateral tocando o solo com uma as mãos após o terceiro passo, al-
DISCUSSÃO
CONCLUSÃO
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10.37885/201001705
RESUMO
O presente artigo apresenta como objetivo bordar sobre a fisioterapia desportiva a partir
de uma revisão integrativa de literatura sobre as possíveis técnicas fisioterapêuticas em
atletas praticantes de futebol, destacando a importância da prevenção, como a neces-
sidade da reabilitação funcional diante das lesões musculoesqueléticas. Metodologia:
Para tanto, realizou-se uma revisão integrativa de literatura, nas bases de dados Scielo
e Google Acadêmico, no período entre 2010 a 2020. Os Resultados deste estudo,
verificou-se que o futebol se apresenta como uma prática desportiva com risco para o
acometimento de lesões que podem afastar o atleta da prática esportiva e prejudicar o
seu desempenho profissional, onde destacou-se a importância da Fisioterapia Desportiva
diante da prevenção de lesões e reabilitação funcional; as lesões mais comuns diante
as prática do futebol e as possíveis técnicas fisioterapêuticas em atletas praticantes
de futebol. Portanto, conclui-se, destacando que os estudos sobre a temática proposta
são muitos, porém não reduzem a importância do tema, estimulando ainda mais novas
pesquisas pautadas na Fisioterapia Desportiva tanto na prevenção de lesões esportivas
e na sua reabilitação.
METODOLOGIA
Questão Norteadora
QUADRO 1. Artigos obtidos através das palavras-chave nas bases de dados consultados.
REFERÊNCIAS
BASES DE DADOS PALAVRAS-CHAVE UTILIZADAS
ENCONTRADAS
Fisioterapia Desportiva AND Lesões musculoesqueléticas
SCIELO 41
AND Técnicas Fisioterapêuticas
Fisioterapia Desportiva AND Lesões musculoesqueléticas
Google Acadêmico 29
AND Técnicas Fisioterapêuticas
Foi efetuada uma leitura dos títulos e resumos de cada fonte encontrada, incluindo-os
ou excluindo-os, de acordo com os critérios de seleção.
Na base de dados Scielo foi a primeira em número de fontes encontradas 41, a qual
foram incluídos 7 publicações científicas e excluídos 34, pois não preenchiam os critérios de
inclusão. Já na base de dados Google acadêmico, foram encontradas 29 artigos, no entan-
to, 3 foram incluídos e 26 foram excluídos. O Quadro 2 apresenta a quantidade de estudos
fontes encontrados, incluídos e excluídos em cada base de dados da pesquisa.
QUADRO 2. Número de publicações científicas incluídos e excluídos de acordo com os critérios de seleção.
BASE DE DADOS REFERÊNCIAS ENCONTRADAS ARTIGOS INCLUÍDOS ARTIGOS EXCLUÍDOS
SCIELO 41 7 34
Google Acadê-
29 3 26
mico
Este estudo foi realizado de acordo com o que preconiza a legislação vigente, dessa
forma, de acordo com as orientações da resolução 466/2012 que trata das questões rela-
cionadas a pesquisa científica envolvendo seres humanos não foi necessária a aprovação
da Comissão do Comitê de Ética em pesquisa devido a não utilização e manuseio de dados
sigilosos e de seres humanos.
Por se tratar de uma pesquisa bibliográfica que se valeu apenas de dados secundários,
ou seja, realizou análise em resultados de pesquisas de outras pessoas não foi necessário
autorização de terceiros, uma vez que todos os autores e pesquisadores citados foram devi-
damente referenciados de acordo com o que preconiza a Associação Brasileira de Normas
Técnicas - ABNT.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Resultados
Através de busca nos bancos de dados Scielo (7); Google Acadêmico (3) obteve-se um
total de 10 publicações científicas, após a leitura dos resultados selecionados, realizou-se
o preenchimento do instrumento de coleta de dados de todas as publicações científicas,
visando extrair evidências científicas que tragam as respostas ao objetivo da pesquisa.
Posteriormente a realização da leitura na íntegra e de acordo com os critérios de inclusão,
foram excluídos 60 publicações científicas. Abaixo, o Quadro 3 explana quais foram as pu-
blicações científicas incluídas.
A partir da apresentação das publicações científicas acima foi possível observar, que
a maioria das publicações científicas foram publicados no ano de 2015, sendo 3 (três) pu-
blicações científicas; 2018, com 2 (duas) publicações científicas; os anos de: 2012, 2013,
DISCUSSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
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37, 38, 39, 42, 43, 44, 45, 46, 57, 60, 61, 62,
A 66, 82, 84, 85, 90, 100, 103, 104, 105, 109, 132,
138, 139, 140, 153, 170, 174, 187, 188, 192, 212,
Acidente Vascular Encefálico: 26 222, 223, 224, 225, 228, 231, 233, 248, 256,
267, 270, 272, 273, 275, 277, 278, 279, 281, 282
Artralgia: 248, 250
B H
Bexiga: 111, 112, 113, 115 Hemodiálise: 174, 176
C I
Câncer: 119, 124, 256, 257, 259, 265, 266, 268 Incapacidade: 12
D L
Dor: 36, 37, 38, 40, 68, 70, 73, 154, 163, 190, Lesões: 270, 272, 273, 275, 278, 282
248, 249, 250
Liberação: 142
E
Lombalgia: 32, 35, 36, 37, 39, 43, 44, 142, 153,
Ergonomia: 90, 91 154
Q
Qualidade: 7, 29, 37, 64, 65, 78, 79, 163, 165,
166, 190, 195, 198, 223, 235, 236, 242, 246, 282
Quimioterapia: 119
R
Reabilitação: 20, 23, 78, 92, 139, 140, 224, 232
S
Saúde: 7, 17, 18, 23, 28, 29, 35, 36, 37, 43, 44,
45, 46, 47, 50, 51, 53, 57, 60, 61, 62, 66, 68, 79,
84, 92, 104, 108, 109, 111, 113, 114, 121, 122,
133, 139, 140, 147, 153, 154, 157, 158, 170,
173, 178, 190, 191, 198, 214, 224, 235, 241,
245, 246, 250, 272, 282
Sensorial: 94
Sobrecarga: 12, 18
T
Técnicas: 10, 56, 223, 246, 269, 270, 272, 273,
274
Terapias: 190
U
UTI: 61, 227, 228, 230, 231, 232
V
Vibração: 9, 155, 156