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DE INFORMAÇÃO
PLANEJAMENTO DE UNIDADES
DE INFORMAÇÃO
Batatais
Claretiano
2019
© Ação Educacional Claretiana, 2019 – Batatais (SP)
Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução, a transmissão total ou parcial por qualquer forma
e/ou qualquer meio (eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia, gravação e distribuição na web), ou o
arquivamento em qualquer sistema de banco de dados sem a permissão por escrito do autor e da Ação
Educacional Claretiana.
658.4038 B875p
ISBN: 978-85-8377-602-4
CDD 658.4038
INFORMAÇÕES GERAIS
Cursos: Graduação
Título: Planejamento de Unidades de Informação
Versão: dez./2019
Formato: 15x21 cm
Páginas: 104 páginas
SUMÁRIO
CONTEÚDO INTRODUTÓRIO
1. INTRODUÇÃO.................................................................................................... 9
2. GLOSSÁRIO DE CONCEITOS............................................................................. 13
3. ESQUEMA DOS CONCEITOS-CHAVE................................................................ 18
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................................................... 19
Conteúdo
A obra Planejamento de Unidades de Informação visa fornecer referências
conceituais, teóricas e metodológicas necessárias a processos de plane-
jamento e gestão de unidades de informação, com ênfase em princípios e
procedimentos para elaboração de diagnósticos em unidades de informação.
Contempla: planejamento, seus conceitos, objetivos e tipos; o planejamento
em bibliotecas e serviços de informação; processo de avaliação e diagnóstico;
elaboração e apresentação de relatórios de diagnóstico. Compreende, tam-
bém, conceitos de marketing, sobretudo marketing aplicado às unidades de
informação, por meio do estabelecimento de programas, campanhas e desen-
volvimento de produtos e serviços de informação. Discute teorias e práticas
contemporâneas de marketing, com ênfase em organizações sem fins lucra-
tivos, como as unidades de informação e bibliotecas, apresentando estudos
de caso e práticas aplicadas ao desenvolvimento de produtos e serviços em
informação.
Bibliografia Básica
MINTZBERG, H.; AHLSTRAND, B.; LAMPEL, J. Safári de estratégia: um roteiro pela selva
do planejamento estratégico. Porto Alegre: Bookman, c1998.
ROMANI, C.; BORSZCZ, I. Unidades de informação: conceitos e competências.
Florianópolis: Editora da UFSC, 2006.
VERGUEIRO, W.; MIRANDA, A. C. D. Administração de unidades de informação. Rio
Grande: Furg, 2007.
Bibliografia Complementar
AMARAL, S. A. Marketing e gerência de biblioteca. Revista de Biblioteconomia de
Brasilia, v. 18, n. 2, p. 311-317, jul./dez. 1990.
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CONTEÚDO INTRODUTÓRIO
É importante saber
Esta obra está dividida, para fins didáticos, em duas partes:
Conteúdo Básico de Referência (CBR): é o referencial teórico e prático que deverá
ser assimilado para aquisição das competências, habilidades e atitudes necessárias
à prática profissional. Portanto, no CBR, estão condensados os principais conceitos,
os princípios, os postulados, as teses, as regras, os procedimentos e o fundamento
ontológico (o que é?) e etiológico (qual sua origem?) referentes a um campo de
saber.
Conteúdo Digital Integrador (CDI): são conteúdos preexistentes, previamente se-
lecionados nas Bibliotecas Virtuais Universitárias conveniadas ou disponibilizados
em sites acadêmicos confiáveis. É chamado "Conteúdo Digital Integrador" porque é
imprescindível para o aprofundamento do Conteúdo Básico de Referência. Juntos,
não apenas privilegiam a convergência de mídias (vídeos complementares) e a leitu-
ra de "navegação" (hipertexto), como também garantem a abrangência, a densidade
e a profundidade dos temas estudados. Portanto, são conteúdos de estudo obrigató-
rios, para efeito de avaliação.
1. INTRODUÇÃO
Prezado aluno, seja bem-vindo!
Iniciaremos o estudo de Planejamento de Unidades de
Informação, por meio do qual você obterá as informações ne-
cessárias para o embasamento teórico desse processo que você
desenvolverá em sua futura profissão.
Procuramos elaborar um conteúdo capaz de proporcionar
fundamentos para o posicionamento crítico de um futuro biblio-
tecário, cujo trabalho deverá levar em consideração as deman-
das dos diversos atores sociais que interagem em unidades de
informação de espaços público e privado.
O que é estratégia?
O termo “estratégia” foi originalmente utilizado pelo alto
comando militar grego já em 500 a.C. Esteve sempre associado
a manobras e operações militares de guerra e ainda hoje é usa-
do no senso comum como a forma ou método de desenvolver
alguma atividade ou instrumento para alcançar determinado
objetivo. Considera-se também como estratégico aquilo que é
importante, essencial ou fundamental. Nesta obra, a palavra
“estratégia” é usada para tratar a capacidade da organização de
analisar o meio ambiente externo e interno em que atua e se
desenvolve, posicionando-se e reposicionando-se conforme as
alterações nesse ambiente.
Os autores Mintzberg, Ahlstrand e Lampel (2000), em
Safári de Estratégias, um conceituado livro que aborda as
diversas perspectivas de estratégia, apresentam a estratégia, de
modo metafórico, como um elefante sendo agarrado, em partes,
por diferentes homens cegos. Embora nenhum desses homens
O que é planejamento?
Há, na definição de administração, uma relação íntima com
o conceito de planejamento. A administração pode ser definida
como o processo de realizar atividades com e por meio das pes-
soas de modo eficiente e eficaz. A eficiência, entendida como
bom uso dos recursos, e a eficácia, a capacidade de alcançar os
objetivos, referem-se, respectivamente, aos meios e aos fins da
ação empreendida. Esses dois critérios de desempenho do ad-
ministrador seguem paralelos aos dois aspectos do planejamen-
to: determinar os objetivos “certos” e, em seguida, escolher os
meios "certos" de alcançar esses objetivos (STONER; FREEMAN,
1999).
O processo de planejar determina a direção a seguir, men-
surando os recursos disponíveis e os necessários, implicando a
compreensão da dinâmica das mudanças oriundas do mercado,
bem como a sensibilidade para identificação e canalização des-
sas mudanças de forma positiva para a unidade de informação.
Segundo Parson e Culligan (1988), planejar é manter o
rumo, (eliminando os mistérios e o tédio) e minimizar os erros.
Isso porque as constantes transformações que estão sendo in-
seridas no contexto mundial implicam a necessidade de um
preparo para enfrentar o futuro, isto é, planejar. Para Oliveira
(1993), o planejamento pode ser conceituado como um proces-
so desenvolvido para o alcance de uma situação desejada de um
O que é diagnóstico?
O diagnóstico está relacionado ao levantamento da situa-
ção atual da unidade de informação, visando ao conhecimento
da realidade e da potencialidade existente. O objeto do planeja-
mento define o que se vai planejar com base no que foi analisado
no diagnóstico. Permite e possibilita que, com o conhecimento
da situação, sejam implementadas medidas que irão conduzir ao
estabelecimento de novas metas. Dessa maneira, a formulação
do planejamento implica a adoção de processos, técnicas ou ati-
tudes gerenciais que terão consequências futuras em função dos
objetivos estabelecidos (BARBALHO; BERAQUET, 1995).
2. GLOSSÁRIO DE CONCEITOS
O Glossário de Conceitos permite uma consulta rápida e
precisa das definições conceituais, possibilitando um bom domí-
nio dos termos técnico-científicos utilizados na área de conheci-
mento dos temas tratados.
1) Ambiente Externo: o macroambiente (contexto eco-
nômico, político, social, demográfico, cultural, legal,
tecnológico e ecológico) e o ambiente-tarefa, que re-
presenta a ambiência especifica da organização (BAR-
BALHO; BERAQUET, 1995).
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALMEIDA, M. C. B. Planejamento de bibliotecas e serviços de informação. Brasília:
Briquet de Lemos, 2009.
BARBALHO, C. R. S; BERAQUET, V. S. M. Planejamento estratégico: para unidades de
informação. São Paulo: Polis/APB, 1995.
KOTLER, P.; BLOOM, P. N. Marketing para serviços profissionais. São Paulo: Atlas, 1988.
MEYER JR., V. Considerações sobre o planejamento estratégico na universidade. In:
FINGER, A. (Org.). Universidade: organização, planejamento e gestão. Florianópolis:
OEA/UFSC, 1988.
______. Planejamento universitário: uma renovação na gestão das instituições
universitárias. In: Temas de administração universitária. Florianópolis: OEAINUPEAU/
UFSC, 1991. p. 53-69.
MINTZBERG, Henry; WATERS, James A. Of Strategies, Deliberate and Emergent.
Strategic Management Journal, v. 6, n.3, 1985.
MINTZBERG, H.; LAMPEL, J.; QUINN, J.B.; GHOSHAL S. O processo da estratégia:
conceitos, contextos e casos selecionados. 4 ed. Porto Alegre: Bookman, 2006, 496 p.
MINTZBERG, H.; AHLSTRAND, B.; LAMPEL, J. Safári de estratégia: um roteiro pela selva
do planejamento estratégico. Porto Alegre: Bookman, 2000.
MINTZBERG, H. et al. O processo da estratégia: conceitos, contextos, e casos
selecionados. 4 ed. Porto Alegre: Bookman, 2006.
Objetivos
• Apresentar conceito e objetivos de planejamento.
• Definir os tipos de planejamento.
Conteúdos
• Conceito, concepções e objetivos de planejamento.
• Tipos de planejamento.
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© PLANEJAMENTO DE UNIDADES DE INFORMAÇÃO
UNIDADE 1 – PLANEJAMENTO: CONCEITOS, OBJETIVOS E TIPOS
1. INTRODUÇÃO
Esperamos que esteja interessado e com disposição para
iniciar esse estudo!
Nesta primeira unidade, entraremos no universo do pla-
nejamento. Discutiremos a construção do conceito de planeja-
mento, objeto deste estudo, já que há uma diversidade de fun-
damentos a esse respeito. Também analisaremos os tipos de
planejamento e seus objetivos.
No panorama da gestão de unidades de informação, pas-
saremos por diversas definições. É importante que você observe
como são construídos os conceitos, pois eles serão fundamentais
ao longo de nosso estudo.
As unidades de informação (bibliotecas, centros e sistemas
de informação e documentação), apesar de serem organizações
sociais sem fins lucrativos, prestam serviços tangíveis e intangí-
veis à sociedade, mediante operações que requerem também a
definição e aplicação de estratégias. Dessa maneira, essas uni-
dades sofrem as influências do mercado, da globalização e das
tecnologias, do mesmo modo que as organizações (empresas)
que produzem resultados financeiros (SPUDEIT; FUHR, 2011).
Processo tradicional
No processo tradicional de planejamento, ele é visto como
um fenômeno que ocorre e é pensado pela alta hierarquia, ou
seja, pelos níveis mais altos de direção da organização, sem a
contribuição dos demais colaboradores.
Assim, as metas são determinadas no topo da hierarquia,
e depois elas são diluídas em metas menores para os demais
níveis da organização. Essa visão tradicional descreve que só a
alta gestão deve decidir os rumos da organização em todos os ní-
veis, ignorando as demais contribuições que poderiam ocorrer e
beneficiar o planejamento da organização como um todo (ROB-
BINS; COULTER, 1998). Consideramos que esse tipo de processo
pode até ter bons resultados em organizações muito estáveis,
mas quase sempre não geram os melhores resultados no âmbito
geral, pois a alta gestão centraliza a tomada de decisão e ignora
as constantes mudanças que podem ocorrer na própria organiza-
ção e no ambiente que a envolve.
Além do mais, esses departamentos centralizados:
[...] definem os objetivos da organização em termos amplos
e estas ambiguidades, para os níveis inferiores, têm que ser
transformadas em objetivos específicos. A cada nível, os admi-
nistradores geram significado operacional para essas metas. A
especificidade é alcançada pela interpretação de cada adminis-
Classificações de planejamento
De acordo com Almeida (2009), podemos classificar o pla-
nejamento segundo critérios de tempo e de atividade. Comece-
mos pela tipologia baseada no tempo:
• Longo prazo: está ligado ao curso da ação futura da
instituição. Em função de seu horizonte temporal mais
amplo, é um planejamento mais qualitativo que quanti-
tativo e, assim, geralmente estratégico.
• Médio prazo: estabelece a ligação entre grandes obje-
tivos e diretrizes e procedimentos do planejamento a
curto prazo.
• Curto prazo: relacionado a atividades mais imediatas,
incluindo previsões orçamentárias e metas a serem al-
cançadas em curto espaço de tempo. Por essa razão,
pode ser mais preciso e mais detalhado do que o de
longo prazo.
Na prática, o planejamento a longo prazo afeta o de médio
e curto prazos, mas também é influenciado e sofre alterações a
partir deles (ALMEIDA, 2009).
Planos estratégicos
O planejamento estratégico é o planejamento da alta ad-
ministração, consiste no processo de decisão relativo aos obje-
tivos da organização, às mudanças nesses objetivos, aos recur-
sos utilizados para atingi-los e às políticas que deverão governar
Planos táticos
Os planos táticos de responsabilidade dos administradores
de níveis hierárquicos intermediários (normalmente denomina-
dos na literatura administrativa como gerentes) apresentam as
seguintes características (CERTO, 2003):
• Amplitude: são conectados ao planejamento estratégi-
co, mas que se aplicam a partes da organização (áreas
ou departamentos).
• Horizonte: são de médio prazo que tendem a incluir um
horizonte de menos de cinco anos, às vezes até um pe-
ríodo menor.
• Objetivos: incluem a formulação de objetivos específi-
cos, sempre alinhados aos objetivos gerais do planeja-
mento estratégico.
• Problemas: tratam de problemas parcialmente estrutu-
rados, em parte rotineiros e com média complexidade.
• Informações: lidam com informações e com fontes for-
mais e informais, contando com a existência de infor-
mações do evento estudado.
• Decisões: contam com tomada de decisão parcialmente
programada, com métodos e situações sistematizadas
para ampará-la (CERTO, 2003).
Assim, o planejamento estratégico se desdobra em plane-
jamentos táticos (ou intermediários), os quais permitem que as
decisões estratégicas se traduzam em planos concretos a serem
Planos operacionais
De acordo com Certo (2003), os planos operacionais, de
responsabilidade dos administradores de níveis hierárquicos in-
feriores (normalmente denominados na literatura administrativa
de supervisores), apresentam as seguintes características:
• Amplitude: aplicam-se a setores específicos da
organização.
• Horizonte: são de curto prazo e tendem a incluir um ho-
rizonte de dias ou semanas.
• Objetivos: pressupõem a existência de objetivos e não
sua formulação.
• Problemas: tratam de problemas estruturados, rotinei-
ros e, geralmente, simples.
• Informações: lidam com informações suficientes, con-
fiáveis e claras.
• Decisões: lidam com escolhas de alternativas de ação
já pré-fixadas nos métodos utilizados, de forma que se
pode falar em decisões programadas (CERTO, 2003).
Lembramos que o planejamento operacional é o que deci-
de o que fazer e como fazer. Está ligado a procedimentos, deta-
lhando tarefas e operações, e deve estar sempre voltado à otimi-
zação dos resultados. Tem caráter imediatista, caracterizando-se
por ser de curto prazo e de abrangência local (ALMEIDA, 2009).
4. QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS
A autoavaliação pode ser uma ferramenta importante para
você testar o seu desempenho. Se encontrar dificuldades em
responder às questões a seguir, você deverá revisar os conteú-
dos estudados para sanar as suas dúvidas.
Assinale V para verdadeiro e F para falso.
Gabarito
Confira, a seguir, as respostas corretas para as questões au-
toavaliativas propostas:
1) F.
2) V.
3) V.
4) F.
5) V.
5. CONSIDERAÇÕES
Chegamos ao final da primeira unidade, na qual você teve
a oportunidade de compreender a importância dos objetivos e
as características do planejamento, bem como os seus tipos. Dis-
cutimos a respeito do planejamento estratégico, e vimos que ele
é essencial em organizações com e sem fins lucrativos.
Consulte, também, as obras indicadas no Conteúdo Digital
Integrador, que ampliarão seu conhecimento sobre o assunto.
Na próxima unidade, você aprenderá as características do
processo de avaliação e diagnóstico e sua relação e importância
com o planejamento.
6. E-REFERÊNCIA
SPUDEIT, D. F. A. O.; FUHR, F. Planejamento em unidades de informação: qualidade em
operações de serviços na biblioteca do Senac Florianópolis. Bibliotecas Universitárias,
Belo Horizonte, v. 1, n. 1, p. 41-49, jan./jun. 2011. Disponível em: <http://www.brapci.
inf.br/index.php/res/v/92345>. Acesso em: 14 maio 2019.
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALMEIDA, M. C. B. Planejamento de bibliotecas e serviços de informação. Brasília:
Briquet de Lemos, 2009.
BARBALHO, C. R. S; BERAQUET, V. S. M. Planejamento estratégico: para unidades de
informação. São Paulo: Polis/APB, 1995.
CERTO, S. C. Administração moderna. 9. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2003.
CHIAVENATO, I. Introdução a teoria geral da Administração. 7. ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2003.
DAFT, R. Administração. Rio de Janeiro: LTC: 1999.
KOTLER, Philip. Administração de Marketing: análise, planejamento, implementação e
controle. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1998.
MACIEL, A. C.; MENDONÇA, M. A. R. Bibliotecas como organizações. Rio de Janeiro:
Intertexto, 2006.
ROBBINS, S. P.; COULTER, M. Administração. 5. ed. Rio de Janeiro: Prentice Hall do
Brasil, 1998.
STONER, J. A. F.; FREEMAN, R. E. Administração. 5. ed. Rio de Janeiro: Prentice Hall do
Brasil, 1999.
Objetivos
• Apresentar as ferramentas do processo de planejamento: avaliação e
diagnóstico.
• Caracterizar a avaliação na área de informação: ambiente e serviços –
visão geral de indicadores.
• Apresentar os componentes do diagnóstico: objeto, objetivo, justifi-
cativa, métodos e técnicas de coleta de dados, sistematização e inter-
pretação dos dados e construção do relatório de diagnóstico.
Conteúdos
• Ferramentas do processo de planejamento: avaliação e diagnóstico.
• Avaliação na área de informação: ambiente e serviços – visão geral de
indicadores.
• Diagnóstico: objeto, objetivo, justificativa, métodos e técnicas de co-
leta de dados, sistematização e interpretação dos dados, construção
do relatório de diagnóstico.
1) Sempre dedique algumas horas semanais para os estudos desta obra. Pro-
cure manter um local organizado, iluminado e com pouco barulho; assim,
você poderá se concentrar mais e poderá absorver melhor os conteúdos
deste Caderno de Referência de Conteúdo, bem como do Conteúdo Digital
Integrador;
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UNIDADE 2 – O PROCESSO DE AVALIAÇÃO E DIAGNÓSTICO
1. INTRODUÇÃO
Iniciaremos agora a nossa segunda unidade de estudo.
Nela compreenderemos uma unidade de informação como or-
ganização prestadora de serviços, que exige conhecimentos ge-
renciais para avaliar o contexto no qual está inserida, bem como
identificar pontos fortes e fracos para definir estratégias que se-
rão executadas, mediante um planejamento, que tem como ob-
jetivo melhorar a qualidade dos serviços prestados.
• Proporciona interação.
• Leva em conta a subjetividade dos indivíduos.
• Permite compreender a dinâmica interna de programas
e atividades.
• Permite compreender múltiplos aspectos de programas
e serviços.
• Permite avaliar resultados difusos e não específicos (AL-
MEIDA, 2009).
Segundo os autores Tanaka e Melo (2001 apud ALMEIDA,
2009, p. 21), “é possível definir indicadores como: variáveis,
características ou atributos capazes de sintetizar, representar ou
dar maior significado ao que se quer avaliar”. Além disso,
[...] os indicadores transformam os objetivos e resultados em
parâmetros concretos, passíveis de verificação. Dessa forma,
permitem avaliar mudanças. Assim, é a partir da construção de
conceitos de consenso de determinado grupo que são estabele-
cidos os indicadores. Por exemplo, visões diversificadas do que
seja um atendimento de qualidade poderão criar diferentes in-
dicadores. Para se escolher os indicadores é necessário definir
os aspectos que se deseja avaliar, deve-se iniciar pelas pergun-
tas avaliativas a serem feitas. Definidas as perguntas, procura-
-se chegar aos elementos que, se conhecidos, ajudariam a res-
ponder essas perguntas (ALMEIDA, 2009, 22).
Consideramos que:
[...] dificilmente, apenas um indicador é suficiente para apro-
fundar o conhecimento de um determinado problema, mas por
outro lado, é preciso se atentar para não selecionar um alto nú-
mero de indicadores, o que dificultaria o monitoramento. Reco-
menda que a seleção de indicadores respeite alguns critérios:
deve ser utilizado de modo contínuo, ao longo de determinado
período, de forma a facilitar a análise de tendência dos indica-
dores; deve estar acessível ou ser obtido a curto prazo e sem de-
mandar muito trabalho; deve ser aceito como válido e confiável
por todos os atores envolvidos na avaliação; deve ser viável em
termos de custo, tempo e conhecimento técnico. A avaliação
deve determinar o que mudar em um serviço de informação e
como mudar, auxiliando o bibliotecário a fazer mudanças inter-
nas (rotinas, atividades, serviços) ou externas (relações com o
ambiente). Sempre irá partir da identificação de um problema e
desta forma, verificar se este existe e daí provoca uma mudança
na organização, ou se era irrelevante (ALMEIDA, 2009, p. 23).
Finalidades da avaliação
Em uma organização, tudo e todos podem e, em algum
momento, devem ser avaliados, e, em todos os casos (políticas,
programas, projetos, serviços, produtos, pessoas), o principal
questionamento é compreender o para quê, ou seja, o motivo
de avaliar, as razões de qualquer avaliação (ALMEIDA, 2009). Ve-
jamos algumas dessas possíveis razões:
Avalia-se para conhecer, construindo momentos reflexivos que
favoreçam a análise da realidade e dos fatos para direcionar
ações – a avaliação é, assim, uma forma de aprendizagem.
Avalia-se para poder escolher prioridades, tomar decisões, defi-
nir o que mudar e como mudar, acompanhar ações e realimen-
tar decisões e opções políticas e programáticas, propiciando a
sua melhoria, caracterizando sua importância estratégica.
Avalia-se, ainda, para apresentar resultados à sociedade, por
dever ético, sobretudo quando se trata de projetos públicos,
desenvolvidos com recursos do Estado ou do terceiro setor (AL-
MEIDA, 2009, p. 26).
O processo de avaliação
De acordo com Almeida (2009), o processo de avaliação
demanda algumas ações: planejamento, pesquisa e mudança.
Consequentemente o processo de avaliar requererá tempo, pes-
soas e recursos organizacionais. No entanto, não pode ser muito
complexo e de difícil aplicação, e sim passível de aplicação no
cotidiano organizacional da unidade de informação.
Há um agrupamento das principais ações que formam o
processo de avaliação com base em suas funções:
Coletar informações: promover a coleta e a sistematização de
informações relevantes sobre o contexto, os programas e ações,
seus públicos e seus agentes em todas as fases do projeto;
Metodologia SWOT
A literatura indica, com certa frequência, a metodologia
chamada SWOT para elaboração do planejamento de servi-
ços de informação. O termo “SWOT” é um acrônimo de Forças
(Strengths), Fraquezas (Weaknesses), Oportunidades (Opportu-
nities) e Ameaças (Threats) – em português, o acrônimo seria
Fofa. A metodologia SWOT ou Fofa (Forças, Oportunidades, Fra-
quezas e Ameaças) analisa os dois ambientes, externo e interno,
da unidade de informação, ou de qualquer organização, iden-
Análise SWOT
O termo SWOT é uma sigla oriunda do idioma inglês [...] As ameaças e
oportunidades são variáveis ambientais, o que é ameaça para uma organização,
pode ser oportunidade para outra.
Numa unidade de informação, a análise externa envolve verificar como os
clientes, a tecnologia, os parceiros e os fornecedores podem se transformar
em ameaças ou oportunidades. Somente após a análise destas forças que
estão fora do seu controle a unidade de informação consegue planejar como
4. QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS
A autoavaliação pode ser uma ferramenta importante para
você testar o seu desempenho. Se encontrar dificuldades em
responder às questões a seguir, você deverá revisar os conteú-
dos estudados para sanar as suas dúvidas.
Complete as afirmativas a seguir:
Gabarito
Confira, a seguir, as respostas corretas para as questões au-
toavaliativas propostas:
1) Bibliotecário; mudança.
2) Internas; externas.
3) Mudança; usuários.
4) Verdadeiro.
5) Verdadeiro.
5. CONSIDERAÇÕES
Chegamos ao final da segunda unidade, na qual você teve
a oportunidade de compreender a importância da avaliação e
do diagnóstico em unidades de informação, considerando o pro-
cesso de planejamento. Consulte, agora, o Conteúdo Digital In-
tegrador, que ampliará seu conhecimento sobre o assunto. Na
próxima unidade, você aprenderá sobre a missão e os projetos
de unidades de informação.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALMEIDA, M. C. B. Planejamento de bibliotecas e serviços de informação. Brasília:
2009.
MACIEL, A. C.; MENDONÇA, M. A. R. Bibliotecas como organizações. Rio de Janeiro:
Intertexto, 2006.
SPUDEIT, D. F. A. O.; FUHR, F. Planejamento em unidades de informação: qualidade em
operações de serviços na biblioteca do Senac Florianópolis. Bibliotecas Universitárias,
Belo Horizonte, v. 1, n. 1, p. 41-49, jan./jun. 2011. Disponível em: <http://www.brapci.
inf.br/index.php/res/v/92345>. Acesso em: 14 maio 2019.
TANAKA O. Y.; MELO, C. Avaliação de serviços e programas de saúde para a tomada de
decisão. In: Rocha, Aristides Almeida; Cesar, Chester Luiz Galvão. Saúde pública: bases
conceituais. São Paulo: Atheneu, 2008. p. 119-131.
VITAL, L. P.; FLORIANI, V. M. Metodologia para planejamento estratégico e gestão de
serviços em unidades de informação. Revista Digital de Biblioteconomia e Ciência da
Informação, Campinas, v. 6, n. 2, p. 24-44, jan./jun. 2009. Disponível em: <http://www.
brapci.inf.br/index.php/article/download/10592>. Acesso em: 15 maio 2019.
Objetivos
• Elucidar o planejamento de projetos em bibliotecas e serviços de
informação.
• Caracterizar o planejamento estratégico e operacional em bibliotecas
e serviços de informação.
• Introduzir o planejamento de projetos relativos aos espaços.
Conteúdos
• Planejamento em bibliotecas e serviços de informação.
• Planejamento estratégico e operacional em bibliotecas e serviços de
informação.
• Planejamento envolvendo os aspectos relativos aos espaços.
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UNIDADE 3 – PLANEJAMENTO DE PROJETOS EM UNIDADES E SERVIÇOS DE INFORMAÇÃO
1. INTRODUÇÃO
Iniciaremos agora a nossa terceira unidade de estudo. Nela
vamos tratar mais de perto sobre o planejamento de projetos
em bibliotecas e serviços de informação. Abordaremos o plane-
jamento dentro de alguns contextos.
As fases do projeto
Como você pode ver no Quadro 1, Almeida (2009) apre-
senta as principais fases do ciclo de vida dos projetos, ressaltan-
do que elas não seguem um percurso linear, mas sim dinâmico
e interativo. São quatro fases: elaboração ou preparação do pro-
jeto; estruturação; desenvolvimento/implementação; avaliação.
Vejamos cada uma em detalhe:
Projeto 1
Objetivo: Ampliar uso da biblioteca pelos alunos de Pós-
-Graduação (ALMEIDA, 2009, p. 111):
Ação 1: desenvolver e implantar campanha de divulgação da
biblioteca
Resultados esperados: ter a biblioteca conhecida por todos os
alunos, professores e funcionários ao fim de um semestre
Atividades:
Criar peças de comunicação (folhetos e cartazes)
Distribuir peças de comunicação
Atividades:
Desenvolver no site área exclusiva e espaços interativos volta-
dos a alunos da pós-graduação
Divulgar o site e estimular o uso da área exclusiva
Disponibilizar no site manuais e publicações sobre metodologia
da pesquisa e normas de apresentação de trabalhos acadêmicos
Divulgar programa de treinamento no site e estimular as inscri-
ções no programa
Atualizar conteúdos.
Projeto 2
Objetivo: planejar e elaborar políticas de desenvolvimento
de coleções (MACIEL; MENDONÇA, 2006).
Perpassando o estudo e conhecimento sobre o tema da
comunidade de usuários, deverá ser elaborado um diagnóstico
apresentando um perfil dos usuários, ou seja, suas principais ca-
racterísticas, seus desejos e necessidades informacionais, seus
hábitos de leitura e de frequência à biblioteca e tudo o mais que
for conveniente conhecer.
De posse desse diagnóstico, a segunda fase do planeja-
mento será a determinação das políticas que nortearão todo o
processo de formação e desenvolvimento de coleções.
A função de planejamento e elaboração de políticas exige
diversas tomadas de decisão, destacando-se entre elas:
• Definição do profissional responsável pelo processo de
seleção, que pode ser o gerente do setor específico de
seleção, ou ainda, uma comissão formada por bibliote-
cários e usuários da biblioteca.
Projeto 3
Objetivo: identificar necessidade de espaço físico para uma
biblioteca (ALMEIDA, 2009, p. 135).
Para realizar o objetivo de identificar a necessidade de
espaço físico para uma biblioteca, algumas tabelas podem co-
letar “dados importantes e podem ser utilizadas para o registro
de dados para o programa de necessidades de espaço físico em
bibliotecas” (ALMEIDA, 2009, p. 135). A título de ilustração, uti-
lizaremos dados pertinentes a bibliotecas universitárias – caso
opte por utilizá-las, utilizá-las em algum momento, adaptações
podem ser necessárias.
Professor
Total acumulado
Fonte: Almeida (2009, p. 135).
Professor
Total acumulado
Fonte: Almeida (2009, p. 135).
Empréstimos
Para conhecer mais sobre os empréstimos, pode-se usar o
quadro a seguir:
Quadro 6 Empréstimos.
QUANTIDADE MÉDIA DIÁRIA
TIPO DE MATERIAL
2015 2016 2017 2018 2019
Livros
Periódicos
(fascículos)
Teses
Total acumulado
Fonte: Almeida (2009, p. 136).
Acervo
Sobre o acervo, é essencial obter dados sobre:
Quantidade de acervo distribuído por tipo de materiais e ana-
lisados ao longo de uma série de anos, de forma a permitir ob-
servar sua média de crescimento anual. A especificação relativa
a número de estantes ou arquivos que o acervo ocupa é rele-
vante para o projeto (ALMEIDA, 2009, p. 136).
Quadro 7 Acervo.
MÉDIA DE
QUANTIDADE MÉDIA DIÁRIA CRESCIMENTO
TIPO DE ANUAL
MATERIAL
PERÍODO:
2015 2016 2017 2018 2019
2015-2019
Livros
Periódicos
(fascículos)
Teses
Total acumulado
Fonte: Almeida (2009, p. 136).
Gráficos organizacionais
Almeida (2009, p. 136) afirma:
Diretoria da
biblioteca
Serviço de Serviço de Serviço de
aquisição e tratamento da atendimento
difusão informação ao usuário
Fonte: Almeida (2009, p. 136).
Fonte: Almeida (2009, p. 136).
Figura 1 Organograma da biblioteca.
Figura 1 Organograma da biblioteca.
O funcionograma da Figura 2 apresenta também de forma
O funcionograma
hierárquica quais as da Figura 2de
funções apresenta também
cada cargo de forma
do organograma
hierárquica quais as funções de cada cargo do organograma (AL-
(ALMEIDA, 2009, p. 137).
MEIDA, 2009, p. 137).
Diretoria da biblioteca
Atividades:
Planejamento
Administração
Coordenação e
controle
Relações internas (na
instituição) e externas
Pessoal: 1 bibliotecário
(diretor), 1 secretário e 1
estagiário
4. QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS
A autoavaliação pode ser uma ferramenta importante para
você testar o seu desempenho. Se encontrar dificuldades em
responder às questões a seguir, você deverá revisar os conteú-
dos estudados para sanar as suas dúvidas.
Gabarito
Confira, a seguir, as respostas corretas para as questões au-
toavaliativas propostas:
1) V.
2)
a) V.
b) V.
c) V.
d) V.
e) V.
f) V.
g) V.
5. CONSIDERAÇÕES
Chegamos ao final da terceira unidade, na qual você teve
a oportunidade de compreender a importância da missão e dos
projetos em unidades de informação. Além disso, foi possível
compreender o detalhamento do desenvolvimento de algumas
atividades mais específicas dos projetos.
6. E-REFERÊNCIAS
SENAI – SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL. Senai – Serviço nacional
de aprendizagem industrial. Disponível em: <http://www.fiesp.com.br/sindusvinho/
guia-fiesp/produtos-fiesp/>. Acesso em: 16 maio 2019.
VITAL, L. P.; FLORIANI, V. M. Metodologia para planejamento estratégico e gestão de
serviços em unidades de informação. Revista Digital de Biblioteconomia e Ciência da
Informação, Campinas, v. 6, n. 2, p. 24-44, jan./jun. 2009. Disponível em: <http://www.
brapci.inf.br/index.php/article/download/10592>. Acesso em: 15 maio 2019.
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALMEIDA, M. C. B. Planejamento de bibliotecas e serviços de informação. Brasília:
Briquet de Lemos, 2009.
ARMANI, D. Como elaborar projetos? Guia prático para elaboração e gestão de projetos
sociais. Porto Alegre: Tomo, 2004.
MACIEL, A. C.; MENDONÇA, M. A. R. Bibliotecas como organizações. Rio de Janeiro:
Intertexto, 2006.
ROMANI, C.; BORSZCZ, I. (Orgs.). Unidades de informação: conceitos e competências.
Florianópolis: EdUFSC, 2006.
Objetivos
• Compreender os conceitos de marketing aplicado às unidades de
informação.
• Elucidar teorias e práticas contemporâneas de marketing, com ênfase
em unidades de informação.
• Apresentar práticas aplicadas no desenvolvimento de produtos e ser-
viços em informação.
Conteúdos
• Conceitos de marketing aplicado às unidades de informação.
• Teorias e práticas contemporâneas de marketing, com ênfase em uni-
dades de informação.
• Práticas aplicadas no desenvolvimento de produtos e serviços em
informação.
89
UNIDADE 4 – MARKETING APLICADO ÀS UNIDADES DE INFORMAÇÃO
1. INTRODUÇÃO
Iniciaremos agora a nossa quarta e última unidade de es-
tudo. Nela estudaremos o marketing aplicado às unidades de
informação. Iniciaremos o nosso estudo considerando a necessi-
dade de sobrevivência das instituições sociais, entre as quais se
situam as bibliotecas (ou unidades de informação), que depen-
dem do reconhecimento público em relação à importância de
suas funções e à relevância de seus serviços para a comunidade
de que fazem parte. Portanto, é fundamental que elas se preo-
cupem em criar estratégias que as tornem imprescindíveis para
os diferentes grupos sociais e pessoas que constituem potencial-
mente a sua comunidade de usuários (JOB, 2004).
Bons estudos!
www.periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/biblio/article/
view/9760>. Acesso em: 17 maio 2019.
• LIMA, R. C. M. Marketing de produtos de informação.
Ciência da Informação, Brasília, v. 23, n. 3, p. 373-376,
set./dez. 1994. Disponível em: <http://revista.ibict.br/
ciinf/article/viewFile/536/536>. Acesso em: 17 maio
2019.
4. QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS
A autoavaliação pode ser uma ferramenta importante para
você testar o seu desempenho. Se encontrar dificuldades em
responder às questões a seguir, você deverá revisar os conteú-
dos estudados para sanar as suas dúvidas.
Complete as afirmativas:
1) Inicialmente as abordagens sobre o marketing eram exclusivas do setor
____________.
Gabarito
Confira, a seguir, as respostas corretas para as questões au-
toavaliativas propostas:
1) Lucrativo.
2) Organização.
3) Competidores; resultados.
4) Negócio.
5) Promoção; públicas.
5. CONSIDERAÇÕES
Chegamos ao final da quarta e última unidade, na qual
você teve a oportunidade de compreender a importância do
marketing e sua aplicação a unidades de informação, como bi-
bliotecas. Esperamos que esta obra tenha fornecido referências
conceituais, teóricas e metodológicas necessárias aos processos
de planejamento e gestão de unidades de informação. No decor-
rer do estudo, demos ênfase aos princípios e procedimentos
para elaboração de diagnósticos em unidades de informação,
compreendendo também, por fim, os conceitos de marketing.
6. E-REFERÊNCIAS
AMARAL, S. A. Marketing e gerência de biblioteca. Revista de Biblioteconomia de
Brasilia, v. 18, n. 2, p. 311-317, jul./dez. 1990. Disponível em: <http://www.brapci.
inf.br/index.php/article/view/0000008490/e8d999153bb2780881ce7876ef16ef54/>.
Acesso em: 17 maio 2019.
FREIRE, G. H. A. et al. Marketing da informação em mídias virtuais: experiência com
o Facebook – "De olho na CI". Encontros Bibli: Revista Eletrônica de Biblioteconomia
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DAMBROM, P. Mécénat & sponsoring: la communication. Paris: Organisation, 1993.
HOLLOWAY, R. J.; HANCOCK, R. S. Marketing para o desenvolvimento. Rio de Janeiro:
Livros Técnicos e Científicos, 1973.
JOB, R. C. Vendem-se bibliotecas: estratégias de marketing cultural utilizadas pelas
bibliotecas públicas do RS. Em Questão, v. 10, n. 2, p. 449-465, 2004.
KOTLER, P.; BLOOM, P. N. Marketing para serviços profissionais. São Paulo: Atlas, 1988.
KOTLER, P.; LEVY, S. J. Broadening the concept of marketing. Journal of marketing, v. 1,
n. 33, p. 10-15, 1969.
NUSSBAUMER, G. M. O mercado da cultura em tempos (pós) modernos. Santa Maria:
Ed. da UFSM, 2000.
REIS, A. C. F. Marketing cultural e financiamento da cultura: teoria e prática em um
estudo internacional comparado. São Paulo: Pioneira, 2003.