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A Jini é esposa de Tomé, conforme a descrição do personagem Delmiro: “ – O Tomé.

Ora vive com uma mulata escura, mas recortada fino de cara, e corpo bem feito,
acinturado, que é uma beleza sensível, mesmo: é a Jini, que se chama” (p. 144). Num
encontro entre o protagonista da novela, Lélio, e o próprio Tomé, é o narrador quem
comenta: “A Jini estava na porta. A gente a ia vendo, e levava um choque. Era nova,
muito firme, uma mulata cor de violeta. A boca vivia um riso mordido, aqueles dentes
que de branco aumentavam. Aí os olhos, enormes, verdes, verdes que manchavam a
gente de verde. Ela entrava para ir buscar alguma coisa. No lugar durava ainda aquela
visão: o desliz do corpo, os seios pontudos, a cinturinha entrada estreita, os proibidos –
as pernas... o narizinho fino como o de poucas meninas brancas. (p. 156-7). O
relacionamento entre Jiní e Tomé desagrada à irmã deste, Drelina, que vivia de zanga
por conta “da mulata com quem Tomé estava morando – a Jini. E a Drelina explicava
para todo mundo que não era por causa de ser amigação, nem por seu irmão ser branco e
ela Jini tão escura de pele, mas por que Jini não dava certeza de ser honesta

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