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Procon Fumaça Preta

Curso 2021
Aula 2
Instrumentos de Controle de Emissões
Veiculares
Comparação entre as Emissões de Fontes Fixas e Móveis

Fontes Estacionárias
23%

Fontes Móveis
77%

Fonte: INEA/Relatório de Qualidade do Ar – 2018: encurtador.com.br/egnB0 Acesso em: 25 mar. 2021.


Frota do Estado do Rio de Janeiro – 2020/2021
Tipo de Combustível % de veículos Ano de Fabricação % de veículos
Etanol 5% Antes de 1978 6%
Gasolina 40% 1978 – 1988 12%
Diesel 5% 1989 – 1999 18%
Flex 49% 2000 – 2010 30%
Sem dados
GNV Representativos em 2021 2011 – 2021 34%

Distribuição Frota Automotora % Frota Nº de Habitantes % Habitantes Hab/Frota

Estado do RJ 7.618.689 100% 17.366.189 100% 2,28


Região Metropolitana
5.638.777 74,01% 12.889.047 74,22% 2,29
do RJ
Cidade do RJ 3.226.875 42,35% 6.747.815 38,86% 2,09

Fonte: IBGE: https://cidades.ibge.gov.br/| DETRAN-RJ: encurtador.com.br/aeH89 Acesso em: 25 mar. 2021.


Instrumentos Legais
Resolução CONAMA nº 18, de 6 de maio de 1986
Dispõe sobre a criação do Programa de
Controle de Poluição do Ar por Veículos
Automotores – PROCONVE e estabelece os
limites máximos de emissão para os
motores e veículos novos.
PROCONVE
OBJETIVOS

“Entre os objetivos do PROCONVE estava não apenas a redução da emissão de


poluentes, mas também a promoção do desenvolvimento tecnológico nacional
e a melhoria da qualidade dos combustíveis. Propunha ainda, conscientizar a
população quanto à questão da poluição do ar e criar programas de inspeção e
manutenção de veículos em uso.”
PROCONVE
OBJETIVOS

Programa de Controle de Emissões Veiculares

• Emissões veículos novos – Fabricantes de veículos


• Qualidade de Combustível – Refinarias
• Avaliação do PROCONVE – Universidades/IBAMA
• Implantação de Programa de Inspeção e Manutenção de Veículos em Uso - I/M
PROCONVE – A EVOLUCÃO TECNOLÓGICA NOS
VEÍCULOS PESADOS E NO DIESEL

FASE INICIAL DO PROGRAMA


FASE P1 Conseguiu reduzir as emissões de Material Particulado dos veículos
pesados em 20% e de NOx (óxido de nitrogênio) em 12%. Para alcançar os
objetivos desta fase, os veículos passaram por pequenas modificações
tecnológicas. Eles precisaram de recalibragem dos sistemas de injeção de
combustível.

1986
Nessa fase, foram estabelecidos limites de 11,20 g/kW.h de CO (monóxido de carbono) e 14,40
FASE P2 g/kW.h de NOx. As emissões de Material Particulado não foram estabelecidas legalmente naquele
ano, mas foram sugeridas em 0,60 g/kW.h. O máximo de teor de enxofre do combustível era de 3
000 a 10 000 ppm (Partícula por Milhão) no diesel. Para atender essas normas, foi necessário
fazer mudanças nas câmaras de combustão, melhorar a calibragem dos sistemas de injeção de
combustível e a implantação de sistemas de resfriamento do ar de admissão.

1994 1996

estabeleceu limites significativamente mais baixos de emissões. O nível teor de enxofre do


combustível foi mantido não havendo alteração em relação à fase anterior, mas a emissão
de material particulado foi estabelecida em 0,70 g/kW.h para motores até 85 kW (Quilowatte) FASE P3
e 0,40 g/kW.h para motores com mais de 85 kW. Os limites de CO e NOx tiveram níveis
estabelecidos mais baixos nesta fase, foram para 4,90 e 9,00 g/kW.h, respectivamente.
Consequentemente, as fabricantes precisaram fazer mudanças mais relevantes nos
veículos. Os caminhões ganharam bombas injetoras de alta pressão, turbo e intercooler e
foram enquadrados à nova legislação.
instituiu poucas mudanças e, logo, a os veículos tiveram poucas alterações. Foram feitas
FASE P4 penas algumas melhorias nos projetos dos motores e sistemas de injeção de combustível e
implantado o sistema de multiválvulas para atender as novas regras, que agora constituíam
nível máximo de 4,00 g/kW.h de CO e 7,00 g/kW.h de NOx. O limite para o Material
Particulado foi determinado em 0,15 g/kW.h e o teor de enxofre permitido para óleo diesel
continuaram entre 3 000 e 10 000 ppm. A fase P4 equivaleu a normas europeias Euro 2 de
emissões

2000 2004

traz mudanças significativas – a começar pelo combustível. O teor de enxofre cai e é


estabelecido entre 500 e 2 000 ppm. Acontece reduções nos limites de CO e NOx FASE P5
também – constituídos em 2,10 g/kW.h e 5,00 g/kW.h, respectivamente.O Material
Particulado fica estabelecido em 0,13 g/kW.h. Nessa fase chegam os motores
eletrônicos. Um módulo eletrônico garante a injeção de combustível com altíssima
pressão. A nova tecnologia permite os veículos se enquadrarem a fase P5 do
programa com louvor.
É uma legislação similar à europeia Euro 5. Para serem atendidos, os novos limites de emissões da
FASE P7 P7 exigem, além de modificações nos motores, novos sistemas depós-tratamento dos gases de
escapamento e diesel com reduzido teor de enxofre. A nova legislação P7 traz redução de 60% de
óxido de nitrogênio (NOx) e de 80% das emissões de material particulado (MP) em relação à fase
atual (P5, equivalente à Euro3, válida para veículos produzidos até dezembro de 2011). Se
comparada com o início do Proconve, em 1986, a redução de material particulado da nova fase é de
96,3% e a de NOx, de 87,3%.

2012 2018

equivalente da Euro 6, que exige que veículos com motores diesel combinem dois FASE P8
sistemas de redução de poluentes: Redução Catalítica Seletiva (SCR);
Recirculação de Gases da Exaustão (EGR). A fase atual prevê a redução dos limites nas
emissões de gases de escapamento – da ordem de 80% para os óxidos de nitrogênio e
de 50% de material particulado – em relação à fase anterior.
LIMITES DO PROCONVE P/ VEICULOS DIESEL (g/kW.h)
FASE EURO ANO TECNOLOGIA CO HC NOx MP

P-1 - 1989 14,00* 3,50* 18,00* -*

P-2 - 1993 Combustão 11,20 2,45 14,40 0,60*

P-3 I 1994 Turbo 4,90 1,23 9,00 0,40

P-4 II 2000 Intercooler 4,00 1,10 7,00 0,15

P-5 III 2005 Injeção Eletrônica 2,1 0,66 5,00 0,10

P-6** IV 2009 - 1,5 0,46 3,5 0,02

P-7 V 2012 Pós Tratamento 1,5 0,46 2,0 0,02

* Não foram exigidos legalmente


** Adiado conforme acordo judicial
Evolução Do Diesel
O óleo diesel é um combustível liquido derivado do petróleo composto basicamente por hidrocarbonetos parafínicos, olefínicos e
aromáticos, podendo conter também enxofre e nitrogênio. Os hidrocarbonetos que constituem o óleo diesel apresentam-se com cadeias
carbônicas de 6 a 30 átomos, sendo sua faixa de destilação entre 120°C e 400°C aproximadamente.

Em 2014 o diesel comercializado


Desde 1994, a Petrobras produz dois para uso rodoviário, conforme o teor
tipos de óleo diesel rodoviário: de enxofre máximo admitido: o
metropolitano e interior. O metropolitano, “diesel B S500”, com até 500 mg/kg
com menor teor de enxofre, é (S-500) e o “diesel B S10”, para uso
consumido em regiões que necessitam metropolitano com até 10 mg/kg (S-
de um óleo com menor emissão de 10). Esse último foi introduzido em
material particulado e que produza ganho 2013 e substitui o chamado “diesel B
ambiental. O diesel interior é consumido S-50”, com até 50 mg/kg. O quadro
nas demais regiões do País a seguir apresenta a evolução do
teor de enxofre no diesel
comercializado no Brasil.
Evolução Do Diesel

DIESEL S-10
O diesel comercializado no Brasil possui teores
máximos de enxofre de 10 a 500 mg/kg. O diesel
com mais baixo teor de enxofre, comumente
chamado de S-10, deve obrigatoriamente ser
utilizado em todos os veículos fabricados a partir da
fase P7 do PROCONVE, implementada a partir de
2012. O uso de combustível com teor de enxofre
maior prejudica o controle da emissão pelo dato de
que os compostos formados a partir desse elemento
deterioram o catalisador, reduzindo as eficiência e
durabilidade
EVOLUÇÃO DO TEOR DE ENXOFRE NO DIESEL
Dispositivo Legal Diesel

Tipo/ Aplicação
Nº Data Edição Início da Comercialização
Limite Máximo de enxofre (mg/kg)

Resolução CNP nº 7 22/01/1980 13.000 (1) -

Tipo A Tipo B Tipo D


Portaria DNC nº 28 20/12/1993 -
10.000 5.000 10.000
Tipo A Tipo B Tipo C Tipo D
Portaria DNC nº 9 23/03/1996 -
10.000 5.000 3.000 10.000
Tipo A Tipo B Tipo C Tipo D
Portaria DNC nº 32 04/08/1997 -
10.000 5.000 3.000 2.000
Metropolitano Interior
Portaria ANP nº 310 27/12/2001 -
2.000 3.500
Ônibus Urbano Metropolitano Interior
Resolução ANP nº 12 22/03/2005 -
500 2.000 3.500
Metropolitano Interior
Resolução ANP nº 15 17/07/2006 -
500 2.000
Fase P6 – S50
Resolução ANP nº 32 16/10/2007 -
50
Fase P6 – S50
Resolução ANP nº 32 16/10/2007
50
Metropolitano Interior S-1.800: a partir de 1º de
Resolução ANP nº 41 24/12/2008
500 1.800 janeiro de 2009

Resolução ANP nº 31 Fase P7 – S10 -


14/10/2009
10 -

S-50 S-500 S-1800


Resolução ANP nº 42 16/12/2009 -
50 500 1800

S-10 S-50 S-500 S-1800


S-50: a partir de 1ª de janeiro
10 50 500 1800 de 2012

Metropolitano Interior S-10: a partir de 1ª de janeiro


Resolução ANP nº 65 09/12/2011
10/500 500/1800 de 2013

Metropolitano Interior
S-500: a partir de 1º de janeiro
10/500 500 de 2014

S-10 S-500
Resolução ANP nº 50 23/12/2013 01/01/2014
10 500
O diesel comercial recebe uma parcela de biodiesel. Inicialmente, em 2005, mistura de 2% de biodiesel ao
diesel era facultativa, com percentuais crescentes. A partir de 2008 passou a ser obrigatória, alcançando 11%
em setembro de 2019, como indica o quadro a seguir.

Dispositivo Legal Data Edição Teor de Biodiesel Início da Comercialização

Facultativo Janeiro-05
2% Janeiro-08
Lei 11.097 2005 3% Julho-08
4% Julho-09
5% Janeiro-10
6% Setembro-14
Lei 13.033 2014
7% Novembro-14

Evolução 8% Março-17

Do Biodiesel
Lei 13.263 2016 10% Março-18
11% Setembro-19
Crescimento da Frota x Concentração de
Partículas Inaláveis
2,5 60

50
2,0

Concentração de PI (mg/m3)
40
1,5
Frota (* 106)

30

1,0
20

0,5
10

0,0 0
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Frota
média anual

Fonte: : INEA (2009): Estação do Centro do Rio de Janeiro | DENATRAN (2010): frota da Cidade do Rio de Janeiro.
Crescimento da Frota x Concentração de
Dióxido de Enxofre
2,5 25

2,0 20

Concentração de SO2 (mg/m3)


1,5 15
Frota (* 106)

1,0 10

0,5 5

0,0 0
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Frota
média anual
Fonte: : INEA (2009): Estação do Centro do Rio de Janeiro | DENATRAN (2010): frota da Cidade do Rio de Janeiro.
Considerações
• A queda das concentrações de material particulado
inalável (PI) são reflexos das Melhorias nas Tecnologias
de Motores e Combustível;

• A redução das concentrações de dióxido de enxofre são


consequência da redução do Teor de Enxofre no Diesel
combustível.
Resolução CONAMA nº 418
de 25 de novembro de 2009
Dispõe que o órgão estadual deverá elaborar, aprovar e
publicar o Plano de Controle de Poluição Veicular - PCPV
e dar ciência do mesmo no âmbito do CONEMA, para a
implantação de Programas de Inspeção e Manutenção
de Veículos em Uso - I/M

Resolução CONEMA nº 34
de 27 de maio de 2011
Aprova o Plano de Controle da Poluição Veicular - PCPV
para o Estado do Rio de Janeiro.
RESOLUÇÃO CONEMA Nº 43
de 14 de dezembro de 2012
Ratifica o Plano de Controle da Poluição Veicular - PCPV
para o Estado do Rio de Janeiro e estabelece os limites
de emissão veicular.

RESOLUÇÃO CONEMA Nº 70
de 19 de janeiro de 2016
Estabelece os Limites de Emissão Veicular para Aplicação
nos Programas de Controle da Poluição Veicular do
Estado do Rio de Janeiro.
Plano de Controle da
Poluição Veicular - PCPV
Tem como objetivo de estabelecer regras de gestão e controle da emissão de poluentes e do consumo de
combustíveis de veículos.

Deve ser elaborado Deve ter como base o inventario de


pelos órgãos emissões de fontes moveis e, o
ambientais estaduais monitoramento da qualidade do ar.

Deve caracterizar, de forma clara e objetiva, as


alternativas de ações de gestão e controle da emissão
de poluentes e do consumo de combustíveis

O PCPV ainda deve prever a criação de medidas especificas de incentivo a manutenção e


fiscalização da frota de uso intenso, especialmente aquela voltada ao transporte publico e de cargas e
condições especificas para circulação de veículos automotores.
Intrumentos de Controle
Constantes no PCPV do Rio de Janeiro

• Programa de Inspeção e Manutenção de Veículos em Uso -


PROGRAMA DE I/M

• Programa de Autocontrole de Emissão de Fumaça Preta


por Veículos Automotores do Ciclo Diesel – PROCON
FUMAÇA PRETA

• Campanhas Informativas da Qualidade do Ar


PROGRAMA DE I/M
Convênio DETRAN/INEA, de 05/04/2018 Reafirmando o
convênio DETRAN-RJ/FEEMA, de 30/01/1997

Dispõe sobre os procedimentos de controle de emissão de poluentes


para o licenciamento de veículos automotores. Regulamenta a
colaboração a parceria DETRAN-RJ/INEA, para que o DETRAN, em
nome do INEA, possa promover o controle de emissão de gases
poluentes e de ruídos nos veículos automotores como determinado
no artº 104 do Código de Transito Brasileiro.
Capacidade Instalada
no DETRAN-RJ Fase Inicial: 22 Postos na Região Metropolitana do RJ

Fase Atual: 51 Postos – 26 na RMRJ


25 no Interior do Estado

1 Equipamento – 40 vistoriais/dia
1 Posto – 25 vistorias/mês
TOTAL – 1000 vistorias/mês por
equipamento
Posto Ilha do Governador

Posto Santa Cruz


Veículo do Ciclo Diesel
Sendo Vistoriado

Posto Barra da Tijuca


Motocicleta sendo vistoriada

Veículo do Ciclo Otto


Sendo vistoriado
Operação Realizada em Conjunto
• Monitoramento da qualidade do ar
Qualificação da mão de obra
INEA

• Supervisão técnica/qualidade
• Propõe métodos e padrões
• Analisa resultados

• Recursos financeiros
• Recursos físicos
DETRAN •

Recursos humanos
Operacionalização dos postos
• Licencia os veiculos

Fabricantes dos
equipamentos • Manutenção e instalação de Equipamentos

• Homologação e Certificação dos


INMETRO/IPEM Equipamentos
Auditorias
Objetiva verificar a qualidade dos serviços prestados
nos postos de vistoria avaliando:

• Desempenho dos vistoriadores;


• Condições de manutenção e operação das
máquinas,
• Condições gerais de operação dos Postos; e
• Correta aplicação da metodologia de
realização dos testes.
PROGRAMA DE I/M
• Resultados do PROGRAMA I/M (2014-2017)
o Comparativo das Emissões Médias de COC e HCC entre veículos
aprovados e reprovados por intervalo de ano de fabricação

6,000% 1800
COC 1600 HCC
5,000%
1400

4,000% 1200

ppm
1000
3,000%
800
%

20x 600 10x


2,000%
400
1,000%
200

,000% 0
Todos 1980 - 1989 1990 - 1992 - 1997 - 2003 - 2006 Todos 1980 - 1989 1990 - 1992 - 1997 - 2003 - 2006
Até 1988 1991 1996 2002 2005 em Até 1988 1991 1996 2002 2005 em
1979 diante 1979 diante

Aprovado Reprovado Aprovado Reprovado

Veículos novos sem manutenção preventiva ou corretiva – Queda de eficiência do


PROCONVE
• Resultados do PROGRAMA I/M (2014-2017)
✓ Comparativo das Emissões Médias de COC e HCC entre veículos
aprovados e reprovados por combustíveis

COC HCC
5,000% 1200
4,500%
1000
4,000%
3,500%
800
3,000%

ppm
%

2,500% 600
2,000%
400
1,500%
1,000%
200
,500%
,000% 0
Gasolina Etanol Flex GNV Gasolina Etanol Flex GNV

Aprovado Reprovado Aprovado Reprovado


Aspectos Positivos Aspectos Negativos
Percentual muito alto de veículos não
Desenvolvimento dos procedimentos de
vistoriados (multas/envelhecimento/outros)
inspeção

Layout dos postos, dificultam analise de ruídos,


Aperfeiçoamento do software de inspeção
vistoria em dias chuvosos, etc

Utilização de áreas públicas ociosas

Melhoria da qualidade da frota circulante

Reduções nas emissões de gases e fumaça


nocivo à saúde humana

Ampliação da Rede de monitoramento do ar


PROCON FUMAÇA PRETA
PROGRAMA DE AUTOCONTROLE DE EMISSÕES DE FUMAÇA PRETA POR VEÍCULOS
AUTOMOTORES DO CICLO DIESEL

LEGISLAÇÃO:

RESOLUÇÃO CONEMA N° 58 - aprovada em 13 de


dezembro de 2013 – Estabelece as diretrizes do Programa
Procon Fumaça Preta

NOP INEA nº 14 - Estabelecer as diretrizes do Programa de


Autocontrole de Emissão de Fumaça Preta por Veículos
Automotores do Ciclo Diesel – PROCON FUMAÇA PRETA
Resolução CONEMA n° 58/13
2 - CAMPO DE APLICAÇÃO E VIGÊNCIA
Estão sujeitas ao Programa de Autocontrole de Emissão de Fumaça Preta
por Veículos Automotores do Ciclo Diesel – PROCON FUMAÇA PRETA todas
as empresas públicas ou privadas que utilizam óleo diesel como combustível
automotor e atuam no Estado do Rio de Janeiro.
Todas as empresas abrangidas por esta norma deverão se vincular ao
PROCON FUMAÇA PRETA e atender aos padrões estabelecidos na Resolução
CONAMA nº 418/2009, além de adotar os procedimentos de inspeção
veicular estabelecidos pelo INEA.
PROCON FUMAÇA PRETA
CAMPO DE APLICAÇÃO

POSSUI FROTA A POSSUI LICENÇA POSSUI SEDE NO ATUA NO ESTADO PRECISA SE


DIESEL? AMBIENTAL? ESTADO DO RJ? DO RJ? VINCULAR?

SIM SIM SIM SIM SIM

SIM NÃO SIM SIM SIM

SIM NÃO NÃO SIM SIM

SIM NÃO NÃO NÃO NÃO


O QUE SERIA ATUAR DO ERJ? empresas que alugam equipamentos para obras ou empresas
que possuem rotas de transporte de passageiros e/ou cargas
regulares no estado.
Resolução CONEMA n° 58/13
5 - RESPONSABILIDADES GERAIS

FUNÇÃO RESPONSABILIDADE
Gerenciar e supervisionar a operacionalização do PROCON
INEA
FUMAÇA PRETA
Executar os procedimentos de verificação do controle de
Empresas/Profissionai emissão de gases/fumaça poluentes em veículos de empresas
s detentores do CREV vinculadas ao PROCON FUMAÇA PRETA e preparar os
boletins de medição de emissão veicular
Empresas Detentora de Vincular a empresa ao Programa PROCON FUMAÇA PRETA
Frota de veículos a e encaminhar os boletins de medição de emissão veicular ao
DIESEL Serviço de Controle de Poluição Veicular do INEA
Resolução CONEMA n° 58/13
6 - PADRÕES DE OPACIDADE
Para veículos automotores de ciclo diesel, nacionais ou
importados, são adotados os limites estabelecidos na
Resolução CONAMA nº 418/2009 e Resolução CONEMA
nº 70/2016.
MEDIÇÃO DE FUMAÇA
PRETA

UTILIZAÇÃO DA ESCALA DE
RINGELMANN
TREINAMENTO DE EQUIPE
MEDIÇÃO DE FUMAÇA PRETA
UTILIZANDO ESCALA DE
RINGELMANN
NOP-INEA-14
1 - OBJETIVO
Estabelecer as diretrizes do Programa de Autocontrole de Emissão de
Fumaça Preta por Veículos Automotores do Ciclo Diesel – PROCON FUMAÇA
PRETA, no qual os responsáveis pelas empresas vinculadas informam,
regularmente, ao Instituto Estadual do Ambiente – INEA, por intermédio de
relatórios específicos, os resultados das medições dos níveis de opacidade
de cada veículo, efetuadas segundo condições estabelecidas pelo Conselho
Estadual de Meio Ambiental – CONEMA, em consonância com o Conselho
Nacional de Meio Ambiente – CONAMA.
PROCON FUMAÇA PRETA

A Portaria n 85, de 17/10/96, do Instituto Brasileiro do Meio


Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA,
estabelece como exigência, a adoção de Programa Interno de
Autofiscalização da Correta Manutenção da Frota, quanto a
Emissão de Fumaça Preta, nas Empresas Transportadoras que
possuem veículos movidos a diesel.
PROCON FUMAÇA PRETA
Resolução CONAMA nº418/09
Plano de Controle da Poluição Veicular - PCPV e para a implantação de
Programas de Inspeção e Manutenção de Veículos em Uso - I/M.
O Parágrafo Único, do Art. 16 da Resolução CONAMA 418/09, cita que:

“No caso das frotas de uso intensivo, deverão ser desenvolvidas


ações para adoção do Programa Interno de Automonitoramento da Correta
Manutenção da Frota, conforme diretriz estabelecida pelo IBAMA, bem como,
aquelas voltadas à implementação de programas estaduais para a melhoria
da manutenção de veículos diesel e a programas voluntários de inspeção e
manutenção”
PROCON FUMAÇA PRETA

Programa de autocontrole no qual os responsáveis pelas empresas


vinculadas ao programa informam, regularmente ao Instituto Estadual
do Ambiente - INEA, por intermédio de relatórios específicos, os
resultados das medições dos níveis de opacidade emitida por cada
veículo, efetuadas segundo condições estabelecidas pela Resolução
CONEMA n° 58/13 e seguindo os procedimentos estabelecidos pela
Resolução CONEMA n° 76/17.
PROCON FUMAÇA PRETA

Finalidades:

• Contribuir para a melhoria da qualidade do ar .


• Verificar o atendimento aos padrões de emissão dos programas de
controle da poluição veicular estabelecidos pela Resolução CONEMA
70/16.
• Implementar estratégias de controle da poluição atmosférica.
• Ampliar a ação fiscalizadora do INEA no controle da poluição do ar por
veículos automotores do Ciclo Diesel.
Atividades desenvolvidas pela GEAR

PROCON FUMAÇA PRETA


Evolução do PROCON Fumaça Preta:

Ano 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017


N° empresas
10 14 21 22 28 27 27
credenciadas
N° empresas vinculadas 466 534 749 1.008 1.247 1.426 1.684

N° frota 34.026 34.271 39.377 44.838 47.175 43.267 33.851

N° inspeção 63.460 71.324 81.312 97.605 109.156 106.418 80.280

N° vistoria/veículo 1,76 1,97 2,04 2,18 2,31 2,46 2,37

Opacidade 1,03 0,95 0,46 0,57 0,35 0,33 0,33

% reprovação 4,60% 2,90% 2,50% 2,30% 1,85% 0,50% 0,32%


Atividades desenvolvidas pela GEAR

CAMPANHAS INFORMATIVAS E
EDUCATIVAS SOBRE QUALIDADE DO AR

As campanhas informativas de qualidade do ar estão previstas no Plano de


Controle da Poluição Veicular - PCPV (Resolução CONEMA n° 70/2016).

Objetivam promover a participação social na redução da poluição do ar, assim


como tornar públicas as ações do INEA em prol da melhoria da qualidade do ar.

Vêm sendo realizadas desde 2011, totalizando 21 campanhas que abrangeram


cerca de 60.000 (sessenta mil) pessoas.
Atividades desenvolvidas pela GEAR

CAMPANHAS INFORMATIVAS E
EDUCATIVAS SOBRE QUALIDADE DO AR
Datas comemorativas:
• Mobilização de alunos da rede pública de
Dia Mundial do Meio Ambiente educação (multiplicadores)
➢ 05 de junho
• Apresentações
Dia Interamericano de Qualidade do Ar • Capacitação
➢ 09 de agosto
• Exposição de equipamentos
Dia Mundial sem Carro • Distribuição de cartilhas informativas
➢ 22 de setembro
• Evento ciclístico
CAMPANHAS INFORMATIVAS E
EDUCATIVAS SOBRE QUALIDADE DO AR
CAMPANHAS INFORMATIVAS E EDUCATIVAS SOBRE
QUALIDADE DO AR
2021
CAMPANHAS INFORMATIVAS E EDUCATIVAS SOBRE
QUALIDADE DO AR
2022
FIM, Obrigado!

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