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Análise da diversidade florística da cobertura vegetal do complexo serrano

João do Vale, Nordeste do Brasil


Analysis of the floristic diversity of the vegetation cover of the João do Vale
mountain complex, Northeastern Brazil

Camylla da Silva Dantas


Universidade Federal do Rio Grande do Norte
0009-0004-0315-0829
dantasscamylla@gmail.com

Assucena Nogueira Batista Dantas


Universidade Federal do Rio Grande do Norte
0000-0002-6768-4625
assucenadentas@gmail.com

João Rafael Vieira Dias


Universidade Federal do Rio Grande do Norte
0000-0002-0811-1093
jrafael.ufrn@gmail.com

Diógenes Félix da Silva Costa


Universidade Federal do Rio Grande do Norte
0000-0002-4210-7805
diogenesfscosta@gmail.com

Resumo: O complexo serrano João do Vale, inserido no domínio de caatinga, abrange vegetação
arbustiva-arbórea e fragmentos de Floresta Tropical Sazonalmente Seca, por influência da umidade do
ar que alcança as altitudes mais elevadas. Contudo, a diversidade biológica é sucessivamente frágil as
ações antrópicas que se expandem constantemente, tendo como consequência a degradação da
cobertura vegetal. Portanto, este trabalho tem como obtivo analisar a diversidade de espécies vegetais,
arbustivas e arbóreas, da serra. O levantamento florístico ocorreu através da identificação das espécies
botânicas por meio de baterias de campo e baseado no sistema APG II (Angiosperm Phylogeny Group).
Em decorrência a alta taxa de umidade e temperaturas amena do platô da serra, registrou-se espécies
típicas de caatinga e mata úmida. Neste sentido, identificou-se variedade de espécies de caatinga, e
de exceção, que ao longo dos anos tem sido degradado e extintas da serra como resultado das ações
e ocupação humana.

Palavras-chave: Biodiversidade. Espécies vegetais. Vegetação de altitude.

Abstract: The João do Vale mountain complex, inserted in the caatinga domain, encompasses shrub-
tree vegetation and fragments of Seasonally Dry Tropical Forest due to the influence of air humidity that
reaches the highest altitudes. However, biological diversity is successively fragile due to anthropic
actions that are constantly expanding, resulting in the degradation of the vegetation cover. Therefore,
this work aims to analyze the diversity of plant, shrub and tree species in the mountains. The floristic
survey took place through the identification of botanical species through field batteries and based on the
APG II system (Angiosperm Phylogeny Group). As a result of the high humidity rate and mild
temperatures of the mountain plateau, typical species of caatinga and humid forest were recorded. In
this sense, a variety of caatinga species were identified, and an exception, which over the years has
been degraded and extinct from the mountain range as a result of human occupation and actions.

Keywords: Biodiversity. Plant species. Altitude vegetation.

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Introdução
O complexo serrano João do Vale (RN/PB) é composto por um conjunto de paisagem
de caatinga e fragmentos de Floresta Tropical Sazonalmente Seca, que devido as condições
climáticas com maior umidade do ar que atuam como agentes condicionantes para vários
tipos de vegetação, assim como, para atividades econômicas desenvolvidas pelas
comunidades habitadas em seu platô (LUCENA, 2014). O complexo está inserido no Domínio
de Caatinga, na região semiárida brasileira, cuja biodiversidade é adaptada as condições
climáticas (ambientes áridos e semiáridos), em especial a flora, geralmente xerófila e
caducifólia, que para sobreviver ao período de estiagem as espécies vegetais perdem suas
folhas para controlar a perda de água (AB’SÁBER, 1977; ANDRADE-LIMA, 1981;
ALBUQUERQUE; BANDEIRA, 1995).
O ecossistema de caatinga é rico em biodiversidade e espécies endêmicas, mas
sucessivamente frágil as ações antrópicas que se expandem constantemente, gerando a
degradação ambiental que acaba por comprometer os recursos naturais e a sustentabilidade
deste bioma (DANTAS, 2009). A área remanescente está altamente fragmentada, distribuída
em fragmentos de diferentes tamanhos, ocasionando a extinção de espécies endêmicas das
unidades geoambientais impactando na manutenção e conservação da biodiversidade
(CASTELLETTI et al., 2004; LEAL et al., 2005).
Atualmente, a cobertura vegetal se encontra bastante alterada, resultado das ações
antrópicas, como consequência do crescimento rural e das atividades econômicas prestadas
(e.g. pecuária, exploração agrícola e madeireira) que alteram a composição florística, expõem
o solo à erosão e a perda da diversidade biológica e de recursos naturais (MENDES;
CASTRO, 2003). Porém, são os ambientes serranos que apresentam fisionomias e formações
vegetais heterogêneas em sua grande maioria conservados ou em estágio de sucessão
ecológica avançado (PRADO, 2003; SILVA et al., 2014; OLIVEIRA, 2019).
Neste sentido, o presente trabalho abordará acerca das espécies vegetais, com
enfoque no componente arbustivo e arbóreo, visto que possuem maior influência na cobertura
do solo que compõem as diferentes fisionomias da Serra do João do Vale.

Materiais e métodos
Área de estudo
O objeto de estudo deste trabalho corresponde a Serra João do Vale, um maciço
residual que abrange cerca de 280 km2 localizado na divisa dos estados do Rio Grande do
Norte e da Paraíba, englobando parcialmente os municípios de Jucurutu-RN, Triunfo Potiguar-
RN, Campo Grande-RN e Belém do Brejo do Cruz-PB.

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Figura 1 – Área do complexo serrano João do Vale.

Fonte: Os autores (2023).

A área de estudo está inserida na delimitação do semiárido, apresentando clima do


tipo quente e seco, ocorrendo anualmente o período chuvoso e de estiagem, com duração em
média de 7 a 8 meses (DINIZ; PEREIRA, 2015). Em virtude a elevação da topografia, com
variação entre 140 m e 747 m, a hidrografia é constituída basicamente por drenagens de
primeira ordem que alimenta as bacias hidrográficas do rio Piancó-Piranhas-Açu e do rio
Apodi-Mossoró, com padrão de drenagem dendrítico e exoréico (OLIVEIRA, 2019).
Representando um maciço estrutural, oriundo das formações geológicas e
geomorfológicas do Planalto da Borborema (MAIA; AMARAL; PRAXEDES, 2013), é composto
por rochas ígneas, metamórficas e sedimentares (ANGELIM; MEDEIROS; NESI, 2006; MAIA;
BEZERRA, 2014) resultado da litologia de suíte intrusiva Itaporanga, suíte intrusiva Dona Inês,
Formação Jucurutu e Formação Serra do Martins (PFALTZGRAFF; TORRES, 2010) que lhe
propiciou o desenvolvimento do platô.

Procedimentos metodológicos
Para a caracterização da cobertura vegetal, assim como demais informação
coletadas, ocorreram por meio de baterias de campo in locus por meio de caminhamento em
pontos aleatório e pontos chave para coletar dados e identificação das espécies (platô,
vertente e encosta). A identificação das espécies botânicas ocorreu com base no sistema
APG II (Angiosperm Phylogeny Group), com auxílio de bibliografia especializada (SOUZA;

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LORENZI, 2005). De modo complementar, também foram realizadas consultas ao sistema
Flora do Brasil 2020 - INCT Herbário Virtual da Flora e dos Fungos
(http://reflora.jbrj.gov.br/reflora), o qual contém dados e amostras botânicas para análise e
verificação das amostras vegetais coletadas.

Resultados
A partir das atividades de campo, observou-se a questão da dinâmica da paisagem
nas mais diferentes áreas da serra (sopé, encosta e platô – Figura 2), onde registrou-se a
ocorrência de espécies típicas de caatinga (Quadro 1) e vegetação de exceção com espécies
típicas de mata úmida (Quadro 2), ambas listadas abaixo.

Quadro 1 – Espécies de Caatinga arbórea e/ou arbustiva identificadas na Serra de João do Vale.

Fonte: Os autores (2023).

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Quadro 2 – Espécies de Floresta Tropical Sazonalmente Seca (FTSS) identificadas na Serra de João
do Vale.

Fonte: Os autores (2023).

Dentre estas espécies identificadas, típicas de Caatinga, destaca-se espécies com


características fanerófitas, que quando inseridas em área de baixa altitude (e.g. sopé e
depressão sertaneja) não se desenvolvem até o porte arbóreo denso, devido a necessidade
de solos profundos e desenvolvidos, assim como ocorre no platô da serra. Neste sentido, as
espécies Enterolobium contortisiliquum e Hymenaea courbaril (Figura 3), identificadas na área
do platô, possuem tais características e, de acordo com análise in loco e o conhecimento
científico e popular, são espécies cuja datação é estipulada em aproximadamente um século,
devido ao desenvolvimento ágil em decorrência a alta taxa de umidade e temperaturas
amenas que atinge as altitudes mais elevadas da serra.
Devido os períodos secos e de estiagem no semiárido, naturalmente ocorre um
retardo no desenvolvimento da vegetação, principalmente de porte arbustivo, onde as
espécies não possuem estrutura suficiente para grande acúmulo de água. Contudo, devido
aos solos profundos, desenvolvidos e com alta capacidade de armazenamento hídrico que
compõe a serra, em especial o platô, dão suporte as espécies de vegetação perenifólia (e.g.
Ziziphus joazeiro), subperenifólias (e.g. Licania rígida), decídua (e.g. Amburana cearensis,
Hymenaea courbaril) semi-decíduas (e.g. Miracroduon urundueva) e ripárias (e.g. Cynophalla
flexuosa).

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Figura 3 – espécies vegetais: a) Enterolobium contortisiliquum; b) Hymenaea courbaril.

Fonte: Os autores (2023).

Como resultado das ações antrópicas de forma desordenada, houve a redução na


ocorrência de várias espécies vulneráveis (e.g. Hymenaea courbaril) a estes impactos, que
em geral necessitam de espaço e tempo para se desenvolver e reproduzir. Ou seja, a forte
exploração vegetal que vem ocorrendo durante as últimas décadas, com o intuito de construir
habitações humanas, animal e cercamento, assim como, a expansão das atividades agrícolas
(subsistência e cajucultura), formação de áreas de pastagem e comercialização, a vegetação
arbórea densa se encontra em declínio.
Neste sentido, as espécies de FTSS estão diminuindo seu domínio na serra, visto
que são espécies que necessitam de mais tempo para dispersão e desenvolvimento, ou seja,
estas atividades têm impactado na distribuição florística (e.g. Miracroduon urundueva e Cordia
goeldiana – Figura 4) nas diferentes fisionomias vegetais da serra.

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Figura 4 – espécie Cordia goeldiana. A) fruto; b) individuo.

Fonte: Os autores (2023).

Devido aos condicionantes climáticos (alta taxa de umidade, baixas temperaturas e


radiação solar), é comum a ocorrência de epifitismo que corresponde a interação entre duas
espécies que, em vegetação de caatinga, geralmente ocorre entre uma espécie arbórea e
uma cactaceae.
Em geral, a vegetação da serra, especialmente a que compõe o platô, é influenciada
pela geologia da região. Onde, parte da litologia deste maciço, que corresponde a formação
Martins-Portalegre cujo afloramento de arenito, em conjunto ao solo com perfil de latossolos,
sustenta a vegetação de FTSS e serve como reservatório de água, responsável por manter a
vegetação durante o déficit hídrico da estação seca.
A área do platô (Figura 2C e Figura 2D), apesar da diversidade de espécies,
corresponde ao território com maior nível de degradação de toda a serra, como resultado das
ações antrópicas e o desenvolvimento da pecuária (e.g. formação de áreas de pastagens e
substituição da vegetação nativa por plantações de capim – Figura 2D) e agricultura (e.g.
subsistência e cajucultura). O oposto ocorre nas áreas de encosta, que em virtude a
declividade, não há o desenvolvimento de atividades econômicas e, portanto, a cobertura do
solo em sua maior parte é composta pela vegetação nativa, em nível conservado.

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Figura 3 – espécies vegetais

Fonte: Os autores (2023).

Estes condicionantes atuam positivamente para o desenvolvimento de diversas


espécies típicas de florestas úmidas, que é o caso das espécies listadas na Tabela 2, onde,
dentre essas, a Syagrus cearenses (Figura 5B) se trata de uma palmeira nativa que,
geralmente no semiárido, ocorre somente a barlavento na cota altimétrica de 350 m, onde são
mais expostas aos ventos úmidos. Neste sentido, Oliveira (2019) destaca que ocorre a
percolação da água pelos solos, que ao entrarem em contato com rochas sotopostas, fluem
em direção as encostas, tornando-as úmidas. Esta espécie sofre com a exploração de seus
frutos e sementes (Figura 5A) para consumo e comercialização. Neste sentido, destaca-se
que a espécie Peltogyne pauciflora foi identificada somente na feição sotavento da serra, área
que tende a ser menos úmida em virtude a menor influência dos ventos.

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Figura 5 – espécie Syagrus cearenses. A) fruto; B) individuo.

Fonte: Os autores (2023).

A vegetação do complexo serrano possui variação em questão de desenvolvimento,


densidade e dispersão das espécies, a depender dos fatores condicionantes de cada área.
Consequentemente, na área do platô (com maior índice de umidade e reserva de água) há
ocorrência do predomínio de espécies de FTSS bem desenvolvida e densa, e nas
proximidades da base do complexo/sopé (área mais quente e seco sob terreno cristalino), há
maior ocorrência de espécies arbustiva de caatinga.

Considerações Finais

Neste sentido, com base nos resultados obtidos, a diversidade de espécies arbóreas
que compõem a cobertura vegetal da Serra do João do Vale corresponde a um estimado
patrimônio biológico, que ao longo dos anos tem sofrido redução e declínio como resultado
das ações e ocupação humana. Portanto, degradação ambiental ocasionadas, em geral para
fins econômico e ocupacional, tem resultado na redução das espécies vegetais de porte
arbóreo endêmicas da caatinga, e especialmente, as espécies que corresponde a vegetação
de exceção, que é o caso das espécies típicas de Mata Atlântica. Esta consequência é
resultado da degradação consecutiva, onde não há tempo o suficiente para vegetação se
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regenerar e se distribuir, através do processo de dispersão e germinação. Com isso, salienta-
se a importância de conservar este território, rico em biodiversidade, em meio ao domínio dos
sertões de caatinga e semiárido brasileiro.

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