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Curso NR-20

Segurança e Saúde no Trabalho


com Inflamáveis e Combustíveis

Módulo complementar- Avançado II

Gestor: RH/UP/EGN/IPCSMES
Versão 1 – maio/2014
1. Noções básicas de segurança de
processo da instalação

Gestor: RH/UP/EGN/IPCSMES
Versão 1 – maio/2014
Objetivo:

Ao final deste módulo, o empregado será capaz de:

1. Entender o que é Segurança de Processo.


2. Diferenciar Segurança Ocupacional da Segurança de
Processo.
3. Entender o conceito de Perda de Contenção Primária.
4. Identificar barreiras ou camadas de proteção e compreender
a importância de mantê-las íntegras ao longo da vida útil de
uma instalação.
5. Conhecer mecanismos de deterioração e origens das falhas.
6. Conhecer procedimentos básicos e algumas práticas para que
as intervenções nas áreas industriais sejam feitas com
segurança. Gestor: RH/UP/EGN/IPCSMES
Versão 1 – maio/2014
Fundamentos de Segurança de
Processos

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Versão 1 – maio/2014
Como a Segurança de Processo difere da
Segurança Pessoal (Ocupacional)?

Fonte: American Institute of Chemical Engineers - CCPS

Segurança Pessoal Segurança de Processo


(Ocupacional) Acidentes Catastróficos de
Escorregões, Tropeções e Processo
Quedas
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Versão 1 – maio/2014
Conceitos
Segurança de Processo - é a
integração do gerenciamento da
integridade de sistemas
operacionais, processos e
manutenção de instalações, que tem
o objetivo de impedir a perda
de contenção de
hidrocarbonetos ou outros
produtos químicos ou
perigosos, devido ao seu potencial
de gerar efeitos tóxicos, incêndio,
sobrepressão ou explosão que podem
resultar em lesões pessoais, danos
materiais, perda de produção ou
impacto ambiental.
Fonte: PG-2SM-00001 - Glossário - Definições e Siglas Utilizadas em SMS
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Versão 1 – maio/2014
Conceitos
Segurança de Processo:
Consiste na prevenção, mitigação e resposta a eventos de perda de
contenção primária de hidrocarbonetos, materiais ou produtos perigosos,
através de um Sistema de Gestão que assegure a integridade das instalações
industriais durante todo o seu ciclo de vida. Tais eventos têm potencial de
gerar efeitos tóxicos, incêndio, sobrepressão ou explosão que podem resultar
em lesões pessoais, danos materiais, perda de produção ou impacto ambiental.

Nota: entende-se por material, qualquer substância com potencial para causar
danos devido às suas propriedades químicas (inflamabilidade, toxicidade,
corrosividade, reatividade, propriedade asfixiante) e físicas (pressão e
temperatura), incluindo: vapor d’água, condensado/água aquecida, fluido de
perfuração, ar comprimido, nitrogênio, CO2 comprimido, entre outros
fluidos. (Ref.: API RP 754, First Edition, April 2010).

Definição proposta com o objetivo de garantir alinhamento com os conceitos


praticados por: CCPS, API, OGP e ANP.

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Versão 1 – maio/2014
Conceitos
Anomalia de Segurança de Processo:
Evento de Perda de Contenção Primária ocorrido na atividade de produção,
perfuração, transporte e transferência por dutos, armazenamento, TLD (Teste de
Longa Duração), utilidades ou planta piloto, onde um processo esteve diretamente
envolvido no dano causado, ou ainda, um evento indesejado não planejado e não
controlado, que, sob circunstâncias ligeiramente diferentes, poderia ter resultado
num evento de Perda de Contenção Primária em um processo. Esse conceito inclui
acidentes, incidentes e desvios de segurança de processo.

Conceito de Critério de Envolvimento de Potencial para


LOPC localização/atividade um processo LOPC

Perda de Contenção Primária (LOPC – Loss of Primary Containment ):

Liberação não planejada e não controlada de material para fora de sua contenção primária
(ex.: tanque, vaso, linha ou outro equipamento projetado para servir como primeira
contenção do material), ainda que essa liberação seja direcionada para instalações
projetadas para servir como contenção secundária (ex: bacia de contenção, diques etc.);

Gestor: RH/UP/EGN/IPCSMES
Versão 1 – maio/2014
Conceitos

Acidente de Segurança de Processo – é um


evento imprevisto e indesejável envolvendo
perda de contenção de hidrocarbonetos ou
outros produtos químicos ou perigosos acima
do limite estabelecido para classificação
como ASP ou que resulta em lesões pessoais,
danos materiais, perda de produção ou
impacto ambiental. (SMS-PG-2SM-00001)

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Versão 1 – maio/2014
Segurança de Processo X Segurança Ocupacional

SEGURANÇA DE PROCESSO SEGURANÇA OCUPACIONAL

Acidentes Organizacionais *: Acidentes Individuais *:

 Eventos mais raros.  Mais numerosos.


 Apresentam múltiplas causas,  Envolvem uma pessoa ou um pequeno
envolvendo várias pessoas em grupo de pessoas que são,
diferentes níveis da organização. simultaneamente, agentes e vítimas do
 Efeitos de maior severidade, que se acidente.
propagam.  As consequências para essas pessoas
podem ser severas, mas a propagação
dos efeitos é limitada.
 Eventos que têm pouca relação com a
atividade de processamento da planta.

(*) “Managing The Risks of Organizational Accidents”, James Reason, 1997.

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Versão 1 – maio/2014
Segurança de Processo X Segurança Ocupacional
Gravidade

Acidentes de
Segurança de
Processo
Acidentes Ocupacionais

Frequência

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Versão 1 – maio/2014
Barreiras e Camadas de Proteção

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Versão 1 – maio/2014
“A Perda de Contenção”

Ref.: “Keep a Sense of Vulnerability: For Safety’s Sake”, Roy Sanders, MKOPSC Symposium, 2013

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Versão 1 – maio/2014
“As Barreiras (Camadas) de Proteção existem
para prevenir as Perdas de Contenção”

Ref.: “Keep a Sense of Vulnerability: For Safety’s Sake”, Roy Sanders, MKOPSC Symposium, 2013

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Versão 1 – maio/2014
Mas, se “baixarmos a guarda”, essas Camadas de
Proteção serão erodidas e desaparecerão

Ref.: “Keep a Sense of Vulnerability: For Safety’s Sake”, Roy Sanders, MKOPSC Symposium, 2013

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Versão 1 – maio/2014
Análise das Barreiras
Modelo do Queijo Suíço - James Reason (1990) Barreiras de
• sistemas devem possuir barreiras e salvaguardas, Proteção
essenciais para proteger as vítimas em potencial. Perigo
Perigo

• Estas defesas ou barreiras vão desde soluções de


engenharia, tais como resposta do operador a
alarmes, intertravamentos, sensores, até as
pessoas (operadores, pilotos) ou mesmo soluções
administrativas (controles administrativos).
• Quando as falhas se alinham, a energia
de risco poderá ser transferida,
resultando em um acidente. Acidente
• As barreiras podem ter falhas ou Falhas ou
deficiências, que poderão degradar ou deficiências
aumentar.
• Barreiras podem ser físicas ou
humanas.

Baseado em: Erik Hollnagel - The Changing Nature Of Risks (2008)


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Versão 1 – maio/2014
Análise das Barreiras

Modelo Simplificado: todas


as atividades e os processos
ACIDENTE
são altamente
interconectados

Fatores Humanos

Sistema de
PERIGO Gestão

PERIGO Tecnologias

PERIGO

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Versão 1 – maio/2014
Os buracos nas camadas de proteção surgem
por dois fatores básicos:

1. Falhas ativas: Estão ligadas às pessoas que fazem parte do


sistema, ou seja, são os atos abaixo do padrão (deslizes, lapsos,
erros, violações de procedimentos).
Têm impactos de curta duração sobre o sistema de defesa.
Ex: Chernobyl - o operador desligou um a um todos os sistemas de
segurança, o que permitiu a explosão do reator nuclear. Como os
investigadores consideraram apenas a perspectiva da aproximação
pessoal, concluíram que o operador errou, sem discutir as
condições que o levaram a isso.

Gestor: RH/UP/EGN/IPCSMES
Versão 1 – maio/2014
Os buracos nas camadas de proteção surgem
por dois fatores básicos:
2. Condições latentes: Fazem parte de um lado bastante
complexo dos sistemas de defesa. São originadas por decisões dos
projetistas, construtores, elaboradores dos procedimentos e do
nível gerencial mais alto (alta administração). Tais decisões podem
ou não se constituir em erros ou falhas, mas possuem dois tipos de
efeitos:
• Podem contribuir para o erro no local do trabalho (pressão,
produtividade, sobrecarga de trabalho, fadiga);
• Podem criar defeitos duradouros nas defesas (procedimentos
não exequíveis, indicadores não confiáveis).
As condições latentes podem permanecer adormecidas no sistema,
ou seja, não desencadear qualquer evento por muito tempo até que
se combinem com as falhas ativas.

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Versão 1 – maio/2014
Modelo de Camadas de Proteção

Plano de emergência – Comunidade


Situação de emergência geral

Plano de emergência – Unidade Industrial Camadas


Procedimentos de evacuação mitigadoras
Sistemas de mitigação físicos (diques, bacias de contenção, etc),
Intervenção operacional

Sistemas de alívio e proteção mecânica


(PSV, tocha, etc)
Sistemas Instrumentados de Segurança (SIS)
Camadas
Sistemas de alarme de processo com ação preventivas
operacional corretiva
Contenção &
Controle Sistemas de supervisão e controle
Supervisão operacional

Projeto da instalação
de processo
PERIGO

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Versão 1 – maio/2014
Camadas de Proteção
1ª Camada de Proteção
Projeto da instalação de processo – Integridade
Um cenário associado a operação de equipamentos e/ou processos
pode ter seu risco reduzido ou eliminado, por meio de técnicas de
projeto específicas ou de um projeto inerentemente mais seguro.
Exemplos:
• riscos devidos a pressão excessiva  especificação adequada da
espessura de tubulação ou da limitação do “head” da bomba abaixo
da pressão de projeto dos equipamentos a jusante;
• riscos devidos a vibrações  suportes adequados para as
tubulações;
• riscos a pessoas  instalação da planta em local desabitado.
Linhas, vasos, torres, válvulas, bombas, compressores, fornos,
trocadores de calor, etc.

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Versão 1 – maio/2014
Camadas de Proteção
2ª Camada de Proteção
Sistemas de Supervisão e Controle
Sistemas de controle automático do processo ou equipamento
Exemplos:
TIC, PIC, FIC, LIC, PLC de controle, SDCD.

3ª Camada de Proteção
Sistemas de alarme com ação operacional
Supervisão contínua por pessoal de operação qualificado com
auxílio de um sistema de alarmes adequado.
Exemplos:
TAH, PAH, FAL, FAH, LAH, transmissores, sistema supervisório.

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Camadas de Proteção

4ª Camada de Proteção

Sistemas Instrumentados de Segurança (SIS)


Um SIS é uma combinação de sensores, executores da lógica e
elementos finais que desempenham uma ou mais Funções
Instrumentadas de Segurança (SIF), as quais são instaladas com
o propósito de prevenir ou mitigar cenários de riscos, mantendo-
os em níveis toleráveis, ou trazer a operação para um estado
seguro, no caso de uma perturbação no processo.

Exemplos:
TSHH, PSHH, FSLL, LSHH, LSLL, CP de segurança.

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Versão 1 – maio/2014
Camadas de Proteção

5ª Camada de Proteção

Sistemas de Alívio e Proteção Mecânica


Um sistema de alívio protege o processo contra danos causados
por alta ou baixa pressão.

Removem energia do processo descarregando massa contendo


energia.
Exemplos:
PSV, disco de ruptura, BDV, válvula presso-vácuo, tocha.

Gestor: RH/UP/EGN/IPCSMES
Versão 1 – maio/2014
Camadas de Proteção
6ª Camada de Proteção
Sistemas de Mitigação Físicos
Minimiza as consequências de um evento, após a ocorrência de
um evento de perda.
Exemplos:
• Inerentes: Redução do inventário de material perigoso;
• Passivas: Diques de contenção, “fire-walls”, “blast-walls”,
corta-chamas;
• Ativas: Sistemas de combate a incêndio (sprinklers, dilúvio,
canhões monitores, CO2, “water mist”), detecção de gás e
incêndio;
• Administrativas: Conjunto autônomo, máscara de fuga,
restrição de acesso a áreas.

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Versão 1 – maio/2014
Camadas de Proteção
7ª Camada de Proteção
Plano de emergência – Unidade Industrial
Resposta a emergências – planejamento baseado no cenário.
– Entendendo seus perigos e riscos;
– Entendendo suas capacidades on site (no local);
– Estabelecimento de locais seguros, rotas de fuga e de
evacuação, central de comando.

8ª Camada de Proteção
Plano de emergência – Comunidade
Resposta a emergências, envolvendo também a comunidade e
agentes externos.
– Garantindo o apoio por partes externas como corpo de
bombeiros, defesa civil e ajuda mútua.
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Versão 1 – maio/2014
Práticas de Trabalho Seguro

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Versão 1 – maio/2014
Desativação Temporária
de Sistemas Instrumentado de Segurança

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Versão 1 – maio/2014
Desativação Temporária
Sistemas Instrumentado de Segurança

Sistema instrumentado usado para implementar uma ou mais


funções instrumentadas de segurança; um SIS é composto por um
conjunto de iniciadores, executores da lógica e elementos finais.

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Versão 1 – maio/2014
Desativação Temporária
Sistemas Instrumentado de Segurança
Atividades que levam a desativação de sistemas instrumentados de
segurança

Manutenção Operação

Programada Não-programada Partida Parada Programada

Obs.: Toda desativação deve


seguir o definido na N-2595

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Versão 1 – maio/2014
Desativação Temporária
Sistemas Instrumentado de Segurança
Identificação da necessidade de
desativação / inibição do SIS

Identificação da Técnica e
planejamento da Análise de
Riscos e Gestão de Mudanças

Definição do período da
desativação / inibição do SIS

Desativação / Inibição

Encerramento
Obs.: A categorização final do risco
definirá a hierarquia da desativação.
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Versão 1 – maio/2014
Desativação Temporária
Sistemas Instrumentado de Segurança
Período de Autorização e Técnica de Análise de Risco – ABAST

ATIVIDADE REPRESENTANTE TÉCNICA

Manutenção Programada SMS


(Preventivas de Sistemas MI/EI APR + LOPA
Instrumentados de Segurança) PR

Manutenção Programada
SMS
(Preventivas de
MI APR
Contigenciamento)
PR

TST
Manutenção Corretiva TO APR
Supervisor Área

Gestor: RH/UP/EGN/IPCSMES
Versão 1 – maio/2014
Desativação Temporária
Sistemas Instrumentado de Segurança
Período de Autorização e Técnica de Análise de Risco – ABAST

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Versão 1 – maio/2014
Diques e Bacias de Contenção

Gestor: RH/UP/EGN/IPCSMES
Versão 1 – maio/2014
Diques e Bacias de Contenção
 Diques são construídos em torno de cada tanque ou de
um conjunto de tanques, limitando uma região chamada
bacia de contenção.

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Versão 1 – maio/2014
Diques e Bacias de Contenção

Gestor: RH/UP/EGN/IPCSMES
Versão 1 – maio/2014
Diques e Bacias de Contenção
Finalidade:
 Conter produtos em caso de perdas de contenção de qualquer espécie;

Falha Rompimento do
operacional tanque

Gestor: RH/UP/EGN/IPCSMES
Versão 1 – maio/2014
Diques e Bacias de Contenção
Finalidade:
 Conter produtos em caso de perdas de contenção de qualquer espécie;

Rompimento de
tubulação de Outros
interligação vazamentos

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Versão 1 – maio/2014
Diques e Bacias de Contenção
Finalidade:
 Limitar um incêndio a uma pequena área;

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Versão 1 – maio/2014
Diques e Bacias de Contenção
 Construção de diques – materiais mais comuns:
 Terra;
 Concreto;
 Alvenaria;
 Chapas metálicas etc;

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Versão 1 – maio/2014
Diques e Bacias de Contenção
 Sistema de drenagem:
 Drenos Pluviais – para infiltração no terreno, da água de
precipitação pluviométrica, for superior a 3 horas;
 Drenos de bacia.
Válvulas de
bloqueio

Necessidade de
limpeza

Dreno

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Versão 1 – maio/2014
Drenagem

Gestor: RH/UP/EGN/IPCSMES
Versão 1 – maio/2014
Drenagem
 Os pisos das unidades que trabalham com líquidos combustíveis,
inflamáveis, tóxicos ou poluentes hídricos são projetados de modo que se
ocorrer o derramamento do liquido o mesmo ficará limitado a uma
pequena área, denominada bacia, evitando seu espalhamento pela área
industrial. As bacias são dispostas de forma que assegurem a segregação
das correntes oleosas das correntes contaminadas, evitando sobrecarga na
ETDI e são calculadas para promover um escoamento rápido.
 Como os líquidos oleosos podem ignitar a qualquer momento, a formação
de poças ou caminhos preferenciais devem ser evitados a fim de não expor
as pessoas, os equipamentos e os instrumentos ao risco de incêndio.
 Deve ser evitada a localização de ralos e caixas coletoras em locais que
obstruam o acesso a EPIs, EPCs e Equipamentos do Sistema de Combate a
Incêndio e Emergências. Devem ainda ficar localizados fora de áreas de
rota de fuga ou de passagem de pessoas e veículos em emergências ou que
seja de passagem constante na operação normal das unidades.

Gestor: RH/UP/EGN/IPCSMES
Versão 1 – maio/2014
Drenagem
Em locais onde a formação de labaredas possa desencadear outra série de
acidentes ou incidentes, a drenagem deve ser evitada, tais como:
– Acessos a equipamentos em cotas elevadas (escadas);
– Sob equipamentos com inventário de produtos tóxicos e/ou inflamáveis;
– Sob pipe-rack;
– Próximo à área de influência de fontes permanentes de ignição (fornos e
caldeiras);
– Próximo a equipamentos de processo em geral;
– Próximo a eletrocalhas, bandejas de cabos, pull-points e equipamentos
elétricos que não sejam adequados a áreas classificadas;
– No entorno de Casas de Analisadores;
– Próximo a área de armazenagem de produtos químicos utilizados no
processo;
– Quando localizado próximo a conjuntos moto-bomba deve ser posicionado do
lado da bomba, nunca do motor.
Todas as plataformas devem possuir dreno com o fluxo direcionado para rede de
drenagem oleosa.
Gestor: RH/UP/EGN/IPCSMES
Versão 1 – maio/2014
Elementos que compõe
um Projeto de Drenagem

Gestor: RH/UP/EGN/IPCSMES
Versão 1 – maio/2014
Drenagem – Águas Contaminadas

Gestor: RH/UP/EGN/IPCSMES
Versão 1 – maio/2014
Drenagem – Águas Oleosas

Gestor: RH/UP/EGN/IPCSMES
Versão 1 – maio/2014
Drenagem – Águas Pluviais

Gestor: RH/UP/EGN/IPCSMES
Versão 1 – maio/2014
Vents e Drenos

Gestor: RH/UP/EGN/IPCSMES
Versão 1 – maio/2014
VENTS E DRENOS

 Após vários acidentes com perda de contenção e


conseqüentes danos pessoais, materiais e ambientais,
adotou-se a prática de sempre manter um cap na
extremidade de dreno ou vent quando a linha estiver
em operação.
 A unidade industrial deve definir sistemática que
assegure que todos os vents e drenos tenham seu
tampão, através de auditorias, aplicação de check-list,
etc.

Gestor: RH/UP/EGN/IPCSMES
Versão 1 – maio/2014
VENTS E DRENOS

Gestor: RH/UP/EGN/IPCSMES
Versão 1 – maio/2014
VENTS E DRENOS

Gestor: RH/UP/EGN/IPCSMES
Versão 1 – maio/2014
VENTS E DRENOS

Gestor: RH/UP/EGN/IPCSMES
Versão 1 – maio/2014
SISTEMAS PRESSURIZADOS

Gestor: RH/UP/EGN/IPCSMES
Versão 1 – maio/2014
Definição
Sistemas pressurizados são equipamentos ou componentes
que possuem fluido sob pressão interna ou externa.

Gestor: RH/UP/EGN/IPCSMES
Versão 1 – maio/2014
Sistemas Pressurizados
Todo vaso de pressão ou caldeira deve possuir instrumentos
que indiquem a pressão de operação. Estes instrumentos
devem obrigatoriamente possuir Plano de Manutenção e de
Calibração.

Gestor: RH/UP/EGN/IPCSMES
Versão 1 – maio/2014
Sistemas Pressurizados
Antes da execução de teste Hidrostático em Sistemas
Pressurizados, deve-se isolar e sinalizar a área.

Gestor: RH/UP/EGN/IPCSMES
Versão 1 – maio/2014
Sistemas Pressurizados
Mangueiras e tubulações utilizadas para a pressurização do
sistema submetido a teste hidrostático devem ser fixadas
em base resistente.

Gestor: RH/UP/EGN/IPCSMES
Versão 1 – maio/2014
Sistemas Pressurizados
As PSVs que operam com fluidos perigosos devem ter a
descarga direcionada para local seguro, normalmente para
Sistema de Tocha da Unidade

Gestor: RH/UP/EGN/IPCSMES
Versão 1 – maio/2014
Operação com PIG
A atividade de passagem de PIG de limpeza e
instrumentados visa garantir a integridade dos dutos.
Deve-se garantir a completa despressurização do canhão
para se fazer o recebimento do PIG.

Gestor: RH/UP/EGN/IPCSMES
Versão 1 – maio/2014
CILINDROS DE GASES

Gestor: RH/UP/EGN/IPCSMES
Versão 1 – maio/2014
Cilindros de Gases
Para o armazenamento de cilindro de gases devem ser seguidos os
seguintes cuidados:
•Armazenar os cilindros em áreas cobertas, ventiladas e na posição
vertical, presos preferencialmente, de forma individual;
•Armazenar os cilindros com identificação da substância contida, mesmo
que esteja vazio, garantindo que sejam conservados com o capacete de
proteção;
•Armazenar os cilindros separadamente, verificando compatibilidade dos
gases;
•Durante a armazenagem evitar contato com circuitos elétricos, local em
que possa haver óleo ou outro lubrificante, ficar em local próximo a fontes
de calor irradiante ou chama aberta, temperaturas maiores que 52 °C,
permanecer junto a fontes de corrosão (por exemplo: escapamento de
ácidos, água salgada, etc.).
•Transportar cilindros somente com o uso de carrinhos apropriados e presos
preferencialmente, de forma individual.

Gestor: RH/UP/EGN/IPCSMES
Versão 1 – maio/2014
Tabela Compatibilidade de Gases da N-2675 -
Critérios de Segurança para Laboratórios

I: Inflamável; IN: Inerte; C: Comburente; CR: Corrosivo;


S: Pode ser armazenado com gás ou substância indicada;
N: Não deve ser armazenado com gás ou substância indicada. Gestor: RH/UP/EGN/IPCSMES
Versão 1 – maio/2014
N-2675 - Critérios de Segurança para Laboratórios:
Modelo de Etiquetas

Gestor: RH/UP/EGN/IPCSMES
Versão 1 – maio/2014
Cilindros de Gases

Gestor: RH/UP/EGN/IPCSMES
Versão 1 – maio/2014
Questão 1
• Descrever SEGURANÇA DE PROCESSO
e citar dois exemplos de CAMADA DE
PROTEÇÃO.
2. Noções Básicas de Gestão de
Mudanças

Gestor: RH/UP/EGN/IPCSMES
Versão 1 – maio/2014
Objetivo:

Ao final deste módulo, o empregado será capaz de:

1. Reconhecer eventuais mudanças que ocorram no


local de trabalho.
2. Entender as etapas básicas que compõem a
sistemática de Gestão de Mudanças.
3. Compreender os principais riscos e impactos
ocasionados pelas mudanças, bem como a
necessidade de avaliação e planejamento das
mesmas.

Gestor: RH/UP/EGN/IPCSMES
Versão 1 – maio/2014
Entendo o conceito de mudanças
Entende-se por mudança qualquer alteração permanente ou
temporária em relação a uma situação existente em uma
instalação, atividade ou operação, durante todo o seu ciclo de
vida, que modifique os riscos existentes ou altere a
confiabilidade de sistemas. Inclui mudanças de pessoas, na
tecnologia e nas instalações.

PROJETO C&M OPERAÇÃO

Gestor: RH/UP/EGN/IPCSMES
Versão 1 – maio/2014
Mudanças de Instalações
Caracteriza-se pela alteração ou inclusão de itens em um
equipamento, sistema ou instalação, sem modificação de
tecnologia. Pode ser subdividida em:

MUDANÇA DE
EQUIPAMENTO

Inclusão, alteração ou substituição de


um sistema, equipamento ou
componente em operação por outro de
características diferentes.

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Gestor: RH/UP/EGN/IPCSMES
Versão 1 – maio/2014
Mudanças de Instalações
Caracteriza-se pela alteração ou inclusão de itens em um
equipamento, sistema ou instalação, sem modificação de
tecnologia. Pode ser subdividida em:

MUDANÇA DE LAYOUT OU
ARRANJO FÍSICO

Alterações físicas de equipamentos,


ou arranjo das instalações, com
conseqüente alteração na
classificação de áreas, cenários de
risco, estratégias de fuga e resgate.

Gestor: RH/UP/EGN/IPCSMES
Versão 1 – maio/2014
Mudanças de Tecnologia
Caracteriza-se pelas mudanças nos projetos dos equipamentos
e sistemas, nos parâmetros de funcionamento dos mesmos ou
nas características de um processo produtivo. Pode ser
subdividida em:

• Mudança de matéria-prima ou dos produtos processados


Alteração da especificação de propriedades físicas, químicas ou
composição de qualquer substância usada no processo, seja ela:
matéria-prima, material auxiliar de processo, produto intermediário,
produto final ou resíduo gerado.

• Mudança nas especificações dos equipamentos


Mudanças no projeto do equipamento, tais como: dados de
engenharia/processo, desenhos de projeto, cálculos de
dimensionamento de equipamentos, códigos e normas de engenharia.

Gestor: RH/UP/EGN/IPCSMES
Versão 1 – maio/2014
Mudanças de Tecnologia
• Mudança nas condições básicas de processo (fora dos parâmetros
pré-definidos)
Caracteriza-se pela alteração do balanço de material e/ou energia,
das fases e etapas do processo, da condição padrão de operação, bem
como dos inventários de substâncias que possam trazer risco ao meio
ambiente e à saúde ou segurança das pessoas.

• Mudança de software
Substituição de programas e elementos que compõem um sistema
lógico de instrumentação e controle, comando computacional e que
determinem alterações na lógica de funcionamento do sistema.

Gestor: RH/UP/EGN/IPCSMES
Versão 1 – maio/2014
Identificação das mudanças
Para facilitar o reconhecimento e minimizar as dúvidas de
entendimento do que é considerado como mudança, normalmente
é utilizado um Guia de Identificação de Mudança – GIM, que
realiza o eventual enquadramento através da aplicação de
questionário padronizado, como exemplificado abaixo.

Gestor: RH/UP/EGN/IPCSMES
Versão 1 – maio/2014
Mudança sutil x Substituição de mesma
natureza
Mudança sutil: Representa qualquer pequena ou simples
mudança, de instalações ou tecnologia, que se possa fazer com
pouco recurso, normalmente sem projeto e que aparentemente
não impacta os processos, mas que na realidade pode adicionar
riscos ao sistema.

Gestor: RH/UP/EGN/IPCSMES
Versão 1 – maio/2014
Exemplos de mudança sutil
Exemplo de preocupação
Descrição
com a mudança

Uso de mangueiras para - Ocorrência de fluxo reverso.


transferência de produtos (não - Mangueira com classe de
previsto em procedimento). pressão abaixo da requerida.
Alteração no range de - Descontrole operacional.
instrumentos.
Desabilitação de sistemas de - Operação com nível de
segurança. controle abaixo do requerido.
Inclusão de novos alarmes de - Alterações no supervisório.
temperatura. - Treinamento dos operadores.

Instalação elétrica temporária. - Ausência de certificação para


uso em áreas classificadas.

Gestor: RH/UP/EGN/IPCSMES
Versão 1 – maio/2014
Substituição de mesma natureza
Difere da mudança sutil, pois neste caso além de não ocorrer
alterações nos parâmetros de projeto também não são
inseridos riscos adicionais aos sistemas operacionais
existentes, não sendo necessária a aplicação da sistemática de
gestão de mudança nestes casos.

Exemplos:

- Substituição de vaso ou tubulação por outro de mesmo material,


dimensões e classe de pressão.
- Substituição de instrumento por outro sobressalente (com as mesmas
especificações).
- Substituição de gaxeta com as mesmas especificações, porém de
fabricante diferente.

Gestor: RH/UP/EGN/IPCSMES
Versão 1 – maio/2014
Mudanças temporárias
Mudanças temporárias são aquelas implementadas por um
curto e pré-determinado período de tempo. Mudanças desse
tipo são frequentemente implantadas, por exemplo, para
manter a operação de uma planta ou unidade enquanto uma
peça de equipamento é reparada ou substituída.
Uma mudança temporária deve, obrigatoriamente, ter o seu
tempo de duração definido.

Gestor: RH/UP/EGN/IPCSMES
Versão 1 – maio/2014
Padrão PG-0V3-00006
Na PETROBRAS a Gestão de
Mudanças é efetivada pela
Diretriz nº 6 de SMS, sendo sua
aplicação regida pelo padrão
coorporativo PG-0V3-00006.

Obs: As Unidades Operacionais


podem eventualmente possuir
um padrão local que
operacionalize os padrões
corporativos, de acordo com a
características de suas
atividades.

Gestor: RH/UP/EGN/IPCSMES
Versão 1 – maio/2014
Por que a gestão de mudanças é importante?

 Para evitar armadilhas.

 Porque podem existir riscos associados às


mudanças que não estão evidentes.

 Porque reconhecendo e avaliando os impactos


das mudanças podemos decidir com mais
propriedade se as mesmas são viáveis.

 Porque amplia o conhecimento dos riscos


existentes pela força de trabalho.

Gestor: RH/UP/EGN/IPCSMES
Versão 1 – maio/2014
Acidentes envolvendo gestão de mudanças
Caso uma modificação seja feita sem o devido planejamento,
análise e a implantação adequada das medidas de controle, o
risco de um acidente de segurança de processo pode aumentar
de maneira significativa, especialmente em unidades complexas
ou que utilizem produtos perigosos.

Abaixo estão indicados alguns exemplos de acidentes originados, entre


outras causas, pela falha na gestão de mudanças:

• Flixborough - UK 1974
• Piper Alpha - 1988
• Texaco Pembroke - 1994
• P36 - 2001
• Imperial Sugar - 2008

Gestor: RH/UP/EGN/IPCSMES
Versão 1 – maio/2014
Acidente de Flixborough

Acidente ocorrido na Nypro


Factory, em Flixborough,
Inglaterra, em 01 de junho de
1974, onde ocorreu uma
ruptura de tubulação levando a
um grande vazamento de
ciclohexano aquecido, que se
vaporizou originando uma
nuvem de vapor que explodiu
momentos depois, vindo a
destruir totalmente a fábrica.

Gestor: RH/UP/EGN/IPCSMES
Versão 1 – maio/2014
Acidente de Flixborough
Consequências:

- 28 pessoas mortas e 36 feridas.

- O fogo queimou por cerca de 10


dias. A fábrica foi totalmente
destruída e centenas de casas e
edificações comerciais foram
danificadas.

- O investimento necessário para a


reconstrução da planta e o custo
com as indenizações foram
estimados em US$ 774 milhões
(2009).

Gestor: RH/UP/EGN/IPCSMES
Versão 1 – maio/2014
Ciclo Básico para o Sistema de Gestão de
Mudanças

Comprovar Divulgar e
Identificar Analisar Aprovar Implantar
eficácia Concluir
GIM FAM

GIM: Guia de Identificação de Mudança


FAM: Formulário de Análise de Mudança

Observações importantes:

 Durante a fase de planejamento da mudança deverá ser verificado


se existem requisitos legais e/ou normas técnicas aplicáveis, que
devem ser consideradas para a autorização da mudança. Quando os
requisitos legais e de normas técnicas não puderem ser
atendidos, a mudança não poderá ser realizada.
Gestor: RH/UP/EGN/IPCSMES
Versão 1 – maio/2014
Ciclo Básico para o Sistema de Gestão de
Mudanças
Observações importantes (continuação):

 Na etapa de análise da mudança, os riscos originados devem ser


cuidadosamente identificados e analisados, para serem posteriormente
controlados e acompanhados na fase de implantação.
 Deve ser assegurado que todas as recomendações foram implantadas,
antes da retomada da operação.
 A autorização para as mudanças propostas deverá ser emitida por
nível gerencial adequado.
 Para mudanças temporárias, deverá haver previsão para revisões e
nova autorização, caso a duração prevista necessite ser ampliada.
 A mudança, os riscos e as recomendações geradas devem ser
comunicados a todos interessados.

Gestor: RH/UP/EGN/IPCSMES
Versão 1 – maio/2014
Ciclo Básico para o Sistema de Gestão de
Mudanças
Observações importantes (continuação):
 Para a inibição de camadas de proteção, visando a realização de
atividades de manutenção preventiva e/ou corretiva, é necessário a
existência de procedimento que estabeleça a sistemática para avaliação
e autorização da mesma, de modo que o novo patamar de risco seja
analisado e as eventuais medidas compensatórias sejam aplicadas.

Obs: Alterações em uma malha de


controle (mudança de setpoint, by-pass,
colocação no modo manual) não
configuram uma mudança, exceto se a
malha tiver sido considerada como uma
camada de proteção para um cenário de
risco (conforme definido na N-2595).

Falha da bomba de
injeção da P- 43
Gestor: RH/UP/EGN/IPCSMES
Versão 1 – maio/2014
Mudança de pessoas
É de extrema importância que as pessoas estejam aptas para
desempenhar satisfatoriamente as suas funções dentro das diversas
áreas de negócio da PETROBRAS.

Normalmente a mudança de pessoas é advinda de:


 Admissão;
 Transferência;
 Substituição temporária ou permanente;
 Redução ou aumento de contingente;
 Promoção com mudança de função ou
 Retorno às atividades após afastamento.

Neste sentido a mudança de pessoas deve ser precedida por uma análise
das aptidões físicas, mentais e psicológicas, bem com da identificação
dos treinamento requeridos.

Gestor: RH/UP/EGN/IPCSMES
Versão 1 – maio/2014
Capacitação
A gestão das mudanças deve identificar as novas necessidades de
capacitação e treinamento da força de trabalho, com atenção
especial naquelas que possam caracterizar:

- Alteração nos riscos existentes.


- Alteração no modo de operação.
- Modificação na forma de intervenção no processo.

- Modificação nos procedimentos operacionais de resposta a situações


de emergência.

* Em Unidades de Processo, não pode existir dúvida “do que”, “por


quem”, “quando” e “como” fazer. As intervenções humanas devem estar
claramente definidas.

Gestor: RH/UP/EGN/IPCSMES
Versão 1 – maio/2014
Capacitação
O pessoal envolvido com a operação de unidades modificadas ou de
novas unidades de processo, devem estar adequadamente
capacitados para as etapas de partida, operação normal e paradas
normal e de emergência.

Exemplos de estratégias de capacitação:

- Cursos teóricos.

- Treinamentos com uso de simuladores de processo.

- Treinamentos práticos supervisionados.


- Visitas e acompanhamento de operação em unidades similares.

Gestor: RH/UP/EGN/IPCSMES
Versão 1 – maio/2014
Capacitação
É fundamental que além da equipe de operação, os profissionais
responsáveis pela manutenção e inspeção estejam conscientes das
mudanças ocorridas, além de treinados e capacitados para o
atendimento das novas demandas.

Gestor: RH/UP/EGN/IPCSMES
Versão 1 – maio/2014
Dificuldades na gestão de mudanças
Seguem abaixo alguns problemas que frequentemente ocorrem nos
processos de gestão de mudança, devendo ser tomadas as devidas
precauções para evitá-los:

- Falha no reconhecimento e identificação da mudança (mudança sutil).


- Ausência de equipe multidisciplinar na etapa de análise.
- Falta de priorização do processo de gestão de mudanças frente a
outras demandas.
- Análises de mudanças temporárias realizadas de maneira superficial.
- Falha na identificação e análise dos riscos.
- Atraso e deficiência na implantação das ações de controle.
- Falha na capacitação da força de trabalho impactada pela mudança.
- Comunicação deficiente das mudanças aos interessados.

Gestor: RH/UP/EGN/IPCSMES
Versão 1 – maio/2014
Questão 2
• Cite os 3 Tipos de GESTÃO DE MUDANÇAS?
Quais podem ser sutis?
3. Acidentes com inflamáveis: análise
de causas e medidas preventivas

Gestor: RH/UP/EGN/IPCSMES
Versão 1 – dezembro/2014
Objetivo:

Ao final deste módulo, o empregado será capaz de:

1. Identificar, a partir dos relatos de acidentes


estudados, as suas principais causas.
2. Indicar medidas preventivas necessárias para se
evitar a ocorrência de acidentes com inflamáveis.

Gestor: RH/UP/EGN/IPCSMES
Versão 1 – dezembro/2014
Acidentes com Inflamáveis
No Brasil, tivemos diversos acidentes químicos e petroquímicos
graves. Entre eles:
1972 - Refinaria REDUC, Duque de Caxias, - Rod. Rio de Janeiro –
Petrópolis
Ao ser drenada uma esfera de GLP de capacidade igual a 1600 m3,
ocorreu um vazamento de GLP pelo dreno de fundo. O vazamento
inflamou-se e a esfera foi envolvida pelo fogo. Após 30 minutos de
incêndio a esfera explodiu. Parte da calota foi parar a 1 km de
distância. Resultou em 38 fatalidades. O prejuízo material foi superior
a 10 milhões de dólares

Medida Preventiva
Duplo bloqueio das válvulas

Gestor: RH/UP/EGN/IPCSMES
Versão 1 – dezembro/2014
Acidentes com Inflamáveis

Demais Medidas Preventivas

• Piso inclinado e bacia de contenção


• Sistema de resfriamento (chapéu chinês)

• Proteção contra fogo nas pernas (“fire-proofing”)

• Sistema de injeção de água


• Válvula de tripla ação

• Demais requisitos da Norma Petrobras N-1645

Gestor: RH/UP/EGN/IPCSMES
Versão 1 – dezembro/2014
Acidentes com Inflamáveis
1987 – Companhia de GLP, Paulínia, SP

Durante um teste hidrostático num tanque novo, o berço (local de


sustentação do tanque) não suportou, o tanque caiu em cima da
tubulação de gás que estava recebendo GLP da refinaria. A tubulação
rompeu e o GLP líquido foi lançado no responsável pelo serviço que
morreu congelado.

Gestor: RH/UP/EGN/IPCSMES
Versão 1 – dezembro/2014
Acidentes com Inflamáveis
1987 – Companhia de GLP, Paulínia, SP

Medidas Preventivas

Todo teste hidrostático deve ser realizado após a colocação de


dormentes de madeira (fogueira) embaixo do tanque de forma que em
caso de problema no berço o tanque seja suportado pelos mesmos.

Gestor: RH/UP/EGN/IPCSMES
Versão 1 – dezembro/2014
Acidentes com Inflamáveis
1999 – Engarrafadora de Gás , Canoas - Rio Grande do Sul
Incêndio de grandes proporções, iniciado durante um serviço de
manutenção, por despreparo da equipe e falta de avaliação dos riscos
da atividade. O serviço de solda foi realizado numa área com GLP no
ambiente.

Medida Preventiva
Emissão de PT (Permissão de Trabalho). Com esse procedimento,
seria exigida a verificação da presença de Gás no ambiente de
trabalho.
Gestor: RH/UP/EGN/IPCSMES
Versão 1 – dezembro/2014
Acidentes com Inflamáveis
San Juan Ixhuatepec, México, 1984
Num parque de GLP ocorreu uma ruptura de um duto de recebimento
de 12”, com 400 km de comprimento. O duto rompeu na área do
parque, dentro do dique existente e o GLP ficou retido pelos diques e
inflamou-se. Seis esferas e 44 vasos explodiram, lançando pedaços
de aço e gotas inflamadas de GLP sobre a comunidade vizinha. Mais
de 650 pessoas morreram, 40.000 foram desabrigadas e os prejuízos
materiais foram de cerca de 20 milhões de dólares.

Gestor: RH/UP/EGN/IPCSMES
Versão 1 – dezembro/2014
Acidentes com Inflamáveis
Piper Alpha, Mar do Norte, 1988
Durante a operação, o produto foi direcionado para um sistema que
estava em manutenção e aberto para atmosfera. Houve um
vazamento de gás e incêndio. As bombas de incêndio estavam em
operação manual e não partiram. O fogo provocou a ruptura de
dutos de gás que interligavam a plataforma com outros campos.
Parte da equipe não conseguiu sair dos alojamentos. O fogo
danificou a estrutura e os módulos de alojamentos e de processo,
que colapsaram e afundaram. Resultou em 167 fatalidades.

Gestor: RH/UP/EGN/IPCSMES
Versão 1 – dezembro/2014
Acidentes com Inflamáveis
Transbordamento + Ignição = Fogo em tanque

Gestor: RH/UP/EGN/IPCSMES
Versão 1 – dezembro/2014
Acidentes com Inflamáveis
O que aconteceu ?
• Tanque de armazenamento contendo líquido inflamável transbordou.
Não foi detectado imediatamente. Trabalhador da segurança
patrimonial sentiu forte odor de produto e informou a operação.
• Dois operadores, num veículo, dirigiram-se à área para investigar o
caso.
• Houve uma explosão seguida de incêndio. (Acredita-se que o veículo
tenha sido a fonte de ignição da explosão seguida de incêndio).
• O incêndio afetou as instalações da refinaria e pessoas da
comunidade, levando um dia e meio para se extinto. As chamas foram
propagadas, por efeito dominó, para outros tanques sem controle.
•Dezenas de empregados foram hospitalizados.

Gestor: RH/UP/EGN/IPCSMES
Versão 1 – dezembro/2014
Gestor: RH/UP/EGN/IPCSMES
Versão 1 – dezembro/2014
Acidentes com Inflamáveis
Como tudo começou ?

• O tanque de armazenamento em operação, recebendo produto.

• Os operadores desconheciam que o indicador de nível e o sistema de


alarme de segurança, estavam danificados.

• Eles não acompanhavam com rigor o processo de recebimento do


tanque, pois acreditavam que ainda havia capacidade do tanque a ser
preenchida.

Gestor: RH/UP/EGN/IPCSMES
Versão 1 – dezembro/2014
Acidentes com Inflamáveis

Gestor: RH/UP/EGN/IPCSMES
Versão 1 – dezembro/2014
Acidentes com Inflamáveis

Como fazer certo ?

Transferir líquidos inflamáveis é sempre um risco em potencial, com


consequências consideráveis. Monitore as transferências de produto,
com atenção redobrada, só assim você pode detectar e responder
rapidamente a derramamentos e vazamentos de produtos.

Nunca dirija em ambiente com nevoeiro inflamável. Veículos podem


ser fontes de ignição – como uma engrenagem do motor quente ou o
escapamento, estes estão frequentemente com temperaturas bem
acima da temperatura de ignição (ponto de fulgor) de produtos
inflamáveis.

Gestor: RH/UP/EGN/IPCSMES
Versão 1 – dezembro/2014
Acidentes com Inflamáveis

Lembre-se, se uma atmosfera explosiva sofre ignição,


causada pelo veículo que você estiver dirigindo, segue-
se uma sequência de eventos, aonde você será o
primeiro a perceber e estará no centro da explosão.
Leve todo relato de ocorrência fora do normal ou
vazamento (cheiro de produto) a sério, e responda
rápida e completamente o chamado.

Gestor: RH/UP/EGN/IPCSMES
Versão 1 – dezembro/2014
Acidentes com Inflamáveis

Gestor: RH/UP/EGN/IPCSMES
Versão 1 – dezembro/2014
Acidentes com Inflamáveis

DICA:

Se o motor do veículo que você estiver dirigindo acelerar


por si próprio, desligue-o e saia imediatamente do
local. Você pode estar dirigindo em uma atmosfera com
produto inflamável.

Se o motor do veículo que você estiver dirigindo desligar


por si só, não tente ligar novamente, saia
imediatamente do local. Você pode estar dirigindo em
uma atmosfera rica em produto inflamável.

Gestor: RH/UP/EGN/IPCSMES
Versão 1 – dezembro/2014
Acidentes com Inflamáveis

Gestor: RH/UP/EGN/IPCSMES
Versão 1 – dezembro/2014
Acidentes com Inflamáveis
VENTS E DRENOS

Após vários acidentes com perda de contenção e conseqüentes danos


pessoais, materiais e ambientais, adotou-se a prática de sempre
manter um cap na extremidade de dreno ou vent quando a linha
estiver em operação.
A unidade industrial deve definir sistemática que assegure que todos
os vents e drenos tenham seu tampão, através de auditorias,
aplicação de check-list, etc.

Acidente Fatal - REVAP:

Acidente Fatal - REMAN:

Gestor: RH/UP/EGN/IPCSMES
Versão 1 – dezembro/2014
Acidentes com Inflamáveis

Acidente de Texas City - BP

Gestor: RH/UP/EGN/IPCSMES
Versão 1 – dezembro/2014
Acidentes com Inflamáveis

Acidente de Buncefield
Em 2005 ocorreu no terminal
de combustíveis de Buncefield
transbordamento de 300
toneladas de gasolina, que
após processo de vaporização
formou nuvem de vapor que
sofreu ignição, vindo a destruir
completamente as instalações.

Gestor: RH/UP/EGN/IPCSMES
Versão 1 – dezembro/2014
Acidentes com Inflamáveis

Acidente de Buncefield
• Data: 11/12/2005
• Tanque de teto fixo c/ selo flutuante interno
• Transbordamento de gasolina devido a falha no alarme de nível
alto e respectivo sistema de intertravamento (300t de líquido e
aproximadamente 10% vapor)
• Ignição às 06:00 h
• 43 feridos e 2000 pessoas evacuadas
• Quebra de vidros, danos em tetos e paredes em edificações
localizadas à 8km de distância
• Incêndio envolvendo 23 tanques
• Extinção: 5 dias
• 750 mil litros de LGE foram consumidos

Gestor: RH/UP/EGN/IPCSMES
Versão 1 – dezembro/2014
Acidentes com Inflamáveis

Final Report – Volume 2

Gestor: RH/UP/EGN/IPCSMES
Versão 1 – dezembro/2014
Acidentes com Inflamáveis

Gestor: RH/UP/EGN/IPCSMES
Versão 1 – dezembro/2014
Acidentes com Inflamáveis
Acidente de Buncefield

Gestor: RH/UP/EGN/IPCSMES
Versão 1 – dezembro/2014
119
Acidentes com Inflamáveis

CAUSA IMEDIATA

• Falha simultânea do medidor automático de nível e do sensor


de nível alto do tanque.

Gestor: RH/UP/EGN/IPCSMES
Versão 1 – dezembro/2014
120
Acidentes com Inflamáveis

CAUSAS BÁSICAS
• O sensor de nível alto do tanque foi especificado e instalado
incorretamente.
• O medidor de nível estava “travando”. Foram identificados 14
travamentos nos últimos 5 meses. O fornecedor foi contactado, mas o
problema nunca foi completamente resolvido.
• A tela de controle de nível mostrava apenas um tanque por vez.

• Não havia botão de parada de emergência no sistema de controle.

Gestor: RH/UP/EGN/IPCSMES
Versão 1 – dezembro/2014
121
Acidentes com Inflamáveis

CAUSAS BÁSICAS (continuação)

•Das três linhas de suprimento, o terminal tinha controle de apenas


uma.
•A movimentação no Terminal aumentou em 4 vezes desde a sua
instalação e a tancagem permaneceu a mesma, demandando mais
manobras da operação.
• A unidade utilizava os alarmes de nível “Alto” e “Alto Alto” em
operações rotineiras.

Gestor: RH/UP/EGN/IPCSMES
Versão 1 – dezembro/2014
122
Acidentes com Inflamáveis
“... dizer “Acidentes são causados por falhas humanas” não é
inverdade, mas não é muito útil. Isso nos encoraja a dizer às
pessoas para terem mais cuidado, ao invés de procurar modos
de reduzir as oportunidades de erro”.

“Não é a falta de conhecimento que impede nosso


desempenho de Segurança ser melhor do que é, mas a falha
em usar o conhecimento que está disponível, muito deste
conhecimento decorrente de acidentes do passado”.

Trevor Kletz (1922 – 2013)

Gestor: RH/UP/EGN/IPCSMES
Versão 1 – dezembro/2014
Questão 3
• Descreva brevemente uma
anomalia/acidente de segurança de
processo de vazamento. Exemplifique
duas causas básicas e as respectivas
medidas preventivas.
4. Planejamento de Resposta a
Emergências com inflamáveis

Gestor: RH/UP/EGN/IPCSMES
Versão 1 – maio/2014
Objetivo:

Ao final deste módulo, o empregado será capaz de:

1. Entender a estrutura e os critérios mínimos para a


elaboração de Planos de Resposta a Emergências -
PRE.
2. Identificar o seu papel dentro do PRE.

Gestor: RH/UP/EGN/IPCSMES
Versão 1 – maio/2014
O QUE É EMERGÊNCIA?

Situação em um processo, sistema ou atividade que, fugindo aos


controles estabelecidos, possa resultar em acidente e que requeira,
para controle de seus efeitos, a aplicação de recursos humanos
capacitados e organizados, recursos materiais e procedimentos
específicos.

Definição do PG-2SM-00001-C
GLOSSÁRIO - DEFINIÇÕES E SIGLAS UTILIZADAS EM SMS

Gestor: RH/UP/EGN/IPCSMES
Versão 1 – maio/2014
RESPOSTA A EMERGÊNCIAS

Barreiras de Proteção NA COMUNIDADE

RESPOSTA EMERGÊNCIA NA PLANTA

PROTEÇÃO FÍSICA

PROTEÇÃO FÍSICA
LESÕES
DANOS
COMUNIDADES IMPACTOS SISTEMAS
INSTRUMENTADOS DE
SEGURANÇA E PARADA DE
EMPREGADOS EMERGÊNCIA
ACEITABILIDADE
MEIO AMBIENTE ALARMES CRÍTICOS,
SUPERVISÃO DO OPERADOR,
INTEGRIDADE
INTERVENÇÃO MANUAL
CONTROLES
ATIVOS PROCESSO CONTROLE BÁSICO DO
PRODUTOS PROCESSO,ALARMES,
LOCAL SUPERVISÃO do OPERADOR

PROJETO

Gestor: RH/UP/EGN/IPCSMES
Versão 1 – maio/2014
O que é preciso ter na hora da emergência?

RESPOSTA À
EMERGÊNCIA

As situações de emergência devem estar previstas e ser enfrentadas com


rapidez e eficácia visando a máxima redução de seus efeitos
(Diretriz 11 da Política de SMS da PETROBRAS).
Gestor: RH/UP/EGN/IPCSMES
Versão 1 – maio/2014
O que é preciso ter na hora da emergência?

RESPOSTA À
EMERGÊNCIA

OPERACIONAIS DE APOIO

Gestor: RH/UP/EGN/IPCSMES
Versão 1 – maio/2014
Preparação da
Prontidão
FORNECEDORES INSPEÇÃO, TESTES
E MANUTENÇÃO
LOGÍSTICA LOCAL
LOGÍSTICA REGIONAL
REDE DE LOGÍSTICA
CONTATOS NACIONAL E
INTERNACIONAL
SGE

INTELIGÊNCIA SELEÇÃO DE
RESPOSTA À PESSOAS
ARTICULAÇÃO EMERGÊNCIA ESPECIALISTAS
COM ÓRGÃOS
PÚBLICOS
TREINAMENTO

SISTEMAS
INFORMATIZADOS SIMULADOS

ACESSOS E MODAIS RELACIONAMENTO


COM A
SISTEMAS DE ALERTA COMUNIDADE

TELECOMUNICAÇÕES
Gestor: RH/UP/EGN/IPCSMES
Versão 1 – maio/2014
Planejamento
DIMENSIONAMENTO
E ALOCAÇÃO

POR OBJETIVOS
FORNECEDORES INSPEÇÃO, TESTES E
MANUTENÇÃO
ESTRATÉGIAS LOGÍSTICA LOCAL
LOGÍSTICA REGIONAL
ADEQUADAS REDE DE
CONTATOS LOGÍSTICA
NACIONAL E
INTERNACIONAL MATRIZ DE
CICLO
SCO - ICS TREINAMENTO
ESTRUTURADO SELEÇÃO DE
INTELIGÊNCIA
PESSOAS
RESPOSTA À

PLANOS DE ARTICULAÇÃO COM


ÓRGÃOS PÚBLICOS
EMERGÊNCIA ESPECIALISTAS REQUISITOS
AÇÃO POR TREINAMENTO
MINIMOS
PERÍODO SIMULADOS
SISTEMAS
INFORMATIZADOS DEFINIÇÃO
ACESSOS E MODAIS
RELACIONAMENTO COM
A COMUNIDADE
DAS FUNÇOES
SISTEMAS DE ALERTA

RECURSOS TELECOMUNICAÇÕES

FINACEIROS

PLANOS DE RESPOSTA PLANO DE CONTINGÊNCIA


A EMERGÊNCIA CORPORATIVO

PLANOS DE CONTINGÊNCIA
REGIONAIS Gestor: RH/UP/EGN/IPCSMES
Versão 1 – maio/2014
Diretrizes
METODOLOGIAS

DIMENSIONAMENTO
E ALOCAÇÃO

POR OBJETIVOS
INSPEÇÃO, TESTES E
MANUTENÇÃO

FORNECEDORES

ESTRUTURAÇÃO DA ESTRATÉGIAS LOGÍSTICA LOCAL

ADEQUADAS
LOGÍSTICA REGIONAL

CONTINGÊNCIA PELA REDE DE CONTATOS

LOGÍSTICA NACIONAL E

CONSCIENTIZAÇÃO
INTERNACIONAL

ÁREA DE NEGÓCIO CICLO


DA FORÇA DE
SCO - ICS

ESTRUTURADO SELEÇÃO DE
INTELIGÊNCIA PESSOAS

PLANOS DE AÇÃO
ARTICULAÇÃO COM ÓRGÃOS
PÚBLICOS
RESPOSTA À
EMERGÊNCI
A
TRABALHO
POR PERÍODO ESPECIALISTAS

TREINAMENTO

SISTEMAS INFORMATIZADOS SIMULADOS

RELACIONAMENTO COM A COMUNIDADE


ACESSOS E MODAIS

SISTEMAS DE ALERTA

RECURSOS TELECOMUNICAÇÕES

FINACEIROS

PLANOS DE RESPOSTA A PLANO DE CONTINGÊNCIA


EMERGÊNCIA CORPORATIVO
PLANOS DE CONTINGÊNCIA REGIONAIS
PLANOS DE CONTINGÊNCIA
ESPECÍFICOS

PADRÕES
NORMAS
CORPORATIVOS

Gestor: RH/UP/EGN/IPCSMES
Versão 1 – maio/2014
Gestão

RESPOSTA À
EMERGÊNCIA

Gestor: RH/UP/EGN/IPCSMES
Versão 1 – maio/2014
Níveis de Resposta à Emergência

• Nível local – Resposta local e imediata

• Nível regional – Resposta regional

• Nível corporativo – Resposta corporativa

Gestor: RH/UP/EGN/IPCSMES
Versão 1 – maio/2014
O que é o PRE
O PRE – Plano de Resposta à Emergência, corresponde a FASE DE
RESPOSTA INICIAL.

“É o documento formal e padronizado que define as


responsabilidades e as ações a serem seguidas para controle de uma
emergência e mitigação de seus efeitos, incluindo organização,
procedimentos operacionais de resposta e recursos.”
Definição da N-2644

Na NR 20 não há uma definição para Plano de Resposta a Emergências,


mas no item 20.14.1determina que
“O empregador deve elaborar e implementar plano de resposta a
emergências que contemple ações específicas a serem adotadas na
ocorrência de vazamentos ou derramamentos de inflamáveis e
líquidos combustíveis, incêndios ou explosões.”

Gestor: RH/UP/EGN/IPCSMES
Versão 1 – maio/2014
Estrutura do PRE N-2644 x NR 20
1. Objetivo a) nome e função do(s) responsável(eis) técnico(s)
2. Documentos Complementares pela elaboração e revisão do plano;
3. Abrangência b) nome e função do responsável pelo
4. Definições e Siglas gerenciamento, coordenação e implementação do
5. Identificação da Instalação
plano;
6. Cenário de Emergência
7. Sistema de Alerta c) designação dos integrantes da equipe de
8. Comunicação do Acidente emergência, responsáveis pela execução de cada
9. Estrutura Organizacional de Resposta (EOR) ação e seus respectivos substitutos;
10. Recursos d) estabelecimento dos possíveis cenários de
10.1. Recursos Materiais emergências, com base nas análises de riscos;
10.2. Recursos Humanos e) descrição dos recursos necessários para
11. Estratégias e Procedimentos de Resposta resposta a cada cenário contemplado;
11.1. Avaliação de Cenário de Emergência
11.2. Informações para Estratégias de Resposta f) descrição dos meios de comunicação;
11.3. Descrição das Estratégias de Resposta g) procedimentos de resposta à emergência para
11.4. Procedimentos de Resposta cada cenário contemplado;
11.5. Procedimentos de Apoio h) procedimentos para comunicação e acionamento
12. Encerramento das operações das autoridades públicas e desencadeamento da
13. Anexos ajuda mútua, caso exista;
i) procedimentos para orientação de visitantes,
quanto aos riscos existentes e como proceder em
situações de emergência;
j) cronograma, metodologia e registros de
realização de exercícios simulados.

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Cenários de Emergência
Os cenários de emergência deverão ser selecionados entre os cenários acidentais
identificados na EAR e complementarmente em Análise histórica de Acidentes.

AR – Análise de Risco (exemplo: APR)

EVENTOS
Vazamentos,
Incêndio
HIPÓTESES ACIDENTAIS

Vazamentos de hidrocarboneto em duto

(EVENTO + AGENTE + FONTE)


CENÁRIOS ACIDENTAIS

Vazamento de hidrocarboneto no duto XX no km Y, vento N, propagando-se pelo


superfície do solo até rio.

(EVENTO + AGENTE + FONTE + MEIO DE PROPAGAÇÃO + RECEPTOR)


CENÁRIOS DE EMERGÊNCIA

Vazamento de hidrocarboneto no duto XX no km Y, vento N, propagando-se pelo


superfície do solo até rio com necessidade de barreiras de contenção.

(EVENTO + AGENTE + FONTE + MEIO DE PROPAGAÇÃO + RECEPTOR + NEC.


DE RECURSOS ESPECIALIZADOS)

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Elementos de um cenário de emergência
Evento + fonte + propagação + receptores + recursos de resposta.

Meios de
Fonte Agente Receptores
propagação
Elementos que são ou
Meios e condições
Produto químico ou podem ser
Local de origem do pelas quais o evento se
perigo liberado pelo potencialmente
evento propaga até os
evento afetados pelo evento e
receptores
suas consequências

–Público interno;
–Equipamentos; –Atmosfera;
–Público externo;
–Tanques; –Solo;
–Comunidade;
–Plataformas de –Óleo diesel –Corpos hídricos;
–Empresas
carregamento; –Gasolina –Canaleta
vizinhas;
–Dutos e linhas –GAS GLP/Butano –Equipamentos;
–Estradas e ruas;
–Caminhões- –Mistura oleosa –Vegetação;
–Solo;
tanque; –Estradas e ruas;
–Corpos hídricos;
–Etc. –Etc.
–Etc.

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Estrutura Organizacional de Resposta - EOR

A estrutura organizacional de resposta deverá ser previamente


estabelecida a partir das cinco funções básicas. O acionamento de
seus membros se dará de maneira flexível, em decorrência da
necessidade, do tipo e da dimensão da emergência.

As cinco funções da EOR

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Estrutura Organizacional de Resposta - EOR
EOR desdobrada

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Estratégia de Resposta

O que é Estratégia de Resposta?


É a ação de planejar e decidir sobre o emprego mais correto dos
recursos, na ocorrência de uma emergência, em função das
variáveis e em face dos recursos disponíveis, dividida em fases,
de acordo com uma ordem cronológica racional, com o máximo
de segurança para as equipes de resposta, buscando uma ação
rápida e eficiente.

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Estratégia de Resposta
As ações de respostas a serem descritas no Plano devem partir de
informações, conforme as perguntas O que? Quando? Onde?

As estratégias de resposta devem ser estabelecidas, considerando:


• A avaliação da evolução da emergência através da simulação das
consequências e da sensibilidade sócio-ambiental da área
vulnerável;
• Os recursos disponíveis, inclusive aqueles oriundos de outras
unidades organizacionais, no tocante a Segurança, Meio Ambiente
e Saúde;
• Os tempos de chegada em cena e a logística necessária para
mobilização dos recursos;
• A priorização das ações com maior potencial de redução das
conseqüências;
• Ações alternativas, sempre que possível.

Em uma emergência, a falta de ação é uma decisão.


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Objetivo
Resultado que se espera atingir.

•Specific - específico, não ambíguo,


•Measurable - mensurável, deve ser possível medir se o objetivo foi
atingido,
•Action oriented - verbo de ação que descreva o que se quer atingir,
•Realistic - deve ser atingível com os recursos disponíveis,
•Time sensitive - deve ser possível escalonar no tempo.

Ex: Cenário: Incêndio em tanque de Diesel


Objetivo 1: Não permitir que o incêndio se alastre à bacia de contenção;
Objetivo 2: Não permitir que o incêndio atinja outros tanques;

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Estratégia
Plano de ação para o atingir os objetivos.

Priorização de ações ao longo do tempo, considerando a eficiência da resposta e


a logística de recursos (quantitativo disponível e tempo de chegada).

Ex.: Cenário: Incêndio em tanque de Diesel

Estratégia 01
- Evacuar pessoal não essencial à resposta;
- Resfriar equipamentos com jato d’água utilizando canhões monitores;
- Aplicar LGE sobre a superfície do tanque em chamas utilizando viaturas;
- Proteger a brigada com neblina d’água utilizando canhões móveis;
- Etc.

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Tática
Forma de se dispor os recursos no campo.

Deve ser elaborada mediante inspeção das condições existentes no


local, com ida ao campo, preferencialmente.

Aspectos que influenciam as táticas:


- direção do vento;
- acessos;
- chuva;
- luminosidade;
- declividade do terreno;
- obstáculos (árvores, rochas, etc.);
- correnteza e profundidade de rios;

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De cenários a estratégias de resposta

ESTUDOS DE PLANO DE RESPOSTA A EMERGÊNCIAS


ANÁLISE DE RISCOS

EVENTO INICIADOR CENÁRIO DE


EMERGÊNCIA OBJETIVOS
Vazamento
CENÁRIO ACIDENTAL

Incêndio

PONTOS DE AÇÃO
FONTE
Explosão
Emissão tóxica

FRENTES DE ESTRATÉGIA TÁTICA


PROPAGAÇÃO
CONSEQUÊNCIAS

Contaminação ambiental
Comunidade interna
PROCEDIMENTOS PROCEDIMENTOS
Comunidade externa
DE RESPOSTA DE RESPOSTA
Instalações
RECEPTORES

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Unidade Operacional / Instalação

Cenários de
emergência

Mapas de
Estratégias de
sensibilidade e
resposta
vulnerabilidade
Elaboração de
estratégias de resposta
Procedimentos
Estimativa de
operacionais de
consequências
resposta

Informações sobre
propagação e
receptores

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Fluxograma - Estratégias de resposta e planejamento
* * Dimensionar quantitativo e estimar potenciais locais de origem, meio de
Recursos locais transporte, rota e tempo de chegada

Táticas
Encerramento da
Ações de 1ª SIM emergência
resposta Efetividade das
Resposta
ações
adequada?

Consequências NÃO

*
Recursos
externos
Encerramento da
Ações de resposta SIM emergência
Táticas Resposta
continuada adequada?
*
NÃO
Logística

Efetividade das
ações

Consequências

2º, 3º, 4º, ..., n ciclos de planejamento

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Procedimentos Operacionais de Resposta

Roteiro padronizado para desenvolver uma atividade.


Contem o conjunto de medidas que determinam e estabelecem as
ações a serem desencadeadas na primeira resposta para controle da
emergência, bem como os recursos humanos, materiais e
equipamentos mínimos necessários ao controle e combate à
emergência, levando em consideração os aspectos relacionados à
saúde e à segurança do pessoal envolvido nas ações de resposta.

“N-2644 - Neste item devem estar descritos todos os procedimentos


de resposta correspondentes às ações previstas nas estratégias.”

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Procedimentos Operacionais de Resposta

Exemplo:

Ação: Supressão de fogo por aplicação de neblina d’água

Conteúdo do Procedimento:
Identificação e uso do tipo de equipamentos
Vazão a ser aplicada conforme o produto em chamas
Possíveis abordagens de combate ao fogo
Escolha do EPI adequado
Respeitar as limitações das zonas quente, morna e fria

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Procedimentos de Apoio
Descrevem o detalhamento das ações de suporte à resposta
relacionados às funções de logística, planejamento e administração.

Ex.:
Procedimentos de apoio – Logística
Solicitação e deslocamento de recursos externos;
Monitoramento de riscos de exposição durante resposta;
Coleta, armazenamento e destinação de resíduos.

Procedimentos de apoio – Outros


Procedimento de contratação em caráter emergencial;
Procedimento de desmobilização;

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Questão 4
• De acordo com gestão de
CONTINGÊNCIA da Petrobras, cite os
três planos que são considerados e os
respectivos níveis.

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