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1236 Diário da República, 2.ª série — N.

º 5 — 7 de Janeiro de 2011

57 — Emitir alvarás de loteamento. c) A definição de um número máximo total de 3 subunidades orgânicas,


58 — Efectuar o expediente relativo à passagem de certidões cuja a criar, alterar ou extinguir pelo senhor Presidente da Câmara. E, que,
competência seja do departamento, bem como da autenticação de foto-
cópias da mesma natureza. Por deliberação da Câmara Municipal de 6 de Dezembro de 2010,
59 — Emitir guias de receita relativas às taxas a pagar pelos reque- sob proposta do Presidente da Câmara de 2 de Dezembro de 2010,
rentes de licenças e remeter ao Departamento de Administração Geral aprovou:
o mapa auxiliar da receita.
A criação de 2 unidades orgânicas flexíveis, e 3 subunidades orgânicas,
60 — Exercer as demais tarefas que superiormente lhe forem deter-
como consta do presente Regulamento e anexo I, bem como as compe-
minadas, enquadradas com o seu conteúdo funcional.
tências que correspondem a cada uma das unidades orgânicas flexíveis e
subunidades orgânicas, de acordo com o disposto no artigo 7.º alínea a)
e artigo 8.º, ambos do Decreto-Lei n.º 305/2009, de 23 de Outubro.
CAPÍTULO IV Ao abrigo do Decreto-Lei n.º 305/2009, de 23 de Outubro, e de acordo
com o disposto na alínea n) do n.º 2 do artigo 53.º e na alínea a) do n.º 6
Disposições gerais do artigo 64.º, da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, com a redacção
dada pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro, foram aprovadas as alte-
Artigo 16.º rações à estrutura orgânica dos serviços municipais, conforme consta
Entrada em vigor do Regulamento de Organização dos Serviços do Município de Vila do
Porto e anexo I, que ora se publica.
O modelo de estrutura orgânica, de estrutura nuclear, o número de
unidades flexíveis e de subunidades orgânicas entram em vigor no dia Paços do Município de Vila do Porto, 20 de Dezembro de 2010. — O
31 de Dezembro de 2010 Presidente da Câmara, Carlos Henrique Lopes Rodrigues.

Artigo 17.º Artigo 1.º


Comissões de serviço dos actuais dirigentes A estrutura orgânica dos serviços da Câmara Municipal de Vila
do Porto, a que se reporta o aviso n.º 222/99, publicado no apêndice,
As comissões de serviços dos actuais dirigentes mantêm-se em vigor, n.º 5 do Diário da República, 2.ª série, de 14 de Janeiro de 1999, com
no mesmo nível que lhe suceda na actual organização dos serviços, as alterações sucessivamente introduzidas é alterada nos termos dos
de acordo com o estabelecido na alínea c) do n.º 1 do artigo 25.º da artigos seguintes:
Lei n.º 2/2004, de 15 de Janeiro, com a redacção conferida pela Lei
n.º 51/2005, de 30 de Agosto.
Artigo 2.º
Artigo 18.º O artigo 1.º da orgânica da Câmara Municipal de Vila do Porto passa
a ter a seguinte redacção:
Revogação
Com a publicação referida no número anterior, fica revogada a reestru- «Artigo 1.º
turação orgânica e quadro de pessoal da Câmara Municipal de Vila Nova
de Foz Côa publicada no Diário da República pelo aviso n.º 3830/99, Objecto e Âmbito
2.ª série, n.º 129, apêndice n.º 68, de 4 de Junho de 1999, rectificada 1 — Para a realização das atribuições que a lei comete ao município
pela rectificação n.º 844/99, 2.ª série, n.º 209, apêndice n.º 115, de 7 de é estabelecida a presente estrutura orgânica dos serviços municipais
Setembro de 1999. da Câmara Municipal de Vila do Porto.
2 — A organização interna dos Serviços Municipais adopta um
modelo de estrutura hierarquizada, representado no organigrama
CÂMARA MUNICIPAL constante do anexo I»

Artigo 3.º
PRESIDENTE
DA
CÂMARA MUNICIPAL O capítulo II da estrutura orgânica dos Serviços da Câmara Municipal
de Vila do Porto, é substituído nos termos seguintes:

VEREADORES VEREADORES «CAPÍTULO II


Dos serviços
Artigo 5.º
DEPARTAMENTO DE OBRAS,
Estrutura Geral
DEPARTAMENTO DE
URBANISMO E MEIO AMBIENTE
ADMINISTRAÇÃO GERAL 1 — Para a realização das suas atribuições, a Câmara Municipal
de Vila do Porto dispõe dos seguintes serviços:
204126312
a) Serviços de Apoio Técnico à Gestão Municipal — Gabinete de
Comunicação e Relações Públicas, Gabinete de Fundos Estruturais
e Actividades Económicas, Gabinete Jurídico, Serviço de Cultura,
MUNICÍPIO DE VILA DO PORTO Turismo, Desporto e Acção Social, e Gabinete de Informática;
Despacho n.º 473/2011 2 — Unidades orgânicas flexíveis:
Carlos Henrique Lopes Rodrigues, Presidente da Câmara Municipal a) Serviços de Apoio Instrumental — Divisão Administrativa e
de Vila do Porto, torna público que: Financeira;
Por deliberação da Assembleia Municipal de 18 de Dezembro de 2010, b) Serviços Operativos — Divisão de Obras, Urbanismo, Serviços
sob proposta da Câmara Municipal aprovada em reunião ordinária de 6 Urbanos e Ambiente.
de Dezembro de 2010, aprovou:
a) Um modelo de estrutura orgânica do tipo hierarquizado, a que 3 — A representação gráfica da estrutura dos serviços da Câmara
se refere a alínea a) do n.º 1 do artigo 9.º e artigo 10.º do Decreto-Lei Municipal de Vila do Porto é a constante do anexo I.
n.º 305/2009, de 23 de Outubro, por se tratar do modelo que, satisfazendo
as necessidades de reorganização dos serviços municipais, melhor se Artigo 6.º
adequa aos objectivos de flexibilização e permanente ajustamento dos
Dependência Hierárquica
serviços às necessidades existentes;
b) A definição de um número máximo de 2 unidades orgânicas fle- Os Serviços referidos no artigo anterior ficam na dependência
xíveis, a criar, alterar ou extinguir nos termos a aprovar pela Câmara hierárquica do presidente da Câmara ou, no todo ou em parte, do
Municipal sob proposta do Presidente da Câmara; vereador em que for delegada esta competência.
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Artigo 7.º f) Organizar o protocolo das cerimónias oficiais do município;


Gabinete de apoio pessoal ao presidente da Câmara g) Organizar recepções e os eventos promocionais do município;
h) Promover e coordenar acções de cooperação com autarquias
O Presidente da Câmara poderá constituir um gabinete de apoio locais nacionais e internacionais, bem como com outras organiza-
pessoal, nos termos da lei, sendo da inteira responsabilidade da pre- ções representativas com as quais o município estabeleça relações
sidência a determinação das funções a exercer. institucionais.

Artigo 8.º
Serviço Municipal de Protecção Civil SECÇÃO II
1 — Ao Serviço Municipal de Protecção Civil cabe a coordenação Do Gabinete de Fundos Estruturais e Actividades
das operações relativas à prevenção, socorro e assistência, em especial Económicas
em situações de catástrofe e calamidades públicas.
2 — Compete, designadamente, ao Serviço Municipal de Protec- Artigo 10.º
ção Civil:
Competências
a) Proceder ao levantamento, previsão, avaliação e prevenção de
riscos colectivos de origem natural ou tecnológica; Ao Gabinete de Fundos Estruturais e Actividades Económicas cabe
b) Proceder à análise e ao estudo permanente das vulnerabilidades na generalidade promover a divulgação e gestão dos fundos estruturais
da ilha perante situações de risco; eventualmente postos à disposição do Município, competindo-lhe
c) Coordenar e manter actualizada a inventariação dos recursos designadamente:
e meios disponíveis e dos mais facilmente mobilizáveis a nível
a) Informar sobre a legislação aplicável aos fundos estruturais,
local;
d) Estudar soluções de emergência, visando a busca, o salvamento, regionais, nacionais e europeus;
a prestação de socorros e de assistência, bem como a evacuação, o b) Informar sobre os procedimentos a adoptar no âmbito de pro-
alojamento e o abastecimento das populações; cessos de candidatura;
e) Criar condições para a mobilização rápida e eficiente das orga- c) Informar sobre o tipo de programas, modalidades de formalização
nizações e pessoal necessário e dos meios disponíveis, inscrevendo de candidatura, bem como da proposta de utilização de fundos;
nos seus orçamentos as verbas necessárias para o efeito; d) Coordenar e gerir programas de aplicação de fundos estruturais
f) Promover acções de informação e de formação das populações regionais, nacionais e europeus;
visando a sua sensibilização em matéria de medidas preventivas, e) Programar a apresentação de candidaturas de projectos munici-
de autoprotecção e de colaboração com as autoridades bem como o pais, dentro do quadro vigente;
estímulo do sentido de responsabilidades de cada um; f) Sistematizar e arquivar toda a legislação dos fundos estruturais,
g) Proceder à elaboração do Plano Municipal de Emergência (PME); nomeadamente directivas e normas nacionais;
h) Proceder à elaboração de planos de sectoriais de emergência g) Elaborar e formalizar processos de candidatura de projectos
para fazer face aos riscos inventariados; municipais a fundos comunitários, de acordo com as instruções su-
i) Criar mecanismos de articulações com todas as entidades públicas periores;
e privadas que concorrem para a protecção civil; h) Acompanhar a execução das obras objecto de comparticipação
j) Promover a realização de exercícios e treinos para aperfeiçoa- dos fundos estruturais, elaborando os respectivos pedidos de paga-
mento dos planos e rotina de procedimentos; mento às entidades;
k) Coordenar as acções de socorro em estreita colaboração com i) Colaborar na organização de feiras e exposições de entidades
ou outros escalões da estrutura da protecção civil, nomeadamente o oficiais e particulares, sob patrocínio ou com o apoio do Município;
Serviço Regional de Protecção Civil e Bombeiros dos Açores; j) Colaborar na execução do plano de actividades, fornecendo os
l) Promover, junto de várias entidades, a disponibilização dos elementos necessários;
meios para a satisfação das necessidades básicas das populações k) Assegurar o apoio no relacionamento da autarquia com as ac-
atingidas; tividades económicas exercidas no concelho, ou que aí se queiram
m) Colaborar e intervir no restabelecimento das condições sócio- instalar, nomeadamente ao nível de informação;
-económico e ambientais da vida das comunidades afectadas; l) Elaborar estudos económico-financeiros.
n) Estudar e divulgar formas adequadas de protecção dos edifícios
em geral de monumentos e de outros bens culturais, de instalações
de serviços essenciais, bem como do ambiente, e dos recursos na- SECÇÃO III
turais;
o) Manter o SRPCBA a par da evolução da situação logo que Do Gabinete Jurídico
seja previsível o esgotamento de meios do município e solicitar-lhe
os meios suplementares quando necessários, bem como enviar-lhe, Artigo 11.º
logo que concluídos, duplicados dos planos de actuação e trabalhos
de natureza técnica. Competências
Ao Gabinete Jurídico compete, designadamente:
3 — O Serviço será dotado de um regulamento de funcionamento.
4 — O Serviço Municipal de Protecção Civil funcionará na depen- a) Prestar assessoria jurídica ao executivo, serviços municipais e
dência directa do presidente da Câmara. órgãos autárquicos que dela careçam;
b) Emitir pareceres de natureza jurídica sobre matérias respeitante
aos serviços municipais;
SECÇÃO I c) Assegurar e concorrer para o aperfeiçoamento técnico-administrativo
dos actos administrativos municipais;
Do Gabinete de Comunicação e Relações Publicas d) Dinamizar o conhecimento oportuno de normas e regulamen-
tos essenciais à gestão municipal, bem como das suas alterações e
Artigo 9.º revogações;
Competências e) Propor superiormente as soluções que tenha por conformes com
as leis e regulamentos aplicáveis, sugerindo alternativas de decisão
Ao Gabinete de Comunicação e Relações Públicas compete prestar ou deliberação;
assessoria na respectiva área de actuação, sob orientação do presidente f) Proceder ao tratamento e classificação de legislação e de juris-
e dos vereadores, em cada caso competentes e, designadamente: prudência, difundindo periodicamente as informações relacionadas
a) Preparar, elaborar e divulgar publicações periódicas municipais de com a actuação da Câmara, ou fornecendo os elementos solicitados
informação geral, das quais se salienta o boletim ou revista municipal; pelo executivo ou pelos serviços;
b) Assegurar as relações com os órgãos de comunicação social; g) Participar na elaboração de regulamentos, posturas e outros
c) Promover o tratamento adequado das matérias noticiosas de documentos;
interesse para a Câmara; h) Encarregar-se dos inquéritos, a que houver lugar, por determi-
d) Divulgar as actividades relevantes prosseguidas pela Câmara, nação da entidade competente;
junto da comunicação social; i) Acompanhar os processos de declaração de utilidade pública e
e) Apoiar o GAP no estabelecimento das relações institucionais; expropriação.
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SECÇÃO IV d) Proceder à gestão do pessoal auxiliar colocado nos diversos


serviços da Câmara, definindo os critérios ou determinando a sua
Do Serviço de Cultura Turismo, Desporto e Acção Social afectação ou mobilidade;
e) Conceber, propor e implementar novas técnicas e metodologias
Artigo 12.º de trabalho em ordem à modernização administrativa dos serviços
camarários;
Competências f) Preparar todos os procedimentos com vista à celebração e arquivo
Ao Serviço de Cultura Turismo, Desporto e Acção Social compete: dos contratos que não careçam de escritura pública;
g) Participar em colaboração com os restantes serviços na elabora-
1 — Na área da cultura:
ção dos documentos previsionais e elaborar as revisões e alterações
Promover e realizar acções que visem a dinamização cultural, de- que se mostrarem necessárias, designadamente através da realização
fesa, preservação e valorização do património histórico, paisagístico, de estudos e previsões financeiras;
arquitectónico e cultural do município. h) Controlar a despesa, comprovar o saldo das diversas contas e,
em geral, preparar os processos de execução do orçamento;
2 — Na área do turismo: i) Organizar os documentos de prestação de contas;
a) Promover a divulgação das potencialidades turísticas do muni- j) Organizar os processos relativos a empréstimos que seja neces-
cípio e o desenvolvimento de infra-estruturas de apoio ao turismo; sário contrair, bem como os que se refiram às respectivas amortiza-
b) Promover a animação turística do município, nomeadamente ções, mantendo permanentemente actualizado o plano de tesouraria
através da organização e apoio a actividades de diversa natureza. municipal, assim como o conhecimento actual da capacidade de
endividamento;
3 — Na área do desporto: k) Manter organizada e em dia a contabilidade, registos e procedi-
mentos contabilísticos na oportunidade ditadas pela lei;
Promover a gestão de equipamentos desportivos municipais e l) Preparar os processos para fiscalização de qualquer entidade com
fomentar as actividades desportivas. poderes para o efeito em especial para controlo prévio da legalidade
da despesa pelo Tribunal de Contas;
4 — Na área da acção social: m) Zelar pela arrecadação de receitas.
a) Promover a articulação das actividades a realizar no município
dirigidas a grupos sociais específicos; Artigo 15.º
b) Estimular e apoiar a criação e o funcionamento de associações Competências
de solidariedade social;
c) Proceder à realização de levantamentos e estudos diagnósticos Estrutura
da situação sócio-económica da comunidade; A Divisão Administrativa e Financeira compreende:
d) Propor, promover e apoiar programas de ocupação de tempos
livres e actividades dirigidas a grupos sociais específicos; 1 — Subunidades orgânicas:
e) Proceder a estudos e projectos para a definição e implementação a) Secção Administração Geral;
de equipamentos para a infância, idosos e deficientes em parceria com b) Secção de Contabilidade;
as entidades competentes; c) Secção de Taxas e Licenças, Obras e Loteamentos.
f) Articular com os organismos competentes acções de informa-
ção e prevenção primária nas áreas da saúde, toxicodependência, 2 — A Divisão Administrativa e Financeira compreende ainda os
marginalidade, etc. seguintes serviços:
a) Tesouraria;
SECÇÃO V b) Gabinete de Contabilidade de Gestão;
c) Sector de Aprovisionamento e Contratação Pública
Do Gabinete de Informática
Artigo 16.º
Artigo 13.º Competências do chefe de divisão da Divisão
Competências Administrativa e Financeira
Ao Gabinete de Informática compete: Compete especificamente ao Chefe de Divisão Administrativa e
Financeira:
a) Gerir os sistemas informáticos da Câmara Municipal;
b) Elaborar e submeter superiormente os projectos de informati- a) Assistir às reuniões da Câmara Municipal e subscrever e assinar
zação dos serviços; as respectivas actas;
c) Superintender a gestão dos sistemas informáticos municipais; b) Certificar os factos que constem dos arquivos municipais e
d) Desenvolver novos métodos de gestão na área da informática; autenticar todos os documentos e actos oficiais da Câmara;
e) Controlar a gestão dos sistemas de comunicações; c) Subscrever ou visar as ordens de pagamento;
f) Coordenar a gestão da intranet. d) Submeter a despacho dos membros do executivo os assuntos da
sua competência, levar a sua assinatura a correspondência e docu-
mentos que dela careçam e assinar a correspondência para que tenha
SECÇÃO VI recebido delegação.

Da Divisão Administrativa e Financeira SUBSECÇÃO I


Artigo 14.º Da Secção Administração Geral
Competências
Artigo 17.º
1 — Compete especificamente à Divisão Administrativa e Finan-
ceira assegurar a actividade administrativa e financeira da Câmara Competências
Municipal, quando, nos termos do presente Regulamento, esta fun- À secção de administração geral compete:
ção não estiver cometida a outros serviços e assessorar a actividade
financeira da Câmara Municipal. 1 — Na área de atendimento ao público:
2 — Compete, na generalidade, à Divisão Administrativa e Fi- a) Atender os utentes e encaminhá-los para os serviços adequados
nanceira: quando for caso disso;
a) Garantir o funcionamento dos serviços de apoio aos órgãos b) Prestar apoio na elaboração de requerimentos ou outros docu-
autárquicos; mentos, bem como prestar as informações solicitadas.
b) Proceder à organização dos sistemas de arquivo de documentação
e providenciar pela sua actualização; 2 — Na área do expediente:
c) Organizar a correspondência remetida aos diferentes órgãos do a) Executar as tarefas inerentes à recepção, registo, classificação,
município, bem como o expediente destes; distribuição e expedição de correspondência e outros documentos;
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b) Apoiar os órgãos do município e organizar as actas das reu- b) Propor instruções que uniformizem critérios que possibilitem o
niões; controlo eficaz da execução orçamental;
c) Promover a divulgação pelos serviços de normas internas e c) Elaborar os respectivos documentos de prestação de contas;
demais directivas de carácter genérico; d) Controlar a actividade financeira, designadamente através da
d) Superintender e assegurar o serviço de telefones e portaria; verificação do cabimento de verbas;
e) Superintender na manutenção e limpeza das instalações dos e) Verificar todas as autorizações de despesa, emitir, registar e
serviços administrativos e coordenar o pessoal auxiliar; arquivar ordens de pagamento, registar e arquivar guias de receita e
f) Executar os serviços administrativos de carácter geral não espe- de anulação de receita;
cíficos de outros serviços que não disponham de apoio administrativo f) Fornecer os elementos estatísticos, de natureza financeira, que
próprio; lhe forem solicitados;
g) Assegurar os processos e expediente dos recenseamentos elei- g) Verificar diariamente a exactidão das operações de tesouraria,
torais, dos actos eleitorais, referendos e das instalações dos órgãos nos termos da lei, bem como elaborar os balanços legalmente previstos
autárquicos; ou que sejam superiormente determinados, com vista à verificação
h) Executar as demais tarefas que lhe sejam atribuídas por despacho do estado da responsabilidade do tesoureiro;
ou ordem superior. h) Manter devidamente actualizados todos os registos contabi-
lísticos, incluindo os registos referentes à compra e consumo de
3 — Na área do arquivo e documentação: existências;
a) Superintender o arquivo geral do município e propor a adopção i) Manter devidamente organizado o arquivo de toda a documen-
de planos adequados de arquivo, bem como assegurar a execução tação de gerências anteriores;
das tarefas respectivas; j) Recepcionar as facturas, providenciar o seu registo e confe-
b) Assegurar a aquisição e o tratamento de elementos bibliográficos rência;
e documentais em matérias de interesse para a administração local; k) Elaborar e manter actualizado um ficheiro de todos os forne-
c) Apoiar os outros serviços da Câmara no que respeita a docu- cedores do Município com indicação dos respectivos ramos de ac-
mentação e informação científica e técnica. tividade;
l) Organizar e informar os processos relativos à contratação de
4 — Na área de administração do pessoal: empréstimos e contratos de locação financeira;
m) Acompanhar a evolução dos limites da capacidade de endivi-
a) Executar as acções administrativas respeitantes ao recrutamento
damento do município;
e cessação de funções do pessoal;
b) Instruir todos os processos referentes a prestações sociais e n) Controlar e propor a liquidação dos encargos da dívida;
manter actualizados os respectivos processamentos; o) Organizar e manter actualizado o dossier financeiro relativo às
c) Assegurar o expediente relativo ao registo e controlo de assi- comparticipações obtidas através de protocolos, contratos-programa
duidade e as faltas e licenças do pessoal, bem como elaborar as listas ou fundos comunitários;
de antiguidade; p) Executar outros serviços, mapas, estatísticas e informações
d) Organizar e manter actualizados os processos individuais do sobre contabilidade municipal e, em geral, cumprir e fazer cumprir
pessoal; as disposições legais e regulamentares sobre contabilidade municipal.
e) Elaborar, nos prazos legais, o mapa de férias do pessoal, de
acordo com os planos de férias fornecidos pelos vários serviços; SUBSECÇÃO III
f) Processar os vencimentos e outros abonos do pessoal da Câmara
Municipal e dos membros dos órgãos autárquicos; Da Secção de Taxas e Licenças, Obras e Loteamentos
g) Proceder às necessárias inscrições nos regimes de segurança
social; Artigo 19.º
h) Elaborar os mapas de quotizações para as instituições de previ-
dência social, sindicato e outras entidades; Competências
i) Coligir os elementos necessários à elaboração dos orçamentos e À secção de taxas e licenças, obras e loteamentos compete:
respectivas revisões e alterações, no respeitante ao pessoal;
j) Assegurar, em geral, todos os serviços e tarefas respeitantes à 1 — Na área de taxas e licenças:
administração do pessoal; a) Assegurar a emissão de licenças e alvarás, promovendo as dili-
k) Exercer as demais funções que lhe foram cometidas por lei ou gências necessárias junto de outros serviços da autarquia ou entidades
despacho superior. públicas;
b) Promover e zelar pela arrecadação de receitas do município;
5 — Na área do património: c) Liquidar taxas e demais receitas a cobrar pelo município, bem
a) Organizar e manter actualizado o inventário e cadastro de bens como emitir as correspondentes guias de receita;
móveis e imóveis; d) Conferir mapas de cobrança das taxas de mercados e feiras,
b) Proceder ao registo de todos os bens móveis, designadamente parques e similares.
obras de arte, mobiliário e equipamento existente nos serviços ou
cedidos pela Câmara Municipal a outras entidades públicas; 2 — Na área de obras particulares:
c) Promover a inscrição nas matrizes prediais e na conservatória do a) Elaborar informações ou pareceres sobre os processos que ca-
registo predial de todos os bens próprios imobiliários do município; reçam de despacho ou deliberação;
d) Executar todo o expediente relacionado com a alienação de bens b) Diligenciar a obtenção dos pareceres ou informações da compe-
móveis e imóveis; tência de outras entidades públicas ou de outros serviços da câmara,
e) Promover e manter actualizado o seguro dos bens imóveis e que sejam necessários para a decisão dos processos;
móveis incluindo veículos; c) Promover as vistorias necessárias à emissão de licenças e alvarás
f) Efectuar os demais procedimentos ou atribuições que lhe sejam de loteamento, construção e utilização;
determinados por lei, norma, regulamento, deliberação, despacho d) Organizar os processos de reclamação referentes a construções
ou ordem superior. urbanas.

SUBSECÇÃO II 3 — Na área da fiscalização municipal:


a) Fiscalizar o cumprimento das normas relativas à cobrança dos
Da Secção de Contabilidade impostos, taxas e demais rendimentos do município e à emissão de
licenças;
Artigo 18.º b) Fiscalizar o cumprimento das posturas e regulamentos muni-
Competências cipais;
c) Promover a realização das tarefas de controlo metrológico da
À secção de contabilidade compete: competência do município e fiscalizar o cumprimento de normas
a) Coligir todos os elementos necessários à elaboração das grandes aplicáveis;
opções do plano e do orçamento e as modificações que se mostrarem d) Levantar autos das transgressões ou contra-ordenações verifica-
necessárias e do relatório de gerência, bem como assegurar a sua das, efectuar as investigações necessárias à instrução dos processos
elaboração; de contra-ordenação.
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4 — Na área do Serviço de águas: SUBSECÇÃO VI


a) Assegurar o atendimento dos consumidores, dar andamento às Do Sector de Aprovisionamento e Contratação Pública
suas reclamações e requerimentos, elaborar contratos;
b) Manter, actualizar e organizar os processos e os ficheiros de Artigo 22.º
registo dos consumidores;
c) Assegurar a leitura dos contadores e recolha dos elementos Competências
tarifários, calcular as importâncias a cobrar e emitir, em suporte Ao Sector de Aprovisionamento e Contratação Pública compete:
informático, a facturação e recibos para os consumidores;
d) Lançar as leituras dos contadores no sistema informático; a) Executar todo o expediente relativo à aquisição de bens e serviços
e) Emitir mapas e informações relacionadas com o serviço; e empreitadas (requisições, correspondência, consultas, procedimen-
f) Elaborar e preencher mapas estatísticos; tos, adjudicações, hastas públicas, entre outros);
g) Promover o débito à tesouraria; b) Controlar e providenciar para que os depósitos de impressos e
material de expediente e restante economato se encontrem sempre
h) Promover os cortes de abastecimento nos termos da lei vigente;
devidamente abastecidos, gerindo as aquisições e consumos;
i) Efectuar os demais procedimentos e tarefas que foram determi-
c) Transmitir ao sector do património toda a informação relevante
nados por lei, norma, regulamento, deliberação, despacho ou ordem
para o necessário tratamento, nomeadamente com vista à inventa-
superior. riação de todas as aquisições que façam parte do imobilizado da
autarquia;
SUBSECÇÃO IV d) Controlar a execução financeira dos contratos e protocolos
outorgados pelo município;
Da Tesouraria e) Exercer as demais funções que lhe forem cometidas por lei ou
por despacho superior.
Artigo 20.º
Competências SECÇÃO III
À Tesouraria compete:
Da Divisão de Obras, Urbanismo, Serviços
a) Proceder à arrecadação de receitas eventuais e virtuais nos
Urbanos e Ambiente
termos da lei, bem como quando tal for deliberado proceder à sua
anulação;
Artigo 23.º
b) Efectuar o pagamento de todas as despesas, depois de devida-
mente autorizadas; Estrutura
c) Efectuar depósitos, levantamentos e transferências de fundos; 1 — A Divisão de Obras, Urbanismo, Serviços Urbanos e Ambiente
d) Liquidar juros de mora que se mostrarem devidos; compreende os seguintes serviços:
e) Elaborar todos os documentos que a legislação em vigor impõe,
designadamente o diário da tesouraria e o resumo diário da tesouraria, a) Serviço de Obras e Viação;
enviando-os diariamente à secção de contabilidade, conjuntamente b) Serviço de Águas;
com os documentos de suporte da receita e da despesa; c) Serviços Urbanos e de Ambiente.
f) Elaborar balanços aos fundos, valores e documentos entregues
à sua guarda; 2 — A Divisão de Obras, Urbanismo, Serviços Urbanos e Ambiente
g) Controlar as contas correntes com instituições bancárias; integra ainda os seguintes serviços de apoio:
h) Manter devidamente registados os movimentos de tesouraria; a) Serviço de Armazém;
i) Exercer as demais funções que lhe sejam cometidas por lei ou b) Serviço de Oficinas e Parque de Máquinas.
por despacho superior.
Artigo 24.º
SUBSECÇÃO V Competências do Serviço de Obras e Viação
Do Gabinete de Contabilidade e Gestão Ao Serviço de Obras e Viação compete:
1 — Na área de obras particulares:
Artigo 21.º
a) Elaborar informações ou pareceres sobre os processos que ca-
Competências reçam de despacho ou deliberação em colaboração com os outros
Ao Gabinete de Contabilidade de Gestão compete: serviços da Câmara, designadamente com a Secção de Taxas e Li-
cenças, Obras e Loteamentos;
a) Apurar os custos de forma a fundamentar economicamente o b) Fiscalizar o cumprimento dos regulamentos e normas sobre obras
valor base dos preços e taxas municipais quando calculados com base particulares e loteamentos urbanos, assegurar a sua conformidade com
no custo da actividade pública; os projectos aprovados e promover embargos;
b) Emitir e verificar os mapas de contabilidade de custos definidos c) Elaborar informações ou pareceres sobre os processos de reclama-
no POCAL; ção referentes a construções urbanas, processos contra-ordenacional,
c) Elaborar estudos, análises ou informações de âmbito económico- sobre demolição de prédios e ocupação da via pública;
-financeiro; d) Promover ou colaborar em iniciativas de fomento à habitação e
d) Auxiliar na elaboração do relatório financeiro de gestão e os de recuperação de parques habitacionais degradados;
relatórios trimestrais de actividade financeira; e) Estudar, coordenar ou apoiar tecnicamente no domínio da for-
e) Definir rácios e outros indicadores financeiros; mulação da política e do planeamento urbanístico.
f) Determinar os custos de cada serviço, de cada função e apre-
sentar elementos estatísticos necessários a um efectivo controlo 2 — Na área de obras municipais e de viação e trânsito:
de gestão; a) Elaborar ou dar pareceres sobre planos de obras municipais e
g) Controlar os custos de obras e projectos municipais, com indi- respectivos projectos;
cadores de eventuais desvios; b) Dar execução aos projectos de construção, conservação ou
h) Propor e aplicar coeficientes de imputação de custos indirectos ampliação de obras municipais que a câmara delibere executar por
a cada função, incluindo as remunerações do pessoal e as prestações administração directa;
sociais indirectas; c) Diligenciar e acompanhar a realização de obras municipais por
i) Reconciliar os custos apurados na contabilidade orçamental com empreitada ou concessão, fiscalizando o cumprimento dos contratos,
os custos apurados na contabilidade patrimonial; regulamentos e demais normas aplicáveis;
j) Analisar periodicamente os desvios apurados relativamente aos d) Elaborar autos de medição, mapas ou outros documentos ne-
documentos previsionais; cessários à apreciação superior das obras em execução ou acabadas;
k) Tratar a informação estatística de natureza financeira; e) Organizar e manter actualizada a tabela de preços unitários
l) Promover a elaboração de estudos, análises ou informações de correntes dos materiais de construção;
âmbito económico e financeiro. f) Registar horas pessoal, máquinas e viaturas;
Diário da República, 2.ª série — N.º 5 — 7 de Janeiro de 2011 1241

g) Promover a execução dos planos de desenvolvimento rodoviário d) Proceder ao movimento de entradas e saídas de guias de remessa
do município, organizar o trânsito urbano e rural de acordo com os e notas de devolução;
planos e regulamentos; e) Dar saída dos bens armazenados através das requisições emitidas
h) Assegurar a inspecção periódica das estradas e caminhos mu- pelos respectivos serviços e visadas pelos responsáveis;
nicipais e executar os respectivos trabalhos de pavimentação, con- f) Exercer as demais funções que lhe forem cometidas por lei ou
servação e limpeza; por despacho superior.
i) Organizar e actualizar o cadastro das rodovias municipais para
fins de conservação, estatística e informação. Artigo 28.º

Artigo 25.º Competências do Serviço de Oficinas e Parques de Máquinas

Competências do Serviço de Águas Ao Serviço de Oficinas e Parques de Máquinas compete:

Ao Serviço de Águas compete: a) Manter em condições de operacionalidade as máquinas e viaturas


da câmara municipal;
a) Executar as acções respeitantes à conservação, limpeza e de- b) Distribuir as viaturas pelos diversos serviços de acordo com as
sobstrução de nascentes, furos, fontes, reservatórios, aquedutos e indicações superiores;
condutas; c) Elaborar e manter actualizado o cadastro de cada máquina ou
b) Realizar trabalhos respeitantes à construção, conservação e viatura bem como informar sobre a rentabilidade das mesmas e propor
reparação de redes de distribuição pública de águas e de redes de medidas adequadas;
esgotos; d) Elaborar as requisições dos combustíveis necessários ao funcio-
c) Executar os trabalhos respeitantes à construção e conservação de namento do parque automóvel.»
ramais de ligação de água e redes de esgotos, colocação e substituição
de contadores e interrupção de fornecimentos; Artigo 4.º
d) Assegurar o devido tratamento de água para consumo e proceder
à desinfecção de canalizações e redes de esgotos; O capítulo III da estrutura orgânica dos serviços da Câmara Municipal
e) Executar ou promover acções que visem defender a poluição de Vila do Porto é substituído nos termos seguintes:
das águas das nascentes;
f) Executar, em geral, outros trabalhos superiormente determi-
nados. «CAPÍTULO III
Artigo 26.º Do pessoal
Competências dos Serviços Urbanos e de Ambiente
Artigo 29.º
Aos Serviços Urbanos e de Ambiente compete:
Aprovação do mapa de pessoal
a) Assegurar as actividades de recolha de resíduos sólidos urbanos
no concelho; 1 — A Câmara municipal dispõe de Mapa de Pessoal elaborado
b) Zelar pela higiene e salubridade pública, executando os serviços nos termos do disposto no artigo 5.º da Lei n.º 12-A/2008, de 27 de
respectivos; Fevereiro.
c) Assegurar a limpeza e desobstrução das valas e escoadouros das 2 — O Mapa de Pessoal faz referência ao número de postos de
águas pluviais, promovendo a colaboração dos utentes; trabalho por tempo indeterminado e determinável, existentes no Mu-
d) Executar as tarefas respeitantes à organização e funcionamento nicípio.
de mercados e feiras municipais; 3 — Ficam criados todos os órgãos e serviços que integram a pre-
e) Cuidar da vigilância das instalações de mercados e feiras muni- sente estrutura, os quais serão instalados de acordo com a necessidade
cipais e efectuar os trabalhos de limpeza; e conveniência do Município.
f) Zelar pela conservação e limpeza de parques, recintos desportivos,
jardins e zonas balneares do município; Artigo 30.º
g) Proceder à arborização das ruas, praças, jardins e demais lo- Gestão dos recursos humanos em função
gradouros públicos; dos mapas de pessoal
h) Combater as pragas e doenças vegetais nos espaços verdes sob
a sua administração; 1 — A afectação e mobilidade do pessoal constante do mapa de
i) Proceder à podagem das árvores e da relva existentes nos parques, pessoal compete ao Presidente da Câmara, no âmbito dos seus poderes
jardins, ruas, praças públicas e outros logradouros públicos; de superintendência e gestão dos serviços municipais, ou ao vereador
j) Zelar pela conservação e protecção dos monumentos existentes com competência delegada em matéria de gestão de pessoal.
nos jardins e parques públicos; 2 — As atribuições de cada unidade orgânica encontram-se pre-
k) Assegurar o serviço do cemitério municipal de acordo com as vistas no presente regulamento.
disposições legais e regulamentares; 3 — As competências e ou actividades que cada ocupante dos di-
l) Executar os trabalhos respeitantes à limpeza, arborização e ma- versos postos de trabalho identificados no Mapa de Pessoal, se destina
nutenção da salubridade pública nas dependências do cemitério; a cumprir ou executar é da competência dos respectivos dirigentes e
m) Prestar apoio às juntas de freguesia quanto a cemitérios pa- responsáveis do serviço, de acordo com as características da carreira
roquiais; detida pelos seus colaboradores.
n) Executar e colaborar na execução de medidas que visem a defesa
e protecção do meio ambiente e qualidade de vida das populações; Artigo 31.º
o) Executar ou colaborar na execução de acções que visem defender Caracterização das carreiras gerais
a poluição das águas das nascentes, ribeiras e lagoas marítimas e das
águas marítimas. De acordo com o anexo referido no n.º 2 do artigo 49.º, da Lei
n.º 12-A/2008, de 27 de Fevereiro, as carreiras encontram-se estru-
Artigo 27.º turadas por grau de complexidade funcional, às quais correspondem
as seguintes categorias e respectivos conteúdos funcionais:
Competências do Serviço de Armazém
1 — Técnico Superior (grau complexidade 3) — exerce funções
Ao Serviço de Armazém compete: consultivas, de estudos, planeamento, programação, avaliação e apli-
a) Informar sobre as aquisições de bens e proceder às aquisições que cação de métodos e processos de natureza técnica e ou científica,
se mostrem necessárias mediante necessidade de reaprovisionamento que fundamentam e preparam a decisão; Procede à elaboração au-
do armazém ou requisição visada pelos serviços; tonomamente ou em grupo, de pareceres e projectos, com diversos
b) Proceder à armazenagem e zelar pelo bom acondicionamento dos graus de complexidade, e execução de outras actividades de apoio
bens em stock bem como organizar e manter actualizado o inventário geral ou especializado nas áreas de actuação comuns, instrumentais e
das existências em armazém; operativas dos órgãos e serviços; Exerce funções com responsabilidade
c) Proceder à distribuição pelos serviços dos bens pelos mesmos e autonomia técnica, ainda que com enquadramento superior qualifi-
solicitados, mediante requisição visada pelo responsável do serviço, cado; Representa o órgão ou serviço em assuntos da sua especialidade,
colaborar com esta na organização de um sistema de controlo das tomando opções de índole técnica, enquadradas por directivas ou
existências; orientações superiores.
1242 Diário da República, 2.ª série — N.º 5 — 7 de Janeiro de 2011

2 — Coordenador técnico (grau complexidade 2) — exerce fun- exercício da sua actividade, bem como propor as medidas de política
ções de chefia técnica e administrativa em uma unidade orgânica por julgadas mais adequadas no âmbito respectivo;
cujos resultados é responsável; Realiza actividades de programação b) Colaborar na elaboração do plano e relatório de actividades;
e organização do trabalho do pessoal que coordena, segundo orienta- c) Coordenar a actividade das unidades deles dependentes e assegurar
ções e directivas superiores; Executa trabalhos de natureza técnica e a correcta execução das tarefas dentro dos prazos determinados;
administrativa de maior complexidade; Exercer funções com relativo d) Assistir, sempre que tal seja determinado, às reuniões dos órgãos
grau de autonomia e responsabilidade. do município e respectivas comissões;
3 — Assistente técnico (grau de complexidade 2) — Exerce funções e) Zelar pelo cumprimento do dever de assiduidade e participar as
de natureza executiva de aplicação de métodos e processos, com base ausências à Secção de Administração Geral;
em directivas bem definidas e instruções gerais, de grau médio de f) Assegurar a execução das deliberações da Câmara e despachos do
complexidade, nas áreas de actuação comuns e instrumentais e nos presidente nas respeitavas áreas de actividade;
vários domínios de actuação dos órgãos e serviços. g) Assegurar a informação mútua necessária ao bom funcionamento
4 — Encarregado operacional (grau de complexidade 1) — Exerce global.
funções de coordenação dos assistentes operacionais afectos ao seu Artigo 4.º
sector de actividade, por cujos resultados é responsável; Realiza tarefas
de programação, organização e controlo dos trabalhos a executar pelo Mútua colaboração entre os serviços
pessoal sob sua coordenação. No exercício das suas competências os serviços da Câmara Municipal
5 — Assistente operacional (grau de complexidade 1) — Exerce deverão assegurar-se mutuamente a colaboração que em cada caso se
funções de natureza executiva de carácter manual ou mecânico, en- mostre conveniente ou lhes seja superiormente determinado.
quadradas em directivas gerais bem definidas e com graus de comple-
xidade variáveis; Executa tarefas de apoio elementares, indispensáveis
ao funcionamento dos órgãos e serviços, podendo comportar esforço
físico; Detém responsabilidade pelos equipamentos sob sua guarda CAPÍTULO II
e pela sua correcta utilização, procedendo quando necessário, à ma-
nutenção e reparação dos mesmos.» Dos serviços

Artigo 5.º Artigo 5.º


A Estrutura Orgânica dos Serviços da Câmara Municipal de Vila do Estrutura geral
Porto é republicada em anexo na íntegra com as alterações constantes 1 — Para a realização das suas atribuições, a Câmara Municipal de
do presente regulamento, sendo os artigos renumerados em função das Vila do Porto dispõe dos seguintes serviços:
alterações por este introduzido.
a) Serviços de Apoio Técnico à Gestão Municipal — Gabinete de
Artigo 6.º Comunicação e Relações Públicas, Gabinete de Fundos Estruturais e Ac-
tividades Económicas, Gabinete Jurídico, Serviço de Cultura, Turismo,
O presente regulamento entra em vigor no dia seguinte ao da sua Desporto e Acção Social, e Gabinete de Informática;
publicação.
2 — Unidades orgânicas flexíveis:
ANEXO a) Serviços de Apoio Instrumental — Divisão Administrativa e Fi-
nanceira;
Republicação b) Serviços Operativos — Divisão de Obras, Urbanismo, Serviços
Urbanos e Ambiente.
Organização dos Serviços da Câmara Municipal de Vila do Porto 3 — A representação gráfica da estrutura dos serviços da Câmara
Municipal de Vila do Porto é a constante do anexo I.
CAPÍTULO I Artigo 6.º
Disposições gerais Dependência hierárquica
Os Serviços referidos no artigo anterior ficam na dependência hie-
Artigo 1.º rárquica do presidente da Câmara ou, no todo ou em parte, do vereador
Objecto e âmbito em que for delegada esta competência.
1 — Para a realização das atribuições que a lei comete ao município Artigo 7.º
é estabelecida a presente estrutura orgânica dos serviços municipais da
Câmara Municipal de Vila do Porto. Gabinete de apoio pessoal ao presidente da Câmara
2 — A organização interna dos Serviços Municipais adopta um mo- O Presidente da Câmara poderá constituir um gabinete de apoio pes-
delo de estrutura hierarquizada, representado no organigrama constante soal, nos termos da lei, sendo da inteira responsabilidade da presidência
do anexo I. a determinação das funções a exercer.
Artigo 2.º
Princípios de gestão dos serviços Artigo 8.º
A gestão dos serviços municipais deve respeitar: Serviço Municipal de Protecção Civil
a) A correlação entre o plano de actividades e o orçamento do muni- Ao Serviço Municipal de Protecção Civil cabe a coordenação das
cípio, no sentido da obtenção da maior eficácia e eficiência dos serviços operações relativas à prevenção, socorro e assistência, em especial em
municipais; situações de catástrofe e calamidades públicas.
b) O principio da prioridade das actividades operativas sobre as ac- 1 — Compete, designadamente, ao Serviço Municipal de Protecção
tividades instrumentais, devendo estas orientar-se para o apoio admi- Civil:
nistrativo daquelas; a) Proceder ao levantamento, previsão, avaliação e prevenção de
c) O principio da utilizarão da gestão por projectos quando a realização riscos colectivos de origem natural ou tecnológica;
de missões com finalidade económico-social e carácter interdisciplinar b) Proceder à análise e ao estudo permanente das vulnerabilidades da
integrado não possa ser eficaz e eficientemente alcançada com recurso ilha perante situações de risco;
a estruturas verticais permanentes c) Coordenar e manter actualizada a inventariação dos recursos e meios
disponíveis e dos mais facilmente mobilizáveis a nível local;
Artigo 3.º d) Estudar soluções de emergência, visando a busca, o salvamento,
Atribuições comuns aos diversos serviços a prestação de socorros e de assistência, bem como a evacuação, o
alojamento e o abastecimento das populações;
a) São atribuições comuns aos diversos serviços da Câmara Municipal: e) Criar condições para a mobilização rápida e eficiente das organi-
a) Elaborar e submeter à aprovação superior as instruções, circulares, zações e pessoal necessário e dos meios disponíveis, inscrevendo nos
Regulamentos e normas que forem julgados necessários ao correcto seus orçamentos as verbas necessárias para o efeito;
Diário da República, 2.ª série — N.º 5 — 7 de Janeiro de 2011 1243

f) Promover acções de informação e de formação das populações g) Elaborar e formalizar processos de candidatura de projectos muni-
visando a sua sensibilização em matéria de medidas preventivas, de cipais a fundos comunitários, de acordo com as instruções superiores;
autoprotecção e de colaboração com as autoridades bem como o estímulo h) Acompanhar a execução das obras objecto de comparticipação dos
do sentido de responsabilidades de cada um; fundos estruturais, elaborando os respectivos pedidos de pagamento às
g) Proceder à elaboração do Plano Municipal de Emergência (PME); entidades;
h) Proceder à elaboração de planos de sectoriais de emergência para i) Colaborar na organização de feiras e exposições de entidades oficiais
fazer face aos riscos inventariados; e particulares, sob patrocínio ou com o apoio do Município;
i) Criar mecanismos de articulações com todas as entidades públicas j) Colaborar na execução do plano de actividades, fornecendo os
e privadas que concorrem para a protecção civil; elementos necessários;
j) Promover a realização de exercícios e treinos para aperfeiçoamento k) Assegurar o apoio no relacionamento da autarquia com as activi-
dos planos e rotina de procedimentos; dades económicas exercidas no concelho, ou que aí se queiram instalar,
k) Coordenar as acções de socorro em estreita colaboração com ou nomeadamente ao nível de informação;
outros escalões da estrutura da protecção civil, nomeadamente o Serviço l) Elaborar estudos económico-financeiros.
Regional de Protecção Civil e Bombeiros dos Açores;
l) Promover, junto de várias entidades, a disponibilização dos meios
para a satisfação das necessidades básicas das populações atingidas; SECÇÃO III
m) Colaborar e intervir no restabelecimento das condições sócio-
-económico e ambientais da vida das comunidades afectadas; Do Gabinete Jurídico
n) Estudar e divulgar formas adequadas de protecção dos edifícios
em geral de monumentos e de outros bens culturais, de instalações de Artigo 11.º
serviços essenciais, bem como do ambiente, e dos recursos naturais;
o) Manter o SRPCBA a par da evolução da situação logo que seja Competências
previsível o esgotamento de meios do município e solicitar-lhe os meios Ao Gabinete Jurídico compete, designadamente:
suplementares quando necessários, bem como enviar-lhe, logo que
concluídos, duplicados dos planos de actuação e trabalhos de natureza a) Prestar assessoria jurídica ao executivo, serviços municipais e
técnica. órgãos autárquicos que dela careçam;
b) Emitir pareceres de natureza jurídica sobre matérias respeitante
2 — O Serviço será dotado de um regulamento de funcionamento. aos serviços municipais;
3 — O Serviço Municipal de Protecção Civil funcionará na depen- c) Assegurar e concorrer para o aperfeiçoamento técnico-administrativo
dência directa do presidente da Câmara. dos actos administrativos municipais;
d) Dinamizar o conhecimento oportuno de normas e regulamentos
essenciais à gestão municipal, bem como das suas alterações e revo-
SECÇÃO I gações;
e) Propor superiormente as soluções que tenha por conformes com
Do Gabinete de Comunicação e Relações Publicas as leis e regulamentos aplicáveis, sugerindo alternativas de decisão ou
deliberação;
Artigo 9.º f) Proceder ao tratamento e classificação de legislação e de jurispru-
Competências dência, difundindo periodicamente as informações relacionadas com
a actuação da Câmara, ou fornecendo os elementos solicitados pelo
Ao Gabinete de Comunicação e Relações Públicas compete prestar executivo ou pelos serviços;
assessoria na respectiva área de actuação, sob orientação do presidente g) Participar na elaboração de regulamentos, posturas e outros do-
e dos vereadores, em cada caso competentes e, designadamente: cumentos;
a) Preparar, elaborar e divulgar publicações periódicas municipais de h) Encarregar-se dos inquéritos, a que houver lugar, por determinação
informação geral, das quais se salienta o boletim ou revista municipal; da entidade competente;
b) Assegurar as relações com os órgãos de comunicação social; i) Acompanhar os processos de declaração de utilidade pública e
c) Promover o tratamento adequado das matérias noticiosas de inte- expropriação.
resse para a Câmara;
d) Divulgar as actividades relevantes prosseguidas pela Câmara, junto
da comunicação social; SECÇÃO IV
e) Apoiar o GAP no estabelecimento das relações institucionais;
f) Organizar o protocolo das cerimónias oficiais do município; Do Serviço de Cultura Turismo, Desporto e Acção Social
g) Organizar recepções e os eventos promocionais do município;
h) Promover e coordenar acções de cooperação com autarquias locais Artigo 12.º
nacionais e internacionais, bem como com outras organizações repre- Competências
sentativas com as quais o município estabeleça relações institucionais.
Ao Serviço de Cultura Turismo, Desporto e Acção Social compete:
1 — Na área da cultura:
SECÇÃO II
Promover e realizar acções que visem a dinamização cultural, defesa,
Do Gabinete de Fundos Estruturais e Actividades Económicas preservação e valorização do património histórico, paisagístico, arqui-
tectónico e cultural do município.
Artigo 10.º
2 — Na área do turismo:
Competências
a) Promover a divulgação das potencialidades turísticas do município
Ao Gabinete de Fundos Estruturais e Actividades Económicas cabe e o desenvolvimento de infra-estruturas de apoio ao turismo;
na generalidade promover a divulgação e gestão dos fundos estruturais b) Promover a animação turística do município, nomeadamente através
eventualmente postos à disposição do Município, competindo-lhe de- da organização e apoio a actividades de diversa natureza.
signadamente:
a) Informar sobre a legislação aplicável aos fundos estruturais, regio- 3 — Na área do desporto:
nais, nacionais e europeus; Promover a gestão de equipamentos desportivos municipais e fomentar
b) Informar sobre os procedimentos a adoptar no âmbito de processos as actividades desportivas.
de candidatura;
c) Informar sobre o tipo de programas, modalidades de formalização 4 — Na área da acção social:
de candidatura, bem como da proposta de utilização de fundos;
d) Coordenar e gerir programas de aplicação de fundos estruturais a) Promover a articulação das actividades a realizar no município
regionais, nacionais e europeus; dirigidas a grupos sociais específicos;
e) Programar a apresentação de candidaturas de projectos municipais, b) Estimular e apoiar a criação e o funcionamento de associações de
dentro do quadro vigente; solidariedade social;
f) Sistematizar e arquivar toda a legislação dos fundos estruturais, c) Proceder à realização de levantamentos e estudos diagnósticos da
nomeadamente directivas e normas nacionais; situação sócio-económica da comunidade;
1244 Diário da República, 2.ª série — N.º 5 — 7 de Janeiro de 2011

d) Propor, promover e apoiar programas de ocupação de tempos livres 2 — A Divisão Administrativa e Financeira compreende ainda os
e actividades dirigidas a grupos sociais específicos; seguintes serviços:
e) Proceder a estudos e projectos para a definição e implementação
a) Tesouraria;
de equipamentos para a infância, idosos e deficientes em parceria com
b) Gabinete de Contabilidade de Gestão;
as entidades competentes;
c) Sector de Aprovisionamento e Contratação Pública.
f) Articular com os organismos competentes acções de informação
e prevenção primária nas áreas da saúde, toxicodependência, margi-
nalidade, etc. Artigo 16.º
Competências do chefe de divisão da Divisão
Administrativa e Financeira
SECÇÃO V
Compete especificamente ao chefe de Divisão Administrativa e Fi-
Artigo 13.º nanceira:
Do Gabinete de Informática a) Assistir às reuniões da Câmara Municipal e subscrever e assinar
as respectivas actas;
Ao Gabinete de Informática compete: b) Certificar os factos que constem dos arquivos municipais e auten-
a) Gerir os sistemas informáticos da Câmara Municipal; ticar todos os documentos e actos oficiais da Câmara;
b) Elaborar e submeter superiormente os projectos de informatização c) Subscrever ou visar as ordens de pagamento;
dos serviços; d) Submeter a despacho dos membros do executivo os assuntos da
c) Superintender a gestão dos sistemas informáticos municipais; sua competência, levar a sua assinatura a correspondência e documentos
d) Desenvolver novos métodos de gestão na área da informática; que dela careçam e assinar a correspondência para que tenha recebido
e) Controlar a gestão dos sistemas de comunicações; delegação.
f) Coordenar a gestão da intranet.
SUBSECÇÃO I
SECÇÃO VI Da Secção Administração Geral
Da Divisão Administrativa e Financeira Artigo 17.º
Artigo 14.º Competências
Competências À secção de administração geral compete:
1 — Compete especificamente à Divisão Administrativa e Financeira 1 — Na área de atendimento ao público:
assegurar a actividade administrativa e financeira da Câmara Municipal, a) Atender os utentes e encaminhá-los para os serviços adequados
quando, nos termos do presente Regulamento, esta função não estiver quando for caso disso;
cometida a outros serviços e assessorar a actividade financeira da Câ- b) Prestar apoio na elaboração de requerimentos ou outros documen-
mara Municipal. tos, bem como prestar as informações solicitadas.
2 — Compete, na generalidade, à Divisão Administrativa e Financeira:
a) Garantir o funcionamento dos serviços de apoio aos órgãos au- 2 — Na área do expediente:
tárquicos; a) Executar as tarefas inerentes à recepção, registo, classificação,
b) Proceder à organização dos sistemas de arquivo de documentação distribuição e expedição de correspondência e outros documentos;
e providenciar pela sua actualização; b) Apoiar os órgãos do município e organizar as actas das reuniões;
c) Organizar a correspondência remetida aos diferentes órgãos do c) Promover a divulgação pelos serviços de normas internas e demais
município, bem como o expediente destes; directivas de carácter genérico;
d) Proceder à gestão do pessoal auxiliar colocado nos diversos serviços d) Superintender e assegurar o serviço de telefones e portaria;
da Câmara, definindo os critérios ou determinando a sua afectação ou e) Superintender na manutenção e limpeza das instalações dos serviços
mobilidade; administrativos e coordenar o pessoal auxiliar;
e) Conceber, propor e implementar novas técnicas e metodologias f) Executar os serviços administrativos de carácter geral não espe-
de trabalho em ordem à modernização administrativa dos serviços ca- cíficos de outros serviços que não disponham de apoio administrativo
marários; próprio;
f) Preparar todos os procedimentos com vista à celebração e arquivo g) Assegurar os processos e expediente dos recenseamentos elei-
dos contratos que não careçam de escritura pública; torais, dos actos eleitorais, referendos e das instalações dos órgãos
g) Participar em colaboração com os restantes serviços na elaboração autárquicos;
dos documentos previsionais e elaborar as revisões e alterações que se h) Executar as demais tarefas que lhe sejam atribuídas por despacho
mostrarem necessárias, designadamente através da realização de estudos ou ordem superior.
e previsões financeiras;
h) Controlar a despesa, comprovar o saldo das diversas contas e, em 3 — Na área do arquivo e documentação:
geral, preparar os processos de execução do orçamento;
i) Organizar os documentos de prestação de contas; a) Superintender o arquivo geral do município e propor a adopção
j) Organizar os processos relativos a empréstimos que seja necessá- de planos adequados de arquivo, bem como assegurar a execução das
rio contrair, bem como os que se refiram às respectivas amortizações, tarefas respectivas;
mantendo permanentemente actualizado o plano de tesouraria municipal, b) Assegurar a aquisição e o tratamento de elementos bibliográficos e
assim como o conhecimento actual da capacidade de endividamento; documentais em matérias de interesse para a administração local;
k) Manter organizada e em dia a contabilidade, registos e procedi- c) Apoiar os outros serviços da Câmara no que respeita a documen-
mentos contabilísticos na oportunidade ditadas pela lei; tação e informação científica e técnica.
l) Preparar os processos para fiscalização de qualquer entidade com
poderes para o efeito em especial para controlo prévio da legalidade da 4 — Na área de administração do pessoal:
despesa pelo Tribunal de Contas; a) Executar as acções administrativas respeitantes ao recrutamento e
m) Zelar pela arrecadação de receitas. cessação de funções do pessoal;
b) Instruir todos os processos referentes a prestações sociais e manter
Artigo 15.º actualizados os respectivos processamentos;
Competências c) Assegurar o expediente relativo ao registo e controlo de assidui-
dade e as faltas e licenças do pessoal, bem como elaborar as listas de
Estrutura antiguidade;
A Divisão Administrativa e Financeira compreende: d) Organizar e manter actualizados os processos individuais do pessoal;
e) Elaborar, nos prazos legais, o mapa de férias do pessoal, de acordo
1 — Subunidades orgânicas: com os planos de férias fornecidos pelos vários serviços;
a) Secção Administração Geral; f) Processar os vencimentos e outros abonos do pessoal da Câmara
b) Secção de Contabilidade; Municipal e dos membros dos órgãos autárquicos;
c) Secção de Taxas e Licenças, Obras e Loteamentos. g) Proceder às necessárias inscrições nos regimes de segurança social;
Diário da República, 2.ª série — N.º 5 — 7 de Janeiro de 2011 1245

h) Elaborar os mapas de quotizações para as instituições de previdência b) Promover e zelar pela arrecadação de receitas do município;
social, sindicato e outras entidades; c) Liquidar taxas e demais receitas a cobrar pelo município, bem
i) Coligir os elementos necessários à elaboração dos orçamentos e como emitir as correspondentes guias de receita;
respectivas revisões e alterações, no respeitante ao pessoal; d) Conferir mapas de cobrança das taxas de mercados e feiras, par-
j) Assegurar, em geral, todos os serviços e tarefas respeitantes à ques e similares.
administração do pessoal;
k) Exercer as demais funções que lhe foram cometidas por lei ou 2 — Na área de obras particulares:
despacho superior. a) Elaborar informações ou pareceres sobre os processos que careçam
de despacho ou deliberação;
5 — Na área do património:
b) Diligenciar a obtenção dos pareceres ou informações da compe-
a) Organizar e manter actualizado o inventário e cadastro de bens tência de outras entidades públicas ou de outros serviços da câmara, que
móveis e imóveis; sejam necessários para a decisão dos processos;
b) Proceder ao registo de todos os bens móveis, designadamente obras c) Promover as vistorias necessárias à emissão de licenças e alvarás
de arte, mobiliário e equipamento existente nos serviços ou cedidos pela de loteamento, construção e utilização;
Câmara Municipal a outras entidades públicas; d) Organizar os processos de reclamação referentes a construções
c) Promover a inscrição nas matrizes prediais e na conservatória do urbanas.
registo predial de todos os bens próprios imobiliários do município;
d) Executar todo o expediente relacionado com a alienação de bens 3 — Na área da fiscalização municipal:
móveis e imóveis; a) Fiscalizar o cumprimento das normas relativas à cobrança dos im-
e) Promover e manter actualizado o seguro dos bens imóveis e móveis
postos, taxas e demais rendimentos do município e à emissão de licenças;
incluindo veículos;
b) Fiscalizar o cumprimento das posturas e regulamentos municipais;
f) Efectuar os demais procedimentos ou atribuições que lhe sejam
c) Promover a realização das tarefas de controlo metrológico da com-
determinados por lei, norma, regulamento, deliberação, despacho ou
petência do município e fiscalizar o cumprimento de normas aplicáveis;
ordem superior.
d) Levantar autos das transgressões ou contra-ordenações verifica-
SUBSECÇÃO II das, efectuar as investigações necessárias à instrução dos processos de
contra-ordenação.
Da Secção de Contabilidade
4 — Na área do Serviço de águas:
Artigo 18.º
a) Assegurar o atendimento dos consumidores, dar andamento às suas
Competências reclamações e requerimentos, elaborar contratos;
À secção de contabilidade compete: b) Manter, actualizar e organizar os processos e os ficheiros de registo
dos consumidores;
a) Coligir todos os elementos necessários à elaboração das grandes op- c) Assegurar a leitura dos contadores e recolha dos elementos tarifá-
ções do plano e do orçamento e as modificações que se mostrarem neces- rios, calcular as importâncias a cobrar e emitir, em suporte informático,
sárias e do relatório de gerência, bem como assegurar a sua elaboração; a facturação e recibos para os consumidores;
b) Propor instruções que uniformizem critérios que possibilitem o d) Lançar as leituras dos contadores no sistema informático;
controlo eficaz da execução orçamental; e) Emitir mapas e informações relacionadas com o serviço;
c) Elaborar os respectivos documentos de prestação de contas;
f) Elaborar e preencher mapas estatísticos;
d) Controlar a actividade financeira, designadamente através da ve-
g) Promover o débito à tesouraria;
rificação do cabimento de verbas;
h) Promover os cortes de abastecimento nos termos da lei vigente
e) Verificar todas as autorizações de despesa, emitir, registar e ar-
i) Efectuar os demais procedimentos e tarefas que foram determinados
quivar ordens de pagamento, registar e arquivar guias de receita e de
por lei, norma, regulamento, deliberação, despacho ou ordem superior.
anulação de receita;
f) Fornecer os elementos estatísticos, de natureza financeira, que lhe
forem solicitados; SUBSECÇÃO IV
g) Verificar diariamente a exactidão das operações de tesouraria,
nos termos da lei, bem como elaborar os balanços legalmente previstos Da Tesouraria
ou que sejam superiormente determinados, com vista à verificação do
Artigo 20.º
estado da responsabilidade do tesoureiro;
h) Manter devidamente actualizados todos os registos contabilísticos, Competências
incluindo os registos referentes à compra e consumo de existências; À Tesouraria compete:
i) Manter devidamente organizado o arquivo de toda a documentação
de gerências anteriores; a) Proceder à arrecadação de receitas eventuais e virtuais nos termos
j) Recepcionar as facturas, providenciar o seu registo e conferência; da lei, bem como quando tal for deliberado proceder à sua anulação;
k) Elaborar e manter actualizado um ficheiro de todos os fornecedores b) Efectuar o pagamento de todas as despesas, depois de devidamente
do Município com indicação dos respectivos ramos de actividade; autorizadas;
l) Organizar e informar os processos relativos à contratação de em- c) Efectuar depósitos, levantamentos e transferências de fundos;
préstimos e contratos de locação financeira; d) Liquidar juros de mora que se mostrarem devidos;
m) Acompanhar a evolução dos limites da capacidade de endivida- e) Elaborar todos os documentos que a legislação em vigor impõe,
mento do município; designadamente o diário da tesouraria e o resumo diário da tesouraria,
n) Controlar e propor a liquidação dos encargos da dívida; enviando-os diariamente à secção de contabilidade, conjuntamente com
o) Organizar e manter actualizado o dossier financeiro relativo às os documentos de suporte da receita e da despesa;
comparticipações obtidas através de protocolos, contratos-programa f) Elaborar balanços aos fundos, valores e documentos entregues à
ou fundos comunitários; sua guarda;
p) Executar outros serviços, mapas, estatísticas e informações sobre g) Controlar as contas correntes com instituições bancárias;
contabilidade municipal e, em geral, cumprir e fazer cumprir as dispo- h) Manter devidamente registados os movimentos de tesouraria;
sições legais e regulamentares sobre contabilidade municipal. i) Exercer as demais funções que lhe sejam cometidas por lei ou por
despacho superior.
SUBSECÇÃO III
SUBSECÇÃO V
Da Secção de Taxas e Licenças, Obras e Loteamentos
Do Gabinete de Contabilidade e Gestão
Artigo 19.º
Competências Artigo 21.º
À secção de taxas e licenças, obras e loteamentos compete: Competências
1 — Na área de taxas e licenças: Ao Gabinete de Contabilidade de Gestão compete:
a) Assegurar a emissão de licenças e alvarás, promovendo as dili- a) Apurar os custos de forma a fundamentar economicamente o valor
gências necessárias junto de outros serviços da autarquia ou entidades base dos preços e taxas municipais quando calculados com base no custo
públicas; da actividade pública;
1246 Diário da República, 2.ª série — N.º 5 — 7 de Janeiro de 2011

b) Emitir e verificar os mapas de contabilidade de custos definidos d) Promover ou colaborar em iniciativas de fomento à habitação e de
no POCAL; recuperação de parques habitacionais degradados;
c) Elaborar estudos, análises ou informações de âmbito económico- e) Estudar, coordenar ou apoiar tecnicamente no domínio da formu-
-financeiro; lação da política e do planeamento urbanístico.
d) Auxiliar na elaboração do relatório financeiro de gestão e os rela-
tórios trimestrais de actividade financeira; 2 — Na área de obras municipais e de viação e trânsito:
e) Definir rácios e outros indicadores financeiros;
f) Determinar os custos de cada serviço, de cada função e apresentar a) Elaborar ou dar pareceres sobre planos de obras municipais e
elementos estatísticos necessários a um efectivo controlo de gestão; respectivos projectos;
g) Controlar os custos de obras e projectos municipais, com indica- b) Dar execução aos projectos de construção, conservação ou am-
dores de eventuais desvios; pliação de obras municipais que a câmara delibere executar por admi-
h) Propor e aplicar coeficientes de imputação de custos indirectos nistração directa;
a cada função, incluindo as remunerações do pessoal e as prestações c) Diligenciar e acompanhar a realização de obras municipais por
sociais indirectas; empreitada ou concessão, fiscalizando o cumprimento dos contratos,
i) Reconciliar os custos apurados na contabilidade orçamental com regulamentos e demais normas aplicáveis;
os custos apurados na contabilidade patrimonial; d) Elaborar autos de medição, mapas ou outros documentos necessá-
j) Analisar periodicamente os desvios apurados relativamente aos rios à apreciação superior das obras em execução ou acabadas;
documentos previsionais; e) Organizar e manter actualizada a tabela de preços unitários correntes
k) Tratar a informação estatística de natureza financeira; dos materiais de construção;
l) Promover a elaboração de estudos, análises ou informações de f) Registar horas pessoal, máquinas e viaturas;
âmbito económico e financeiro. g) Promover a execução dos planos de desenvolvimento rodoviário
do município, organizar o trânsito urbano e rural de acordo com os
planos e regulamentos;
SUBSECÇÃO VI h) Assegurar a inspecção periódica das estradas e caminhos munici-
pais e executar os respectivos trabalhos de pavimentação, conservação
Do Sector de Aprovisionamento e Contratação Pública e limpeza;
i) Organizar e actualizar o cadastro das rodovias municipais para fins
Artigo 22.º de conservação, estatística e informação.
Competências
Ao Sector de Aprovisionamento e Contratação Pública compete: Artigo 25.º
a) Executar todo o expediente relativo à aquisição de bens e serviços Competências do Serviço de Águas
e empreitadas (requisições, correspondência, consultas, procedimentos, Ao Serviço de Águas compete:
adjudicações, hastas públicas, entre outros);
b) Controlar e providenciar para que os depósitos de impressos e a) Executar as acções respeitantes à conservação, limpeza e de-
material de expediente e restante economato se encontrem sempre de- sobstrução de nascentes, furos, fontes, reservatórios, aquedutos e
vidamente abastecidos, gerindo as aquisições e consumos; condutas;
c) Transmitir ao sector do património toda a informação relevante para b) Realizar trabalhos respeitantes à construção, conservação e
o necessário tratamento, nomeadamente com vista à inventariação de reparação de redes de distribuição pública de águas e de redes de
todas as aquisições que façam parte do imobilizado da autarquia; esgotos;
d) Controlar a execução financeira dos contratos e protocolos outor- c) Executar os trabalhos respeitantes à construção e conservação de
gados pelo município; ramais de ligação de água e redes de esgotos, colocação e substituição
e) Exercer as demais funções que lhe forem cometidas por lei ou por de contadores e interrupção de fornecimentos;
despacho superior. d) Assegurar o devido tratamento de água para consumo e proceder
à desinfecção de canalizações e redes de esgotos;
e) Executar ou promover acções que visem defender a poluição das
SECÇÃO III águas das nascentes;
f) Executar, em geral, outros trabalhos superiormente determinados.
Da Divisão de Obras, Urbanismo, Serviços Urbanos e Ambiente
Artigo 26.º
Artigo 23.º Competências dos Serviços Urbanos e de Ambiente
Estrutura Aos Serviços Urbanos e de Ambiente compete:
1 — A Divisão de Obras, Urbanismo, Serviços Urbanos e Ambiente a) Assegurar as actividades de recolha de resíduos sólidos urbanos
compreende os seguintes Serviços:
no concelho;
a) Serviço de Obras e Viação; b) Zelar pela higiene e salubridade pública, executando os serviços
b) Serviço de Águas; respectivos;
c) Serviços Urbanos e de Ambiente. c) Assegurar a limpeza e desobstrução das valas e escoadouros das
águas pluviais, promovendo a colaboração dos utentes;
2 — A Divisão de Obras, Urbanismo, Serviços Urbanos e Ambiente d) Executar as tarefas respeitantes à organização e funcionamento de
integra ainda os seguintes serviços de apoio: mercados e feiras municipais;
a) Serviço de Armazém; e) Cuidar da vigilância das instalações de mercados e feiras municipais
b) Serviço de Oficinas e Parque de Máquinas. e efectuar os trabalhos de limpeza;
f) Zelar pela conservação e limpeza de parques, recintos desportivos,
Artigo 24.º jardins e zonas balneares do município;
g) Proceder à arborização das ruas, praças, jardins e demais logra-
Competências do Serviço de Obras e Viação douros públicos;
Ao Serviço de Obras e Viação compete: h) Combater as pragas e doenças vegetais nos espaços verdes sob a
sua administração;
1 — Na área de obras particulares: i) Proceder à podagem das árvores e da relva existentes nos parques,
a) Elaborar informações ou pareceres sobre os processos que careçam jardins, ruas, praças públicas e outros logradouros públicos;
de despacho ou deliberação em colaboração com os outros serviços da j) Zelar pela conservação e protecção dos monumentos existentes nos
Câmara, designadamente com a Secção de Taxas e Licenças, Obras e jardins e parques públicos;
Loteamentos; k) Assegurar o serviço do cemitério municipal de acordo com as
b) Fiscalizar o cumprimento dos regulamentos e normas sobre obras disposições legais e regulamentares;
particulares e loteamentos urbanos, assegurar a sua conformidade com l) Executar os trabalhos respeitantes à limpeza, arborização e manu-
os projectos aprovados e promover embargos; tenção da salubridade pública nas dependências do cemitério;
c) Elaborar informações ou pareceres sobre os processos de recla- m) Prestar apoio às juntas de freguesia quanto a cemitérios paroquiais;
mação referentes a construções urbanas, processos contra-ordenacional, n) Executar e colaborar na execução de medidas que visem a defesa e
sobre demolição de prédios e ocupação da via pública; protecção do meio ambiente e qualidade de vida das populações;
Diário da República, 2.ª série — N.º 5 — 7 de Janeiro de 2011 1247

o) Executar ou colaborar na execução de acções que visem defender radas por grau de complexidade funcional, às quais correspondem as
a poluição das águas das nascentes, ribeiras e lagoas marítimas e das seguintes categorias e respectivos conteúdos funcionais:
águas marítimas.
Artigo 27.º i) Técnico Superior (grau complexidade 3) — exerce funções
consultivas, de estudos, planeamento, programação, avaliação e
Competências do Serviço de Armazém aplicação de métodos e processos de natureza técnica e ou cientí-
Ao Serviço de Armazém compete: fica, que fundamentam e preparam a decisão; Procede à elaboração
a) Informar sobre as aquisições de bens e proceder às aquisições que autonomamente ou em grupo, de pareceres e projectos, com diversos
se mostrem necessárias mediante necessidade de reaprovisionamento graus de complexidade, e execução de outras actividades de apoio
do armazém ou requisição visada pelos serviços; geral ou especializado nas áreas de actuação comuns, instrumentais
b) Proceder à armazenagem e zelar pelo bom acondicionamento dos e operativas dos órgãos e serviços; Exerce funções com responsa-
bens em stock bem como organizar e manter actualizado o inventário bilidade e autonomia técnica, ainda que com enquadramento supe-
das existências em armazém; rior qualificado; Representa o órgão ou serviço em assuntos da sua
c) Proceder à distribuição pelos serviços dos bens pelos mesmos solici- especialidade, tomando opções de índole técnica, enquadradas por
tados, mediante requisição visada pelo responsável do serviço, colaborar directivas ou orientações superiores.
com esta na organização de um sistema de controlo das existências; ii) Coordenador técnico (grau complexidade 2) — exerce funções de
d) Proceder ao movimento de entradas e saídas de guias de remessa
chefia técnica e administrativa em uma unidade orgânica por cujos resul-
e notas de devolução;
e) Dar saída dos bens armazenados através das requisições emitidas tados é responsável; Realiza actividades de programação e organização
pelos respectivos serviços e visadas pelos responsáveis; do trabalho do pessoal que coordena, segundo orientações e directivas
f) Exercer as demais funções que lhe forem cometidas por lei ou por superiores; Executa trabalhos de natureza técnica e administrativa de
despacho superior. maior complexidade; Exercer funções com relativo grau de autonomia
e responsabilidade.
Artigo 28.º iii) Assistente técnico (grau de complexidade 2) — Exerce funções
Competências do Serviço de Oficinas e Parques de Máquinas de natureza executiva de aplicação de métodos e processos, com base
em directivas bem definidas e instruções gerais, de grau médio de com-
Ao Serviço de Oficinas e Parques de Máquinas compete: plexidade, nas áreas de actuação comuns e instrumentais e nos vários
a) Manter em condições de operacionalidade as máquinas e viaturas domínios de actuação dos órgãos e serviços.
da câmara municipal; iv) Encarregado operacional (grau de complexidade 1) — Exerce
b) Distribuir as viaturas pelos diversos serviços de acordo com as funções de coordenação dos assistentes operacionais afectos ao seu
indicações superiores; sector de actividade, por cujos resultados é responsável; Realiza tarefas
c) Elaborar e manter actualizado o cadastro de cada máquina ou de programação, organização e controlo dos trabalhos a executar pelo
viatura bem como informar sobre a rentabilidade das mesmas e propor pessoal sob sua coordenação.
medidas adequadas; v) Assistente operacional (grau de complexidade 1) — Exerce funções
d) Elaborar as requisições dos combustíveis necessários ao funcio-
namento do parque automóvel. de natureza executiva de carácter manual ou mecânico, enquadradas em
directivas gerais bem definidas e com graus de complexidade variáveis;
Executa tarefas de apoio elementares, indispensáveis ao funcionamento
dos órgãos e serviços, podendo comportar esforço físico; Detém res-
CAPÍTULO III
ponsabilidade pelos equipamentos sob sua guarda e pela sua correcta
Do pessoal utilização, procedendo quando necessário, à manutenção e reparação
dos mesmos.
Artigo 29.º
Aprovação do mapa de pessoal
CAPÍTULO IV
1 — A Câmara municipal dispõe de mapa de pessoal elaborado nos
termos do disposto no artigo 5.º da Lei n.º 12-A/2008, de 27 de Fevereiro. Disposições finais
2 — O mapa de pessoal faz referência ao número de postos de traba-
lho por tempo indeterminado e determinável, existentes no Município. Artigo 32.º
3 — Ficam criados todos os órgãos e serviços que integram a pre-
sente estrutura, os quais serão instalados de acordo com a necessidade Instalação dos serviços
e conveniência do Município.
Os serviços estruturados pelo presente Regularmente serão insta-
Artigo 30.º lados pela Câmara Municipal, de acordo com as suas necessidades e
conveniências, designadamente, tendo em conta a adequação à es-
Gestão dos recursos humanos em função dos mapas de pessoal trutura física.
1 — A afectação e mobilidade do pessoal constante do mapa de pes-
soal compete ao Presidente da Câmara, no âmbito dos seus poderes de Artigo 33.º
superintendência e gestão dos serviços municipais, ou ao vereador com
competência delegada em matéria de gestão de pessoal. Ajustamento de competências
2 — As atribuições de cada unidade orgânica encontram-se previstas As competências dos diversos serviços definidas no presente Regu-
no presente regulamento. lamento poderão ser objecto de ajustamentos de pormenor mediante
3 — As competências e ou actividades que cada ocupante dos di- deliberação da Câmara Municipal, sempre que razões de eficácia e
versos postos de trabalho identificados no Mapa de Pessoal, se destina eficiência o determinem.
a cumprir ou executar é da competência dos respectivos dirigentes e
responsáveis do serviço, de acordo com as características da carreira
detida pelos seus colaboradores. Artigo 34.º
Dúvidas
Artigo 31.º
No exercício dos seus poderes de superintendência e coordenação
Caracterização das carreiras gerais dos serviços municipais. Poderá o presidente da Câmara mediante des-
De acordo com o anexo referido no n.º 2 do artigo 49.º, da Lei pacho resolver as dúvidas resultantes da aplicação do que no presente
n.º 12-A/2008, de 27 de Fevereiro, as carreiras encontram-se estrutu- texto se dispõe.
1248 Diário da República, 2.ª série — N.º 5 — 7 de Janeiro de 2011

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204137329

MUNICÍPIO DE VILA REAL No Departamento de Gestão e Conservação Urbana (DGCU):


Domingos José Fernandes Ribeiro, actual Director do Departamento
Aviso n.º 828/2011 de Equipamentos e Infra-estruturas (DEI), mantém-se como Director do
Departamento de Gestão e Conservação Urbana. Autorizo o funcionário
Torna-se público que por Despacho do Presidente da Câmara Munici- a optar pelo vencimento base da sua categoria.
pal de Vila Real de 17 de Dezembro de 2010, ao abrigo do disposto no António Eduardo Teixeira da Cunha Serra, actual Chefe de Divisão
n.º 8 do artigo 21.º e alínea c) do n.º 1 do artigo 25.º da Lei n.º 2/2004, de de Obras Públicas do DEI, mantém-se como Chefe de Divisão de Con-
15 de Janeiro, com as alterações introduzidas pela Lei n.º 51/2005, de 30 servação Urbana;
de Agosto, aplicada à administração local pelo Decreto-Lei n.º 93/2004, Eduardo Machado Dias, actual Chefe de Divisão de Serviços Urba-
de 20 de Abril, alterado e republicado pelo Decreto-Lei n.º 104/2006, nos do DEI, mantém-se como Chefe de Divisão de Serviços Urbanos;
de 30 de Agosto, e no uso da competência que lhe é conferida pelo
artigo 15.º, do mesmo decreto-lei e alínea a), do n.º 2, do artigo 68.º, No Departamento de Desenvolvimento Social (DDS):
da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, com a redacção dada pela Lei José Manuel de Carvalho Pinto, actual Chefe de Divisão de Educação
n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro, mantiveram-se as comissões de serviço e Desporto do DDS, mantém-se como Chefe de Divisão de Educação;
dos titulares de cargos dirigentes nos cargos do mesmo nível que lhes Ana Virgínia Vaz Pinto Vilaverde, actual Chefe de Divisão de Acção
sucederam, designadamente: Social e Saúde do DDS, mantém-se como Chefe de Divisão de Acção
Social e Saúde;
No Departamento Administrativo e Financeiro (DAF):
Mais determino que este Despacho, produza efeitos a partir da presente
Eduardo Luís Varela Rodrigues, actual Director do Departamento data, independentemente da publicação no Diário da República, e seja
Administrativo e Financeiro (DAF), mantém-se como Director do De- dada a publicidade legalmente exigida.
partamento Administrativo e Financeiro. Autorizo o funcionário a optar
Vila Real, 28 de Dezembro de 2010. — O Presidente da Câmara
pelo vencimento base da sua categoria.
Municipal, Dr. Manuel do Nascimento Martins.
Luís Manuel Mota Bastos, actual Chefe de Divisão Jurídica e Con- 304132939
tencioso do DAF, mantém-se como Chefe de Divisão Administrativa e
de Assuntos jurídicos;
Filipe José Martins Machado, actual Chefe de Divisão de Gestão MUNICÍPIO DE VILA DE REI
Financeira do DAF, mantém-se como Chefe de Divisão de Gestão
Financeira; Aviso n.º 829/2011
João Manuel da Silva Gonçalves, actual Chefe de Divisão de Cadastro
e Informação Geográfica do DAF, mantém-se como Chefe de Divisão
Manutenção das Comissões de Serviço de Cargos Dirigentes
de Modernização e Tecnologias;
Torna-se público, que por deliberação da Assembleia Municipal de 20
No Departamento de Planeamento e Desenvolvimento Sustentável de Dezembro de 2010 e por despacho do Vice-Presidente da Câmara de
(DPDS): 22 de Dezembro de 2010, determinou nos termos da alínea c) do n.º 1
do artigo 25.º da Lei n.º 2/2004, de 15 de Janeiro, com as alterações
José Carlos Constantino Fernandes, actual Director do Departamento introduzidas pelas Leis n.os 51/2005, de 30 de Agosto, 64-A/2008, de
de Planeamento e Coordenação (DPC), mantém-se como Director do 31 de Dezembro e 3-B/2010, de 18 de Abril, adaptada à Administração
Departamento de Planeamento e Desenvolvimento Sustentável; Local pelo Decreto -Lei n.º 93/2004, de 20 de Abril, com as alterações
Carla Isabel Cabral Tinoco, actual Chefe de Divisão de Gestão dos constantes do Decreto-Lei n.º 104/2006, de 7 de Junho a manutenção
Fundos Comunitários do DPC, mantém-se como Chefe de Divisão de das comissões de serviço nos cargos dirigentes do mesmo nível que
Gestão dos Fundos Comunitários; lhes sucedem, ou seja:
Carlos Alberto Ribeiro Lima, actual Chefe de Divisão de Planeamento Dr. Domingos Laranjeira Mendes: Chefe da Divisão Financeira e
do DPC, mantém-se como Chefe de Divisão de Planeamento e Ambiente; de Património;

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